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MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE 4ª Promotoria de Justiça da Comarca de Parnamirim 4ª Promotoria de Justiça da Comarca de Parnamirim Defesa da Saúde e Educação Defesa da Saúde e Educação EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA VARA DA FAZENDA PÚBLICA DA COMARCA DE PARNAMIRIM, POR DEPENDÊNCIA. Referente à Ação Civil Pública nº 0005623-49.2011.8.20.0124 Autor: Ministério Público do Estado do Rio Grande do Norte Réus: Estado do Rio Grande do Norte. O MINISTÉRIO PÚBLICO ESTADUAL, por intermédio de sua representante em exercício na 4ª Promotoria de Justiça da Comarca de Parnamirim, que ao final subscreve, vem à presença de Vossa Excelência, com fulcro nos arts. 461, caput, 475-I, § 1º e 475-O, caput e § 3º, todos do CPC, requerer a EXECUÇÃO DA MULTA – astreinte - fixada na decisão de tutela antecipada prolatada nos autos da Ação Civil Pública (Processo nº 0005623- 49.2011.8.20.0124), em face do Secretário de Estado da Saúde Pública, Domício Arruda Câmara Sobrinho, com endereço na SESAP, situada na Av. Marechal Deodoro da Fonseca, 730, Centro, Natal/RN e do Secretário De Estado de Planejamento e Finanças, Francisco Obery Rodrigues Júnior, com endereço na SEPLAN, situada no Centro Administrativo, Lagoa Nova, Natal/RN, de acordo com as razões que passa a expor. 1. Do descumprimento da decisão judicial: omissão do Estado do Rio Grande do Norte quanto à adoção das medidas administrativas necessárias à retomada das cirurgias ortopédicas eletivas e dos atendimentos ambulatoriais de ortopedia no Hospital Regional Deoclécio Marques de Lucena. Trata-se de Ação Civil Pública c/c pedido de tutela antecipada proposta pelo Ministério Público Estadual em 03 de Novembro de 2011, voltada a fazer com que o Estado do Rio Grande

Execução Astreinte - Petição do MP = OK

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Petição execução astreintes, ministerio publico

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  • MINISTRIO PBLICO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTEMINISTRIO PBLICO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE4 Promotoria de Justia da Comarca de Parnamirim4 Promotoria de Justia da Comarca de Parnamirim

    Defesa da Sade e EducaoDefesa da Sade e Educao

    EXCELENTSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA VARA DA FAZENDA PBLICA DA COMARCA DE PARNAMIRIM, POR DEPENDNCIA.

    Referente Ao Civil Pblica n 0005623-49.2011.8.20.0124Autor: Ministrio Pblico do Estado do Rio Grande do NorteRus: Estado do Rio Grande do Norte.

    O MINISTRIO PBLICO ESTADUAL, por intermdio de sua representante em exerccio na 4 Promotoria de Justia da Comarca de Parnamirim, que ao final subscreve, vem

    presena de Vossa Excelncia, com fulcro nos arts. 461, caput, 475-I, 1 e 475-O, caput e 3,

    todos do CPC, requerer a EXECUO DA MULTA astreinte - fixada na deciso de tutela antecipada prolatada nos autos da Ao Civil Pblica (Processo n 0005623-49.2011.8.20.0124), em face do Secretrio de Estado da Sade Pblica, Domcio Arruda Cmara Sobrinho, com endereo na SESAP, situada na Av. Marechal Deodoro da Fonseca, 730, Centro,

    Natal/RN e do Secretrio De Estado de Planejamento e Finanas, Francisco Obery Rodrigues

    Jnior, com endereo na SEPLAN, situada no Centro Administrativo, Lagoa Nova, Natal/RN, de

    acordo com as razes que passa a expor.

    1. Do descumprimento da deciso judicial: omisso do Estado do Rio Grande do Norte quanto adoo das medidas administrativas necessrias retomada das cirurgias ortopdicas eletivas e dos atendimentos ambulatoriais de ortopedia no Hospital Regional Deoclcio Marques de Lucena.

    Trata-se de Ao Civil Pblica c/c pedido de tutela antecipada proposta pelo Ministrio

    Pblico Estadual em 03 de Novembro de 2011, voltada a fazer com que o Estado do Rio Grande

  • do Norte, atravs da SESAP Secretaria Estadual de Sade e da SEPLAN Secretaria Estadual

    de Planejamento e das Finanas, fosse compelido a garantir, inclusive ttulo de adiantamento da

    tutela definitiva, o restabelecimento das cirurgias ortopdicas e o atendimento ambulatorial dos

    pacientes da ortopedia realizados no Hospital Regional Deoclcio Marques de Lucena, afetados,

    especialmente, em virtude da falta de abastecimento de materiais hospitalares essenciais ao

    desempenho da atividade, bem como da paralisao da Coopmed ocorrida em 01/12/2011,uma

    vez que todos os ortopedistas do HHRDML so do quadro da referida cooperativa, conforme

    quadro dos servidores do nosocmio e questo, retirado IC 06/2011 4 PJP (doc. Anexo).

    A Ao Civil Pblica foi ajuizada tendo em vista que desde o dia 26 de outubro do

    corrente ano a realizao de cirurgias ortopdicas eletivas e o atendimento ambulatorial dos

    pacientes da ortopedia do Hospital Regional Deoclcio Marques de Lucena encontravam-se

    suspensas.

    Registre-se que tal situao deriva da carncia no abastecimento de

    medicamentos e insumos necessrios para a realizao de intervenes ortopdicas no sobredito

    nosocmio, consoante informado pelos membros integrantes da paralisao, os quais relatam

    haver ainda um atraso significativo no repasse da contraprestao pecuniria Cooperativa de

    Mdicos do Rio Grande do Norte (COOPMED), representada por uma equipe de 20 (vinte)

    mdicos ortopedistas, os quais esto sem receber pelos servios prestados.

    Em 07 de novembro de 2011, o Juzo da Vara da Fazenda Pblica da Comarca de

    Parnamirim/RN deferiu o pedido de antecipao de tutela formulado, determinando ao Estado do

    Rio Grande do Norte o imediato restabelecimento das cirurgias ortopdicas eletivas e dos

    atendimentos ambulatoriais de ortopedia no Hospital Regional Deoclcio Marques de Lucena.

    Por fim, fixou a multa diria no valor de R$ 2.000,00 (dois mil reais), de forma

    autnoma, para os Senhores Secretrios Estaduais das Pastas da Sade e do Planejamento no

    caso de descumprimento da deciso.

    Em 29 de Novembro de 2011, os mandados de intimao relativos deciso que

    antecipou os efeitos da tutela expedidos aos sobreditos Secretrios de Estado, devidamente

    cumpridos, foram juntados aos autos da Ao Civil Pblica (certido anexa).

    Entretanto, apesar de num primeiro momento os atendimentos em ortopedia do HRDML terem sido retomados, em 01/12/2011 houve paralisao total do servio de ortopedia do nosocmio, incluindo cirurgias eletivas, atendimento ambulatorial, bem como as urgncias e emergncias em ortopedia, uma vez que somente existem no nosocmio ortopedistas do quadro da Coopmed e que at a presente data o Estado do Rio Grande do Norte no adotou as medidas administrativas necessrias retomada te tais atendimentos pelo Hospital Regional Deoclcio Marques de Lucena, no tendo sido adotada nenhuma medida por parte do ente estatal para viabilizar o adequado funcionamento hospital em

  • questo, configurando o descumprimento da deciso por parte do executado.

    Tal como pode ser observado por meio das notcias em anexo, veiculadas na imprensa

    local, o Estado do Rio Grande do Norte no cumpriu com a deciso judicial, quando, por culpa

    sua, ou seja, inadimplemento quanto ao pagamento da Coopmed, deu causa paralisao de

    todos os servios na rea de ortopedia do HRDML, no tendo adotado as medidas cabveis com

    vistas continuidade dos servios de cirurgias eletivas e atendimento ambulatorial de ortopedia

    prestados pelo Hospital Regional Deoclcio Marques de Lucena,

    De fato, o ente estatal no tomou providncias com vistas a assegurar a continuidade

    presena de mdicos ortopedistas no nosocmio em questo, sendo relevante destacar que se

    no houver um gerenciamento dessa situao o caos total que atualmente encontra-se instalado

    no nosocmio, com a ausncia de mdicos para atender demanda ortopdica do HRDML, at as

    de urgncia e emergncia, permanecer por tempo indeterminado.

    Nesse contexto, cumpre ressaltar que Hospital Regional Deoclcio Marques de Lucena

    abarca toda a demanda de traumato-ortopedia da regio prxima Natal, prestando o

    atendimento de sinistros, encaminhados especialmente atravs do SAMU Metropolitano, UPA's,

    Corpo de Bombeiros e da Polcia Rodoviria Federal, alm daqueles espontaneamente

    procurados pela populao, inclusive do interior do Estado.

    A ortopedia do HRDML atende diariamente cerca de 10 (dez) pacientes com indicao

    cirrgica ortopdica e cerca de 90 (noventa) pacientes sem indicao cirrgica, sendo realizadas

    mensalmente por volta de 200 (duzentas) cirurgias ortopdicas em geral e 2.600 (dois mil e

    seiscentos) atendimentos em ortopedia, de modo que o servio no pode parar, sob pena de

    srios prejuzos populao que necessita do atendimento.

    Com efeito, mesmo intimado a respeito da deciso interlocutria proferida, o Estado do

    Rio Grande do Norte, atravs das Secretarias de Estado da Sade Pblica e do Planejamento e

    Finanas, no adotou as providncias necessrias para garantir e viabilizar a continuidade dos

    servios de ortopedia do Hospital Regional Deoclcio Marques de Lucena, isto , no concretizou

    as medidas necessrias satisfao do comando emanado do rgo judicante, de modo que as

    cirurgias ortopdicas eletivas e os atendimentos ambulatoriais de ortopedia do HRDML esto

    suspensos por prazo indeterminado.

    De fato, consoante o teor dos documentos anexos, os profissionais da Cooperativa

    dos Mdicos do RN (Coopmed RN) iniciaram no dia 01.12.2011 uma paralisao dos servios

    prestados SESAP alegando atraso no pagamento das remuneraes, sendo que tal paralisao

    atinge substancialmente os servios prestados pelo Hospital Regional Deoclcio Marques de

    Lucena, situado neste municpio, em prejuzo dos muncipes que necessitam do atendimento.

  • Portanto, resta patente a situao de descumprimento pelo Municpio da deciso judicial proferida nos autos da Ao Civil Pblica n. 0005623-49.2011.8.20.0124, em razo da

    omisso do Estado do Rio Grande do Norte quanto adoo das medidas administrativas

    necessrias ao adequado funcionamento do Hospital Regional Deoclcio Marques de Lucena no

    que diz respeito aos atendimentos na rea de ortopedia.

    2. Da execuo da multa coercitiva liminar diante do descumprimento da deciso antecipatria: omisso do Estado do Rio Grande do Norte quanto adoo das medidas administrativas necessrias retomada imediata das cirurgias ortopdicas eletivas e dos atendimentos ambulatoriais de ortopedia no Hospital Regional Deoclcio Marques Lucena.

    O Juzo da Vara da Fazenda Pblica da Comarca de Parnamirim, em sede de

    cognio sumria, deferiu o pedido de antecipao de tutela, para determinar ao Estado do Rio Grande do Norte o imediato restabelecimento das cirurgias ortopdicas eletivas e dos

    atendimentos ambulatoriais de ortopedia no Hospital Regional Deoclcio Marques de Lucena. Ademais, fixou multa diria no valor de R$ 2.000,00 (dois mil reais), de forma autnoma, para os Senhores Secretrios Estaduais das pastas da Sade e do Planejamento no caso de descumprimento da deciso interlocutria.

    Em 29 de novembro de 2011, foram juntados aos autos da Ao Civil Pblica os

    mandados de intimao do teor da deciso interlocutria expedidos aos Secretrios de Estado da

    Sade Pblica e do Planejamento e Finanas, devidamente cumpridos, passando o Estado do Rio

    Grande do Norte a ter o dever de cumprir imediatamente o comando judicial para cumprir a

    deciso. Entretanto, a deciso no vem sendo devidamente cumprida, posto que os servios na rea de ortopedia do HRDML esto suspensos. Com efeito, no dia 01/12/2011 se iniciou a paralisao dos mdicos da Coopmed/RN, de modo que os servios de urgncia e emergncia em ortopedia, cirurgias eletivas ortopdicas e de atendimento ambulatorial de ortopedia do Hospital Regional Deoclcio Marques de Lucena no esto sendo realizados, o que implica em significativo prejuzo aos pacientes atendidos, configurando o descumprimento da deciso por parte do Estado do Rio Grande do Norte.

    Assim, inobstante a ordem judicial, o quadro atual acerca do cumprimento da

    deciso antecipatria de absoluto descumprimento por parte do ente estadual, uma vez que no

    houve nenhuma adoo de providncias no sentido de assegurar a regular continuidade no

    oferecimento dos servios de ortopedia do HRDML.

    Portanto, diante da ausncia de cumprimento da deciso que antecipou os efeitos

    da tutela meritria, abre-se a possibilidade ao Ministrio Pblico de executar a multa imposta

    liminarmente, em razo de sua natureza coercitiva.

  • Nesse caminho, mediante simples clculo aritmtico verifica-se que o valor a ser executado contra o Secretrio de Estado da Sade Pblica e contra o Secretrio de Estado do Planejamento e das Finanas perfaz o montante de R$ 24.000,00 (vinte e quatro mil reais) para cada uma das citadas autoridades de 01.12.11 at o dia 12.12.11, j que computam-se 12 (doze) dias de descumprimento.

    Note-se que os sobreditos Secretrios de Estado foram cientificados da deciso interlocutria, tendo os mandados cumpridos sido juntados aos autos em 29/11/2011.

    Como se est executando a multa coercitiva antes da concluso final do processo,

    se impe escrever breves linhas acerca de to intricada questo processual. A execuo imediata

    de astreinte, ou seja, antes do trnsito em julgado da sentena de mrito, em processo coletivo

    muito bem defendida pelo renomado processualista EDUARDO TALAMINI. Vejamos:

    Cabe reconhecer que, diante da eficcia imediata do provimento concessivo da antecipao, e no atribuindo o relator efeito suspensivo ao recurso, o crdito da multa desde logo exigvel.

    (...)

    No parece possvel invocar contra a soluo ora proposta o 2 do artigo 12 da Lei da Ao Civil Pblica. Primeiro, porque se trata de regra especial e expressa em tal sentido o que no autoriza sua extenso disciplina geral da tutela dos deveres de fazer e de no fazer. Alis, at de se indagar se ainda est em vigor o dispositivo, em face da inexistncia de semelhante limitao exigibilidade da multa no artigo 84 do Cdigo do Consumidor, que lhe posterior e aplica-se ao civil pblica, nos termos do artigo 21 da Lei 7.247/85.

    (...)

    Por fim e mais grave -, a inegibilidade imediata da multa que acompanha a tutela antecipada retira boa parte da eficincia concreta do meio coercitivo e, conseqentemente, das prprias chances de sucesso da antecipao. A ameaa de pronta afetao do patrimnio do ru atravs da execuo do crdito da multa o mais forte de influncia psicolgica. A perspectiva remota e distante de execuo depois do trnsito em julgado nada ou muito pouco impressiona. Assim e no bastassem os argumentos anteriores, esse ltimo aspecto afastaria a viabilidade da aplicao analgica da regra do artigo 12, da Lei 7.347/85.

    Portanto, tem cabimento a execuo antes do trnsito em julgado da multa imposta

    liminarmente, sob pena de tornar incuo o seu escopo de presso psicolgica, oriundo de sua

    natureza eminentemente coercitiva. Busca-se, mediante esse instrumento processual, a

  • efetivao imediata da deciso antecipatria que tutela o direito sade da populao do Estado

    do Rio Grande do Norte, de modo a viabilizar a rpida soluo da deficincia do servio de sade.

    3. Do pedido:

    Ante o exposto, requer-se a Vossa Excelncia:

    a) seja recebida a presente petio, mediante autuao em apartado, a fim de viabilizar a execuo da multa astreinte, nos termos do art. 475-O, CPC;

    b) a citao PESSOAL dos Senhores Secretrios de Estado da Sade Pblica e do Planejamento e Finanas com endereos endereo na SESAP, situada na Av. Marechal Deodoro

    da Fonseca, 730, Centro, Natal/RN e na SEPLAN, situada no Centro Administrativo, Lagoa Nova,

    Natal/RN, respectivamente, para pagar a quantia de R$ 24.000,00 (vinte e quatro mil reais) cada

    um, como conseqncia da incidncia da multa diria no valor de R$ 2.000,00 (dois mil reais) pelo

    descumprimento da deciso antecipatria em anexo no perodo de 01.12.11 a 12.12.11;

    c) seja requisitada a instaurao pelo Estado do Rio Grande do Norte de procedimento administrativo contra a autoridade que, por culpa ou dolo, der causa ao pagamento

    da multa, tanto para fins disciplinares quanto com o objetivo de exercer o direito de regresso, na

    forma do art. 37, 6, da Constituio da Repblica1;

    d) reverso do valor executado ao Fundo Municipal de Sade.

    e) Requer, ainda, que sejam juntados aos autos os documentos em anexo, consistentes em notcias veiculadas na imprensa a respeito da paralisao dos mdicos do

    Hospital Regional Deoclcio Marques Lucena, bem como quadro dos servidores do Hospital

    Regional Deoclcio Marques de Lucena, extrado dos autos do Inqurito Civil n 006/2011 4

    PJP.

    Por fim, o rgo Ministerial solicita apreciao do presente requerimento com

    urgncia, dada a cautela que a execuo de multa contra um gestor pode gerar nos demais, visando a salvaguardar o cumprimento das decises judiciais, mxime quando a matria tratada

    1 CF, art. 37. (omitido). 6 - As pessoas jurdicas de direito pblico e as de direito privado prestadoras de servios pblicos respondero pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsvel nos casos de dolo ou culpa.

  • diz respeito sade, um direito fundamental da pessoa humana e um dever impostergvel do

    Estado, segundo preconiza a nossa Carta Magna em seus artigos 5 e 196, respectivamente.

    Termos em que pede deferimento.

    Parnamirim, 12 de Dezembro de 2011.

    Luciana Maria Maciel Cavalcanti Ferreira de MeloPromotora de Justia