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mariofilho18
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EXECUO DE
REVESTIMENTO
CAPA DE ROLAMENTO ou REVESTIMENTO a camada que tem a funo de receber diretamente os esforos
provenientes do trfego e transmiti-los s camadas
inferiores, proporcionar uma superfcie de rolamento
regular, de trfego confortvel e com textura anti-
derrapante. Alm de impermeabilizar o pavimento,
protegendo as camadas inferiores, coferindo resistncia
s intempries.
IMPORTNCIA DA EXECUO
A qualidade da execuo determinante no conforto ao rolamento e desempenho de longo prazo
dos revestimentos asflticos dos pavimentos.
A execuo do Revestimento pode ser realizada atravs de diferentes tcnicas. Cada uma utilizando
combinaes especficas de fatores, como:
Temperatura
Espessura do revestimento
Propriedades dos materiais
entre outras
FATORES DA EXECUO
Preparao da superfcie
Operao de usinas de asfalto
Transporte de misturas asflticas ou materiais
Lanamento de misturas asflticas ou materiais
Compactao ou compresso
Preparao da Superfcie
Imprimao Asfltica:
a aplicao de camada de material betuminoso sobre a superfcie da base granular
Preparao da Superfcie
Imprimao Asfltica - Execuo:
Proceder a varredura do local.
Umedecer levemente a pista.
Aplicar o ligante na temperatura correta, quantidade predeterminada e de maneira uniforme.
Tolerncia: +/- 0,2 l/m2.
Imprimar a pista inteira em um mesmo turno de trabalho, e depois fech-la ao trfego.
Liberao ao trfego condicionada s condies atmosfricas (geralmente aps 48 h), sendo que sua
exposio ao trfego no poder exceder a 30 dias.
Preparao da Superfcie
Imprimao Asfltica - Execuo:
Preparao da Superfcie
Imprimao Asfltica Controle Tecnolgico:
Material: Asfalto diludo
Da temperatura de aplicao do ligante betuminoso
Da taxa de aplicao.
Preparao da Superfcie
Imprimao Asfltica Recomendaes Gerais:
Temperatura de aplicao fixa para cada tipo de ligante.
No aplicar o ligante quando a temperatura ambiente for inferior a 10C, ou em dias de chuva.
Executar Pintura de Ligao sobre base imprimada quando houver trfego ou exposio prolongada da
base j imprimada.
No realizar Imprimao sobre camada tratada com cimento.
A aplicao do revestimento asfltico sobre a base imprimada deve ocorrer aps a cura do ligante.
Preparao da Superfcie
Pintura de Ligao:
a aplicao de ligante asfltico sobre superfcie de base coesiva ou revestimento asfltico anterior
execuo de uma camada asfltica, para promover
a aderncia entre as camadas.
Sua aplicao feita com a relao de 0,3l/m a 0,4l/m. Se a diluio com gua for na proporo de
1:1 a taxa de aplicao aumente para 0,8l/m a
1,0l/m. Porem ainda menor do que a utilizada pela
Imprimao, que varia entre 0,8 a 1,4l/m.
O mtodo de execuo o mesmo utilizado pela imprimao.
Preparao da Superfcie
Pintura de Ligao Recomendaes Gerais:
Diluir somente a quantidade de emulso a ser utilizada diretamente no carro distribuidor, sempre
agregando gua emulso, e nunca o contrrio.
No se deve estocar emulso asfltica diluda.
Retirar o excesso de ligante da superfcie, uma vez que este pode atuar como lubrificante, ocasionando
ondulaes ao pavimento (escorregamento do
revestimento).
Colocar faixas de papel longitudinal e transversal durante a aplicao - pontos final e inicial do banho.
Demais recomendaes: seguem as indicadas para servios de IMPRIMAO..
Operao de Usinas de
Asfalto a Quente
A produo de forma apropriada das misturas asflticas condio fundamental para o correto
desempenho dos revestimentos.
Uma usina de asfalto um conjunto de equipamentos mecnicos e eletrnicos
interconectados, de forma a produzir misturas
asflticas. Variam em capacidade de produo e
podem ser estacionrios ou mveis.
O objetivo bsico da usina de asfalto proporcionar de forma adequada a mistura de fraes de
agregados, aquecer esta mistura e o ligante asftico
e misturar o agregado ao ligante, produzindo misturas
asflticas dentro de caractersticas previamente
especificadas..
Produo da Mistura na
Usinas de Asfalto a Quente
Estocagem e manuseio apropriados dos materiais componentes das misturas asflticas na rea da
usina.
Adequado proporcionalmente e alimentao do agregado frio no secador.
Secagem e aquecimento eficiente do agregado temperatura apropriada.
Controle e coleta eficiente de p no secador.
Adequado proporcionalmente, alimentao e mistura do ligante asfltico com o agregado
aquecido.
Correta estocagem, distribuio, pesagem e manuseio das misturas asflticas produzidas.
Estocagem de Agregados na
Usinas de Asfalto a Quente
Estocagem de Agregados na
Usinas de Asfalto a Quente
Estocagem de Agregados na
Usinas de Asfalto a Quente
Estocagem do Ligante Asfltico
na Usinas de Asfalto a Quente
Adequado proporcionalmente e
alimentao do agregado frio no
secador
Exemplo de sistema de silos frios
Adequado proporcionalmente e
alimentao do agregado frio no
secador
Controle no fundo dos silos frios
Adequado proporcionalmente e
alimentao do agregado frio no
secador
Correia transportadora de agregados para o secador
Secagem e aquecimento eficiente
do agregado temperatura
apropriada
Sistema de aquecimento do secador
Secagem e aquecimento eficiente
do agregado temperatura
apropriada
Secador de agregados com ventilador de exausto
Secagem e aquecimento eficiente
do agregado temperatura
apropriada
Secador de agregados com queimador e ventilador de exausto
Secagem e aquecimento eficiente
do agregado temperatura
apropriada
Secador de fluxo paralelo
Secagem e aquecimento eficiente
do agregado temperatura
apropriada Secador de fluxo paralelo
Secagem e aquecimento eficiente
do agregado temperatura
apropriada
Secador de contrafluxo
Secagem e aquecimento eficiente
do agregado temperatura
apropriada Secador de contrafluxo
Secagem e aquecimento eficiente
do agregado temperatura
apropriada Secador de contrafluxo
Secagem e aquecimento eficiente
do agregado temperatura
apropriada
Vista interna de um tambor secador
Controle e coleta de p no
secador
Esquema de coletores primrio e secundrio
Controle e coleta de p no
secador
Exemplo de sistema de coletores de p
Proporcionamento, alimentao e
mistura do ligante asfltico
com o agregado aquecido Esquema de unidade de peneiramento de usina asfltica por batelada
Proporcionamento, alimentao e
mistura do ligante asfltico
com o agregado aquecido
Exemplo de um elevador de agregados aquecidos e silos quentes
Proporcionamento, alimentao e
mistura do ligante asfltico
com o agregado aquecido
Proporcionamento, alimentao e
mistura do ligante asfltico
com o agregado aquecido
Esquema de tambor secador-misturador de fluxo paralelo em usina contnua
Proporcionamento, alimentao e
mistura do ligante asfltico
com o agregado aquecido
Esquema de tambor secador-misturador de contrafluxo de usina contnua
Estocagem, distribuio, pesagem
e manuseio das misturas asflticas
produzidas
Estocagem, distribuio, pesagem
e manuseio das misturas asflticas
produzidas
O caminho deve ser carregado em montes, em etapas e alternadamente, para minimizar a segregao da mistura asfltica
Transporte e lanamento de
misturas asflticas As principais razes que podem justificar a rejeio de cargas de mistura asfltica transportadas para a obra, so:
temperatura excessiva;
temperatura baixa;
excesso de ligante asfltico
falta de ligante asfltico
mistura no-homognea
excesso de agregado grado em relao ao projeto de dosagem
excesso de agregado mido
excesso de umidade
segregao;
contaminao;
Transporte e lanamento de
misturas asflticas
O lanamento de uma mistura asfltica e o incio de um servio de compactao de uma camada de revestimento asfltico devem ser precedidos por um planejamento onde so considerados detalhes importantes no processo, como por exemplo:
continuidade e seqncia de operaes;
nmero de vibroacabadoras necessrias para a execuo do servio;
nmero e tipos de rolos compactadores necessrios;
nmero de caminhes transportadores necessrios;
a cadeia de comando para dar e receber instrues;
razes para possvel rejeio de mistura asfltica;
condies climticas e de temperatura;
controle de trfego.
Transporte e lanamento de
misturas asflticas
Alm da considerao desses detalhes, devem ser
realizadas todas as preparaes e inspees necessrias
para garantir seu sucesso. Normalmente os seguintes
itens so verificados:
superfcie da base ou revestimento existente apropriadamente preparada (imprimao ou pintura
de ligao executadas);
plano de execuo do servio;
sincronia apropriada de produo da mistura asfltica, lanamento e compactao;
equipamentos em boas condies e calibrados;
meios para pesagem da mistura asfltica;
planejamento de amostragem e ensaios de controle
Transporte e lanamento de
misturas asflticas
Esquema de componentes de uma vibroacabadora de pneus
Esquema do fluxo de mistura asfltica em uma vibroacabadora de esteiras
Transporte e lanamento de
misturas asflticas
Exemplo de um tipo de vibroacabadora
Compactao
A compactao de uma camada asfltica de
revestimento aumenta a estabilidade da mistura
asfltica, reduz seu ndice de vazios, proporciona uma
superfcie suave e desempenada e aumenta sua vida
til. No pas, a espessura mxima de mistura asfltica
compactada em uma nica vez de 100mm e est
relacionada com a eficincia dos equipamentos de
compactao disponveis. Usualmente essas espessuras
em uma nica camada de compactao no
ultrapassam 75 a 80mm.
Para que a compactao possa ser executada de
maneira eficiente, duas condies fundamentais devem
estar presentes:
existncia de confinamento ao compactar e;
temperatura adequada da mistura asfltica.
Compactao
Tipos de rolos compactadores:
Rolos compactadores estticos:
A compactao obtida por meio dos rolos estticos devida ao seu peso prprio.
Trs so os tipos de rolos compactadores estticos: de pneus, em tandem liso e de trs rodas liso
Rolo de Pneus Rolo Tandem liso
Compactao
Tipos de rolos compactadores:
Rolos compactadores vibratrios:
Os rolos vibratrios so compostos por um ou dois tambores de ao com pesos giratrios.
Rolo Vibratrio
Compactao
Tcnicas de rolagem:
A escolha do padro de rolagem adequado deve
ser realizada atravs da execuo de uma pista-
teste com monitoramento de densidade por meio
de densmetros. Nesta pistateste devem ser
definidos quatro parmetros:
nmero de passagens necessrias para uma cobertura da largura da faixa ou pista em execuo;
nmero de repeties necessrias para alcanar o grau de compactao de projeto;
velocidade de rolagem;
faixa de temperatura correta de aplicao e rolagem.
Compactao
Fatores que afetam o tempo de rolagem:
Espessura da camada em execuo;
Se for espessa permite mais tempo
Se for delgada permite menos tempo
Temperatura da mistura em compactao;
Se for alta permite mais tempo
Se for baixa permite menos tempo
Temperatura da superfcie da camada subjacente;
Se for alta permite mais tempo
Se for baixa permite menos tempo
Compactao
Para obter-se uma compactao eficiente
necessrio que a largura da pista seja coberta
pelos rolos compactadores tantas vezes quantas
forem necessrias para que o grau de
compactao desejado seja atingido, sem que a
temperatura da mistura asfltica alcance valores
abaixo do mnimo correspondente faixa de
trabalho. Para isto necessrio que os rolos
compactadores trabalhem o mais prximo possvel
da vibroacabadora.
Fim