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Evento Bio Energia 2009 agosto/2009. GERAÇÃO DISTRIBUÍDA ASPECTOS INSTITUCIONAIS E REGULATÓRIOS

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GERAÇÃO DISTRIBUÍDAGERAÇÃO DISTRIBUÍDA

ASPECTOS INSTITUCIONAIS E ASPECTOS INSTITUCIONAIS E REGULATÓRIOS REGULATÓRIOS

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(...)

Há muito interesse em incentivar o uso da biomassa para a

geração de energia.

Pouca informação, falta de incentivo, limitações no

processo produtivo ou tecnológico e ausência de motivação

junto ao empresariado, são algumas das dificuldades

enfrentadas.

(...)

Texto do site do evento....

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2007:2007:

PROCEDIMENTOS DE DISTRIBUIÇÃO – PROCEDIMENTOS DE DISTRIBUIÇÃO – PRODISTPRODIST

GRUPO DE TRABALHO NA ANEELGRUPO DE TRABALHO NA ANEEL

ELABORAÇÃO DA MINUTA FINALELABORAÇÃO DA MINUTA FINAL

2008:2008:

PROCEDIMENTOS DE DISTRIBUIÇÃO – PROCEDIMENTOS DE DISTRIBUIÇÃO – PRODISTPRODIST

AUDIÊNCIA PÚBLICA DA ANEELAUDIÊNCIA PÚBLICA DA ANEEL

CONTRIBUIÇÃO DA ABRADEECONTRIBUIÇÃO DA ABRADEE

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MARCO REGULATÓRIO:MARCO REGULATÓRIO:

– Lei Federal 10.848/2004

– Decreto Federal 5.163/2004

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MODELO ANTERIOR:MODELO ANTERIOR:

Planejamento indicativoPlanejamento indicativo

Geração – investimentos insuficientes Geração – investimentos insuficientes

PPA – ausência de obrigação das distribuidoras PPA – ausência de obrigação das distribuidoras

crescimento do mercado x oferta de energiacrescimento do mercado x oferta de energia

RACIONAMENTO (2001)RACIONAMENTO (2001)

BASES DO MARCO REGULATÓRIO:BASES DO MARCO REGULATÓRIO:

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MODELO VIGENTE:MODELO VIGENTE:

Planejamento determinativoPlanejamento determinativo

Crescimento do mercadoCrescimento do mercado

Oferta de energiaOferta de energia

Distribuidoras:Distribuidoras: contratos regulados de longo prazo (ACR) contratos regulados de longo prazo (ACR)

atendimento a 100% do mercado (leilões de energia)atendimento a 100% do mercado (leilões de energia)

Geradores:Geradores: contratos de longo prazo (ACR) contratos de longo prazo (ACR)

garantia de investimentos/PPAs garantidos nos leilões/ lastro garantia de investimentos/PPAs garantidos nos leilões/ lastro

contratual (venda de energia).contratual (venda de energia).

BASES DO MARCO REGULATÓRIO:BASES DO MARCO REGULATÓRIO:

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Art. 2º As concessionárias (...) de serviço público de distribuição de Art. 2º As concessionárias (...) de serviço público de distribuição de

energia elétrica (...) energia elétrica (...) deverão garantir o atendimento à totalidade de deverão garantir o atendimento à totalidade de

seu mercadoseu mercado, mediante contratação regulada (...) , mediante contratação regulada (...)

§ 4º Com vistas a assegurar a modicidade tarifária, o repasse às § 4º Com vistas a assegurar a modicidade tarifária, o repasse às

tarifas para o consumidor final será função do custo de aquisição de tarifas para o consumidor final será função do custo de aquisição de

energia elétricaenergia elétrica, acrescido de encargos e tributos, (...)., acrescido de encargos e tributos, (...).

LEI 10.848/2004:LEI 10.848/2004:

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§ 8o No atendimento à obrigação (...) de contratação da totalidade do § 8o No atendimento à obrigação (...) de contratação da totalidade do

mercado dos agentes (mercado dos agentes (de distribuição de energia elétricade distribuição de energia elétrica), deverá ser ), deverá ser

considerada a energia elétrica:considerada a energia elétrica:

I.I. (...);(...);

II.II. proveniente de:proveniente de:

a) a) geração distribuída, observados os limites de contratação e geração distribuída, observados os limites de contratação e

de repasse às tarifasde repasse às tarifas (...); (...);

LEI 10.848/2004:LEI 10.848/2004:

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Art. 4º Art. 4º Fica autorizada a criação da Câmara de Comercialização de Fica autorizada a criação da Câmara de Comercialização de

Energia Elétrica - CCEEEnergia Elétrica - CCEE, pessoa jurídica de direito privado, sem fins , pessoa jurídica de direito privado, sem fins

lucrativos, sob autorização do Poder Concedente e regulação e lucrativos, sob autorização do Poder Concedente e regulação e

fiscalização pela Agência Nacional de Energia Elétrica - ANEEL, fiscalização pela Agência Nacional de Energia Elétrica - ANEEL, com a com a

finalidade de viabilizar a comercialização de energia elétrica de que finalidade de viabilizar a comercialização de energia elétrica de que

trata esta Leitrata esta Lei..

LEI 10.848/2004:LEI 10.848/2004:

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Art. 2º  Na comercialização de energia elétrica (...) deverão ser Art. 2º  Na comercialização de energia elétrica (...) deverão ser

obedecidas, dentre outras, as seguintes condições:obedecidas, dentre outras, as seguintes condições:

I.I. osos agentes vendedoresagentes vendedores deverão apresentardeverão apresentar lastro para a lastro para a

venda de energia e potência para garantir cem por cento de venda de energia e potência para garantir cem por cento de

seus contratosseus contratos, a partir da data de publicação deste Decreto;, a partir da data de publicação deste Decreto;

II.II. os agentes de distribuição deverãoos agentes de distribuição deverão garantir (...) o garantir (...) o

atendimento a 100% de seus mercados de energia e potência atendimento a 100% de seus mercados de energia e potência

por intermédio de contratospor intermédio de contratos registrados na Câmara de registrados na Câmara de

Comercialização de Energia Elétrica - CCEE (...);Comercialização de Energia Elétrica - CCEE (...);

DECRET0 5.163/2004:DECRET0 5.163/2004:

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DECRET0 5.163/2004:DECRET0 5.163/2004:

Art. 10.  Art. 10.  Todos os contratos de comercialização de energia elétrica Todos os contratos de comercialização de energia elétrica

deverão ser informados, registrados, homologados ou aprovados deverão ser informados, registrados, homologados ou aprovados

pela ANEELpela ANEEL, conforme o caso. , conforme o caso.

Art. 14.  Para os fins deste Decreto, considera-se Art. 14.  Para os fins deste Decreto, considera-se geração geração

distribuídadistribuída a produção de energia elétrica proveniente de a produção de energia elétrica proveniente de

empreendimentos de agentes concessionários (...), empreendimentos de agentes concessionários (...), conectados conectados

diretamente no sistema elétrico de distribuição do compradordiretamente no sistema elétrico de distribuição do comprador (...). (...).

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DECRET0 5.163/2004:DECRET0 5.163/2004:

Art. 15.  A Art. 15.  A contratação de energia elétrica proveniente de contratação de energia elétrica proveniente de

empreendimentos de geração distribuída será precedida de chamada empreendimentos de geração distribuída será precedida de chamada

públicapública promovida diretamente pelo agente de distribuição, de forma promovida diretamente pelo agente de distribuição, de forma

a garantir publicidade, transparência e igualdade de acesso aos a garantir publicidade, transparência e igualdade de acesso aos

interessados.interessados.

§ 1º  O montante total da § 1º  O montante total da energia elétrica contratada energia elétrica contratada proveniente de proveniente de

empreendimentos deempreendimentos de geração distribuída não poderá exceder a geração distribuída não poderá exceder a dez dez

por centopor cento da carga da carga do agente de distribuição. do agente de distribuição.

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DECRET0 5.163/2004:DECRET0 5.163/2004:

Art. 34. Para regular o repasse às tarifas dos consumidores finais dos Art. 34. Para regular o repasse às tarifas dos consumidores finais dos

custos de aquisição de energia elétrica previstos neste Decreto, a custos de aquisição de energia elétrica previstos neste Decreto, a

ANEEL deverá calcular um ANEEL deverá calcular um Valor Anual de Referência - VRValor Anual de Referência - VR, mediante , mediante

aplicação da seguinte fórmula:aplicação da seguinte fórmula:

VR = VR = [VL5 . Q5 + VL3 . Q3][VL5 . Q5 + VL3 . Q3][Q5 + Q3][Q5 + Q3]

onde:onde:

VL5VL5 é o valor médio de aquisição nos leilões de "A - 5", ponderado pelas respectivas quantidades adquiridas; é o valor médio de aquisição nos leilões de "A - 5", ponderado pelas respectivas quantidades adquiridas;

Q5Q5 é a quantidade total, em MWh por ano, adquirida nos leilões de "A - 5"; é a quantidade total, em MWh por ano, adquirida nos leilões de "A - 5";

VL3VL3 é o valor médio de aquisição nos leilões de "A - 3", ponderado pelas respectivas quantidades adquiridas; e é o valor médio de aquisição nos leilões de "A - 3", ponderado pelas respectivas quantidades adquiridas; e

Q3Q3 é a quantidade total, em MWh por ano, adquirida nos leilões de "A - 3". é a quantidade total, em MWh por ano, adquirida nos leilões de "A - 3".

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DECRET0 5.163/2004:DECRET0 5.163/2004:

Art. 36.  A ANEEL autorizará o repasse (...) dos custos de aquisição de Art. 36.  A ANEEL autorizará o repasse (...) dos custos de aquisição de

energia elétrica previstos nos contratos (...), pelos agentes de energia elétrica previstos nos contratos (...), pelos agentes de

distribuição, às tarifas de seus consumidores finais, conforme os distribuição, às tarifas de seus consumidores finais, conforme os

seguintes critérios seguintes critérios

(...)(...)

V.V. na contrataçãona contratação de energia elétrica proveniente de energia elétrica proveniente de geração de geração

distribuídadistribuída de que trata o art. 15, repasse integral de que trata o art. 15, repasse integral até o limite até o limite

do VRdo VR. .

valor do VR em 2009: R$ 145,77/MWhvalor do VR em 2009: R$ 145,77/MWh

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PROJETO DE GERAÇÃO PROJETO DE GERAÇÃO

DISTRIBUÍDA COM SANEAMENTO DISTRIBUÍDA COM SANEAMENTO

AMBIENTALAMBIENTAL

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Evento Bio Energia 2009 Evento Bio Energia 2009 agosto/2009agosto/2009

• Signatários do programa: Signatários do programa:

• ITAIPUITAIPU

• COPEL COPEL

• IAPIAP

• FPTIFPTI

• SANEPAR SANEPAR

• LACTECLACTEC

PROJETO PILOTO - GERAÇÃO DISTRIBUÍDAPROJETO PILOTO - GERAÇÃO DISTRIBUÍDA

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• A Regulação vigente necessita de aprimoramento;A Regulação vigente necessita de aprimoramento;

• A A ANEEL vem empenhando esforçosANEEL vem empenhando esforços no sentido de promover no sentido de promover

oportunidades de desenvolvimento, oportunidades de desenvolvimento, mesmo com as mesmo com as limitações limitações

impostas pela legislaçãoimpostas pela legislação;;

• Visando obter informações para aprimoramento da legislação, a Visando obter informações para aprimoramento da legislação, a

ANEEL apoiou a implantação do ANEEL apoiou a implantação do “Projeto Piloto de “Projeto Piloto de Geração Geração

Distribuída com Saneamento Ambiental”Distribuída com Saneamento Ambiental”;;

• A autorização está formalizada pela Resolução ANEEL nº A autorização está formalizada pela Resolução ANEEL nº

1.482/2008, de 29.jul.2008, prorrogada pela Resolução ANEEL 1.482/2008, de 29.jul.2008, prorrogada pela Resolução ANEEL nº nº

1900/2009, de 5.maio.2009. 1900/2009, de 5.maio.2009.

PROJETO PILOTO - GERAÇÃO DISTRIBUÍDAPROJETO PILOTO - GERAÇÃO DISTRIBUÍDA

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PRINCIPAIS LIMITADORES:PRINCIPAIS LIMITADORES:

– Garantia física dos empreendimentos (lastro contratual) Garantia física dos empreendimentos (lastro contratual) X X

obrigação de contratação de 100% do obrigação de contratação de 100% do mercado da mercado da

distribuidora; distribuidora;

– Sistema de Medição de Faturamento (SMF) padrão CCEE;Sistema de Medição de Faturamento (SMF) padrão CCEE;

– Contabilização na CCEE;Contabilização na CCEE;

– Limite de repasse para as tarifas da distribuidora (VR);Limite de repasse para as tarifas da distribuidora (VR);

– Registro/autorização na ANEEL;Registro/autorização na ANEEL;

– Desconto na TUSD;Desconto na TUSD;

– Chamada Pública.Chamada Pública.

PROJETO PILOTO - GERAÇÃO DISTRIBUÍDAPROJETO PILOTO - GERAÇÃO DISTRIBUÍDA

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Compra de energia de empreendimento que não possui “energia Compra de energia de empreendimento que não possui “energia

assegurada” (lastro contratual) assegurada” (lastro contratual) penalidade para a distribuidora, penalidade para a distribuidora,

aplicada pela ANEEL (exposição voluntária na CCEE);aplicada pela ANEEL (exposição voluntária na CCEE);

Para viabilizar o Projeto Piloto, a COPEL, com o conhecimento da Para viabilizar o Projeto Piloto, a COPEL, com o conhecimento da

ANEEL, assumiu o risco de ficar exposta às penalidades por ANEEL, assumiu o risco de ficar exposta às penalidades por

subcontratação de energia elétrica para atendimento de seu mercado subcontratação de energia elétrica para atendimento de seu mercado

(exposição voluntária na CCEE);(exposição voluntária na CCEE);

Garantia física dos empreendimentos (lastro contratual) Garantia física dos empreendimentos (lastro contratual)

versus a obrigação de contratação de 100% do mercado da versus a obrigação de contratação de 100% do mercado da

distribuidoradistribuidora

PROJETO PILOTO - GERAÇÃO DISTRIBUÍDAPROJETO PILOTO - GERAÇÃO DISTRIBUÍDA

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Tendo em vista:Tendo em vista:

– o montante de energia a ser produzida;o montante de energia a ser produzida;

– que a energia produzida será comercializada exclusivamente que a energia produzida será comercializada exclusivamente

com a Copel, por meio de chamada pública;com a Copel, por meio de chamada pública;

– o elevado custo de implantação do sistema de medição de o elevado custo de implantação do sistema de medição de

faturamento padrão CCEE (da ordem de R$ 45.000,00);faturamento padrão CCEE (da ordem de R$ 45.000,00);

A ANEEL permitiu a utilização de sistema de medição simplificado, A ANEEL permitiu a utilização de sistema de medição simplificado,

proposto pela Copel (custo aproximado: R$ 3.500,00);proposto pela Copel (custo aproximado: R$ 3.500,00);

Para o projeto pilotoPara o projeto piloto, pela sua própria característica, a Copel está , pela sua própria característica, a Copel está

instalando os medidores sem ônus aos empreendedores.instalando os medidores sem ônus aos empreendedores.

Sistema de Medição de Faturamento (SMF) padrão CCEESistema de Medição de Faturamento (SMF) padrão CCEE

PROJETO PILOTO - GERAÇÃO DISTRIBUÍDAPROJETO PILOTO - GERAÇÃO DISTRIBUÍDA

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Evento Bio Energia 2009 Evento Bio Energia 2009 agosto/2009agosto/2009

Considerando que:Considerando que:

– A Copel assumiu o risco de exposição voluntária na CCEE, em A Copel assumiu o risco de exposição voluntária na CCEE, em

razão da razão da falta de lastro do geradorfalta de lastro do gerador;;

– Que foi permitido o uso de SMF que não segue o padrão da Que foi permitido o uso de SMF que não segue o padrão da

CCEE;CCEE;

– que a energia produzida será comercializada exclusivamente que a energia produzida será comercializada exclusivamente

com a Copel, por meio de chamada pública;com a Copel, por meio de chamada pública;

A ANEEL permitiu que a energia elétrica produzido pela central A ANEEL permitiu que a energia elétrica produzido pela central

geradora não seja contabilizada na CCEE geradora não seja contabilizada na CCEE considerar como considerar como

“abatimento de carga” no mercado da distribuidora.“abatimento de carga” no mercado da distribuidora.

Contabilização na CCEEContabilização na CCEE

PROJETO PILOTO - GERAÇÃO DISTRIBUÍDAPROJETO PILOTO - GERAÇÃO DISTRIBUÍDA

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Evento Bio Energia 2009 Evento Bio Energia 2009 agosto/2009agosto/2009

A COPEL solicitou a criação de uma regulamentação complementar A COPEL solicitou a criação de uma regulamentação complementar

que permitisse a compra de energia dos empreendimentos de que permitisse a compra de energia dos empreendimentos de

geração distribuída a biogás, a preços superiores ao VR, como geração distribuída a biogás, a preços superiores ao VR, como

forma de incentivar a expansão desse tipo de geração;forma de incentivar a expansão desse tipo de geração;

Considerando que esta matéria é disciplinada na Lei 10.848/2004 e Considerando que esta matéria é disciplinada na Lei 10.848/2004 e

no Decreto nº 5.163/2004, neste momento a ANEEL não pode no Decreto nº 5.163/2004, neste momento a ANEEL não pode

oferecer alternativas para atendimento ao pleito da Copel.oferecer alternativas para atendimento ao pleito da Copel.

valor do VR em 2009: R$ 145,77/MWhvalor do VR em 2009: R$ 145,77/MWh

Limite de repasse para as tarifas da distribuidora (VR)Limite de repasse para as tarifas da distribuidora (VR)

PROJETO PILOTO - GERAÇÃO DISTRIBUÍDAPROJETO PILOTO - GERAÇÃO DISTRIBUÍDA

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Evento Bio Energia 2009 Evento Bio Energia 2009 agosto/2009agosto/2009

Considerando:Considerando:

– A inexperiência dos empreendedores no negócio de geração A inexperiência dos empreendedores no negócio de geração

de de energia;energia;

– A complexidade e as limitações impostas pela legislação A complexidade e as limitações impostas pela legislação

vigente;vigente;

– A necessidade de agilizar o início do projeto piloto;A necessidade de agilizar o início do projeto piloto;

– O ineditismo do projeto;O ineditismo do projeto;

A COPEL propôs a ANEEL intermediar o processo de registro dos A COPEL propôs a ANEEL intermediar o processo de registro dos

empreendimentos;empreendimentos;

Por reconhecer a importância do projeto, a ANEEL, além de aceitar a Por reconhecer a importância do projeto, a ANEEL, além de aceitar a

proposta da Copel, simplificou o procedimento de registro para o proposta da Copel, simplificou o procedimento de registro para o

projeto piloto. projeto piloto.

Registro/autorização na ANEELRegistro/autorização na ANEEL

PROJETO PILOTO - GERAÇÃO DISTRIBUÍDAPROJETO PILOTO - GERAÇÃO DISTRIBUÍDA

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Evento Bio Energia 2009 Evento Bio Energia 2009 agosto/2009agosto/2009

A Resolução ANEEL 77/2004 estabelece desconto na Tarifa de Uso A Resolução ANEEL 77/2004 estabelece desconto na Tarifa de Uso

do Sistema de Distribuição (TUSD) para os empreendimentos de do Sistema de Distribuição (TUSD) para os empreendimentos de

geração que utilizem como insumo energético, no mínimo, 50% de geração que utilizem como insumo energético, no mínimo, 50% de

biomassa composta de resíduos sólidos urbanos e/ou de biogás de biomassa composta de resíduos sólidos urbanos e/ou de biogás de

aterro sanitário ou biodigestores;aterro sanitário ou biodigestores;

A ANEEL nunca havia publicado o valor da TUSD - baixa tensão; A ANEEL nunca havia publicado o valor da TUSD - baixa tensão;

Pela Resolução nº 663, de junho de 2008, a ANEEL publicou o valor Pela Resolução nº 663, de junho de 2008, a ANEEL publicou o valor

da TUSDg - baixa tensão, para a COPEL da TUSDg - baixa tensão, para a COPEL A CopelA Copel é a única é a única

concessionária do Brasil a dispor desse valor, calculado pela ANEEL.concessionária do Brasil a dispor desse valor, calculado pela ANEEL.

Com isso, para os empreendimentos do projeto piloto, é aplicado Com isso, para os empreendimentos do projeto piloto, é aplicado

desconto de 100% no valor da TUSDg, ou seja, custo zero para os desconto de 100% no valor da TUSDg, ou seja, custo zero para os

empreendedores para acessar o sistema da Copelempreendedores para acessar o sistema da Copel

Desconto na TUSDDesconto na TUSD

PROJETO PILOTO - GERAÇÃO DISTRIBUÍDAPROJETO PILOTO - GERAÇÃO DISTRIBUÍDA

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Evento Bio Energia 2009 Evento Bio Energia 2009 agosto/2009agosto/2009

Conforme prevê a legislação, a Copel deve realizar chamada pública Conforme prevê a legislação, a Copel deve realizar chamada pública

para a aquisição de energia dos empreendimentos, assegurando a para a aquisição de energia dos empreendimentos, assegurando a

publicidade, transparência e oportunidade a todos os interessados;publicidade, transparência e oportunidade a todos os interessados;

Para o projeto piloto, a Chamada Pública promovida pela Copel Para o projeto piloto, a Chamada Pública promovida pela Copel

ocorreu em janeiro/2009 e foram selecionados 6 empreendimentos:ocorreu em janeiro/2009 e foram selecionados 6 empreendimentos:

– ColombariColombari

– Star MilkStar Milk

– SaneparSanepar

– Cooperativa Lar – LeitõesCooperativa Lar – Leitões

– Cooperativa Lar – AvesCooperativa Lar – Aves

– Cooperativa Lar – VegetaisCooperativa Lar – Vegetais

Chamada PúblicaChamada Pública

PROJETO PILOTO - GERAÇÃO DISTRIBUÍDAPROJETO PILOTO - GERAÇÃO DISTRIBUÍDA

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Evento Bio Energia 2009 Evento Bio Energia 2009 agosto/2009agosto/2009

A legislação vigente impõe restrições à comercialização de A legislação vigente impõe restrições à comercialização de

energia energia pelos microempreendimentos;pelos microempreendimentos;

Visando obter subsídios e informações técnicas para Visando obter subsídios e informações técnicas para

aprimoramento aprimoramento da regulamentação, a Agência Reguladora vem da regulamentação, a Agência Reguladora vem

apoiando as ações do apoiando as ações do grupo de empresas e empreendedores que grupo de empresas e empreendedores que

vem desenvolvendo o vem desenvolvendo o Projeto Piloto de Geração Distribuída com Projeto Piloto de Geração Distribuída com

Saneamento Ambiental;Saneamento Ambiental;

Há necessidade de aproveitar o movimento crescente em direção ao Há necessidade de aproveitar o movimento crescente em direção ao

uso de energias renováveis para remover os impedimentos uso de energias renováveis para remover os impedimentos

regulatórios atuais.regulatórios atuais.

CONCLUSÃO FINAL:CONCLUSÃO FINAL:

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Evento Bio Energia 2009 Evento Bio Energia 2009 agosto/2009agosto/2009

Obrigado!!!Obrigado!!!

Marco Antonio BiscaiaMarco Antonio Biscaia

COPELCOPEL

Departamento de Assuntos Regulatórios da DistribuiçãoDepartamento de Assuntos Regulatórios da Distribuição

41-3331-494141-3331-4941

[email protected]@copel.com