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Exercicios resolvidos contabilidade geral aula 14 cathedra

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CONTABILIDADE GERAL

CATHEDRA COMPETÊNCIAS PROFISSIONAIS

PROF. MORAES JR.

Provas Selecionadas – Aula 14

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CONTABILIDADE EM EXERCÍCIOS

Provas Selecionadas

Prezados Alunos,

Ao final de cada aula, disponibilizo as questões que serão comentadas durante a

aula. Caso você julgue conveniente, poderá testar seu conhecimento previamente antes de ver os gabaritos e as resoluções comentadas. Você pode simular uma

situação real de prova: para calcular o tempo de duração das provas, considere

um tempo de 3 minutos por questão. Desta forma, utilizando esta metodologia,

seu aprendizado será muito mais eficaz.

Prova 14. Petrobrás – Profissional Júnior – Ciências Contábeis

– 2008 - Cesgranrio

Índice de questões por assunto: 322. Matemática Financeira

323. Matemática Financeira

324. Critérios de Avaliação do Passivo

325. Capital Social

326. Demonstração do Fluxo de Caixa 327. Demonstração do Fluxo de Caixa

328. Princípios Fundamentais da Contabilidade

329. Cisão

330. Consolidação das Demonstrações Contábeis 331. Análise das Demonstrações Contábeis

332. Análise das Demonstrações Contábeis

333. Análise das Demonstrações Contábeis

334. Análise das Demonstrações Contábeis 335. Análise das Demonstrações Contábeis

336. Operações com Mercadorias/Produtos

337. Operações com Mercadorias/Produtos

338. Contabilidade de Custos

339. Contabilidade de Custos 340. Contabilidade de Custos

341. Lucro Real

342. Lucro Real

343. Retenção na Fonte 344. ICMS substituição tributária

345. COFINS

346. Arrendamento

347. Arrendamento 348. Princípio da Oportunidade

349. Contabilidade Ambiental

350. Contabilidade Ambiental

351. Contabilidade Ambiental

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352. Demonstrações Contábeis Internacionais

353. FASB 354. Demonstrações Contábeis Internacionais

355. Demonstrações Contábeis Internacionais

356. Comitê Gestor de Convergência no Brasil

357. Governança Corporativa 358. Governança Corporativa

359. Governança Corporativa

360. Governança Corporativa

361. Auditoria 362. Auditoria

363. Auditoria

364. Auditoria

365. Auditoria

366. Auditoria

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Questões Comentadas e Resolvidas

322. Certo capital, aplicado por 10 meses, a uma taxa de 18% ao ano (juros simples), rende R$ 72.000,00 de juros. Este capital aplicado, em reais, é

(A) 360.000,00

(B) 400.000,00 (C) 480.000,00

(D) 500.000,00

(E) 510.000,00

Resolução

Questão de Matemática Financeira, que não faz parte do escopo do curso:

Capital = C Período (n) = 10 meses

Taxa de Juros Simples (i) = 18% ao ano

Juros = R$ 72.000,00

Juros = C x i x n => 72.000 = C x 18% x (10/12) =>

C = 72.000/0,15 = 480.000

GABARITO: C

323. Um título de renda fixa deverá ser resgatado por R$ 10.000,00 no seu

vencimento, que ocorrerá dentro de 3 meses. Sabendo-se que o rendimento

desse título é de 1,25% ao mês (juros compostos), seu valor presente, em reais,

é

(A) 9.638,55

(B) 9.634,18

(C) 9.625,00 (D) 9.555,65

(E) 9.333,33

Resolução

Montante = R$ 10.000,00

Período (n) = 3 meses

Juros Compostos (i) = 1,25% ao mês

Montante = Valor Presente x (1 + i)n => 10.000 = Valor Presente x (1,0125)3 =>

Valor Presente = 10.000/1,01253 => Valor Presente = 9.634,18

GABARITO: B

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324. Nos termos da Lei no 6.404/76, com a nova redação dada pela Lei no

11.638/07, as obrigações, encargos e riscos classificados no Passivo Exigível a Longo Prazo serão ajustados a valor

(A) atualizado pela inflação.

(B) de custo ou mercado, o menor dos dois. (C) de mercado, somente.

(D) de reposição.

(E) presente.

Resolução

De acordo com o art. 184 da Lei da SA:

Art. 184. No balanço, os elementos do passivo serão avaliados de acordo com os seguintes critérios:

(...)

III - as obrigações, encargos e riscos classificados no passivo não-

circulante serão ajustados ao seu valor presente, sendo os demais

ajustados quando houver efeito relevante. (Redação dada pela Medida Provisória nº 449, de 2008)

GABARITO: E

325. Nos termos da Lei no 6.404/76, com a nova redação dada pela Lei no

11.638/07, a conta do capital social discriminará o montante

(A) autorizado e, por dedução, a parcela subscrita.

(B) integralizado e o montante a integralizar.

(C) integralizado em dinheiro.

(D) subscrito, totalmente integralizado.

(E) subscrito e, por dedução, a parcela ainda não realizada.

Resolução

De acordo com o art. 182 da Lei da SA:

Art. 182. A conta do capital social discriminará o montante subscrito e,

por dedução, a parcela ainda não realizada.

GABARITO: E

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326. Na elaboração dos fluxos de caixa, o conceito de caixa é ampliado,

envolvendo o caixa puro, dinheiro em mão e em conta corrente bancária e as aplicações em equivalentes de caixa. Como equivalentes de caixa podem ser

consideradas as aplicações financeiras resgatáveis até

(A) 3 meses da data da aplicação. (B) 3 meses da data da emissão.

(C) 6 meses da data da aplicação.

(D) 6 meses da data da emissão.

(E) 12 meses da data da aplicação.

Resolução

Equivalentes de caixa: são aplicações financeiras de curto prazo (resgate

em até 30 dias = liquidez imediata – De acordo com o FIPECAFI), de alta liquidez, que são prontamente conversíveis em um montante conhecido

de caixa e que estão sujeitas a um insignificante risco de mudança de

valor.

Contudo, a questão considerou 3 meses da data da aplicação.

GABARITO: A

327. As atividades operacionais inclusas na demonstração dos fluxos de caixa

relacionam-se, normalmente, com as transações que aparecem na

(A) avaliação periódica dos ativos de longo prazo que a empresa utiliza para produzir bens e serviços.

(B) demonstração do valor adicionado.

(C) demonstração de resultados.

(D) operação de empréstimo de credores e investidores da entidade.

(E) obtenção de recursos dos donos e no pagamento a eles do retorno sobre seus investimentos.

Resolução

Fluxo das Atividades Operacionais (FAO)

Entradas:

- Recebimentos de clientes - Recebimento de vendas à vista de bens e serviços.

- Descontos de duplicatas emitidas em venda a prazo (também

pode ser classificado como atividade de financiamento).

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- Recebimento de dividendos de participação no capital de

outras sociedades (também pode ser classificado como atividade de investimento).

- Recebimento de juros de empréstimos concedidos (também

pode ser classificado com atividade de investimento).

- Recebimentos diversos (aluguéis de imóveis, recebimento de seguradoras referente a sinistro em estoques, etc).

Saídas:

- Pagamentos a fornecedores - Pagamento de salários a funcionários

- Pagamento de tributos e multas

- Pagamento de juros de empréstimos obtidos (também pode

ser classificado como atividade de financiamento).

Logo, as atividades operacionais inclusas na demonstração dos fluxos de

caixa relacionam-se, normalmente, com as transações que aparecem na

demonstração de resultados.

GABARITO: C

328. O Manual de Contabilidade classifica os Princípios (Conceitos) Fundamentais

de Contabilidade, em 3 categorias:

• postulados ambientais da contabilidade;

• princípios contábeis propriamente ditos;

• restrições dos princípios contábeis fundamentais – Convenções.

Os princípios contábeis propriamente ditos são:

(A) Entidade, Continuidade, Custo como base de valor, Oportunidade.

(B) Custo como base de valor, Denominador comum monetário, Realização da receita, Confronto das despesas com as receitas e com os períodos contábeis.

(C) Objetividade, Confronto das despesas com as receitas e com os períodos

contábeis, Conservadorismo, Competência.

(D) Materialidade, Custo como base de valor, Objetividade e Prudência. (E) Consistência, Receitas reconhecidas proporcionalmente ao período de tempo,

Objetividade, Denominador comum monetário.

Resolução

O artigo 3o da Resolução no 750/93 enumera os princípios fundamentais,

conforme descrito abaixo:

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Art. 3º São Princípios Fundamentais de Contabilidade:

I) o da ENTIDADE; II) o da CONTINUIDADE;

III) o da OPORTUNIDADE;

IV) o do REGISTRO PELO VALOR ORIGINAL;

V) o da ATUALIZAÇÃO MONETÁRIA; VI) o da COMPETÊNCIA; e

VII) o da PRUDÊNCIA.

GABARITO: A

329. A operação pela qual, com a extinção de uma Companhia, são transferidas

parcelas de seu patrimônio para uma ou mais sociedades, constituídas para esse

fim ou já existentes, é a operação de

(A) cisão total.

(B) cisão parcial.

(C) fusão.

(D) transformação. (E) incorporação.

Resolução

Cisão

Operação pela qual uma companhia (cindida) transfere parcelas de seu

patrimônio para uma ou mais sociedades, as quais podem já existir ou

ser criadas precipuamente para este fim. A cisão pode ser total, quando houver a versão de todo o patrimônio da sociedade cindida (que se

extinguirá) ou parcial, quando apenas parte do patrimônio é vertido para

as outras sociedades e a personalidade jurídica da companhia cindida

subsiste.

GABARITO: A

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330. Em 20.12.07, a controladora Alfa vendeu mercadorias à vista, por R$

50.000,00, para a controlada Beta, que as revendeu para terceiros, por R$ 70.000,00, sendo R$ 45.000,00 à vista e R$ 25.000,00, a prazo. Sabe-se que:

• o custo das mercadorias vendidas pela controladora foi R$ 35.000,00;

• nenhuma outra venda foi realizada pela controladora para a controlada.

Na consolidação, a eliminação a ser feita na Demonstração do Resultado do

Exercício de 2007, em reais, é

(A) Custo das Mercadorias Vendidas 20.000,00

a Vendas 20.000,00

(B) Duplicatas a Receber 45.000,00

a Fornecedores 45.000,00

(C) Vendas 25.000,00 a Clientes 25.000,00

(D) Vendas 35.000,00

a Custo das Mercadorias Vendidas 35.000,00

(E) Vendas 50.000,00 a Custo das Mercadorias Vendidas 50.000,00

Resolução

Na consolidação de balanços, deve ser eliminado o valor da transação entre as

companhias controladora e controlada:

Vendas (controlada Beta) a Custo das Mercadorias Vendidas (controladora Alfa) 50.000,00

GABARITO: E

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Considere as informações a seguir para responder às questões de nos

331 e 332.

Saldo das contas, retirado do Balanço Patrimonial/2007 da Companhia Amigos

S/A:

Em reais Duplicatas a Receber 500.000,00

Duplicatas Descontadas 150.000,00

Fornecedores 220.000,00

Empréstimos Bancários de Curto Prazo 80.000,00 Empréstimos Bancários de Longo Prazo 100.000,00

Total do Passivo mais Patrimônio Líquido 800.000,00

331. Considerando, exclusivamente, os dados informados, o grau de dependência

dos Bancos no financiamento dos investimentos totais, pelas instituições de crédito, é

(A) 22,50%

(B) 41,25% (C) 43,75%

(D) 50,00%

(E) 68,75%

Resolução

Investimentos Totais = Total do Ativo = Total do Passivo + PL = 800.000

Financiamentos Bancários

Empréstimos Bancários de Curso Prazo 80.000

Empréstimos Bancários de Longo Prazo 100.000

Duplicatas Descontadas 150.000

Financiamentos Bancários 330.000

Financiamentos Bancários/Investimentos Totais = 330.000/800.000

Financiamentos Bancários/Investimentos Totais = 41,25%

GABARITO: B

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332. Considerando, exclusivamente, os dados informados, o nível de desconto de

duplicatas é

(A) 18,75%

(B) 23,08%

(C) 30,00% (D) 42,86%

(E) 45,45%

Resolução

Duplicatas Descontadas/Duplicatas a Receber = 150.000/500.000

Duplicatas Descontadas/Duplicatas a Receber = 30,00%

GABARITO: C

Considere as informações a seguir para responder às questões de nos

333 a 335.

A Companhia Irmãos Flores S/A apresentou as seguintes informações relativas ao

exercício social encerrado em 31.12.2007:

Em reais Capital Social Realizado 8.000.000,00

Patrimônio Líquido 10.800.000,00

Lucro Líquido do Exercício 1.600.000,00

Ações Ordinárias 600.000 Ações Preferenciais 400.000

Dividendos Propostos 480.000,00

Cotação Média das Ações 6,40

333. Considerando, exclusivamente, as informações recebidas, a representatividade de cada ação (valor patrimonial), em reais, é

(A) 1,60

(B) 8,00 (C) 10,80

(D) 18,00

(E) 27,00

Resolução

Total das Ações = 400.000 + 600.000 = 1.000.000

Valor Patrimonial das Ações = Patrimônio Líquido/Total de Ações =>

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Valor Patrimonial das Ações = 10.800.000/1.000.000 = R$ 10,80

GABARITO: C

334. Admita que o lucro por ação, apurado em 2007, seja mantido por vários

exercícios. Considerando tal condição (manutenção do lucro por ação), quantos anos serão necessários para que o investidor tenha o retorno do capital aplicado

na Companhia?

(A) 4 (B) 5

(C) 6

(D) 8

(E) 10

Resolução

I – Lucro por ação em 2007:

Lucro por Ação = Lucro Líquido do Exercício/Total de Ações =>

Lucro por Ação = 1.600.000/1.000.000 = 1,6

II – Retorno do Capital Aplicado: manutenção do lucro por ação

Retorno do Capital Aplicado = Valor de Mercado das Ações/Lucro por Ação

Retorno do Capital Aplicado = 6,4/1,6 = 4 anos

GABARITO: A

335. O retorno de caixa a ser efetivamente embolsado pelo acionista, referente

a 2007, em percentual, é

(A) 4,80%

(B) 6,00%

(C) 6,40%

(D) 7,50% (E) 20,00%

Resolução

I – Dividendo por Ação:

Dividendo por Ação = Dividendos Propostos/Total de Ações =>

Dividendo por Ação = 480.000/1.000.000 = 0,48

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II – Retorno de caixa a ser efetivamente embolsado pelo acionista:

Retorno de Caixa = Dividendo por Ação/Valor de Mercado das Ações =>

Retorno de Caixa = 0,48/6,4 = 0,075 = 7,5%

GABARITO: D

Considere as informações a seguir para responder às questões de nos

336 e 337.

A Indústria Natividade apresentou informações sobre a movimentação de

materiais diretos, num determinado período produtivo, conforme tabela a seguir.

Informações adicionais:

• os preços apresentados são líquidos (sem impostos), e em reais;

• não há estoque anterior de materiais diretos.

336. Admitindo-se que a Indústria Natividade utilize o critério de avaliação de

estoque pelo preço médio ponderado fixo, o custo dos materiais diretos utilizados

pela indústria, nesse período produtivo, em reais, é

(A) 234.000,00

(B) 235.400,00

(C) 236.000,00 (D) 239.000,00

(E) 239.040,00

Resolução

Média Ponderada Fixa: é utilizada no inventário periódico e calculada com

base nas mercadorias existentes em estoque no período considerado para

o cálculo da média, ou seja, são computadas na média ponderada fixa inclusive

as mercadorias que já tenham sido vendidas no momento do cálculo da média.

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Média Ponderada Fixa = (2.000 x 23 + 4.000 x 26 + 6.500 x 28)/(2.000 + 4.000

+ 6.500) Média Ponderada Fixa = 332.000/12.500 = 26,56

Custo dos Materiais Diretos Utilizados = (5.000 + 4.000) x 26,56 =>

Custo dos Materiais Diretos Utilizados = 239.040

GABARITO: E

337. Se a Indústria Natividade adotar, na sua avaliação, o critério UEPS, o valor do estoque de materiais diretos, ao final do período produtivo, em reais, é

(A) 92.960,00

(B) 93.000,00

(C) 96.000,00 (D) 96.600,00

(E) 98.000,00

Resolução

UEPS ou LIFO (Último que Entra é o Primeiro que Sai, Last-In-First-Out):

ao contrário do método PEPS, dá-se primeiro a saída das mercadorias mais

recentes, ou seja, das últimas mercadorias que foram adquiridas.

UEPS:

Dia 10: Compras = 2.000 kg x R$ 23,00

Dia 16: Compras = 4.000 kg x R$ 26,00

Dia 18: Venda = 5.000 kg consumidos

Saída = 4.000 kg x R$ 26,00 + 1.000 kg x R$ 23,00

Saldo no Estoque = 1.000 kg x 23 kg

Dia 25: Compras = 6.500 kg x R$ 28,00

Saldo no Estoque = 1.000 kg x R$ 23,00 + 6.500 kg x R$ 28,00

Dia 28: Venda = 4.000 kg consumidos

Saída = 4.000 kg x R$ 28,00

Saldo no Estoque = 1.000 kg x R$ 23,00 + 2.500 kg x R$ 28,00

Saldo no Estoque = R$ 23.000,00 + R$ 70.000,00 = R$ 93.000,00

GABARITO: B

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Considere as informações a seguir para responder às questões de nos

338 e 339.

A Indústria Cocada apresentou as informações a seguir, relativas à produção de

cada unidade dos três produtos de sua linha de produção.

Informações adicionais:

• os custos fixos do período alcançaram o total de 450.000,00; • a indústria rateia os custos fixos pelo consumo total de matéria-prima.

338. Admita que toda a produção tenha sido vendida. O lucro relativo ao

produto B, pelo critério de custeio por absorção, em reais, foi

(A) 30.000,00

(B) 300.000,00

(C) 480.000,00

(D) 960.000,00 (E) 1.200.000,00

Resolução

I – Rateio dos custos fixos pelo consumo total de matéria-prima:

Consumo de Matéria-Prima:

Matéria-Prima (A) = 50 x 6.000 = 300.000 Matéria-Prima (B) = 20 x 12.000 = 240.000

Matéria-Prima (C) = 30 x 2.000 = 60.000

Consumo Total de Matéria-Prima = 600.000

Custo Fixo (B) = (240.000/600.000) x 450.000 = 180.000

II – Cálculo do lucro relativo ao produto “B”:

Custo Total (B) = Custos Variáveis + Custos Fixos => Custo Total (B) = (20 + 40) x 12.000 + 180.000 = 900.000

Receita de Vendas (B) = Preço de Venda x Quantidade Vendida =>

Receita de Vendas (B) = 100 x 12.000 = 1.200.000

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Lucro (B) = 1.200.000 – 900.000 = 300.000

GABARITO: B

339. Considerando-se o critério de custeio variável, a margem de contribuição unitária referente ao produto C, em reais, é

(A) 30,00

(B) 37,50 (C) 42,50

(D) 53,25

(E) 60,00

Resolução

Margem de Contribuição Unitária = MCu = PVu – CVu

Margem de Contribuição Total: corresponde à diferença entre a receita total e os custos variáveis totais, ou seja, mostra o quanto sobra de

receitas para cobrir os custos fixos.

Preço de Venda Unitário (C) = 150

Custos Variáveis Unitários (C) = Matéria-Prima + MOD = 30 + 60 = 90

MCu = 150 – 90 = 60

GABARITO: E

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340. A Indústria de Pregos Mangaba apresentou as seguintes informações de um

dos produtos de sua linha:

Admita que a Mangaba utilize, na análise de seus produtos, o custeio variável.

O volume físico de vendas necessário para que o resultado da indústria seja nulo,

em unidades do produto, é

(A) 264

(B) 540

(C) 576

(D) 787 (E) 840

Resolução

Custeio Direto ou Variável O custeio direto ou variável corresponde ao método de apropriação de

custos que consiste em apropriar aos produtos apenas os custos variáveis

(neste caso, custos ou despesas variáveis).

Os custos fixos, neste método de custeio são considerados despesas e são

lançados diretamente em conta de resultado, visto que, eles existem

independentemente se houver produção ou não. Logo, não são considerados

custos de produção e sim despesas, sendo encerrados diretamente em conta de resultado.

Há que se ressaltar que este método de custeio é vedado pela legislação do

imposto de renda. Contudo, é considerado o método mais adequado ao processo de tomada de decisão da administração da empresa.

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Apuração da produção acabada, dos produtos em elaboração e dos produtos

vendidos:

Estoque inicial de insumos

(+) Custo de Aquisição das compras de insumos (matéria-prima,

material secundário e embalagens) (-) Estoque final de insumos

(=) Insumos Consumidos

(+) Outros Custos Variáveis

(+) Estoque inicial de produtos em elaboração (-) Estoque final de produtos em elaboração

(=) Custo da Produção Acabada

(+) Estoque inicial de produtos acabados

(-) Estoque final de produtos acabados

Custo dos Produtos Vendidos (CPV)

Apuração do Resultado

Faturamento (-) Imposto sobre Produtos Industrializados

(=) Receita Operacional Bruta

(-) Deduções da Receita Bruta (*)

(=) Receita Líquida (-) Custo dos Produtos Vendidos

(=) Margem de Contribuição

(-) Custos Fixos

(-) Despesas Fixas (=) LUCRO/PREJUÍZO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO

Vamos à resolução da questão:

Resultado Nulo: Receitas = Despesas + Custos

Preço de Venda = 150.000/1.500 = 100

Matéria-Prima Consumida por Unidade = 30.000/1.500 = 20 Mão-de-obra direta por Unidade = 24.000/1.500 = 16

Custos Indiretos Fixos = 34.560

Despesas Indiretas Fixas = 15.840

Despesas Indiretas Variáveis por Unidade = 6.000/1.500 = 4

Custo dos Produtos Vendidos = Custos Variáveis + Despesas Variáveis =>

CPV = 20 x Q + 16 x Q + 4 x Q = 40 x Q

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Receita de Vendas 100 x Q

(-) CPV (40 x Q) (=) Margem de Contribuição 60 x Q

(-) Custos Fixos (34.560)

(-) Despesas Fixas (15.840)

Resultado do Período 0

=> 60 x Q – 34.560 – 15.840 = 0 => 60 x Q = 50.400 => Q = 840

GABARITO: E

341. A Demonstração do Resultado do Exercício apresenta, resumidamente, as

operações realizadas pela empresa, durante o exercício social, de forma a

destacar o resultado líquido, apurado pelo confronto de receitas, custos e

despesas operacionais e não operacionais relativas a esse mesmo exercício social. A legislação fiscal, por sua vez, tem uma maneira específica para apurar o lucro

fiscal (tributável), que servirá de base para exigir os tributos. Nos termos da

legislação fiscal, o lucro fiscal (tributável) é estabelecido pelo lucro

(A) contábil (menos) imposto de renda (mais) adições (menos) exclusões.

(B) contábil (menos) imposto de renda (menos) contribuição social sobre o lucro

(mais) adições (menos) exclusões.

(C) antes do imposto de renda e da contribuição social sobre o lucro líquido (mais) adições (menos) exclusões (mais) lucros

fiscais.

(D) antes do imposto de renda e da contribuição social sobre o lucro (mais)

adições (menos) exclusões (menos) compensação de prejuízos fiscais. (E) antes do imposto de renda e da contribuição social sobre o lucro líquido

(mais) adições (menos) exclusões (menos) compensação de prejuízos fiscais

(mais) participações e contribuições.

Resolução

Lucro Real = Lucro Antes do Imposto de Renda + Adições – Exclusões –

Compensações

Adições

As adições ao lucro líquido do período para a determinação do lucro real são

ajustes que têm a finalidade de aumentar a base de cálculo do imposto.

Exemplos:

- CSLL;

- Despesas com Multas;

- Despesas com Provisões, exceto as Despesas com Provisão para o 13o

Salário e as Despesas com Provisão para Férias;

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- Despesa de Equivalência Patrimonial;

- Despesas com Alimentação dos Sócios, Acionistas e Administradores; - Despesas com Brindes;

- Parcela Realizada das Reservas de Reavaliação;

- Depreciação de Bens Tangíveis do Ativo Permanente Investimentos;

- Excesso de Juros sobre o Capital Próprio; - Entre outras.

Exclusões

As exclusões são ajustes que têm por finalidade reduzir a base de cálculo do imposto.

Exemplos: Receitas Não Tributáveis, tais como:

- Receita de Equivalência Patrimonial

- Receita de Dividendos - Reversão de Provisões Indedutíveis

- Benefícios de Depreciação, Amortização e Exaustão Acelerada

Incentivada

- Juros sobre o Capital Próprio

Compensações

As compensações referem-se, primordialmente, ao saldo de prejuízo fiscal de

períodos anteriores, que diminuirá a base de cálculo do imposto de renda, respectivamente, em períodos futuros, até zerar este saldo.

Contudo, há uma limitação importante: o saldo de prejuízo fiscal apurado em

períodos anteriores que será compensado está limitado a 30% (trinta por cento) do lucro líquido ajustado pelas adições e exclusões.

GABARITO: D

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342. Uma empresa comercial é tributada com base no lucro real, apura o lucro

real anual e faz o recolhimento da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL), com antecipações mensais, sobre base de cálculo apurada por estimativa.

Integra essa base de cálculo o valor correspondente a 12% da receita bruta

mensal. Dessa receita bruta mensal, além dos impostos não cumulativos

cobrados destacadamente do comprador, dos quais o vendedor dos bens ou prestador de serviços seja mero depositário, deverão ser excluídas(os),

igualmente, as(os)

(A) vendas canceladas, as devoluções de vendas e os descontos incondicionais concedidos.

(B) vendas canceladas, os descontos condicionais concedidos e os abatimentos

sobre vendas.

(C) devoluções de vendas, os descontos incondicionais concedidos e os

abatimentos sobre vendas. (D) devoluções de vendas, os descontos condicionais concedidos e os

abatimentos sobre vendas.

(E) descontos incondicionais concedidos, a devolução de vendas e os descontos

financeiros concedidos.

Resolução

De acordo com o Regulamento do Imposto de Renda, utiliza-se a receita bruta como base de cálculo. De acordo com o art. 224:

Art. 224. A receita bruta das vendas e serviços compreende o produto da venda de bens nas operações de conta própria, o preço dos serviços prestados e o resultado auferido nas operações de conta alheia (Lei nº 8.981, de 1995, art. 31).

Parágrafo único. Na receita bruta não se incluem as vendas canceladas, os descontos incondicionais concedidos e os impostos não cumulativos cobrados destacadamente do comprador ou contratante dos quais o vendedor dos bens ou o prestador dos serviços seja mero depositário (Lei nº 8.981, de 1995, art. 31, parágrafo único).

Nota: Na receita bruta se inclui o ICMS e deverão ser excluídas as vendas canceladas, os descontos incondicionais concedidos e os impostos não cumulativos cobrados destacadamente do comprador, dos quais o vendedor ou prestador é mero depositário (exemplo: IPI)

GABARITO: A

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343. O pagamento feito por pessoas jurídicas a outras pessoas jurídicas de

serviços de natureza profissional deve sofrer retenção na fonte, em geral, de 1,5%, mas existem alguns desses serviços que estão sujeitos a retenção menor.

Considere os seguintes serviços:

I - locação de mão-de-obra; II - limpeza;

III - conservação;

IV - manutenção;

V - vigilância; VI - segurança.

No pagamento feito por pessoas jurídicas a outras pessoas jurídicas, são serviços

sujeitos à retenção na fonte de 1%, APENAS:

(A) I, II, IV e V

(B) I, IV, V e VI

(C) II, III, IV e V

(D) I, II, III, V e VI (E) II, III, IV, V e VI

Resolução

De acordo com o art. 649, do Decreto 3.000/99 – Regulamento do Imposto de

Renda (RIR/99), estão sujeitas à incidência do IR-Fonte à alíquota de 1%

(um por cento), as importâncias pagas ou creditadas por pessoas jurídicas a outras pessoas jurídicas, referentes a:

I - prestação de serviços de limpeza e conservação de bens imóveis,

exceto reformas e obras assemelhadas;

II - prestação de serviços de segurança e vigilância;

III - locação de mão-de-obra de empregados da locadora colocados a serviço da locatária, pessoas jurídicas, em local por esta determinado.

GABARITO: D

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344. Na maioria das vezes, a principal característica do ICMS substituição

tributária é

(A) centralizar o controle do imposto nas operações concomitantes.

(B) postergar a cobrança do imposto de pequenos comerciantes.

(C) reter o imposto pelo fabricante, no momento da venda para o distribuidor ou comércio varejista.

(D) alcançar apenas mercadorias de grande valor e de pequeno consumo,

simplificando o processo de tributação e fiscalização.

(E) agilizar a fiscalização da cobrança com a centralização de maior número de agentes.

Resolução

Na maioria das vezes, a principal característica do ICMS substituição tributária é reter o imposto pelo fabricante, no momento da venda para o

distribuidor ou comércio varejista.

GABARITO: C

345. Nas importações de bens, a base de cálculo do COFINS é formada pela base

de cálculo do imposto de importação

(A) (menos) imposto de importação.

(B) (menos) imposto de importação e (mais) ICMS.

(C) (menos) imposto de importação, (menos) ICMS e (menos) COFINS.

(D) (mais) imposto de importação, (menos) ICMS e (mais) COFINS. (E) (mais) imposto de importação, (mais) ICMS e (mais) COFINS.

Resolução

Cálculo do PIS/Cofins:

BC = BC II (Base de Cálculo do Imposto de Importação)

(+) II (Imposto de Importação)

(+) ICMS (+) PIS/Cofins

GABARITO: E

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346. O arrendamento (leasing) financeiro tem como característica ser um

(A) contrato de curta duração no qual o proprietário do bem vende seu ativo e o

arrenda de volta, permitindo à empresa levantar capital para outras finalidades e

continuar a utilizar o ativo.

(B) contrato firmado em médio prazo, no qual os reparos e manutenção são de responsabilidade do arrendador, mas passível de cancelamento por opção do

arrendatário.

(C) contrato de longa duração entre o arrendador e o arrendatário, em que este

último é responsável pela manutenção e reparos, em que o ativo costuma ser amortizado totalmente, e o contrato não pode ser cancelado.

(D) financiamento de longo prazo no qual o bem fica em regime de consignação

com o arrendatário, que não pode cancelar o contrato, em que a responsabilidade

de manutenção e reparos é do arrendador, e em que o arrendatário pode adquirir

o bem, caso exerça sua opção de compra. (E) financiamento rígido, que permite a programação financeira de desembolsos

de caixa e o registro como despesas nos resultados do arrendador, o qual assume

a responsabilidade de manutenção e reparos durante o período do contrato.

Resolução

A classificação de um arrendamento mercantil como arrendamento

mercantil financeiro ou arrendamento mercantil operacional depende da essência da transação e não da forma do contrato. Exemplos de situações

que individualmente ou em conjunto levariam normalmente a que um

arrendamento mercantil fosse classificado como arrendamento mercantil

financeiro são:

- o arrendamento mercantil transfere a propriedade do ativo para o

arrendatário no fim do prazo do arrendamento mercantil;

- o arrendatário tem a opção de comprar o ativo por um preço que se espera seja suficientemente mais baixo do que o valor justo à

data em que a opção se torne exercível de forma que, no início do

arrendamento mercantil, seja razoavelmente certo que a opção será

exercida;

- o prazo do arrendamento mercantil refere-se à maior parte da vida

econômica do ativo mesmo que a propriedade não seja transferida;

- no início do arrendamento mercantil, o valor presente dos

pagamentos mínimos do arrendamento mercantil totaliza pelo

menos substancialmente todo o valor justo do ativo arrendado; e

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- os ativos arrendados são de natureza especializada de tal forma

que apenas o arrendatário pode usá-los sem grandes modificações.

O arrendamento (leasing) financeiro tem como característica ser um

contrato de longa duração entre o arrendador e o arrendatário, em que

este último é responsável pela manutenção e reparos, em que o ativo costuma ser amortizado totalmente, e o contrato não pode ser cancelado.

GABARITO: C

347. Na visão de Gitman (Princípios de Administração Financeira, 2006) o

arrendamento (leasing) operacional é mais eficiente quando realizado para ativos

de vida útil de curta duração. Seguindo essa orientação, dentre as opções abaixo,

o arrendamento operacional seria mais eficiente se aplicado sobre

(A) sistemas de computação.

(B) máquinas e equipamentos.

(C) móveis e utensílios.

(D) peças e conjuntos de reposição. (E) ferramentas.

Resolução

Arrendamento mercantil operacional

Os pagamentos da prestação do arrendamento mercantil (excluindo os

custos de serviços tais como seguro e manutenção) segundo um arrendamento mercantil operacional devem ser reconhecidos como

despesa em base linear durante o prazo do arrendamento mercantil,

exceto se outra base sistemática for mais representativa do modelo

temporal do benefício do usuário.

Para os arrendamentos mercantis operacionais, os pagamentos da prestação são

reconhecidos como despesa em base linear, salvo se outra base sistemática for

representativa do modelo temporal do benefício do usuário, mesmo que tais

pagamentos não sejam feitos nessa base.

O arrendamento operacional seria mais eficiente se aplicado sobre

sistemas de computação.

GABARITO: A

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348. Sob o enfoque humano, o princípio fundamental de contabilidade da

oportunidade aplicado à contabilidade ambiental indica que

(A) é focado na indeterminação do prazo, prevendo o crescimento da entidade,

sendo que seus gestores devem fazê-la crescer, produzir mais, ganhar mais

mercado, e a falta de limites deve ser encarada, do ponto de vista ambiental, com restrições, pois os recursos naturais são finitos.

(B) informações ambientais devem ser registradas e disponibilizadas no tempo

oportuno para permitir ação ambiental de preservação do meio ambiente,

refletindo a integridade do patrimônio da entidade e suas mutações relativas aos impactos ambientais.

(C) os fatos geradores relacionados ao meio ambiente, que resultarem em

receitas ou despesas, devem ser incluídos na apuração dos resultados no período

em que ocorrerem.

(D) os impactos ambientais devem ser registrados pelos valores das transações, expressos a valor presente da moeda do país.

(E) o reconhecimento da alteração do poder aquisitivo da moeda nacional é

fundamental quando se trata de registro de eventos econômicos que afetem o

meio ambiente, isso porque as questões ambientais são, na maioria das vezes, questões que envolvem vários exercícios sociais.

Resolução

Princípios:

Entidade Contábil - o princípio contábil da entidade é aderente ao princípio do

poluidor pagador, tão importante para os ecologistas: quem polui deve pagar pela

poluição que causa. Respeitar a entidade contábil permite a internalização das externalidades ambientais.

Continuidade - focada na continuidade dos recursos naturais à disposição da

entidade. O postulado da continuidade prevê o crescimento da entidade; seus gestores devem fazê-la crescer, produzir mais, ganhar mais mercado; entretanto

esta continuidade sem limites deve ser encarada, do ponto de vista ambiental,

com restrições, pois os recursos naturais são finitos. O crescimento desenfreado

levara ao esgotamento dos recursos naturais indispensáveis à vida humana, a continuidade então, do ponto de vista da contabilidade ambiental está

obrigatoriamente ligada ao uso limitado dos fatores de produção nos casos em

que exista a possibilidade de seu esgotamento.

Oportunidade - as informações ambientais devem ser registradas e

disponibilizadas no tempo oportuno para permitir ação ambiental de

preservação do meio ambiente, refletindo a integridade do patrimônio da

entidade e suas mutações relativas aos impactos ambientais.

Registro pelo Valor Original - os impactos ambientais devem ser registrados pelos

valores originais das transações, expressos a valor presente na moeda do país.

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Atualização Monetária - o reconhecimento da alteração do poder aquisitivo da

moeda nacional é fundamental quando se tratar do registro de eventos econômicos que afetem o meio ambiente, isso porque as questões ambientais

são, na maioria das vezes, questões que envolvem vários exercícios sociais.

Portanto é fundamental o reconhecimento da variação do poder aquisitivo da

moeda.

Competência - os fatos geradores relacionados ao meio ambiente que resultarem

em receitas ou despesas devem ser incluídos na apuração dos resultados no

período em que ocorrerem.

Prudência - em termos de meio ambiente, deve-se considerar como a condição

para o reconhecimento dos riscos relativos ao meio ambiente que colocam em

risco o patrimônio da entidade.

Confronto - aplicada ao aspecto ambiental essa regra obriga que sejam

reconhecidos também os custos e despesas com o meio ambiente que foram

necessários para obtenção da receita. A venda de um produto deve ser reconhecida no mesmo momento que o custo de degradação causado para

produzir este mesmo produto.

Objetividade - para atender este princípio é necessário que seja possível medir fisicamente os impactos ambientais e depois seus efeitos.

Materialidade - serão definidos como materiais os impactos ambientais cujos efeitos puderem ser percebidos de forma aparente e forem economicamente

mensuráveis, a partir da proporção da poluição total medida fisicamente, em

relação à medida individual do evento em si.

Evidenciação - é uma prestação de contas à sociedade de como o meio ambiente está sendo afetado pela gestão de determinada empresa.

Fato Gerador - todo o evento que modifique o patrimônio deve ser reconhecido no momento em que ocorre. Caso seja impossível determinar precisamente seu

valor, devemos estimá-lo com razoável grau de acurácia; se não pudermos

estimá-lo, devemos, pelo menos evidenciá-lo em notas explicativas.

GABARITO: B

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349. Sob o enfoque de Contabilidade Ambiental, a evidenciação apresenta a

(A) possibilidade de medir fisicamente os impactos ambientais e depois seus

efeitos, não sendo possível, sem isso, preservar a natureza.

(B) ordem de grandeza dos impactos ambientais cujos efeitos puderem ser

percebidos de forma aparente, e forem economicamente mensuráveis, a partir da proporção da poluição total medida fisicamente, em relação à medida individual

do evento em si.

(C) informação necessária para a operação ótima de um eficiente mercado de

capitais, implica que suficiente informação deveria ser apresentada para permitir a previsão da tendência futura, sendo também uma prestação de contas à

sociedade de como o meio ambiente está sendo afetado pela gestão ambiental de

determinada empresa.

(D) necessidade de reconhecimento dos custos e despesas com o meio ambiente

que foram necessários para a obtenção da receita, sendo que a venda de um produto deve ser reconhecida, no mesmo momento do custo da degradação

causada para produzir esse mesmo produto.

(E) importância de destacar o entendimento da ocorrência para a Contabilidade

Ambiental e de que forma o evento pode modificar o patrimônio da entidade em relação ao meio ambiente, a ser reconhecido no momento em que ocorre.

Resolução

Sob o enfoque de Contabilidade Ambiental, a evidenciação apresenta a

informação necessária para a operação ótima de um eficiente mercado de

capitais, implica que suficiente informação deveria ser apresentada para

permitir a previsão da tendência futura, sendo também uma prestação de contas à sociedade de como o meio ambiente está sendo afetado pela

gestão ambiental de determinada empresa.

GABARITO: C

350. O livro Contabilidade Ambiental (Ferreira, Aracéli, 2006), no capítulo 5 –

Contabilidade Gerencial Ambiental, apresenta as atividades operacionais, assim

se manifestando sobre uma dessas mesmas atividades.

“Seu objetivo é colocar o ambiente em condições iguais ou próximas daquelas

que ele tinha antes da degradação ocorrer.”

A afirmativa refere-se à atividade da gestão ambiental de

(A) prevenção.

(B) produção.

(C) reciclagem.

(D) recuperação.

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(E) tratamento.

Resolução

O modelo de gestão foi desenvolvido de modo a atender às necessidades básicas de informação das três atividades principais da gestão ambiental - Prevenção,

Recuperação, Reciclagem e também da atividade de Produção, no que dia

respeito ao meio ambiente.

Atividade de Prevenção: proteger o meio ambiente da ação da poluição pode requerer gastos em insumos que irão gerar benefícios em períodos futuros, os

chamados investimentos e também gastos em insumos cujos benefícios

esperados devem ocorrer no momento de seu consumo, as despesas.

Atividade de Recuperação: a recuperação do meio ambiente dá-se sobre

a degradação ocorrida. Seu objetivo é colocar o ambiente em condições

iguais ou próximas daquelas que ele tinha antes de a degradação ocorrer.

Atividade de Reciclagem: a reciclagem tem por objetivo permitir que resíduos de

matéria-prima ou outros materiais utilizados no processamento específico, ser

utilizados novamente.

Atividade de Produção: ao produzir bens e serviços, esta atividade gera também,

e ao mesmo tempo, um impacto ambiental negativo representado pela poluição.

Esse impacto é reconhecido por esse modelo como um evento econômico-ambiental denominado Degradação Produzida.

GABARITO: D

351. Analise as seguintes situações, sob o enfoque ambiental:

I - avaliação do grau dos impactos ambientais;

II - geração e distribuição de riqueza; III - identificação de responsabilidades;

IV - interação da entidade com o ambiente externo.

Dentre as situações acima, podem ser consideradas como elementos da auditoria ambiental, APENAS, a

(A) I e a II.

(B) I e a III. (C) II e a III.

(D) II e a IV.

(E) III e a IV.

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Resolução

Elementos da Auditoria Ambiental:

I - avaliação do grau dos impactos ambientais;

III - identificação de responsabilidades;

GABARITO: B

352. Um dos fatores que demonstram grandes diferenças entre os países, em

relação aos sistemas contábeis por eles praticados, é a legislação tributária. Os países em que as demonstrações contábeis (financial reporting) se destinam a

atender tanto a propósitos fiscais como a objetivos específicos de usuários

externos são:

(A) Grã-Bretanha, Holanda e Suíça. (B) Alemanha, Áustria e França.

(C) Suécia, Dinamarca e Islândia.

(D) Espanha, Portugal e Austrália.

(E) Estados Unidos, Irlanda e Canadá.

Resolução

Os países em que as demonstrações contábeis (financial reporting) se destinam a atender tanto a propósitos fiscais como a objetivos

específicos de usuários externos são: Alemanha, Áustria e França.

GABARITO: B

353. Nos Estados Unidos da América, a regulamentação e a normatização de

matéria contábil estão sob a responsabilidade de um organismo do setor privado

– FASB – Financial Accounting Standards Board, mas a edição de padrões

contábeis é sustentada pelo(a)

(A) FED – Federal Reserve Bank.

(B) ASEC – Accounting Standards Executive Committee.

(C) SEC – Securities and Exchange Commission. (D) FIA – Federal International Accountants.

(E) AICPA – American Institute of Certified Public Accountants.

Resolução

A edição de padrões contábeis é sustentada pelo SEC – Securities and

Exchange Commission.

GABARITO: C

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354. As tentativas para classificar os países, ou grupos de países, de acordo com seus sistemas contábeis, têm revelado um alto grau de dificuldade. Entretanto, a

maioria dos autores e estudiosos de sistemas contábeis destaca a existência de

dois grandes grupos distintos: o modelo anglo-saxão e o modelo continental. Para

essa classificação, as principais características do modelo anglo-saxão são a existência de uma

(A) profissão contábil forte e atuante; sólido mercado de capitais como fonte de

captação de recursos; pouca interferência governamental na definição de práticas contábeis; e demonstrações financeiras que buscam atender, em primeiro lugar,

aos investidores.

(B) profissão contábil forte e atuante; sólido mercado de capitais como fonte de

captação de recursos; forte interferência governamental no estabelecimento de

padrões contábeis, notadamente, de natureza fiscal; e demonstrações financeiras que buscam atender, primeiramente, aos credores.

(C) profissão contábil forte e atuante; importância de Bancos e outras instituições

financeiras como provedores dos recursos; forte interferência governamental no

estabelecimento de padrões contábeis, notadamente, de natureza fiscal; e demonstrações financeiras voltadas, em primeiro lugar, para o governo.

(D) profissão contábil fraca e pouco atuante; sólido mercado de capitais como

fonte de captação de recursos; forte interferência governamental no

estabelecimento de padrões contábeis, notadamente, de natureza fiscal; e demonstrações financeiras voltadas, em primeiro lugar, para os investidores.

(E) profissão contábil fraca e pouco atuante; uso de Bancos e instituições

financeiras como fonte de captação de recursos; pouca interferência

governamental na definição de práticas contábeis; e demonstrações financeiras voltadas, em primeiro lugar, para os administradores.

Resolução

Principais características do modelo anglo-saxão: - existência de uma profissão contábil forte e atuante;

- sólido mercado de capitais como fonte de captação de recursos;

- pouca interferência governamental na definição de práticas contábeis; e

- demonstrações financeiras que buscam atender, em primeiro lugar, aos investidores.

GABARITO: A

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355. No entendimento de autores e pensadores da Contabilidade, a principal

razão para haver a harmonização dos padrões contábeis internacionais é

(A) padronizar os procedimentos contábeis de forma universal.

(B) reduzir custos por permitir registros únicos em vários países.

(C) permitir a comparabilidade das informações. (D) unificar os impostos cobrados nos diversos países.

(E) unificar os princípios fundamentais de contabilidade.

Resolução

A principal razão para haver a harmonização dos padrões contábeis

internacionais é permitir a comparabilidade das informações.

GABARITO: C

356. A Resolução CFC 1.103 de 28.09.2007 criou o Comitê Gestor da

Convergência no Brasil. Segundo o artigo 2o desta resolução, esse comitê será

composto pelo Conselho Federal de Contabilidade (CFC) e pelas seguintes entidades:

(A) CEF – CMN – SRF.

(B) CMN – IBRACON – CVM. (C) BNDES – BACEN – CMN.

(D) CVM – CRC – SFN.

(E) IBRACON – CVM – BACEN.

Resolução

De acordo com a Resolução CFC 1.103 de 28.09.2007:

Art. 1º Fica criado o Comitê Gestor da Convergência no Brasil.

Art. 2º O Comitê será composto pelas seguintes entidades:

a) CFC – Conselho Federal de Contabilidade; b) IBRACON – Instituto dos Auditores Independentes do Brasil;

c) CVM – Comissão de Valores Mobiliários;

d) BACEN – Banco Central do Brasil.

GABARITO: E

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357. Um dos elementos-chave da governança corporativa é o relacionamento

entre partes interessadas, que tanto pode se referir a divergências entre acionistas e gestores, quanto a divergências entre acionistas majoritários e

minoritários. Esses relacionamentos são considerados uma das cinco questões

centrais da governança corporativa, que são os(as)

(A) conflitos de agência.

(B) direitos assimétricos.

(C) práticas de gestão.

(D) dispersões de governança. (E) divergências de stakeholders.

Resolução

As questões centrais da governança corporativa são: a) os conflitos de agência;

b) os custos de agência;

c) os direitos assimétricos;

d) o equilíbrio de interesses de stakeholders; e e) as forças de controle.

Conflitos de Agência: interesses daquele que administra a propriedade

nem sempre estão alinhados com os de seu titular. Sob a perspectiva da teoria da agência, a preocupação maior é criar mecanismos eficientes

(sistemas de monitoramento e incentivos) para garantir que o

comportamento dos executivos esteja alinhado com o interesse dos

acionistas.

GABARITO: A

358. Tratando-se de governança corporativa, uma das questões-chave é a

separação formal dos processos decisórios entre a Direção Executiva e o Conselho de Administração. Enquanto ao primeiro cabem as decisões de gestão, ao

segundo cabem as decisões

(A) de planejamento. (B) de conformidade.

(C) financeiras.

(D) de controle.

(E) estratégicas.

Resolução

Direção Executiva => decisões de gestão

Conselho de Administração => decisões de controle

GABARITO: D

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359. A Lei Sarbanes-Oxley promoveu ampla regulação da vida corporativa,

fundamentada nas boas práticas de governança corporativa. Seus focos são exatamente os quatro valores que há duas décadas vinham sendo enfatizados

pelo ativismo pioneiro, que são:

(A) corporate bond, bull spread, strike price e rating. (B) compliance, accountability, disclosure e fairness.

(C) forward discount, embedded option, default risk e swap.

(D) adesão, auto-regulamentação, comitês de auditoria e conselho de

administração. (E) princípios, equanimidade, diretriz e transparência.

Resolução

Lei Sarbanes-Oxley: compliance, accountability, disclosure e fairness. gestão transparente (disclosure), senso de justiça (fairness), ética, que

preste conta satisfatoriamente (accountability) e seja compromissada

com o cumprimento das leis (compliance).

GABARITO: B

360. Os impactos, na legislação de outros países, da Lei Sarbanes-Oxley e de

mudanças nela inspiradas e por ela exigidas têm sido expressivos. Alguns de seus novos elementos são: ágio de governança e deságio de governança. Esses

elementos criaram uma nova oportunidade no mercado de ratings, que é a(o)

(A) criação de agências de avaliação de empresas, quanto ao cumprimento de boas práticas de governança corporativa.

(B) criação de um modelo de avaliação padronizada, denominada ISO 19.000,

destinada a medir as boas práticas de governança corporativa.

(C) análise, pelo Comitê de Auditoria, da adequação das melhores práticas de

governança corporativa utilizadas pela empresa às regras estabelecidas pelo Comitê da Basiléia.

(D) oferta de stock options ao principal executivo, que deverá ser aprovada pelo

conselho de administração e homologada por uma agência de rating.

(E) lançamento de ações especiais, denominadas UPTICK, que representam 120% sobre o valor normal das ações, em virtude da aplicação de boas práticas de

governança corporativa.

Resolução

Os impactos, na legislação de outros países, da Lei Sarbanes-Oxley e de

mudanças nela inspiradas e por ela exigidas têm sido expressivos. Alguns de seus

novos elementos são: ágio de governança e deságio de governança. Esses

elementos criaram uma nova oportunidade no mercado de ratings, que é a

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criação de agências de avaliação de empresas, quanto ao cumprimento

de boas práticas de governança corporativa.

GABARITO: A

361. Para exercer seu trabalho em companhias abertas, o auditor externo está sujeito ao prévio registro na Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Para obter

esse registro, o auditor externo precisa comprovar que está registrado no

Conselho Regional de Contabilidade e ter exercido a atividade de auditoria por um

período, contado a partir da data do registro no CRC, não inferior a quantos anos?

(A) 1

(B) 2

(C) 3 (D) 4

(E) 5

Resolução

O auditor externo precisa comprovar que está registrado no Conselho

Regional de Contabilidade e ter exercido a atividade de auditoria por um

período, contado a partir da data do registro no CRC, não inferior a 5 (cinco) anos.

GABARITO: E

362. De acordo com a Lei no 6.404/76 e a Lei no 11.638/07, estão obrigadas à

auditagem por auditores independentes, registrados na Comissão de Valores

Mobiliários (CVM), as sociedades anônimas

(A) e as demais sociedades. (B) de capital aberto, somente.

(C) de capital aberto e de capital fechado, somente.

(D) de capital aberto e as sociedades de grande porte.

(E) de capital aberto, de capital fechado e as sociedades de grande porte.

Resolução

Elaboração das demonstrações financeiras pelas sociedades de grande porte, abertas ou fechadas, e obrigatoriedade de auditoria independente

(art. 3o da Lei no 11.638/07).

Para as sociedades de grande porte, isto é, empresas com ativo total

superior a R$ 240 milhões ou receita bruta anual superior a R$ 300

milhões, ainda que não constituídas sob a forma de sociedades por

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ações, são obrigadas à elaboração de demonstrações financeiras, que

deverão sofrer auditoria independente.

De acordo com a Lei no 6.404/76 e a Lei no 11.638/07, estão obrigadas à

auditagem por auditores independentes, registrados na Comissão de

Valores Mobiliários (CVM), as sociedades anônimas de capital aberto e as sociedades de grande porte.

GABARITO: D

363. Analise os procedimentos a seguir.

I - Determinar a natureza, oportunidade e extensão dos procedimentos de

auditoria.

II - Examinar a adequação dos saldos de encerramento do exercício anterior aos saldos de abertura do exercício atual.

III - Identificar os fatos relevantes que possam afetar as atividades da entidade e

sua situação patrimonial e financeira.

IV - Resolver questões significativas quanto à aplicação dos Princípios Fundamentais de Contabilidade e das Normas Brasileiras de Contabilidade.

V - Verificar se as práticas contábeis adotadas no atual exercício são uniformes às

adotadas no exercício anterior.

Quando da realização de uma auditoria na entidade, pela primeira vez, ou quando

as demonstrações contábeis do exercício anterior tenham sido examinadas por

outro auditor, o planejamento deve contemplar, dentre os procedimentos acima,

APENAS os seguintes:

(A) I, II e IV

(B) I, II e V

(C) II, III e IV

(D) II, III e V (E) III, IV e V

Resolução

Quando da realização de uma auditoria na entidade, pela primeira vez, ou quando

as demonstrações contábeis do exercício anterior tenham sido examinadas por

outro auditor, o planejamento deve:

- Examinar a adequação dos saldos de encerramento do exercício

anterior aos saldos de abertura do exercício atual.

- Identificar os fatos relevantes que possam afetar as atividades da

entidade e sua situação patrimonial e financeira.;

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- Verificar se as práticas contábeis adotadas no atual exercício são

uniformes às adotadas no exercício anterior.

GABARITO: D

364. “Estabelecer que uma mesma pessoa não pode ter acesso aos ativos e aos registros contábeis.” (Almeida, 2007) indica a existência de um dos princípios

fundamentais do controle contábil. Este princípio é o

(A) do Acesso aos Ativos. (B) do Confronto dos Ativos com os Registros.

(C) da Responsabilidade.

(D) da Segregação de Funções.

(E) das Rotinas Internas.

Resolução

Princípio da Segregação de Funções: uma mesma pessoa não pode ter

acesso aos ativos e aos registros contábeis.

GABARITO: D

365. A independência é uma das normas relativas à pessoa do auditor. Em decorrência dela, há impedimento para o auditor executar trabalho de auditoria

em entidade em que ele tenha grau de parentesco consangüíneo, em linha reta,

com administradores, acionistas, sócios ou com empregados que tenham

ingerência na sua administração ou nos negócios ou sejam responsáveis por sua contabilidade,

(A) qualquer que seja o grau de parentesco.

(B) para parentesco de 1o grau, apenas.

(C) para parentesco até 2o grau, apenas. (D) para parentesco até 3o grau, apenas.

(E) para parentesco até 4o grau, apenas.

Resolução

Há impedimento para o auditor executar trabalho de auditoria em

entidade em que ele tenha grau de parentesco consangüíneo, em linha

reta, com administradores, acionistas, sócios ou com empregados que tenham ingerência na sua administração ou nos negócios ou sejam

responsáveis por sua contabilidade, qualquer que seja o grau de

parentesco.

GABARITO: A

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366. O auditor deve estabelecer e documentar seus honorários levando em

consideração alguns fatores fundamentais para estabelecer o valor dos mesmos. Sob esse enfoque, analise os fatores a seguir apresentados.

I - Descrição dos serviços a serem realizados, inclusive referências às leis e

regulamentos aplicáveis ao caso. II - Número de horas estimadas para a realização dos serviços.

III - Prazo estimado para realização dos serviços.

IV - Qualificação técnica dos profissionais que irão participar da execução dos

serviços. V - Relevância, vulto, complexidade do serviço e custo do serviço a executar.

Dentre os fatores acima, exclusivamente, devem ser considerados pelo auditor

para estipular o valor de seus honorários, APENAS,

(A) I, II e III

(B) I, III e IV

(C) II, III e V

(D) II, IV e V (E) III, IV e V

Resolução

O auditor deve estabelecer e documentar seus honorários mediante avaliação dos serviços, considerando os seguintes fatores:

a) a relevância, o vulto, a complexidade do serviço, e o custo do serviço a executar;

b) o número de horas estimadas para a realização dos serviços;

c) a peculiaridade de tratar-se de cliente eventual, habitual ou

permanente;

d) a qualificação técnica dos profissionais que irão participar da execução dos serviços; e

e) o lugar em que os serviços serão prestados, fixando, se for o caso, como serão cobrados os custos de viagens e estadas.

GABARITO: D

Bons estudos a todos e até a próxima aula,

Moraes Junior

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Prova 14. Petrobrás – Profissional Júnior – Ciências Contábeis

– 2008 - Cesgranrio

Lista de Questões Comentadas Nesta Aula 322. Certo capital, aplicado por 10 meses, a uma taxa de 18% ao ano (juros

simples), rende R$ 72.000,00 de juros. Este capital aplicado, em reais, é

(A) 360.000,00 (B) 400.000,00

(C) 480.000,00

(D) 500.000,00

(E) 510.000,00

323. Um título de renda fixa deverá ser resgatado por R$ 10.000,00 no seu

vencimento, que ocorrerá dentro de 3 meses. Sabendo-se que o rendimento

desse título é de 1,25% ao mês (juros compostos), seu valor presente, em reais,

é

(A) 9.638,55

(B) 9.634,18

(C) 9.625,00 (D) 9.555,65

(E) 9.333,33

324. Nos termos da Lei no 6.404/76, com a nova redação dada pela Lei no 11.638/07, as obrigações, encargos e riscos classificados no Passivo Exigível a

Longo Prazo serão ajustados a valor

(A) atualizado pela inflação. (B) de custo ou mercado, o menor dos dois.

(C) de mercado, somente.

(D) de reposição.

(E) presente.

325. Nos termos da Lei no 6.404/76, com a nova redação dada pela Lei no

11.638/07, a conta do capital social discriminará o montante

(A) autorizado e, por dedução, a parcela subscrita. (B) integralizado e o montante a integralizar.

(C) integralizado em dinheiro.

(D) subscrito, totalmente integralizado.

(E) subscrito e, por dedução, a parcela ainda não realizada.

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326. Na elaboração dos fluxos de caixa, o conceito de caixa é ampliado,

envolvendo o caixa puro, dinheiro em mão e em conta corrente bancária e as aplicações em equivalentes de caixa. Como equivalentes de caixa podem ser

consideradas as aplicações financeiras resgatáveis até

(A) 3 meses da data da aplicação. (B) 3 meses da data da emissão.

(C) 6 meses da data da aplicação.

(D) 6 meses da data da emissão.

(E) 12 meses da data da aplicação.

327. As atividades operacionais inclusas na demonstração dos fluxos de caixa

relacionam-se, normalmente, com as transações que aparecem na

(A) avaliação periódica dos ativos de longo prazo que a empresa utiliza para produzir bens e serviços.

(B) demonstração do valor adicionado.

(C) demonstração de resultados.

(D) operação de empréstimo de credores e investidores da entidade. (E) obtenção de recursos dos donos e no pagamento a eles do retorno sobre seus

investimentos.

328. O Manual de Contabilidade classifica os Princípios (Conceitos) Fundamentais de Contabilidade, em 3 categorias:

• postulados ambientais da contabilidade;

• princípios contábeis propriamente ditos; • restrições dos princípios contábeis fundamentais – Convenções.

Os princípios contábeis propriamente ditos são:

(A) Entidade, Continuidade, Custo como base de valor, Oportunidade. (B) Custo como base de valor, Denominador comum monetário, Realização da

receita, Confronto das despesas com as receitas e com os períodos contábeis.

(C) Objetividade, Confronto das despesas com as receitas e com os períodos

contábeis, Conservadorismo, Competência. (D) Materialidade, Custo como base de valor, Objetividade e Prudência.

(E) Consistência, Receitas reconhecidas proporcionalmente ao período de tempo,

Objetividade, Denominador comum monetário.

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329. A operação pela qual, com a extinção de uma Companhia, são transferidas

parcelas de seu patrimônio para uma ou mais sociedades, constituídas para esse fim ou já existentes, é a operação de

(A) cisão total.

(B) cisão parcial. (C) fusão.

(D) transformação.

(E) incorporação.

330. Em 20.12.07, a controladora Alfa vendeu mercadorias à vista, por R$

50.000,00, para a controlada Beta, que as revendeu para terceiros, por R$

70.000,00, sendo R$ 45.000,00 à vista e R$ 25.000,00, a prazo. Sabe-se que:

• o custo das mercadorias vendidas pela controladora foi R$ 35.000,00; • nenhuma outra venda foi realizada pela controladora para a controlada.

Na consolidação, a eliminação a ser feita na Demonstração do Resultado do

Exercício de 2007, em reais, é

(A) Custo das Mercadorias Vendidas 20.000,00

a Vendas 20.000,00

(B) Duplicatas a Receber 45.000,00 a Fornecedores 45.000,00

(C) Vendas 25.000,00

a Clientes 25.000,00

(D) Vendas 35.000,00 a Custo das Mercadorias Vendidas 35.000,00

(E) Vendas 50.000,00

a Custo das Mercadorias Vendidas 50.000,00

Considere as informações a seguir para responder às questões de nos 331 e 332.

Saldo das contas, retirado do Balanço Patrimonial/2007 da Companhia Amigos

S/A: Em reais

Duplicatas a Receber 500.000,00

Duplicatas Descontadas 150.000,00

Fornecedores 220.000,00 Empréstimos Bancários de Curto Prazo 80.000,00

Empréstimos Bancários de Longo Prazo 100.000,00

Total do Passivo mais Patrimônio Líquido 800.000,00

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331. Considerando, exclusivamente, os dados informados, o grau de dependência

dos Bancos no financiamento dos investimentos totais, pelas instituições de crédito, é

(A) 22,50%

(B) 41,25% (C) 43,75%

(D) 50,00%

(E) 68,75%

332. Considerando, exclusivamente, os dados informados, o nível de desconto de

duplicatas é

(A) 18,75%

(B) 23,08% (C) 30,00%

(D) 42,86%

(E) 45,45%

Considere as informações a seguir para responder às questões de nos

333 a 335.

A Companhia Irmãos Flores S/A apresentou as seguintes informações relativas ao exercício social encerrado em 31.12.2007:

Em reais

Capital Social Realizado 8.000.000,00 Patrimônio Líquido 10.800.000,00

Lucro Líquido do Exercício 1.600.000,00

Ações Ordinárias 600.000

Ações Preferenciais 400.000

Dividendos Propostos 480.000,00 Cotação Média das Ações 6,40

333. Considerando, exclusivamente, as informações recebidas, a

representatividade de cada ação (valor patrimonial), em reais, é

(A) 1,60

(B) 8,00

(C) 10,80 (D) 18,00

(E) 27,00

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334. Admita que o lucro por ação, apurado em 2007, seja mantido por vários

exercícios. Considerando tal condição (manutenção do lucro por ação), quantos anos serão necessários para que o investidor tenha o retorno do capital aplicado

na Companhia?

(A) 4

(B) 5 (C) 6

(D) 8

(E) 10

335. O retorno de caixa a ser efetivamente embolsado pelo acionista, referente

a 2007, em percentual, é

(A) 4,80%

(B) 6,00% (C) 6,40%

(D) 7,50%

(E) 20,00%

Considere as informações a seguir para responder às questões de nos

336 e 337.

A Indústria Natividade apresentou informações sobre a movimentação de materiais diretos, num determinado período produtivo, conforme tabela a seguir.

Informações adicionais:

• os preços apresentados são líquidos (sem impostos), e em reais;

• não há estoque anterior de materiais diretos.

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336. Admitindo-se que a Indústria Natividade utilize o critério de avaliação de

estoque pelo preço médio ponderado fixo, o custo dos materiais diretos utilizados pela indústria, nesse período produtivo, em reais, é

(A) 234.000,00

(B) 235.400,00

(C) 236.000,00 (D) 239.000,00

(E) 239.040,00

337. Se a Indústria Natividade adotar, na sua avaliação, o critério UEPS, o valor do estoque de materiais diretos, ao final do período produtivo, em reais, é

(A) 92.960,00

(B) 93.000,00

(C) 96.000,00 (D) 96.600,00

(E) 98.000,00

Considere as informações a seguir para responder às questões de nos 338 e 339.

A Indústria Cocada apresentou as informações a seguir, relativas à produção de

cada unidade dos três produtos de sua linha de produção.

Informações adicionais: • os custos fixos do período alcançaram o total de 450.000,00;

• a indústria rateia os custos fixos pelo consumo total de matéria-prima.

338. Admita que toda a produção tenha sido vendida. O lucro relativo ao

produto B, pelo critério de custeio por absorção, em reais, foi

(A) 30.000,00

(B) 300.000,00

(C) 480.000,00 (D) 960.000,00

(E) 1.200.000,00

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339. Considerando-se o critério de custeio variável, a margem de contribuição

unitária referente ao produto C, em reais, é

(A) 30,00

(B) 37,50

(C) 42,50 (D) 53,25

(E) 60,00

340. A Indústria de Pregos Mangaba apresentou as seguintes informações de um dos produtos de sua linha:

Admita que a Mangaba utilize, na análise de seus produtos, o custeio variável.

O volume físico de vendas necessário para que o resultado da indústria seja nulo,

em unidades do produto, é

(A) 264

(B) 540

(C) 576

(D) 787 (E) 840

341. A Demonstração do Resultado do Exercício apresenta, resumidamente, as

operações realizadas pela empresa, durante o exercício social, de forma a destacar o resultado líquido, apurado pelo confronto de receitas, custos e

despesas operacionais e não operacionais relativas a esse mesmo exercício social.

A legislação fiscal, por sua vez, tem uma maneira específica para apurar o lucro

fiscal (tributável), que servirá de base para exigir os tributos. Nos termos da legislação fiscal, o lucro fiscal (tributável) é estabelecido pelo lucro

(A) contábil (menos) imposto de renda (mais) adições (menos) exclusões.

(B) contábil (menos) imposto de renda (menos) contribuição social sobre o lucro

(mais) adições (menos) exclusões. (C) antes do imposto de renda e da contribuição social sobre o lucro líquido

(mais) adições (menos) exclusões (mais) lucros

fiscais.

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(D) antes do imposto de renda e da contribuição social sobre o lucro (mais)

adições (menos) exclusões (menos) compensação de prejuízos fiscais. (E) antes do imposto de renda e da contribuição social sobre o lucro líquido

(mais) adições (menos) exclusões (menos) compensação de prejuízos fiscais

(mais) participações e contribuições.

342. Uma empresa comercial é tributada com base no lucro real, apura o lucro

real anual e faz o recolhimento da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido

(CSLL), com antecipações mensais, sobre base de cálculo apurada por estimativa.

Integra essa base de cálculo o valor correspondente a 12% da receita bruta mensal. Dessa receita bruta mensal, além dos impostos não cumulativos

cobrados destacadamente do comprador, dos quais o vendedor dos bens ou

prestador de serviços seja mero depositário, deverão ser excluídas(os),

igualmente, as(os)

(A) vendas canceladas, as devoluções de vendas e os descontos incondicionais

concedidos.

(B) vendas canceladas, os descontos condicionais concedidos e os abatimentos

sobre vendas. (C) devoluções de vendas, os descontos incondicionais concedidos e os

abatimentos sobre vendas.

(D) devoluções de vendas, os descontos condicionais concedidos e os

abatimentos sobre vendas. (E) descontos incondicionais concedidos, a devolução de vendas e os descontos

financeiros concedidos.

343. O pagamento feito por pessoas jurídicas a outras pessoas jurídicas de serviços de natureza profissional deve sofrer retenção na fonte, em geral, de

1,5%, mas existem alguns desses serviços que estão sujeitos a retenção menor.

Considere os seguintes serviços:

I - locação de mão-de-obra;

II - limpeza; III - conservação;

IV - manutenção;

V - vigilância;

VI - segurança.

No pagamento feito por pessoas jurídicas a outras pessoas jurídicas, são serviços

sujeitos à retenção na fonte de 1%, APENAS:

(A) I, II, IV e V

(B) I, IV, V e VI

(C) II, III, IV e V

(D) I, II, III, V e VI

(E) II, III, IV, V e VI

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344. Na maioria das vezes, a principal característica do ICMS substituição

tributária é

(A) centralizar o controle do imposto nas operações concomitantes.

(B) postergar a cobrança do imposto de pequenos comerciantes.

(C) reter o imposto pelo fabricante, no momento da venda para o distribuidor ou comércio varejista.

(D) alcançar apenas mercadorias de grande valor e de pequeno consumo,

simplificando o processo de tributação e fiscalização.

(E) agilizar a fiscalização da cobrança com a centralização de maior número de agentes.

345. Nas importações de bens, a base de cálculo do COFINS é formada pela base

de cálculo do imposto de importação

(A) (menos) imposto de importação.

(B) (menos) imposto de importação e (mais) ICMS.

(C) (menos) imposto de importação, (menos) ICMS e (menos) COFINS.

(D) (mais) imposto de importação, (menos) ICMS e (mais) COFINS. (E) (mais) imposto de importação, (mais) ICMS e (mais) COFINS.

346. O arrendamento (leasing) financeiro tem como característica ser um

(A) contrato de curta duração no qual o proprietário do bem vende seu ativo e o

arrenda de volta, permitindo à empresa levantar capital para outras finalidades e

continuar a utilizar o ativo.

(B) contrato firmado em médio prazo, no qual os reparos e manutenção são de responsabilidade do arrendador, mas passível de cancelamento por opção do

arrendatário.

(C) contrato de longa duração entre o arrendador e o arrendatário, em que este

último é responsável pela manutenção e reparos, em que o ativo costuma ser

amortizado totalmente, e o contrato não pode ser cancelado. (D) financiamento de longo prazo no qual o bem fica em regime de consignação

com o arrendatário, que não pode cancelar o contrato, em que a responsabilidade

de manutenção e reparos é do arrendador, e em que o arrendatário pode adquirir

o bem, caso exerça sua opção de compra. (E) financiamento rígido, que permite a programação financeira de desembolsos

de caixa e o registro como despesas nos resultados do arrendador, o qual assume

a responsabilidade de manutenção e reparos durante o período do contrato.

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347. Na visão de Gitman (Princípios de Administração Financeira, 2006) o

arrendamento (leasing) operacional é mais eficiente quando realizado para ativos de vida útil de curta duração. Seguindo essa orientação, dentre as opções abaixo,

o arrendamento operacional seria mais eficiente se aplicado sobre

(A) sistemas de computação. (B) máquinas e equipamentos.

(C) móveis e utensílios.

(D) peças e conjuntos de reposição.

(E) ferramentas.

348. Sob o enfoque humano, o princípio fundamental de contabilidade da

oportunidade aplicado à contabilidade ambiental indica que

(A) é focado na indeterminação do prazo, prevendo o crescimento da entidade, sendo que seus gestores devem fazê-la crescer, produzir mais, ganhar mais

mercado, e a falta de limites deve ser encarada, do ponto de vista ambiental,

com restrições, pois os recursos naturais são finitos.

(B) informações ambientais devem ser registradas e disponibilizadas no tempo oportuno para permitir ação ambiental de preservação do meio ambiente,

refletindo a integridade do patrimônio da entidade e suas mutações relativas aos

impactos ambientais.

(C) os fatos geradores relacionados ao meio ambiente, que resultarem em receitas ou despesas, devem ser incluídos na apuração dos resultados no período

em que ocorrerem.

(D) os impactos ambientais devem ser registrados pelos valores das transações,

expressos a valor presente da moeda do país. (E) o reconhecimento da alteração do poder aquisitivo da moeda nacional é

fundamental quando se trata de registro de eventos econômicos que afetem o

meio ambiente, isso porque as questões ambientais são, na maioria das vezes,

questões que envolvem vários exercícios sociais.

349. Sob o enfoque de Contabilidade Ambiental, a evidenciação apresenta a

(A) possibilidade de medir fisicamente os impactos ambientais e depois seus

efeitos, não sendo possível, sem isso, preservar a natureza. (B) ordem de grandeza dos impactos ambientais cujos efeitos puderem ser

percebidos de forma aparente, e forem economicamente mensuráveis, a partir da

proporção da poluição total medida fisicamente, em relação à medida individual

do evento em si. (C) informação necessária para a operação ótima de um eficiente mercado de

capitais, implica que suficiente informação deveria ser apresentada para permitir

a previsão da tendência futura, sendo também uma prestação de contas à

sociedade de como o meio ambiente está sendo afetado pela gestão ambiental de

determinada empresa.

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(D) necessidade de reconhecimento dos custos e despesas com o meio ambiente

que foram necessários para a obtenção da receita, sendo que a venda de um produto deve ser reconhecida, no mesmo momento do custo da degradação

causada para produzir esse mesmo produto.

(E) importância de destacar o entendimento da ocorrência para a Contabilidade

Ambiental e de que forma o evento pode modificar o patrimônio da entidade em relação ao meio ambiente, a ser reconhecido no momento em que ocorre.

350. O livro Contabilidade Ambiental (Ferreira, Aracéli, 2006), no capítulo 5 –

Contabilidade Gerencial Ambiental, apresenta as atividades operacionais, assim se manifestando sobre uma dessas mesmas atividades.

“Seu objetivo é colocar o ambiente em condições iguais ou próximas daquelas

que ele tinha antes da degradação ocorrer.”

A afirmativa refere-se à atividade da gestão ambiental de

(A) prevenção.

(B) produção. (C) reciclagem.

(D) recuperação.

(E) tratamento.

351. Analise as seguintes situações, sob o enfoque ambiental:

I - avaliação do grau dos impactos ambientais;

II - geração e distribuição de riqueza; III - identificação de responsabilidades;

IV - interação da entidade com o ambiente externo.

Dentre as situações acima, podem ser consideradas como elementos da auditoria

ambiental, APENAS, a

(A) I e a II.

(B) I e a III.

(C) II e a III. (D) II e a IV.

(E) III e a IV.

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352. Um dos fatores que demonstram grandes diferenças entre os países, em

relação aos sistemas contábeis por eles praticados, é a legislação tributária. Os países em que as demonstrações contábeis (financial reporting) se destinam a

atender tanto a propósitos fiscais como a objetivos específicos de usuários

externos são:

(A) Grã-Bretanha, Holanda e Suíça.

(B) Alemanha, Áustria e França.

(C) Suécia, Dinamarca e Islândia.

(D) Espanha, Portugal e Austrália. (E) Estados Unidos, Irlanda e Canadá.

353. Nos Estados Unidos da América, a regulamentação e a normatização de

matéria contábil estão sob a responsabilidade de um organismo do setor privado

– FASB – Financial Accounting Standards Board, mas a edição de padrões contábeis é sustentada pelo(a)

(A) FED – Federal Reserve Bank.

(B) ASEC – Accounting Standards Executive Committee. (C) SEC – Securities and Exchange Commission.

(D) FIA – Federal International Accountants.

(E) AICPA – American Institute of Certified Public Accountants.

354. As tentativas para classificar os países, ou grupos de países, de acordo com

seus sistemas contábeis, têm revelado um alto grau de dificuldade. Entretanto, a

maioria dos autores e estudiosos de sistemas contábeis destaca a existência de

dois grandes grupos distintos: o modelo anglo-saxão e o modelo continental. Para essa classificação, as principais características do modelo anglo-saxão são a

existência de uma

(A) profissão contábil forte e atuante; sólido mercado de capitais como fonte de

captação de recursos; pouca interferência governamental na definição de práticas contábeis; e demonstrações financeiras que buscam atender, em primeiro lugar,

aos investidores.

(B) profissão contábil forte e atuante; sólido mercado de capitais como fonte de

captação de recursos; forte interferência governamental no estabelecimento de padrões contábeis, notadamente, de natureza fiscal; e demonstrações financeiras

que buscam atender, primeiramente, aos credores.

(C) profissão contábil forte e atuante; importância de Bancos e outras instituições

financeiras como provedores dos recursos; forte interferência governamental no estabelecimento de padrões contábeis, notadamente, de natureza fiscal; e

demonstrações financeiras voltadas, em primeiro lugar, para o governo.

(D) profissão contábil fraca e pouco atuante; sólido mercado de capitais como

fonte de captação de recursos; forte interferência governamental no

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estabelecimento de padrões contábeis, notadamente, de natureza fiscal; e

demonstrações financeiras voltadas, em primeiro lugar, para os investidores. (E) profissão contábil fraca e pouco atuante; uso de Bancos e instituições

financeiras como fonte de captação de recursos; pouca interferência

governamental na definição de práticas contábeis; e demonstrações financeiras

voltadas, em primeiro lugar, para os administradores.

355. No entendimento de autores e pensadores da Contabilidade, a principal

razão para haver a harmonização dos padrões contábeis internacionais é

(A) padronizar os procedimentos contábeis de forma universal.

(B) reduzir custos por permitir registros únicos em vários países.

(C) permitir a comparabilidade das informações.

(D) unificar os impostos cobrados nos diversos países.

(E) unificar os princípios fundamentais de contabilidade.

356. A Resolução CFC 1.103 de 28.09.2007 criou o Comitê Gestor da

Convergência no Brasil. Segundo o artigo 2o desta resolução, esse comitê será

composto pelo Conselho Federal de Contabilidade (CFC) e pelas seguintes entidades:

(A) CEF – CMN – SRF.

(B) CMN – IBRACON – CVM. (C) BNDES – BACEN – CMN.

(D) CVM – CRC – SFN.

(E) IBRACON – CVM – BACEN.

357. Um dos elementos-chave da governança corporativa é o relacionamento

entre partes interessadas, que tanto pode se referir a divergências entre

acionistas e gestores, quanto a divergências entre acionistas majoritários e

minoritários. Esses relacionamentos são considerados uma das cinco questões

centrais da governança corporativa, que são os(as)

(A) conflitos de agência.

(B) direitos assimétricos.

(C) práticas de gestão. (D) dispersões de governança.

(E) divergências de stakeholders.

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358. Tratando-se de governança corporativa, uma das questões-chave é a

separação formal dos processos decisórios entre a Direção Executiva e o Conselho de Administração. Enquanto ao primeiro cabem as decisões de gestão, ao

segundo cabem as decisões

(A) de planejamento. (B) de conformidade.

(C) financeiras.

(D) de controle.

(E) estratégicas.

359. A Lei Sarbanes-Oxley promoveu ampla regulação da vida corporativa,

fundamentada nas boas práticas de governança corporativa. Seus focos são

exatamente os quatro valores que há duas décadas vinham sendo enfatizados

pelo ativismo pioneiro, que são:

(A) corporate bond, bull spread, strike price e rating.

(B) compliance, accountability, disclosure e fairness.

(C) forward discount, embedded option, default risk e swap. (D) adesão, auto-regulamentação, comitês de auditoria e conselho de

administração.

(E) princípios, equanimidade, diretriz e transparência.

360. Os impactos, na legislação de outros países, da Lei Sarbanes-Oxley e de

mudanças nela inspiradas e por ela exigidas têm sido expressivos. Alguns de seus

novos elementos são: ágio de governança e deságio de governança. Esses

elementos criaram uma nova oportunidade no mercado de ratings, que é a(o)

(A) criação de agências de avaliação de empresas, quanto ao cumprimento de

boas práticas de governança corporativa.

(B) criação de um modelo de avaliação padronizada, denominada ISO 19.000,

destinada a medir as boas práticas de governança corporativa. (C) análise, pelo Comitê de Auditoria, da adequação das melhores práticas de

governança corporativa utilizadas pela empresa às regras estabelecidas pelo

Comitê da Basiléia.

(D) oferta de stock options ao principal executivo, que deverá ser aprovada pelo conselho de administração e homologada por uma agência de rating.

(E) lançamento de ações especiais, denominadas UPTICK, que representam 120%

sobre o valor normal das ações, em virtude da aplicação de boas práticas de

governança corporativa.

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361. Para exercer seu trabalho em companhias abertas, o auditor externo está

sujeito ao prévio registro na Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Para obter esse registro, o auditor externo precisa comprovar que está registrado no

Conselho Regional de Contabilidade e ter exercido a atividade de auditoria por um

período, contado a partir da data do registro no CRC, não inferior a quantos

anos?

(A) 1

(B) 2

(C) 3 (D) 4

(E) 5

362. De acordo com a Lei no 6.404/76 e a Lei no 11.638/07, estão obrigadas à

auditagem por auditores independentes, registrados na Comissão de Valores Mobiliários (CVM), as sociedades anônimas

(A) e as demais sociedades.

(B) de capital aberto, somente. (C) de capital aberto e de capital fechado, somente.

(D) de capital aberto e as sociedades de grande porte.

(E) de capital aberto, de capital fechado e as sociedades de grande porte.

363. Analise os procedimentos a seguir.

I - Determinar a natureza, oportunidade e extensão dos procedimentos de

auditoria.

II - Examinar a adequação dos saldos de encerramento do exercício anterior aos saldos de abertura do exercício atual.

III - Identificar os fatos relevantes que possam afetar as atividades da entidade e

sua situação patrimonial e financeira.

IV - Resolver questões significativas quanto à aplicação dos Princípios

Fundamentais de Contabilidade e das Normas Brasileiras de Contabilidade. V - Verificar se as práticas contábeis adotadas no atual exercício são uniformes às

adotadas no exercício anterior.

Quando da realização de uma auditoria na entidade, pela primeira vez, ou quando as demonstrações contábeis do exercício anterior tenham sido examinadas por

outro auditor, o planejamento deve contemplar, dentre os procedimentos acima,

APENAS os seguintes:

(A) I, II e IV

(B) I, II e V

(C) II, III e IV

(D) II, III e V

(E) III, IV e V

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364. “Estabelecer que uma mesma pessoa não pode ter acesso aos ativos e aos

registros contábeis.” (Almeida, 2007) indica a existência de um dos princípios fundamentais do controle contábil. Este princípio é o

(A) do Acesso aos Ativos.

(B) do Confronto dos Ativos com os Registros. (C) da Responsabilidade.

(D) da Segregação de Funções.

(E) das Rotinas Internas.

365. A independência é uma das normas relativas à pessoa do auditor. Em

decorrência dela, há impedimento para o auditor executar trabalho de auditoria

em entidade em que ele tenha grau de parentesco consangüíneo, em linha reta,

com administradores, acionistas, sócios ou com empregados que tenham

ingerência na sua administração ou nos negócios ou sejam responsáveis por sua contabilidade,

(A) qualquer que seja o grau de parentesco.

(B) para parentesco de 1o grau, apenas. (C) para parentesco até 2o grau, apenas.

(D) para parentesco até 3o grau, apenas.

(E) para parentesco até 4o grau, apenas.

366. O auditor deve estabelecer e documentar seus honorários levando em

consideração alguns fatores fundamentais para estabelecer o valor dos mesmos.

Sob esse enfoque, analise os fatores a seguir apresentados.

I - Descrição dos serviços a serem realizados, inclusive referências às leis e

regulamentos aplicáveis ao caso.

II - Número de horas estimadas para a realização dos serviços.

III - Prazo estimado para realização dos serviços.

IV - Qualificação técnica dos profissionais que irão participar da execução dos serviços.

V - Relevância, vulto, complexidade do serviço e custo do serviço a executar.

Dentre os fatores acima, exclusivamente, devem ser considerados pelo auditor para estipular o valor de seus honorários, APENAS,

(A) I, II e III

(B) I, III e IV (C) II, III e V

(D) II, IV e V

(E) III, IV e V

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GABARITO – AULA 14: 322. C 323. B

324. E

325. E

326. A

327. C 328. A

329. A

330. E

331. B 332. C

333. C

334. A

335. D 336. E

337. B

338. B

339. E 340. E

341. D

342. A

343. D

344. C 345. E

346. C

347. A

348. B 349. C

350. D

351. B

352. B 353. C

354. A

355. C

356. E

357. A 358. D

359. B

360. A

361. E 362. D

363. D

364. D

365. A 366. D

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Bibliografia

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