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EXTRA FOLHA Informativo do Sindicato dos Bancários de Blumenau e Região www.bancariosblumenau.org.br Setembro / 2018 PÚBLICOS Bancários do BB, do Banrisul e da Caixa aprovam seus ACTs. Págs. 6 e 7 FENABAN Bancários aprovam Convenção Coletiva em assembleia. Págs. 4 e 5 Assembleias aprovam contrapropostas dos bancos Aumento real de salário e renovação das cláusulas da Convenção Coletiva de Trabalho 29/08/18

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EXTRAFOLHA Informativo do Sindicato dos Bancários de Blumenau e Região www.bancariosblumenau.org.br

Setembro / 2018

PÚBLICOS

Bancários do BB, do Banrisul e da Caixa aprovam seus ACTs.

Págs. 6 e 7

FENABAN

Bancários aprovam Convenção Coletivaem assembleia. Págs. 4 e 5

Assembleias aprovam contrapropostas dos bancos

Aumento real de salário e renovação das cláusulas

da Convenção Coletiva de Trabalho

29/08/18

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Uma publicação do Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos Bancários de Blumenau e Região SEEB

www.bancariosblumenau.org.br

Diretor de Imprensa e ComunicaçãoMarcos Tullio

Elaboração e DiagramaçãoMarcos Tullio

FotosArquivo do SEEB

ImagensInternet

Tiragem1.300 exemplares

ImpressãoZF Indústria Gráfica

EndereçoRua Coronel Vidal Ramos, 282 CEP: 89.010-330 Blumenau - SC

Telefone: (47) 3326-3116(47) 3322-5036 - fax

EXTRAFOLHA

e e e

REUNIÃO DA FETEC 18 de setembro,terça-feira, Avaliação da Campanha Nacional dos Bancários.

e e e

1º PARCELA DA PLR CCT da Fenaban20 de setembro, quinta-feira,Último dia.

e e e

SEDE CAMPESTRE 12 de outubro,sexta-feira, Feriado,Sede Fechada.

AGENDA

Voz Bancária é o programa do SEEB Blumenau e Região transmitido na Rádio Comunitária Fortaleza, ao vivo, às terças-feiras às 10 horas. Participe pelo telefone 3378-4093 ou pelo e-mail [email protected] Sintonize: 98,3 FMradiocomunitariafortaleza.com.br

Bancos querem moer direitos! A manutenção de direi-tos, com a renovação da Con-venção Coletiva de Trabalho, e o aumento real, mesmo em con-juntura desfavorável, garante a aprovação das contrapropos-tas da Fenaban e dos bancos públicos nas assembleias do dia 29/8, em todo o País.

A organização da cate-goria bancária conseguiu a ma-nutenção de direitos da CCT e aumento acima da inflação de 1,31% sobre os salários e demais verbas salariais, mesmo diante da atual conjuntura extrema-mente difícil aos trabalhadores, considerando a reforma traba-lhista e a Terceirização, aprova-das em 2017. Há mais de dois anos, um presidente ilegítimo e um Congresso Nacional dominado por empresários (mais de 250 dos 594 parlamentares) im-põem uma agenda de destruição dos direitos dos trabalhadores.

Só para citar alguns exemplos, desde 2016, aque-les que deveriam legislar em favor da população aprovaram o congelamento dos investi-mentos em Saúde e Educação por 20 anos, isso mesmo, por 20 anos; além da lei da tercei-rização ilimitada nas empresas

e da reforma trabalhista, que praticamente reduziram a CLT a pó, permitindo que inúmeros direitos sejam retirados dos tra-balhadores. Dentre outros inúmeros prejuízos, a nova lei trabalhista, feita sob encomenda do setor patronal, decretou o fim da validade dos acordos e conven-ções coletivas até que um novo seja firmado (ultratividade) e acabou com o imposto sindical sem prever nova fonte de finan-ciamento das entidades sin-dicais, num claro propósito de enfraquecer a organização dos trabalhadores no País.

Por essa razão e diante desse cenário conjuntural, a manutenção dos direitos e o aumento real acima da média dos acordos firmados por outras categorias são considera-dos como um avanço para a ca-tegoria bancária, e que garante a renovação da CCT e aumento

real de 1% além da inflação do período medida pelo IBGE no dia 31 de agosto de 2019, auto-maticamente, por mais 1 ano. Os sindicatos devem manter uma boa atuação em suas bases, conscientizando os trabalhadores da importância de se manterem filiados, como forma de organização e finan-ciamento da lutas para resistir às investidas dos banqueiros para retirar nossos direitos! É por isso que o SEEB Blumenau e Região mantém um elevado índice de filiação, sub-sidiado pelo trabalho incessante de seus dirigentes nos bancos.

Diretoria do SEEB Blumenau e Região

* OUTDOOR EM FRENTE AO SEEB

EDITORIAL

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STF libera terceirização irrestrita O Supremo Tri-bunal Federal - STF aca-ta argumentos patronais e libera terceirização ir-restrita. O STF decidiu no dia 30/8 liberar a terceirização, indepen-dentemente de setor ou atividade, como pediam representantes patro-nais. Por 7 votos a 4, a Corte acolheu a Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) 324, ajuizada pela Associação Brasilei-ra do Agronegócio, e o Recurso Extraordinário (RE) 958.252, da em-presa Cenibra, de Minas Gerais. Assim, a terceiri-zação também das ativi-

dades-fim nas empresas está liberada. Ou seja, empregados das empre-sas podem ser substituí-dos por trabalhadores terceirizados. A maioria dos ministros desconsiderou a Súmula 331 do Tribu-nal Superior do Trabalho que vedava a terceiri-zação em atividades-fim.

Votaram pela terceirização irres-trita os ministros Luís Roberto Barroso e Luiz Fux (relatores), Alexan-dre de Moraes, Dias Tof-foli (futuro presidente do STF), Gilmar Mendes, Celso de Mello e Cármen Lúcia. Posicionaram-se contra a terceirização os ministros Edson Fachin,

Rosa Weber, Ricardo Lewan-dowski e Marco Aurélio Mello. Com o re-sultado já defi-nido, a presi-dente da Corte, Cármen Lúcia, acompanhou a maioria, votan-do pela Tercei-

rização. C o n s e q u e n t e -mente, com essa decisão do STF, as empresas ficam livres para ter-ceirizar todos os seus setores, a exemplo do TST que, em julho, reconheceu que a tercei-rização de call center por bancos não caracteriza vínculo empregatício.

Juiz determina que apenas sindicaliza-dos podem receber bene-fícios de Acordo Coletivo de Trabalho. Apenas traba-lhadores sindicalizados podem receber os bene-fícios e reajustes dos acordos coletivos. A decisão é do juiz Eduardo Rocken-bach, da 30ª Vara de Trabalho de São Paulo. É válida apenas para São Paulo, mas abre um precedente para outras decisões. Segundo o magis-trado, “os trabalhadores que não contribuem com a entidade sindical não têm o direito de receber em sua folha de paga-mento as conquistas ga-rantidas pelo sindicato”.

“Se é certo que a sindi-calização é facultativa, não menos certo é que as entidades sindicais devem ser valorizadas e precisam da partici-pação dos trabalhadores da categoria, inclusive

financeira, a fim de se manterem fortes e ap-tas a defen-derem os interesses c o m u n s ” , acrescenta R o c k e n -bach. O SEEB d e f e n d e que todo t r a b a l h a -dor deve ser consci-entizado da

importância de se man-ter filiado ao Sindicato, porque é exatamente com a mensalidade dos bancários é que as lutas em defesa dos interesses da categoria serão apli-cadas para o bem geral.

Filiados recebem benefícios

O SEEB Blume-nau e Região tem rece-bido diversas denún-cias de bancários sobre insistentes contatos de advogados oferecendo serviços, inclusive pro-pondo assinatura de contratos para traba-lhadores da ativa, ditas “elaboração de plano de prevenção jurídica”, po-dendo induzir o bancário a cometer irregulari-dades. O SEEB orienta que tal prática, além de contrariar o estatuto da OAB, poderá acarretar graves problemas aos bancários. Fique alerta e, em caso de dúvida, con-sulte sempre o Sindicato.

Eleição na Fusesc O Processo Elei-toral 2018 da Fusesc tem 4 chapas inscritas que concorrerão ao Pleito de 24 a 28 de setembro. O Processo irá eleger três membros efetivos e três membros suplentes para o Con-selho Deliberativo, dois membros efetivos e dois membros suplentes para o Conselho fiscal, e o Di-retor Superintendente. Os Participantes e Assistidos poderão vo-tar pela Internet ou por telefone. Exceção feita aos participantes vincu-lados à Patrocinadora Banco do Brasil S.A. que estejam na condição de ativo, os quais deverão votar, exclusivamente, por meio do Sistema SISBB.

E a votação eletrônica prevê recursos de segurança e acessos por CPF e senha perso-nalizada informada pe-los Correios aos partici-pantes e assistidos. O SEEB Blume-nau e Região apoia a Chapa 4, Segurança Para Todos, que tem à frente, como diretor superin-tendente, José Manoel de Oliveira. Mais informa-ções podem ser obtidas na página na Internet: www.fusesc.com.br

TERCEIRIZAÇÃO

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FENABAN

Foram 10 rodas de negociação do Comando Nacional dos Bancários com a Fenaban – Federação Nacional dos Bancos, que representa os bancos privados. A categoria consegue renovação da Convenção Coletiva de Trabalho – CCT por dois anos, e reposição da inflação pelo INPC/IBGE, de 3,64% + aumento real de 1,31%, totalizando 5% de reposição salarial e em cima das demais verbas de natureza salarial da CCT. Em assembleias realizadas em todo o País, no dia 29/8, os bancários avaliaram as contrapropostas da Fenaban, do Banco do Brasil, da Caixa Econômica Federal, e do Banco do Estado do Rio Grande do Sul, em Blumenau, das quais as direções dos SEEBs seguiram a orientação do Comando Nacional dos Bancários, de aprovação das contrapropostas dos bancos. A conjuntura estava desfavorável aos trabalhadores, com a reforma traba-lhista transformada em Lei, precarizando

Fenaban e Comando Nacional dos Bancários fecham Convenção Coletiva de Trabalho 2018-2020

os empregos e atacando a organização dos trabalhadores. Mas os bancários mostram mais uma vez sua força e organização em torno de seus sindicatos, com a garantia de uma proposta que mantém todas as con-quistas históricas da categoria e prevê rea-juste de 5% em 2018, do qual aumento real de 1,31%, maior do que a média dos acordos coletivos fechados de janeiro a junho/2018. A CCT prevê acordo de dois anos, com a garantia de que em 2019 haverá a

manutenção de todos os direi-tos da CCT, com a reposição da inflação do período pelo INPC/IBGE, mais 1% de aumento real para salários e demais verbas. Isso só ocorreu depois de dez rodadas de negociação, das quais a Fenaban não apresen-tava nada de novo com vistas às reivindicações da categoria, e ainda com propostas de reti-rada de direitos dos bancários. A assembleia do

SEEB Blumenau e Região, realizada no au-ditório do Sindicato dos Têxteis, fez ampla discussão a respeito das contrapropostas dos bancos, principalmente em relação a contribuição negocial de 1,5% e à 7º e 8º horas, e ao final os bancários aprovaram em bloco a contraproposta da Fenaban, com aprovação também das contrapropostas es-pecíficas do Banco do Brasil, do Banrisul, e da Caixa Econômica Federal.

O movimento sindical investiu na antecipação da Campanha Nacional, com a realização dos encontros estaduais, dos quais, em Santa Catarina foi em Florianó-polis no dia 28 de abril. As reivindicações tiradas na Confe-rência Nacional e encontros dos emprega-dos do BB, como também da Caixa, e do Banrisul, ocorridas início de junho, foram entregues aos banqueiros no dia 13 de junho, tempo suficiente para a análise das reivindicações da categoria bancária. Dia 31 de agosto era a data limite para garantir os direitos dos bancários, com a renovação da Convenção Coletiva de Tra-balho-CCT e dos acordos coletivos de tra-balho dos bancários, para que não houvesse riscos para os trabalhadores, diante do fim da ultratividade. Ou seja, 1º de setembro, data-base da categoria bancária, nenhum direito estaria garantido aos bancários, porque os banqueiros haviam se negado a assinar um pré-acordo, como forma de gar-antia de nossos direitos após 31/8.

ULTRATIVIDADE O Comando antecipou a Campanha Nacional devido ao fim da ultratividade, princípio que garantia a validade de um acordo, enquanto ainda em negociações, até a assinatura de outro. A Mesa Única se mantém na organi-zação dos bancários, com os empregados do Banco do Brasil, da Caixa, e do Banrisul também garantindo a manutenção de todas as cláusulas dos acordos específicos, inclu-

Campanha antecipada garante nossos direitos

sive Saúde Caixa e PLR Social, que estavam ameaçados pela Caixa.

PARALISAÇÕES

As paralisações orientadas pelo Comando Nacional dos Bancários no mês de agosto foram fundamen-tais para mostrar aos banqueiros que a possibilidade de uma greve geral era iminente, diante de um impasse nas negociações, tendo em

vista a intransigência dos bancos na mesa. Exemplo foi o Dia do Basta realizado em 10 de agosto como Dia Nacional de Luta de todas as categorias contra o desemprego e a retirada de direitos. Esse Dia foi a opor-tunidade para os bancários mostrarem que não estavam satisfeitos com o resultado das negociações, das quais os bancos se limita-vam a querer retirar direitos da categoria, sem apresentar nenhuma contraproposta às reivindicações dos bancários! E daí con-cluímos que conquista é só com luta!

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Fenaban e Comando Nacional dos Bancários fecham Convenção Coletiva de Trabalho 2018-2020

CONVENÇÃO

O Comando Nacional dos Bancários garantiu uma contraproposta de reajuste pela inflação do período e aumento real nos salários e nas demais verbas de natureza salarial. Saiba o que a Convenção Coletiva de Trabalho prevê de avanços: • Reajuste de 5% (reposição da inflação mais 1,31% de aumento real) sobre salários e demais verbas como VA, VR, 13ª Cesta e Auxílio-Creche/Babá; • Primeira parcela da PLR será paga já em 20 de setembro;

• PLR integral às bancárias em licença-maternidade e afastados por doença ou aci-dente; • Mantém o direito ao adiantamento emer-gencial para quem tem recurso ao INSS por 120 dias (cláusula 65); • Garante o parcelamento do adiantamen-to de férias em três vezes, se for pedido;

• Realização do terceiro Censo da Diver-sidade, levantamento fundamental sobre o perfil da categoria para a promoção da igualdade de oportunidades; • Mantém o vale-cultura (cláusula 69), para que o direito esteja garantido caso o Go-verno retome o programa;• Mantém todos os direitos da CCT ao hi-persuficiente (quem ganha a partir de R$ 11.291,60); • Horário de almoço poderá ser flexibili-zado: quem tem jornada de 6 horas e tiver de fazer hora extra terá intervalo de almoço de 30 minutos, e não de 1 hora como deter-mina a lei; • Cláusula do vale-transporte volta a ser a conquista da categoria de 4% de desconto sobre o salário base. • Bancário demitido não precisará mais re-querer o pagamento da PLR proporcional se tiver conta corrente ativa no banco; os demais terão prazo para solicitar o paga-mento.• Na contraproposta, a Fenaban prevê con-tribuição negocial de 1,5%.

Aprovação das contrapropostas A contraproposta da Fenaban, que serve de parâmetro aos demais acordos es-pecíficos dos bancos públicos, foi aprovada em bloco pelos bancários dos segmentos público e privado, em 29/8, no Sintrafite.

ECONOMIA GIRA COM ACORDOS

Se o bancário conquista, a economia se fortalece! Os ganhos dos bancários na Cam-panha 2018 – dos quase 500 mil traba-lhadores de bancos públicos e privados em todo o Brasil – terão forte impacto na eco-nomia do País. Somente o reajuste de 5% nos sa-lários da categoria representa acréscimo anual de cerca de R$ 2,5 bilhões na econo-mia. O mesmo vale para os vales alimen-tação e refeição: um impacto adicional de R$ 384 milhões em um ano. Em âmbito nacional, a PLR con-quistada injetará por volta de R$ 7,036 bi-lhões no mercado, nos próximos 12 meses. Já com a antecipação do pagamento, em 20 de setembro, será de cerca de R$ 3,190 bi-lhões. Dinheiro nos cofres dos bancos não fortalece a Economia! Somados os reajus-tes nos salários, vales e PLR total levarão para a economia nacional cerca de R$ 9,922 bilhões. São quase R$ 10 bilhões que saem dos cofres dos bancos para os bolsos dos trabalhadores e que vão aquecer o consumo e ajudar a economia girar. E assim todos os setores da Econo-mia ganham! É uma fórmula simples que muitos setores precisam compreender!

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Contraproposta de ACT do BB é aprovada

Empregados do Banrisul aprovam contrapoposta

BANCO DO BRASIL

O Banco do Brasil apre-sentou a contraproposta à Co-missão de Empresa dos Fun-cionários e à Coordenação do Comando Nacional. A contraproposta foi avaliada em assembleias do dia 29/8, que aprovaram na maio-ria das bases sindicais. Consta da contraproposta aprovada, assim como da contraproposta da Fenaban, um Acordo Co-letivo de Trabalho – ACT - de dois anos, com reajuste de 5% em 2018 (inflação mais aumen-to real de 1,31%); reposição da inflação mais ganho real de 1% em 2019 sobre todas as verbas salariais. Na contraproposta, o BB prevê contribuição negocial de 1,5%.

PLR BB

O BB mantém o mesmo modelo de PLR aos emprega-dos, e o pagamento do primeiro semestre, assim como nos anos anteriores, logo após a assina-tura do acordo.

INTERVALO DE AL-MOÇO

Os empregados com jor-nada de oito horas, em relação ao almoço, poderão reduzir para 30 minutos o horário de almoço, de forma facultativa. E para os empregados de seis horas fica mantido o modelo atual, sem registro de ponto. A mudança no intervalo dos funcionários de seis horas será discutida ao longo do processo de negociação permanente, até que se tenha um entendimento, inclusive em outros bancos. No caso de horas extras, o tempo

mínimo de intervalo para o fun-cionário de jornada de seis ho-ras poderá ser de 30 minutos.

BANCO DE HORAS

Os empregados têm seis meses para a compensação das horas extras com folgas, sendo um dia acumulado para um dia folgado. Caso a compensação não ocorra em até seis meses, o saldo de horas será convertido em espécie e pago no mês sub-sequente com o devido adicio-nal de hora extra, ou seja, uma hora e meia.

MANUTENÇÃO DAS TRÊS AVALIAÇÕES

Foi conquistada a manutenção da cláusula do Acordo Coletivo que garante a observação de três ciclos avalia-tórios consecutivos de GDP com desempenhos insatisfatórios, para efeito de descomissiona-mento.

OUTRAS CONQUISTAS

O Acordo Coletivo de Trabalho mantém a mesa temática sobre Saúde e Segu-rança no Trabalho, e acrescenta duas novas mesas temáticas: Teletrabalho e Escritórios Digi-tais; e Entidades Patrocinadas de Bancos Incorporados. A proposta também in-clui um dia de luto para faleci-mento de padrastos e madras-tas. O trabalhador poderá optar pelo recebimento do vale-transporte em dinheiro ou em cartão magnético.

O Banco do Estado do Rio Grande do Sul apresentou contraproposta aos banrisu-lenses, garantindo a manuten-ção das conquistas históricas, da qual o Comando Nacional dos Banrisulenses avaliou satis-fatória, no último dia 29/8, com a aprovação nas assembleias, inclusive na de Blumenau. Além da manutenção das cláusulas do ACT, o Banri-sul irá pagar abono de R$ 1.000 de forma linear para todos os colegas no próximo dia 12 de setembro e a antecipação da Participação no Lucros e Resul-tados será paga no dia 20/9.

O Banrisul vai seguir a Convenção Coletiva Nacional da Fenaban e aplicar 5% de rea-juste (1,31% de aumento real) em todas as verbas salariais dos banrisulenses (piso, tíquetes, cestas, etc.), com Acordo Cole-

tivo Específico válido até 31 de agosto de 2020, com INPC + 1% de aumento real garantido para 2019. Ao construir a retirada da proposta do Banco de horas do ACT Específico, o Comando

firmou com a diretoria o com-promisso de aprofundar este tema em negociação específica. Outra questão impor-tante foi a retomada das mesas de negociações permanentes de segurança, condições de tra-balho e diversidade. A primeira reunião da Comissão de Se-gurança, Saúde e Condições de Trabalho será no próximo dia 25 de setembro. As outras mesas ocor-rerão periodicamente na penúl-tima terça-feira de cada mês. A luta dos banrisulenses é pela manutenção do Banco Público!

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O Acordo da Caixa mantém Saúde Caixa e PLR Social no Acordo Coletivo de Tra-balho dos Empregados. Somente na oitava rodada de negociação com a direção da Caixa é que resultou na manutenção da cobertura do Saúde Caixa nos moldes atuais, e em outros avanços em relação às reivindicações dos empregados. Os representantes dos trabalhadores da Caixa asse-guraram o pagamento da PLR Social, sendo que a negociação se estendeu pela madrugada de domingo, 26/8, em São Paulo, após a mesa de negociação com a Fenaban. As assembleias realiza-das no dia 29/8, em todo o País, com a orientação do Comando Nacional dos Bancários pela aprovação da contraproposta, deliberaram fechar o ACT da Caixa, do qual constam:

Saúde Caixa

Manutenção do Saúde Caixa e do modelo de custeio, do qual os custos administra-tivo e fiscal ficam sob encargo do Banco. Além disso, 70% dos custos assistenciais também serão de responsabilidade da Caixa. Os empregados cus-tearão o convênio através da mensalidade de 2% sobre a re-muneração-base e 20% de co-participação sobre o valor dos procedimentos médicos, limita-do a R$ 2.400 ao ano. Com isso, os bancários arcarão com 30% do custeio do Saúde Caixa. Fica garantido que o teto de 6,5% da folha de pagamento e proventos só será implementado a partir do exercício de 2021. Os atuais dependentes indiretos com idade de 24 anos ou mais serão

mantidos no Saúde Caixa até os 27 anos, com o custo de R$ 110 ao mês. Futuramente a limi-tação será de 24 anos. Foi reti-rado o ponto que condicionava a cobertura do Saúde Caixa aos filhos e enteados dependentes indiretos com renda inferior a R$ 1.800. Contudo, os empre-gados admitidos após 31 de agosto de 2018 não terão direi-to ao Saúde Caixa nos moldes atuais. A Caixa assegurará aos empregados admitidos após 31 de agosto e seus dependentes assistência à saúde submetida à legislação vigente.

PLR e PLR Social

PLR Social de 4% do lucro líquido apurado no exer-cício de 2018, distribuído em valores iguais para todos os empregados. Pagamento da PLR pela regra Fenaban (90% da remuneração-base vigente em primeiro de setembro de 2018 acrescido do valor de R$ 2.355,76, limitado ao valor de R$ 12.637,50). Antecipação de 50% do valor da PLR devida a ser paga em 20 de setembro. Pelo acordo atual, a porcenta-gem da antecipação é de 60%.

Função das gestantes Garantida a manuten-ção da titularidade da função gratificada das gestantes e em-pregadas que usufruem de li-cença-maternidade. Ou seja, a Caixa não pode descomissioná-las.

Adicional noturno em jornada mista

Mantida a redação do ACT quanto ao adicional no-turno, principalmente quanto à jornada mista, que compreende as que se iniciam entre 22h e 2h30 e se encerram após as 7h do dia seguinte. Hoje, horas tra-balhadas após as 7h, nesse tipo de jornada, são pagas acresci-das de adicional noturno.

VA, VR e Cesta Ali-mentação durante licença médica

Mantidas as garantias do ACT, que assegura vale ali-mentação, vale refeição e cesta alimentação aos empregados em licença médica.

Isenção de tarifas Mantêm-se as isenções de tarifas para os empregados.

Ausências permitidas

Nas negociações ante-riores, a Caixa tentou limitar ausências permitidas garanti-das pelo ACT. O Banco voltou atrás e manteve o direito de se ausentar do trabalho para par-ticipar de seminários, congres-sos ou outras atividades, desde que previamente autorizado pelo gestor, e que não implique custos para o Banco. A Caixa também man-teve o direito dos empregados de se ausentarem por até 12 ou

16 horas por ano, conforme a jornada de 6 ou 8 horas, respectivamente, para levar cônjuge, companheiro, pai, mãe, filho, enteado menor de 18 anos ou mesmo depen-dente menor de

18 anos a consultas e procedi-mentos médicos. Entretanto, na contraproposta, a CAIXA suprime a ausência permitida de até dois dias por ano para in-ternação hospitalar por motivo de doença de cônjuge ou com-panheiro, filho, enteado, pai ou mãe.

Intervalo A Caixa voltou atrás na tentativa de reduzir para 30 minutos o intervalo de quem faz jornada de 8 horas. E aumentou o intervalo de 15 para 30 minu-tos para quem faz jornada de 6 horas, sendo 15 intrajornada e 15 fora da jornada. O emprega-do de seis horas, quando execu-tar hora extra, terá a possibili-dade de utilizar intervalos de 30 minutos nos mesmos moldes (15 intrajornada e 15 fora da jor-nada).

Direitos garantidos Delegados sindicais, Co-missão Interna de Prevenção de Acidentes (Cipa), descanso adi-cional em agência barco, grupos de trabalho, incorporação ao REB ao novo plano da Funcef, promoção ano base 2018/2019, qualidade de vida dos emprega-dos, tesoureiro executivo, tra-balho da gestante, registro de jornada e 13ª cesta alimentação. O ACT da Caixa será dis-ponibilizado na página do SEEB na Internet, no endereço virtual www.bancariosblumenau.org.br

CAIXA

Caixa mantém Saúde Caixa e PLR Social no ACT

Folha Extra | Setembro / 2018 | 7

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Equipe do Bradesco conquista o Campeonato Interbancário de Futsal O 41º Campeonato Interbancário de Futsal teve sua final realizada no dia 3 de agosto, da qual quatro equipes estiveram em quadra, na AABB, em Blumenau. Depois de quase um mês de competição entre as equipes de bancários, a disputa do 3º lugar ficou entre as equipes da Caixa e

do Banco do Brasil, da qual a equipe da Caixa ganhou de 4 x 2.

A disputa do título de campeão ficou entre as equipes do San-tander e do Bra-desco, da qual a equipe do Bra-desco ganhou de 3 x 1, sagrando-se campeã do 41º Campeonato Interbancário de

Futsal. O artilheiro do Campeonato é Antunes

Baron, da Caixa; e o goleiro menos vazado é Luiz Fer-nando, do Bradesco. Após a entrega das medalhas e dos troféus feita pelos dirigentes do Sindicato, houve uma con-fraternização das equipes e suas famílias, assim como dos que assistiram às par-tidas finais. As fotos da final do Campeonato podem ser visualizadas na página do SEEB, na Internet.

ESPORTE E CULTURA

Equipe do Bradesco conquista 41º Campeonato

O 24º Grito dos Ex-cluídos foi organizado em Blumenau e levou à Rua 15 de Novembro diversas or-ganizações sociais, que se manifestaram em relação às desigualdades em nosso País. As tradicionais manifestações do Grito dos Excluídos aconteceram na última sexta-feira, 7 de se-

tembro, em todo o País. Em Blumenau, o Grito abriu o desfile de 7 de Se-tembro pela rua principal, articulado pelos movimen-tos sociais da cidade, dos quais o SEEB Blumenau e Região participou com bancários empunhando bandeiras em defesa da igualdade de direitos e con-tra os privilégios que as-

Grito dos Excluídos denuncia desigualdadessolam o nosso País, relacio-nando os banqueiros como principais agentes fomen-tadores das desigualdades, pelos lucros bilionários, com cobranças de altís-simas tarifas dos clientes, demissões de milhares de trabalhadores, e patroci-nadores da reforma traba-lhista que precariza a força de trabalho, ainda mais com a terceirização irres-trita nas empresas. O Grito dos Excluí-dos é realizado desde 1995, com o mote “A vida em primeiro lugar”. E neste ano, os atos cobraram igualdade social com um tema específico: “Desigual-dade gera violência. Basta de privilégio”.

POESIA DE UM EXCLUÍDO

Há mais de 500 anosque essa terra foi tomadade sua legitima gentepor quem já era habitadadizendo tê-la descobertoCabral aqui se apossoue um povo que cá viviaele quase exterminou,então começou o processoe daí em diante se seguiue esse tal de progressoquase que ao índio extinguiuhoje, depois de 500 anostenho um embrolio na mãouma dívida me foi repassadasem que tenha visto um tostão,gastaram por minha contaantes mesmo de eu nasceragora, os que estão na pontanão me deixam nem comer,tudo o que o país produzvai para os juros pagarnão se investe no socialpois o orçamento não dásai governo e entra governopode ser PMDB, PSDB ou PTé tanto “P” que lhe digoque eu já estou é muito “P”.

Salvador do Caculé

Folha Extra | Setembro / 2018 | 8