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Everton Garcez

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Quem disse que eu não entendo de limpeza?

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Everton Garcez

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APRESENTAÇÃO

Estou no segmento de asseio e conservação há 14 anos.

Antes disto não me importava com limpeza, a não ser com a que

se faz em casa. Nunca ninguém me disse como devia limpar o

piso, vidros, banheiros, cozinhas, e meu próprio quarto. Que

produto utilizar e quais equipamentos necessários? Eu não era

diferente de ninguém. Ainda hoje os “conhecimentos” de

limpeza vão passando de boca em boca. Sempre aparece alguém

para indicar uma solução mágica. Sempre surge um

“inventador” de moda. E os resultados, invariavelmente, são

catastróficos. Irreversíveis. Estragou, já era. Ninguém gosta de

fazer limpeza. Nem a da própria casa. Mas é necessário, pois

higiene e limpeza são fundamentais para a manutenção da saúde

e do bem-estar. Então, cada um faz como pode, como sabe,

como foi ensinado ou como pensa que é o correto. A

combinação pano encardido, balde e rodo são trio “infalível”.

Afinal, quem disse que eu não entendo de limpeza? Gostar de

limpeza, todos gostam. Entender, alguns. E deixar os ambientes

verdadeiramente limpos, pouquíssimos sabem. No meu livro

anterior Limpeza – Diferencial de Qualidade, Saúde e Bem-

Estar fiz abordagem teórica e genérica sobre a limpeza no dia a

dia, em casa ou na empresa. Nesta obra decidi tratar os temas de

forma mais simplificada e objetiva para que todos

compreendessem que a limpeza pode ser executada com

eficiência e qualidade, sem desgaste físico, preservando

ambientes e estruturas e principalmente evitando danos,

desperdícios e prejuízos. Quem passou anos sonhando com sua

casa própria ou sede empresarial, sabe do que estou falando. A

limpeza é coisa séria e deve ser realizada por pessoa

devidamente capacitada. Nas páginas seguintes você vai

concordar comigo.

Quem disse que eu não entendo de limpeza?

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SUMÁRIO

Introdução

Higiene e limpeza

A limpeza na antiguidade

As sujidades

O lixo através do tempo

Produtos químicos para limpeza

Classe dos produtos

Mitos e verdades da limpeza

Conceitos domésticos X Conceitos profissionais

Espuma é bom ou ruim?

Utensílios e acessórios para limpeza

Epi e Epc

Círculo de Sinner

Tipos de superfícies

Porcelanatos

Técnicas de limpeza

Limpeza de vidros

Conservação de livros

Limpeza de carpetes

Tratamento de pisos

Limpeza de caixa d’agua

Programa 5S

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INTRODUÇÃO

Sua casa é seu castelo. As práticas de limpeza

desempenham um papel essencial em nossas vidas diárias. Ao

remover germes, bactérias e outros contaminantes, essa

atividade nos ajuda a manter-nos saudáveis, cuidar de nossas

casas, local de trabalho, pertences e fazer o nosso ambiente mais

agradável. Diariamente milhares de pessoas estão incumbidas de

cuidar, com segurança e eficácia, das casas, escolas, empresas,

serviços de saúde, ambientes públicos, ruas e praças. Estamos

todos atraídos pela limpeza que podemos ver e sentir. Porém é

importante saber que só porque algo parece limpo, não significa

que esteja realmente limpo. Você não pode ver os germes como

Salmonella, E. coli ou Enfluenza. Mas "patogênico", ou

causador de doença, os germes podem ter vida próspera em

superfícies ao seu redor - casa, trabalho, escola.

Os microorganismos ocupam todo o planeta, da atmosfera

ao interior do corpo humano e podem ser considerados os donos

do mundo. Existem quatro tipos de germes: bactérias, vírus,

fungos e protozoários. À medida que continuamos a ouvir

palavras como "pandemia", com mais frequência no noticiário, a

ideia de desinfecção e higienização das superfícies que tocamos

se torna ainda mais urgente e necessária como nunca. De acordo

com os Centros para Controle e Prevenção de Doenças, um dos

atos mais importantes que se pode fazer, para evitar doenças e

espalhá-la para outros, é lavar as mãos. Um gesto simples, que

deveria ser um hábito automático das pessoas, essencial para a

saúde pessoal e pública. Em geral, é na poeira que esses

microorganismos se escondem. A poeira doméstica é composta

por partículas de sujeira que ficam suspensas no ar: a terra que

Quem disse que eu não entendo de limpeza?

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vem na sola do sapato, muitas vezes com resíduos de fezes de

animais; restos de plantas do jardim ou do próprio interior da

casa; partículas provenientes da pele, fios de cabelos, fibras de

tecidos, pelos de animais, fragmentos de insetos mortos, fungos

e ácaros, só para citar os tipos de sujeira mais comuns. Eles

podem ser responsáveis por provocarem doenças em pessoas

que têm propensão, para alergia. Rinite, sinusite, asma e

problemas de pele são algumas das complicações que podem

surgir como reação alérgica. Medidas para manter os ambientes

limpos diminuem o risco de contaminação por bactérias

patogênicas.

Nosso local de trabalho também tem a sua quota de

germes. Estudo realizado por pesquisadores da Universidade de

Arizona descobriu que o local de trabalho, de fato, apresenta

uma quantidade elevada de germes. Em aparelhos telefônicos

foram encontrados até 25.127 germes por polegada quadrada,

teclados 3.295 por polegada quadrada e mouses de computador

1.676 por polegada quadrada. Porque os germes podem ser

transmitidos a partir de praticamente qualquer coisa que você

entrar em contato, lavar as mãos várias vezes ao dia

indubitavelmente ajuda a prevenir doenças.

É preciso conhecimento de como se limpa, com quais

produtos, utensílios e máquinas, periodicidade e durabilidade da

limpeza, pois essa, ninguém discute, é um fator essencial, seja

para casa ou para a empresa.

No âmbito doméstico, costuma-se utilizar muitos produtos

de limpeza, aplicando-os de forma leve e desleixada, sem

cuidados básicos com os lugares escondidos que podem sujar o

limpo com muita facilidade e que, além de não ser realizado de

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forma adequada, com o decorrer do tempo, não evita o acúmulo

de sujeira.

A falta de conhecimento das pessoas envolvidas na

limpeza, as leva a se utilizarem do conceito doméstico, também

nas empresas. Conceitos domésticos e conceitos profissionais

são distintos, sendo mais susceptível e lógico a adoção dos

conceitos profissionais em casa.

Indica-se a regularidade para a limpeza de ambientes, pois

a constância evita o acúmulo de poeira e possibilita maior

duração no aspecto limpo do local, porém, também é necessária

limpeza pesada. Sobre esse aspecto, o tempo indicado é relativo,

porque se deve levar em consideração o local: sua conservação e

durabilidade e varia de acordo com a necessidade pessoal.

Existem no mercado diversos produtos e equipamentos

específicos para limpeza; o importante é conhecer a função do

material ou do produto e a maneira correta de sua aplicação.

Outro aspecto importante, na hora de escolher materiais e

produtos de limpeza, é o quanto estes não são danosos ao meio

ambiente. Também importa a verificação de produtos atóxicos,

evitando acidentes posteriores.

A limpeza deve ser feita com frequência e realizada de

maneira correta, o que mantêm o ambiente confortável e

saudável, além de ser essencial, tanto no âmbito doméstico

como em empresas.

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HIGIENE E LIMPEZA

Limpeza é a remoção da sujidade de um lugar para outro.

É ato de retirar impurezas de um corpo, material ou local,

mantendo as características originais da superfície.

“Limpeza é processo de localizar, identificar, conter, remover e

desfazer-se, de forma adequada, de substâncias indesejáveis, ou

seja, de poluentes de uma superfície ou ambiente.” Consiste na

prática do uso constante de elementos ou atos que causem

benefícios para os seres humanos.

A higiene compreende hábitos que visem a preservar o

estado original do ser, o bem-estar e a saúde perfeita, ao qual

damos a denominação de hábitos sanitizantes ou hábitos

higiênicos.

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O QUE É HIGIENE?

Em Grego = Hygeinos - Significa o que é são

Higiene é um conjunto de conhecimentos e técnicas para

evitar doenças infecciosas, usando desinfecção, esterilização e

outros métodos de limpeza com o objetivo de conservar e

fortificar a saúde. De origem grega, (hygeinos) - o que é

saudável, é derivada da deusa grega da saúde, limpeza e

sanitariedade, Hígia.

A higiene não acontece por acaso. É o resultado de um

sistema de planejamento de serviços, técnicas de limpeza,

acompanhamento e qualificação dos colaboradores. O serviço de

limpeza é essencial para a sociedade como um todo, pois além

de se tratar de condição básica para a saúde, gera a sensação de

conforto e bem-estar nos ambientes.

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A LIMPEZA NA ANTIGUIDADE

As normas de limpeza não surgiram de um ponto zero.

Elas têm suas âncoras e objetos, seus lugares de manifestação e

seus modos e transformação.

A história da limpeza nos mostra que ela se mostra,

necessariamente, com as imagens do corpo. A história da

limpeza corporal é também uma história de limpeza social.

Contam as referências mais antigas que a prática da higienização

das mãos, antes de ser considerada como prática higiênica era

demonstração de decência e civilidade. A propósito da limpeza,

aparece o termo saneamento que é o conjunto de medidas,

visando preservar ou modificar as condições do meio ambiente

com a finalidade de prevenir doenças e promover a saúde.

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Curiosidades Relativas à Limpeza

Vale ainda lembrar que as leis das águas foram os

primeiros códigos do homem. É característico que os primeiros

documentos escritos da humanidade, por volta de 4.000 anos

a.C. continham instrumentações sobre a irrigação de lavouras

dispostas em forma de terraço.

Os antepassados sacrificavam animais nos lugares que iam

erguer suas cidades para ver se o local tinha boa água e

alimentação. Verificavam o fígado desses animais. Não achando

animal com fígado bom, dirigiam-se para outra terra, pois

julgavam que ali a água era transmissora de doenças.

Os Babilônios, há 7 mil anos descobriram que a água

contaminada poderia causar doenças.

Os Egípcios criaram leis que exigiam que as cidades e

residências fossem mantidas limpas. Segundo documentos de

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mais de 3.000 anos, o banho era comum entre os egípcios.

Tinham por hábito mais de três banhos diários o que, de alguma

forma, ajudou a espantar inúmeras epidemias e pragas comuns à

época.

O médico Hipócrates há mais de 2 mil anos descobriu que

limpeza podia evitar infecções.

Os Romanos acumularam bastante conhecimento em

saneamento. Criaram os aquedutos (canais que levavam água

dos rios para as cidades), sistema de esgoto e os banhos

públicos.

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Durante a República, e principalmente no período

imperial, os exércitos romanos conquistaram muitos povos e

territórios. Por volta dos anos 500 d.C. (depois de Cristo) o

Império Romano começou a entrar em declínio. Era o início da

idade média. E todo conhecimento acumulado em saneamento

não foi levado adiante.

A idade média é conhecida como a idade da imundície. As

cidades começaram a crescer de forma desordenada. Havia lixo

e animais mortos nas ruas e esgoto a céu aberto. Expectativa de

vida era de apenas 30 anos. A higiene pessoal era tão

desconhecida que até os reis tomavam banho somente em

ocasiões especiais: aproximadamente 3 vezes ao ano.

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O cheiro dos corpos, de suor e das partes íntimas

impregnavam todas as casas. As roupas eram lavadas também

somente duas ou três vezes ao ano, devido à raridade das

mesmas e o alto custo do sabão. Em consequência disto

cheiravam mal, eram imundas e viviam cheias de pulgas,

piolhos e insetos. Os dentes não eram lavados, portanto a

grande maioria já não os tinha na boca.

As epidemias eram muito comuns na época. A mais

conhecida matou ¼ da população da Europa, na idade média, 60

milhões de pessoas. A peste negra, causada pelos ratos

provenientes da falta de higiene.

A taxa de mortalidade infantil era grande. 1/3 das crianças

morriam antes de completar um ano de idade. A saúde era

tratada com desleixo, e quase sempre designavam a doença

como um castigo Divino.

Essa mentalidade, que durante vários séculos considerou o

corpo como fonte preferencial de pecado, chegou ao Brasil com

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os colonizadores portugueses numa época em que nem mesmo a

elite tinha adquirido hábitos de higiene. O corpo era considerado

fonte preferencial de pecado. As sociedades europeias fugiram

da água e da assepsia até o século XIX.

Nas áreas urbanas, os excrementos corporais e a água

usada no banho eram atirados pela janela, o esgoto era a céu

aberto o que obviamente propiciava a proliferação do mau

cheiro e de doenças altamente contagiosas e infecciosas. As

roupas de cama eram sujas, e às vezes dormiam numa mesma

cama quatro ou seis pessoas. Devido a tanta falta de higiene e a

muitas vezes manterem animais de grande porte dentro de casa,

a proliferação dos ratos era também grande.

Quando vemos em fotos antigas, lacaios a abanar as

pessoas, não era somente pelo calor, também pelo odor fétido

que era exalado das bocas e das partes intimas; portanto usava-

se o abano para dissipar o mau cheiro.

Nessa época, os médicos acreditavam que as doenças

consistiam em manifestações malignas que tomavam o corpo do

indivíduo por meio de suas vias de entrada. A partir dessa

premissa, a classe médica concluiu que o banho em excesso

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alargava os poros da pele e, com isso, deixava o sujeito

suscetível a uma doença. Em vários relatos do século XIX,

temos a descrição de doentes que foram obrigados a tomar

banho à força. Durante muito tempo, o banho, foi considerado

prejudicial se tomado em excesso.

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AS SUJIDADES

Na maioria das vezes, ela é constituída por óleos ou

gorduras, acompanhadas ou não por micro-organismos ou outras

substâncias apolares ou pouco polares como pó, restos de

alimentos, etc.

Sujidade: qualidade do que é sujo; imundície, sujeira.

Sujeira: estado do que está sujo; coisa desasseada, imundície,

sujidade,

No segmento de asseio e conservação emprega-se a

palavra SUJIDADE para determinar um ambiente que necessita

de higiene e limpeza

A sujidade é um residual – físico, químico ou biológico –

considerado estranho ao produto original, que pode ser capaz de

provocar “efeitos deterioráveis”, detectados visualmente pela

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modificação do aspecto, da cor, do odor, do sabor e da sensação

de conforto. As sujidades são encontradas em todos os produtos

e ambientes e variam de acordo com o resíduo disposto e as

formas de conservação. Em ambientes limpos e bem cuidados, o

efeito nocivo é reduzido; porém, podem, quando deterioradas,

provocar graves lesões ao homem. Essas lesões são

transportadas pela água, pelos alimentos, pelo ambiente, pelas

pessoas e pelo vestuário.

Os tipos de sujidades sofrem variações cotidianas pela

exagerada diversificação dos fatores ambientais. Alguns

produtos de uso pessoal e doméstico influenciam

demasiadamente no surgimento de novas sujidades.

No sistema hospitalar, essas variações ocorrem sempre

que novos medicamentos surgem, provocando reações ou

colorações aos excrementos humanos ou reações com os

produtos utilizados na lavagem. As sujidades são sistemas

dinâmicos, ocasionam mudanças agressivas nos resultados da

lavagem e são fatores que merecem extrema atenção na

preparação de um estudo sobre o processo de lavagem. O

conhecimento das sujidades ou a origem delas determina a

escolha dos produtos e do processo de lavagem. Os tipos de

sujidades encontradas, portanto, sofrem variações em função dos

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hábitos de higiene e hábitos alimentares, das regiões e da

cultura, do comportamento funcional das pessoas.

As sujidades são originadas por:

poeiras atmosféricas

excreções animais

excreções humanas

impurezas domésticas

impurezas comerciais

impurezas industriais

COMPOSIÇÃO MÉDIA DAS SUJIDADES

5 a 7% - Ureia - Fácil de eliminar - Sólido

5 a 10% - Graxa, cera - Insolúvel em água - Líquido

15 a 20% - Cloreto de Sódio - Solúvel em água - Sólido

20% - Amido, fibras - Fácil de eliminar - Sólido

20 a 25% - Pele, albumina - Insolúvel em água - Sólido e

líquido

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25 a 30% - Pigmentos, Óxidos - Difícil de eliminar - Sólido

As sujidades mais difíceis de remover são as pigmentadas,

como o carvão, óxidos inorgânicos, carbonatos e silicatos.

Outras também consideradas de difícil remoção são as sujidades

graxas e oleosas, as ceras, os amidos, as proteínas e os corantes

ou manchas de bebidas. Essas manchas são de difícil remoção,

principalmente quando estão associadas e, nesses casos, somente

com uma combinação de produtos é possível tratar e remover a

mancha de forma efetiva.

As sujidades podem ser classificadas como solúveis em

água: pigmentadas, graxas, proteicas, carboidratos ou corantes

(manchas ou nódoas).

Solúveis em água

Sais inorgânicos

Açúcares

Poeiras atmosféricas(em função da poluição encontrada)

Certos corantes

Certos sucos de frutas

Suor, transpiração: em função do hábito de higiene pessoal

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Pigmentadas:

Óxidos metálicos, carbonatos, silicatos

Húmus, lodo, algas, carvão

Graxas:

Gorduras animais, gorduras vegetais, sebos

Óleos minerais e ceras

Proteínas:

Sangue, ovos, leite, resíduos e gorduras da pele, espermas

Carboidratos:

Amidos

Corantes (manchas ou nódoas):

Frutas e vegetais – vinhos – café – chá

Bebidas coloridas (artificiais) - cremes ou maquiagens

Partindo do mesmo tipo de gorduras e óleos que formam

as sujidades, poderão ser produzidos os sabões. Portanto, para

uma boa compreensão da química dos sabões, devemos antes

entender o que são e como se comportam as gorduras e os óleos,

importantes componentes utilizados na produção de sabão.

Tanto os óleos quanto as gorduras são substâncias formadas a

partir de ácidos carboxílicos com cadeias carbonadas longas,

conhecidos por ácidos graxos.

Existem diferenças entre óleos provenientes de origem

animal e os de origem vegetal. Óleos de origem animal, em

geral, são mais densos que os óleos vegetais, devido ao menor

número de insaturações da cadeia carbônica. As gorduras e os

óleos, quando expostos ao meio ambiente externo sofrem a ação

do oxigênio do ar ou de bactérias, rancificando-se.

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