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CONTABILIDADE GERAL
CATHEDRA COMPETÊNCIAS PROFISSIONAIS
PROF. MORAES JR.
Provas Selecionadas – Aula 05
Contabilidade Geral com as atualizações da Lei no 11.638/07 e da MP no 449/08
Prof. José Jayme Moraes Junior – Contabilidade em Exercícios – Provas Selecionadas 2
CONTABILIDADE EM EXERCÍCIOS
Provas Selecionadas
Prezados Alunos,
Ao final de cada aula, disponibilizo as questões que serão comentadas durante
a aula. Caso você julgue conveniente, poderá testar seu conhecimento previa-
mente antes de ver os gabaritos e as resoluções comentadas. Você pode simu-lar uma situação real de prova: para calcular o tempo de duração das provas,
considere um tempo de 3 minutos por questão. Desta forma, utilizando esta
metodologia, seu aprendizado será muito mais eficaz.
Prova 5. Petrobrás – Contador Junior – 2006 – CESGRANRIO
Índice de questões por assunto:
67. Matemática Financeira 68. Matemática Financeira
69. Ações
70. Exercício Social
71. Demonstrações Financeiras
72. Balanço Patrimonial 73. Incorporação
74. Incorporação
75. Auditoria
76. Auditoria 77. Contabilidade de Custos
78. Demonstrações Financeiras
79. Análise das Demonstrações Contábeis
80. Análise das Demonstrações Contábeis 81. Demonstrações Financeiras
82. Contabilidade de Custos
83. Demonstração do Fluxo de Caixa
84. Bolsa de Valores
85. Ações 86. Operações com Mercadorias
87. Contabilidade de Custos
88. Contabilidade de Custos
89. Demonstrações Financeiras 90. Normas de Contabilidade Financeira
91. Padrões Contábeis
92. Prestação de Serviços
93. Empresas - Conceitos 94. Operações com Mercadorias
95. Opções
96. Arrendamento
97. Análise das Demonstrações Contábeis 98. Taxa de Retorno do Investimento
99. Imposto de Renda
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100. Contribuição Social sobre o Lucro Líquido
101. COFINS
102. PIS
103. Consolidação de Balanços 104. Consolidação de Balanços
105. Método de Equivalência Patrimonial
106. Método de Equivalência Patrimonial
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Questões Comentadas e Resolvidas
67. Certo capital aplicado durante 10 meses rendeu R$ 7.200,00 de juros, à
taxa de 1,2% ao mês (juros simples). O montante resultante desta operação, em reais, é:
(A) 42.800,00
(B) 52.800,00 (C) 60.000,00
(D) 62.200,00
(E) 67.200,00
Resolução
Questão de Matemática Financeira:
Capital Aplicado = C
Período = n = 10 meses
Juros = R$ 7.200,00
Taxa de Juros Simples = 1,2% ao mês
Montante = ?
Juros = C x i x n => C = Juros/(i x n) = 7.200/(0,012 x 10) = 7.200/0,12 =>
C = 60.000
M = C + J = 60.000 + 7.200 => M = 67.200
GABARITO: E
68. A taxa trimestral equivalente a 6% ao ano (juros compostos) é de:
(A) 1,238%
(B) 1,456% (C) 1,467%
(D) 1,476%
(E) 1,50%
Resolução
I – Taxas nominais são aquelas que estão definidas em um período de tempo
diferente do período de capitalização (só serve para informar que o regime de capitalização é a juros compostos). Pode ser transformada em taxa
efetiva por meio do conceito de taxas proporcionais.
Exemplo: Taxa nominal = 14% ao ano, com capitalização semestral
Taxa Efetiva = 7% ao semestre
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II – Taxas equivalentes são aquelas referidas a períodos de tempo dife-
rentes, mas que, quando aplicadas a um mesmo capital, pelo mesmo
prazo, geram o mesmo montante.
Exemplo – Juros Simples:
i1 = 12% ao ano
i2 = 1% ao mês
Se aplicadas a um capital de R$ 10.000,00 por seis meses, o resultado será o
mesmo.
M1 = 10.000 x (1 + 0,12 x ½) = 10.600
M2 = 10.000 x (1 + 0,01 x 6) = 10.600
Exemplo – Juros Compostos: Uma empresa aplica R$ 300,00 à taxa de juros
composto de 4% ao mês por 10 meses.
M= C x (1+i)n M = 300 x (1+0,04)10
M = 444,0733
Taxa proporcional é uma taxa linear, logo você tem que encontrar a taxa equi-valente para 10 meses.
Taxa equivalente = [(1+0,04)10 - 1)] x 100
Taxa equivalente = 48,02% para 10 meses (equivalente a 4% ao mês)
III - Duas taxas são consideradas proporcionais quando houver uma relação de proporcionalidade entre elas e os prazos a que elas se refe-
rem.
Irá se verificar a proporcionalidade quando i1. n2 = i2 . n1
Exemplo:
i1 = taxa anual = 12%
n1 = prazo anual = 1 ano (ou 12 meses) i2 = taxa mensal = x% (desejo conhecer)
n2 = prazo mensal = 1 mês
logo 12%.1 = x.12 logo x = 1% a.m.
Com isso, no sistema de juros simples: taxas proporcionais = taxas
equivalentes.
Exemplo: Se aplicarmos R$ 10.000,00 a uma taxa de 36% ao ano, com capita-
lização mensal, o montante obtido no final de um ano será R$ 13.600,00.
A = 10.000
I = 36% ao ano c/ capitalização mensal = taxa nominal
Ief = 36%/12 meses = 3% ao mês = taxa efetiva M = 10.000 x (1,03)12 = 14.257,61
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Vamos à resolução da questão:
Taxa Trimestral equivalente a taxa de 6% ao ano (juros compostos):
Período = 1 ano = 4 trimestres
(1 + i)4 = 1,06 => (1 + i) = 1,061/4 => (1 + i) = 1,01467 => i = 0,01467
i = 1,467% ao trimestre
GABARITO: C
69. O estatuto de uma companhia que quer expandir seus negócios, mediante
emissão de novas ações, estabelece que as ações terão valor nominal, fixando esse valor em R$ 3,00. Prevendo dificuldades para colocar as ações pelo valor
nominal fixado no estatuto, as novas ações são emitidas com o valor de face
de R$ 2,00, preço este tido como de forte apelo para o mercado.
Considerando as determinações da Lei 6.404/76, com a nova redação dada
pelas Leis no 9.457/97, de 5/5/97; no 10.194/01, de 14/2/2001 e no
10.303/01, de 31/10/2001, esta Companhia deverá:
(A) registrar, como Capital, o valor de face das novas ações vezes a quantida-
de de ações negociadas.
(B) registrar, como Capital, o valor de face das novas ações vezes a quantida-
de de ações negociadas e, como Reserva de Ágio, a diferença entre o valor
nominal das ações e o valor de face da nova emissão vezes a quantidade ne-gociada.
(C) registrar, como Capital, o valor de face das novas ações vezes a quantida-
de de ações negociadas e, como Deságio, a diferença entre o valor nominal
das ações e o valor de face da nova emissão vezes a quantidade negociada. (D) registrar, como Capital, o valor de face das novas ações vezes a quantida-
de de ações negociadas e, como Despesa do Exercício, a diferença entre o va-
lor nominal das ações e o valor de face da nova emissão vezes a quantidade
negociada. (E) suspender a emissão das novas ações, pois a Lei Societária veda a emissão
de ações por preço inferior ao de seu valor nominal.
Resolução
De acordo com o art. 13. da Lei no 6.404/76:
É vedada a emissão de ações por preço inferior ao seu valor nominal.
§ 1º A infração do disposto neste artigo importará nulidade do ato ou operação
e responsabilidade dos infratores, sem prejuízo da ação penal que no caso couber.
§ 2º A contribuição do subscritor que ultrapassar o valor nominal constituirá
reserva de capital (artigo 182, § 1º).
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Logo, em relação à questão, a companhia deverá suspender a emissão
das novas ações, pois a Lei Societária veda a emissão de ações por
preço inferior ao de seu valor nominal.
GABARITO: E
70. A Lei 6.404/76 (Lei das Sociedades Anônimas) estabelece que o exercício
social deverá ter a duração de um ano e que será fixada no estatuto a data do:
(A) início do exercício social.
(B) início e do término do exercício social.
(C) início do ano civil.
(D) início e do término do ano civil. (E) término do exercício social.
Resolução
O artigo 175 da Lei no 6.404/76 define que o tempo de duração do exercício
social será de 1 (um) ano e a data de término será fixada no estatuto
da companhia. A Lei das SA fixou a duração do exercício social para poder
fazer uma comparação, de modo que todas as empresas demonstrassem seus resultados em um período de tempo igual.
A Lei das SA também determinou que o estatuto da empresa (documento que
cria uma sociedade anônima; no caso de sociedade limitada, teríamos um con-
trato social) fixará o término do exercício social. Logo, caso o estatuto da em-presa determine que o exercício social terminará em 31 de julho, o início do
exercício social ocorrerá em 01 de agosto.
As empresas optam pelo término do exercício social em 31 de dezem-bro, pois, nessa situação, exercício social ficaria dentro do ano e não
utilizaria um dia sequer do ano seguinte. Além disso, a legislação do
imposto de renda determina que o exercício social deve, obrigatoria-
mente, iniciar no dia 01 de janeiro e terminar no dia 31 de dezembro.
De acordo com o parágrafo único do referido artigo, na constituição da
companhia e nos casos de alteração estatutária, o exercício social po-
derá ter duração diversa. Esta determinação visa dar maior flexibilidade pa-ra determinação do exercício social nos casos de constituição da empresa ou
alteração estatutária. Ou seja, o exercício social poderá ter duração diversa
(diferente de um ano), ou melhor, menor que um ano, quando uma empresa
for constituída, por exemplo, em 01/09/2008. Nessa situação, o exercício soci-
al poderá ter duração de quatro meses (de 01/09/2008 até 31/12/2008).
Nos casos de alteração estatutária, ocorre o mesmo. Suponha que uma em-
presa tenha seu exercício social encerrado em 31/10/2007. Contudo, em
31/10/2007, a referida empresa resolve alterar seu estatuto (sociedade anô-nima) ou contrato social (sociedade limitada) para que o exercício seja finali-
zado em 31/12/2007. Nesse caso, a empresa encerrará o exercício social em
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31/10/2007 e iniciará um novo exercício social em 01/11/2007, que terminará
em 31/12/2007, ou seja, inferior a um ano.
GABARITO: E
71. Por ocasião da publicação das demonstrações financeiras, a Sociedade A-
nônima poderá:
(A) agrupar, sob uma designação genérica, contas semelhantes, com pequenos
saldos individuais cujo valor total não exceda 10% do respectivo grupo.
(B) eliminar os três últimos dígitos dos valores e os centavos, incluindo, no ca-
beçalho de cada demonstração, a expressão “em R$ milhares”.
(C) incluir a eliminação dos três últimos dígitos dos valores e dos centavos, em nota explicativa própria, no conjunto das notas explicativas.
(D) publicar somente os valores do último exercício social de todas as demons-
trações financeiras, obrigatórias pela Lei das Sociedades Anônimas.
(E) publicar todas as demonstrações, sob o título genérico de Demonstrações Contábeis.
Resolução
De acordo com o inciso I do artigo 176 da Lei no 6.404/76, ao fim de cada e-
xercício social a diretoria fará elaborar, com base na escrituração mercantil da
companhia, entre outras demonstrações contábeis, o balanço patrimonial e,
posteriormente, publicá-lo juntamente com as demonstrações contábeis.
De acordo com o § 1o do referido artigo, as demonstrações de cada exercí-
cio serão publicadas com a indicação dos valores correspondentes das
demonstrações do exercício anterior, ou seja, a empresa, ao publicar o
balanço atual, também deverá publicar o balanço anterior.
De acordo com o § 2o do mesmo artigo, nas demonstrações, as contas
semelhantes poderão ser agrupadas; os pequenos saldos poderão ser
agregados, desde que indicada a natureza e não ultrapassarem um dé-cimo do valor do respectivo grupo de contas. Contudo, é vedada a utili-
zação de designações genéricas, como "diversas contas" ou "contas-
correntes".
Exemplo: Se uma empresa tiver um estoque de “Material de Consumo” no va-
lor de R$ 1.000,00 e de “Material de Escritório” de R$ 500,00, seria aceitável a
agregação das duas contas no valor de R$ 1.500,00 caso o valor do Ativo Cir-
culante (grupo de contas a que pertence estas duas contas) fosse, no mínimo,
R$ 15.000,00.
A empresa também pode, em suas demonstrações, eliminar os três úl-
timos dígitos dos valores e os centavos, incluindo, no cabeçalho de ca-
da demonstração, a expressão “em R$ milhares”.
GABARITO: B
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72. Uma Sociedade Anônima, com ciclo operacional de 18 meses, no encerra-
mento do exercício social de 31 de dezembro de 2005, apresentou a seguinte
relação de Ativos e seus respectivos prazos de vencimento:
Elementos Valor em Reais Vencimento
Aplicação Financeira 38.000,00 15/jun/07
Banco Conta Depósito a Prazo 30.000,00 15/jul/07
Duplicata a Receber 15.000,00 30/abr/06
Empréstimo à Empresa Coligada 50.000,00 28/abr/06
Título a Receber 20.000,00 10/fev/07
Considerando as informações disponíveis, a boa técnica contábil e a legislação
societária, o Ativo Circulante desta Sociedade Anônima, em 31 de dezembro de
2005, em reais, foi:
(A) 15.000,00
(B) 65.000,00
(C) 73.000,00
(D) 123.000,00
(E) 153.000,00
Resolução
De acordo com o parágrafo único do artigo 179 da Lei no 6.404/76, na com-panhia em que o ciclo operacional da empresa tiver duração maior que
o exercício social, a classificação no circulante ou longo prazo terá por
base o prazo desse ciclo.
Nota:
Ciclo Operacional: no caso de uma empresa comercial, é o período que a
empresa leva, em média, para adquirir mercadorias de seus fornecedores,
vendê-las e receber o valor das respectivas vendas de seus clientes. No caso de uma empresa industrial, corresponde ao período que a empresa leva, em
média, desde a aquisição de matérias-primas de seus fornecedores até o rece-
bimento de seus clientes pelas vendas dos produtos fabricados.
No ativo realizável a longo prazo serão classificados: os direitos realizáveis após o término do exercício seguinte (pessoais ou reais), assim como os
derivados de vendas, adiantamentos ou empréstimos a sociedades co-
ligadas ou controladas, diretores, acionistas ou participantes no lucro
da companhia, que não constituírem negócios usuais na exploração do objeto da companhia (art. 179, II, da Lei no 6.404/76).
De acordo com o artigo 179, II, da Lei no 6.404/76, percebe-se que o Ativo
Realizável a Longo Prazo pode ser dividido em dois itens:
- Direitos realizáveis após o término do exercício seguinte: Dupli-
catas a Receber (Longo Prazo), Promissórias a Receber (Longo Prazo),
Estoques (Longo Prazo), Despesas Antecipadas (Longo Prazo), etc.
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- Direitos derivados de vendas, adiantamentos ou empréstimos a
sociedades coligadas, sociedades controladas, diretores, acionis-
tas e participantes no lucro da companhia. Estes direitos indepen-dem do prazo e não podem constituir negócios usuais na explora-
ção do objeto da companhia.
Vamos à resolução da questão:
Balanço Patrimonial elaborado em 31/12/2005:
Ciclo Operacional = 18 meses = 1 ano e 6 meses
Curto Prazo => até 30/06/2007 Longo Prazo => após 30/06/2007
Ativo Circulante Valor em Reais Vencimento
Aplicação Financeira 38.000,00 15/jun/07
Duplicata a Receber 15.000,00 30/abr/06
Título a Receber 20.000,00 10/fev/07
Total do Ativo Circulante 73.000,00
Ativo Não Circulante - Realizável a Longo
Prazo
Banco Conta Depósito a Prazo 30.000,00 15/jul/07
Empréstimo à Empresa Coligada (independe do vencimento)
50.000,00 28/abr/06
Total do ANC – Realizável a Longo Prazo 80.000,00
GABARITO: C
As questões 73 e 74 deverão ser respondidas considerando todas as
informações abaixo e a boa técnica contábil.
As Assembléias Gerais das Sociedades Anônimas Alfa (incorporadora) e Beta (incorporada) aprovaram todos os protocolos e procedimentos preliminares ca-
bíveis nos processos de incorporação: nomearam os peritos (incorporadora) e
autorizaram os administradores a praticar os atos necessários à incorporação
(incorporada), bem como os laudos dos peritos, com a avaliação patrimonial da incorporada, pelo respectivo valor contábil, em reais, como segue.
Alfa Beta
Ativo
Circulante 405.500,00 112.500,00
Realizável Longo Prazo 562.000,00 158.000,00
Ativo Permanente 801.000,00 202.500,00
Investimentos
Controladas
Cia. Beta 189.000,00
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Cia. Gama 94.000,00
Ágio
Cia. Beta 90.000,00
Imobilizado 428.000,00 202.500,00
Total 1.768.500,00 473.000,00
Passivo
Circulante 180.000,00 87.800,00
Exigível a Longo Prazo 81.000,00 70.200,00
Patrimônio Líquido 1.507.500,00 315.000,00
Total 1.768.500,00 473.000,00
Informações adicionais: • Investimentos da Cia. Alfa são avaliados ao MEP.
Investida Ações Emitidas % Participação
Cia. Beta Ações ordinárias 60,0%
Cia. Gama Ações ordinárias 50,2%
• A razão econômica do ágio foi a diferença existente entre o saldo contábil do
Ativo Permanente e o seu valor de mercado.
73. Após a incorporação, o capital próprio da incorporadora, em reais, é:
(A) 1.449.500,00
(B) 1.543.500,00
(C) 1.633.500,00
(D) 1.768.500,00 (E) 2.052.500,00
Resolução
Incorporação
Operação pela qual uma ou mais sociedades (incorporadas) têm seu patrimô-
nio absorvido por outra (incorporadora), que lhes sucede em todos os direitos
e obrigações.
A assembléia-geral da companhia incorporadora, se aprovar o protocolo da o-
peração, deverá autorizar o aumento de capital a ser subscrito e realizado pela
incorporada mediante versão do seu patrimônio líquido, e nomear os peritos
que o avaliarão.
A sociedade que houver de ser incorporada, se aprovar o protocolo da opera-
ção, autorizará seus administradores a praticarem os atos necessários à incor-
poração, inclusive a subscrição do aumento de capital da incorporadora.
Aprovados pela assembléia-geral da incorporadora o laudo de avaliação e a
incorporação, extingue-se a incorporada, competindo à primeira promover o
arquivamento e a publicação dos atos da incorporação.
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De acordo com o art. 6o da Instrução CVM no 319/99:
DO TRATAMENTO CONTÁBIL DO ÁGIO E DO DESÁGIO
Art. 6º O montante do ágio ou do deságio, conforme o caso, resultante da a-
quisição do controle da companhia aberta que vier a incorporar sua controlado-ra será contabilizado, na incorporadora, da seguinte forma:
I - nas contas representativas dos bens que lhes deram origem –
quando o fundamento econômico tiver sido a diferença entre o valor de mercado dos bens e o seu valor contábil (Instrução CVM nº 247/96,
art. 14, § 1º);
II - em conta específica do ativo imobilizado (ágio) – quando o funda-
mento econômico tiver sido a aquisição do direito de exploração, con-cessão ou permissão delegadas pelo Poder Público (Instrução CVM nº
247/96, art. 14, § 2º, alínea b); e
III - em conta específica do ativo diferido (ágio) ou em conta específi-ca de resultado de exercício futuro (deságio) – quando o fundamento
econômico tiver sido a expectativa de resultado futuro (Instrução CVM
nº 247/96, art. 14, § 2º, alínea a).
Vamos à resolução da questão:
I – Antes da incorporação:
Alfa Beta
Ativo
Circulante 405.500,00 112.500,00
Realizável Longo Prazo 562.000,00 158.000,00
Ativo Permanente 801.000,00 202.500,00
Investimentos
Controladas
Cia. Beta 189.000,00
Cia. Gama 94.000,00
Ágio
Cia. Beta 90.000,00
Imobilizado 428.000,00 202.500,00
Total 1.768.500,00 473.000,00
Passivo
Circulante 180.000,00 87.800,00
Exigível a Longo Prazo 81.000,00 70.200,00
Patrimônio Líquido 1.507.500,00 315.000,00
Total 1.768.500,00 473.000,00
Vou modificar os balanços de acordo com a MP np 449/08:
Alfa Beta
Ativo
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Circulante 405.500,00 112.500,00
Ativo Não Circulante
Realizável Longo Prazo 562.000,00 158.000,00
Investimentos
Controladas
Cia. Beta 189.000,00
Cia. Gama 94.000,00
Ágio
Cia. Beta 90.000,00
Imobilizado 428.000,00 202.500,00
Total 1.768.500,00 473.000,00
Passivo
Circulante 180.000,00 87.800,00
Passivo Não Circulante
Exigível a Longo Prazo 81.000,00 70.200,00
Patrimônio Líquido 1.507.500,00 315.000,00
Total 1.768.500,00 473.000,00
II – Sócios da Cia “Beta”:
Cia “Alfa” (60%) = 60% x 315.000 = 189.000
Outros Sócios (40%) = 40% x 315.000 = 126.000
III – Lançamentos contábeis:
III.1 - Na Cia “Beta” – Incorporada:
Cia “Beta” - Conta Dissolução
a Diversos
a Circulante 112.500
a Realizável LP 158.000 a Imobilizado 202.500 473.000
Patrimônio Líquido
a “Outros Sócios” – Conta Capital 126.000
Diversos
a Cia “Beta” - Conta Dissolução
Circulante 87.800
PNC LP 70.200 158.000
III.2 - Na Cia “Alfa” – Incorporadora:
Diversos a Cia “Alfa” - Conta Incorporação
Circulante 112.500
Realizável LP 158.000
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Imobilizado 202.500 473.000
Diversos
a Capital Social
“Outros Sócios” – Conta Capital 126.000
Cia “Alfa” - Conta Incorporação
a Diversos
a Circulante 87.800 a PNC LP 70.200 158.000
IV – Balanço Patrimonial após a incorporação:
Alfa
Ativo
Circulante 518.000,00
Ativo Não Circulante
Realizável Longo Prazo 720.000,00
Investimentos
Controladas
Cia. Gama 94.000,00
Ágio
Cia. Beta 90.000,00
Imobilizado 630.500,00
Total 2.052.500,00
Passivo
Circulante 267.800,00
Passivo Não Circulante
Exigível a Longo Prazo 151.200,00
Patrimônio Líquido 1.633.500,00
Total 2.052.500,00
GABARITO: C
74. Após a incorporação, o Ativo Permanente da incorporadora, em reais, é:
(A) 630.500,00 (B) 720.500,00
(C) 724.500,00
(D) 814.500,00
(E) 1.003.500,00
Resolução
Ativo Permanente (antes da publicação da MP no 449/08)
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Após a publicação da MP no 449/08:
Ativo Não Circulante
Realizável a Longo Prazo
Investimentos Imobilizado
Intangível
Investimentos + Imobilizado + Intangível (após a incorporação):
Investimentos
Controladas
Cia. Gama 94.000,00
Ágio
Cia. Beta 90.000,00
Imobilizado 630.500,00
Total 814.500,00
GABARITO: D
75. A revisão analítica tem por objetivo dar ao auditor a possibilidade de de-tectar situações anormais e significativas ocorridas nas contas patrimoniais
(Balanço) e nas contas de resultado (Demonstração do Resultado do Exercí-
cio). Considerando a sua importância, a revisão analítica deve ser feita pelo
auditor:
(A) antes da visita final, para verificar se todo o trabalho foi realizado.
(B) ao longo de toda a auditoria, antes do exame de cada grupo de contas.
(C) na execução da auditoria, mas só depois da contagem física do disponível. (D) na visita de ínterim, para levantar a situação dos controles internos.
(E) na visita preliminar, para ajudá-lo no planejamento e na visita final.
Resolução
Revisão analítica – verificação do comportamento de valores significativos me-
diante índices, quocientes, quantidades absolutas ou outros meios, com vistas
à identificação de situação ou tendências atípicas.
Na aplicação dos procedimentos de revisão analítica, o auditor deve conside-
rar:
a) o objetivo dos procedimentos e o grau de confiabilidade dos resultados al-
cançáveis; b) a natureza da entidade e o conhecimento adquirido nas auditorias anterio-
res; e
c) a disponibilidade de informações, sua relevância, confiabilidade e compara-
bilidade.
Se o auditor, durante a revisão analítica, não obtiver informações objetivas su-
ficientes para dirimir as questões suscitadas, deve efetuar verificações adicio-
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nais, aplicando novos procedimentos de auditoria até alcançar conclusões sa-
tisfatórias.
Portanto, considerando a sua importância, a revisão analítica deve ser feita pelo auditor na visita preliminar, para ajudá-lo no planejamento e
na visita final.
GABARITO: E
76. É praxe, nas auditorias externas, que o auditor emita um relatório-
comentário, ao final do seu trabalho. É neste relatório-comentário, em função
de seu objetivo fundamental, que o auditor externo ou independente irá se
manifestar, para:
(A) apresentar o detalhamento do trabalho realizado bem como seus achados.
(B) certificar os trabalhos realizados aos responsáveis pelas áreas auditadas.
(C) comentar o trabalho realizado com os administradores da empresa audita-da.
(D) descrever os problemas relevantes e apresentar sugestões para sua solu-
ção.
(E) opinar sobre as demonstrações financeiras, auditadas no trabalho.
Resolução
No relatório-comentário, em função de seu objetivo fundamental, que
o auditor externo ou independente irá se manifestar, para descrever os problemas relevantes e apresentar sugestões para sua solução.
GABARITO: D
77. Todo o sacrifício da empresa para obter uma receita é o conceito técnico
de:
(A) Venda. (B) Perda.
(C) Encaixe.
(D) Despesa.
(E) Desembolso.
Resolução
Despesas
Despesas são gastos com bens ou serviços não utilizados nas atividades produtivas e consumidos com a finalidade de obtenção de receitas. Ou
seja, as despesas são itens que reduzem o patrimônio e que possuem a carac-
terística de representar sacrifícios no processo de obtenção de receitas.
GABARITO: D
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78. A padronização das demonstrações financeiras consiste em:
(A) realizar uma crítica às contas das demonstrações financeiras, bem como
transcrevê-las para um modelo previamente definido. (B) realizar uma crítica às contas que sofrem ajustes no final do exercício, tais
como: Imobilizações, Diferido, investimentos e Resultados de Exercícios Futu-
ros.
(C) realizar uma avaliação prévia das contas de receitas e despesas, visando a verificar se o lucro contábil corresponde ao lucro financeiro.
(D) transferir as contas de depreciações acumuladas, amortizações e exaus-
tões para o Patrimônio Líquido, como contas redutoras.
(E) segregar as contas do Ativo Permanente em financeiras e operacionais.
Resolução
A padronização das demonstrações financeiras consiste em realizar
uma crítica às contas das demonstrações financeiras, bem como trans-crevê-las para um modelo previamente definido.
GABARITO: A
79. Foram extraídos, da análise de demonstrações contábeis da Cia. Brasília,
os seguintes dados:
Índices 2004 2005
Liquidez Geral 1,18 0,88
Liquidez Corrente 1,46 1,61
Com base exclusivamente nessas informações, pode-se afirmar que a Empresa
está:
(A) melhorando o perfil de Liquidez Geral entre 2004 e 2005.
(B) dependendo de geração futura de recursos para liquidar suas dívidas to-
tais, em 2005.
(C) dependendo de geração futura de recursos para liquidar suas dívidas de
curto prazo, em 2005. (D) comprometida com dívidas, destinando metade do capital total da empresa
para liquidar suas dívidas, em 2005.
(E) impossibilitada de pagar suas dívidas de curto ou de longo prazo, em 2005,
sem utilizar empréstimos de curto prazo.
Resolução
O índice de Liquidez Corrente mostra o quanto a empresa possui em di-nheiro, bens e direitos realizáveis no curto prazo, para fazer face as
suas dívidas a serem pagas no mesmo período. Ou seja, mostra a ca-
pacidade de a empresa pagar suas dívidas de curto prazo.
LC = AC/PC
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A interpretação isolada deste índice é a seguinte: quanto maior a liqui-
dez corrente, melhor, pois mostra que a empresa possui condições de
pagar suas dívidas de curto prazo.
O índice de Liquidez Geral mostra o quanto a empresa possui em dinheiro,
bens e direitos realizáveis a curto e longo prazo, para fazer face as su-
as dívidas totais.
LG = (AC + ANC “RLP”)/(PC + PNC “LP”)
A interpretação isolada deste índice é a seguinte: quanto maior a liquidez
geral, melhor, pois mostra que a empresa possui condições de pagar
suas dívidas totais. Regra geral, para considerar uma empresa com condição favorável, é necessário que a liquidez geral seja maior que 1.
Análise das Alternativas:
(A) melhorando o perfil de Liquidez Geral entre 2004 e 2005.
O índice de liquidez geral piorou de 2004 (1,18) para 2005 (0,88). A al-
ternativa está INCORRETA.
(B) dependendo de geração futura de recursos para liquidar suas dívidas to-
tais, em 2005.
Como em 2005, o índice de liquidez geral é 0,88, há apenas R$ 0,88 de liquidez para cada R$ 1,00 de divida. Portanto a empresa
depende de geração futura de recursos para liquidar suas dívidas
totais. A alternativa está CORRETA.
(C) dependendo de geração futura de recursos para liquidar suas dívidas de
curto prazo, em 2005.
Como em 2005, o índice de liquidez corrente é maior que um (1,61), não há necessidade de geração futura de recursos para liquidar as dívidas de
curto prazo, tendo em vista que, para há R$ 1,61 de disponibilidades
/créditos de curto prazo para cada R$ 1,00 de dívida de curto prazo. A
alternativa está INCORRETA.
(D) comprometida com dívidas, destinando metade do capital total da empresa
para liquidar suas dívidas, em 2005.
Como em 2005, o índice de liquidez geral é 0,88, há R$ 0,88 de liquidez para cada R$ 1,00 de divida, ou seja, não há necessidade de destinar
metade do capital total da empresa para liquidar as dívidas em 2005. A
alternativa está INCORRETA.
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(E) impossibilitada de pagar suas dívidas de curto ou de longo prazo, em 2005,
sem utilizar empréstimos de curto prazo.
A alternativa está INCORRETA (Vide explicações das alternativas anteriores).
GABARITO: B
80. Obtiveram-se da Cia. Mega S/A as seguintes informações, considerando o
ano de 360 dias:
• Rotação de duplicatas a receber: 12 vezes
• Rotação de fornecedores: 24 vezes
• Rotação de estoques: 8 vezes
Com base nesses dados, o ciclo de caixa da empresa, em dias, é de:
(A) 44 (B) 45
(C) 60
(D) 75
(E) 90
Resolução
O prazo médio de rotação de estoques (PMRE) somado ao prazo médio
de rotação das vendas (PMRV) subtraído do prazo médio de pagamen-to das compras (PMPC) representa o Ciclo Financeiro, isto é, o tempo
entre o pagamento das compras e o recebimento das vendas.
Ciclo Financeiro (ou Ciclo de Caixa) = PMRE + PMRV – PMPC
PMRE = 360 dias/8
PMRV = 360 dias/12
PMPC = 360 dias/24
Ciclo de Caixa = 360/8 + 360/12 - 360/24 = 360 x (3 + 2 - 1)/24 =>
=> Ciclo de Caixa = 360 x (4/24) = 360/6 = 60 dias
GABARITO: C
81. A chamada “saúde” financeira e econômica das empresas, no fim de cada
ano ou em qualquer data prefixada, pode ser feita na demonstração financeira
denominada:
(A) Balanço Patrimonial.
(B) Demonstração do Resultado do Exercício.
(C) Demonstração do Lucro ou Prejuízo Acumulado. (D) Demonstração de Origens e Aplicações de Recursos.
(E) Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido.
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Resolução
É uma demonstração financeira que evidencia, resumidamente, a situação
patrimonial e financeira da entidade, quantitativamente e qualitativa-mente, em um dado momento (normalmente em 31 de dezembro de cada
ano).
É a situação estática do patrimônio. Apresenta todos os bens (tangí-veis e intangíveis), direitos e obrigações da empresa, bem como a si-
tuação líquida. Já as receitas e as despesas (contas transitórias) não
figuram no Balanço, pois seus saldos são encerrados ao fim de cada
exercício.
Portanto, a chamada “saúde” financeira e econômica das empresas, no
fim de cada ano ou em qualquer data prefixada, pode ser feita na de-
monstração financeira denominada Balanço Patrimonial.
GABARITO: A
82. A Cia. Progresso S/A, durante o período de planejamento orçamentário
para o exercício de 2006, recolheu as seguintes informações do exercício de 2005, para poder projetar o custo total de mão-de-obra:
• Total de horas de máquina utilizadas 60.000 HM
• Custo total de mão-de-obra para 60.000 HM R$ 250.000,00
• Parte fixa do custo de mão-de-obra R$ 40.000,00
Considerando-se que uma das premissas do orçamento é o aumento de vendas
e, conseqüentemente, de produção, a empresa passará a consumir 80.000 ho-
ras de máquina.
Com base nos dados acima, pode-se afirmar que o custo total, em reais, de
mão-de-obra para 80.000 horas de máquina será de:
(A) 260.000,00
(B) 280.000,00
(C) 290.000,00
(D) 320.000,00 (E) 350.000,00
Resolução
I – Custo Total da Mão-de-Obra para 60.000 HM:
Custo Total = R$ 250.000,00
Custo Fixo = R$ 40.000,00
Custo Total = Custo Fixo + Custo Variável =>
250.000 = 40.000 + Custo Variável =>
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Custo Variável = 250.000 – 40.000 = 210.000 =>
Custo Variável/HM = 210.000/60.000 HM = R$ 3,50 por HM
II – Custo Total da Mão-de-Obra para 80.000 HM:
Custo Total = ?
Custo Fixo = R$ 40.000,00
Custo Variável = R$ 3,50 por HM x 80.000 HM = R$ 280.000,00
Custo Total = Custo Fixo + Custo Variável =>
Custo Total = 40.000 + 280.000 =>
Custo Total = R$ 320.000,00
GABARITO: D
83. A Cia. Piratininga S/A trabalha com previsão orçamentária trimestral. Para
o 1o trimestre de 2006, foram projetados os valores de vendas abaixo.
Janeiro R$ 50.000,00
Fevereiro R$ 80.000,00
Março R$ 60.000,00
As vendas da empresa são feitas 60% à vista e 40% a prazo. As vendas a prazo são cobradas no mês seguinte ao das vendas e as duplica-
tas a receber no dia 31 de dezembro de 2005 só refletem a parcela a receber
das vendas feitas em dezembro, no valor de R$ 40.000,00.
As contas não recebidas são desprezíveis e devem ser desconsideradas.
Em decorrência, a previsão de entrada de caixa proveniente das vendas, para
o mês de janeiro de 2005, foi, em reais, de:
(A) 36.000,00
(B) 38.000,00
(C) 44.000,00
(D) 46.000,00
(E) 50.000,00
Resolução
I – Entrada de caixa proveniente das vendas em janeiro de 2006:
I.1 – A primeira entrada corresponde a 40% das vendas feitas em dezembro,
tendo em vista que correspondem somente a parcela a ser paga a prazo, pois
as vendas a prazo são cobradas no mês seguinte (dados da questão).
I.2 – A segunda entrada corresponde a 60% das vendas de janeiro, que é a
parte das vendas paga à vista (dados da questão).
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(+) Duplicatas a Receber em Dezembro de 2005 pagas em Janeiro de 2006
(+) 60% das Vendas de Janeiro de 2006 (pagamento à vista)
Entrada de Caixa Proveniente das Vendas em Janeiro de 2006
Entrada de Caixa (Janeiro/2006) = 40% x 40.000 + 60% x 50.000 =>
Entrada de Caixa (Janeiro/2006) = 16.000 + 30.000 = 46.000
GABARITO: D
84. O principal objetivo da existência das Bolsas de Valores é:
(A) proporcionar liquidez aos títulos.
(B) proporcionar às empresas a possibilidade de vender partes beneficiárias. (C) comprar e vender debêntures emitidas pelas instituições financeiras.
(D) permitir que as empresas obtenham capitais de terceiros a baixo custo.
(E) realizar operações de compra e venda de moeda estrangeira.
Resolução
As operações de compra e venda na Bolsa de Valores são realizadas
em moeda nacional.
O principal objetivo da existência das Bolsas de Valores é proporcionar
liquidez aos títulos.
GABARITO: A
85. Quando uma Sociedade Anônima pretende lançar novas ações, precisa
contratar uma instituição financeira para realizar essa subscrição. As principais
formas de subscrição pública de ações (underwriting) realizadas pelas institui-ções financeiras são:
(A) integral, diferencial e complementar.
(B) puro ou firme, stand by ou residual e melhor esforço. (C) junk bond, meridional e melhor performance.
(D) task risk, principal ou proporcional e estrutural ou sunk coast.
(E) básico ou primário, secundário e fatorial ou split.
Resolução
As principais formas de subscrição pública de ações (operação de un-
derwriting), procedidas por uma instituição ou várias instituições in-
termediadoras (consórcio ou pool) são:
- Puro ou Firme
- Residual (Stand by)
- Melhor esforço (best effort) - Oferta global (book building)
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PURO OU FIRME
A instituição ou consórcio de entidades financeiras envolvidas na operação,
responsável pela distribuição das ações, assume o risco da colocação no mer-
cado responsabilizando-se pelo pagamento do valor total das ações lançadas ao público, no caso, dessas ações não serem adquiridas pelos investidores.
RESIDUAL OU STAND-BY
A instituição ou consórcio de entidades financeiras envolvidas na operação, responsável pela distribuição das ações, não se responsabiliza, no momento do
lançamento, pela integralização total das ações emitidas. O compromisso é de
negociar as ações no mercado durante um certo tempo, ao término desse
tempo, poderá ocorrer à subscrição ou não por parte da instituição financeira.
MELHOR ESFORÇO OU BEST EFFORT
A instituição financeira ou consórcio de instituições envolvidas na operação não
assume qualquer compromisso de comprar as ações não colocadas para os in-
vestidores. Garante realizar o melhor esforço possível para colocação das a-ções junto aos seus clientes, nas melhores condições possíveis e por um de-
terminado período de tempo. O risco da colocação é da companhia emitente,
terminado o prazo estabelecido na negociação, as ações residuais são devolvi-
das a companhia.
OFERTA GLOBAL OU BOOK BUILDING
Tem como objetivo colocar os papéis no País e no Exterior. Exige maior trans-
parência de informação sobre a empresa emitente e a operação de subscrição.
GABARITO: B
86. Uma indústria de confecção de roupas recebeu uma encomenda de
150.000 peças de seu produto, pelo valor total de R$ 3.600.000,00. Sendo seu estoque inicial de 120.000 metros de tecido, adquiriu, antes de iniciar a produ-
ção do período, mais 60.000 metros.
Informações adicionais: • O estoque inicial era de R$ 1.500.000,00.
• O custo unitário da nova compra de tecido foi de R$ 14,00.
• Cada peça produzida utiliza um metro de tecido.
• O custo da mão-de-obra direta empregada foi de R$ 900.000,00. • O valor contábil dos Custos Indiretos de Fabricação foi de R$ 150.000,00.
• Toda a produção do período foi vendida.
• A empresa trabalha exclusivamente sob encomenda.
• Desconsiderar, na resposta, a incidência de ICMS, IPI e Encargos Sociais.
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Com base nos dados apresentados, o custo de produção unitário, pelo critério
de custo médio móvel, em reais, foi de:
(A) 20,00 (B) 21,00
(C) 22,40
(D) 22,87
(E) 28,02
Resolução
Dados:
Encomenda: Produto = 150.000 peças (cada peça utiliza um metro de tecido)
Valor Total = R$ 3.600.000,00
Toda a produção foi vendida e a empresa só trabalha por encomenda
I – Cálculo do Custo Médio Móvel:
Estoque Inicial (Tecidos) = 120.000 metros
Estoque Inicial (Valor) = R$ 1.500.000,00 Custo Unitário = 1.500.000/120.000 = R$ 12,50 por metro
Nova compra:
Quantidade = 60.000 metros
Custo Unitário = R$ 14,00
Custo Médio Móvel = (120.000 x 12,5 + 60.000 x 14)/180.000 =>
=> Custo Médio Móvel = R$ 13,00 por metro
II – Cálculo do Custo de Produção Unitário:
Custo da MOD = R$ 900.000,00
Custos Indiretos de Fabricação = R$ 150.000,00
(+) Custo da MOD 900.000
(+) Custos Indiretos de Fabricação 150.000
(+) Custo do Tecido = 150.000 peças x R$ 13,00 1.950.000 Custo de Produção 3.000.000
Custo de Produção Unitário = 3.000.000/150.000 peças =>
Custo de Produção Unitário = R$ 20,00 por peça
GABARITO: A
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87. A Indústria de Alimentos Alterosa S/A produz queijo e manteiga no mes-
mo processo produtivo, a respeito do qual apresentou as informações a seguir.
• Em março de 2005, consumiu 4.000.000 litros de leite na produção dos co-produtos.
• No processo produtivo, normalmente, há uma perda de 25% do total do lei-
te.
• O preço pago aos produtores foi, em média, R$ 2,00 por litro. • O total da produção do mês foi de 2.000.000 kg de queijo e 1.000.000 kg de
manteiga.
• Além da matéria-prima, os demais custos conjuntos do período foram de R$
4.000.000,00.
• Os dois produtos são vendidos por R$ 12,00 e R$ 8,00 / kg, respectivamen-te.
Com base nos dados acima, o valor do custo conjunto atribuído ao queijo, pelo
método de apropriação do valor de mercado, em reais, é:
(A) 4.000.000,00
(B) 6.666.666,00
(C) 8.000.000,00 (D) 8.333.333,00
(E) 9.000.000,00
Resolução
Dados:
Indústria de Alimentos Alterosa S/A
Produção: queijo e manteiga no mesmo processo produtivo
Março de 2005:
Consumo: 4.000.000 de litros de leite
Perda: 25% do total do leite
Preço Pago aos Produtores = R$ 2,00 por litro Total da Produção = 2.000.000 kg de queijo e 1.000.000 kg de manteiga
Demais custos conjuntos do período = R$ 4.000.000,00
Preço de Venda: Queijo = R$ 12,00 / kg
Manteiga = R$ 8,00 / kg
Valor do custo conjunto atribuído ao queijo pelo método de apropriação do va-
lor de mercado = ?
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I – Determinação do Método de Apropriação do Valor de Mercado:
Valor de Mercado:
Queijo = R$ 12,00 / kg x 2.000.000 kg = R$ 24.000.000,00 Manteiga = R$ 8,00 / kg x 1.000.000 kg = R$ 8.000.000,00
Apropriação (Queijo) = 24/(24 + 8) = 24/32 = 3/4 = 75%
Apropriação (Manteiga) = 8/(24 + 8) = 8/32 = 1/4 = 25%
II – Cálculo do Custo Conjunto Atribuído ao Queijo:
Consumo de Leite = 4.000.000
Perda = 25% (já está considerado nos 4.000.000 de litros)
Custo (Litros de Leite) = 4.000.000 de litros
Custo (Leite) = 4.000.000 litros x R$ 2,00 = R$ 8.000.000,00
Custo Referente ao Queijo (1) = 75% x 8.000.000 = R$ 6.000.000,00
Demais Custos Conjuntos = R$ 4.000.000,00
Custo Referente ao Queijo (2) = 75% x 4.000.000 = R$ 3.000.000,00
Custo Conjunto Total Atribuído ao Queijo = 6.000.000 + 3.000.000 =>
Custo Conjunto Total Atribuído ao Queijo = 9.000.000
GABARITO: E
88. A Empresa Y, produzindo e vendendo 50.000 unidades do produto X, a-
presentou os custos abaixo.
• Custos fixos totais R$ 1.100.000,00. • Custos variáveis totais R$ 5.000.000,00.
• Ponto de equilíbrio contábil 20%.
Com base nesses dados, o preço de venda do produto X, em reais, é de:
(A) 210,00
(B) 200,00
(C) 180,00 (D) 175,00
(E) 150,00
Resolução
Ponto de Equilíbrio Contábil
Corresponde à quantidade que equilibra a receita total com a soma dos
custos e despesas relativos aos produtos vendidos.
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Ponto de Equilíbrio Econômico
Corresponde à quantidade que iguala a receita total com a soma dos
custos e despesas acrescidos de uma remuneração sobre o capital in-
vestido pela empresa, que, normalmente, corresponde à taxa de juros de mercado multiplicada pelo capital (Custo de Oportunidade).
Ponto de Equilíbrio Financeiro
Corresponde à quantidade que iguala a receita total com a soma dos custos e despesas que representam desembolso financeiro para a em-
presa. Por exemplo, os encargos de depreciação são excluídos do cál-
culo do ponto de equilíbrio financeiro.
Vamos à resolução da questão:
Custos fixos totais = R$ 1.100.000,00
Custos variáveis totais = R$ 5.000.000,00
Quantidade = 50.000 Ponto de equilíbrio contábil = 20%.
PV = Preço de Venda
Ponto de Equilíbrio Contábil = 20% => para atingir o ponto de equilí-brio contábil, para o preço de venda (PV) adotado, basta produzir 20%
x 50.000 unidades, isto é, 10.000 unidades.
Custos Variáveis Unitários = 5.000.000/50.000 = R$ 100,00 por unidade
Ponto de Equilíbrio Contábil
Preço de Venda x Quantidade = Custos Fixos + Custos Variáveis =>
PV x 10.000 = 1.100.000 + 100 x 10.000 =>
PV = 110 + 100 = R$ 210,00
GABARITO: A
89. Os principais métodos de conversão de demonstrações contábeis para mo-eda estrangeira são:
(A) consolidação, combinação e avaliação.
(B) projetado, média ponderada e câmbio proporcional. (C) câmbio fixo, câmbio flutuante e paridade por bandas cambiais.
(D) câmbio de fechamento, monetário e não monetário e temporal.
(E) câmbio oficial, taxa histórica e câmbio paralelo.
Resolução
Os principais métodos de conversão de demonstrações contábeis para
moeda estrangeira são: câmbio de fechamento, monetário e não mo-
netário e temporal.
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Câmbio de Fechamento
Por este método, todo os itens das demonstrações contábeis são convertidos pela taxa de câmbio vigente na data de encerramento das demonstrações con-
tábeis, ou seja, taxa corrente.
Método do "Monetário e Não-Monetário" Por este método, os itens patrimoniais são classificados em:
• Monetário _ disponibilidades e direitos ou obrigações que serão realizados ou
exigidos em dinheiro. Exemplo: caixa, bancos, duplicatas a receber, duplicatas
descontadas, provisão para devedores duvidosos, contas a receber, aplicações financeiras, depósitos compulsórios etc.
• Não-Monetário _ bens e direitos ou obrigações que serão realizados ou exigi-
dos em bens ou serviços. Exemplo: estoques em geral, despesas pagas anteci-padamente, adiantamentos a fornecedores, participações societárias realizá-
veis ou permanentes, ativo permanente, adiantamento de clientes, resultados
de exercícios futuros e patrimônio líquido.
Por este método, os itens patrimoniais são convertidos pela seguintes taxas:
• Monetários: taxa corrente; Não-monetários: taxa histórica.
Método Temporal Este método pode ser aplicável em quaisquer circunstâncias da economia ou
princípios contábeis. Por este método, os itens patrimoniais são classificados
de acordo com a base de valor adotada para avaliação, que pode ser: valor
passado, valor presente ou valor futuro.
Na contabilidade tradicional brasileira, os itens patrimoniais são classificados e
avaliados da seguinte forma:
• Itens monetários prefixados - principalmente, duplicatas a receber e a pagar são avaliadas pelo valor nominal, ou seja, valor futuro.
• Itens monetários pós-fixados - contas a receber e a pagar e aplicações finan-
ceiras indexadas atualizadas até a data do balanço, ou seja, valor presente.
• Itens não-monetários realizáveis - principalmente estoques, avaliados ao
custo histórico de aquisição, ou seja, valor passado.
• Itens não-monetários permanente e patrimônio líquido- avaliados pelo custo histórico, pois a partir de 1996 foi extinta a correção monetária.
GABARITO: D
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90. O Pronunciamento de Normas de Contabilidade Financeira, conhecido co-
mo FAS 52, emitido pela FASB (Financial Accounting Standards Board), trata,
além de outros assuntos, da tradução de moeda estrangeira. Um dos principais
objetivos desse pronunciamento é definir em que moeda devem ser realizadas as conversões das demonstrações para a moeda estrangeira.
A definição a seguir refere-se a esta moeda: “[...] de uma entidade é a moeda
do ambiente econômico principal em que a entidade opera; normalmente é a moeda do sistema em que a entidade inicialmente gera e despende fundos”.
Com base no exposto, a denominação dessa moeda é:
(A) cambial. (B) estrutural.
(C) funcional.
(D) de conversão.
(E) de tradução.
Resolução
De acordo com a Resolução no 1.120/08, que aprovou a NBC T 7 - Efeitos das
Mudanças nas Taxas de Câmbio e Conversão de Demonstrações Contábeis:
Moeda funcional é a moeda do principal ambiente econômico no qual a
entidade opera.
GABARITO: C
91. Há alguns anos o IASB – International Accouting Standards Board – (cole-giado de padrões contábeis internacionais) vem buscando realizar uma harmo-
nização nos padrões de contabilidade das nações associadas. Fundamental-
mente, o objetivo dessa harmonização dos padrões contábeis mundiais visa a:
(A) permitir a comparabilidade das informações.
(B) criar um padrão único a ser utilizado por todas as nações.
(C) estabelecer princípios contábeis universais.
(D) estabelecer leis, regras e normas a que todas as nações obedeçam. (E) padronizar, exclusivamente, a forma de apresentação dos demonstrativos
contábeis.
Resolução
O objetivo da harmonização dos padrões contábeis mundiais visa a
permitir a comparabilidade das informações.
GABARITO: A
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92. A Petrobras S/A contratou os serviços profissionais da Limpa Tudo Ltda.,
por meio de concorrência pública, para execução dos serviços de limpeza numa
de suas unidades operacionais, a partir de março de 2005, pelo prazo de dois
anos, renovável por outros dois anos. Encerrado o mês de março de 2005, de-pois da aprovação do serviço realizado pelo órgão de controle competente da
contratante, a Limpa Tudo apresentou a Nota Fiscal de Serviços, no valor total
de R$ 200.000,00, nos termos do contrato de prestação de serviço firmado.
Considerando-se que existe uma alíquota de Imposto de Renda específica para este tipo de serviço, o valor líquido, em reais, a ser pago pela Petrobras à Em-
presa Limpa Tudo Ltda., pelos serviços prestados, conforme contrato, é:
(A) 170.000,00
(B) 197.000,00 (C) 198.000,00
(D) 199.520,00
(E) 200.000,00
Resolução
Petrobras S/A
Contratou: serviços profissionais da Limpa Tudo Ltda Início: março de 2005
Prazo: 2 anos (renovável por outros dois anos).
Fim do mês de março de 2005:
Nota Fiscal de Serviços = R$ 200.000,00 Alíquota de Imposto de Renda específica para este tipo de serviço
Valor líquido, em reais, a ser pago pela Petrobras à Empresa Limpa Tudo Ltda.,
pelos serviços prestados, conforme contrato = ?
De acordo com o art. 649, do Decreto 3.000/99 – Regulamento do Imposto de
Renda (RIR/99), estão sujeitas à incidência do IR-Fonte à alíquota de 1% (um por cento), as importâncias pagas ou creditadas por pessoas
jurídicas a outras pessoas jurídicas, referentes a:
I - prestação de serviços de limpeza e conservação de bens imóveis, exceto reformas e obras assemelhadas;
II - prestação de serviços de segurança e vigilância;
III - locação de mão-de-obra de empregados da locadora colocados a serviço
da locatária, pessoas jurídicas, em local por esta determinado.
IRRF (Imposto de Renda Retido na Fonte) = 1% x 200.000 = 2.000
Valor Líquido Pago pela Petrobrás = 200.000 – 2.000 = 198.000
GABARITO: C
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93. Quatro empresas resolveram realizar a exploração de uma rica jazida de
minério para futura exportação para a Ásia e Europa. O capital necessário para
essa exploração é de R$ 400.000.000,00 e, por isso, as sócias decidiram criar
uma nova empresa, (Fosfatil S/A), com a seguinte divisão de capital:
Sócias Capital Investido Participação %
Sociedade ALFA 100.000.000,00 25,00%
Sociedade BETA 120.000.000,00 30,00%
Sociedade GAMA 140.000.000,00 35,00%
Sociedade DELTA 40.000.000,00 10,00%
TOTAL 400.000.000,00 100,00%
Tendo em vista que nenhuma empresa, individualmente, controla a Cia. Fosfa-
til, esta estrutura caracteriza a existência de:
(A) subsidiária integral.
(B) valuation consistency.
(C) holding factoring.
(D) joint venture.
(E) entity accrual.
Resolução
Joint venture pode assim ser entendida como contrato de colaboração empresarial. Ela corresponde a uma forma ou método de cooperação
entre empresas independentes, denominado em outros países de soci-
edade entre sociedades, filial comum, associação de empresas etc.
A característica essencial do contrato de joint venture é a realização
de um projeto comum, empreendimento cuja duração pode ser curta
ou longa, porém com prazo determinado. É a celebração de um contra-
to entre duas ou mais empresas, que se associam, criando ou não uma nova empresa para realizar uma atividade econômica produtiva ou de
serviços, com fins lucrativos.
GABARITO: D
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94. O Posto de Gasolina Dois Amigos Ltda., sob a bandeira da Petrobras, loca-
lizado no Rio de Janeiro, adquiriu, de um atacadista no Rio de Janeiro, merca-
dorias para a sua rede de lojas de conveniência, nas seguintes condições, in-
clusas na nota fiscal do fornecedor:
Valor da mercadoria, cobrado pelo fornecedor 1.120.000,00
Frete cobrado pelo fornecedor 60.000,00
Seguro cobrado pelo fornecedor 12.000,00 Desconto incondicional concedido pelo fornecedor 112.000,00
Considerando que o Posto Dois Amigos Ltda. está sujeito à alíquota básica de
ICMS de 19%, adotada no Estado do Rio de Janeiro, o valor, em reais, do
ICMS, nesta operação, suportado pelo Posto Dois Amigos Ltda., é:
(A) 212.800,00
(B) 205.200,00
(C) 202.920,00 (D) 193.800,00
(E) 191.520,00
Resolução
Caso o frete e seguro estejam inseridos na nota fiscal, o próprio forne-
cedor está transportando as mercadorias. Logo, incide ICMS e IPI so-
bre o valor do frete e do seguro.
Caso o frete e o seguro sejam cobrados por outra empresa (Ex: Empre-
sa Transportadora), sobre esses valores não incidirão ICMS e IPI.
Regra geral, quando nada for dito sobre o frete e o seguro, considera-se que foi realizado por uma empresa transportadora.
Descontos Incondicionais ou Comerciais: é o desconto dado incondi-
cionalmente pelo fornecedor ao cliente, visto que independe das con-dições de pagamento. Exemplos: grande quantidade adquirida; cliente
preferencial; interesse promocional; etc.
(+) Compras (-) Tributos a Recuperar
Compras Brutas
(-) Devoluções
(+) Fretes + Seguros
(+) Carga + Descarga + Armazenagem (-) Abatimentos
(-) Descontos Incondicionais Obtidos
Compras Líquidas
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Vamos à resolução da questão:
Valor da mercadoria, cobrado pelo fornecedor 1.120.000,00
Frete cobrado pelo fornecedor 60.000,00 Seguro cobrado pelo fornecedor 12.000,00
Desconto incondicional concedido pelo fornecedor (112.000,00)
Base de Cálculo do ICMS 1.080.000,00
ICMS a Recuperar = 19% x 1.080.000 = R$ 205.200,00
GABARITO: B
95. Nos contratos de opções, o lançador de uma opção de venda poderá ter como prejuízo máximo:
(A) o próprio preço do ativo, somente.
(B) o próprio preço do ativo vezes o número de contratos realizados. (C) o próprio preço do ativo e o prêmio pago para a realização do negócio.
(D) um valor determinado, pois há limitação de preço do ativo, num mercado
normal.
(E) um valor indeterminado, pois não há limitação de preço do ativo, num mercado normal.
Resolução
Opção de Venda:
Titular: Pode perder a totalidade do capital investido em um período de
tempo relativamente curto (prejuízo máximo: valor do prêmio).
Lançador: Seu risco é quase equivalente ao risco do lançador descober-
to de opção de compra; a diferença é que esse lançador compromete-se
a comprar as ações do titular (ao preço de exercício), e seu maior pre-
juízo ocorre na hipótese do preço da ação-objeto ser zero no momento em que ele for designado para atender ao exercício
(potencial de risco praticamente ilimitado).
Portanto, nos contratos de opções, o lançador de uma opção de venda poderá ter como prejuízo máximo o próprio preço do ativo vezes o
número de contratos realizados.
GABARITO: B
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96. Numa operação de arrendamento mercantil, classificada como arrenda-
mento financeiro, o valor do bem arrendado, nas entidades arrendatárias, de-
verá ser contabilizado pelo valor:
(A) total das contraprestações do bem arrendado.
(B) total das contraprestações adicionado do valor residual.
(C) total das contraprestações adicionado do valor residual, menos encargos
financeiros. (D) residual do bem arrendado.
(E) de mercado do bem arrendado, na data do arrendamento.
Resolução
Arrendamento mercantil: é um acordo pelo qual o arrendador transmite ao
arrendatário em troca de um pagamento ou série de pagamentos o direito de
usar um ativo por um período de tempo acordado.
Arrendamento mercantil financeiro: é aquele em que há transferência
substancial dos riscos e benefícios inerentes à propriedade de um ati-
vo. O título de propriedade pode ou não vir a ser transferido.
Arrendamento mercantil operacional: é um arrendamento mercantil dife-
rente de um arrendamento mercantil financeiro (as diferenças serão expli-
cadas abaixo).
Arrendatárias Arrendadoras
Arrendamento Financeiro
Bem arrendado – Ativo Não Circulante Imobilizado
Contrapartida – Valor total
das contraprestações e valor
residual – Passivo Circulante ou PNC – Longo Prazo.
Valor total e valor resi-dual – Ativo Circulante
ou Ativo Não Circulante
Realizável a Longo Prazo
Arrendamento
Operacional
As obrigações decorrentes
do contrato não devem inte-
grar as contas do balanço patrimonial, exceto pela par-
cela devida no mês
Bem arrendado – Ativo
Não Circulante Imobili-
zado
Contratos de Arrenda-
mento – controlados em
contas de compensação
Parcelas das contrapres-
tações em atraso – Ativo
Circulante
GABARITO: B
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97. A Cia. Serra Negra Ltda. apresentou o Balanço Patrimonial abaixo em 31
de dezembro de 2005.
Ativo Passivo
Disponível 200,00 Fornecedores 200,00
Valores a Receber 150,00 Contas a Pagar 100,00
Estoques 100,00 Passivo Circulante 300,00
Ativo Circulante 450,00 Exigível a Longo Prazo 200,00
Realizável a Longo Prazo 50,00 Capital 500,00
Investimentos 150,00 Reservas 100,00
Imobilizado 350,00 Lucros Acumulados 100,00
Diferido 200,00 Patrimônio Líquido 700,00
Ativo Permanente 700,00
Total do Ativo 1.200,00 Total do Passivo 1.200,00
Com base nos dados acima, pode-se afirmar que o índice de imobilização do
capital próprio, em reais, foi de:
(A) 0,50
(B) 0,75
(C) 1,00 (D) 1,25
(E) 2,00
Resolução
I – Antes das alterações da MP no 449/08:
Imobilização do Patrimônio Líquido (IPL)
Este índice mostra quanto do patrimônio líquido da empresa está aplica-do no ativo permanente.
IPL = AP/PL
II - Após as alterações da MP no 449/08:
Imobilização do Patrimônio Líquido (IPL)
Este índice mostra quanto do patrimônio líquido da empresa está aplica-do no ativo não circulante – Investimentos, Imobilizado e Intangível.
IPL = ANC “Inv., Imob. e Intang.”/PL
Resolução da questão (antes das alterações da MP no 449/08):
Ativo Permanente = 700
Patrimônio Líquido = 700
IPL = 700/700 = 1,00
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Resolução da questão (após as alterações da MP no 449/08): suponha que não
há mais saldo do Ativo Diferido (subgrupo extinto pela MP).
Ativo Não Circulante (Inv., Imob. e Intang.) = 150 + 350 = 500 Patrimônio Líquido = 700
IPL = 500/700 = 0,71
GABARITO: C (antes das alterações da MP no 449/08)
98. A Cia. Mares Verdes Ltda., possui 5 filiais situadas em cidades nordestinas.
Observe os dados dessas filiais, referentes a junho de 2005.
Filiais 2a margem de contribuição por Filial ou
Lucro por Filial (em reais)
Investimento identificado
por Filial (em reais)
Fortaleza 200.000,00 2.105.260,00
Natal 220.000,00 2.588.235,00
Recife 230.000,00 2.555.555,00
Maceió 180.000,00 1.800.000,00
Salvador 250.000,00 2.380.952,00
A filial que apresenta a maior Taxa de Retorno sobre o Investimento (TRI) é:
(A) Fortaleza. (B) Maceió.
(C) Natal.
(D) Recife.
(E) Salvador.
Resolução
Taxa de Retorno sobre Investimentos (TRI) = Lucro / Ativo
Filiais Taxa de Retorno sobre Investimentos
Fortaleza = 200.000,00/2.105.260 = 0,095 = 9,5%
Natal = 220.000,00/2.588.235 = 0,085 = 8,5%
Recife = 230.000,00/2.555.555 = 0,090 = 9,0%
Maceió = 180.000,00/1.800.000 = 0,10 = 10,0%
Salvador = 250.000,00/2.380.952 = 0,105 = 10,5%
GABARITO: E
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As questões 99 e 100 deverão ser respondidas com base no enunciado
a seguir.
A Rede Unida de Postos de Gasolina S/A, submetida à tributação com base no lucro real, optou pelo pagamento do imposto mensal, por base estimada, apu-
rando o lucro real anualmente.
Em agosto de 2005, apresentou as seguintes informações: Revenda de gasolina 1.200.000,00
Revenda de mercadorias 300.000,00
Serviços de lavagem 150.000,00
ICMS Revenda de gasolina (alíquota de 30%) 348.000,00
Revenda de mercadorias (alíquota 19%) 57.000,00
ISS (alíquota de 5%) 7.500,00
Vendas canceladas (gasolina) 33.500,00
Descontos incondicionais (gasolina) 6.500,00
Ganho na venda de Imobilizado 38.000,00
Informações adicionais:
• Percentuais para estimativa de IR e CSLL
Atividades Base – Imposto
de Renda
Base - CSLL
Comércio e Indústria 8,0% 12,0%
Revenda de combustíveis derivados de
petróleo e álcool, inclusive gás natural
1,6% 12,0%
Prestação de serviços em geral 32,0% 32,0%
• Alíquotas incidentes sobre a base de cálculo:
Imposto de Renda (IR)
Normal 15% Adicional 10%
Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL):
Normal 9%
99. O valor do Imposto de Renda (IR), no mês de agosto de 2005, da Rede
Unida de Postos de Gasolina S/A, calculado por estimativa, em reais, foi:
(A) 19.284,00 (B) 30.140,00
(C) 32.140,00
(D) 121.800,00
(E) 179.625,00
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Resolução
Na apuração por estimativa, de acordo com o Regulamento do Imposto
de Renda, utiliza-se a receita bruta como base de cálculo. De acordo com o art. 224:
Art. 224. A receita bruta das vendas e serviços compreende o produto da ven-da de bens nas operações de conta própria, o preço dos serviços prestados e o resultado auferido nas operações de conta alheia (Lei nº 8.981, de 1995, art. 31).
Parágrafo único. Na receita bruta não se incluem as vendas canceladas, os descontos incondicionais concedidos e os impostos não cumulativos cobrados destacadamente do comprador ou contratante dos quais o vendedor dos bens ou o prestador dos serviços seja mero depositário (Lei nº 8.981, de 1995, art. 31, parágrafo único).
Em relação aos ganhos de capital:
Art. 225. Os ganhos de capital, demais receitas e os resultados positivos de-correntes de receitas não abrangidas pelo artigo anterior, serão acrescidos à base de cálculo de que trata esta Subseção, para efeito de incidência do im-posto (Lei nº 8.981, de 1995, art. 32, e Lei nº 9.430, de 1996, art. 2º).
Em relação à alíquota do IR e adicional:
Art. 228. O imposto a ser pago mensalmente na forma desta Seção será de-
terminado mediante a aplicação, sobre a base de cálculo, da alíquota de quinze
por cento (Lei nº 9.430, de 1996, art. 2º, § 1º). Parágrafo único. A parcela da base de cálculo, apurada mensalmente, que ex-ceder a vinte mil reais ficará sujeita à incidência de adicional do imposto à alí-quota de dez por cento (Lei nº 9.430, de 1996, art. 2º, § 2º).
Vamos à resolução da questão:
I – Receitas apuradas em agosto de 2005:
I.1 – Revenda de gasolina:
Revenda de gasolina 1.200.000,00
(-) Vendas canceladas (gasolina) (33.500,00)
(-) Descontos incondicionais (gasolina) (6.500,00)
Receita de Venda de Gasolina 1.160.000,00 (x) Percentual de estimativa
(revenda de combustíveis) 1,6%
Lucro Apurado por Estimativa (I) 18.560,00
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I.2 – Revenda de mercadorias:
Revenda de mercadorias 300.000,00
(x) Percentual de estimativa (comércio) 8% Lucro Apurado por Estimativa (II) 24.000,00
I.3 – Serviços de lavagem:
Serviços de lavagem 150.000,00
(x) Percentual de estimativa (serviços) 32%
Lucro Apurado por Estimativa (II) 48.000,00
I.4 – Ganho na venda de Imobilizado (ganho de capital):
Ganho na venda de Imobilizado 38.000,00
II – Cálculo do Imposto de Renda (IR): a alíquota do adicional de imposto de renda (10%) é cobrada sobre a parcela do lucro que exceder o valor de R$
20.000,00 por mês.
Lucro Apurado por Estimativa (I) 18.560,00 Lucro Apurado por Estimativa (II) 24.000,00
Lucro Apurado por Estimativa (II) 48.000,00
Ganho de Capital 38.000,00
Lucro Total 128.560,00
Parcela do Lucro Sujeita ao Adicional = 128.560 – 20.000 = 118.560
IR = 15% x 128.560 + 10% x 118.560 = 19.284 + 10.856 = 30.140
GABARITO: B
100. O valor da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL), no mês de
agosto de 2005, da Rede Unida de Postos de Gasolina S/A, calculado por esti-mativa, em reais, foi:
(A) 11.570,40
(B) 19.284,00 (C) 20.088,00
(D) 23.508,00
(E) 24.543,00
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Resolução
Para a CSLL, adota-se o mesmo raciocínio do IR.
I – Receitas apuradas em agosto de 2005:
I.1 – Revenda de gasolina:
Revenda de gasolina 1.200.000,00
(-) Vendas canceladas (gasolina) (33.500,00)
(-) Descontos incondicionais (gasolina) (6.500,00)
Receita de Venda de Gasolina 1.160.000,00
(x) Percentual de estimativa (revenda de combustíveis) 12%
Lucro Apurado por Estimativa (I) 139.200,00
I.2 – Revenda de mercadorias:
Revenda de mercadorias 300.000,00
(x) Percentual de estimativa (comércio) 12%
Lucro Apurado por Estimativa (II) 36.000,00
I.3 – Serviços de lavagem:
Serviços de lavagem 150.000,00
(x) Percentual de estimativa (serviços) 32% Lucro Apurado por Estimativa (II) 48.000,00
I.4 – Ganho na venda de Imobilizado (ganho de capital):
Ganho na venda de Imobilizado 38.000,00
II – Cálculo da CSLL: Alíquota de 9%
Lucro Apurado por Estimativa (I) 139.200,00
Lucro Apurado por Estimativa (II) 36.000,00
Lucro Apurado por Estimativa (II) 48.000,00
Ganho de Capital 38.000,00 Lucro Total 261.200,00
CSLL = 9% x 261.200 = 23.508,00
GABARITO: D
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As questões 101 e 102 deverão ser respondidas com base no enuncia-
do abaixo, tendo a tributação sido feita com a opção pela tributação
monofásica.
A Refinaria Duque de Caxias (REDUC) refinou petróleo importado e comerciali-
zou 1.000.000 de litros de gasolina destinados a veículos automotivos, para a
Petrobras Distribuidora, que os repassou para a Distribuidora Gama. Esta, por
sua vez, os revendeu para a rede de postos e estes, finalmente, comercializa-ram para o consumidor final, tudo dentro dos limites do Estado do Rio de Ja-
neiro, formando a seguinte rede de distribuição e respectivos valores de co-
mercialização, entre o refino e o consumo da gasolina, pelos consumidores fi-
nais:
Rede de Distribuição Litros Preço/Litro
(em reais)
Valor Total
(em reais)
Refinaria Duque de Caxias 1.000.000 2,2000 2.200.000,00
Petrobrás Distribuidora 1.000.000 2,3330 2.333.000,00
Distribuidora Gama 1.000.000 2,4780 2.478.000,00
Rede de Postos 1.000.000 2,6240 2.624.000,00
Consumidor Final 1.000.000 2,7890 2.789.000,00
Informação adicional:
Alíquotas de COFINS e PIS, incidente sobre os derivados de petróleo, a partir
de maio de 2004:
COFINS PIS
Gasolina e suas correntes, exceto a gasolina de avião 23,440% 5,080%
101. O valor total suportado pelos consumidores finais da gasolina, a título de
COFINS, em reais, é:
(A) 515.680,00 (B) 546.855,20
(C) 580.843,20
(D) 615.065,60
(E) 653.471,60
Resolução
O regime monofásico do PIS e da COFINS consiste em mecanismo semelhante
à substituição tributária, pois atribui a um determinado contribuinte a respon-sabilidade pelo tributo devido em toda cadeia.
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O regime monofásico consiste, basicamente:
i) na atribuição da responsabilidade tributária ao fabricante ou impor-
tador de certos produtos (ditos monofásicos) de recolher o PIS/COFINS à uma alíquota diferenciada e majorada, de modo a con-
templar a carga tributária incidente sobre toda a cadeia produtiva e,
por outro lado,
ii) a fixação de alíquota zero de PIS/COFINS sobre a receita auferida com a
venda daqueles produtos pelos demais participantes da cadeia produtiva (dis-
tribuidores, atacadistas e varejistas).
São sujeitos à tributação monofásica da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins, incidentes sobre a receita bruta, os seguintes
produtos:
a) gasolinas e suas correntes, exceto gasolina de aviação; b) óleo diesel e suas correntes;
c) gás liquefeito de petróleo (GLP), derivado de petróleo ou de gás natural;
d) querosene de aviação;
e) biodiesel; f) nafta petroquímica destinada à produção ou formulação de óleo diesel ou
gasolina;
g) nafta petroquímica destinada à produção ou formulação exclusivamente de
óleo diesel;
h) álcool hidratado para fins carburantes; (...entre outros...)
Vamos à resolução da questão:
A responsabilidade tributária cabe à Refinaria Duque de Caxias:
COFINS = 23,440% x 2.200.000 = R$ 515.680,00
GABARITO: A
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102. O valor total suportado pelos consumidores finais da gasolina, a título de
PIS, em reais, é:
(A) 171.681,20 (B) 133.299,20
(C) 125.882,40
(D) 118.516,40
(E) 111.760,00
Resolução
A responsabilidade tributária cabe à Refinaria Duque de Caxias:
PIS = 5,080% x 2.200.000 = R$ 111.760,00
GABARITO: E
As questões 103 e 104 deverão ser respondidas com base no enuncia-
do a seguir.
Balanços das Companhias de Capital Aberto Flor (Controladora) e Bela (Con-trolada), elaborados, em reais, em 30 de dezembro de 2005.
Controlada
Flor Controlada
Bela Controlada
Flor Controlada
Bela
Ativo Passivo
Circulante 71.250,00 52.500,00 Circulante 70.000,00 13.125,00
Caixa e Bancos 8.750,00 5.375,00 Fornecedores 26.250,00 13.125,00
Contas a Receber 27.500,00 Imposto a Reco-lher
32.500,00
Clientes 26.250,00 Salários a Pagar 11.250,00
Mercadorias 35.000,00 20.875,00
Realizável a Longo Prazo
25.000,00 Exigível a Longo Prazo
30.240,00 72.625,00
Empréstimo à Controla-da
25.000,00 Empréstimos 30.240,00 72.625,00
Permanente 108.990,00 113.750,00 Patrimônio Lí-quido
105.000,00 80.500,00
Investimentos 63.000,00
Controladas Cia. Bela
63.000,00
Capital Social 70.000,00 52.500,00
Imobilizado 45.990,00 113.750,00
Veículos 11.690,00 26.000,00 Lucros Acumula-dos
35.000,00 28.000,00
Móveis 7.000,00 10.500,00
Máquinas 27.300,00 77.250,00
Totais 205.240,40 166.250,00 205.240,40 166.250,00
Informações adicionais:
• A Cia. Bela só emitiu ações ordinárias.
• O percentual de participação da Cia. Flor no capital social da Bela é 100%. • A Cia. Bela só vende sua produção para a Cia. Flor.
• A Cia. Flor só compra da Cia. Bela pagando sempre, pelas mercadorias, 2
(duas) vezes o custo de produção da Cia. Bela.
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• A Companhia Flor avalia o investimento pelo método da equivalência patri-
monial.
103. O total do Ativo Circulante, no balanço consolidado da Controladora, após a consolidação, em reais, é:
(A) 71.250,00
(B) 80.000,00 (C) 97.500,00
(D) 106.250,00
(E) 123.750,00
Resolução
Consolidação de Balanços:
Das demonstrações contábeis consolidadas são eliminados:
a) os valores dos investimentos da controladora em cada con-
trolada e o correspondente valor no patrimônio líquido da
controlada (participações de uma sociedade em outra);
b) os saldos de quaisquer contas decorrentes de transações en-
tre as entidades incluídas na consolidação;
c) as parcelas dos resultados do exercício, do patrimônio líquido e do custo de ativos de qualquer natureza, que corresponde-
rem a resultados ainda não realizados de negócios entre as
entidades, exceto quando representarem perdas permanen-
tes.
Apuração do Balanço Consolidado:
- Participação da Cia. Flor na Cia. Bela => 100%
- Cia. Bela => só vende sua produção para a Cia. Flor O saldo da “Clientes” da Cia. Bela deve ser “zerado”, pois corres-
ponde às vendas da Cia. Bela para a Cia. Flor.
- Cia. Flor => só compra da Cia. Bela, pagando 2 (duas) vezes o custo de
produção da Cia. Bela. Na conta “Mercadorias” da Cia. Flor deve ser retirada a parcela re-
ferente aos lucros não realizados que corresponde a metade do va-
lor da conta (lucro da Cia. Bela).
Mercadorias (Consolidado) = 35.000/2 + 20.875 = 38.375,00
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- O saldo da conta “Empréstimo à Controlada” também deve ser zerado
=> transações entre as companhias.
- O saldo da conta “Investimentos – Controladas – Cia. Beta” também de-ve ser zerado => representa a participação da controladora na controla-
da.
Controlada
Flor Controlada
Bela Balanço Consolidado
Ativo
Circulante 71.250,00 52.500,00 80.000,00
Caixa e Bancos 8.750,00 5.375,00 14.125,00
Contas a Receber 27.500,00 27.500,00
Clientes 26.250,00 0
Mercadorias 35.000,00 20.875,00 38.375,00
Realizável a Longo Prazo 25.000,00 0
Empréstimo à Controlada 25.000,00 0
Permanente 108.990,00 113.750,00
Investimentos 63.000,00 0
Controladas Cia. Bela
63.000,00
0
Imobilizado 45.990,00 113.750,00 159.740,00
Veículos 11.690,00 26.000,00 37.690,00
Móveis 7.000,00 10.500,00 17.500,00
Máquinas 27.300,00 77.250,00 104.550,00
Totais 205.240,40 166.250,00 239.740,00
GABARITO: B
104. O valor total do Ativo, na Cia. Controladora, após a consolidação do ba-
lanço da Controladora e da Controlada, em reais, é:
(A) 159.740,00
(B) 205.240,00 (C) 239.740,00
(D) 257.240,00
(E) 371.490,00
Resolução
Ativo Total = R$ 239.740,00 (calculado na questão anterior).
GABARITO: C
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Considere o enunciado abaixo para responder às questões 105 e 106.
A Alves S/A, Companhia de Capital Fechado, atuando no ramo de derivados de
petróleo, possui uma participação no capital da Santos S/A Combustíveis, tam-bém de Capital Fechado, representada só por ações preferenciais, e avalia seu
investimento pelo Método da Equivalência Patrimonial (MEP).
Informações parciais, retiradas das demonstrações contábeis das duas Compa-
nhias.
Alves S/A (Investidora)
Balanço encerrado em 31 de dezembro de 2003
Ativo Permanente
Investimentos Avaliados ao MEP
Coligadas
Santos S/A Combustíveis 48.000,00
Santos S/A Combustíveis (Investida)
Balanço encerrado em 31 de dezembro de 2003
Patrimônio Líquido
Capital Social 100.000,00 Reservas de Lucros 20.000,00
Total 120.000,00
Demonstração do Lucro (Prejuízo) Acumulado: em 31 de dezembro de 2004
Saldo anterior 0,00 Lucro do exercício 100.000,00
Reserva Legal (5.000,00)
Dividendos (80.000,00)
Retenção de lucros (15.000,00) Saldo atual 0,00
Outras informações da Cia. Santos S/A (Investida):
Em 30 de dezembro de 2004 contabilizou a reavaliação de seu único cami-
nhão-tanque, de acordo com os dados contidos na planilha seguinte:
Ativo Permanente Bens Reavaliados
Saldo 31 dez 2003 (em reais)
Avaliação 30 dez 2004 (em reais)
Reserva de Reavaliação (em reais)
Nova Vida Útil
Caminhão-Tanque 132.000,00 192.000,00 60.000,00 3 anos
• A depreciação do caminhão foi realizada, devidamente contabilizada e incluí-
da na demonstração do resultado de 2004.
• Não cabe, em 2004, a depreciação do bem depois de reavaliado.
• A Companhia emitiu suas ações de acordo com os limites permitidos pela Lei das Sociedades Anônimas, Lei 6.404/76, com nova redação dada pela Lei
10.303/01.
• Os efeitos tributários na contabilização da reavaliação, em 2004, foram des-
considerados.
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105. Qual o valor que a Cia. Investidora (Alves S/A) deverá contabilizar, em
reais, no resultado do exercício encerrado em 31 de dezembro de 2004, pela
sua participação na coligada, avaliada pelo Método da Equivalência Patrimonial
(ganho ao MEP)?
(A) 32.000,00
(B) 40.000,00
(C) 64.000,00 (D) 84.800,00
(E) 120.000,00
Resolução
Método da Equivalência Patrimonial
O valor do investimento avaliado pelo Método de Equivalência Patrimonial é
obtido aplicando-se a percentagem de participação no capital social so-
bre o valor do patrimônio líquido da investida. Logo, sempre que o patri-mônio líquido da investida variar, a investidora deverá ajustar o valor do inves-
timento.
Se o ajuste aumentar o valor do investimento, haverá um ganho de equivalência patrimonial (receita operacional – não tributável). Por
outro lado, se ajuste diminuir o valor do investimento, haverá uma
perda de equivalência patrimonial (despesa operacional – não dedutí-
vel).
Os lançamentos seriam os seguintes:
a. Ganho de Equivalência Patrimonial:
Participações Permanentes (Ativo Não Circulante - Investimentos)
a Ganho de Equivalência Patrimonial (Receita)
b. Perda de Equivalência Patrimonial
Perda de Equivalência Patrimonial (Despesa)
a Participações Permanentes (Ativo Não Circulante - Investimentos)
Contabilização dos Dividendos
Quando a empresa investida incorporar lucros do período ao seu patrimônio
líquido, ele aumentará. Conseqüentemente, na empresa investidora, o inves-
timento avaliado pelo MEP deverá aumentar proporcionalmente. No caso de
distribuição de dividendos pela investida, ocorrerá justamente o contrário, ou seja, a referida distribuição diminuirá o patrimônio líquido da investida e, con-
seqüentemente, o investimento avaliado pelo MEP na investidora.
Com relação à contabilização dos dividendos de investimentos avaliados pela equivalência patrimonial, o lançamento seria o seguinte:
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Lançamento: Caixa ou Dividendos a Receber (Ativo Circulante)
a Investimentos Permanentes (ANC - Investimentos)
Reavaliação de Ativos na Investida (investimentos avaliados pelo Mé-todo de Equivalência Patrimonial)
Caso ocorra um aumento do valor do patrimônio líquido da investida em virtu-
de da reavaliação de seus ativos, este aumento deve ser reconhecido pela in-
vestidora como aumento do investimento sem, contudo, afetar o resultado da investidora, visto que, não decorre de lucro apurado pela investida e nem cor-
responde a um ganho efetivo.
Por exemplo, o lançamento da reavaliação de um Imóvel na investida
seria:
Imóvel (ANC-Imobilizado)
a Reserva de Reavaliação – Imóvel (Patrimônio Líquido)
O lançamento na investidora seria (para reconhecer o aumento do in-
vestimento avaliado pela Equivalência Patrimonial):
Participações Permanentes (ANC-Investimentos) a Reserva de Reavaliação – Imóvel da Investida (Patrimônio Líqui-
do)
Nota: A Reserva de Reavaliação foi extinta com a publicação da Lei no
11.638/07
Vamos à resolução da questão:
I – Determinação da participação da Cia. Alves na Cia. Santos:
Investimentos na Cia. Santos = 48.000
PL da Cia. Santos = 120.000
Participação = 48.000/120.000 = 40%
II – Determinação do Resultado da Equivalência Patrimonial:
II.1 - Cia. Santos (Investida): Lucro Líquido do Exercício = 100.000
Dividendos Distribuídos = 80.000
Reserva de Reavaliação = 60.000
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II.2 - Cia. Alves (Investidora):
II.2.1 - Ganho de Equivalência Patrimonial = 40% x LLEx (Investida) =>
Ganho de Equivalência Patrimonial = 40% x 100.000 = 40.000
Lançamento:
Investimentos – Cia. Santos (ANC – Investimentos) a Ganho de Equivalência Patrimonial (Receita) 40.000
II.2.2 - Dividendos = 40% x 80.000 = 32.000
Lançamento:
Dividendos a Receber (Ativo Circulante)
a Investimentos – Cia. Santos (ANC – Investimentos) 32.000
II.2.3 – Reserva de Reavaliação - Investida = 40% x 60.000 = 24.000
Lançamento:
Investimentos – Cia. Santos (ANC – Investimentos)
a Reserva de Reavaliação - Investida (PL) 24.000
II.2.4 - Saldo da conta “Investimentos – Cia. Santos”:
Investimentos - Cia. Santos = 48.000 + 40.000 – 32.000 +24.000
Investimentos – Cia. Santos = 80.000
Contabilização no Resultado do Exercício (apenas o Ganho de Equivalência Pa-trimonial):
Ganho de Equivalência Patrimonial = 40% x 100.000 = 40.000
GABARITO: B
106. Em 2005, a Cia. Santos S/A Combustíveis (Investida) realizou e contabi-
lizou a depreciação do aludido bem, reavaliado em 2004. O reconhecimento dos efeitos provocados na Investidora (Cia. Alves S/A) pelo registro contábil da
depreciação do bem reavaliado na Investida (Cia. Santos S/A) será feito pelo
seguinte lançamento na Investidora (Cia. Alves S/A):
(A) Reserva de Reavaliação R$ Bens de Coligada
a Lucros (Prejuízos) Acumulados 8.000,00
(B) Reserva de Reavaliação Bens de Coligada
a Investimento 8.000,00
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(C) Reserva de Reavaliação
Bens de Coligada
a Resultado do Exercício 25.600,00
(D) Reserva de Reavaliação
Bens de Coligada
a Investimento 25.600,00
(E) Reserva de Reavaliação
Bens de Coligada
a Lucro (Prejuízos) Acumulados 25.600,00
Resolução
I – Cia. Santos (Investida): depreciação do bem reavaliado.
Vida Útil = 3 anos => Taxa de Depreciação = 1/3 ao ano
Valor do Bem Reavaliado = 192.000,00
Reserva de Reavaliação = 60.000,00
Realização da reserva de reavaliação em função da depreciação do bem:
Realização da Reserva de Reavaliação = (1/3) x 60.000 = 20.000
Lançamento (investida):
Reserva de Reavaliação (Patrimônio Líquido)
a Lucros Acumulados (Patrimônio Líquido) 20.000
II – Cia. Alves (Investidora): realização da reserva de reavaliação da investida
em virtude da depreciação do bem reavaliado.
Reserva de Reavaliação – Investida = 24.000 Realização da Reserva de Reavaliação = (1/3) x 24.000 = 8.000
Lançamento (investidora):
Reserva de Reavaliação - Investida
a Lucros Acumulados 8.000
GABARITO: A
Bons estudos a todos e até a próxima aula,
Moraes Junior
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Prova 5. Petrobrás – Contador Junior – 2006 – CESGRANRIO
Lista de Questões Comentadas Nesta Aula
67. Certo capital aplicado durante 10 meses rendeu R$ 7.200,00 de juros, à
taxa de 1,2% ao mês (juros simples). O montante resultante desta operação, em reais, é:
(A) 42.800,00
(B) 52.800,00 (C) 60.000,00
(D) 62.200,00
(E) 67.200,00
68. A taxa trimestral equivalente a 6% ao ano (juros compostos) é de:
(A) 1,238%
(B) 1,456%
(C) 1,467% (D) 1,476%
(E) 1,50%
69. O estatuto de uma companhia que quer expandir seus negócios, mediante emissão de novas ações, estabelece que as ações terão valor nominal, fixando
esse valor em R$ 3,00. Prevendo dificuldades para colocar as ações pelo valor
nominal fixado no estatuto, as novas ações são emitidas com o valor de face
de R$ 2,00, preço este tido como de forte apelo para o mercado.
Considerando as determinações da Lei 6.404/76, com a nova redação dada
pelas Leis no 9.457/97, de 5/5/97; no 10.194/01, de 14/2/2001 e no
10.303/01, de 31/10/2001, esta Companhia deverá:
(A) registrar, como Capital, o valor de face das novas ações vezes a quantida-
de de ações negociadas.
(B) registrar, como Capital, o valor de face das novas ações vezes a quantida-
de de ações negociadas e, como Reserva de Ágio, a diferença entre o valor nominal das ações e o valor de face da nova emissão vezes a quantidade ne-
gociada.
(C) registrar, como Capital, o valor de face das novas ações vezes a quantida-
de de ações negociadas e, como Deságio, a diferença entre o valor nominal das ações e o valor de face da nova emissão vezes a quantidade negociada.
(D) registrar, como Capital, o valor de face das novas ações vezes a quantida-
de de ações negociadas e, como Despesa do Exercício, a diferença entre o va-
lor nominal das ações e o valor de face da nova emissão vezes a quantidade negociada.
(E) suspender a emissão das novas ações, pois a Lei Societária veda a emissão
de ações por preço inferior ao de seu valor nominal.
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70. A Lei 6.404/76 (Lei das Sociedades Anônimas) estabelece que o exercício
social deverá ter a duração de um ano e que será fixada no estatuto a data do:
(A) início do exercício social. (B) início e do término do exercício social.
(C) início do ano civil.
(D) início e do término do ano civil.
(E) término do exercício social.
71. Por ocasião da publicação das demonstrações financeiras, a Sociedade A-
nônima poderá:
(A) agrupar, sob uma designação genérica, contas semelhantes, com pequenos saldos individuais cujo valor total não exceda 10% do respectivo grupo.
(B) eliminar os três últimos dígitos dos valores e os centavos, incluindo, no ca-
beçalho de cada demonstração, a expressão “em R$ milhares”.
(C) incluir a eliminação dos três últimos dígitos dos valores e dos centavos, em nota explicativa própria, no conjunto das notas explicativas.
(D) publicar somente os valores do último exercício social de todas as demons-
trações financeiras, obrigatórias pela Lei das Sociedades Anônimas.
(E) publicar todas as demonstrações, sob o título genérico de Demonstrações Contábeis.
72. Uma Sociedade Anônima, com ciclo operacional de 18 meses, no encerra-
mento do exercício social de 31 de dezembro de 2005, apresentou a seguinte
relação de Ativos e seus respectivos prazos de vencimento:
Elementos Valor em Reais Vencimento
Aplicação Financeira 38.000,00 15/jun/07
Banco Conta Depósito a Prazo 30.000,00 15/jul/07
Duplicata a Receber 15.000,00 30/abr/06
Empréstimo à Empresa Coligada 50.000,00 28/abr/06
Título a Receber 20.000,00 10/fev/07
Considerando as informações disponíveis, a boa técnica contábil e a legislação
societária, o Ativo Circulante desta Sociedade Anônima, em 31 de dezembro de
2005, em reais, foi:
(A) 15.000,00
(B) 65.000,00
(C) 73.000,00 (D) 123.000,00
(E) 153.000,00
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As questões 73 e 74 deverão ser respondidas considerando todas as
informações abaixo e a boa técnica contábil.
As Assembléias Gerais das Sociedades Anônimas Alfa (incorporadora) e Beta (incorporada) aprovaram todos os protocolos e procedimentos preliminares ca-
bíveis nos processos de incorporação: nomearam os peritos (incorporadora) e
autorizaram os administradores a praticar os atos necessários à incorporação
(incorporada), bem como os laudos dos peritos, com a avaliação patrimonial da incorporada, pelo respectivo valor contábil, em reais, como segue.
Alfa Beta
Ativo
Circulante 405.500,00 112.500,00
Realizável Longo Prazo 562.000,00 158.000,00
Ativo Permanente 801.000,00 202.500,00
Investimentos
Controladas
Cia. Beta 189.000,00
Cia. Gama 94.000,00
Ágio
Cia. Beta 90.000,00
Imobilizado 428.000,00 202.500,00
Total 1.768.500,00 473.000,00
Passivo
Circulante 180.000,00 87.800,00
Exigível a Longo Prazo 81.000,00 70.200,00
Patrimônio Líquido 1.507.500,00 315.000,00
Total 1.768.500,00 473.000,00
Informações adicionais:
• Investimentos da Cia. Alfa são avaliados ao MEP.
Investida Ações Emitidas % Participação
Cia. Beta Ações ordinárias 60,0%
Cia. Gama Ações ordinárias 50,2%
• A razão econômica do ágio foi a diferença existente entre o saldo contábil do
Ativo Permanente e o seu valor de mercado.
73. Após a incorporação, o capital próprio da incorporadora, em reais, é:
(A) 1.449.500,00 (B) 1.543.500,00
(C) 1.633.500,00
(D) 1.768.500,00
(E) 2.052.500,00
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74. Após a incorporação, o Ativo Permanente da incorporadora, em reais, é:
(A) 630.500,00
(B) 720.500,00 (C) 724.500,00
(D) 814.500,00
(E) 1.003.500,00
75. A revisão analítica tem por objetivo dar ao auditor a possibilidade de de-
tectar situações anormais e significativas ocorridas nas contas patrimoniais
(Balanço) e nas contas de resultado (Demonstração do Resultado do Exercí-
cio). Considerando a sua importância, a revisão analítica deve ser feita pelo
auditor:
(A) antes da visita final, para verificar se todo o trabalho foi realizado.
(B) ao longo de toda a auditoria, antes do exame de cada grupo de contas.
(C) na execução da auditoria, mas só depois da contagem física do disponível. (D) na visita de ínterim, para levantar a situação dos controles internos.
(E) na visita preliminar, para ajudá-lo no planejamento e na visita final.
76. É praxe, nas auditorias externas, que o auditor emita um relatório-comentário, ao final do seu trabalho. É neste relatório-comentário, em função
de seu objetivo fundamental, que o auditor externo ou independente irá se
manifestar, para:
(A) apresentar o detalhamento do trabalho realizado bem como seus achados. (B) certificar os trabalhos realizados aos responsáveis pelas áreas auditadas.
(C) comentar o trabalho realizado com os administradores da empresa audita-
da.
(D) descrever os problemas relevantes e apresentar sugestões para sua solu-ção.
(E) opinar sobre as demonstrações financeiras, auditadas no trabalho.
77. Todo o sacrifício da empresa para obter uma receita é o conceito técnico de:
(A) Venda.
(B) Perda. (C) Encaixe.
(D) Despesa.
(E) Desembolso.
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78. A padronização das demonstrações financeiras consiste em:
(A) realizar uma crítica às contas das demonstrações financeiras, bem como
transcrevê-las para um modelo previamente definido. (B) realizar uma crítica às contas que sofrem ajustes no final do exercício, tais
como: Imobilizações, Diferido, investimentos e Resultados de Exercícios Futu-
ros.
(C) realizar uma avaliação prévia das contas de receitas e despesas, visando a verificar se o lucro contábil corresponde ao lucro financeiro.
(D) transferir as contas de depreciações acumuladas, amortizações e exaus-
tões para o Patrimônio Líquido, como contas redutoras.
(E) segregar as contas do Ativo Permanente em financeiras e operacionais.
79. Foram extraídos, da análise de demonstrações contábeis da Cia. Brasília,
os seguintes dados:
Índices 2004 2005
Liquidez Geral 1,18 0,88
Liquidez Corrente 1,46 1,61
Com base exclusivamente nessas informações, pode-se afirmar que a Empresa
está:
(A) melhorando o perfil de Liquidez Geral entre 2004 e 2005.
(B) dependendo de geração futura de recursos para liquidar suas dívidas to-
tais, em 2005.
(C) dependendo de geração futura de recursos para liquidar suas dívidas de curto prazo, em 2005.
(D) comprometida com dívidas, destinando metade do capital total da empresa
para liquidar suas dívidas, em 2005.
(E) impossibilitada de pagar suas dívidas de curto ou de longo prazo, em 2005, sem utilizar empréstimos de curto prazo.
80. Obtiveram-se da Cia. Mega S/A as seguintes informações, considerando o
ano de 360 dias:
• Rotação de duplicatas a receber: 12 vezes • Rotação de fornecedores: 24 vezes
• Rotação de estoques: 8 vezes
Com base nesses dados, o ciclo de caixa da empresa, em dias, é de:
(A) 44
(B) 45
(C) 60 (D) 75
(E) 90
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81. A chamada “saúde” financeira e econômica das empresas, no fim de cada
ano ou em qualquer data prefixada, pode ser feita na demonstração financeira
denominada:
(A) Balanço Patrimonial.
(B) Demonstração do Resultado do Exercício.
(C) Demonstração do Lucro ou Prejuízo Acumulado.
(D) Demonstração de Origens e Aplicações de Recursos. (E) Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido.
82. A Cia. Progresso S/A, durante o período de planejamento orçamentário
para o exercício de 2006, recolheu as seguintes informações do exercício de
2005, para poder projetar o custo total de mão-de-obra:
• Total de horas de máquina utilizadas 60.000 HM
• Custo total de mão-de-obra para 60.000 HM R$ 250.000,00
• Parte fixa do custo de mão-de-obra R$ 40.000,00
Considerando-se que uma das premissas do orçamento é o aumento de vendas
e, conseqüentemente, de produção, a empresa passará a consumir 80.000 ho-
ras de máquina.
Com base nos dados acima, pode-se afirmar que o custo total, em reais, de
mão-de-obra para 80.000 horas de máquina será de:
(A) 260.000,00 (B) 280.000,00
(C) 290.000,00
(D) 320.000,00
(E) 350.000,00
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83. A Cia. Piratininga S/A trabalha com previsão orçamentária trimestral. Para
o 1o trimestre de 2006, foram projetados os valores de vendas abaixo.
Janeiro R$ 50.000,00
Fevereiro R$ 80.000,00
Março R$ 60.000,00
As vendas da empresa são feitas 60% à vista e 40% a prazo.
As vendas a prazo são cobradas no mês seguinte ao das vendas e as duplica-
tas a receber no dia 31 de dezembro de 2005 só refletem a parcela a receber das vendas feitas em dezembro, no valor de R$ 40.000,00.
As contas não recebidas são desprezíveis e devem ser desconsideradas.
Em decorrência, a previsão de entrada de caixa proveniente das vendas, para o mês de janeiro de 2005, foi, em reais, de:
(A) 36.000,00
(B) 38.000,00 (C) 44.000,00
(D) 46.000,00
(E) 50.000,00
84. O principal objetivo da existência das Bolsas de Valores é:
(A) proporcionar liquidez aos títulos.
(B) proporcionar às empresas a possibilidade de vender partes beneficiárias.
(C) comprar e vender debêntures emitidas pelas instituições financeiras. (D) permitir que as empresas obtenham capitais de terceiros a baixo custo.
(E) realizar operações de compra e venda de moeda estrangeira.
85. Quando uma Sociedade Anônima pretende lançar novas ações, precisa contratar uma instituição financeira para realizar essa subscrição. As principais
formas de subscrição pública de ações (underwriting) realizadas pelas institui-
ções financeiras são:
(A) integral, diferencial e complementar. (B) puro ou firme, stand by ou residual e melhor esforço.
(C) junk bond, meridional e melhor performance.
(D) task risk, principal ou proporcional e estrutural ou sunk coast.
(E) básico ou primário, secundário e fatorial ou split.
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86. Uma indústria de confecção de roupas recebeu uma encomenda de
150.000 peças de seu produto, pelo valor total de R$ 3.600.000,00. Sendo seu
estoque inicial de 120.000 metros de tecido, adquiriu, antes de iniciar a produ-
ção do período, mais 60.000 metros.
Informações adicionais:
• O estoque inicial era de R$ 1.500.000,00.
• O custo unitário da nova compra de tecido foi de R$ 14,00. • Cada peça produzida utiliza um metro de tecido.
• O custo da mão-de-obra direta empregada foi de R$ 900.000,00.
• O valor contábil dos Custos Indiretos de Fabricação foi de R$ 150.000,00.
• Toda a produção do período foi vendida.
• A empresa trabalha exclusivamente sob encomenda. • Desconsiderar, na resposta, a incidência de ICMS, IPI e Encargos Sociais.
Com base nos dados apresentados, o custo de produção unitário, pelo critério
de custo médio móvel, em reais, foi de: (A) 20,00
(B) 21,00
(C) 22,40
(D) 22,87 (E) 28,02
87. A Indústria de Alimentos Alterosa S/A produz queijo e manteiga no mes-
mo processo produtivo, a respeito do qual apresentou as informações a seguir.
• Em março de 2005, consumiu 4.000.000 litros de leite na produção dos co-
produtos.
• No processo produtivo, normalmente, há uma perda de 25% do total do lei-
te. • O preço pago aos produtores foi, em média, R$ 2,00 por litro.
• O total da produção do mês foi de 2.000.000 kg de queijo e 1.000.000 kg de
manteiga.
• Além da matéria-prima, os demais custos conjuntos do período foram de R$ 4.000.000,00.
• Os dois produtos são vendidos por R$ 12,00 e R$ 8,00 / kg, respectivamen-
te.
Com base nos dados acima, o valor do custo conjunto atribuído ao queijo, pelo
método de apropriação do valor de mercado, em reais, é:
(A) 4.000.000,00
(B) 6.666.666,00 (C) 8.000.000,00
(D) 8.333.333,00
(E) 9.000.000,00
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88. A Empresa Y, produzindo e vendendo 50.000 unidades do produto X, a-
presentou os custos abaixo.
• Custos fixos totais R$ 1.100.000,00. • Custos variáveis totais R$ 5.000.000,00.
• Ponto de equilíbrio contábil 20%.
Com base nesses dados, o preço de venda do produto X, em reais, é de:
(A) 210,00
(B) 200,00
(C) 180,00
(D) 175,00 (E) 150,00
89. Os principais métodos de conversão de demonstrações contábeis para mo-
eda estrangeira são:
(A) consolidação, combinação e avaliação.
(B) projetado, média ponderada e câmbio proporcional.
(C) câmbio fixo, câmbio flutuante e paridade por bandas cambiais. (D) câmbio de fechamento, monetário e não monetário e temporal.
(E) câmbio oficial, taxa histórica e câmbio paralelo.
90. O Pronunciamento de Normas de Contabilidade Financeira, conhecido co-
mo FAS 52, emitido pela FASB (Financial Accounting Standards Board), trata, além de outros assuntos, da tradução de moeda estrangeira. Um dos principais
objetivos desse pronunciamento é definir em que moeda devem ser realizadas
as conversões das demonstrações para a moeda estrangeira.
A definição a seguir refere-se a esta moeda: “[...] de uma entidade é a moeda
do ambiente econômico principal em que a entidade opera; normalmente é a
moeda do sistema em que a entidade inicialmente gera e despende fundos”.
Com base no exposto, a denominação dessa moeda é:
(A) cambial.
(B) estrutural. (C) funcional.
(D) de conversão.
(E) de tradução.
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91. Há alguns anos o IASB – International Accouting Standards Board – (cole-
giado de padrões contábeis internacionais) vem buscando realizar uma harmo-
nização nos padrões de contabilidade das nações associadas. Fundamental-
mente, o objetivo dessa harmonização dos padrões contábeis mundiais visa a:
(A) permitir a comparabilidade das informações.
(B) criar um padrão único a ser utilizado por todas as nações.
(C) estabelecer princípios contábeis universais. (D) estabelecer leis, regras e normas a que todas as nações obedeçam.
(E) padronizar, exclusivamente, a forma de apresentação dos demonstrativos
contábeis.
92. A Petrobras S/A contratou os serviços profissionais da Limpa Tudo Ltda., por meio de concorrência pública, para execução dos serviços de limpeza numa
de suas unidades operacionais, a partir de março de 2005, pelo prazo de dois
anos, renovável por outros dois anos. Encerrado o mês de março de 2005, de-
pois da aprovação do serviço realizado pelo órgão de controle competente da contratante, a Limpa Tudo apresentou a Nota Fiscal de Serviços, no valor total
de R$ 200.000,00, nos termos do contrato de prestação de serviço firmado.
Considerando-se que existe uma alíquota de Imposto de Renda específica para
este tipo de serviço, o valor líquido, em reais, a ser pago pela Petrobras à Em-presa Limpa Tudo Ltda., pelos serviços prestados, conforme contrato, é:
(A) 170.000,00
(B) 197.000,00
(C) 198.000,00 (D) 199.520,00
(E) 200.000,00
93. Quatro empresas resolveram realizar a exploração de uma rica jazida de minério para futura exportação para a Ásia e Europa. O capital necessário para
essa exploração é de R$ 400.000.000,00 e, por isso, as sócias decidiram criar
uma nova empresa, (Fosfatil S/A), com a seguinte divisão de capital:
Sócias Capital Investido Participação %
Sociedade ALFA 100.000.000,00 25,00%
Sociedade BETA 120.000.000,00 30,00%
Sociedade GAMA 140.000.000,00 35,00%
Sociedade DELTA 40.000.000,00 10,00%
TOTAL 400.000.000,00 100,00%
Tendo em vista que nenhuma empresa, individualmente, controla a Cia. Fosfa-
til, esta estrutura caracteriza a existência de:
(A) subsidiária integral. (B) valuation consistency.
(C) holding factoring.
(D) joint venture.
(E) entity accrual.
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94. O Posto de Gasolina Dois Amigos Ltda., sob a bandeira da Petrobras, loca-
lizado no Rio de Janeiro, adquiriu, de um atacadista no Rio de Janeiro, merca-
dorias para a sua rede de lojas de conveniência, nas seguintes condições, in-
clusas na nota fiscal do fornecedor:
Valor da mercadoria, cobrado pelo fornecedor 1.120.000,00
Frete cobrado pelo fornecedor 60.000,00
Seguro cobrado pelo fornecedor 12.000,00 Desconto incondicional concedido pelo fornecedor 112.000,00
Considerando que o Posto Dois Amigos Ltda. está sujeito à alíquota básica de
ICMS de 19%, adotada no Estado do Rio de Janeiro, o valor, em reais, do
ICMS, nesta operação, suportado pelo Posto Dois Amigos Ltda., é:
(A) 212.800,00
(B) 205.200,00
(C) 202.920,00 (D) 193.800,00
(E) 191.520,00
95. Nos contratos de opções, o lançador de uma opção de venda poderá ter como prejuízo máximo:
(A) o próprio preço do ativo, somente.
(B) o próprio preço do ativo vezes o número de contratos realizados.
(C) o próprio preço do ativo e o prêmio pago para a realização do negócio. (D) um valor determinado, pois há limitação de preço do ativo, num mercado
normal.
(E) um valor indeterminado, pois não há limitação de preço do ativo, num
mercado normal.
96. Numa operação de arrendamento mercantil, classificada como arrenda-
mento financeiro, o valor do bem arrendado, nas entidades arrendatárias, de-
verá ser contabilizado pelo valor:
(A) total das contraprestações do bem arrendado.
(B) total das contraprestações adicionado do valor residual.
(C) total das contraprestações adicionado do valor residual, menos encargos financeiros.
(D) residual do bem arrendado.
(E) de mercado do bem arrendado, na data do arrendamento.
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97. A Cia. Serra Negra Ltda. apresentou o Balanço Patrimonial abaixo em 31
de dezembro de 2005.
Ativo Passivo
Disponível 200,00 Fornecedores 200,00
Valores a Receber 150,00 Contas a Pagar 100,00
Estoques 100,00 Passivo Circulante 300,00
Ativo Circulante 450,00 Exigível a Longo Prazo 200,00
Realizável a Longo Prazo 50,00 Capital 500,00
Investimentos 150,00 Reservas 100,00
Imobilizado 350,00 Lucros Acumulados 100,00
Diferido 200,00 Patrimônio Líquido 700,00
Ativo Permanente 700,00
Total do Ativo 1.200,00 Total do Passivo 1.200,00
Com base nos dados acima, pode-se afirmar que o índice de imobilização do
capital próprio, em reais, foi de:
(A) 0,50
(B) 0,75
(C) 1,00 (D) 1,25
(E) 2,00
98. A Cia. Mares Verdes Ltda., possui 5 filiais situadas em cidades nordestinas.
Observe os dados dessas filiais, referentes a junho de 2005.
Filiais 2a margem de contribuição por Filial ou
Lucro por Filial (em reais)
Investimento identificado
por Filial (em reais)
Fortaleza 200.000,00 2.105.260,00
Natal 220.000,00 2.588.235,00
Recife 230.000,00 2.555.555,00
Maceió 180.000,00 1.800.000,00
Salvador 250.000,00 2.380.952,00
A filial que apresenta a maior Taxa de Retorno sobre o Investimento (TRI) é:
(A) Fortaleza.
(B) Maceió.
(C) Natal.
(D) Recife. (E) Salvador.
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As questões 99 e 100 deverão ser respondidas com base no enunciado
a seguir.
A Rede Unida de Postos de Gasolina S/A, submetida à tributação com base no lucro real, optou pelo pagamento do imposto mensal, por base estimada, apu-
rando o lucro real anualmente.
Em agosto de 2005, apresentou as seguintes informações: Revenda de gasolina 1.200.000,00
Revenda de mercadorias 300.000,00
Serviços de lavagem 150.000,00
ICMS Revenda de gasolina (alíquota de 30%) 348.000,00
Revenda de mercadorias (alíquota 19%) 57.000,00
ISS (alíquota de 5%) 7.500,00
Vendas canceladas (gasolina) 33.500,00
Descontos incondicionais (gasolina) 6.500,00
Ganho na venda de Imobilizado 38.000,00
Informações adicionais:
• Percentuais para estimativa de IR e CSLL
Atividades Base – Imposto
de Renda
Base - CSLL
Comércio e Indústria 8,0% 12,0%
Revenda de combustíveis derivados de
petróleo e álcool, inclusive gás natural
1,6% 12,0%
Prestação de serviços em geral 32,0% 32,0%
• Alíquotas incidentes sobre a base de cálculo:
Imposto de Renda (IR)
Normal 15% Adicional 10%
Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL):
Normal 9%
99. O valor do Imposto de Renda (IR), no mês de agosto de 2005, da Rede
Unida de Postos de Gasolina S/A, calculado por estimativa, em reais, foi:
(A) 19.284,00 (B) 30.140,00
(C) 32.140,00
(D) 121.800,00
(E) 179.625,00
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100. O valor da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL), no mês de
agosto de 2005, da Rede Unida de Postos de Gasolina S/A, calculado por esti-
mativa, em reais, foi:
(A) 11.570,40
(B) 19.284,00
(C) 20.088,00
(D) 23.508,00 (E) 24.543,00
As questões 101 e 102 deverão ser respondidas com base no enuncia-
do abaixo, tendo a tributação sido feita com a opção pela tributação
monofásica.
A Refinaria Duque de Caxias (REDUC) refinou petróleo importado e comerciali-
zou 1.000.000 de litros de gasolina destinados a veículos automotivos, para a
Petrobras Distribuidora, que os repassou para a Distribuidora Gama. Esta, por sua vez, os revendeu para a rede de postos e estes, finalmente, comercializa-
ram para o consumidor final, tudo dentro dos limites do Estado do Rio de Ja-
neiro, formando a seguinte rede de distribuição e respectivos valores de co-
mercialização, entre o refino e o consumo da gasolina, pelos consumidores fi-nais:
Rede de Distribuição Litros Preço/Litro
(em reais)
Valor Total
(em reais)
Refinaria Duque de Caxias 1.000.000 2,2000 2.200.000,00
Petrobrás Distribuidora 1.000.000 2,3330 2.333.000,00
Distribuidora Gama 1.000.000 2,4780 2.478.000,00
Rede de Postos 1.000.000 2,6240 2.624.000,00
Consumidor Final 1.000.000 2,7890 2.789.000,00
Informação adicional: Alíquotas de COFINS e PIS, incidente sobre os derivados de petróleo, a partir
de maio de 2004:
COFINS PIS
Gasolina e suas correntes, exceto a gasolina de avião 23,440% 5,080%
101. O valor total suportado pelos consumidores finais da gasolina, a título de
COFINS, em reais, é:
(A) 515.680,00
(B) 546.855,20
(C) 580.843,20
(D) 615.065,60 (E) 653.471,60
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102. O valor total suportado pelos consumidores finais da gasolina, a título de
PIS, em reais, é:
(A) 171.681,20 (B) 133.299,20
(C) 125.882,40
(D) 118.516,40
(E) 111.760,00
As questões 103 e 104 deverão ser respondidas com base no enuncia-
do a seguir.
Balanços das Companhias de Capital Aberto Flor (Controladora) e Bela (Con-trolada), elaborados, em reais, em 30 de dezembro de 2005.
Controlada
Flor Controlada
Bela Controlada
Flor Controlada
Bela
Ativo Passivo
Circulante 71.250,00 52.500,00 Circulante 70.000,00 13.125,00
Caixa e Bancos 8.750,00 5.375,00 Fornecedores 26.250,00 13.125,00
Contas a Receber 27.500,00 Imposto a Reco-lher
32.500,00
Clientes 26.250,00 Salários a Pagar 11.250,00
Mercadorias 35.000,00 20.875,00
Realizável a Longo Prazo
25.000,00 Exigível a Longo Prazo
30.240,00 72.625,00
Empréstimo à Controla-da
25.000,00 Empréstimos 30.240,00 72.625,00
Permanente 108.990,00 113.750,00 Patrimônio Lí-quido
105.000,00 80.500,00
Investimentos 63.000,00
Controladas Cia. Bela
63.000,00
Capital Social 70.000,00 52.500,00
Imobilizado 45.990,00 113.750,00
Veículos 11.690,00 26.000,00 Lucros Acumula-dos
35.000,00 28.000,00
Móveis 7.000,00 10.500,00
Máquinas 27.300,00 77.250,00
Totais 205.240,40 166.250,00 205.240,40 166.250,00
Informações adicionais:
• A Cia. Bela só emitiu ações ordinárias. • O percentual de participação da Cia. Flor no capital social da Bela é 100%.
• A Cia. Bela só vende sua produção para a Cia. Flor.
• A Cia. Flor só compra da Cia. Bela pagando sempre, pelas mercadorias, 2
(duas) vezes o custo de produção da Cia. Bela.
• A Companhia Flor avalia o investimento pelo método da equivalência patri-monial.
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103. O total do Ativo Circulante, no balanço consolidado da Controladora, após
a consolidação, em reais, é:
(A) 71.250,00 (B) 80.000,00
(C) 97.500,00
(D) 106.250,00
(E) 123.750,00
104. O valor total do Ativo, na Cia. Controladora, após a consolidação do ba-
lanço da Controladora e da Controlada, em reais, é:
(A) 159.740,00 (B) 205.240,00
(C) 239.740,00
(D) 257.240,00
(E) 371.490,00
Considere o enunciado abaixo para responder às questões 105 e 106.
A Alves S/A, Companhia de Capital Fechado, atuando no ramo de derivados de petróleo, possui uma participação no capital da Santos S/A Combustíveis, tam-
bém de Capital Fechado, representada só por ações preferenciais, e avalia seu
investimento pelo Método da Equivalência Patrimonial (MEP).
Informações parciais, retiradas das demonstrações contábeis das duas Compa-
nhias.
Alves S/A (Investidora)
Balanço encerrado em 31 de dezembro de 2003
Ativo Permanente Investimentos
Avaliados ao MEP
Coligadas
Santos S/A Combustíveis 48.000,00
Santos S/A Combustíveis (Investida)
Balanço encerrado em 31 de dezembro de 2003
Patrimônio Líquido Capital Social 100.000,00
Reservas de Lucros 20.000,00
Total 120.000,00
Demonstração do Lucro (Prejuízo) Acumulado: em 31 de dezembro de 2004 Saldo anterior 0,00
Lucro do exercício 100.000,00
Reserva Legal (5.000,00)
Dividendos (80.000,00) Retenção de lucros (15.000,00)
Saldo atual 0,00
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Outras informações da Cia. Santos S/A (Investida):
Em 30 de dezembro de 2004 contabilizou a reavaliação de seu único cami-
nhão-tanque, de acordo com os dados contidos na planilha seguinte: Ativo Permanente Bens Reavaliados
Saldo 31 dez 2003 (em reais)
Avaliação 30 dez 2004 (em reais)
Reserva de Reavaliação (em reais)
Nova Vida Útil
Caminhão-Tanque 132.000,00 192.000,00 60.000,00 3 anos
• A depreciação do caminhão foi realizada, devidamente contabilizada e incluí-
da na demonstração do resultado de 2004. • Não cabe, em 2004, a depreciação do bem depois de reavaliado.
• A Companhia emitiu suas ações de acordo com os limites permitidos pela Lei
das Sociedades Anônimas, Lei 6.404/76, com nova redação dada pela Lei
10.303/01. • Os efeitos tributários na contabilização da reavaliação, em 2004, foram des-
considerados.
105. Qual o valor que a Cia. Investidora (Alves S/A) deverá contabilizar, em reais, no resultado do exercício encerrado em 31 de dezembro de 2004, pela
sua participação na coligada, avaliada pelo Método da Equivalência Patrimonial
(ganho ao MEP)?
(A) 32.000,00
(B) 40.000,00
(C) 64.000,00
(D) 84.800,00
(E) 120.000,00
106. Em 2005, a Cia. Santos S/A Combustíveis (Investida) realizou e contabi-
lizou a depreciação do aludido bem, reavaliado em 2004. O reconhecimento
dos efeitos provocados na Investidora (Cia. Alves S/A) pelo registro contábil da depreciação do bem reavaliado na Investida (Cia. Santos S/A) será feito pelo
seguinte lançamento na Investidora (Cia. Alves S/A):
(A) Reserva de Reavaliação R$ Bens de Coligada
a Lucros (Prejuízos) Acumulados 8.000,00
(B) Reserva de Reavaliação
Bens de Coligada a Investimento 8.000,00
(C) Reserva de Reavaliação
Bens de Coligada a Resultado do Exercício 25.600,00
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(D) Reserva de Reavaliação
Bens de Coligada
a Investimento 25.600,00
(E) Reserva de Reavaliação
Bens de Coligada
a Lucro (Prejuízos) Acumulados 25.600,00
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GABARITO – AULA 05:
67. E
68. C 69. E
70. E
71. B
72. C 73. C
74. D
75. E
76. D 77. D
78. A
79. B
80. C
81. A 82. D
83. D
84. A
85. B 86. A
87. E
88. A
89. D 90. C
91. A
92. C
93. D 94. B
95. B
96. B
97. C
98. E 99. B
100. D
101. A
102. E 103. B
104. C
105. B
106. A
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Bibliografia
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Editora Ferreira.
FERREIRA, Ricardo J. Contabilidade Básica. 3a Edição. Rio de Janeiro. Editora
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3a Tiragem. Elsevier Editora. 2005.
MOURA RIBEIRO, Osni. Contabilidade Geral Fácil – Para cursos de contabilida-
de e concursos em geral. 4a Edição. 4a Tiragem (2005). São Paulo. Editora Sa-
raiva. 2002.
SILVA, Antônio César Valério da. Contabilidade Avançada: Teoria e 300 ques-
tões. 2a Edição. Rio de Janeiro. Elsevier Editora. 2005.
VICECONTI, Paulo Eduardo Vilchez & NEVES, Silvério das. Contabilidade Avan-çada e Análise das Demonstrações Financeiras. 12a Edição. São Paulo. Editora
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