60
Evolução Estelar Ruth Bruno

Evolução Estelar Ruth Bruno. Evolução Estelar apod.nasa.gov

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: Evolução Estelar Ruth Bruno. Evolução Estelar apod.nasa.gov

Evolução Estelar

Ruth Bruno

Page 2: Evolução Estelar Ruth Bruno. Evolução Estelar apod.nasa.gov

Evolução EstelarEvolução Estelar

Ruth BrunoRuth Bruno

IF/UFFIF/UFFapod.nasa.gov

Page 3: Evolução Estelar Ruth Bruno. Evolução Estelar apod.nasa.gov

Formação das estrelas: um nascimento traumáticoFormação das estrelas: um nascimento traumático

Competição gravitacional: a formação estelar começa quando parte do meio interestelar – uma nuvem escura e fria – começa a colapsar devido a sua própria gravidade. O fragmento da nuvem se aquece à medida em que encolhe, e eventualmente seu centro se torna quente o suficiente para dar origem às reações nucleares. Neste ponto, cessa a contração, e nasce uma estrela.

Eagle Nebula: colunas de gás frio e poeira no interior de M16 (nébula de emissão onde existem estrelas recém formadas).

Ruth BrunoRuth Bruno

IF/UFFIF/UFF En.wikimedia.org

Page 4: Evolução Estelar Ruth Bruno. Evolução Estelar apod.nasa.gov

Calor Calor versusversus GravidadeGravidade

O que determina o colapso de uma nuvem interestelar?

A temperatura de um gás é simplesmente uma medida da velocidade média de seus átomos e moléculas. Quanto maior a temperatura, maior a velocidade média, e portanto maior a pressão do gás. Se a força de pressão dos gases aquecidos for menor que a força gravitacional, a competição entre o calor e a gravidade resultará no colapso da nuvem.

colapsoFF PG Ruth BrunoRuth Bruno

IF/UFFIF/UFF

www.phy.olemiss.edu

Page 5: Evolução Estelar Ruth Bruno. Evolução Estelar apod.nasa.gov

Rotação Rotação versus Gversus Gravidaderavidade

O calor não é o único fator que tende a se opor à gravidade. A rotação da nebulosa também compete com o puxão gravitacional, desenvolvendo um bojo em torno de seu plano equatorial.

À medida que a nuvem se contrai, ela deve girar mais rápido (para conservar seu momentum angular), e o bojo cresce – o material das bordas tende a ser lançado para o espaço. Eventualmente forma-se um disco plano, em rotação.

Ruth BrunoRuth Bruno

IF/UFFIF/UFF

Astronomy Today

Page 6: Evolução Estelar Ruth Bruno. Evolução Estelar apod.nasa.gov

Para que o material permaneça na nuvem, a força gravitacional deve ser suficientemente intensa. Quanto mais rápida a rotação, maior a tendência do gás escapar, e maior é a força gravitacional necessária para manter o material. Assim, para que as estrelas possam nascer, as nuvens devem conter uma grande quantidade de massa.

Ruth BrunoRuth Bruno

IF/UFFIF/UFF

Page 7: Evolução Estelar Ruth Bruno. Evolução Estelar apod.nasa.gov

Evolução pré-Seqüência PrincipalEvolução pré-Seqüência Principal

Ruth BrunoRuth Bruno

IF/UFFIF/UFF

Page 8: Evolução Estelar Ruth Bruno. Evolução Estelar apod.nasa.gov

Estágio 1Estágio 1 - Nuvem interestelar- Nuvem interestelar

Início do colapso: uma porção da nuvem torna-se gravitacionalmente instável, fragmentando-se em pedaços menores.

Ruth BrunoRuth Bruno

IF/UFFIF/UFF

www.astro.iag.usp.br

Page 9: Evolução Estelar Ruth Bruno. Evolução Estelar apod.nasa.gov

Ruth BrunoRuth Bruno

IF/UFFIF/UFF

Aglomerado aberto de Pleiades – contém cerca de 3000 estrelas, espalhadas numa região com mais ou menos 13 anos-luz de diâmetro. Situa-se a aproximadamente 400 anos-luz de distância.

AglomeradoAglomerado de estrelasde estrelas

www.astro.ufsc.br

Page 10: Evolução Estelar Ruth Bruno. Evolução Estelar apod.nasa.gov

Estágio 2Estágio 2 - Fragmento da nuvem colapsanteFragmento da nuvem colapsante

•Ao contrair-se, o fragmento se torna tão denso que a radiação não consegue escapar, causando um aumento na temperatura e na pressão.

•Com o aumento da densidade, cessa a fragmentação.

Ruth BrunoRuth Bruno

IF/UFFIF/UFF

Estágio 3 - Cessa a fragmentaçãoEstágio 3 - Cessa a fragmentação

•Com o aumento da temperatura e da densidade, o fragmento torna-se uma protoestrela. Neste estágio a pressão da radiação ainda não consegue superar a gravidade.

Page 11: Evolução Estelar Ruth Bruno. Evolução Estelar apod.nasa.gov

Surgimento da protoestrela – estágios 1-3Surgimento da protoestrela – estágios 1-3

Ruth BrunoRuth Bruno

IF/UFFIF/UFF

Page 12: Evolução Estelar Ruth Bruno. Evolução Estelar apod.nasa.gov

Estágio 4Estágio 4 - Uma protoestrela- Uma protoestrela

•A temperatura do núcleo ainda não é suficiente para dar início às reações nucleares que fundem H em He.

•Luminosidade da protoestrela: deve-se inteiramente à liberação de energia gravitacional

Ruth BrunoRuth Bruno

IF/UFFIF/UFF

Astronomy Today

Page 13: Evolução Estelar Ruth Bruno. Evolução Estelar apod.nasa.gov

Estágio 6 – A estrela recém nascidaEstágio 6 – A estrela recém nascida

A temperatura no núcleo já é suficiente para dar início à fusão de prótons em núcleos de hélio.

Ruth BrunoRuth Bruno

IF/UFFIF/UFF

Estágio 5 – Evolução protoestelarEstágio 5 – Evolução protoestelar

•Luminosidade: diminui chegando a cerca de 10 Lsol

•O gás na região central torna-se completamente ionizado

•O colapso continua, porém mais lentamente à medida que se aproxima da SP (quanto mais quente , menos energia é irradiada – menor a luminosidade e, portanto, menor a razão de contração).

Astronomy Today

Page 14: Evolução Estelar Ruth Bruno. Evolução Estelar apod.nasa.gov

Estágio 7 - A Seqüência PrincipalEstágio 7 - A Seqüência Principal

A pressão e a gravidade estão em equilíbrio

Razão de produção de energia nuclear no núcleo = razão na qual a energia é irradiada da superfície.

A maior parte da vida da estrela se passa na Seqüência Principal

Ruth BrunoRuth Bruno

IF/UFFIF/UFF

Evolução protoestelar: estágios 4-7

Page 15: Evolução Estelar Ruth Bruno. Evolução Estelar apod.nasa.gov

Ruth BrunoRuth Bruno

IF/UFFIF/UFF

Simulação da evolução de uma estrela como o Sol, a partir da Simulação da evolução de uma estrela como o Sol, a partir da fase da Seqüência Principalfase da Seqüência Principal

A estrela passa para a fase de gigante, supergigante, ejeta uma nebulosa planetária e transforma-se em uma

anã branca.

Page 16: Evolução Estelar Ruth Bruno. Evolução Estelar apod.nasa.gov

Evolução estelar: o papel da massaEvolução estelar: o papel da massa

Ruth BrunoRuth Bruno

IF/UFFIF/UFFlibrary.thinkquest.org

Page 17: Evolução Estelar Ruth Bruno. Evolução Estelar apod.nasa.gov

Estrelas de diferentes massasEstrelas de diferentes massas

Percursos evolucionários pré estelares para estrelas mais massiva e menos massiva que o Sol.

O tempo necessário para uma nuvem interestelar se transformar em uma estrela da SP também depende da massa. Quanto maior a massa, mais rápida se dará a transformação.

A SP não é um percurso evolucionário. É uma “estação” onde as estrelas permanecem a maior parte de suas vidas; as menos massivas na base, e as mais massivas no topo.

Ruth BrunoRuth Bruno

IF/UFFIF/UFF

Astronomy Today

Page 18: Evolução Estelar Ruth Bruno. Evolução Estelar apod.nasa.gov

Estrelas que falharamEstrelas que falharam

Triplo eclipse: sombras de Ganymede (esquerda), Callisto (direita) e Io . A lua Io é o disco branco, no centro e Ganymede é o disco azul.

Júpiter contraiu sob a influência da gravidade, e o calor resultante é ainda detectável, mas o planeta não teve massa suficiente para atingir a temperatura de ignição das reações nucleares.

Ruth BrunoRuth Bruno

IF/UFFIF/UFF

Page 19: Evolução Estelar Ruth Bruno. Evolução Estelar apod.nasa.gov

Evolução de estrelas de pequenas massasEvolução de estrelas de pequenas massas

Ruth BrunoRuth Bruno

IF/UFFIF/UFF

Page 20: Evolução Estelar Ruth Bruno. Evolução Estelar apod.nasa.gov

Da meia idade à morte – evolução das estrelas de Da meia idade à morte – evolução das estrelas de pequena massapequena massa

M 8 Msol.

Virtualmente, todas as estrelas de pequenas massas que se formaram, ainda existem.

Enquanto a estrela se encontra na SP, seu combustível de hidrogênio lentamente se funde em hélio no núcleo.Ciclo próton-próton

Ruth BrunoRuth Bruno

IF/UFFIF/UFF

Astronomy Today

Page 21: Evolução Estelar Ruth Bruno. Evolução Estelar apod.nasa.gov

Depleção do hidrogênio no núcleoDepleção do hidrogênio no núcleo

•Com a queima do H em He, a composição no interior da estrela varia com o passar dos anos.

•O conteúdo de He aumenta mais rapidamente no centro da estrela, onde as temperaturas são mais altas e a queima é mais rápida.

•10 bilhões de anos depois o H continua queimando nas regiões mais externas.

•A falta de H no núcleo leva à estrela a uma situação de instabilidade.

Ruth BrunoRuth Bruno

IF/UFFIF/UFF

Astronomy Today

Page 22: Evolução Estelar Ruth Bruno. Evolução Estelar apod.nasa.gov

Contração do núcleo de hélioContração do núcleo de hélio

•Apesar das altas temperaturas no núcleo, elas não são suficientes para queimar o He em C.

•A gravidade no núcleo vence a radiação e este se contrai.

•O aumento na temperatura do núcleo faz com que o H, nas camadas exteriores, queime violentamente.

Ruth BrunoRuth Bruno

IF/UFFIF/UFFAstronomy Today

Page 23: Evolução Estelar Ruth Bruno. Evolução Estelar apod.nasa.gov

Caminhando para a fase de Gigante VermelhaCaminhando para a fase de Gigante Vermelha

Enquanto o núcleo encolhe, as camadas externas se expandem devido à pressão exercida pelo gás nas regiões onde o H continua queimando. A estrela deixa primeiramente a SP (estágio 8), tomando o caminho para se tornar uma gigante vermelha. Sua luminosidade aumenta e a temperatura superficial diminui (estágio 9).

Ruth BrunoRuth Bruno

IF/UFFIF/UFF

Astronomy Today

Page 24: Evolução Estelar Ruth Bruno. Evolução Estelar apod.nasa.gov

GIGANTE VERMELHAGIGANTE VERMELHABetelgeuse é um exemplo de uma gigante vermelha. Situada na contelação de Orion, a 600 anos luz de distância, esta estrela é cerca de 1.000 vezes maior que o Sol é 10.000 vezes mais luminosa.

Ruth BrunoRuth Bruno

IF/UFFIF/UFFcommons.wikimedia.org

Page 25: Evolução Estelar Ruth Bruno. Evolução Estelar apod.nasa.gov

Fusão do HeFusão do He

Quando a temperatura no núcleo de uma gigante vermelha alcança 108 K, inicia-se a fusão do He.

energiaCHeBe

energiaBeHeHe

1248

844

•Devido às condições do estágio 9 (altíssimas temperatura e densidade), ocorre a degenerescência dos elétrons e a pressão de degenerescência passa a resistir à gravidade.

•Quando a queima do He começa e a temperatura aumenta, não há um correspondente aumento na pressão, não há expansão do gás, não há queda na temperatura e não há estabilização do núcleo.

Ruth BrunoRuth Bruno

IF/UFFIF/UFF

Page 26: Evolução Estelar Ruth Bruno. Evolução Estelar apod.nasa.gov

O clarão de HeO clarão de He

Pressão constante

Taxa de reação nuclear aumenta

Temperatura do núcleo aumenta

Por um período de poucas hora ocorre o clarão de He, durante o qual o He queima como uma bomba descontrolada.

O núcleo expande, diminui a densidade e o gás retorna ao estado não degenerado.

No diagrama HR, a estrela passa do estágio 9 para o estágio 10.

Ruth BrunoRuth Bruno

IF/UFFIF/UFF

Astronomy Today

Page 27: Evolução Estelar Ruth Bruno. Evolução Estelar apod.nasa.gov

O núcleo de carbonoO núcleo de carbono

Alguns milhões de anos depois que se iniciou a queima de He, um núcleo de carbono se forma no interior da estrela enquanto que nas camadas externas, o hidrogênio e hélio continuam em combustão.

Com o fim da queima de He, o núcleo da estrela se contrai, as camadas exteriores se expandem e a temperatura superficial diminui (estágio 11 no diagrama HR)

Ruth BrunoRuth Bruno

IF/UFFIF/UFF

Astronomy TodayAstronomy Today

Page 28: Evolução Estelar Ruth Bruno. Evolução Estelar apod.nasa.gov

Nebulosa PlanetáriaNebulosa Planetária

Page 29: Evolução Estelar Ruth Bruno. Evolução Estelar apod.nasa.gov

Caminhando para a morteCaminhando para a morte

•As camadas externas continuam queimando H e He.

•Ocorre uma série de clarões de He.

•As camadas externas pulsam mais e mais violentamente, tornando-se instáveis.

•O envelope da estrela é ejetado para o espaço (estágio 12).

•Temperatura do núcleo insuficiente para queimar o C

•O densidade do núcleo aumenta, tornando os elétrons novamente degenerados.

•Cessa a contração do núcleo e a temperatura pára de crescer

Ruth BrunoRuth Bruno

IF/UFFIF/UFF

Astronomy Today

Page 30: Evolução Estelar Ruth Bruno. Evolução Estelar apod.nasa.gov

Aparência da nebulosa planetáriaAparência da nebulosa planetária

Nebulosa do Anel em Lyra

Nebulosa Helix

Ruth BrunoRuth Bruno

IF/UFFIF/UFF

A camada de gás em torno do núcleo é muito fina. Ao longo da linha de visada, entre o observador e a estrela central, a quantidade de gás é muito pequena, tornando-se praticamente invisível.

Astronomy Today

Page 31: Evolução Estelar Ruth Bruno. Evolução Estelar apod.nasa.gov

Esta Nebulosa Planetária, a 3.000 anos-luz de distância, revela a possibilidade de ter se originado de um sistema

binário de estrelas

Nebulosa Olho de GatoNebulosa Olho de Gato

Ruth BrunoRuth Bruno

IF/UFFIF/UFF

heasarc.gsfc.nasa.gov

Page 32: Evolução Estelar Ruth Bruno. Evolução Estelar apod.nasa.gov

Anã BrancaAnã Branca

A estrela remanescente (núcleo de carbono) no centro da nebulosa planetária continua a se desenvolver. Gradativamente seu tamanho vai se reduzindo até ficar quase do tamanho da Terra e sua temperatura e luminosidade vão diminuindo.

Ruth BrunoRuth Bruno

IF/UFFIF/UFF

Page 33: Evolução Estelar Ruth Bruno. Evolução Estelar apod.nasa.gov

Explosões estelaresExplosões estelares

1- Vida após a morte para as anãs brancas: nova

Uma nova é uma estrela que subitamente aumenta em brilho e então lentamente vai retornando para sua luminosidade original.

As novas resultam das explosões nas superfícies de estrelas anãs brancas, causadas pela matéria que cai sobre suas superfícies, provenientes da atmosfera de uma companheira binária maior.

Nova Herculis

Ruth BrunoRuth Bruno

IF/UFFIF/UFF

Page 34: Evolução Estelar Ruth Bruno. Evolução Estelar apod.nasa.gov

Sistema binárioSistema binário

Uma anã branca em um sistema binário está tão próxima de sua companheira que seu campo gravitacional é capaz de atrair material da superfície da companheira.

Ruth BrunoRuth Bruno

IF/UFFIF/UFF

Astronomy Today

Page 35: Evolução Estelar Ruth Bruno. Evolução Estelar apod.nasa.gov

Estágios finais da vida de uma estrela de grande massaEstágios finais da vida de uma estrela de grande massa

Uma estrela de grande massa funde não apenas H e He, mas também C, O, e mesmo elementos mais pesados, enquanto seu núcleo continua a se contrair, e sua temperatura central continua a aumentar.

À medida que a temperatura aumenta com a profundidade, as cinzas de cada estágio de fusão tornam-se o combustível para o próximo estágio.

Ruth BrunoRuth Bruno

IF/UFFIF/UFF

Astronomy Today

Page 36: Evolução Estelar Ruth Bruno. Evolução Estelar apod.nasa.gov

Colapso do núcleo de ferroColapso do núcleo de ferro

•A fusão nuclear envolvendo Fe não produz energia; o Fe atua como se fosse um extintor de incêndio, amortecendo o inferno no interior estelar.

•Apesar da altíssima temperatura do núcleo, a força gravitacional supera a pressão do gás quente e a estrela implode.

•Ocorre a fotodesintegração: os fótons altamente energéticos dividem o Fe em núcleos cada vez mais leves até que apenas prótons e nêutrons permanecem no núcleo.

•Em menos de 1 segundo, o núcleo em colapso desfaz todos os efeitos da fusão nuclear que ocorreram durante os 10 milhões de anos anteriores.

Ruth BrunoRuth Bruno

IF/UFFIF/UFF

Page 37: Evolução Estelar Ruth Bruno. Evolução Estelar apod.nasa.gov

Neutronização Neutronização do núcleodo núcleo

Quando cessa o colapso, a densidade do núcleo é muito alta e o núcleo volta a expandir.

•O núcleo ressoa, produz ondas de choque que varrem as camadas externas da estrela com grande velocidade e a estrela explode. Ruth BrunoRuth Bruno

IF/UFFIF/UFF

• Na fotodesintegração, parte da energia térmica do núcleo é absorvida. O núcleo esfria, a pressão é reduzida e o colapso é acelerado.

•Aumentando a densidade, os elétrons e prótons se combinam produzindo nêutrons: p + e n + neutrino

•Devido à pressão de degenerescência do nêutron, o colapso começa a diminuir.

Page 38: Evolução Estelar Ruth Bruno. Evolução Estelar apod.nasa.gov

SupernovasSupernovas

Simulação da explosão de uma estrela massiva ao atingir o estágio de supernova. Animação de NASA/CXC/D.Berry & A.Hobart

Ruth BrunoRuth Bruno

IF/UFFIF/UFF

Page 39: Evolução Estelar Ruth Bruno. Evolução Estelar apod.nasa.gov

Supernova 1987ASupernova 1987A

Em fevereiro de 1987, uma estrela na Grande Nuvem de Magalhães explodiu, liberando uma tremenda quantidade de gás, luz e neutrinos

no espaço interestelar

Ruth BrunoRuth Bruno

IF/UFFIF/UFF

Page 40: Evolução Estelar Ruth Bruno. Evolução Estelar apod.nasa.gov

Supernovas Tipo I e Tipo IISupernovas Tipo I e Tipo II

Ruth BrunoRuth Bruno

IF/UFFIF/UFF

Astronomy Today

Page 41: Evolução Estelar Ruth Bruno. Evolução Estelar apod.nasa.gov

ESTRELAS DE NÊUTRONSESTRELAS DE NÊUTRONSO que resta da explosão de uma Supernova?

Tipo I : pouco provável que sobre alguma coisa após a explosão

Tipo II : sobrevive uma pequena e ultracomprimida “estrela”, composta quase que inteiramente de nêutrons. Sua massa é maior que a do Sol e seu tamanho não ultrapassa em geral um diâmetro de 20km.

Uma colher de chá da

massa desta estrela pesa cerca de 100 milhões de toneladas

Uma pessoa de 70 kg pesaria o

equivalente na Terra a 1

bilhão kg

Ruth BrunoRuth Bruno

IF/UFFIF/UFF

http://www.sentandoapua.com.br

Page 42: Evolução Estelar Ruth Bruno. Evolução Estelar apod.nasa.gov

Credit: F. Walter (SUNY Sony Brook), WFPC2, HST, NASA

Uma estrela de nêutrons solitáriaUma estrela de nêutrons solitária

Ruth BrunoRuth Bruno

IF/UFFIF/UFF

Page 43: Evolução Estelar Ruth Bruno. Evolução Estelar apod.nasa.gov

PulsaresPulsares

Propriedades importantes das estrelas

de nêutrons:

1- giram muito rapidamente, com

períodos de frações de segundos.

2- possuem intensos campos magnéticos.

Estas características são especialmente

observadas nos pulsares.Ruth BrunoRuth Bruno

IF/UFFIF/UFF

Astronomy Today

Page 44: Evolução Estelar Ruth Bruno. Evolução Estelar apod.nasa.gov

Simulação de um pulsar, mostrando o feixe de luz Simulação de um pulsar, mostrando o feixe de luz orientando com os pólos magnéticos.orientando com os pólos magnéticos.

Ruth BrunoRuth Bruno

IF/UFFIF/UFF

Page 45: Evolução Estelar Ruth Bruno. Evolução Estelar apod.nasa.gov

Imagem de dois pulsares de raios X: Geminga e o pulsar na Nébula de Crab.

Pulsares de raios XPulsares de raios X

Ruth BrunoRuth Bruno

IF/UFFIF/UFF

Page 46: Evolução Estelar Ruth Bruno. Evolução Estelar apod.nasa.gov

Buracos NegrosBuracos Negros

Se na explosão de uma Supernova a matéria que resta no núcleo for muito grande, a gravidade vencerá a radiação de uma vez para sempre e o núcleo central colapsará eternamente.

O objeto resultante não emitirá nem luz, nem qualquer outro tipo de radiação ou qualquer informação.

No estágio final da evolução de uma estrela super massiva surge o buraco negro.

Ruth BrunoRuth Bruno

IF/UFFIF/UFFwww.papers.boysmakesh.com

Page 47: Evolução Estelar Ruth Bruno. Evolução Estelar apod.nasa.gov

Cygnus X-1, fonte de raios X largamente aceita como

um buraco negro, de massa igual a 10 Msol, orbitando uma estrela azul gigante.

Evidências da existência de um buraco negroEvidências da existência de um buraco negro

Jato emitido pela galáxia M87, possivelmente

causado por um buraco negro supermassivo no

centro da galáxia.Ruth BrunoRuth Bruno

IF/UFFIF/UFF

Page 48: Evolução Estelar Ruth Bruno. Evolução Estelar apod.nasa.gov

Ruth BrunoRuth Bruno

IF/UFFIF/UFF

Page 49: Evolução Estelar Ruth Bruno. Evolução Estelar apod.nasa.gov

Ruth BrunoRuth Bruno

IF/UFFIF/UFF

Geometria do Buraco Negro

www.papers.boysmakesh.com

Page 50: Evolução Estelar Ruth Bruno. Evolução Estelar apod.nasa.gov

Aproximando-se de um buraco negroAproximando-se de um buraco negro

Ruth BrunoRuth Bruno

IF/UFFIF/UFF

Page 51: Evolução Estelar Ruth Bruno. Evolução Estelar apod.nasa.gov

CONSTELAÇÕESCONSTELAÇÕES

Os astrônomos da antiguidade

atribuíam figuras de pessoas,

animais ou objetos a agrupamentos

aparentes de estrelas.

Page 52: Evolução Estelar Ruth Bruno. Evolução Estelar apod.nasa.gov

Em 1929 a União Astronômica Internacional adotou 88 constelações oficiais. Cada estrela do céu faz parte de uma constelação.

É possível observar, a olho nú, aproximadamente 6000 estrelas no céu, incluindo a visão dos lados opostos da Terra.

Número de ConstelaçõesNúmero de Constelações

Page 53: Evolução Estelar Ruth Bruno. Evolução Estelar apod.nasa.gov

Constelações que formam o ZodíacoConstelações que formam o Zodíaco

Page 54: Evolução Estelar Ruth Bruno. Evolução Estelar apod.nasa.gov

Localização de um ponto sobre a Localização de um ponto sobre a superfície da Terrasuperfície da Terra

Longitude: λ

Latitude: φ

http://www.culturainfancia.com.br

Page 55: Evolução Estelar Ruth Bruno. Evolução Estelar apod.nasa.gov

A ESFERA CELESTEA ESFERA CELESTE

astro.if.ufrgs.br

www.astro.columbia.edu

Page 56: Evolução Estelar Ruth Bruno. Evolução Estelar apod.nasa.gov

Meridiano local: Meridiano que vai do Pólo Norte ao Pólo Sul e passa pelo Zênite

Horizonte: Plano tangente à Terra,

perpendicular à vertical do lugar

em que se encontra o

observador.

Pontos Cardeais Norte e Sul: Pontos da esfera celeste em que o círculo vertical que passa

pelos Pólos Celestes Norte e Sul, respectivamente, intercepta o Horizonte

astro.if.ufrgs.br

Page 57: Evolução Estelar Ruth Bruno. Evolução Estelar apod.nasa.gov

Coordenadas HorizontaisCoordenadas HorizontaisO observador se encontra na origem do sistema, na

superfície da Terra

Altitude (h): varia de 0o a ± 90o

Azimute (A) : varia de 0o a

360o, medido na direção Leste, a partir do Norte

z: distância zenital

www.uranometrianova.pro.br

Page 58: Evolução Estelar Ruth Bruno. Evolução Estelar apod.nasa.gov

Coordenadas EquatoriaisCoordenadas Equatoriais

Ascensão reta (): varia de 0o

a 360o, na

direção Leste, a partir de (Ponto Vernal ou de Áries)

Declinação (): varia de 0o a ± 90o

www.uranometrianova.pro.br

Page 59: Evolução Estelar Ruth Bruno. Evolução Estelar apod.nasa.gov

Caminho do Sol ao longo da eclípticaCaminho do Sol ao longo da eclíptica

Equinócio Vernal (ou da Primavera) : 21/03 Solstício de Verão: 21/06

Equinócio do Outono: 21/09 Solstício de Inverno: 21/12

www.astro.columbia.edu

Page 60: Evolução Estelar Ruth Bruno. Evolução Estelar apod.nasa.gov

ReferênciasReferências

1- Chaisson, Eric; McMillan Steve, Astronomy Today, 1996, Prentice Hall, New Jersey

2- Hester Jeff et al, 21st Century Astronomy, 2002, Norton & Company, London

3- Oliveira Filho, Kepler de Souza, Oliveira Saraiva, Maria de Fátima, Astronomia e Astrofísica, 2004, Editora Livraria da Física

4- http://chandra.havard.edu/edu/index/html

5-http://en.wikipedia.org/wiki/stellar_evolution

6- http://observe.arc.nasa.gov/nasa/space/space_index.shtml

7- http://antwrp.gffc.nasa.gov/apod/lib/aptree.html

8- http://astro.if.ufrgs.br/estrelas

9- http://hubblesite.org/gallery/album

10-http://www.tqnyc.org/NYC040808/homepage.html

Ruth BrunoRuth Bruno

IF/UFFIF/UFF