Exmo. Sr. Dr. Juiz de Direito da Vara da Fazenda Pública da Comarca de ... · MARIA APARECIDA MANRIQUE, Brasileira, Solteira, Auxiliar de Enfermagem, I , ata de nascimento 27/1/1954,

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Exmo. Sr. Dr. Juiz de Direito da Vara da Fazenda Pública da Comarca de São Paulo — SP

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AÇÃO DECLARAI-DIRIA Assunto: Concessão de Licença-Prêmio

1) GEORGES REGIS TOSCANO, Brasileira, Separado Judicialmente, Médico, da/ de nascimento 8/9/1948, portador(a) da cédula de RG: 6867221, do CPF: 495.089.208-82, residente e domiciliado(a) à R: Padre João Manoel, 1.229 - Apto 8°andar - Cerqueira César - CEP: 01.411-001 - São Paulo - SP

95// 2 ALCEU DE LEMOS, Brasileira, Casado, Médico, data de nascimento

5/10/1954, portador(a) da cédula de RG: 5229233, do CPF: 055.413.792-53, residente e domiciliado(a) à Rua Maria Társia n° 51 - Apto 131 - Jardim Elite - CEP: 1 .417-440 - Piracicaba - SP C) y A. F.

ALICE VICENTE, Brasileira, Casada, Auxiliar de Serviços, data de nascimento /4/1952, portador(a) da cédula de RG: 8630933, do CPF: 835.261.378-20,

residente e domiciliado(a) à Av: João Victor de Maria, 255 - Vila Martins I - CEP: 1$.702-150 - Avaré - SP

Nk AMABILE CRUZ GUEDES SENE ALVES, Brasileira, Casada, Atendente, data de nascimento 9/8/1955, portador(a) da cédula de RG: 9591455, do CPF: 849.074.958-20, residente e domiciliado(a) à R: Afonso Franco Pinheiro, 156 -ri ardim Itamaraty - CEP: 13.843-126 - Mogi Guaçu - SP

\5), ANA LUCIA PUGA PIRES VASCONCELOS, Brasileira, Casada, Oficial Administrativa, data de nascimento 23/6/1963, portador(a) da cédula de RG: 103881803, do CPF: 024.982.668-28, residente e domiciliado(a) à R: Floriano Peixoto, 500 - São Lázaro - CEP: 13.870-060 - São João da Boa Vista - SP

) ANGELINA BARBIERI, Brasileira, Solteira, Técnica de Radiologia, data de ascimento 27/3/1956, portador(a) da cédula de RG: 8025835, do CPF:

859.231.928-53, residente e domiciliado(a) à R:Helena Moraes de Oliveira,320 Bloco 26 Apto2 B - Parque Pinheiros - CEP: 06.767-390 - Taboão da Serra - SP .1/

ANTONIA MARIA COSTA, Brasileira, Solteira, Fisioterapeuta, data de ascimento 11/9/1962, portador(a) da cédula de RG: 13512450, do CPF:

dy< 58.760.988-50, residente e domiciliado(a) à Rua Almeida Falcão n° 23 - Vila Haro - CEP: 18.015-295 - Sorocaba - SP

EUSA DE OLIVEIRA FONSECA, Brasileira, Casada, Vigia, data de nascimento ., 5/1955, portador(a) da cédula de RG: 8630737X, do CPF: 983.954.598-15,

rr)5) esidente e domiciliado(a) à Rua Juvenal de Paula Souza n° 372 - Cajuru do Sul - ■_ EP: 18.105-180 - Sorocaba - SP \.4„e

5) FRANCISCO ANGELO NETO, Brasileira, Casado, Oficial Administrativo, data nascimento 11/11/1950, portador(a) da cédula de RG: 5326223, do CPF:

588.966.788-20, residente e domiciliado(a) à R: Henrique Dias, 266 - Vila Hortêcia - CEP: 18.020-190 - Sorocaba - SP

(t GROMICO DIB, Brasileira, Casado, Médico, data de nascimento 13/5/1951, po ador(a) da cédula de RG: 57151842, do CPF: 981.767.738-91, residente e domiciliado(a) à R: Sete de Setembro, 506 - 14.730-000 - Monte Azul Paulista - SP

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CARMELUCIA RIBEIRO, Brasileira, Divorciada, Oficial Administrativa, data de ascimento 1/11/1957, portador(a) da cédula de RG: 9936673, do CPF:

Qyn070.031.658-21, residente e domiciliado(a) à Rua Antonio Franco de Oliveira Canto, 163 - 11.900-000 - Registro - SP

CLAUDINEIA DONIZETI BOIAGO VEDOVATTO, Brasileira, Casada, Oficial dministrativo, data de nascimento 26/3/1966, portador(a) da cédula de RG:

180263122, do CPF: 096.882.228-28, residente e domiciliado(a) à Av: Saúde, 26 -Saúde - CEP: 13.800-700 - Mogi Mirim - SP

) CELIA BARBOSA PEREIRA DA SILVA, Brasileira, Casada, Oficial de Serviços e Manutenção, data de nascimento 25/7/1950, portador(a) da cédula de RG:

9580530, do CPF: 036.338.268-23, residente e domiciliado(a) à R: Benedito Silva, 51 - 16.370-000 - Promissão - SP

) DONATA DA COSTA PRUDENCIO, Brasileira, Casada, Encarregado de Setor, data de nascimento 23/5/1954, portador(a) da cédula de RG: 65681484, do CPF: 955.072.808-00, residente e domiciliado(a) à R: Vair Duarte, 322 - Jardim Morumbi

EP: 12.926-070 - Bragança Paulista - SP

2) ELIANE GENESIA DE LIMA DUARTE, Brasileira, Casada, Oficial Administrativo, data de nascimento 28/5/1959, portador(a) da cédula de RG: 127808917, do CPF: 033.161.598-35, residente e domiciliado(a) à R: Elias Gannam, 380 - Vila Bandeirantes - CEP: 02.552-040 - São Paulo - SP

ELIZABETE MARIA PELLISON AGUSTINI, Brasileira, Casada, Oficial Administrativa, data de nascimento 20/5/1959, portador(a) da cédula de RG: 11447534, do CPF: 044.596.728-55, residente e domiciliado(a) à Rua Piauí n° 1582 - Centro - CEP: 18.701-050 - Avaré - SP

MARIA APARECIDA MANRIQUE, Brasileira, Solteira, Auxiliar de Enfermagem, I , ata de nascimento 27/1/1954, portador(a) da cédula de RG: 9360007, do CPF: (✓v 70.507.148-87, residente e domiciliado(a) à Rua Maria Cristina Vassalo Limonge,

n°223 - 13.390-000 - Rio das Pedras - SP

(21) MARIA APARECIDA RUIZ DE SOUZA, Brasileira, Divorciada, Oficial de erviços e Manutenção, data de nascimento 8/3/1951, portador(a) da cédula de

RG: 6146033, do CPF: 078.480.108-80, residente e domiciliado(a) à Rua Skyline n° 283 - 16.800-000 - Mirandópolis - SP

(22) MARIA JOSE CAVALCANTE, Brasileira, Solteira, Técnica em Radiologia, data Nde nascimento 5/2/1957, portador(a) da cédula de RG: 90026299, do CPF:

763.797.108-25, residente e domiciliado(a) à Rua Tom Jobim n° 53 (Jd. das

Orquídeas) - Alvarenga - CEP: 09.854-370 - São Bernardo do Campo - SP

5) MARILDA ALVES IZABEL, Brasileira, Viúva, Auxiliar de Enfermagem, data de n scimento 9/5/1949, portador(a) da cédula de RG: 10309642, do CPF: 693.975.388-53, residente e domiciliado(a) à Rua Donato Alvarez n° 343 - Jardim :amasceno - CEP: 02.879-130 - São Paulo - SP N.eQ

3) MARIA DE FATIMA TEIXEIRA, Brasileira, Solteira, Enfermeira, data de nascimento 15/11/1958, portador(a) da cédula de RG: 13374434, do CPF: 079.432.008-29, residente e domiciliado(a) à Rua Bolivia n° 38 - 07.700-000 - /Caieiras - SP

I24)\ MARIA DE LOURDES BARUFI, Brasileira, Divorciada, Visitadora Sanitária, data\de nascimento 9/4/1953, portador(a) da cédula de RG: 7379378, do CPF: 059.181.338-60, residente e domiciliado(a) à Rua Érico Veríssimo n° 118 - Jardim

amargo - CEP: 13.840-150 - Mogi Guaçu - SP

MARISTELA FERRARI LISBOA, Brasileira, Casada, Auxiliar de Enfermagem, data de nascimento 2/4/1964, portador(a) da cédula de RG: 162063611, do CPF: 051.221.328-36, residente e domiciliado(a) à Rua Cecilia Gonçalves Tosta, 114 -16.800-000 - Mirandópolis - SP

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/17) KAMILLA BORGES DE SOUZA, Brasileira, Casada, Nutricionista, data de O

ascimento 27/1/1978, portador(a) da cédula de RG: 243889173, do CPF: 252.853.298-92, residente e domiciliado(a) à R: Campo Comprido, 3 Apto 23 - Vila Romero - CEP: 02.469-120 - São Paulo - SP

18) LUIS GUILHERME CASTRO, Brasileira, Casado, Vigia, data de nascimento \5/11/1961, portador(a) da cédula de RG: 15126771, do CPF: 061.955.578-54, residente e domiciliado(a) à Rua Zenaide Franco de Faria Mello n° 134 - Jardim Itamaraty - CEP: 13.843-142 - Mogi Guaçu - SP

LUIZ ALVES SOBRINHO, Brasileira, Casado, Auxiliar de Enfermagem, data de m,o scimento 17/10/1946, portador(a) da cédula de RG: 3905214X, do CPF:

IGA578.456.708-04, residente e domiciliado(a) à Rua das Hortências n° 288 - Parque k-• Assunção - CEP: 06.753-350 - Taboão da Serra - SP

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27) MARTA FRANCISCA DE MIRANDA OMYA, Brasileira, Casada, Oficial inistrativa, data de nascimento 11/1/1957, portador(a) da cédula de RG:

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O c 10685335, do CPF: 007.887.728-80, residente e domiciliado(a) à Rua Josê Bauman, 151 - apto 24 D - Jardim Redil - CEP: 08.215-255 - São Paulo - SP

NiZ13) MONICA MAGALHAES DO VALE, Brasileira, Divorciada, Médica, data de nascimento 25/6/1956, portador(a) da cédula de RG: 194684908, do CPF: 470.282.467-87, residente e domiciliado(a) à Praça Américo Costa, 36 - 37.800-000 - Guaxupé - MG

`)29) ODETE BELFORT VIANA DA SILVA, Brasileira, Desquitada, Atendente, data nascimento 17/7/1951, portador(a) da cédula de RG: 95819654, do CPF:

001.393.428-77, residente e domiciliado(a) à R. Rio Branco , 25 - Vila Rosa - CEP: 07.807-270 - Franco da Rocha - SP

3) RUBENS CECCATO, Brasileiro, Casado, Oficial de Serviços e Manutenção, ta de nascimento 11/7/1951, portador(a) da cédula de RG: 6676368, do CPF:

905.372.388-91, residente e domiciliado(a) à Av. Peroba] 551 - 16.850-000 - Lavinia -S

SEBASTIANA CURITIBANO DA SILVA, Brasileira, Viúva, Auxiliar de Serviços, 0_, ta de nascimento 71711950, portador(a) da cédula de RG: 117035245, do CPF:

_c,d .020.753.558-00, residente e domiciliado(a) à Rua Euclides Pagani Martins, n°13, apto 06 - Jardim Mituzi - CEP: 06.775-490 - Taboão da Serra - SP

SELMA REGINA LACERDA GONCALVES, Brasileira, Casada, Auxiliar de 0noéìífermagem, data de nascimento 21/8/1955, portador(a) da cédula de RG: (0439960348, do CPF: 019.766.128-96, residente e domiciliado(a) à Travessa

A agoas, 47 - Centro - CEP: 14.540-000 - Igarapava - SP

SIMONE GRAVALOS, Brasileira, Solteira, Enfermeira, data de nascimento 4/12/1965, portador(a) da cédula de RG: 174208194, do CPF: 077.569.558-03,

Aiesidente e domiciliado(a) à Rua Julio Conceição n° 131 - Bom Retiro - CEP: CS" 01.126-001 - São Paulo - SP

44) SIMONE JARDIM AOKI, Brasileira, Solteira, Atendente de Consultório Dêntário, data de nascimento 23/3/1976, portador(a) da cédula de RG: 254431227, do CPF: 171.717.858-82, residente e domiciliado(a) à R:Noroara, 66 - Labaté - CEP: 16.400-567 - Lins - SP

VERA LUCIA EUGENIO, Brasileira, Solteira, Auxiliar de Serviços, data de 06;,háscimento 16/7/1957, portador(a) da cédula de RG: 16591927, do CPF: e087.894.198-39, residente e domiciliado(a) à R:Francisco Inácio, n°465 - Centro -

CEP: 14.700-140 - Bebedouro - SP

através de seu(s) advogado(s) que esta subscreve(m), com endereço a Rua Martins Fontes n° 197, Conj. 83, Centro - São Paulo/SP, CEP 01050-906, fone/fax (11) 3256-1159, vêm respeitosamente à presença de Vossa Excelência, propor a presente

AÇÃO DECLARATÓRIA c.c CONDENATORIA

Em face da FAZENDA PÚBLICA ESTADUAL, a ser citada na pessoa de seu representante legal, pelos motivos de fato e de direito a seguir expostos:

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I — PRELIMINARMENTE

I. a) — DO BENEFÍCIO DA ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA GRATUITA

Os Autores são pobres na verdadeira acepção do termo e juntam suas respectivas declarações de pobreza, para atestar tal fato.

Ainda, cabe salientar que estão sendo assistidos pela entidade sindical da categoria e seu departamento jurídico.

O artigo 5°, inciso LXXIV da Carta da República, artigo 3° da Constituição Estadual e a Lei n° 1060/50, garantem o direito a justiça integral e gratuita aos que declararem insuficiência econômica.

Os Autores não possuem condições de arcar com as custas processuais e honorários advocatícios, sem prejuízo do próprio sustento e de sua família, e por esta razão fazem jus ao deferimento da assistência judiciária gratuita.

II - DOS FATOS

Os autores são servidores públicos lotados junto à Secretaria da Estadual da Saúde, e nesta qualidade, requereram administrativamente a concessão do benefício da Licença-Prêmio, por atenderem todas as determinações legais.

Todavia, tiveram seus requerimentos indeferidos pela Administração Pública, sob fundamento de que a vantagem é restrita somente aos funcionários públicos, contratados pela Lei n° 10.261/68, ou seja, pelo Estatuto dos Servidores Públicos Civis do Estado de São Paulo - e que os servidores regidos pelos demais regimes jurídicos não fazem jus ao referido benefício.

Ocorre ' que essa decisão colide com dispositivos constitucionais e infraconstitucionais, bem como a jurisprudência pacífica dos Tribunais, restando, assim, violado o direito dos autores.

III - DO DIREITO

Preconiza o artigo 209 da Lei n° 10.261/68 — Estatuto dos Funcionários Públicos Civis do Estado de São Paulo, in verbis:

"Art. 209. - O funcionário terá direito, como prêmio de assiduidade, à licença de 90 (noventa) dias em cada período de 5 (cinco) anos de exercício ininterrupto, em que não haja sofrido qualquer penalidade administrativa."

Ora, os demais servidores, muito embora regidos por regime jurídico distintos desempenham atividades de mesma natureza, com o mesmo grau de responsabilidade e complexidade que os servidores contratados ela Lei n° 10.261/68. Trabalham em igualdade de condições e com os mesmos deveres. Por isso, se as atribuições e deveres são os mesmos, evidente que não pode haver qualquer discriminação quanto aos direitos dos Autores, in casu, licença-prêmio.

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A Constituição Federal consagra o princípio da iguald

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no artigo 5°, verbis:

"Art. 5° Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:."1 (g.n.);

Já a Constituição Estadual erige em seu artigo 124, in

"Art. 124. - Os servidores da administração pública direta, das autarquias e das fundações instituídas ou mantidas pelo Poder Público terão regime jurídico único e planos de carreira: § 1° - A lei assegurará aos servidores da administração direta isonomia de vencimentos para cargos de atribuições iguais ou assemelhados do mesmo Poder, ou entre servidores dos Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário, ressalvadas as vantagens de caráter individual e as relativas à natureza ou ao local de trabalho. "(g.n.);

Auspicioso destacar que o parágrafo 1°, do artigo 39, da Carta Magna, em sua redação original, antes da reforma dada pela EC n° 19/98, também assegurava o direito a isonomia. Refere-se esse dispositivo constitucional porque os Autores implementaram vários períodos de licença-prêmio durante a vigência dessa isonomia assegurada pela Constituição Federal Veja-se a redação do mencionado dispositivo:

"Art 39. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios instituirão, no âmbito de sua competência, regime jurídico único e planos de carreira para os servidores da administração pública direta, das autarquias e das fundações públicas.

§ 1° - A lei assegurará, aos servidores da administração direta, isonomia de vencimentos para cargos de atribuições iguais ou assemelhados do mesmo Poder ou entre servidores dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, ressalvadas as vantagens de caráter individual e as relativas à natureza ou ao local de trabalho. "(g. n.).

No caso em tela, mesmo tendo sido alterada posteriormente a redação do referido texto, durante a sua vigência, os servidores adquiriram blocos de licença-prêmio, conforme se verifica nos atestados freqüência anexados aos autos, razão pela qual, não existe fundamento legal para a negativa da Administração Publica.

I Destaca-se que todos os grifos nos dispositivos legais, jurisprudências e doutrinas citadas não constam dos originais e foram realizados para destacar o aspecto analisado.

A Lei Complementar n° 180, de 12 de maio de 1 8 preconiza em seu texto:

"Artigo 205 - Para os fins desta lei complementar, passam a ser considerados servidores:

I - os admitidos em caráter temporário nos termos do artigo /° da Lei n° 500, de 13 de novembro de 1974;

II - os atuais extranumerários.

III - os atuais funcionários interinos.

IV - os servidores admitidos nos termos da legislação trabalhista. "M n ),

Portanto, os dispositivos legais acima citados igualam todos os servidores públicos, mesmo que não titulares de cargo efetivo, independentemente do regime jurídico de contratação.

A Ré, entretanto, ao interpretar a expressão 'servidor público' o faz de forma restrita, ao contrário do legislador constituinte e estadual.

Ainda, a doutrina tem se mostrado unânime em concordar que o termo 'servidor público' significa, tanto o funcionário público propriamente dito, concursado e efetivado, como o ocupante de função, nomeado ou admitido, estável ou não.

Nesse sentido, cita-se o entendimento doutrinário:

"Os servidores públicos constituem subespécie dos agentes públicos administrativos, categoria que abrange a grande massa de prestadores de serviços à administração e a ela vinculados por relações profissionais, em razão de investidura em cargos e funções, a titulo de emprego e com retribuição pecuniária. A Constituição de 1988, corrigindo a anterior, abriu a seção II, do seu Capítulo VII, com a epígrafe dos Servidores Públicos Civis, no que andou bem, porque seus dispositivos englobam todos os que prestam serviços à Administração em geral." 2 (g.n.);

Portanto, não assiste razão à negativa da Ré, visto que todos os trabalhadores integram o funcionalismo público, desempenham funções e tarefas administrativas típicas e mantém o mesmo vínculo jurídico com a Administração Pública, sendo certo e justo que aos mesmos também seja declarado o direito ao benefício da licença-prêmio.

Os Autores, ainda que não subordinados à Lei n° 10.261/68, também são servidores públicos estaduais. Na exata compreensão das várias regras analisadas, a Ré deve seguir o que dispõe o artigo 37, da Constituição Federal:

2 Direito Administrativo Brasileiro, Hely Lopes Meirelles, Editora Revista dos Tribunais, pág. 355. Sede: Escritórios:

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"Art. 37 - A administração pública direta e indireta .e qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e também, ao seguinte:"(g.n.);

Não diferente é a Constituição Estadual no art. 111:

"Art.111 - A administração pública direta, indireta ou fundacional, de qualquer dos Poderes do Estado, obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade, razoabilidade, finalidade, motivação e interesse público."(g.n.);

Inequívoco que a Ré, ao não reconhecer a vantagem da licença-prêmio para os Autores, está a violar os princípios dispostos na Constituição Federal, essencialmente aos da moralidade, impessoalidade e finalidade.

Saliente-se que a licença-prêmio, nada mais é do que um prêmio de merecimento, pelo fato do servidor ter trabalhado, durante um período de 5 (cinco) anos, sem nunca ter faltado ou se ausentado injustificadamente e essencialmente, por ter desempenhado com brilhantismo suas funções.

Ora, Excelência, se os demais trabalhadores exercem as mesmas atividades dos servidores regidos pela Lei n° 10.261/68, trabalham igualmente com o mesmo esmero e dedicação, tem-se por justo e correto que os mesmos também possam receber o referido prêmio, como os seus colegas, independentemente do regime jurídico de contratação.

Isso, como já dito, por força do princípio da igualdade, assegurado no caput da Constituição Federal, bem como os demais dispositivos legais que asseguram o direito aos autores.

Deste modo, o procedimento da entidade Ré contraria o princípio da igualdade consignado no artigo 5° da Constituição Federal, princípio da isonomia disposto no art. 39, § 1° da CF (durante sua vigência), art. 124, § 1° da Constituição Estadual e art. 205 da Lei Complementar 180/74, assim como princípios da legalidade e moralidade, previstos no caput do artigo 37 da Constituição Federal e no caput do artigo 111 da Constituição Estadual, discriminando espécies semelhantes de servidores públicos e causando prejuízo aos Autores.

IV - DA JURISPRUDÊNCIA ESPECÍFICA

O Egrégio Órgão Especial do Tribunal de Justiça de São Paulo reconheceu o direito à licença-prêmio a todos os servidores contratados pelo regime especial da Lei n° 500/74, conforme decidiu nos autos do Incidente de Uniformização de Jurisprudência n° 118.453-5/2-01, nestes termos:

"Uniformização de Jurisprudência — "Os servidores públicos estaduais admitidos nos termos da Lei

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Estadual n° 500/74 têm o direito ao beneficio elt licença prémio.".(gn)

"Mandado de Segurança - Servidores públicos -Licença-prêmio - Servidores admitidos pela Lei 500/74 - Alegação da ré de que a norma específica não contempla o direito à licença prêmio. Questão pacífica neste Tribunal, objeto do incidente de uniformização de jurisprudência n° 118.453.5/2-01* que adotou a orientação de que os servidores estaduais admitidos nos termos da lei estadual n° 500/74 têm o direito ao benefício da licença-prêmio. Recurso desprovido. "3(g n ),

`Apelação Cível e Recurso de Oficio. Servidor Público contratado sob a égide da Consolidação das Leis do Trabalho - CLT. Licença-Prêmio - Pedido de percepção do benefício. Segurança concedida. Benefício devido aos servidores contratados sob a égide da Consolidação das Leis do Trabalho - CLT. (...) • "4(9 n )

"LICENÇA-PRÉMIO - Contratados pela Lei 500/74 -Tese da prescrição afastada - Superveniência do regime da Constituição de 1988 (Federal) e 1989 (Estadual) que estabeleceu o regime único - Direito líquido e certo à licença-prêmio em igualdade de condições com os servidores concursados - Negado provimento aos recursos voluntário e oficial, com observação".5 n ).

Conforme se verifica, o Egrégio Tribunal de Justiça já demonstra o entendimento pacífico, reconhecendo o direito de todos os trabalhadores à licença-prêmio.

V - DO DIREITO A INDENIZAÇÃO AOS AUTORES QUE SE APOSENTAREM NO CURSO DO PROCESSO

A licença-prêmio é um direito tradicional em nosso Ordenamento, que visa premiar aqueles servidores que se destacam por seu comportamento profissional. Tal benefício está consagrado no nosso ordenamento normativo, conforme analisado alhures.

Ocorre que, se o servidor não puder usufruir a licença a que tem direito, como na hipótese de se aposentar, torna-se possível o recebimento da justa indenização, pelos períodos não gozados, sendo inconstitucional qualquer dispositivo legal em contrário, isto sob pena de se caracterizar o enriquecimento ilícito da Administração Pública.

3 Ap.Civel n° 422.009-5/7 — Rel.João Carlos Garcia — TJ/SP — 9° Cám.Direito Público; 19/12/2007; 4 Ap.Civel c/Revisão n° 307.511-5 — Rel.Christine Santini — TJ/SP —1° Cam.Direito Público; 13/12/2007; 5 Apelação Cível n. 109.064-5 - São José do Rio Preto - 9° Cãmara de Direito Público - Relator Yoshiaki Ichihara -19.04.2000 - V. U.

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Além da garantia específica do direito dos Autorub deduzido nos tópicos anteriores, no caso daqueles que vierem a se aposentar no decorrer da presente ação, modernamente as legislações, no que cuidam da reparação indenizatória, têm assegurado para os que sofreram prejuízo, o direito de obter ressarcimento.

A Constituição Federal preconiza em seu art. 37, parágrafo 6°:

"Art. 37

Parágrafo 6° - As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade causarem a terceiros assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa."

Corno se infere do dispositivo constitucional mencionado, para que o Estado responda por seus atos não é necessário averiguar se ele agiu ou não com culpa ou dolo.

Já o atual Código Civil, no artigo 186 - correspondente ao art. 159, do diploma anterior - preceitua, in verbis:

"Art 186 - Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência, ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito."

Preceituam os artigos 844 e 927 do Código Civil:

"Art. 884 - Aquele que, sem justa causa, se enriquecer à custa de outrem, será obrigado a restituir o indevidamente auferido, feita a atualização dos valores monetários."

"Art. 927 - Aquele que, por ato ilícito, causar dano a outrem, fica obrigado a repará-lo. Parágrafo único - Haverá obrigação de reparar o dano, independentemente de culpa, nos casos especificados em lei, ou quando a atividade normalmente desenvolvida pelo autor do dano implicar, por sua natureza, risco para os direitos de outrem. "(g .n.).

No caso em tela, verifica-se que a negativa da ré, ao não reconhecer o direito dos demais servidores a licença-prêmio, configura-se em verdadeiro ato ilícito, diante de toda a previsão legal e jurisprudencial que ampara o direito dos mesmos.

No que se refere à matéria específica, o Superior Tribunal de Justiça tem decidido reiteradamente a favor da tese aqui defendida, a saber

"ADMINISTRATIVO. SERVIDOR PÚBLICO ESTADUAL. LICENÇAS-PRÊMIOS NÃO GOZADAS. CONVERSÃO

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EM PECÚNIA. PREVISÃO LEGAL EXPRESS. DESNECESSIDADE. PRINCÍPIO QUE VEDA O ENRIQUECIMENTO ILÍCITO DA ADMINISTRAÇÃO. RESPONSABILIDADE CIVIL OBJETIVA DO ESTADO.

2. A conversão em pecúnia das licenças-prêmios não gozadas em face do interesse público, tampouco contadas em dobro para fins de contagem de tempo de serviço para efeito de aposentadoria, avanços ou adicionais, independe de previsão legal expressa, sendo certo que tal entendimento está fundado na Responsabilidade Objetiva do Estado, nos termos do art. 37, .5 6°, da Constituição Federal, e no Princípio que veda o enriquecimento ilícito da Administração. Precedentes desta Corte e do Supremo Tribunal Federal. 3. Recurso parcialmente conhecido e, nessa parte, provido" 6(9 0.)

"PROCESSUAL CIVIL E ADMINISTRATIVO. APOSENTADORIA. LICENÇA-PRÊMIO NÃO GOZADA. CONVERSÃO EM PECÚNIA. CABIMENTO. CORREÇÃO MONETÁRIA. INCIDÊNCIA. RECURSO ESPECIAL. 1. É devida, ao servidor aposentado, a conversão em pecúnia de licença-prêmio não gozada em época própria, por interesse da Administração, sob pena de enriquecimento ilícito da Administração. 2. As vantagens financeiras ora devidas ao servidor consubstanciam, por sua natureza alimentar, dívidas de valor, sujeitas à correção monetária integral, desde a época em que devidas. 3. Recurso Especial parcialmente conhecido e, nesta parte, não provido" 7

O risco administrativo prescreve que, se da atividade estatal, resulta prejuízo para alguns, o dano deve ser ressarcido, seja o comportamento do Estado lícito ou não. Nesse sentido:

"AGRAVO REGIMENTAL EM RECURSO EXTRAORDINÁRIO. ADMINISTRATIVO. INDENIZAÇÃO DE LICENÇA-PRÊMIO NÃO GOZADA POR NECESSIDADE DE SERVIÇO. RESPONSABILIDADE OBJETIVA DO ESTADO. QUESTIONAMENTO ACERCA DO NEXO DE CAUSALIDADE. IMPOSSIBILIDADE 1. O Pleno desta Corte, com base na teoria da responsabilidade objetiva do Estado, firmou exegese segundo a qual é devida a indenização ao servidor de beneficio não gozado por interesse do serviço. Precedente. (...). 8"(g n ),

6 Resp 693728 — RS 2004.0154067-1. Min.Laurita Vaz; 5° Turma; DJ 11.04.2005; p.374; 7 STJ. RESP 252618/DF (2000/0027584-0). Quinta Turma. Min. Edson Vidigal. 05.102000. DJ 06.11.2000. p. 00218. 8 Agravo Regimental em Recurso Extraordinário n° 234.093-5 (124)/RJ. Rel. Min. Mauricio Correa. DJU n° 198-E de 15.10.99, p. 11.

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Aplicando os dispositivos acima citados, a jurisprudê cia dos Tribunais consagrou que é direito do servidor público que se aposentar receber a licença-prêmio em pecúnia.

Nesse sentido, transcrevem-se algumas ementas:

"SERVIDOR PÚBLICO INATIVO - FÉRIAS E LICENÇA-PRÊMIO NÃO GOZADOS EM ATIVIDADE - DIREITO AO PAGAMENTO. Funcionário Publico - Inativo - Férias e Licença-Prêmio -Períodos não gozados em atividade - Pagamento em pecúnia - Admissibilidade - Sentença de procedência mantida - Reexame e recurso voluntário desprovidos. Se o funcionário público não pôde usufruir de férias e licença-prêmio quando em atividade, possível o recebimento em pecúnia dos períodos não gozados." 9 "SERVIDOR PÚBLICO ESTADUAL - Inativo -Indenização de licença prêmio não gozadas quando na atividade - Decreto Lei n. 25.013/86 - Prazo do benefício ultrapassado - Inadmissibilidade - Hipótese em que a Administração Pública beneficiou-se com o serviço prestado pelo servidor - Prazo que não constitui obstáculo à concessão do benefício -Enriquecimento ilícito a prejuízo do funcionário -Verba devida - Recurso não provido. "10(g.n.);

"LICENÇA NÃO GOZADA. INDENIZAÇÃO. Esta Corte de Justiça tem reiterado pronunciamento, entendendo devida a conversão em dinheiro da licença-prêmio na inatividade, seguindo a orientação do STJ, ao fundamento de que deve o Estado propiciar aos seus servidores o gozo de férias ou de licenças-prêmios nos períodos legais ou naqueles de conveniência da Administração, sob pena de ter que indenizar na aposentadoria. A não-conversão em dinheiro importaria em flagrante locupletamento indevido da administração, notadamente se o período aquisitivo é anterior à lei vedatória, que não pode ter efeito retrospectivo. Destarte, "se por conveniência da administração o servidor não gozou a licença-prêmio que angariou, ao aposentar-se deve ser compensado, mediante a indenização do período respectivo em pecúnia, sob pena de locupletamento indevido do Estado." 11 (g.n.);

E recentemente, no mesmo sentido, restou decidido pela 10a Câmara de Direito Público do Egrégio Tribunal de Justiça que:

9 TJ-SP — ta Cárn. De Direito Público, Rel. Juiz Luiz Ganzerla, AP 30.440-5/0 - In DCAP — agosto/99, p. 83 "Relator: Barbosa Pereira -Apelação Chiei n. 204.450-1 - São Paulo - 03.03.94; 11 TJSC — 4a CC — Ac. N° 987070-8 — Rel. Des. Pedro Manoel Abreu — DJSC 05.11.99 — pág. 24. In Revista Consulex (Leis & Decisões) n° 37 (ano II), p; 17.

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"Ementa: SERVIDOR ESTADUAL - Magistério - Ina a - Licença-prêmio não gozada - Pretendido pagamento em dinheiro - Dever de indenizar, evitando o enriquecimento ilícito, tendo em vista a efetiva prestação de serviços no lapso temporal em que deveria ter havido o descanso - Acolho os embargos"12(g n.);

Inequívoco a ocorrência de dano patrimonial, caso alguns dos Autores venham se aposentar e não usufruam a licença-prêmio, uma vez que resulta evidente o direito dos mesmos ao ressarcimento dos períodos conquistados e não usufruídos, em face de eventual aposentadoria e omissão da ré.

Tal situação traz enriquecimento ilícito para a Administração Pública, não podendo ser admitida pelo Poder Judiciário.

Por todas estas razões, a presente ação merece ser julgada totalmente procedente.

VI - DOS PEDIDOS FINAIS

Diante de todo o exposto, os autores requerem:

A) a citação da Ré para que querendo, no prazo legal, apresente a contestação, sob pena de revelia;

B) que ao final, seja julgada totalmente procedente a presente ação para os fins de que:

B.1) que seja declarado o direito de todos os autores ao benefício da licença-prêmio, condenando-se a ré na obrigação de fazer, para apostilar o direito dos autores à concessão da licença-prêmio, computando-se o período de aquisição do direito desde a admissão dos mesmos;

B.2) que seja condenada a Ré, no pagamento de indenização relativa aos períodos de licenças-prêmio não usufruídas, para os autores que se aposentarem durante o curso da ação, ou que por qualquer outra razão, não puderem usufruir o benefício, tudo com a devida aplicação dos juros, nos termos do artigo 406 do Código Civil, bem como da correção monetária, no índice que melhor represente a inflação do período;

C) que seja condenada ré a arcar com as custas processuais e honorários advocatícios, a serem fixados entre 10% a de 20% sobre a condenação, nos termos dos §§ 3° e 4° do artigo 20 do Código de Processo Civil;

D) que seja concedida a prioridade na tramitação do presente feito, nos termos do artigo 17 da Lei n° 10.741/2003 — Estatuto do Idoso;

12 Emb.Inf. n°460.442.5/2; Rel.Teresa Ramos Marques — TJ/SP —10a Câmara de Direito Público — 20/12/2007; Escritórios:



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E) que seja concedido o benefício da assistência udiciária gratuita para os Autores, consoante preconiza a Lei n° 1060/50, art. 5°;

inciso LXXIV da CF/88 e artigo 3° da Carta Estadual,

Protesta pela produção de qualquer prova em Direito admitida, especialmente pericial e documental.

Dá-se à causa o valor de R$ 24.900,00 (vinte e quatro mil e novecentos reais), para efeitos de alçada e sem prejuízo do pedido.

Nestes termos Pedem deferimento

n -o

o

São Paulo, 24 de julho de 2008.

Apareci,nácio OAB/S 47.365

Requer que todas as publica es e intimações deste feito sejam realizadas exclusivamente em nome dos advogados Dr. Aparecido Inácio OAB/SP 97.365 e Dr. Moacir Aparecido Matheus Pereira OAB/SP 116.800, titulares responsáveis por esta sociedade de advogados.

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KELLY PAULINO VENANCIO .-. Processo: 053.08.131090-7 - .-. PUBLICAÇÃO: 8 de 15 Data de Disponibilização: 10/03/2009 .-. Jornal: DJ SÃO PAULO .-. Caderno: CAD3 Pagina: 01986

DJSP - CADERNO 3 JUDICIAL 1' INSTÂNCIA CAPITAL. FAZENDA PÚBLICA 12' Vara da Fazenda Pública.

Processos relacionados em 20/02/2009 RELACAO N° 0086/2009

Processo 053.08.131090-7 - Declaratoria (em geral) - Georges Regis Toscano e outros - Fazenda Publica do Estado de Sao Paulo -Deixo de acolher os embargos e mantenho inalterada a decisao. Os embargantes que, ela inicial, estao todos na a . da fa ind cacao o en an o, nao oi e ermtna a a condenacao ao pagamento de nenhum valor, mas apertara anotacao beneticio i guta tre-rtatnniertard , mas esse ponto ozo o m.enizaca um ponto-seis uaI a sen enca nao ode dis pd~hipotetica e dispor a respeito de uma situacao que pode vir ou nao a ocorrer. Mantenho a decisao. AI!. APARECIDO INACIO (OAB 97365/SP), KELLY PAI41INgVENIANCIO (OAB 1316)5/SP) i _.

122-1,-Nete“LWCA) O tL ,) i g f °NO ek

n -o

o

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE SÃO PAULO

n Vistos, relatados e discutidos estes autos de

APELAÇÃO CÍVEL COM REVISÃO n° 941.530-5/9-00, da Comarca de o rn

SÃO PAULO, em que são apelantes e reciprocamente apelados

GEORGES REGIS TOSCANO (E OUTROS) E FAZENDA DO ESTADO DE SÃO

PAULO:

ACORDAM, em Sexta Câmara de Direito Público do

Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, proferir a

seguinte decisão: "NÃO CONHECERAM DO RECURSO OFICIAL, DERAM

PROVIMENTO PARCIAL AO RECURSO DOS AUTORES E NEGARAM

PROVIMENTO AO RECURSO ADESIVO DA FAZENDA DO ESTADO DE SÃO

PAULO, V.U.", de conformidade com o voto do Relator, que

integra este acórdão.

O julgamento teve a participação dos

Desembargadores EVARISTO DOS SANTOS (Presidente, sem voto),

ISRAEL GOES DOS ANJOS e JOSÉ HABICE.

São Paulo, 09 de novembro de 2009.

CARLOS EDUARDO PACRI Relator

ACÓRDÃO

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE SÃO PAULO ACÓRDÃO/DECISÃO MONOCRATICA

REGISTRADO(A) SOB

1111111 ffillE11111101111111111

289

PODER JUDICIÁRIO

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO 1

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o 1-• '■J

Voto n° 6.519

APELAÇÃO CÍVEL n° 941.530.5/9-00 Comarca de SÃO PAULO. Recorrente Juízo Ex-Off[cio Apelantes/Apelados: GEORCES REGIS TOSCANO (e outros) (M) e FAZENDA DO ESTADO DE SÃO PAULO.

PROCESSO CIVIL - Valor da causa inferior a 60 salários mínimos - Reexame necessário - Não conhecimento - par. 2" do art. 475 do C.P.C.

PROCESSO CIVIL - Reconhecimento da competência da Justiça comum para o julgamento do feito, com relação aos autores celetistas, e não da Justiça Trabalhista - O be-nefício da licença-prêmio é exclusivo de servidores públi-cos, não existindo na Justiça trabalhista beneficio similar -Precedentes.

SERVIDORES PÚBLICOS ESTADUAIS - Lei 500/74 -Direito ao benefício da licença prêmio - Vantagem concedida pela Constituição Estadual (art. 129) aos servidores em atividade, a partir da Constituição Federal (05 de outubro de 1988) - Direito à indenização pela não fruição apenas após a aposentação, desde que, em atividade, tenham preenchidos os requisitos legais de assiduidade e não ocorrência de penalidades administrativas.

SERVIDORES PÚBLICOS ESTADUAIS - Admitidos pela CLT - Pretensão à licença prêmio - Inadmissibilidade - Vantagem concedida pela Constituição Estadual (art. 129) aos servidores estatutários, a partir da Constituição Federal (05 de outubro de 1988).

SUCUMBENCIA RECÍPROCA - Ocorrência - A sue m bência dos Autores atingiu relevância suficiente a distribu ir as verbas sucumbenciais entre as partes de forma igdat.

Apelação Civel n° 941 530 519-00 - Voto n° 6 519

PODER JUDICIÁRIO

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO

Recurso oficial não conhecido.

Recursos dos autores parcialmente provido.

Recurso da Fazenda Estadual improvido.

Vistos.,

Trata-se de reexame necessário, apelação e recurso

adesivo deduzidos pela partes contra a r. sentença de fls. 346/350, declarada

a fls. 355, cujo relatório adoto, que julgou extinto o processo, sem exame do

mérito, reconhecendo a incompetência do juízo, quanto aos Autores Alceu

de Lemos, Antonia Maria Costa, Carmen Lúcia Ribeiro, Eusa de Oliveira

Fonseca, Luiz Alves Sobrinho, Maria Aparecida Manrique, Sebastiana

Curitibano da Silva, Selma Regina Lacerda Gonçalves, Simone Gravalos e

Vera Lúcia Eugênio.

Quanto aos demais Autores, julgou procedente a

ação, reconhecendo o direito à licença-prêmio, a partir da Constituição

Estadual, beneficio cuja concessão, em gozo ou em pecúnia, fica sujeita à

verificação dos requisitos legais.

Requerem os Autores a reforma da r. sentença de 1°

grau, argüindo, preliminarmente, a competência da justiça comum, tendo

em vista a matéria aqui tratada, ou seja, matéria restrita a questão de

natureza administrativa/constitucional e não celetista. Aduzem q

enquanto não for instituído o regime jurídico único, não se pode perm

que haja distinções entre servidores públicos em geral, sob pena de ofen

ao princípio da isonomia, pois dispositivos legais igualam todos eles, quais A.l.e.ar.-}c> C:2 ver r° .941 53i: - e 'Apelação Civel n°941 530 519-00 - Voto n° 6 519

n -o

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PODER JUDICIÁRIO


n -o

o ço

sejam, os admitidos sob a Lei n° 500/74, os extranumerários, os interinos e

os celetistas. Afirmam que têm direito à indenização na impossibilidade de

fruição da licença-prêmio, para se evitar o enriquecimento indevido da

apelada, uma vez que, até o término da ação, alguns dos apelantes poderão

já estar aposentados, ficando impossibilitados de usufruir do beneficio,

mesmo com o reconhecimento de seus direitos. Requerem que fique

consignado que, na impossibilidade do gozo, por falecimento ou

aposentação, caberá a Administração indenizá-los. Sustentam que, em

sendo reformada a sentença, na indenização devida aos apelantes que se

aposentarem, incida sobre o respectivo valor juros de mora no percentual de

1% ao mês e correção monetária. Finalmente, entendem que não houve a

sucumbência recíproca, devendo ser a contestante condenada ao pagamento

dos honorários advocaticios (fls. 363/391).

Por sua vez, a Ré recorre adesivamente, requerendo o

reconhecimento da prescrição em relação aos blocos aquisitivos de licença-

prêmio vencidos há mais de cinco anos, antes do ajuizamento da ação, nos

termos dos artigos 1° e 3° do Decreto-lei n° 20.910/32, julgando-se

improcedente o pedido em relação a estes. Requer, ainda, a fixação de

honorários advocaticios em desfavor dos autores celetistas, pois

reconhecida a incompetência absoluta, caso não seja mantida a

sucumbência recíproca reconhecida na r. sentença, sem fixação de

honorários em desfavor dos autores ou da ré (fls. 395/397).

Contrarrazões da Fazenda Estadual (fls. 398/404

-dos Autores (fls. 408/413).

ata, É24 É OCÉLÉ th,,-ÉJLÉ - VOku .! o :apelação coima!, 1.550 5/9-00 -Voto n° 6 519 "toei,

-3-

PODER JUDICIÁRIO


n Processados, subiram os autos.

o NJ o É o relatório.

Primeiramente, não conheço do recurso oficial.

O valor atribuído à causa de RS 24.900,00, não

impugnado, nem alterado, é inferior à alçada, estabelecida pelo parágrafo

segundo do art. 475 do CPC ("Não se aplica o disposto neste artigo sempre

que a condenação, ou o direito controvertido, for de valor certo ao

excedente a 60 (sessenta) salários mínimos...".), o que leva ao não

conhecimento do recurso oficial.

Assim se tem decidido (AC n° 166.986-5/9 — Rel.

Des. José Habice; AC n° 158.615-5/3 — Rel. Des. José Habice — v.u. j. de

24.0103; AC n° 293.856.5/8 — v.u. j. de 16.06.03; AC n° 130.0475/6 — v. u.

j. de 11.08.03; AC n° 175.608.5/6 — v.u. j. de 01.12.03; AC n° 259.006-5/0 —

v.u. j. de 06.02.06; AC n° 290.479.5/5 — v.u. j. de 03.04.06; AC n°

317.943.5/8 — v.u. j. de 29.05.06; AC n° 290.959.5/6 — v.u. j. de 12.06.06 e

AC n° 310.565.5/1 — v.u. j. de 12.06.06, Des. Rel. Evaristo dos Santos).

Trata-se de ação declaratória visando o

reconhecimento do direito dos autores ao beneficio da licença-pM

sendo que parte foi admitida pela CLT e parte regida pela Lei 50

portanto, em situações jurídicas distintas.

0 Apelação avebk°941 530 5/9-00 - Voto n° 6 519. 1( (,),;(!)- l)

PODER JUDICIÁRIO


n -o

o NJ 1-•

..L

Quanto à preliminar de competência da Justiça

Estadual para o julgamento do feito e não da Justiça Trabalhista, assiste

razão os Autores.

O beneficio da licença-prêmio é exclusivo de

servidores públicos, não existindo na Justiça trabalhista beneficio similar.

A relação dos Autores desta forma é de natureza administrativa.

Portanto, em relação aos Autores celetistas, não era o

caso de extinção do feito pela incompetência da Justiça Estadual.

Neste sentido:

"COMPETÊNCIA - Servidor público celetista - Bene-

fícios pleiteados estabelecidos em legislação estadual

- Inaplicabilidade do artigo 114 da Constituição da

República - Competência da Justiça Comum - Inter-

pretação do isç 3° do artigo 205 da Lei Complementar

Estadual n. 180, de 1978 - Recurso não provida"

(grifei - JTJ 134/285).

• 6it.2-ir•;•••,.vul•-•

Referido beneficio foi reconhecido pelo

monocrático em relação aos servidores regidos pela Lei 500/74,

seguintes termos: "a partir da Constituição Estadual, o direito à litenç c..

prêmio, beneficio cuja concessão em gozo ou em pecúnia fica suj ita

verificação dos requisitos legais".

■?3,-...ao ,;ve?irs--i -,,,,,,:,,,,, 'cie ir 0 0Apelaçào C 'v9111'1941 5365/9410 ?MA° n°6 519 , , : mutfat,:st; ui

PODER JUDICIÁRIO


n -o

o NJ NJ

Entretanto, o mesmo não pode ser dito em relação

àqueles servidores regidos pela CLT.

O artigo 39, da Constituição Federal, estabelecia que

"a União, Estados e Municípios instituirão, no âmbito de sua

competência, regime jurídico único e planos de carreira para os

servidores da Administração Pública Direta, das autarquias e das

fundações públicas".

A Constituição do Estado de São Paulo de 1989

reproduziu-a em seu art. 124, assim prevendo:

"Os servidores da administração pública direta, das

autarquias e das fundações instituídas ou mantidas pelo Poder Público

terão regime jurídico único e planos de carreira."

A redação utilizada na Carta Magna falhou em

diversos pontos importantes, que comprometeram sua aplicabilidade, posto

que, embora estabelecesse obrigatoriedade de instituição de regime jurídico

único, não especificava se deveria ser estatutário ou celetista, tampouco

determinava ou permitia a modificação de regime para servidores

contratados antes de sua vigência.

Indica EDMIR NETTO DO ARAÚJO:"(...), em

alguns autores entendessem na ocasião que esse regime único só pod

ser o estatutário, porque é obrigatório para a Administração-idir

ppiac,,, Curei rr. '4) ,x,es Apelação CRI& n° 941 530 5/9-00—Voto n°6 519 pkgeid,

PODER JUDICIÁRIO


n -o

o NJ

concluindo que a CF determina regime igual para a Administração

direta, autárquica e fundaciona4 a verdade é que a Constituição não dizia

isso. Em face dos impasses na interpretação do art 39 citado, a EC n.

19/98 veio a suprimir a exigência de regime ou regimes únicos de pessoal

da Administração" (Curso de Direito Administrativo, 2'. ed., Saraiva, 268).

De fato, atualmente o art. 39 da Constituição Federal,

por força da Emenda Constitucional 19/98, não traz a obrigação de que seja

constituído regime único para servidores públicos. No entanto, quando da

vigência da redação original, leis foram promulgadas, tanto em âmbito

federal, quanto estadual e municipal, para estabelecer este regime exclusivo,

incluindo, inconstitucionalmente, a possibilidade de migração de regimes.

Por exemplo, no âmbito da União, a Lei Federal

8.112/90, que acolheu para respectiva administração direta, autárquica e

fundacional o regime exclusivo estatutário, estendeu, de forma

inconstitucional, sua validade para servidores contratados sob regime

celetista, ou seja, sem concurso público.

Ensina CELSO ANTÔNIO BANDEIRA DE

MELLO que, nisto, a Lei Federal 8.112/90 "afrontou, à generala, tanto o

art. 37, II, da Constituição, que exige concurso público de provas e título

para acesso a cargos públicos, quanto ofendeu extensivamente o art

§ I". do Ato de Disposições Constitucionais Transitórias.

Este último conferiu estabilidade a servidores

concursados .que-contassem-cinco,anos.de-exercicio contínuos à dar

o hiotiaça,_ ,-510 lApelaçào Civel 0,941 53a5/9-00 - Voto n°6 519 CIV:st-ft"

Com efeito, dispõe o art. 37, II da Constituiçã

Federal de 1988:

"Art. 37...

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO

ç7

n -o

o NJ

promulgação da Constituição, mas não autorizou mudanças em se regime

jurídico e muito menos permitiu sua preposição em cargos públicos, pois

— pelo contrário — estabeleceu que sua efetivação dependeria de

concurso" (Curso de Direito Administrativo, 22'. ed., Malheiros, p. 251).

Evidente que, mesmo quando em vigor a redação

original do art. 39 da CF, inexistia qualquer disposição que permitisse a

modificação, transformação ou migração de regimes jurídicos para

servidores públicos, ainda mais de regime celetista para estatutário, que

exige prévio concurso público.

MARÇAL JUSTEN FILHO conceitua servidor

público como aquele "exercente de atividades não políticas e não

jurisdicionais, sujeito ao regime jurídico estatutário." Enquanto que

empregado público é definido como "agente estatal não subordinado ao

regime estatutário, mas disciplinado pela legislação trabalhista".

Acrescenta ainda que "um instituto jurídico fundamental para o regime

estatutário consiste no cargo público". (Curso de Direito Administrativo,

Editora Saraiva, 2005)

o - ■ Civer..rt,:E1/4'? 5sa-bi'd-t)ü ia t) Apelação Civel Cia41 530 99100 -*tom° 6 519 - 8 -

1

PODER JUDICIÁRIO


v •• ta o -.Ui- ;0 11-CRir W•i) b- Apelação C mel rél941 5365/9-00,-Voto n° 6 519 •

II- a investidura em cargo ou emprego público

depende de aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas

e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou

emprego, na forma prevista em lei, ressalvadas as nomeações para cargo

em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração".

Destarte, os Autores, admitidos pelo regime celetista,

não poderiam ter adquirido todos os benefícios correspondentes aos

previstos aos estatutários, já que imprescindível prévia aprovação em

concurso público.

Conseqüentemente, não se cogita da concessão a eles

das mesmas vantagens pecuniárias e benefícios concedidos aos servidores

públicos estaduais com cargo, submetidos a certame concursal exigido pela

Constituição.

Neste sentido:

"IMPOSSIBILIDADE, SERVIDOR PÚBLICO,

REGIME CELETISTA, OPÇÃO, REGIME

ESTATUTÁRIO, HIPOTESE, FALTA,

REALIZAÇÃO, CONCURSO PÚBLICO,

INVESTIDURA, CARGO PUBLIC

NECESSIDADE, APROVAÇÃO, CONCUR

PÚBLICO, OBSERVÂNCIA, CONSTITUIÇÃO

FEDERAL, - INEXISTÊNCIA, DIREIT

n o, -o

o NJ 01

Com relação aos reclamos da Ré, os mesmos

PODER JUDICIÁRIO


n -o

o NJ CN

LÍQUIDO E CERTO" (RMS 9780 / SC ; Recurso

ordinário em Mandado de Segurança 1998/0034920-

0 Ministro LUIZ VICENTE CERNICCHIARO 13.1

30.08.1999 p. 79).

O STF também já se manifestou a respeito:

"SERVIDOR PÚBLICO - ESTABILIDADE

VERSUS EFETIVAÇÃO. A regra do artigo 19 do

Ato das Disposições Transitórias da Constituição de

1988, a revelar direito dos servidores que, à época

da promulgação da Carta, vinham prestando

serviços há mais de cinco anos, diz respeito à

estabilidade. A efetivação em cargo público não

prescinde da aprovação em concurso" (RE

I 99293/SP, Rel. Min. Marco Aurélio, j. 19.05.2004).

De todo o exposto, evidente que, por todos os

ângulos, a pretensão dos Autores celetistas não merece acolhida, mesmo

porque a situação funcional dos mesmos difere dos servidores admitidos

pela Lei 500/74, que prevê a aplicação de dispositivos da Lei 10.261/68,

subsidiariamente.

merecem acolhida.

Gao civek tik NAJLO nç!-k, .;;Apelação ClveVn°41t.,530:5/9,0a-Noto n°,6 519 .'; CO/P-1 ‘4,

- 1 0 - krug

PODER JUDICIÁRIO


n o,

o Ni

Não há que se cogitar prescrição da pretensão, seja

do fundo de direito como a qüinqüenal, uma vez que o direito ao beneficio

da licença-prêmio se adquire, em tese, a cada período de cinco anos de

efetivo exercício, nos termos do previsto no art. 209, da Lei n° 10.261/68,

podendo ser gozado a qualquer momento, enquanto o servidor estiver em

atividade.

Esse é o entendimento desta Colenda Sexta Câmara

de Direito Público, que assim já decidiu:

"lnocorre a prescrição do fundo do direito, por

tratar-se de pagamento de prêmio, a ser realizado

em tese de uma só vez, e nem a qüinqüenal, curo

prazo correria a partir da aposentadoria. Enquanto

vigente o vínculo com o empregador, isto é, todos os

autores em atividade, não há falar-se em

prescrição." (Apelação Cível n° 262.019-5/7, Rel.

Des. Oliveira Santos).

Portanto, o pleito da Fazenda Pública pelo

reconhecimento de prescrição em relação aos blocos aquisitivos de licença-

prêmio vencidos há mais de cinco anos, antes do ajuizamento da ação, nos

termos dos artigos 1° e 3° do Decreto-lei n° 20.910/32, deve ser afast

uma vez que se trata de beneficio funcional, cujo termo inicial

aposentadoria.

S.:Apelação ervel.0$41530,5/9,00,,voto e°,.$ S:19 , ,,ivei4p,tra4

11 -

PODER JUDICIÁRIO


n Neste sentido: -o

o NJ

"AGRAVO REGIMENTAL EM AGRAVO DE CO

INSTRUMENTO. ADMINISTRATIVO. SERVIDOR

PÚBLICO ESTADUAL. LICENÇA-PREMIO. AÇÃO

DECLARATÓRIA E CONDENATÓRIA.

PRESCRIÇÃO. NÃO-OCORRÊNCIA.

PRECEDENTES.

I. Não há que se falar em ocorrência de prescrição

em relação a pedido de reconhecimento de direito de

servidor público do Estado de São Paulo,

subordinado ao regime da Lei Estadual n° 500/74,

ao gozo da licença-prêmio, pois, no ponto

questionado, a ação é declaratória.

2. "O termo inicial para a contagem do prazo

prescricional, no caso de pedido de indenização de

licença-prêmio não gozada, é a data da

aposentadoria. Portanto, persistindo a relação entre

os agravados e a administração pública, não há que

se cogitar na suscitada prescrição" (AgRg no REsp

813.694/SP, ReL MM. FELIX FISCHER, QUINTA

TURMA, DJ 12/6/2006). Precedentes.

3. Agravo regimental improvido". (AgRg no

700250/SP; Rel. Min. MARIA THEREZA

ASSIS MOURA — DJ. 14.05.2007, pag. 407).

biôcale tA V ,Zeo Ar ",a

Apelação Civehf-941 5385/9-00 • Voto n° 6 519 -12-

PODER JUDICIÁRIO


Em face do disposto na Constituição Estadual (artigo -o

129), que não faz distinção alguma entre funcionários públicos, ocupantes o NJ

de cargos, e servidores, que exercem função-atividade, não mais prevale- LO

cem as restrições estabelecidas na Lei Complementar estadual 180/78 e na

Lei estadual 10.261/68 (Estatuto dos Funcionários Públicos do Estado de

São Paulo).

Dispõe o artigo 129 da Constituição Estadual:

"Art. 129 - Ao servidor público estadual é assegu-

rado o percebimento do adicional por tempo de serviço, concedido no mí-

nimo, por qüinqüênio, e vedada a sua limitação, bem como a sexta-pane

dos vencimentos integrais, concedida aos 20 anos de efetivo exercício, que

se incorporarão aos vencimentos para todos os efeitos, observado o dis-

posto no art. 115, XVI, desta Constituição."

Em caso análogo, nos autos da Apelação Cível n°

284.224.5/3-00, de que fui Relator, assim ficou decidido:

"Não obstante a Lei Complementar n° 180/78 em

seu art 5° definir funcionário público, a pessoa le-

galmente investida em cargo público e servidor, a

pessoa admitida para exercer função-atividade,

há que se cogitar em tratamento diferenciado entr

o funcionário e o servidor, admitido pela

500/74".

Apelação erva 941 530 519-00-- Voto n°-6 510 At

-13-

..,,,,ie)eac;:?Ci'L.INri'41-'941 5 /.(j-vir ,::volo

PODER JUDICIÁRIO


De outra parte, plenamente possível o pagamento em

pecúnia àqueles que não gozaram do beneficio, porém, a indenização só

poderá ocorrer após a aposentadoria e não enquanto estiver o servidor em

atividade, como destacada na r. sentença.

Portanto, enquanto os Autores (Lei 500) mantiverem

vínculo jurídico com a Administração, poderão usufruir o beneficio a qual-

quer tempo, estando assegurado o direito adquirido aos períodos aquisitivos,

que poderão ser indenizados quando de sua aposentadoria, se ainda não os

tiverem usufruído, ou caso haja indeferimento por parte da administração.

Neste sentido:

"A autora tem a possibilidade de usufruir a licen-

ça-prêmio a que faz jus, preenchidos os requisitos

para tanto.

Além do mais, trata-se a licença prêmio de vanta-

gem ar facto temporis, que integra o patrimônio

funcional da servidora. O fato de a autora ser ad-

mitida pela Lei 500/74 não impede a concessão do

beneficio, a ser usufruído de acordo com a conve-

niência do serviço público.

A licença-prêmio deixou de ser contemplada ao ,

funcionário público que optasse pelo décimo te)

ceiro salário a partir de 1.978 e só foi restabe

icriberaçáo-t: r á Apelação Cevei-O-941.530 5/9-Qa-Noto n° _6.514 oei, • 14 -

-u

o o

PODER JUDICIÁRIO


n -u

o

da cumulativamente com a gratificação natalina

após a Constituição Federal de 1.988.

O reconhecimento da licença prêmio devida à au-

tora só se refere a bloco posterior à Constituição

Federal de 1988.

No caso da apelante, não está sendo pedido o pa-

gamento em pecúnia, que é vedado por lei, mas

tão somente a certidão para a fruição da licença

prêmio". (AC. n° 785.511.516-00 — Rel. Des. IS-

RAEL GOES DOS ANJOS).

"LICENÇA-PRÉMIO — Servidor público — Pedido

de indenização — Sentença de improcedência — De-

cisão mantida — Lei Complementar n° 644/89 que

revogou o artigo 215 da Lei n° 10.261/68, que per-

mitia ao servidor o recebimento em pecúnia do be-

neficio da licença-prêmio — Lei n° 857/99, que não

gerou direito, apenas resguardou os já adquiridos —

Recurso desprovido". A. C, n° 448.019.5/2-00, Rel,

Des. Moreira de Carvalho).

Por tratar-se de evento futuro e incerto, na hipótese

de aposentação dos Autores, os acréscimos do pleito indenizatório serão

aqueles vigentes à respectiva época, inviável neste momento a fixação

qualquer indexação.

ac:??0 CAvp5--E1,4 :;itt iApelação Civekte.94.1530,50.-00;Wotan?.6-510 ,age ao LAI"et f

-15-

PODER JUDICIÁRIO


n -o

o NJ

Por fim, deve-se reconhecer a sucumbência

recíproca, já que os Autores decaíram de considerável de seu pedido.

Como ensina YUSSEF SAI» CAHALI, "a norma

legal é simples, observa Agrícola Barbi, e parte do princípio de que, quan-

do o autor vencer apenas em parte, estará automaticamente vencido em

parte, o mesmo se dando com o réu; nesses casos, cada um pagará despe-

sas judiciais e honorários tendo em vista a parte em que foi vencido" (Ho-

norários Advocatícios, 3' edição, pág. 515, Ed. RT).

Portanto, em face da sucumbência recíproca, tais

verbas devem ser divididas, devendo-se aplicar o caput do art. 21 do CPC,

como assentou o STJ, "cada parte deve suportar a verba advocaticia na

proporção de sua derrota, bem como recebê-la na proporção de sua vitó-

ria" (STJ, 2a,T., REsp 13.526-SP, rel. Min, PÁDUA RIBEIRO).

Pelo exposto, NÃO CONHEÇO do recurso oficial e

DOU PARCIAL PROVIMENTO ao recurso dos Autores, apenas para

reconhecer a Justiça Estadual como competente para apreciar o pedido

formulado em relação aos regidos pela CLT, e julgar improcedente a ação

em relação a eles, mantida, no mais, a r. sentença.

Por fim, NEGO PROVI recu so adesivo

da Fazenda Estadual.

CARLOS EITUARDO PA CHI

Relator

:a 'OU •51qpelacãO Civekr?,94 1530519-00.-VOIQ _15_

12. TJ-SP Disponibilização: quinta-feira, 21 de junho de 2012. Arquivo: 735 Publicação: 86

Fóruns Centrais Fórum Hely Lopes 12a Vara da Fazenda Pública

Processo 0131090-94.2008.8.26.0053 (053.08.131090-7) - Procedimento Ordinário - Georges Regis Toscano e outros - Fazenda Pública do Estado de São Paulo - Vistos. Intime-se a Fazenda do Estado, pela imprensa, para cumprimento da obrigação de fazer, no prazo de sessenta dias. Após, apresente a executada os informes necessários à liquidação dos cálculos, no prazo de sessenta dias. Int. - ADV: APARECIDO INACIO (OAB 97365/SP), KELLY PAULINO VENANCIO (OAB 131615/SP), MOACIR APARECIDO MATHEUS PEREIRA (OAB 116800/SP)

n -o

o

de julho de 2.012.

PROCURADORIA GERAL DO ESTADO Procuradoria Judicial

PJ n° 17720/2008 — Banca 11 - E Processo n° 0131090-94.2008.8.26.0053 (053.09.131090-7) Interessado(a)(s): GEORGES REGIS TOSCANO E OUTROS

Secretaria/Órgão/Entidade onde (../..-sr dará o cumprimento: SECRETARIA DA SAÚDE

Sr. Procurador Chefe da PJ-1:

Trata-se de ação ordinária por meio do qual pleiteiam os autores,

contratados nos termos da Lei 500/74 e CLT, reconhecimento a direito à licença-prêmio, com

seu gozo oportuno e a critério discricionário da Administração.

O MM. Juiz de Direito sentenciante houve por bem julgar procedente

a ação, para declarar, desde que preenchidos os requisitos legais o beneficio à licença-prêmio

aos servidores.

Em sede de apelação, foi mantido o direito dos autores contratados

pelo regime da Lei 500/74 e julgado improcedente o direito dos empregados públicos celetistas

(CLT).

Fazenda foi intimada para cumprir a sentença e proceder ao

apostilamento, concedendo ao autor o direito ao gozo da licença prêmio do período

determinado no acórdão, a critério discricionário da Administração, no prazo de 60 dias.

Sendo assim, solicito autuação como PJ-F e a remessa a

SECRETARIA DA SAÚDE para que providencie o cumprimento da decisão judicial com as

devidas providencias necessárias

À consideração superior.

1 /744 fi te/-

São Paulo, 03 de Julho de 2012.

Paulo Braga Neder

Procurador do Estado

Encaminhe-se à Secretaria/Órgão/Entidade supramencionado(a) - com tramitação pela respectiva Consultoria Jurídica, se necessário - solicitando a adoção das providências necessárias, nos termos da representação retro.

LUIZ ED ARD PORTILHO D'ANTINO Procurador(a) ofas.teido Chefe da 1' Subprocuradoria

(De ordem do Sr. Procurador Chefe da P1)

n -u

o

1

PROCESSO N". aej /0 S (e I(M)J, fl(Q lJecio2

TERMO DE APENSAMENTO

NESTA DATA, FOI APENSANDO O PROCESSO NR. Q OJ / C) O ei /DO ;USO&

/ / DATA

I tildinh iMttoni RG.: 14 508.507

Diretor 1

SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE COORDENADORIA GERAL DE ADMINISTRAÇÃO

CENTRAL DE PROTOCOLO EXPEDIÇÃO E ARQUIVO

n -o

o 01

SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE

CONSULTORIA JURÍDICA

Fls. 3 7

n -o

o

rn

N° DO PROCESSO 001/0941/001.062/2012

DATA DE ENTRADA: 12/07/2012

DISTRIBUIDO AO DR(a) Nuhad

EM 12/07/2012

SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE

CONSULTORIA JURÍDICA

n Interessado: GEORGES REGIS TOSCANO E OUTROS

-o

(Ação Judicial n° 2121/583.053-08.131090-7 da 12' Vara da Fazenda o Pública da Capital PJ 17720/2008 — Banca: 11-E ).

Ao GGP-NAA,

para cumprimento da OBRIGAÇÃO DE FAZER, em

caráter de URGÊNCIA, devendo ser a eles juntados todos os elementos hábeis à defesa do

Estado em Juízo, inclusive cópias de todos os documentos, processos ou expedientes

referentes ao assunto.

C:J., em 12 de julho de 2012.

NUHAD SAIO ÇÓLIVER

Procurador do Estado Chefe da Consultoria Jurídica

Processo n°: 001/0941/001.062/2012 (Apenso 0001/0001/002.715/2012)

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Consulta de Processos do 1°Grau

Orientações

• Processos distribuídos no mesmo dia podem ser localizados se buscados pelo número do processo, com o seu foro selecionado.

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n -o

O (.A.) co

Dados para Pesquisa

Foro:

Pesquisar por:

Número do Processo:

Dados do Processo

Foro Central - Fazenda Pública/Acidentes

Número do Processo

Unificado ã•ll Outros

053.08.131090-7

Processo: 0131090-94.2008.8.26.0053(053.08.131090-7)

Classe: Procedimento Ordinário

Área: Cível

Local Físico: 21/06/2012 09:28 - Prazo

Distribuição: Prevenção - 25/07/2008 às 17:39

125 Vara de Fazenda Pública - Foro Central - Fazenda Pública/Acidentes

Valor da ação: R$ 24.900,00

Partes do Processo Exibindo Somente as principais parte »Exibir todas as partes.

Reate: Georges Regis Toscano Advocacia: APARECIDO INACIO Advogada: Moacir Aparecido Matheus Pereira

Regdo: Fazenda Pública do Estado de São Paulo Advogada: Kelly Paulino Venancio

Movimentações

Exibindo todas as movimentações. »Lista r somente as 5 últimas.

Data Movimento

21/06/2012 Autos no Prazo

21/06/2012 Certidão de Publicação Expedida Relação :0366/2012 Data da Disponibilizaçà o: 21/06/2012 Data da Publicação: 22/06/2012 Número do Diário: 1208 Página: 1066/1075

06/06/2012 Remetido ao DJE Relação: 0366/2012 Teor do ato: Vistos. Intime-se a Fazenda do Estado, pela imprensa, para cumprimento da obrigação de fazer, no prazo de sessenta dias. Após, apresente a executada os informes necessários ã liquidação dos cálculos, no prazo de sessenta dias. Int. Advogados(s): APARECIDO INACIO (OAB 97365/5P), Kelly Paulino Venancio (OAB 131615/5P), Moacir Aparecido Matheus Pereira (0.48 116800/SP)

06/06/2012 /3 Despacho Vistos. Intime-se a Fazenda do Estado, pela imprensa, para cumprimento da obrigação de fazer, no prazo de sessenta dias. Após, apresente a executada os informes necessários á liquidação dos cálculos, no prazo de sessenta dias. Int.

05/06/2012 Conclusos para Despacho 06/06

04/06/2012 Recebidos os Autos do Advogado Tipo de local de destino: Cartório Especificação do local de destino: Cartório da 125 Vara de Fazenda Pública

19/04/2012 Autos Entregues em Carga ao Advogado do Autor ANDRE LUIZ DE SOUZA UMA OAB 186698-E RUA MARTINS FONTES, 197 TEL 3256-1159 PRAZO 07/5 TODOS OS VOLUMES Tipo de local de destino: Advogado Especificação do local de destino: Aparecido Macio

17/04/2012 Autos no Prazo

17/04/2012 Certidão de Publicação Expedida Relação :0223/2012 Data da Disponibilização 17/04/2012 Data da Publicação 18/04/2012 Número do Diário: 1165 Página: 925/939

29/03/2012 Remetido ao DJE Relação: 0223/2012 Teor do ato: Vistos. Ante a baixa do recurso pendente, cumpra-se a decisão, requerendo os autores o que de direito, no prazo de cinco dias. Int. Advogados(s): APARECIDO INACIO (OAB 97365/SP), Kelly Paulino Venancio (0.48 131615/SP)

http://esaj.tisp.jus.br/cpo/pg/search.dojsessionid=F72B258AE11647692542BF3ODEC1... 6/8/2012

Page 2. or

sc


n

Disponibilizado no DJE pz 17/06

Certidão de Publicação Expedida Relação :0311/2011 Data da Disponibilização; 27/05/2011 Data da Publicação: 30/05/2011 Número do Diário: 962 Página: 968/979

17/05/2011 Remetido ao D3E Relação: 0311/2011 Teor do ato: Vistos. Dê-se ciência às pastes do V. Acórdão, pelo prazo de 05 dias. Após, aguarde-se o julgamento do recurso que e á pendente de julgamento. Int. Advogados(s): KELLY PAULINO VENANCIO (OAB 131615/SP), APARECIDO INACIO (OAB 97365/SP)

16/05/2011 Recebidos os Autos da Conclusão Imprensa 17/05

16/05/2011 Q Despacho Vistos. Dê-se ciência às partes do V. Acórdão, pelo prazo de 05 dias. Após, aguarde-se o julgamento do recurso que está pendente de julgamento. Int.


12/05/2011 Recebidos os Autos do Tribunal de Justiça MESA

12/05/2011 Recebidos os Autos do Tribunal de Justiça Tipo de local de destino: Cartório Especificação do local de destino: Cartório da 128 Vara de Fazenda Pública

29/06/2009 Remessa ao T.J. - Seção de Direito Público

24/06/2009 Retorno ao Cartório de Origem

10/06/2009 Vista ao Advogado do Autor Reinaldo Guedes Bittencourt - Oab nó 165840 Rua Martins Fontes, 197 - tel. 32561159 todos os volumes - prazo 07/07

09/06/2009 Aguardando Contra-razões 13/07

09/06/2009 Certidão de Publicação Relação :2078/2009 Data da Disponibilização: 09/06/2009 Data da Publicação: 10/06/2009 Número do Diário: Página:

04/06/2009 Aguardando Publicação Relação: 2078/2009 Teor do ato: Vistos. Recebo em ambos efeitos o Recurso Adesivo interposta pela Fazenda do Estado a fls.395/397 . Vista à parte contrária para as contrarrazões. Após, subam os autos ao Egrégio Tribunal de Justiça, Seção de Direito Público, com as cautelas de estilo. Int Advogados(s): KELLY PAULINO VENANCIO (OAB 131615/SP), APARECIDO INACIO (OAB 97365/SP)

02/06/2009 Aguardando Publicação 03/06

01/06/2009 fi Decisão Interlocutória Proferida Vistos. Recebo em ambos efeitos o Recurso Adesivo interposta pela Fazenda do Estado a fis.395/397 . Vista à parte contrária para as contrarrazões. Após, subam os autos ao Egrégio Tribunal de Justiça, Seção de Direito Público, com as cautelas de estilo. Int.


29/05/2009 Juntada de Petição mesa juntando


15/05/2009 Vista ao Advogado do Réu Rua Maria Paula 172,Telefone 32917111,Prazo 24/07

12/05/2009 Aguardando Manifestação do Réu prazo 10/06


07/05/2009 Aguardando Publicação

Relação: 2024/2009 Teor do ato: Vistos. Recebo em ambos efeitos a apelação interposta pelos autores a Os. 363/391. Vista à parte contrária para as contrarrazões. Após, subam os autos ao Egrégio Tribunal de Justiça, Seção de Direito Público, com as cautelas de estilo. Advogados(s): KELLY PAULINO VENANCIO (OAB 131615/SP), APARECIDO INACIO (OAB 97365/SP)


04/05/2009 Q Decisão Interlocutória Proferida Vistos. Recebo em ambos efeitos a apelação interposta pelos autores a tis. 363/391. Vista à parte contrária para as contrarrazões. Após, subam os autos ao Egrégio Tribunal de Justiça, Seção de Direito Público, com as cautelas de estilo.

04/05/2009 Conclusos para Despacho

10/03/2009 Aguardando Prazo 23/4

10/03/2009

28/03/2012 Recebidos os Autos da Conclusão Imprensa: 28/03

26/03/2012 ❑ Despacho Vistos. Ante a baixa do recurso pendente, cumpra-se a decisão, requerendo os autores o que de direito, no prazo

de cinco dias. Int.

26/03/2012 Conclusos para Despacho em 27/03

07/06/2011 Autos no Prazo Ag. Decisão de recurso pendente de julgamento

01/06/2011 Classe Processual alterada Evoluída a classe de Procedimento Sumário para Procedimento Ordinário.

01/06/2011 Classe Processual alterada

27/05/2011

27/05/2011

http://esaj.fisp.jus.becpo/pg/search.dojsessionid=F72B258AE11647692542BF3ODEC1... 6/8/2012


Certidão de Publicação Relação :0086/2009 Data da Disponibilização: 10/03/2009 Data da Publicação: 11/03/2009 Número do Diário:

Página:

20/02/2009 Aguardando Publicação Relação: 0086/2009 Teor do ato: Deixo de acolher os embargos e mantenho inalterada a decisão. Os embargantes que, pela inicial, estão todos na ativa, reclamam da falta de indicação do percentual de juros. No entanto, não foi

determinada a condenação ao pagamento de nenhum valor, mas apenas a anotação do beneficio. A rigor, o beneficio deve ser gozado e não indenizado, mas esse ponto (gozo ou indenização) é um ponto sobre o qual a sentença não pode dispor, porque é matéria de interesse da Administração. Além disso, a sentença não pode ser hipotética e dispor a respeito de uma situação que pode vir ou não a ocorrer. Mantenho a decisão. Advogados(s): KELLY PAULINO VENANCIO (OAB 131615/SP), APARECIDO INACIO (0A5 97365/SP)


19/02/2009 Sentença Registrada

18/02/2009 ri Sentença: Embargos Rejeitados Deixo de acolher os embargos e mantenho inalterada a decisão. Os embargantes que, pela inicial, estão todos na ativa, reclamam da falta de indicação do percentual de juros. No entanto, não foi determinada a condenação ao pagamento de nenhum valor, mas apenas a anotação do beneficio. A rigor, o beneficio deve ser gozado e não indenizado, mas esse ponto (gozo ou indenização) é um ponto sobre o qual a sentença não pode dispor, porque é matéria de interesse da Administração. Além disso, a sentença não pode ser hipotética e dispor a respeito de uma

situação que pode vir ou não a ocorrer. Mantenho a decisão.

17/02/2009 Conclusos para Despacho conclusos em 18/02/2009

09/12/2008 Aguardando Prazo 11/02


28/11/2008 Aguardando Publicação Relação: 0143/2008 Teor do ato: Tópico Final de r.sentença: Ante o exposto, quanto aos autores ALCEU DE LEMOS, ANTÔNIA MARIA COSTA, CARMEM LÚCIA RIBEIRO, EUSA DE OLIVEIRA FONSECA, LUIZ ALVES SOBRINHO, MARIA APARECIDA MANRIQUE, SEBAST1ANA CURITIBANO DA SILVA SELMA REGINA LACERDA GONÇALVES, SIMONE GRAVALOS E VERA LUCIA EUGÊNIO, reconheço a incompetência do Juizo e JULGO EXTINTO O FEITO, com fundamento no art. 267, inciso IV, do CPC. Quanto aos demais, JULGO PROCEDENTE o pedido para reconhecer, a Partir da Constituição Estadual, o direito à licença-prêmio, beneficio cuja concessão em gozo ou em pecúnia fica sujeita à verificação dos requisitos legais. Como ambas as panes foram sucumbentes, tenho por compensados os honorários advocaticios. Após o trânsito em julgado, remetam-se os autos ao Egrégio Tribunal de Justiça, seção de Direito Público, em reexame necessário. Advogados(s): KELLY PAULINO VENANCIO (OAB 131615/SP), APARECIDO INACIO (OAB 97365/SP)

19/11/2008 Sentença Registrada

18/11/2008 Q. Sent.Compl: Pedido Julgado Parcialmente Procedente Tópico Final de r.sentença: Ante o exposto, quanto aos autores ALCEU DE LEMOS, ANTÔNIA MARIA COSTA, CARMEM LÚCIA RIBEIRO, EUSA DE OLIVEIRA FONSECA, LUIZ ALVES SOBRINHO, MARIA APARECIDA MANRIQUE, SEBASTIANA CURITIBANO DA SILVA, SELMA REGINA LACERDA GONÇALVES, SIMONE GRAVALOS E VERA LÚCIA EUGÊNIO, reconheço a incompetência do Juízo e JULGO EXTINTO O FEITO, com fundamento no art. 267, inciso IV, do CPC. Quanto aos demais, JULGO PROCEDENTE o pedido para reconhecer, a partir da Constituição Estadual, o direito à licença-prémio, beneficio cuja concessão em gozo ou em pecúnia fica sujeita à verificação dos requisitos legais. Como ambas as partes foram sucumbentes, tenho por compensados os honorários advocatícios. Após o trânsito em julgado, remetam-se os autos ao Egrégio Tribunal de Justiça, seção de Direito Público, em reexame necessário.

14/11/2008 Conclusos para Despacho conclusos em 17/11/2008


23/10/2008 Vista ao Advogado do Autor estagiário CRISTIANO GOMES DOS SANTOS OAB/SP 159705 Rua Martins Fontes 197 fone 3256 1159 08/131090-7 2° VOLUME 05/021077-0 3° VOLUME 01/016333-9 14 AO 3° VOLUMES Vencimento: 03/11/2008

22/10/2008 Aguardando Prazo Pz 13/11/2008


17/10/2008 Aguardando Publicação

Relação: 0083/2008 Teor do ato: Vistos. Manifestem-se os autores, no prazo de dez dias, sobre a contestação de fls. 328/333. Int. Advogados(s): KELLY PAULINO VENANCIO (OAB 131615/SP), APARECIDO INACIO (OAB 97365/SP)

13/10/2008 fl Despacho Proferido Vistos. Manifestem-se os autores, no prazo de dez dias, sobre a contestação de tis. 328/333. In t.


03/10/2008 Vista ao Advogado do Réu Rua Maria Paula 172 Te1.3291-7115

19/08/2008 Aguardando Prazo Aguardando Prazo - pz 03/11/2008

04/08/2008 Aguardando Prazo Aguardando Prazo - pz 16/09/2008

01/08/2008 Aguardando Desarquivamento dos Autos Aguardando Conferência MESA DO DIRETOR

31/07/2008 Confecção de Expedientes Aguardando Digitação DE MANDADO DE CITAÇÃO

30/07/2008 Conclusos para Despacho Conclusos para Despacho em 31/07/2008

28/07/2008 Recebimento

n -o

O o O

http://esaj.tjsp.jus.br/cpo/pg/search.dojsessionid=F72B258AE11647692542BF3ODEC1... 6/8/2012

Portal de Serviços e-SAI

Recebimento de Carga sob no 571719

28/07/2008 Remessa à Vara Carga à Vara Interna sob no 571719

25/07/2008 Processo Distribuído Processo Distribuído por Prevenção p/ 12a. Vara da Fazenda Pública

Incidentes, ações incidentais, recursos e execuções de sentenças

Não há incidentes, ações incidentais, recursos ou execuções de sentenças vinculados a este processo.

Petições diversas

Não há petições diversas vinculadas a este processo.

Audiências

Não há Audiências futuras vinculadas a este processo.

I_ _

Desenvolvido pela Softplan em parceria com a Secretaria de Tecnologia da Informação- STI

-o

o

http://esai.fisp jus.br/epo/pg/searell. do ;i sessionid=F72B258AE11647692542BF30DEC1... 6/8/2012

SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE COORDENADORIA DE RECURSOS HUMANOS

GRUPO DE GESTÃO DE PESSOAS CENTRO DE LEGISLAÇÃO DE PESSOAL

GGP/CLP PROCESSO N°. 001/0941/001.062/2012 (AP N°. 001/0001/002.715/2012)

INTERESSADO: GEORGES REGIS TOSCANO E OUTROS

n -u

o NJ NJ

ASSUNTO: AÇÃO ORDINÁRIA

Encaminhem-se os autos ao Centro de Controle de

Recursos Humanos para que seja providenciada a competente Portaria, DECLARANDO, à

vista da decisão judicial transitada em julgado, constante do Processo n°.

2121/583.053.08.131090-7 (12a Vara de Fazenda Pública/SP), PJ/F no. 1062/2012, PJ/V no.

17720/2008 e AP n° 001/0001/002.715/2012, em nome de GEORGES REGIS TOSCANO

E OUTROS, em cumprimento ao v. acórdão proferido pela Sexta Câmara de Direito Público

do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, na Apelação Cível com Revisão n°. 941.530-

5/9-00, que os interessados (contra capa) fazem jus ao "reconhecimento do direito ao

benefício da licença prêmio, correspondente a 90 (noventa) dias a cada 05 (cinco) anos

de efetivo exercício e sem mais de 30 (trinta) interrupções ou penalidades

administrativas, ficando o gozo no deferimento discricionário da Administração,

assegurado o direito ao pagamento em pecúnia, a título de indenização, àqueles que não

gozaram do benefício por motivo de aposentadoria, ou caso haja indeferimento por

parte da administração".

CLP, em 06 de agosto de 2012.

ANDru; PERDIDA D IL • DIRETOR TÉCNICO II

MC/.

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Exmo. Sr. Dr. Juiz de Direito da Vara da Fazenda Pública da Comarca de ... · MARIA APARECIDA MANRIQUE, Brasileira, Solteira, Auxiliar de Enfermagem, I , ata de nascimento 27/1/1954,