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EXECUÇÃO DE REVESTIMENTO

Execução Revestimento Asfáltico

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  • EXECUO DE

    REVESTIMENTO

  • CAPA DE ROLAMENTO ou REVESTIMENTO a camada que tem a funo de receber diretamente os esforos

    provenientes do trfego e transmiti-los s camadas

    inferiores, proporcionar uma superfcie de rolamento

    regular, de trfego confortvel e com textura anti-

    derrapante. Alm de impermeabilizar o pavimento,

    protegendo as camadas inferiores, coferindo resistncia

    s intempries.

  • IMPORTNCIA DA EXECUO

    A qualidade da execuo determinante no conforto ao rolamento e desempenho de longo prazo

    dos revestimentos asflticos dos pavimentos.

    A execuo do Revestimento pode ser realizada atravs de diferentes tcnicas. Cada uma utilizando

    combinaes especficas de fatores, como:

    Temperatura

    Espessura do revestimento

    Propriedades dos materiais

    entre outras

  • FATORES DA EXECUO

    Preparao da superfcie

    Operao de usinas de asfalto

    Transporte de misturas asflticas ou materiais

    Lanamento de misturas asflticas ou materiais

    Compactao ou compresso

  • Preparao da Superfcie

    Imprimao Asfltica:

    a aplicao de camada de material betuminoso sobre a superfcie da base granular

  • Preparao da Superfcie

    Imprimao Asfltica - Execuo:

    Proceder a varredura do local.

    Umedecer levemente a pista.

    Aplicar o ligante na temperatura correta, quantidade predeterminada e de maneira uniforme.

    Tolerncia: +/- 0,2 l/m2.

    Imprimar a pista inteira em um mesmo turno de trabalho, e depois fech-la ao trfego.

    Liberao ao trfego condicionada s condies atmosfricas (geralmente aps 48 h), sendo que sua

    exposio ao trfego no poder exceder a 30 dias.

  • Preparao da Superfcie

    Imprimao Asfltica - Execuo:

  • Preparao da Superfcie

    Imprimao Asfltica Controle Tecnolgico:

    Material: Asfalto diludo

    Da temperatura de aplicao do ligante betuminoso

    Da taxa de aplicao.

  • Preparao da Superfcie

    Imprimao Asfltica Recomendaes Gerais:

    Temperatura de aplicao fixa para cada tipo de ligante.

    No aplicar o ligante quando a temperatura ambiente for inferior a 10C, ou em dias de chuva.

    Executar Pintura de Ligao sobre base imprimada quando houver trfego ou exposio prolongada da

    base j imprimada.

    No realizar Imprimao sobre camada tratada com cimento.

    A aplicao do revestimento asfltico sobre a base imprimada deve ocorrer aps a cura do ligante.

  • Preparao da Superfcie

    Pintura de Ligao:

    a aplicao de ligante asfltico sobre superfcie de base coesiva ou revestimento asfltico anterior

    execuo de uma camada asfltica, para promover

    a aderncia entre as camadas.

    Sua aplicao feita com a relao de 0,3l/m a 0,4l/m. Se a diluio com gua for na proporo de

    1:1 a taxa de aplicao aumente para 0,8l/m a

    1,0l/m. Porem ainda menor do que a utilizada pela

    Imprimao, que varia entre 0,8 a 1,4l/m.

    O mtodo de execuo o mesmo utilizado pela imprimao.

  • Preparao da Superfcie

    Pintura de Ligao Recomendaes Gerais:

    Diluir somente a quantidade de emulso a ser utilizada diretamente no carro distribuidor, sempre

    agregando gua emulso, e nunca o contrrio.

    No se deve estocar emulso asfltica diluda.

    Retirar o excesso de ligante da superfcie, uma vez que este pode atuar como lubrificante, ocasionando

    ondulaes ao pavimento (escorregamento do

    revestimento).

    Colocar faixas de papel longitudinal e transversal durante a aplicao - pontos final e inicial do banho.

    Demais recomendaes: seguem as indicadas para servios de IMPRIMAO..

  • Operao de Usinas de

    Asfalto a Quente

    A produo de forma apropriada das misturas asflticas condio fundamental para o correto

    desempenho dos revestimentos.

    Uma usina de asfalto um conjunto de equipamentos mecnicos e eletrnicos

    interconectados, de forma a produzir misturas

    asflticas. Variam em capacidade de produo e

    podem ser estacionrios ou mveis.

    O objetivo bsico da usina de asfalto proporcionar de forma adequada a mistura de fraes de

    agregados, aquecer esta mistura e o ligante asftico

    e misturar o agregado ao ligante, produzindo misturas

    asflticas dentro de caractersticas previamente

    especificadas..

  • Produo da Mistura na

    Usinas de Asfalto a Quente

    Estocagem e manuseio apropriados dos materiais componentes das misturas asflticas na rea da

    usina.

    Adequado proporcionalmente e alimentao do agregado frio no secador.

    Secagem e aquecimento eficiente do agregado temperatura apropriada.

    Controle e coleta eficiente de p no secador.

    Adequado proporcionalmente, alimentao e mistura do ligante asfltico com o agregado

    aquecido.

    Correta estocagem, distribuio, pesagem e manuseio das misturas asflticas produzidas.

  • Estocagem de Agregados na

    Usinas de Asfalto a Quente

  • Estocagem de Agregados na

    Usinas de Asfalto a Quente

  • Estocagem de Agregados na

    Usinas de Asfalto a Quente

  • Estocagem do Ligante Asfltico

    na Usinas de Asfalto a Quente

  • Adequado proporcionalmente e

    alimentao do agregado frio no

    secador

    Exemplo de sistema de silos frios

  • Adequado proporcionalmente e

    alimentao do agregado frio no

    secador

    Controle no fundo dos silos frios

  • Adequado proporcionalmente e

    alimentao do agregado frio no

    secador

    Correia transportadora de agregados para o secador

  • Secagem e aquecimento eficiente

    do agregado temperatura

    apropriada

    Sistema de aquecimento do secador

  • Secagem e aquecimento eficiente

    do agregado temperatura

    apropriada

    Secador de agregados com ventilador de exausto

  • Secagem e aquecimento eficiente

    do agregado temperatura

    apropriada

    Secador de agregados com queimador e ventilador de exausto

  • Secagem e aquecimento eficiente

    do agregado temperatura

    apropriada

    Secador de fluxo paralelo

  • Secagem e aquecimento eficiente

    do agregado temperatura

    apropriada Secador de fluxo paralelo

  • Secagem e aquecimento eficiente

    do agregado temperatura

    apropriada

    Secador de contrafluxo

  • Secagem e aquecimento eficiente

    do agregado temperatura

    apropriada Secador de contrafluxo

  • Secagem e aquecimento eficiente

    do agregado temperatura

    apropriada Secador de contrafluxo

  • Secagem e aquecimento eficiente

    do agregado temperatura

    apropriada

    Vista interna de um tambor secador

  • Controle e coleta de p no

    secador

    Esquema de coletores primrio e secundrio

  • Controle e coleta de p no

    secador

    Exemplo de sistema de coletores de p

  • Proporcionamento, alimentao e

    mistura do ligante asfltico

    com o agregado aquecido Esquema de unidade de peneiramento de usina asfltica por batelada

  • Proporcionamento, alimentao e

    mistura do ligante asfltico

    com o agregado aquecido

    Exemplo de um elevador de agregados aquecidos e silos quentes

  • Proporcionamento, alimentao e

    mistura do ligante asfltico

    com o agregado aquecido

  • Proporcionamento, alimentao e

    mistura do ligante asfltico

    com o agregado aquecido

    Esquema de tambor secador-misturador de fluxo paralelo em usina contnua

  • Proporcionamento, alimentao e

    mistura do ligante asfltico

    com o agregado aquecido

    Esquema de tambor secador-misturador de contrafluxo de usina contnua

  • Estocagem, distribuio, pesagem

    e manuseio das misturas asflticas

    produzidas

  • Estocagem, distribuio, pesagem

    e manuseio das misturas asflticas

    produzidas

    O caminho deve ser carregado em montes, em etapas e alternadamente, para minimizar a segregao da mistura asfltica

  • Transporte e lanamento de

    misturas asflticas As principais razes que podem justificar a rejeio de cargas de mistura asfltica transportadas para a obra, so:

    temperatura excessiva;

    temperatura baixa;

    excesso de ligante asfltico

    falta de ligante asfltico

    mistura no-homognea

    excesso de agregado grado em relao ao projeto de dosagem

    excesso de agregado mido

    excesso de umidade

    segregao;

    contaminao;

  • Transporte e lanamento de

    misturas asflticas

    O lanamento de uma mistura asfltica e o incio de um servio de compactao de uma camada de revestimento asfltico devem ser precedidos por um planejamento onde so considerados detalhes importantes no processo, como por exemplo:

    continuidade e seqncia de operaes;

    nmero de vibroacabadoras necessrias para a execuo do servio;

    nmero e tipos de rolos compactadores necessrios;

    nmero de caminhes transportadores necessrios;

    a cadeia de comando para dar e receber instrues;

    razes para possvel rejeio de mistura asfltica;

    condies climticas e de temperatura;

    controle de trfego.

  • Transporte e lanamento de

    misturas asflticas

    Alm da considerao desses detalhes, devem ser

    realizadas todas as preparaes e inspees necessrias

    para garantir seu sucesso. Normalmente os seguintes

    itens so verificados:

    superfcie da base ou revestimento existente apropriadamente preparada (imprimao ou pintura

    de ligao executadas);

    plano de execuo do servio;

    sincronia apropriada de produo da mistura asfltica, lanamento e compactao;

    equipamentos em boas condies e calibrados;

    meios para pesagem da mistura asfltica;

    planejamento de amostragem e ensaios de controle

  • Transporte e lanamento de

    misturas asflticas

    Esquema de componentes de uma vibroacabadora de pneus

  • Esquema do fluxo de mistura asfltica em uma vibroacabadora de esteiras

  • Transporte e lanamento de

    misturas asflticas

    Exemplo de um tipo de vibroacabadora

  • Compactao

    A compactao de uma camada asfltica de

    revestimento aumenta a estabilidade da mistura

    asfltica, reduz seu ndice de vazios, proporciona uma

    superfcie suave e desempenada e aumenta sua vida

    til. No pas, a espessura mxima de mistura asfltica

    compactada em uma nica vez de 100mm e est

    relacionada com a eficincia dos equipamentos de

    compactao disponveis. Usualmente essas espessuras

    em uma nica camada de compactao no

    ultrapassam 75 a 80mm.

    Para que a compactao possa ser executada de

    maneira eficiente, duas condies fundamentais devem

    estar presentes:

    existncia de confinamento ao compactar e;

    temperatura adequada da mistura asfltica.

  • Compactao

    Tipos de rolos compactadores:

    Rolos compactadores estticos:

    A compactao obtida por meio dos rolos estticos devida ao seu peso prprio.

    Trs so os tipos de rolos compactadores estticos: de pneus, em tandem liso e de trs rodas liso

    Rolo de Pneus Rolo Tandem liso

  • Compactao

    Tipos de rolos compactadores:

    Rolos compactadores vibratrios:

    Os rolos vibratrios so compostos por um ou dois tambores de ao com pesos giratrios.

    Rolo Vibratrio

  • Compactao

    Tcnicas de rolagem:

    A escolha do padro de rolagem adequado deve

    ser realizada atravs da execuo de uma pista-

    teste com monitoramento de densidade por meio

    de densmetros. Nesta pistateste devem ser

    definidos quatro parmetros:

    nmero de passagens necessrias para uma cobertura da largura da faixa ou pista em execuo;

    nmero de repeties necessrias para alcanar o grau de compactao de projeto;

    velocidade de rolagem;

    faixa de temperatura correta de aplicao e rolagem.

  • Compactao

    Fatores que afetam o tempo de rolagem:

    Espessura da camada em execuo;

    Se for espessa permite mais tempo

    Se for delgada permite menos tempo

    Temperatura da mistura em compactao;

    Se for alta permite mais tempo

    Se for baixa permite menos tempo

    Temperatura da superfcie da camada subjacente;

    Se for alta permite mais tempo

    Se for baixa permite menos tempo

  • Compactao

    Para obter-se uma compactao eficiente

    necessrio que a largura da pista seja coberta

    pelos rolos compactadores tantas vezes quantas

    forem necessrias para que o grau de

    compactao desejado seja atingido, sem que a

    temperatura da mistura asfltica alcance valores

    abaixo do mnimo correspondente faixa de

    trabalho. Para isto necessrio que os rolos

    compactadores trabalhem o mais prximo possvel

    da vibroacabadora.

  • Fim