29
Exercícios Nbr 9077_01 – Saída de Emergência em Edifícios 1. Objetivo (V) Esta Norma fixa as condições exigíveis que as edificações devem possuir a fim de que sua população possa abandoná-las em caso de incêndio, completamente protegida em sua integridade física. (V) Esta Norma fixa as condições exigíveis que as edificações devem possuir para permitir o fácil acesso de auxílio externo (bombeiros) para o combate ao fogo e a retirada de pessoas. (V) Os objetivos devem ser atingidos projetando-se as saídas comuns das edificações para que possam servir como saídas de emergência. As saídas de emergência devem ser projetadas quando exigidas. (F) Esta norma se aplica a todas as edificações, classificadas quanto à sua ocupação, dependendo de suas alturas, dimensões em planta e características construtivas. (V) Esta norma fixa os requisitos para edifícios novos, podendo, entretanto, servir como exemplo de situação ideal que deve ser buscada em adaptações de edificações em uso, consideradas suas devidas limitações. 2. Documentos Complementares 3. Definições (V) Abertura desprotegida é a porta, janela ou qualquer outra abertura não dotada de vedação com o exigido índice de proteção ao fogo, ou qualquer parte da parede externa da

Exercícios Nbr 9077

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: Exercícios Nbr 9077

Exercícios Nbr 9077_01 – Saída de Emergência em Edifícios

1. Objetivo

(V) Esta Norma fixa as condições exigíveis que as edificações devem

possuir a fim de que sua população possa abandoná-las em caso de

incêndio, completamente protegida em sua integridade física.

(V) Esta Norma fixa as condições exigíveis que as edificações devem

possuir para permitir o fácil acesso de auxílio externo (bombeiros) para o

combate ao fogo e a retirada de pessoas.

(V) Os objetivos devem ser atingidos projetando-se as saídas comuns das

edificações para que possam servir como saídas de emergência. As saídas

de emergência devem ser projetadas quando exigidas.

(F) Esta norma se aplica a todas as edificações, classificadas quanto à sua

ocupação, dependendo de suas alturas, dimensões em planta e

características construtivas.

(V) Esta norma fixa os requisitos para edifícios novos, podendo,

entretanto, servir como exemplo de situação ideal que deve ser buscada

em adaptações de edificações em uso, consideradas suas devidas

limitações.

2. Documentos Complementares

3. Definições

(V) Abertura desprotegida é a porta, janela ou qualquer outra abertura

não dotada de vedação com o exigido índice de proteção ao fogo, ou

qualquer parte da parede externa da edificação com índice de resistência

ao fogo menor que o exigido para a face exposta da edificação.

(F) Acesso é o caminho a ser percorrido pelos usuários do pavimento,

constituindo a rota de saída vertical, para alcançar a escada ou rampa,

Page 2: Exercícios Nbr 9077

área de refúgio ou descarga. Os acessos podem ser constituídos por

corredores, passagens, vestíbulos, balcões, varandas e terraços.

(V) Alçapão de alívio de fumaça (AAF) ou alçapão de tiragem é a abertura

horizontal localizada na parte mais elevada da cobertura de uma

edificação ou de parte desta, que, em caso de incêndio, pode ser aberta

manual ou automaticamente, para deixar a fumaça escapar.

(F) Altura da edificação ou altura descendente é a medida em metros

entre o ponto que caracteriza a saída ao nível da descarga, sob a projeção

do paramento externo da parede da edificação, ao ponto mais baixo do

nível do piso do pavimento mais baixo da edificação (subsolo).

(F) Altura ascendente é a medida em metros entre o ponto que

caracteriza a saída ao nível da descarga, sob a projeção do paramento

externo da parede do prédio, ao ponto mais alto do piso do último

pavimento, não considerando pavimentos superiores destinados

exclusivamente a casas de máquinas, caixas d’água e outros.

(F) Antecâmara é o recinto que antecede a caixa de escada, com

ventilação natural garantida por janela para o exterior, por dutos de

entrada e saída de ar, sendo vedada a ventilação forçada (pressurização).

(V) Área de pavimento é a medida em metros quadrados, em qualquer

pavimento de uma edificação, do espaço compreendido pelo perímetro

interno das paredes externas e paredes corta-fogo, e excluindo a área de

antecâmaras, e dos recintos fechados de escadas e rampas.

(V) A área do maior pavimento exclui o pavimento da descarga.

(V) Balcão ou sacada é a parte de pavimento da edificação em balanço em

relação à parede externa do prédio, tendo, pelo menos, uma face aberta

para o espaço livre exterior.

(V) Bocel ou nariz do degrau é a borda saliente do degrau sobre o

espelho, arredondada inferiormente ou não. Se o degrau não possui

bocel, a linha de concordância dos planos do degrau e do espelho, neste

caso obrigatoriamente inclinada, chama-se quina do degrau; a saliência

do bocel ou da quina sobre o degrau imediatamente inferior não pode ser

menor que 15 mm em projeção horizontal.

(V) Carga-incêndio, carga térmica ou carga combustível de uma

edificação é o conteúdo combustível de uma edificação ou de parte dela,

expresso em termo de massa média de materiais combustíveis por

unidade de área, pelo qual é calculada a liberação de calor baseada no

Page 3: Exercícios Nbr 9077

valor calorífico dos materiais, incluindo móveis e seu conteúdo, divisórias,

acabamento de pisos, paredes e forros, tapetes, cortinas, e outros.

(V) Circulação de uso comum é a passagem que dá acesso à saída de mais

de uma unidade autônoma, quarto de hotel ou assemelhado.

(F) Compartimentar é separar um ou mais locais do resto da edificação

por intermédio de paredes e portas comuns.

(V) Corrimão ou mainel é a barra, cano ou peça similar, com superfície

lisa, arredondada e contínua, localizada junto às paredes ou guardas de

escadas, rampas ou passagens para as pessoas nela se apoiarem ao subir,

descer ou se deslocar.

(V) Degrau é o conjunto dos dois elementos, horizontal e vertical, de uma

escada: o piso, isto é, o degrau propriamente dito e, o espelho.

(F) Descarga é a parte da saída de emergência de uma edificação que fica

entre a escada e o logradouro público ou área externa sem acesso a este.

(V) Distância de segurança é a distância entre uma face exposta da

edificação ou de um local compartimentado à divisão do lote, ao eixo da

rua ou a uma linha imaginária entre duas edificações ou áreas

compartimentadas do mesmo lote, medida perpendicularmente à face

exposta da edificação.?

(F) Duto de entrada de ar (DE) é o espaço no interior da edificação, que

conduz ar puro, coletado ao nível superior desta, às escadas,

antecâmaras ou acessos, exclusivamente, mantendo-os, com isso,

devidamente ventilados e livres de fumaça em caso de incêndio.

(V) Duto de saída de ar (DS) é o espaço vertical no interior da edificação,

que permite a saída, em qualquer pavimento, de gases e fumaça para o ar

livre, acima da cobertura da edificação.

(F) Entrepiso é o conjunto de elementos de construção, com ou sem

espaços vazios, compreendido entre a parte superior do forro de um

pavimento e parte inferior do piso do pavimento imediatamente superior.

(V) Escada de emergência é a escada integrante de uma rota de saída,

podendo ser uma escada enclausurada à prova de fumaça, escada

enclausurada protegida ou escada não enclausurada.

(V) Escada à prova de fumaça pressurizada (PFP) é a escada à prova de

fumaça, cuja condição de estanqueidade à fumaça é obtida por

pressurização.

(F) Escada enclausurada à prova de fumaça (PF) é a escada cuja caixa é

Page 4: Exercícios Nbr 9077

envolvida por paredes corta-fogo e dotada de portas corta-fogo, cujo

acesso é por antecâmaras não enclausuradas ou local aberto, de modo a

evitar fogo e fumaça em caso de incêndio.

(V) Escada enclausurada protegida (EP) é a escada devidamente

ventilada situada em ambiente envolvido por paredes corta-fogo e dotada

de portas resistentes ao fogo.

(F) Escada não enclausurada ou escada comum (NE) é a escada que,

embora possa fazer parte de uma rota de saída, se comunica diretamente

com os demais ambientes, como corredores, halls e outros, em cada

pavimento, possuindo portas corta-fogo.

(F) Espaço livre exterior é o espaço externo à edificação para o qual

abrem seus vãos de ventilação e iluminação. Não pode ser constituído por

logradouro público ou pátio amplo.

(V) Guarda ou guarda-corpo é a barreira protetora vertical, maciça ou

não, delimitando as faces laterais abertas de escadas, rampas, patamares,

terraços, balcões, galerias e assemelhados, servindo como proteção

contra eventuais quedas de um nível ao outro.

(F) Lanço de escada é a sucessão ininterrupta de degraus entre dois

patamares sucessivos. Um lanço de escada nunca pode ter menos de três

degraus, nem subir altura superior a 3,20 m.

(V) Largura do degrau (b) é a distância entre o bocel do degrau e a

projeção do bocel do degrau imediatamente superior, medida

horizontalmente sobre a linha de percurso da escada.

(V) Linha de percurso de uma escada é a linha imaginária sobre a qual

sobe ou desce uma pessoa que segura o corrimão da bomba, estando

afastada 0,55 m da borda livre da escada ou parede.

(V) Local de saída única é o local em um pavimento da edificação, onde a

saída é possível apenas em um sentido.

(V) Nível de acesso é o nível do terreno no ponto em que se atravessa a

projeção do paramento externo da parede do prédio, ao se entrar na

edificação. É aplicado para determinação da altura da edificação.

(V) Nível de descarga é o nível no qual uma porta externa de saída

conduz ao exterior.

(V) Ocupação é o uso previsto de uma edificação ou parte dela, para

abrigo e desempenho de atividades de pessoas ou proteção de animais e

bens.

Page 5: Exercícios Nbr 9077

(F) Parede corta-fogo é a parede capaz de resistir estruturalmente aos

efeitos de qualquer fogo ao qual possa vir a ser exposta, durante um

tempo determinado.

(F) Parede resistente ao fogo é o tipo de separação corta-fogo que, sob a

ação do fogo, conserva suas características de resistência mecânica, é

estanque à propagação da chama e proporciona um isolamento térmico

tal que a temperatura medida sobre a superfície não exposta não

ultrapasse 140º C durante um tempo especificado.

(V) Pavimento é a parte de uma edificação situada entre a parte superior

de um piso acabado e a parte superior do piso imediatamente superior,

ou entre a parte superior de um piso acabado e o forro acima dele, se não

houver outro piso acima.

(F) Pavimento em pilotis é o local edificado de uso comum, aberto em

pelo menos três lados, devendo os lados abertos ficar afastados, no

mínimo, 1,50 m das divisas. Considera-se, também, como tal, o local

coberto, aberto em pelo menos duas faces quaisquer, cujo perímetro

aberto tenha, no mínimo, 70% do perímetro total.

(V) População é o número de pessoas para as quais uma edificação, ou

parte dela, é projetada.

(V) Porta corta-fogo (PCF) é o conjunto de folha de porta, marco e

acessórios. As portas podem ser dotadas de vidros aramados

transparentes, com 6,5 mm de espessura e 0,50 m² de área máxima.

(F) Prédio misto é a edificação cuja ocupação é diversificada, englobando

mais de um uso e que, portanto, deve satisfazer às exigências de proteção

de acordo com o exigido para o maior risco, mesmo se houver isolamento

de risco, isto é, compartimentação.

(F) Saída de emergência, rota de saída ou saída é a passagem de um

edifício ao outro por meio de porta corta-fogo, vestíbulo, passagem

coberta, passadiço ou balcão.

(F) Saída horizontal é o caminho contínuo, devidamente protegido,

proporcionado por portas, corredores, halls, passagens externas, balcões,

vestíbulos, escadas, rampas ou outros dispositivos de saída ou

combinações destes, a ser percorrido pelo usuário em caso de incêndio,

de qualquer ponto da edificação até atingir a via pública ou espaço

aberto, protegido do incêndio, em comunicação com o logradouro.

(F) Terraço é o local descoberto sobre uma edificação ou ao nível de um

Page 6: Exercícios Nbr 9077

de seus pavimentos abaixo do pavimento térreo.

(V) Unidade autônoma é a parte da edificação vinculada a uma fração

ideal de terreno, sujeita às limitações da lei, constituída de dependências

e instalações de uso privativo e de parcela de dependência e instalações

de uso comum da edificação, assinalada por designação especial

numérica, para efeitos de identificação, nos termos da Lei Federal nº

4591, de 16 de dezembro de 1964.

(F) Unidade de passagem é a largura mínima para a passagem de uma

fila de pessoas, fixada em 1,10 m. Capacidade de uma unidade de

passagem é o número de pessoas que passa por esta unidade em 1

minuto.

(F) Varanda é a parte da edificação, em balanço, limitada pela parede

perimetral do edifício, tendo pelo menos uma das faces aberta para o

logradouro ou área de ventilação.

4. Condições Gerais

4.1. Classificação das edificações

(V) Para os efeitos desta Norma, as edificações são classificadas quanto à

ocupação, à altura, dimensões em planta e características construtivas.

4.2. Componentes da saída de emergência

(V) A saída de emergência compreende acessos ou rotas de saídas

horizontais, isto é, acessos às escadas, quando houver, e respectivas

portas ou espaço livre exterior, nas edificações térreas. Escadas ou

rampas e descarga também são compreendidas pela saída de emergência.

4.3. Cálculo da população

(F) As áreas de terraços, sacadas e assemelhados de edificações de

ocupação residencial, de serviços de hospedagem, e serviços de saúde e

institucionais devem ser incluídas no cálculo da população.

(F) As áreas totais cobertas dos centros esportivos e clubes em geral

devem ser incluídas no cálculo da população, exceto canchas e

assemelhados.

(V) As áreas de escadas, rampas e assemelhados, nos centros esportivos,

clubes em geral e edificações provisórias devem ser incluídas no cálculo

da população quando, em razão de sua disposição em planta, estes

lugares puderem, eventualmente, serem utilizados como arquibancadas.

(F) As áreas de sanitários nas edificações de ocupação educacional e

cultura física, locais de reunião de público e serviços profissionais,

Page 7: Exercícios Nbr 9077

pessoais e técnicos são excluídas do cálculo da população.

4.4. Dimensionamento das saídas de emergência

4.4.1. Largura das saídas

(F) As escadas, rampas e descargas são dimensionadas em função do

pavimento de maior população, o qual determina as larguras mínimas

para os lanços correspondentes aos demais pavimentos, considerando-se

o sentido de subida.

4.4.2. Larguras mínimas a serem adotadas

(V) As larguras mínimas das saídas, em qualquer caso, devem ser de 1,10

m, correspondendo a duas unidades de passagem de 55 cm, para as

ocupações em geral, ressalvado as edificações de serviços de saúde que

devem medir, no mínimo, 2,20 m devido à passagem de macas.

4.4.3. Exigências adicionais sobre largura de saídas

(V) A largura das saídas deve ser medida na sua parte mais estreita, não

sendo permitida saliências de alizares, pilares e outros, com dimensões

maiores que 10 cm.

(F) As portas que abrem para dentro de rotas de saída, em ângulo de

180º, em seu movimento de abrir, no sentido do trânsito de saída devem

sempre manter uma largura livre mínima de 1,10 m para as ocupações

em geral e de 1,65 m para serviços de saúde.

(V) As portas que abrem no sentido do trânsito de saída, para dentro de

rotas de saída, em ângulo de 90º, devem ficar em recessos de paredes, de

forma a não reduzir a largura efetiva em valor maior que 0,10 m.

4.5. Acessos

4.5.1. Generalidades

(F) Os acessos devem ter pé-direito mínimo de 2,50 m, com exceção de

obstáculos representados por vigas, vergas de portas, e outros, cuja a

altura mínima livre deve ser de 2,10 metros.

(V) Os acessos devem ser sinalizados e iluminados com indicação clara do

sentido de saída.

(F) Os acessos devem permanecer livres de quaisquer obstáculos, tais

como móveis, divisórias móveis, locais para exposição de mercadorias, e

outros, de forma permanente, exceto quando o prédio esteja

supostamente fora de uso.

4.5.2. Distâncias máximas a serem percorridas

(V) As distâncias máximas a serem percorridas para atingir um local

Page 8: Exercícios Nbr 9077

seguro (espaço livre exterior, área de refúgio, escada protegida ou à

prova de fumaça) devem considerar o acréscimo de risco quando a fuga é

possível em apenas um sentido, o acréscimo de risco em função das

características construtivas da edificação, a redução de risco em caso de

proteção por chuveiros automáticos e a redução de risco pela facilidade

de saídas em edifícios térreos.

- Associe a primeira coluna de acordo com a segunda:

a) Edificações de classe X (fácil propagação do fogo)

b) Edificações de classe Y (mediana propagação do fogo)

c) Edificações de classe Z (difícil propagação do fogo)

(b) Edifícios com aberturas entre pavimento, que permitam a fácil

propagação vertical do incêndio, tais como escadas, vazios ornamentais

ou não, dutos desprotegidos, e outros.

(a) Edificações que tiverem qualquer peça estrutural ou entrepiso

combustível ou não resistente ao fogo e desprotegido.

(c) Edifício com estrutura em concreto armado ou protendido.

(b) Edifícios com inexistência de distância satisfatória entre aberturas de

pavimentos consecutivos, tais como prédios com paredes-cortina, “pele

de vidro”, peitoris muito baixos e outros.

(c) Edifício com paredes externas com resistência ao fogo igual ou

superior à da estrutura, resistindo, pelo menos, a 2 horas de fogo.

(b) Edifícios de escritórios com grandes salões (dependências com mais

de 125 m²) sem divisões ou utilizando divisórias leves, não resistentes ao

fogo.

(b) Edifícios com vãos de iluminação e ventilação, dando para pátios

internos que não atendam às condições.

(c) Edifício com isolamento entre pavimentos, o qual é obtido por

afastamentos mínimos de 1,20 metros entre vergas e peitoris de

aberturas situadas em pavimentos consecutivos, com parede ou viga com

resistência ao fogo igual à exigida para a laje de entrepiso e nunca

inferior a 2 horas; esta distância entre aberturas pode ser substituída por

aba horizontal que avance 0,90 metros da face da edificação, solidária

com o entrepiso e com a mesma resistência ao fogo deste.

(c) Edifício com isolamento entre unidades autônomas.

Page 9: Exercícios Nbr 9077

- Assinale Verdadeiro ou Falso:

(F) Para que as unidades autônomas sejam consideradas isoladas entre si,

devem ser separadas entre si e das áreas de uso comum por paredes

resistentes a 2 horas de fogo; 4 horas se em edifício baixo.

(V) Para que as unidades autônomas sejam consideradas isoladas entre si,

devem ser dotadas de portas resistentes ao fogo quando em comunicação

com os acessos.

(V) Para que as unidades autônomas sejam consideradas isoladas entre si,

as aberturas devem estar situadas em lados opostos de paredes divisórias

entre unidades autônomas e afastamentos de 1 metro entre si. Esta

distância pode ser substituída por moldura vertical, perpendicular ao

plano das aberturas, com 0,50 m de saliência sobre ele.

(F) Para que as unidades autônomas sejam consideradas isoladas entre si,

devem ter aberturas situadas em paredes paralelas, perpendiculares ou

oblíquas entre si, que pertençam a unidades autônomas distintas;

afastamento mínimo de 1 metro.

(V) Em edificações térreas, pode ser considerada como saída, para efeito

da distância máxima a ser percorrida, qualquer abertura, sem grades

fixas, com peitoril, tanto interna como externamente, com altura máxima

de 1,20 metros.

(F) A existência de chaminés ou dutos de ventilação natural ou mecânica

não prejudica o isolamento entre pavimentos, desde que com área mínima

de 1,50 m².

(V) As tubulações de lixo e similares, quando existirem, devem ter portas

estanques à fumaça e aberturas no alto da edificação com secção no

mínimo igual à sua, para permitir eventual exaustão de fumaça.

4.5.3. Número de saídas

(V) Admite-se saída única nas habitações multifamiliares, quando não

houver mais de quatro unidades autônomas por pavimento.

4.5.4. Portas

(V) As portas das rotas de saída e aquelas das salas com capacidade

acima 50 pessoas e em comunicação com os acessos e descargas devem

abrir no sentido do trânsito de saída.

(V) Em salas com capacidade acima de 200 pessoas e nas rotas de saída

de locais de reunião com capacidade acima de 200 pessoas, as portas de

comunicação com os acessos, escadas e descarga devem ser dotadas de

Page 10: Exercícios Nbr 9077

ferragem do tipo antipânico.

(V) As portas devem ter as dimensões mínimas de 80 cm, 1 m e 1,5 m em

duas folhas, para uma, duas e três unidades de passagem,

respectivamente. Acima de 2,2 metros exige-se coluna central.

(V) As portas das antecâmaras, escadas e outros são admissíveis de se

manterem abertas, desde que disponham de dispositivos de fechamento,

quando necessário.

(F) Se as portas dividem corredores que constituem rotas de saída,

devem ter condições de reter a fumaça e ser providas de vidro

translúcido.

(F) A colocação de fechaduras nas portas de acesso e descargas é

permitida desde que seja possível a abertura pelo lado externo, sem

necessidade de chave, admitindo-se que a abertura pelo lado externo seja

feita apenas por meio de chave, dispensando-se maçanetas, etc.

4.6. Rampas

4.6.1. Obrigatoriedade

(V) O uso de rampas é obrigatório, em locais onde pessoas requerem

cuidados especiais por limitações físicas ou mentais e em hospitais e

assemelhados, para unir dois pavimentos de diferentes níveis em acessos

às áreas de refúgio.

(V) O uso de rampas é obrigatório na descarga e acesso à elevadores de

emergência.

(F) O uso de rampas é obrigatório para unir o nível externo ao nível do

saguão térreo das edificações em que não houver usuários de cadeiras de

rodas.

(V) O uso de rampas é obrigatório sempre que a altura a vencer for

inferior a 0,48 m, já que são vedados lanços de escadas com menos de

três degraus. Quando a altura a ser vencida não permitir o

dimensionamento equilibrado dos degraus, é obrigatório o uso de rampas.

4.6.2. Condições de atendimento

(F) As rampas não podem terminar em degraus ou soleiras, podendo ser

precedidas e sucedidas por patamares planos.

(F) Os patamares das rampas devem ser sempre em nível, tendo

comprimento mínimo de 1,10 m, medidos na direção do trânsito, sendo

obrigatórios sempre que houver mudança de direção ou quando a altura a

ser vencida ultrapassar 3,20 metros.

Page 11: Exercícios Nbr 9077

(F) As rampas podem preceder um lanço de escada, no sentido

descendente de saída, mas não podem sucedê-lo.

(V) Não é permitida a colocação de portas em rampas; estas devem estar

situadas sempre em patamares planos, com largura não-inferior à da

folha da porta de cada lado do vão.

4.6.3. Declividade

(V) A declividade máxima das rampas externas à edificação deve ser de

10% (1:10).

(V) Nas edificações de ocupação residencial, serviços de hospedagem,

educacional e cultura física, locais de reunião de público, e serviços de

saúde e institucionais a declividade máxima das rampas internas deve ser

de 10% (1:10).

(F) Nas edificações de ocupação de serviços profissionais, pessoais e

técnicos, e serviços automotivos a declividade máxima das rampas

internas é de 12,5 % quando o sentido de saída for ascendente.

(V) Nas edificações de ocupação comercial varejista, industrial, comercial

de alto risco, atacadista e depósitos, e depósitos de baixo risco a

declividade máxima das rampas internas é de 12,5 %.

4.7. Escadas

4.7.1. Generalidades

(V) Em qualquer edificação, os pavimentos sem saída em nível para o

espaço livre exterior devem ser dotados de escadas, enclausuradas ou

não, as quais devem, quando enclausuradas, ser constituídas com

material incombustível. Quando não enclausuradas, além da

incombustibilidade, devem oferecer nos elementos estruturais resistência

ao fogo de, no mínimo, 2 h.

(F) As escadas devem atender a todos os pavimentos, acima e abaixo da

descarga, mas terminando obrigatoriamente no piso desta, podendo ter

comunicação direta com outro lanço na mesma prumada.

4.7.2. Largura

(V) As larguras das escadas devem ser medidas no ponto mais estreito da

escada ou patamar, excluindo os corrimãos (mas não as guardas ou

balaustradas), que se podem projetar até 10 cm de cada lado, sem

obrigatoriedade de aumento na largura das escadas.

4.7.3. Dimensionamento de degraus e patamares

(V) Os degraus devem ter altura compreendida entre 16,0 cm e 18,0 cm,

Page 12: Exercícios Nbr 9077

com tolerância de 0,05 cm.

(V) Os degraus devem ser balanceados quando o lanço da escada for

curvo (escada em leque), caso em que a parte mais estreita desses

degraus ingrauxidos não tenha menos de 15 cm.

(F) Os degraus devem ter, num mesmo lanço, larguras e alturas iguais e,

em lanços sucessivos de uma mesma escada, sendo vedado qualquer

acréscimo.

(F) O lanço mínimo deve ser de três degraus e o lanço máximo, entre dois

patamares consecutivos, não deve ultrapassar 3,20 metros de altura.

(V) O comprimento dos patamares deve ser, no mínimo, igual à largura da

escada, quando há mudança de direção sem degraus ingrauxidos.

(V) Em ambos os lados de vão da porta, deve haver patamares com

comprimento mínimo igual à largura da folha da porta.

4.7.4. Caixas das escadas

(F) As paredes das caixas de escadas, das guardas, dos acessos e das

descargas podem ter acabamento liso.

(V) As caixas de escadas não podem ser utilizadas como depósitos,

mesmo por curto espaço de tempo, nem para a localização de quaisquer

móveis ou equipamentos, exceto os previstos nesta Norma.

(F) Nas caixas de escadas, em edificações de baixa e de média altura, não

podem existir aberturas para tubulações de lixo, passagens para a rede

elétrica, armários para medidores de gás e assemelhados.

4.7.5. Escadas não destinadas a saídas de emergência

(V) As escadas secundárias, não destinadas a saídas de emergência, mas

que podem eventualmente funcionar como tais, isto é, todas as demais

escadas da edificação devem ser dotadas de corrimãos, porém, apenas

um corrimão nas escadas com até 1,20 metros de largura e dispensando-

se corrimãos intermediários.

(V) Nas escadas secundárias curvas admite-se que a parte mais estreita

dos degraus ingrauxidos chegue a um mínimo de 7 cm, bastando que o

patamar tenha no mínimo 80 cm.

(V) Nas escadas de serviço e nas não destinadas a saídas de emergência

admite-se 23 cm de altura máxima do degrau.

4.7.6. Escadas em edificações em construção

4.7.7. Escadas em edificações com população total inferior a 50 pessoas

(V) Qualquer tipo de escada de emergência pode ter largura de 90 cm e

Page 13: Exercícios Nbr 9077

degraus ingrauxidos quando possuir população inferior a 50 pessoas e

altura de até 6 metros.

(V) Qualquer tipo de escada de emergência pode ter largura de 90 cm e

degraus ingrauxidos quando possuir população inferior a 50 pessoas e a

escada for exigida apenas como segunda saída.

4.7.8. Escadas com lanços curvos

(F) As escadas com lanços curvos podem ser usadas quando se tratar de

escada não enclausurada (escadas comuns), inclusive nos casos de

centros esportivos.

(F) As escadas com lanços curvos podem ser usadas em saídas de

emergência quando atenderem a edificações com ocupação residencial e

tiverem larguras entre 1,10 m e 1,65 m, com corrimão intemediário.

4.7.9. Escadas com lanços mistos

(V) São admitidas escadas em lanços mistos em saídas de emergência.

(F) São admissíveis lanços mistos em escadas de emergência à prova de

fumaça.

4.7.10. Escadas enclausuradas protegidas (EP)

4.7.11. Escadas enclausuradas à prova de fumaça (PF)

- Em qualquer edificação, os pavimentos sem saída em nível para o

espaço livre exterior devem ser dotados de escadas, enclausuradas ou

não. Associe a primeira coluna à segunda:

a) Escada enclausurada protegida (EP)

b) Escada enclausurada à prova de fumaça (PF)

(a) Escada com parede resistente a 2 horas de fogo.

(b) Escada com parede resistente a 4 horas de fogo.

(a) Escada com portas resistentes a 30 minutos de fogo. Devem possuir,

no máximo, 4 portas de unidades autônomas abrindo para a escada.

(a) Escada com janela para o exterior em todos os pavimentos, sendo

opcional no de descarga.

(b) Escada com janela exterior opcional com área máxima de 0,5 m².

(a) Escada com janela para o exterior com largura mínima de 80 cm, área

mínima de 0,8 m² e altura mínima do peitorial de 1,10 metros medida do

patamar.

(a) Escada com janela para o exterior com vidro aramado ou temperado.

Page 14: Exercícios Nbr 9077

(a) Escada com janela para o exterior com distância de 1,40 metros no

mesmo plano e 3 metros em planos diferentes.

(b) Escada com janela exterior opcional com vidro aramado.

(a) Escada com janela para o exterior com preferência por basculantes,

sendo proibido o uso de janelas maximar e de abrir com eixo vertical.

(b) Escada com janela exterior opcional com distância de 50 cm no

mesmo plano.

(b) Escada com ingresso por antecâmaras ventiladas, balcões, varandas

ou terraços.

(a) Escada com alçapão de alívio de fumaça no término superior com área

mínima de 1 m².

(b) Escada com portas resistentes a 30 minutos de fogo e estanque a

fumaça.

(a) Escada com ventilação permanente inferior com veneziana na porta

ou na parede com área mínima de 1,2 m².

4.7.12. Antecâmaras

(V) As antecâmaras devem ter comprimento mínimo de 1,80 metros, pé

direito mínimo de 2,50 metros.

(F) As portas de entrada da antecâmara devem ser do tipo corta fogo, já

as portas de saída devem ser do tipo estanque ao fogo, sendo permitidas

portas comuns em ambas as situações.

(F) As antecâmaras devem ter abertura de entrada de ar do duto

respectivo situada junto ao teto, ou, no máximo, a 15 cm deste.

(V) As antecâmaras devem ter a abertura de saída de ar situada, no

máximo, a uma distância horizontal de 3 metros, medida em planta, da

porta de entrada da antecâmara, e a abertura de entrada de ar situada,

no máximo, a uma distância horizontal de 3 metros, medida em planta, da

porta de entrada da escada.

(V) As antecâmaras devem ter, entre as aberturas de entrada e de saída

de ar, a distância vertical mínima de 2 metros, medida de eixo a eixo.

4.7.13. Dutos de ventilação natural

4.7.14. Balcões, varandas e terraços

- Os dutos de entrada e saída de ar devem formar um sistema integrado:

o duto de entrada de ar (DE) e o duto de saída de ar (DS). Os balcões,

varandas, terraços e assemelhados podem também constituir ingresso às

Page 15: Exercícios Nbr 9077

escadas enclausuradas. Associe a primeira coluna à segunda:

a) Duto de entrada de ar (DE)

b) Duto de saída de ar (DS)

c) Balcões, varandas e terraços

(a) Abertura do duto na base do edifício

(b) Fechamento do duto na base do edifício.

(c) Piso com até 3 cm dos compartimentos internos do prédio.

(b) Abertura do duto no topo do edifício com 3 metros acima do eixo da

abertura da antecâmara do último pavimento e 1 metro acima de

qualquer elemento construtivo.

(a) Duto horizontal com secção igual ou maior que 1,5 vezes a área do

duto vertical em edifícios com altura superior a 30 metros.

(c) Portas corta-fogo.

(a) Abertura do duto guarnecida de tela ou veneziana.

(a) Fechamento do duto no topo do edifício

(b) Abertura do duto guarnecida com veneziana.

(c) Marquise de proteção no último pavimento com largura mínima de

1,20 metros.

(c) Guarda não vazada com altura mínima de 1,30 metros.

(F) A tomada de ar do duto de entrada de ar deve ficar, obrigatoriamente,

ao nível do solo ou abaixo deste, longe de qualquer fonte de fumaça em

caso de incêndio.

(V) A distância mínima horizontal entre o paramento externo das guardas

dos balcões, varandas e terraços que sirvam para ingresso às escadas

enclausuradas à prova de fumaça e qualquer outra abertura desprotegida

do próprio prédio ou das divisas do lote deve ser de 3 metros.

4.7.15. Escadas à prova de fumaça pressurizada (PFP)

(V) As escadas pressurizadas devem ser dotadas de dois ventiladores,

pelo menos, um para uso permanente, em condições normais, que deve

manter a pressão na caixa da escada ligeiramente superior à dos diversos

pavimentos da edificação, e outro que deve começar a funcionar

automaticamente, no caso de incêndio, aumentando a pressão interna.

4.8. Guardas e corrimãos

Page 16: Exercícios Nbr 9077

4.8.1. Guarda-corpos e balaustradas

4.8.2. Corrimãos

- Associe os seguintes elementos às suas respectivas alturas mínimas:

a) Guardas em patamares, corredores e mezaninos internos

b) Guardas em escadas internas

c) Guardas em balcões, varandas e terraços acima de 12 metros do solo

d) Corrimão

(c) h= 1,30 m

(a) h= 1,05 m

(d) h= 0,80 m e 0,92 m

(b) h= 0,92 m

- No caso de corrimãos circulares, qual o diâmetro mínimo e o máximo?

Resposta: 38 mm e 65 mm, respectivamente.

- Qual o afastamento mínimo do corrimão das paredes ou guardas?

Resposta: 40 mm.

4.8.3. Exigências estruturais

4.8.4. Corrimãos intermediários

(V) Escadas com mais de 2,20 metros de largura devem ter corrimão

intermediário, no máximo, a cada 1,80 metros.

(V) Os lanços determinados pelos corrimãos intermediários devem ter, no

mínimo, 1,10 de largura, ressalvado o caso de asilos e hospitais,

utilizados por pessoas muito idosas e deficientes físicos que exijam

máximo apoio com ambas as mãos em corrimãos, onde pode ser previsto,

em escadas largas, uma unidade de passagem especial com 69 cm entre

corrimãos.

(F) Escadas externas de caráter monumental podem, excepcionalmente,

ter apenas dois corrimãos laterais, independentemente de sua largura,

quando forem utilizadas por grandes multidões.

4.9. Elevadores de emergência

4.9.1. Obrigatoriedade

(V) É obrigatória a instalação de elevadores de emergência em

edificações com mais de 20 pavimentos. Em asilos e hospitais essa

exigência restringe-se a 12 metros.

Page 17: Exercícios Nbr 9077

4.9.2. Exigências

(F) Os elevadores de emergência devem ter circuito de alimentação de

energia elétrica com chave própria independente da chave geral do

edifício, possuindo este circuito chave reversível no piso da descarga, que

possibilite que ele seja ligado a um gerador interno a descarga na falta de

energia elétrica na rede pública.

(F) Além do gerador, o painel de comando deve localizar-se no pavimento

da descarga.

(V) As caixas de corrida e casas de máquinas dos elevadores de

emergência devem ser enclausuradas e totalmente isoladas das caixas de

corrida e casas de máquinas dos demais elevadores.

4.10. Áreas de refúgio

4.10.1. Conceituação e exigências

(V) Área de refúgio é a parte de um pavimento separada das restantes por

paredes corta-fogo e portas corta-fogo, tendo acesso direto, cada uma

delas, a uma escada de emergência.

(F) Em edificações dotadas de áreas de refúgio, as larguras das saídas de

emergência podem ser reduzidas em até 50%, desde que cada local

compartimentado tenha acesso direto às saídas, com larguras

correspondentes às suas áreas e não menores que as mínimas absolutas

de 2,20 metros para edificações em geral, e 1,10 metros para hospitais e

assemelhados, e locais onde pessoas requerem cuidados especiais por

limitações físicas ou mentais.

4.10.2. Obrigatoriedade

(F) É obrigatória a existência de áreas de refúgio em prédios

institucionais de hospitais e assemelhados, e locais onde pessoas

requerem cuidados especiais por limitações físicas ou mentais quando

forem maiores que 12 metros de altura.

(V) Em prédios institucionais, como hospitais veterinários e assemelhados

e locais onde pessoas requerem cuidados especiais por limitações físicas

ou mentais, e educacionais é obrigatória a existência de áreas de refúgio

em dimensões em planta superior a 5000 m².

4.10.3. Hospitais e assemelhados

(V) Em hospitais e assemelhados as áreas de refúgio não devem ser

superiores a 2000 m² e a comunicação entre elas deve ser em nível ou em

rampa.

Page 18: Exercícios Nbr 9077

4.11. Descarga

4.11.1. Tipos

(V) A descarga, parte da saída de emergência de uma edificação, que fica

entre a escada e a via pública ou área externa em comunicação com a via

pública, pode ser constituída por corredor ou átrio enclausurado, área em

pilotis ou corredor a céu aberto.

(F) O corredor ou átrio enclausurado que for utilizado como descarga

deve ter portas corta-fogo, quando a escada for à prova de fumaça, ou

resistente a 60 minutos de fogo, quando a escada for enclausurada

protegida, isolando-o de todo o compartimento que com ele se

comunique, tais como apartamentos, salas de medidores e outros.

(V) Admite-se que a descarga seja feita através de saguão não

enclausurado, quando o final da descarga, neste hall ou saguão, localizar-

se a menos de 4 metros de área em pilotis, fachada ou alinhamento

predial.

(F) A área em pilotis que servir como descarga deve ser mantida livre e

desimpedida, não podendo ser utilizada como depósito de qualquer

natureza, podendo, porém, ser utilizável como estacionamento de

veículos.

(F) O corredor a céu aberto, com largura inferior a 4 metros, que servir

como descarga, deve ser protegido com marquise com largura máxima de

1,20 metros com balanço mínimo de 1 metro.

4.11.2. Dimensionamento

4.11.3. Elevadores com acesso

(V) Os elevadores com acesso direto à descarga devem ser dotados de

portas resistentes ao fogo e devem ter poços (caixas de corrida) com

ventilação em sua parte superior.

(F) Os elevadores que atenderem a pavimentos inferiores à descarga só

podem a ela ter acesso se as paredes inferiores contiverem antecâmaras

enclausuradas e ventiladas naturalmente. A ventilação das antecâmaras é

dispensável quando os pavimentos inferiores à descarga forem

constituídos por garagens com acesso indireto para o exterior,

amplamente ventiladas ou houver sistema de pressurização na saída de

emergência.

4.11.4. Outros ambientes com acesso

(F) Galerias comerciais (galerias de lojas) não podem ter acesso à

Page 19: Exercícios Nbr 9077

descarga mesmo que a ligação seja feita por meio de antecâmara

enclausurada e ventilada.

4.12. Alarme de incêndio e comunicação de emergência

4.12.1. Alarme

4.12.2. Comunicação de emergência

(F) A comunicação de emergência pode ser feita utilizando o porteiro

eletrônico, sistema de interfones, e outros em edificações residenciais, de

serviços de hospedagem e de serviços profissionais, pessoais e técnicos.

4.13. Iluminação de emergência e sinalização de saída

4.13.1. Iluminação das rotas de saída

(F) As rotas de saída devem ter ventilação natural e/ou artificial em nível

suficiente. Nos casos de edificações destinadas ao uso unicamente

durante o dia, é dispensável a iluminação artificial noturna.

4.13.2. Iluminação de emergência

(V) A iluminação de emergência é indispensável em edificações não-

residenciais de classe Y (edificações com mediana propagação do fogo).

(F) A iluminação de emergência é dispensável em rotas de saída de

edificações residenciais que ultrapassarem 30 metros.

(V) A iluminação de emergência é dispensável em casas unifamiliares de

classe X (edificações com fácil propagação do fogo).

(F) A iluminação de emergência é obrigatória nas escadas destinadas a

saídas de emergência quando forem enclausuradas

4.13.3. Iluminação de saída

(F) A sinalização de saída ou iluminação de balizamento é obrigatória em

prédios residenciais.

(V) A sinalização de saída ou iluminação de balizamento é obrigatória nos

acessos e descargas dos locais de reunião de público, mesmo quando não

dotados de escadas.

(V) Os textos e símbolos de sinalização devem ter preferência, cor branca

sobre fundo verde-amarelado, para melhor visualização através da

fumaça, admitindo-se o uso da cor vermelha nos locais em que a luz verde

vier a prejudicar condições necessárias de escuridão, como, por exemplo,

em cinemas, laboratórios especiais e outros.

5. Condições específicas

5.1. Acesso sem obstáculos

Anotar 5.1.1.

Page 20: Exercícios Nbr 9077

5.2. Construções subterrâneas e edificações sem janelas

5.2.1. Generalidades e conceituação

(F) Não são considerados subsolos o pavimento que for provido, em pelo

menos dois lados, de, no mínimo, 2,00 m² de aberturas inteiramente

acima do solo.

5.2.2. Exigências especiais para subsolos e prédios sem janelas

Anotar 5.2.2.

Tabela 1 – Classificação das edificações quanto à sua ocupação

- Associe a primeira coluna à segunda:

(A) Residencial

(B) Serviços de hospedagem

(C) Comercial varejista

(D) Serviços profissionais, pessoais e técnicos

(E) Educacional e cultura física

(F) Locais de reunião de público

(G) Serviços automotivos

(H) Serviços de saúde e institucionais

(I) Industrial, comercial de alto risco, atacadista e depósitos

(J) Depósitos de baixo risco

(A-1) Habitações unifamiliares

(F-1) Locais onde há objetos de valor inestimável

(E-2) Escolas especiais

(F-4) Estações e terminais de passageiros

(F-5) Locais para produção e apresentação de artes cênicas

(G-1) Garagens sem acesso de público e sem abastecimento

(G-3) Locais dotados de abastecimento de combustível

(J-1) Depósitos sem risco de incêndio expressivo

(G-4) Serviços de conservação, manutenção e reparos

(C-1) Comércio em geral, de pequeno porte

(I-2) Locais onde as atividades exercidas e os materiais utilizados e/ ou

depositados apresentam grande potencial de incêndio

(A-3) Habitações coletivas (grupos sociais equivalentes à família)

(G-5) Serviços de manutenção em veículos de grande porte e retificadoras

em geral

(F-7) Construções provisórias

Page 21: Exercícios Nbr 9077

(F-6) Clubes em geral

(D-2) Agências bancárias

(E-4) Centros de treinamento profissional

(F-8) Locais para refeições

(A-2) Habitações multifamiliares

(E-6) Escolas para portadores de deficiência

(F-2) Templos e auditórios

(C-3) Centros comerciais

(H-1) Hospitais veterinários e assemelhados

(H-2) Locais onde pessoas requerem cuidados especiais por limitações

físicas ou mentais

(H-3) Hospitais de assemelhados

(H-4) Prédios e instalações vinculados às forças armadas, polícias civil e

militar

(H-5) Locais onde a liberdade das pessoas sofre restrições

(B-1) Hotéis e assemelhados

(E-5) Pré-escolas

(G-2) Garagens com acesso de público e sem abastecimento

(D-1) Locais para prestação de serviços profissionais ou condução de

negócios

(I-1) Locais onde as atividades exercidas e os materiais utilizados e/ ou

depositados apresentam médio potencial de incêndio.

(D-3) Serviços de reparação

(E-1) Escolas em geral

(E-3) Espaço para cultura física

(C-2) Comércio de grande e médio portes

(I-3) Locais onde há alto risco de incêndio pela existência de quantidade

suficiente de materiais perigosos

(B-2) Hotéis residenciais

(F-3) Centros esportivos

Exercícios de provas de concursos públicos:

1. FUNDATEC – Prefeitura Municipal de Novo Hamburgo/ 2003 – Para os

efeitos da NBR 9077/ 1993, item 4.1.1., as edificações são classificadas

quanto:

A) ao dimensionamento das saídas e à população.

Page 22: Exercícios Nbr 9077

B) às características construtivas e à população.

C) ao dimensionamento das saídas e às características construtivas.

D) à ocupação e à altura, dimensões em planta e às características

construtivas.

E) às distâncias máximas a serem percorridas e ao dimensionamento das

saídas.

2. FUNDATEC – Prefeitura Municipal de Novo Hamburgo/ 2003 – A NBR

9077/ 1993, item 4.7.3.1., alínea a e b, refere-se ao dimensionamento de

degraus e devem atender quanto à altura e a largura, ficando

respectivamente estes compreendidos entre:

A) 16,00cm e 18,00cm com tolerância de 0,05cm; dimensionada pela

fórmula de Blondel 63cm≤(2h+b) ≤64cm.

B) 16,00cm e 18,00cm com tolerância de 0,05cm; dimensionada pela

fórmula de p= (2h+b)n+b

C) máxima de 21,00cm com tolerância de 0,05cm; dimensionada pela

fórmula de Blondel 63cm(2h+b)64cm.

D) máxima de 22,00cm com tolerância de 0,05cm; dimensionada pela

fórmula p=(2h+b)n+b

E) 15,00cm e 19,00cm com tolerância de 0,05cm; dimensionada pela

fórmula de Blondel 63cm<(2h+b)<64cm. 3. Fundação Conesul de

Desenvolvimento – Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região/ 2003 –

Um dos aspectos decisivos na segurança da edificação coletiva é a sua

organização e a arquitetura de circulação de emergência. Para os

andares mais altos, a circulação vertical é crucial em seu

dimensionamento e funcionalidade, a fim de permitir uma evacuação

eficiente e segura para os ocupantes desses andares. Para ajustar o grau

de investimento a essa segurança, já que ela é proporcional à altura

(tempo de descida e exposição ao acidente), as normas específicas

sugerem dois tipos de escadarias: 1. enclausuradas protegidas e 2.

enclausuradas à prova de fumaça. Qual é a diferença entre esses dois

tipos? A) O tipo 1 é executado internamente a um túnel vertical de

alvenaria ou concreto com portas CF, e o tipo 2 conta, além das portas

CF, com chaminés de aeração em sistema de dutação dupla. B) O tipo 1 é

executado com véus de cimento-amianto, e o tipo 2 tem suas aberturas

lacradas contra qualquer tipo de troca aérea. C) O tipo 1 é executado em

Page 23: Exercícios Nbr 9077

um túnel horizontal, associado às circulações verticais, com vedações

duplas e portas CF, enquanto o tipo 2, além das mesmas características,

mantém em seu interior armários com máscaras contra gases. D) O tipo 1

forma uma clausura em cada pavimento, onde a população em fuga pode

repousar e esperar socorro, enquanto o tipo 2 tem essas clausuras

dotadas de eclusas herméticas, tipo snorkel. E) O tipo 1 tem um sistema

de enclausuramento que automaticamente protege a escadaria em caso

de incêndio, enquanto o tipo 2 possui vedantes de borracha amiantada

nas juntas das portas. 4. Fundação Carlos Chagas – Caixa Econômica

Federal/ 2004 – Analise as terminologias relativas às normas de

prevenção e combate a incêndios. É CORRETO o que se afirma em: A)

Escada Protegida: escada aberta e ventilada, possuindo acessos

protegidos por portas corta-fogo. B) Área de Refúgio: recinto que

antecede a caixa de escada a prova de fumaça, com ventilação garantida

por duto ou janela para o exterior. C) Antecâmara: parte da área de um

pavimento separada do restante por parede corta-fogo e porta corta-fogo

D) Escada Enclausurada: escada cuja caixa é envolvida por paredes corta-

fogo e dotada de portas corta-fogo. E) Área de Refúgio: caminho a ser

percorrido pelo usuário de uma edificação, em caso de incêndio, até

atingir a via pública ou espaço aberto. 5. FUNDATEC – Prefeitura

Municipal de Esteio/ 2005 – Conforme NBR 9077/ 2001, item 4.1.

Classificação das Edificações, subitem 4.5.2.6., alínea c, as edificações

que utilizarem aba horizontal que avance 0,90m da face da edificação,

solidária com o entrepiso e com a mesma resistência ao fogo deste,

quanto às suas características construtivas, são classificadas como do

tipo A) Z, edificações em que a propagação do fogo é difícil. B) Y e X,

edificações mistas, difícil e fácil a propagação do fogo. C) Z e Y,

edificações mistas, fácil e mediana a propagação do fogo. D) X,

edificações em que a propagação do fogo é fácil. E) Y, edificações com

mediana resistência ao fogo. 6. FUNDATEC – Prefeitura Municipal de

Esteio/ 2005 – A NBR 9077/ 2001, item 4.5.4. Portas, subitem 4.5.4.1.,

determina que as portas das rotas de saída e aquelas das salas com

capacidade acima de 50 pessoas e em comunicação com os acessos e

descargas devem A) dispor de ferragem do tipo antipânico. B) abrir no

sentido do trânsito de saída. C) ser providas de dispositivos mecânicos. D)

ser providas de dispositivos automáticos. E) abrir no sentido inverso da

Page 24: Exercícios Nbr 9077

descarga. 7. FUNDATEC – Prefeitura Municipal de Esteio/ 2005 – De

acordo com a NBR 9077/2001, subtiem 4.7.3.1., alínea c, para o

dimensionamento de degraus de uma escada, os degraus devem ser

balanceados quando o lanço da escada for curvo (escada em leque), caso

em que a medida do degrau (largura do degrau) será feita segundo a

linha de percurso e a parte mais estreita destes degraus ingrauxidos não

tenha menos de A) 28cm B) 26cm C) 15cm D) 13cm E) 12cm 8.

FUNDATEC – Prefeitura Municipal de São Leopoldo/ 2005 – De acordo

com as definições da NBR 9077 – saídas de emergência – que objetiva

assegurar que a população possa abandonar a edificação, em caso de

incêndio, completamente protegida em sua integridade física, afirma-se

que: I – A norma referida faz exigências para as construções novas e

estipula prazos para as adaptações das edificações existentes em função

do seu grau de risco. II – A obrigatoriedade ou não de se instalar sistemas

de detecção de fumaça é definida nessa norma em função da população,

altura e distâncias máximas a serem percorridas até um local seguro. III –

Para efeitos dessa norma, a classificação das edificações quanto à altura

desconsidera os subsolos e a casa de máquina superior de elevadores,

importando somente a diferença de cota de nível entre soleira de entrada

e o piso do último pavimento. Quais estão corretas? A) Apenas a I. B)

Apenas a III. C) Apenas a I e a III. D) Apenas a II, e a III. E) A I, a II, e a

III. 9. ULBRA – Prefeitura Municipal de Canoas/ 2005 – Considerando as

escadas como instalações de proteção contra incêndio, classifique-as

respectivamente por sua denominação. A) Escada enclausurada

protegida, escada ventilada naturalmente e escada enclausurada

protegida aberta. B) Escada enclausurda protegida pressurizada, escada

enclausurada protegida aberta e escada enclausurada protegida fechada.

C) Escada enclausurada a prova de fumaça com antecâmara, escada

enclausurada pressurizada com antecâmara e escada enclausurada

protegida aberta. D) Escada enclausurada a prova de fumaça com

antecâmara, escada enclausurada pressurizada com antecâmara e escada

não enclausurada comum. E) Escada enclausurada a prova de fumaça

com antecâmara, escada enclausurada protegida e escada enclausurada

protegida aberta. 10. Fundação Conesul de Desenvolvimento – Eletrosul/

2006 – Considere as afirmações abaixo: I. A largura mínima das saídas de

emergência nas edificações em geral deve ser de 1,10m, que corresponde

Page 25: Exercícios Nbr 9077

a duas unidades de passagem. II. As edificações podem ser classificadas

como de classe X, Y e Z de acordo com a forma de propagação do fogo e

aos materiais construtivos. III. As portas que dividem corredores e

constituem rotas de saída devem abrir no sentido do fluxo da saída. IV. As

escadas enclausuradas protegidas devem ter suas caixas isoladas por

paredes resistentes, no mínimo, a duas horas de fogo. Está(ão) correta(s):

A) Apenas a I e II. B) Apenas a II e III. C) Apenas a I, II e III. D) Todas as

alternativas. E) Nenhuma das alternativas. 11. FUNDATEC – Prefeitura

Municipal de Gravataí/ 2006 – A NBR 9077 – Saídas de emergência em

edifícios – prescreve condições exigíveis nas edificações visando permitir

que a população abandone-as de forma segura e que o combate a

incêndios seja facilitado. Verifique as seguintes afirmações sobre

definições constantes na referida norma: I – Escada enclausurada a prova

de fumaça é aquela devidamente ventilada, situada em ambiente

envolvido por paredes corta-fogo e dotada de portas resistentes ao fogo.

II – Descarga é a parte da saída de emergência de uma edificação que fica

entre a escada e o logradouro público ou área externa com acesso a este.

III – Nível de acesso é o nível do terreno no ponto em que se atravessa a

projeção do paramento externo da parede do prédio, ao se entrar na

edificação. IV – Unidade de passagem é definida como o número de

pessoas para as quais um edificação, ou parte dela é projetada. Quais

estão corretas? A) Apenas a I e a II. B) Apenas a I, e a III. C) Apenas a I, a

II e a III. D) Apenas a II e a III. E) Apenas a II e a IV. 12. FUNDATEC –

FENAC/ 2006 – A NBR 9077 objetiva facilitar a evacuação de edificações

em caso de incêndios e facilitar o acesso do socorro ao interior delas.

Qual das alternativas abaixo não faz parte das prescrições da referida

norma? A) O cálculo de unidades de passagem para dimensionamento de

saídas numa determinada edificação só depende da área (em metros

quadrados) em estudo. B) A descarga é a parte da saída de emergência

de uma edificação que fica entre a escada e o logradouro público ou área

externa com acesso a esse. C) Todo degrau em escada de emergência

deve ter bocel (prolongamento do piso do degrau sobre o degrau inferior)

ou quina inclinada se projetando da mesma forma sobre o degrau

inferior. D) Escadas com lanços mistos não podem ter degraus com borda

interna (borda da bomba) menor do que 15 cm. E) Os corrimãos de saídas

de emergência devem ser contínuos mesmo em patamares de escadas.

Page 26: Exercícios Nbr 9077

13. FUNDATEC – Prefeitura Municipal de Caxias/ 2007 – Observe as

seguintes assertivas relacionadas à NBR 9077 (Saída de emergência em

edifícios). I – Compartimentar um prédio consiste em separar um ou mais

locais do resto da edificação através de paredes e portas resistentes ao

fogo. II – Numa edificação de vários pavimentos, o dimensionamento de

escadas, rampas e descargas leva em consideração a população total do

prédio, excluindo a população que ocupa o pavimento de descarga. III – A

rota de saída não constitui necessariamente o trajeto mais curto para a

saída de um prédio. Quais estão corretas? A) Apenas a I. B) Apenas a II.

C) Apenas a III. D) Apenas a I e a III. E) Apenas a II e a III. 14.

FUNDATEC – Prefeitura Municipal de Caxias/ 2007 – Na NBR 9077

(Saída de emergência em edifícios) existe o conceito de “distâncias

máximas a serem percorridas”. A definição deste valor para um

determinado caso leva em consideração algumas características da

edificação. Qual das alternativas abaixo não inclui uma dessas

características? A) Tipo de ocupação. B) Características construtivas

quanto à resistência ao fogo da estrutura. C) Presença ou não de

chuveiros automáticos. D) Área do pavimento. E) Número de saídas no

pavimento. GABARITO 1.D 2.A 3.A 4.D 5.A 6.B 7.C 8.B 9.E 10.D 11.D 12.A

13.C 14.D