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EXERCITANDO ESTRATÉGIAS DE RESOLUÇÃO DE CONFLITOS: PROMOÇÃO DE RELAÇÕES CONJUGAIS RESPEITOSAS Luana Moura Campos. Estudante de Graduação, UFBA, Bolsista PIBIEX. Profa. Dra. Nadirlene Pereira Gomes. Professora, UFBA, Orientadora. Jordana Brock Carneiro. Mestranda do Programa de Pós-graduação da EEUFBA Rosana Santos Mota. Doutoranda do Programa de Pós-graduação da EEUFBA UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA ESCOLA DE ENFERMAGEM A violência conjugal é um importante problema de saúde pública, pois compromete a saúde e a qualidade de vida das mulheres e de toda família, gerando repercussões desde físicas, psicológicas e sociais, como também para os filhos e para produtividade econômica. INTRODUÇÃO Oportunizar a mulheres e homens estratégias de mediação de conflitos conjugais, ancoradas na cultura de paz e não violência. OBJETIVO METODOLOGIA Extensão universitária com duração de 12 meses Lócus: 1ª Vara de Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher de Salvador, Bahia, Brasil Vinculação com projetos financiados da FAPESB/SSP: - Enfrentando a violência conjugal: estratégias para a garantia da segurança e saúde das famílias. - Reeducação de homens e mulheres envolvidos em processo criminal: estratégia de enfrentamento da violência conjugal. Participantes: mulheres e homens, com processo judicial relacionado à situação de violência doméstica Ações: técnica de grupo focal envolvendo grupos por sexo, com discussões voltadas para reflexões a respeito das repercussões, implicações e consequências das ações/reações para a saúde física, mental e desenvolvimento humano dos envolvidos. A relevância do presente trabalho consiste na possibilidade de oportunizar a criação de espaços para discussão e reflexão acerca do cotidiano da relação conjugal, com ênfase para as ações e reações de mulheres e homens diante os conflitos o que contribuirá para o enfrentamento desse fenômeno. CONSIDERAÇÕES REFERÊNCIAS BRASIL. Lei n.11.340 de 07 de agosto de 2006. Subchefia de Assuntos Jurídicos, Brasília, DF, 07 ago. 2006. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil/_ato2004-2006/2006/lei/l11340.htm.> Acesso em:15 jul. 2014. BRASIL. Secretaria de Políticas para as Mulheres. Relatório Anual Socioeconômico da Mulher. Brasília: 2013b. GOMES, N. P. Trilhando caminhos para o enfrentamento da violência conjugal. Tese (Doutorado em Enfermagem)-Universidade Federal da Bahia. Salvador, 2009. RESULTADOS PARCIAIS Oficina 1: Integração do grupo/Conhecendo histórias de vida. Oficina 2: Discutindo as expressões da violência conjugal. Oficina 3: Desigualdades de gênero: as relações de poder entre homens e mulheres e a violência familiar. Oficina 4: Repercussões da violência conjugal e seu enfrentamento. Oficina 5: Discutindo sobre infidelidade e ciúme Oficina 6: Uso de álcool/drogas. Oficina 7: Maternidade/Paternidade sem planejamento. Oficina 8: Como enfrentar a violência conjugal? Conhecendo maneiras de enfrentamento e o funcionamento da rede de apoio a mulher. Conflitos são comuns das relações interpessoais, inclusive na relação conjugal. Entendendo que a mediação de conflitos pode ser uma estratégia para o enfrentamento e prevenção da violência conjugal, conforme determina a Lei Maria da Penha, constata-se a importância de criar espaços que oportunizem o exercício de estratégias capazes de resolver os conflitos conjugais de maneira pacífica e respeitosa, a fim de evitar a violência conjugal.

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EXERCITANDO ESTRATÉGIAS DE RESOLUÇÃO DE CONFLITOS: PROMOÇÃO DE RELAÇÕES CONJUGAIS RESPEITOSAS

Luana Moura Campos. Estudante de Graduação, UFBA, Bolsista PIBIEX. Profa. Dra. Nadirlene Pereira Gomes. Professora, UFBA, Orientadora.

Jordana Brock Carneiro. Mestranda do Programa de Pós-graduação da EEUFBA Rosana Santos Mota. Doutoranda do Programa de Pós-graduação da EEUFBA

UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA

ESCOLA DE ENFERMAGEM

A violência conjugal é um importante problema de saúde pública, pois compromete a saúde e a qualidade de vida das mulheres e de toda família, gerando repercussões desde físicas, psicológicas e sociais, como também para os filhos e para produtividade econômica.

INTRODUÇÃO

Oportunizar a mulheres e homens estratégias de mediação de conflitos conjugais, ancoradas na cultura de paz e não violência.

OBJETIVO

METODOLOGIA

Extensão universitária com duração de 12 meses

Lócus: 1ª Vara de Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher de Salvador, Bahia, Brasil

Vinculação com projetos financiados da FAPESB/SSP:

- Enfrentando a violência conjugal: estratégias para a garantia da segurança e saúde das famílias. - Reeducação de homens e mulheres envolvidos em processo criminal: estratégia de enfrentamento da violência conjugal.

Participantes: mulheres e homens, com processo judicial relacionado à situação de violência doméstica

Ações: técnica de grupo focal envolvendo grupos por sexo, com discussões voltadas para reflexões a respeito das repercussões, implicações e consequências das ações/reações para a saúde física, mental e desenvolvimento humano dos envolvidos.

A relevância do presente trabalho consiste na possibilidade de oportunizar a criação de espaços para discussão e reflexão acerca do cotidiano da relação conjugal, com ênfase para as ações e reações de mulheres e homens diante os conflitos o que contribuirá para o enfrentamento desse fenômeno.

CONSIDERAÇÕES

REFERÊNCIAS

BRASIL. Lei n.11.340 de 07 de agosto de 2006. Subchefia de Assuntos Jurídicos, Brasília, DF, 07 ago. 2006. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil/_ato2004-2006/2006/lei/l11340.htm.> Acesso em:15 jul. 2014. BRASIL. Secretaria de Políticas para as Mulheres. Relatório Anual Socioeconômico da Mulher. Brasília: 2013b. GOMES, N. P. Trilhando caminhos para o enfrentamento da violência conjugal. Tese (Doutorado em Enfermagem)-Universidade Federal da Bahia. Salvador, 2009.

RESULTADOS PARCIAIS

Oficina 1: Integração do grupo/Conhecendo histórias de vida.

Oficina 2: Discutindo as expressões da violência conjugal.

Oficina 3: Desigualdades de gênero: as relações de poder entre homens e mulheres e a violência familiar.

Oficina 4: Repercussões da violência conjugal e seu enfrentamento.

Oficina 5: Discutindo sobre infidelidade e ciúme Oficina 6: Uso de álcool/drogas. Oficina 7: Maternidade/Paternidade sem

planejamento. Oficina 8: Como enfrentar a violência conjugal?

Conhecendo maneiras de enfrentamento e o funcionamento da rede de apoio a mulher.

Conflitos são comuns das relações interpessoais, inclusive na relação conjugal. Entendendo que a mediação de conflitos pode ser uma estratégia para o enfrentamento e prevenção da violência conjugal, conforme determina a Lei Maria da Penha, constata-se a importância de criar espaços que oportunizem o exercício de estratégias capazes de resolver os conflitos conjugais de maneira pacífica e respeitosa, a fim de evitar a violência conjugal.