19
Rua da Consolação, 65 - conj. 42 - Centro - São Paulo – SP CEP 01301-911 - Tel.: (11) 2888-5200 - Fax: (11) 2888-5210 E-mail: [email protected] - www.malufadv.com.br EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DA VARA DO TRABALHO DE SÃO PAULO CAPITAL. CLAUDIA BATISTA CÁCERES, brasileira, casada, analista de marketing II, portadora da CTPS nº 88215, série nº 00301/SP, do PIS nº 13315581818, do RG nº 41.830.338-1 SSP/SP, inscrita no CPF/MF sob o nº 354.346.958-44, nascida em 30/09/1987, filha de Ivonete Batista Caceres, residente e domiciliada na Rua Adolfo Asson, 35, Bairro Vila Nova Savoia, São Paulo, SP., CEP: 03532- 030, vem perante V.Exa., por seu advogado propor RECLAMAÇÃO TRABALHISTA, nos termos do artigo 840 da CLT em face de EVEN CONSTRUTORA E INCORPORADORA LTDA, inscrita no CNPJ/MF sob o nº 43.470.988/0001-65, estabelecida na Rua Hungria, 1400, 2º andar, conjunto 21, Bairro Jardim Europa, São Paulo, SP., CEP: 01455- 000, pelos seguintes motivos: I - DO CONTRATO DE TRABALHO A Reclamante foi contratada aos serviços da Reclamada em 07/06/2010, exercendo as funções de analista de marketing II, percebia ultimamente R$ 4.083,30 mensais e foi demitida sem justa causa em 12/02/2014 e com o aviso prévio indenizado o contrato de trabalho foi extinto em 22/03/2014.

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DA VARA DO … · 2016. 5. 26. · EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DA VARA DO TRABALHO DE SÃO PAULO – CAPITAL. CLAUDIA BATISTA CÁCERES, brasileira,

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CEP 01301-911 - Tel.: (11) 2888-5200 - Fax: (11) 2888-5210

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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DA VARA DO

TRABALHO DE SÃO PAULO – CAPITAL.

CLAUDIA BATISTA CÁCERES,

brasileira, casada, analista de marketing II,

portadora da CTPS nº 88215, série nº 00301/SP, do PIS

nº 13315581818, do RG nº 41.830.338-1 SSP/SP,

inscrita no CPF/MF sob o nº 354.346.958-44, nascida

em 30/09/1987, filha de Ivonete Batista Caceres,

residente e domiciliada na Rua Adolfo Asson, 35,

Bairro Vila Nova Savoia, São Paulo, SP., CEP: 03532-

030, vem perante V.Exa., por seu advogado propor

RECLAMAÇÃO TRABALHISTA, nos termos do artigo 840 da

CLT em face de EVEN CONSTRUTORA E INCORPORADORA LTDA,

inscrita no CNPJ/MF sob o nº 43.470.988/0001-65,

estabelecida na Rua Hungria, 1400, 2º andar, conjunto

21, Bairro Jardim Europa, São Paulo, SP., CEP: 01455-

000, pelos seguintes motivos:

I - DO CONTRATO DE TRABALHO

A Reclamante foi contratada aos

serviços da Reclamada em 07/06/2010, exercendo as

funções de analista de marketing II, percebia

ultimamente R$ 4.083,30 mensais e foi demitida sem

justa causa em 12/02/2014 e com o aviso prévio

indenizado o contrato de trabalho foi extinto em

22/03/2014.

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II - DAS TAREFAS DA RECLAMANTE

A Reclamante foi contratada para

exercer as funções de analista de marketing II e

durante todo o pacto laboral realizou as seguintes

tarefas:

- cuidava de toda a parte de eventos da reclamada;

- participava dos plantões nos eventos;

- participava das promoções de ruas;

- cuidava da liberação de materiais para os eventos.

Esclarece ainda a reclamante que

trabalhava no setor de incorporação fazendo parte da

equipe de marketing, o que exigia lançamentos, bem

como o denominado "Even Day".

III – DA JORNADA DE TRABALHO

APLICAÇÃO DO ARTIGO 74, §2º, DA CLT

APLICAÇÃO DA SÚMULA 338, I, DO TST

Da jornada contratual de trabalho

A reclamante foi contratado para

cumprir a jornada contratual de 2ª a 6ª feira das

09:00 às 18:00 horas com 1 hora para refeição e

descanso.

Da real jornada de trabalho

Ocorre que, na realidade dos

fatos a reclamante laborava das 08:00 às 22:00 horas

de 2ª a domingo com apenas 50 minutos de intervalo

para refeição e descanso com 1 folga semanal em dias

alternados, ou seja, laborava além da jornada

contratual de trabalho.

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Esclarece a reclamante que desde

a contratação até fevereiro de 2012 a reclamada não

deixava os empregados que laboravam no setor da

incorporação anotar a jornada de trabalho.

Diante das várias reclamações

trabalhistas ajuizadas em face da reclamada (doc.

27), a partir de março de 2012 a jornada de trabalho

passou a ser controlada através de cartão de ponto

que não correspondia com a real jornada de trabalho,

pois os empregados eram obrigados a registrar apenas

os horários internos na reclamada, ou seja, os

cartões de ponto não demonstram a jornada nas

atividades externas.

IV – DAS HORAS EXTRAS

APLICAÇÃO DO ARTIGO 7º, XIII, DA CF

APLICAÇÃO DO ARTIGO 58 DA CLT

Conforme horário de trabalho

declinado no item anterior, a Reclamante laborava

além da 8ª hora diária e além da 44ª hora semanal,

violando o disposto no artigo 7º, XIII, da CF e o

artigo 58, da CLT, sendo que as horas extras não lhe

eram pagas pela reclamada nem compensadas com folgas.

Desta forma, faz jus a obreira

ao pagamento das horas extras realizadas, bem como

seus reflexos ao salário para efeito de descansos

semanais remunerados (Súmula 172 do TST), férias +

1/3 (Artigo 142, §5º, da CLT), 13º salários (Súmula

45 do TST), aviso prévio (Artigo 487, §5º, da CLT) e

FGTS + 40% (Artigo 15 da Lei 8.036/90 e Súmula 63 do

TST).

Registre-se que as horas extras

devem ser pagas com os adicionais previstos na

cláusula quarta das Convenções Coletivas de Trabalho

(docs. 22/25).

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V – DO INTERVALO PARA REFEIÇÃO E DESCANSO

NORMA DE PROTEÇÃO À SAÚDE DO TRABALHADOR

APLICAÇÃO DO ARTIGO 71 DA CLT

APLICAÇÃO DA SÚMULA 437, I e III, DO TST

Como descrito no item "III", a

reclamante laborava das 08:00 às 22:00 horas de 2ª a

domingo com apenas 50 minutos de intervalo para

refeição e descanso.

Assim, temos que a reclamante não

desfrutava corretamente do intervalo para refeição e

descanso, o que é vedado pelo artigo 71, “caput”, da

CLT.

CONSOLIDAÇÃO DAS LEIS DO TRABALHO

“Art. 71. Em qualquer trabalho contínuo, cuja duração exceda de seis horas, é obrigatório a concessão de um intervalo para repouso ou alimentação, o qual será, no mínimo, de uma hora e, salvo acordo escrito ou contrato coletivo em contrário, não poderá exceder de duas horas. ...”

Desta forma, nos termos do

parágrafo 4º do mesmo artigo consolidado e da Súmula

437, I e III, do TST, faz jus o obreiro ao pagamento

de 1 hora extra por dia trabalhado e seus reflexos

para efeito de descansos semanais remunerados, férias

+ 1/3, 13º salários, aviso prévio e FGTS + 40%.

VI – DOS FERIADOS LABORADOS

APLICAÇÃO DA LEI 605/49

APLICAÇÃO DA SÚMULA 146 DO TST

Esclarece o obreiro que durante

todo o pacto laboral participava dos eventos e

lançamentos da reclamada e laborou nos feriados, sem

qualquer compensação. Nos termos da Lei 605/49 e

Súmula 146 do TST, as horas laboradas nos feriados

devem ser remuneradas com adicional de 100%.

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Assim, faz jus a obreira ao

pagamento de 100% sobre os feriados laborados e seus

reflexos para efeito de descansos semanais

remunerados (Súmula 172 do TST), férias + 1/3 (Artigo

142, §5º, da CLT), 13º salários (Súmula 45 do TST),

aviso prévio e FGTS + 40% (Artigo 15 da Lei 8.036/90

e Súmula 63 do TST).

Feriados (Federais, Estaduais e Municipais): Confraternização Universal - 1º de

janeiro; Aniversário do Município – 25 de janeiro; Sexta Feira da Paixão; Tiradentes -

21 de abril; Dia do Trabalho - 1º de maio; Corpus Christi; Revolução

Constitucionalista - 09 de julho; Independência do Brasil - 07 de setembro; N. Sra.

Aparecida - 12 de outubro; Finados - 02 de novembro; Proclamação da República - 15

de novembro; Dia da Consciência Negra – 20 de novembro; Natal - 25 de dezembro.

VII – DO REEMBOLSO DOS VALORES DESCONTADOS NO TRCT

APLICAÇÃO DO ARTIGO 462 DA CLT

APLICAÇÃO DO ARTIGO 2°, CAPUT, DA CLT

APLICAÇÃO DO ARTIGO 477, §5º, DA CLT

Quando do pagamento das verbas

rescisórias a reclamada efetuou o desconto de R$

4.155,87 a título de descontos de banco de horas

(doc. 11).

Ocorre que, esses valores foram

descontados de forma indevida, pois a reclamante

fazia horas extras habitualmente, sendo que as horas

extras não lhe eram pagas pela reclamada nem

compensadas com folgas.

Como descrito no item "III ,diante

das várias reclamações trabalhistas ajuizadas em face

da reclamada (doc. 27), a partir de março de 2012 a

jornada de trabalho passou a ser controlada através

de cartão de ponto que não correspondia com a real

jornada de trabalho, pois os empregados eram

obrigados a registrar apenas os horários internos na

reclamada, ou seja, os cartões de ponto não

demonstram a jornada nas atividades externas.

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Ressalte-se que o empregador é

quem assume os risco da atividade econômica

(aplicação do artigo 2°, “caput”, da CLT) e como a

reclamada violou a legislação trabalhista no que

tange a jornada de trabalho todas as horas extras

devem ser pagas e o desconto efetuado no TRCT deve

ser reembolsado.

Registre-se que o artigo 477,

§5º, da CLT proíbe que o empregador efetue descontos

em valores superiores ao de 1 mês de remuneração do

empregado.

Desta forma, nos termos dos

artigos 2°, 462 e 477, §5º, da CLT a reclamada deve

reembolsar a reclamante dos valores que foram

descontados de forma indevida.

VIII – DA PARTICIPAÇÃO NOS LUCROS E RESULTADOS - PLR

PAGAMENTO PROPORCIONAL

APLICAÇÃO DO ARTIGO 7º, XI, DA CF

APLICAÇÃO DA LEI 10.101/00

APLICAÇÃO DA SÚMULA 451 DO TST

Esclarece a obreira que durante

todo o período laborado percebeu as PLRs integrais

nos anos de 2010 a 2013, conforme determinavam as

Convenções Coletivas de Trabalho.

Ocorre que, a reclamante em

fevereiro/2014 foi demitida sem justa causa e com o

aviso prévio indenizado teve o contrato de trabalho

extinto em 22/03/2014 e por este motivo não recebeu

da reclamada o valor da PLR proporcional ao ano de

2014.

Assim, as reclamadas devem ser

compelidas no pagamento da PLR proporcional de 2014

(aplicação do art. 7º, XI, CF, Lei 10.101/00 e súmula

451 do TST).

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IX – DAS OUTRAS RECLAMAÇÕES TRABALHISTAS

Informa a reclamante que fez a

pesquisa no site do TRT/SP e descobriu que a

reclamada já foi processada em inúmeras reclamações

trabalhistas pelos mesmos fatos elencados nos itens

anteriores, o que demonstra o total desrespeito da

empresa perante seus empregados (doc. 27).

X – DO CONVÊNIO MÉDICO EM CO-PARTICIPAÇÃO

CANCELAMENTO INDEVIDO DO CONVÊNIO PELO EMPREGADOR

REEMBOLSO DAS DESPESAS MÉDICAS

APLICAÇÃO DO ARTIGO 30 DA LEI Nº 9.656/98

APLICAÇÃO DOS ARTIGOS 186, 927 E 949 DO CÓDIGO CIVIL

A reclamante possuía convênio

médico em co-participação com a reclamada como

determina a cláusula sexta das convenções coletivas

de trabalho (docs. 22/25).

O convênio médico tinha como

beneficiário a reclamante e seus dependentes.

Quando da demissão sem justa

causa em 12/02/2014, a reclamada em nenhum momento

confirmou com a obreira a manutenção do convênio

médico.

No dia 01/03/2014 a filha da

reclamante (Luíza Caceres Vieira) sofreu uma queda em

casa e bateu a cabeça. A reclamante em situação de

emergência "correu" com a criança para o Hospital

Vitória e quando do atendimento teve a dolorosa

notícia de que o convênio médico tinha sido cancelado

em 28/02/2014.

Como a filha da reclamante

precisava do pronto atendimento, a obreira teve que

passar em consulta particular e arcar com o pagamento

dos serviços médicos no valor de R$ 390,00 (docs.

19/21).

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Absurda a atitude da reclamada em

cancelar o convênio médico da reclamante sem mesmo

consultá-la sobre a manutenção do plano como

determina o artigo 30 da Lei nº 9.656/98.

Registre-se que a reclamada

cancelou o convênio médico da obreira mesmo com o

contrato de trabalho em vigor, pois o contrato de

trabalho foi extinto apenas em 22/03/2014 (doc. 06).

Se a Súmula 440 do TST proíbe ao

empregador cancelar o plano de saúde ou assistência

médica no caso de afastamento do empregado por

doença, no caso da reclamante percebe-se que o

empregador extrapolou o seu poder diretivo, já que

cancelou o plano de saúde da reclamante mesmo com o

contrato de trabalho em vigência.

Desta forma, nos termos dos

artigos 186, 927 e 949 do Código Civil, faz a

reclamante ao reembolso das despesas médicas no valor

de R$ 390,00.

XI – DA INDENIZAÇÃO POR DANO MORAL

CONVÊNIO MÉDICO EM CO-PARTICIPAÇÃO

CANCELAMENTO INDEVIDO DO CONVÊNIO PELO EMPREGADOR

APLICAÇÃO DO ARTIGO 30 DA LEI Nº 9.656/98

APLICAÇÃO DO ARTIGO 1º, III, DA CF

APLICAÇÃO DO ARTIGO 5º, V E X, DA CF

APLICAÇÃO DOS ARTIGOS 186, 927 DO CÓDIGO CIVIL

Como declinado no item anterior,

a reclamante possuía convênio médico em co-

participação com a reclamada como determina a

cláusula sexta das convenções coletivas de trabalho

(docs. 22/25).

O convênio médico tinha como

beneficiário a reclamante e seus dependentes.

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Quando da demissão sem justa

causa em 12/02/2014, a reclamada em nenhum momento

confirmou com a obreira a manutenção do convênio

médico.

No dia 01/03/2014 a filha da

reclamante (Luíza Caceres Vieira) sofreu uma queda em

casa e bateu a cabeça. A reclamante em situação de

emergência "correu" com a criança para o Hospital

Vitória e quando do atendimento teve a dolorosa

notícia de que o convênio médico tinha sido cancelado

em 28/02/2014.

Como a filha da reclamante

precisava do pronto atendimento, a obreira teve que

passar em consulta particular e arcar com o pagamento

dos serviços médicos no valor de R$ 390,00 (docs.

19/21).

Absurda a atitude da reclamada em

cancelar o convênio médico da reclamante sem mesmo

consultá-la sobre a manutenção do plano como

determina o artigo 30 da Lei nº 9.656/98.

Registre-se que a reclamada

cancelou o convênio médico da obreira mesmo com o

contrato de trabalho em vigor, pois o contrato de

trabalho foi extinto apenas em 22/03/2014 (doc. 06).

É evidente que o prejuízo da

reclamante não foi apenas patrimonial, mas

principalmente emocional. Também é inegável que o

trabalhador é prejudicado pelo cancelamento sem aviso

do seu plano de saúde e tomar a ciência da situação

apenas na hora da necessidade da utilização dos

serviços médicos.

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Registre-se que o empregado nessa

situação fica amplamente angustiado pela

surpreendente e dolorosa notícia de que não poderá

passar pelo atendimento médico pelo cancelamento do

convênio. É por este motivo que a reclamada deve ser

condenada ao pagamento de uma indenização por dano

moral para que essa atitude da empresa não se torne

corriqueira com os demais empregados.

Cabe ressaltarmos que “o trabalhador é

sujeito e não objeto da relação contratual, e tem direito a preservar sua integridade física, intelectual e moral, em face do poder diretivo do empregador. A subordinação no contrato de trabalho não compreende a pessoa do empregado, mas tão-somente a sua atividade laborativa, esta sim submetida de forma limitada e sob ressalvas, ao jus variandi.” (TRT 2ª Região – 04ªT, ac. 20090875219, Rel. Ricardo Artur Costa e Trigueiros, DOE: 23 de out. de 2009 “in” www.trt02.gov.br).

Assim, temos que a reclamada

extrapolou completamente o seu poder diretivo

previsto no artigo 2º da CLT, impedindo a reclamante

de desfrutar de seu direito constitucional à saúde

(artigo 6º da CF), senão vejamos:

“Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela União indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos:

...

III – a dignidade da pessoa humana;

“Art. 6º São direitos sociais a educação, a saúde, o trabalho, a moradia, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, na forma da Constituição.”

Desta feita, s.m.j., resta

configurado grave atentado à dignidade do

trabalhador, a ensejar indenização de no mínimo R$

20.000,00 por dano moral (art. 5º V e X, CF; 186 e

927 do NCC), de modo a imprimir feição suasória e

pedagógica à condenação.

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XII - DO DUMPING SOCIAL

INDENIZAÇÃO PARA REPARAÇÃO DE DANOS

A prática do chamado dumping

social aos poucos começa a ser identificada em alguns

processos trabalhistas existentes. Como ainda é um

fenômeno pouco difundido entre a classe trabalhadora,

a constatação dessa prática ilícita acaba ocorrendo

tardiamente, já no curso do processo e pelo próprio

julgador, que não poderá determinar o pagamento de

indenização de ofício.

O termo dumping foi primeiro

utilizado no Direito Comercial, para definir o ato de

vender grande quantidade de produtos a um preço muito

abaixo do praticado pelo mercado.

No Direito Trabalhista a idéia é

bem similar: as empresas buscam eliminar a

concorrência à custa dos direitos básicos dos

empregados.

O dumping social, portanto,

caracteriza-se pela conduta de alguns empregadores

que, de forma consciente e reiterada, violam os

direitos dos trabalhadores, com o objetivo de

conseguir vantagens comerciais e financeiras, através

do aumento da competitividade desleal no mercado, em

razão do baixo custo da produção de bens e prestação

de serviços.

Várias são as práticas que podem

configurar o dumping social, como a falta da registro

de empregados, o descumprimento de jornada de

trabalho, a terceirização ilícita, inobservância de

normas de segurança e medicina do trabalho, entre

outras.

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Temos a necessidade de difundir o

que é o dumping no âmbito trabalhista, a fim de punir

os empregadores que insistem em desrespeitar direitos

dos empregados com o fim de crescimento econômico

desleal.

É uma prática bastante comum,

porém pouco conhecida pela classe trabalhadora, que

muitas vezes tem seus direitos violados

reiteradamente, mas acaba aceitando a situação.

Portanto, reconhecida qualquer

prática que configure dumping social, ao demandar em

juízo, o ofendido deve incluir a pretensão de

reparação na inicial da ação trabalhista.

Caso contrário, o ilícito pode

ficar sem a devida punição, já que ao julgador é

vedado deferir a indenização de ofício, como tem

decidido o TST nos processos, por aplicação dos

artigos 128 e 460 do CPC.

Empresas que praticam o dumping

são consideradas fraudadoras e causam danos não apenas

aos seus empregados, mas também a empregadores que

cumprem com seus deveres trabalhistas, pois eles

acabam sofrendo perdas decorrentes da concorrência

desleal. Com a constatação da prática ilícita e do

dano, surge o dever de reparar os ofendidos.

Desta forma, como a reclamada

cometeu várias irregularidades desrespeitando os

direitos trabalhistas da reclamante (itens “IV”, "V",

"VI", "VII", "VIII" e “X”), o que caracteriza o

dumping social, deve ser condenada ao pagamento da

indenização a ser fixada pela MM. Vara.

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Esclarece a obreira que o valor

arbitrado deve atingir as suas finalidades, quais

sejam, o desestímulo e a compensação, levando-se em

conta a capacidade econômica das reclamadas e o

caráter pedagógico da reparação.

Requer a reclamante que a

indenização seja paga para uma Instituição designada

pela Vara do Trabalho.

XIII – DO RESSARCIMENTO DAS DESPESAS PROCESSUAIS

APLICAÇÃO DO ARTIGO 8º DA CLT

APLICAÇÃO DOS ARTIGOS 389 E 404 DO CÓDIGO CIVIL

Nos termos do artigo 8º da CLT e

dos artigos 389 e 404 do Código Civil, a Reclamada

deverá ressarcir a Reclamante com juros e correção

monetária e ressarcir inclusive as despesas de

honorários de advogado, no importe de 30% do valor da

condenação.

Os honorários previstos nos

artigos 389 e 404 do Código Civil de 2002 estão

relacionados com os contratados entre o cliente e o

seu advogado, não se trata de sucumbência, mas de

ressarcimento integral do dano.

Em outras palavras, esse

ressarcimento legal direcionado ao lesionado não se

interage com a verba honorária imposta pela

sucumbência, havendo, assim, uma plena autonomia dos

honorários sucumbenciais em relação aos contratuais.

A verba honorária imposta pelo

Novo Código Civil é uma indenização de Direito

Material, não guardando nenhuma relação com o Direito

Processual, sendo que o seu titular é o lesionado e

não o seu advogado.

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Diante da violação de seus

direitos, não só em eventuais situações

extrajudiciais como judiciais, o trabalhador deve ser

indenizado pelas despesas havidas com o seu advogado,

sob pena de violação da própria razão de ser do

Direito do Trabalho, ou seja, de sua origem

protetora.

A restituição do seu crédito há

de ser integral, como bem assevera o disposto no

artigo 389 do Novo Código Civil, ou seja, as perdas e

danos, nas obrigações de pagamento em dinheiro, serão

pagas com atualização monetária segundo índices

oficiais regularmente estabelecidos, abrangendo

juros, custas e honorários de advogado.

A decisão judicial deverá fixar,

a título de indenização, os valores efetivamente

contratados entre o trabalhador e o seu advogado,

quando de fato houver o reconhecimento da procedência

parcial ou total da postulação deduzida em juízo.

Claro está que essa indenização

será um crédito do empregado, na qualidade de parte

da relação jurídica processual, já que se trata de um

ressarcimento das despesas havidas por ele em face da

atuação profissional de seu advogado.

CÓDIGO CIVIL

Art. 389. Não cumprida a obrigação, responde o devedor por perdas e danos, mais juros e atualização monetária segundo índices oficiais regularmente estabelecidos, e honorários de advogado.

Art. 404. As perdas e danos, nas obrigações de pagamento em dinheiro, serão pagas com atualização monetária segundo índices oficiais regularmente estabelecidos, abrangendo juros, custas e honorários de advogado, sem prejuízo da pena convencional.

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XIV – EXPEDIÇÃO DE OFÍCIO AO MINISTÉRIO DO TRABALHO E

AO MINISTÉRIO PÚBLICO DO TRABALHO

Como a reclamada desrespeitou as

regras da jornada de trabalho não pagando as horas

extras, efetuou descontos indevidos no TRCT da

reclamante e cancelou de forma indevida o seu plano

de saúde, cometeu irregularidades passíveis de

penalidades administrativas, bem como cometeu o crime

contra a organização do trabalho (artigo 203 do

Código Penal). Essas irregularidades praticadas pela

reclamada prejudicaram a reclamante tanto na esfera

trabalhista quanto na esfera previdenciária.

CÓDIGO PENAL

“Art. 203. Frustrar, mediante fraude ou violência, direito assegurado pela legislação do trabalho:

Pena – detenção, de 1 (um) ano a 2 (dois) anos, e multa, além da pena correspondente à violência.

Assim, requer a reclamante a

expedição de ofícios ao Ministério do Trabalho e

Ministério Público do Trabalho para a instauração de

processo administrativo e processo criminal em face

da reclamada e de seus sócios/diretores.

XV - DOS RECOLHIMENTOS FISCAIS

APLICAÇÃO DO ARTIGO 114, VIII, DA CF

APLICAÇÃO DO ARTIGO 876 DA CLT

APLICAÇÃO DA LEI 12.350/10

APLICAÇÃO DA SÚMULA 368 DO TST

APLICAÇÃO DA OJ 400 DA SDI-1 DO TST

Com relação aos recolhimentos

fiscais, entende a reclamante que os descontos não

incidem sobre as verbas postuladas (reembolso de

valores, PLR proporcional, dano moral e ressarcimento

de honorários de advogado).

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Requer a aplicação da Instrução

Normativa RFB nº 1.127 de 7.02.2011 que trata dos

procedimentos a serem observados na apuração do

Imposto de Renda Pessoa Física incidente sobre os

rendimentos recebidos acumuladamente.

O texto segue os ditames da

Medida Provisória 497, de 28 de julho de 2010,

convertida na Lei 12.350, de 20 de dezembro de 2010,

e apresenta uma tabela progressiva pela qual os

limites de isenção e parâmetros das alíquotas mensais

aplicáveis para a retenção do IR são multiplicados

pelo número de meses envolvidos nos cálculos de

liquidação.

Registre-se, que nos termos da

Orientação Jurisprudencial nº 400 da SDI-1 do TST os

juros de mora não integram a base de cálculo do

imposto de renda, independentemente da natureza

jurídica da obrigação inadimplida.

XVI - DOS PEDIDOS

Ante o exposto, pleiteia a

Reclamante a procedência da Reclamação Trabalhista

para condenar a Reclamada ao pagamento das seguintes

verbas:

a) Pagamento das horas extras além da 8ª

hora diária e além da 44ª hora semanal,

como descrito no item “IV” a apurar a1) Reflexos das horas extras em DSR’s a apurar

a2) Reflexos das horas extras nas férias + 1/3 a apurar

a3) Reflexos das horas extras no 13º salário a apurar

a4) Reflexos das horas extras no aviso prévio a apurar

b) Pagamento de 1 hora extra por dia

de trabalho pela não concessão do

intervalo legal para refeição e

descanso, nos termos do item “V” a apurar

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b1) Reflexos das horas extras em DSR’s a apurar

b2) Reflexos das horas extras nas férias + 1/3 a apurar

b3) Reflexos das horas extras no 13ºsalário a apurar

b4) Reflexos das horas extras no aviso prévio a apurar

c) Pagamento dos feriados laborados, como

descrito no item “VI” a apurar

c1) Reflexos dos feriados laborados em DSR’s a apurar

c2) Reflexos dos feriados laborados nas férias + 1/3 a apurar

c3) Reflexos dos feriados laborados no 13º a apurar

c4) Reflexos dos feriados laborados no aviso prévio a apurar

d) FGTS sobre as verbas acima + 40% a apurar

e) Reembolso dos valores descontados de

forma indevida no TRCT, como descrito

no item "VII" R$ 4.155,87

f) Pagamento da Participação nos Lucros e

Resultados, como descrito no item “VIII” a apurar

g) Reembolso dos valores gastos com as

despesas médicas, como descrito no

no item "X" R$ 390,00

h) Indenização por dano moral pelo fato de

a reclamada cancelar de forma indevida

o convênio médico, nos termos do item

"XI" a apurar

i) Indenização por Dumping Social, como

descrito no item “XII” a apurar

j) Ressarcimento das despesas da autora com

honorários de advogado, como descrito

descrito no item “XIII” a apurar

k) Recolhimentos fiscais, como fundamentado

no item “XIV”.

l) Expedição de ofício ao MTb e MPT, nos

termos do item ”XV”.

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XVII – DOS REQUERIMENTOS

Nos termos do parágrafo 3º, do

artigo 625-D, da CLT, informa a Reclamante que até a

presente data não foi criada a Comissão de

Conciliação previa de sua categoria.

Vale ressaltar que mesmo que

tivesse sido criada a Comissão, a passagem pela mesma

é facultativa, não constituindo condição da ação e

nem tampouco pressuposto processual na reclamatória

trabalhista, não se perdendo de vista o princípio

maior colhido da Carta Constitucional de que nenhuma

lesão ou ameaça a direito poderá ser excluída pela

lei da apreciação do Poder judiciário, nos termos do

art. 5º, XXXV, da CF (Inteligência da Súmula n.2 do

TRT da 2ª Região).

Requer a Reclamante a concessão

dos benefícios da JUSTIÇA GRATUITA, por ser pessoa

pobre na acepção legal do termo, pois sua atual

situação econômica não lhe permite pagar as custas do

processo sem prejuízo do sustento próprio e de sua

família, nos termos do art. 5º, LXXIV, CF, dos arts.

2º e 3º, II, e 4º da Lei 1.060/50, da OJ 269 da SDI-1

do TST, e da súmula nº 05 do TRT da 2ª Região.

Em face do exposto, pede e

espera a Reclamante, seja a presente ação julgada

totalmente procedente, condenando-se as Reclamadas no

pagamento das verbas pleiteadas, monetariamente

atualizadas, computados os juros de mora, além de

custas e despesas processuais.

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Para tanto, requer se digne

V.Exa., determinar a notificação das Reclamadas, nos

endereços declinados para que, querendo, contestem a

presente Reclamação, sob pena de sofrerem os efeitos

da revelia.

Finalmente, requer provar o

alegado por todos os meios em direito admitidos,

especialmente pelo depoimento pessoal do

representante legal da 1ª Reclamada, sob pena de

confissão, oitiva de testemunhas, perícias e outros,

se necessários.

XVIII – DO VALOR DA CAUSA

Atribui-se à causa, para efeito

de custas e alçada, o valor de R$ 65.000,00 (sessenta

e cinco mil reais – procedimento ordinário).

OBS: TODAS AS NOTIFICAÇÕES E INTIMAÇÕES DEVERÃO SER

FEITAS, EXCLUSIVAMENTE, EM NOME DO DR. MARCO ANTONIO

SILVA DE MACEDO JUNIOR, COM ESCRITÓRIO NA RUA DA

CONSOLAÇÃO, 65, CONJ. 42, CENTRO, SÃO PAULO, SP.

Nestes Termos,

Pede Deferimento.

São Paulo, 28 de novembro de 2014.

MARCO ANTONIO SILVA DE MACEDO JUNIOR

OAB/SP 148.128

INI_EVEN - CLAUDIA