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Exame Físico do Quadril e Coxa
Semira Brum Ribeiro R2Orientador: Gustavo Bornholdt
Exame físico do Quadril e Coxa
1.Inspeção
2.Palpação
3.Mobilidade articular
4.Testes de contratura / Testes especiais
5.Exame neurológico
6.Escore de avaliação do quadril
1- Inspeção
2 - Palpação Face Anterior
• Crista Ilíaca• EIAS(espinha íliaca ântero superior )• Tubérculo púbico• Articulação do quadril sínfise púbica• Ligamento inginal• NAV- femoral
2 - Palpação Face Posterior
• Crista Ilíaca
• EIPS (espinha íliaca postero superior )
• Túber Isquiático
• Articulações Sacroilíacas
Túber Isquiático EIPS
Crista Ilíaca Articulações Sacroilíacas
2- Palpação Face Lateral
• Trocânter Maior
3 - Mobilidade do Quadril
• Flexão: 0 – 120°
• Extensão: 0 – 30°
• RI: 0 - 40°• RE: 0 - 50°• Abdução: 0 –
50°• Adução: 0 –
30°
Mobilidade do Quadril
Flexão
0 – 120°
Mobilidade do Quadril
Extenção
0 – 30°
Mobilidade do Quadril
Abdução
0 – 50°
Mobilidade do Quadril
Adução 0-30°
Mobilidade do Quadril
Rotação Externa
0 – 50°
Mobilidade do Quadril
Rotação Interna
0 – 50°
4 - Manobras (testes especiais)
Testes especiais:
1. Tomas;2. Ober;3. Trendenlenburg;4. Patrick (Fabere);• Ely;1. Contratura dos Musc. Posteriores da Coxa;
7. Ludloff;8. Flexo-adução;9. Sd. do Musc. Piriforme;10. Câmbio;
4.1-Teste Tomas
Teste de Thomas: Avalia o grau de contratura em flexão do quadril. Com o paciente em decúbito dorsal, solicita-se que ele flexione os quadris e abrace os membros inferiores mantendo-os junto ao tronco. Um dos membros é estendido, até que a pelve comece a se movimentar. Então, mede-se o ângulo formado entre a mesa de exame e o membro, correspondendo ao grau de contratura em flexão do quadril.
4.2-Teste de Ober
Teste de Ober: Avalia contratura do trato iliotibial. Na posição de decúbito lateral, com o joelho e quadril estendidos, abduz-se o quadril. Tenta-se adução do quadril, verifica-se a presença de contratura da musculatura abdutora (principalmente os músculos glúteo médio e mínimo).
4.3-Teste de Trendenlenmburg
Teste de Trendelemburg: Avalia a estabilidade e funcionalidade do músculo glúteo médio (abdutor do quadril). O examinador palpa as cristas ilíacas póstero-superiores, observando o alinhamento destas em relação ao chão. Solicita-se que o paciente flexione o joelho a 30 graus por 30 segundos, e a seguir a 90 graus por mais 30 segundos. O quadril testado é o que está mantendo o peso corporal; observa-se queda da crista ilíaca se houver incompetência do glúteo médio.
Teste de Trendenlenmburg
A B
C
A= Sinal Negativo de Trendelenburg
B= Sinal Positivo de Trendelenburg
C= Sinal positivo de Trendelenburg c/ compensão.
4.4-Teste de Patrick (Faber)
Teste de Patrick: Usado p/ melhor isolar a patologia da Art. do quadril ou da Art. sacro-ilíaca ou p/ isolar o espasmo do músc. iliopsoas. Realizado c/ o pc em decúbito dorsal, c/ as duas pernas completamente estendidos e relaxados , pede p/ fazer um 4 c/ a perna do lado afetado apoiando-a no tornozelo do joelho oposto. O examinador aplica uma pressão descendente suave no joelho da perna de teste. Teste positivo, resultado em dor ou limitação da mobilidade. Avaliar a amplitude de mov. houver são limitações em qualquer um dos mov. por si só, o teste pode ser menos específico.
4.5-Teste de Ely.
Teste de Ely: Avalia contratura do músculo reto femoral. Com o paciente deitado em decúbito ventral, flexiona-se passivamente o joelho do membro a ser examinado. Se houver contratura do músculo reto femoral, ocorrerá elevação da pelve, na tentativa de reduzir a tração sobre tal músculo
4.5-Teste de Ely.
4.6- Teste de Contratura dos Musc. Posteriores da Coxa
Teste da contratura dos músculos posteriores da coxa: Avalia a contratura dos músculos bíceps femoral, semitendíneo e semimembranáceo. Com o paciente sentado, um dos membros fletidos sobre a mesa de exame, e o membro a ser examinado levemente abduzido; solicita-se que o paciente flexione o tronco e tente tocar o pé. O teste será positivo se o paciente não conseguir realizar essa manobra. Este teste também pode ser realizado com o paciente em decúbito dorsal, elevando-se o membro estendido pelo tornozelo. Se positivo, o paciente sentirá dor na musculatura posterior antes de alcançar 90 graus do quadril
90º
4.7-Teste Ludloff
Teste Ludloff: Avalia uma possivel tendinite do iliopsoas (porque o iliopsoas ,flexor do quadril, é o único ativado nesta posição). O pc sentado c/ o joelho estendido e subseqüente elevação do calcanhar no lado afetado. A dor causada por essa manobra (Ludloff um sinal positivo). O teste funcionais inclui flexão do quadril em 15 ° com a palpação do músculo psoas abaixo da metade lateral do lig. inguinal.
4.8- Teste de Flexo-adução
Teste de Flexo-adução: Pc em decúbito dorsal, flexiona-se o quadril e o joelho a 90º. Faz-se a abdução do membro e normalmente o joelho consegue atravessar a linha média do corpo, alcançando a linha axilar. Caso haja alguma Dç(espasmo, alteraçao mecânica precoce) esse mov. estará restrito
4.9- Teste da Sd. do Musc. Piriforme
4.10- Teste do Câmbio
Teste do Câmbio: Pc em decúbito lateral c/ o membro inferior em extensão, faz –se a abdução do quadril, podendo haver um bloqueio á abertura do quadril em virtude de o trocanter maior chocar-se contra o ilío; realiza-se, então, a flexão do quadril e tenta-se novamente abduzi-lo, sendo então possivel aumentar o grau de abdução.
5-Exame Neurológico
• Testes Motores
Grau 0= Ausência de contração muscularGrau 1= Presença de contração muscular e ausência de mov.
Grau 2= Mov. completo com a eliminação da gravidade Grau 3= Mov. completo contra a gravidade Grau 4= Mov. completo contra a gravidade e contra alguma resistênciaGrau 5= Mov. completo contra a gravidade e contra grande resistência
• Testes de Sensibilidade
5-Exame Neurológico
5-Exame NeurológicoAvaliação do Iliopsoas
Avaliação do Glúteo Máximo
5-Exame Neurológico
Avaliação dos Adultores
Avaliação do Glúteo Médio
Exame Neurológico
6-Escore de avaliação do quadril
Referências
•THE SPORTS MEDICINE RESOURCE MANUAL , 2008, capitulo 12 ,24 e 25.
•LESÃO NO ESPORTE (DIAGNOSTICO, PREVENÇÃO ,TRATAMENTO), Moisés Cohen, 2003,
páginas 130-139.
•EXAME FÍSICO EM ORTOPEDIA, Tarcísio E.P. de Barros Filho, 2002, páginas 211 a 241.
•ANATOMIA PARA O MOVIMENTO, Blandine Calais-Germain, 2002, páginas 191 a 256.
•THE SPORTS MEDICINE RESOURCE MANUAL, cap 12.
OBRIGADO