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EXERCÍCIO AVALIATIVO DE FUNCIONÁRIOS DE ESCOLA: CIDADÃOS, PROFISSIONAIS, GESTORES Professor(a): RUBENS GONZAGA MODESTO Aluno (a): Curso: SECRETÁRIO ESCOLAR Turno: NOTURNO Data: Valor: 10 PONTOS Nota:

EXERCÍCIO AVALIATIVO 1

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exercício avaliativo 1

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EXERCÍCIO AVALIATIVO DE FUNCIONÁRIOS DE ESCOLA: CIDADÃOS, PROFISSIONAIS, GESTORES

Professor(a): RUBENS GONZAGA MODESTOAluno (a):Curso: SECRETÁRIO ESCOLAR

Turno: NOTURNO

Data: Valor: 10 PONTOS Nota:

Instruções:

Leia atentamente as questões e transcreva as respostas para o gabarito na última página.

Respostas à caneta.

Bom Trabalho!

1. Os povos indígenas viviam livremente no território hoje conhecido como Brasil, e

estes possuíam suas formas de educar e produzir o conhecimento, bem distintos do

modo europeu português do século XVI. Com a chegada dos conquistadores

portugueses, que traziam consigo a espada e a cruz, modos e hábitos, princípios e

cultura considerados superiores deveriam substituir os modos selvagens dos

considerados Índios. Uma das formas encontradas foi a educação. Assim, podemos

afirmar que uma de suas práticas mais utilizadas para educar/aculturarem os então

chamados selvagens foi:

a) As missões jesuíticas

b) O trabalho escravo

c) Escolas de primeiras letras

d) Colégios tribais

e) As aulas régias

2. O primeiro ministro Marquês de Pombal procura através de uma reorganização

administrativa e econômica superar o atraso de Portugal frente às potencias

europeias no século XVIII. Como metas da Reforma Pombalina no Brasil, temos:

a) A criação de aulas régias em substituição da ação educativa dos jesuítas

b) O fortalecimento da aliança do estado Português e os jesuítas

c) A criação de universidades no Brasil colônia

d) O incentivo a escolas de ofício (profissionalizantes) na colônia

e) O incentivo ao ensino primário e secundário na colônia

3. Das afirmações abaixo, indique se elas são verdadeiras ou falsas:

( ) Os jesuítas permaneceram como responsáveis pela educação no Brasil durante

duzentos e dez anos, até 1759, quando foram expulsos de todas as colônias portuguesas por

decisão de Sebastião José de Carvalho, o marquês de Pombal.

( ) O predomínio da educação jesuíta no Brasil foi quase absoluto até quando o Marquês de

Pombal expulsou todos os padres da Companhia de Jesus de Portugal e de suas colônias. No

lugar dos colégios da Companhia de Jesus foram criadas novas escolas e o ensino foi

melhorado.

( ) Os professores que atuavam nas aulas régias no período colonial tinham de lutar por

melhores salários com frequência.

( ) A Independência do Brasil, em 1822, não gerou uma transformação imediata na

Educação e as mudanças demoraram alguns anos para acontecer.

( ) A ditadura militar provocou mudanças no dia a dia das escolas de 1º grau. Uma vez por

semana, os estudantes tinham de se posicionar com a mão direita no peito, observar a

bandeira ser hasteada e cantar o Hino Nacional. Além disso, a disciplina de Educação Moral e

Cívica (EMC) foi criada com cartilhas que pregavam os ideais governistas sobre temas como

cidadania, família e religião.

( ) A atual Lei de Diretrizes e Bases - LDB (Lei 9394/96) foi sancionada pelo presidente

Fernando Henrique Cardoso em 1996. Baseada no princípio do direito universal à educação

para todos, a LDB de 1996 não trouxe diversas mudanças em relação às leis anteriores.

a) V, F, V, V, F

b) V, V, F, V, F

c) F, F, V, V, V

d) F, V, V, V, V

e) V, F, V, V, V

4. A situação da educação na colônia começou a mudar com a vinda forçada de Dom

João VI para o Brasil em 1808, fugindo das tropas de Napoleão que haviam invadido

Portugal por esta época. Dom João sabia que sua estadia forçada em terras

brasileiras não seria curta e, portanto, além de abrir os portos do Brasil às nações

amigas, resolveu permitir a imprensa, facilitar a entrada de livros e fundar cerca de

uma dezena de instituições de ensino técnico ou superior em nosso território, no

Rio de Janeiro e na Bahia. Estas instituições visavam apenas a formação de

profissionais de nível superior nas áreas de Engenharia, Medicina, Química e

Agricultura. Dom João VI não fundou nenhuma escola de Direito no Brasil, não

tomou iniciativa alguma quanto à organização do ensino primário nem do

secundário, que continuaram existindo sob a forma das aulas régias instituídas pelo

Marquês de Pombal. Tampouco fundou institutos de pesquisa ou de ensino de

disciplinas de interesse, nem tentou organizar uma Universidade no Brasil, embora

estas instituições fossem já comuns na Europa e mesmo nas demais colônias da

América Espanhola.

Selecione a alternativa que melhor interpreta o texto acima:

a) Dom João quis resolver apenas um problema mais imediato: a falta de um certo número de

engenheiros, médicos e agrônomos no Brasil, e não o problema da educação de forma

geral do povo brasileiro.

b) O ensino primário e o ensino secundário foram prioridade após a abertura dos portos às

nações amigas.

c) D. João VI sancionou a primeira lei que garantia que a instrução primária seria GRATUITA

a todos os cidadãos o que atenderia a carência de mão de obra deixada pelo período

jesuítico.

d) O Brasil, assim como as colônias espanholas foi um dos pioneiros a estabelecer o sistema

de aulas régias após a transferência da família Real. A criação dessas aulas tinha como

objetivo adaptar a educação aos moldes do sistema educacional europeu.

e) D. João contribuiu, sobretudo, com o desenvolvimento da pesquisa, sobretudo nas áreas

de engenharia, medicina, química e agricultura.

5. Os Jesuítas chegaram ao Brasil em 1549 e tiveram uma forte influência na formação

escolar e cultural do Brasil Colônia. No decorrer do século XVIII passa a ocorrer no

contexto das Reformas Pombalinas, uma forte animosidade entre a Coroa

Portuguesa e a Companhia de Jesus, que levou:

a) a descentralização político-administrativa do Estado Português.

b) ao fortalecimento da Companhia de Jesus.

c) a expulsão dos Jesuítas do Brasil.

d) ao oferecimento da educação de base protestante na Colônia.

e) ao enfraquecimento do Estado Português

6. Por que devemos estudar sobre a história da educação no Brasil hoje? Pergunta um

aluno ao seu professor e este responde exemplificando com uma frase que retrata

um fenômeno iniciado no século XX: "A destruição do passado- ou melhor, dos

mecanismos sociais que vinculam nossas experiência pessoais à das gerações

passadas- é um dos fenômenos mais característicos e lúgubres do final do século

XX.(...) Por isso os historiadores, cujo ofício é lembrar o que os outros esquecem,

tornam-se mais importantes que nunca no fim desse segundo milênio".

Essa frase de Eric Hobsbawn explica a importância do estudo sobre a história da

educação no Brasil pois:

a) Buscar recuperar os conhecimentos do passado evidencia as principais necessidades

econômicas de uma sociedade.

b) É fundamental que os educadores e toda a sociedade percebam que a situação na

qual o trabalho educativo se processa, suas rupturas e permanências, os problemas

que os educadores enfrentam são produtos de construções históricas.

c) É importante apenas para o professor, único agente responsável pelo ensino, perceber

que a educação é um fenômeno contínuo e imutável.

d) É preciso que alunos, professores e a sociedade notem que as determinações do

passado não se relacionam com a prática do ensino aprendizado, mas apenas com a

compreensão daquilo que aconteceu no passado.

e) Cabe lembrar ao educador que a educação do presente não apresenta relação com o

passado, devendo o professor preocupar-se, sobretudo, com fenômenos cotidianos do

presente.

7. "Foi ela, a educação dada pelos jesuítas, transformada em educação de classe, com

as características que tão bem distinguiam a aristocracia rural brasileira que

atravessou todo o período colonial e imperial e atingiu o período republicano, sem

ter sofrido, em suas bases, qualquer modificação estrutural, mesmo quando a

demanda social de educação começou a aumentar, atingindo as camadas mais

baixas da população." (Otaíza O. Romanelli,1997, p. 35.)

A partir da leitura do fragmento acima, pode-se perceber que dentre as

características da educação jesuítica do Brasil está a (o):

a) O seu caráter elitista e conservador.

b) Formação de um espírito crítico e experimentalista.

c) Inspiração para as demandas sociais por mudanças econômicas.

d) Valorização da razão e do progresso.

e) O incentivo para o surgimento de uma nova ordem social na colônia.

8. Considerando a chegada da família real no Brasil e sua instalação na cidade do

Rio de Janeiro, considerando as ações executadas na área de educação

realizadas antes e durante sua estadia, podemos afirmar que Dom João VI:

a) Manteve uma educação excludente de índios e negros.

b) Incluiu apenas índios, excluindo os negros da educação formal à época.

c) Incluiu apenas negros, excluindo os índios da educação formal à época.

d) Manteve uma educação para indígenas e negros na educação formal à época.

e) Uniu índios, negros e brancos na educação formal.

9. Ao longo desta unidade, verificamos como o processo educacional do Brasil,

privilegiou a camada mais abastada da sociedade, negando a pobres e escravos o

acesso à educação.

Atualmente, as cotas raciais são um modelo de ação afirmativa implantado em alguns

países para amenizar desigualdades sociais, econômicas e educacionais entre raças. A

primeira vez que essa medida foi tomada data de 1960, nos Estados Unidos, para

diminuir a desigualdade socioeconômica entre brancos e negros.

No Brasil, as cotas raciais ganharam visibilidade a partir dos anos 2000, quando

universidades e órgãos públicos começaram a adotar tal medida em vestibulares e

concursos. A Universidade de Brasília (UnB) foi a primeira instituição de ensino no

Brasil a adotar o sistema de cotas raciais, em junho de 2004. De lá para cá o número de

universidades que possuem ação afirmativa baseada em raças só aumentou e hoje já

representa a maioria das universidades federais.

O sistema de cotas raciais no Brasil não beneficia apenas os negros. Nas instituições

públicas da Região Norte, por exemplo, é comum a reserva de vagas ou empregos para

indígenas e seus descendentes. Algumas universidades também destinam parte de

suas vagas para candidatos pardos.

Independente do tipo de cota racial, para ser beneficiada a pessoa precisa assinar um

termo autodeclarando sua raça e, às vezes, passar por uma entrevista. A subjetividade

dessa entrevista é um dos pontos que mais geram discussão em relação às cotas

raciais. Em 2007, gêmeos idênticos foram considerados de raças diferentes ao

passarem por uma entrevista na UnB. Um pôde concorrer pelo sistema de cotas raciais,

o outro não. Após repercussão do caso na mídia, a UnB voltou atrás e considerou os

dois irmãos como sendo negros.

O assunto é bastante polêmico e nada indica que um dia deixará de ser. O Brasil tem

atualmente a segunda maior população negra do mundo (atrás apenas da Nigéria) e é

inegável que o país tem uma dívida histórica com negros e indígenas. Por outro lado, as

cotas raciais já prejudicaram várias pessoas que perderam vagas ou empregos para

concorrentes com menor pontuação ou qualificação.

NESSE SENTIDO, REDIJA UM TEXTO DE ATÉ 20 (VINTE) LINHAS, MANIFESTANDO SUA

OPINIÃO SOBRE O ASSUNTO.

GABARITO

QUESTÃO 1 2 3 4 5 6 7 8

RESPOSTA