EXPEDIENTE - metodista.org.br · Estudos Bíblicos para crianças e pré-adolescentes ... cada faixa etária, o que pode contribuir com a dinâmica da aula. 4. Os textos elaborados

EXPEDIENTE

2018.1

Bem-te-vi Professor/a Estudos Bíblicos para crianças e pré-adolescentes Revista do/a professor/a

Os textos bíblicos utilizados nos estudos foram extraídos da Bíblia Sagrada, traduzida em Português, por João Ferreira de Almeida, com edição revista e atualizada no Brasil.

Secretaria Executiva EditorialJoana D’Arc Meireles

Colégio EpiscopalHideide Brito Torres - Bispa assessora

Coordenação EditorialAndreia Fernandes Oliveira

Coordenação Editorial - Coleção Bem-Te-ViTelma Cezar da Silva Martins

RedaçãoElisana Cristina da Costa SanchesTelma Cezar da Silva MartinsRosiléia Flausino Dias Araújo

Equipe de produção de textosAmanda de Lima BaptistaBeatriz da Silva Faleiro do NascimentoElisabete Marques Sanchez RibalHidenilde Gomes de BritoMarisa Solino C. GuimarãesMichelly Ferreira dos Santos SilvaThelma Ferreira G. do NascimentoWelen Cristina O. Abreu Pascoal

RevisãoNeusa Cezar da Silva

Ilustrações dos/as personagens:Studio58 ilustração e animação

Editoração/DiagramaçãoEditora Casa Flutuante

ANGULAR EDITORADepartamento Editorial da Associação da Igreja Metodista

Av. Piassanguaba, 3031 - Planalto Paulista - 04060-004 – São Paulo / SPTel (11) 2813-8643 / (11) [email protected]

www.angulareditora.com.brwww.metodista.org.br/escoladominical

Todos os direitos nacionais e internacionais desta edição reservados à Angular Editora.

3Bem-Te-Vi Professor/a

Um reino precioso (Mateus 13.44-46 e 6.25-34)

Nem tudo é meu (2 Reis 5.20-27)

1

Fruto bom de repartir (Gálatas 5.16-26)

Ligados a Jesus (João 15.1-17)

Ajudar é o que importa (Lucas 11.5-8)

Amizade que abençoa (Rute 1)

De olho na justiça (Lucas 18.1-8)

O amor de Deus é para todas as pessoas (Gênesis 40.1-23)

A humildade nos aproxima de Deus (Lucas 18.9-14)

Servir é um gesto de amor (João 13.1-20)

Honrar através da obediência (Mateus 21.28-32)

Acolher e cuidar (2 Samuel 9.1-13)

O reino de Deus nos abençoa (Mateus 5.1-13)

Trabalhamos pela paz (1 Samuel 25.2-44)

O olhar de quem sabe amar (Mateus 7.1-5; Lucas 6.37-42)

O amor que ajuda a viver (1 Coríntios 13)

Uma armadura especial (Efésios 6.13-18)

Eu escolho a armadura da fé (1 Samuel 17.31-58)

Uma só fé (1 Reis 18.1-40)

Confiar em todo o tempo (Daniel 6)

Hosana ao Rei (Mateus 21.1-17)

A sinceridade é a melhor escolha (Mateus 26.69-75)

A vida é presente de Deus (Lucas 23.33-43)

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4 Bem-Te-Vi Professor/a

PALAVRA DA REDAÇÃO

Professoras e Professores,

Com muita alegria e gratidão a Deus, apresentamos a vocês mais uma edição da Revista Bem-te-vi professor(a).

Lembramos que a Coleção Bem-te-vi contempla a revista para o(a) professor(a) e as revistas para crianças e pré-adolescentes: Bem-te-vi Jardim (4-6 anos), Bem-te-vi (7-9 anos), Bem-te-vi em Voo (10-13 anos) e a Bem-te-vi Crescer (0-3 anos).

Este material, elaborado com muito carinho, tem como objetivo ser um instru-mento de apoio teológico, pedagógico e didático para as aulas dominicais ou para outros momentos de estudo bíblico.

Ressaltamos que o Plano de Aula indica alguns caminhos para o planejamento e, nesse sentido, é importante que vocês leiam, antecipadamente, todo o material e façam a adequação de acordo com a realidade da turma.

O tema desta edição é “Palavra que ensina amar”. A cada encontro para o estu-do bíblico, as crianças e pré-adolescentes poderão aprender sobre os valores do reino de Deus que nos ajudam a viver com integridade em nosso relacionamento com Ele e com as pessoas.

Através de algumas histórias bíblicas e de alguns ensinamentos de Jesus e do apóstolo Paulo, veremos que valores como justiça, solidariedade, amizade, hu-mildade, misericórdia e tantos outros são muito preciosos e precisam fazer parte da vida de todo aquele e aquela que deseja viver conforme a vontade de Deus.

Esperamos que vocês possam ajudar seus alunos e suas alunas a escolherem os valores deste reino, a fim de poderem viver e conviver melhor com suas famílias, amigos(as), e em todos os lugares onde estiverem.

Lembre-se de que contamos sempre com a sua opinião. Por isso, envie sua ava-liação sobre a revista, fotos e sugestões de atividades realizadas em sua comu-nidade. Compartilhe suas experiências através do site www.metodista.org.br ou https://www.facebook.com/escoladominicalmetodista/.

Que Deus abençoe a vida e o ministério de vocês junto às crianças e pré-adolescentes.

Elisana Costa SanchezRosiléia Dias Araújo

Telma Cezar da Silva MartinsEquipe de Redação


1. Leia, com antecedência, os textos bíblicos, os estudos e orientações para as aulas da revista do(a) professor(a) e os textos da revista do(a) aluno(a).

2. Ore a Deus por discernimento e orientação para o seu planejamento de aula.

3. A partir do seu contexto, retire dos textos de apoio bíblico e teológico as in-formações importantes que atendam as características e demandas da sua rea-lidade. Em cada Estudo você encontrará orientações didáticas específicas para cada faixa etária, o que pode contribuir com a dinâmica da aula.

4. Os textos elaborados para o item Roda de Conversa têm por objetivo apro-ximar o tema das histórias bíblicas da realidade na qual estamos inseridos(as). Caso não estejam apropriados à sua turma e a sua realidade, busque outros exemplos do dia a dia para que as crianças compreendam essa contextualização do texto bíblico. Para os(as) pré-adolescentes, no subtítulo Abrindo o Site (pá-gina central de cada estudo), contém um infográfico com informações, curio-sidades e conceitos pertinentes ao texto bíblico, que pode servir de motivação para as discussões sobre o tema do dia.

5. A partir das Sugestões de Atividades, escolha a/as mais interessante/es para a sua turma. Lembre-se de que são as atividades que farão a diferença na dinâmica da aula. A atividade da revista dos(as) alunos(as), na maioria das vezes, é uma forma de registro do tema do dia; portanto, a sua aula não pode se resumir em realizar apenas a proposta da revista do(a) aluno(a).

6. As músicas sugeridas atendem à temática de cada encontro, caso não seja possível cantá-las, procure outra música que reforce e complemente a temática do dia. Ressaltamos que as músicas sugeridas são, na sua maioria, dos CDs pro-duzidos pelo Departamento Nacional do Trabalho com Crianças, Departamento Nacional da Escola Dominical e Projeto Sombra e Água Fresca, sob a licença da Associação da Igreja Metodista. A maioria dos CDs estão disponíveis (gratuita-mente) no site http://www.metodista.org.br/escola-dominical-musicas.

7. No final da revista, disponibilizamos uma sugestão de ficha para o seu plane-jamento. O registro de cada encontro permitirá uma avaliação mais precisa so-bre a sua prática e sobre o aprendizado das crianças e pré-adolescentes. Recorra a esta avalição sempre que for necessário replanejar ou adequar as suas aulas. Reforçamos a importância da ação do planejar as aulas e, se for preciso, em prol de atender às necessidades de seu grupo, e/ou a partir das suas avaliações, seu planejamento (semestral) deve ser revisto e readaptado.

PLANEJANDO AS AULAS


1. Acolhimento. Favoreça para que o espaço da aula seja um ambiente criati-vo e acolhedor. Prepare o ambiente de acordo com a temática de cada encontro. É fundamental que as crianças e pré-adolescentes gostem de estar na igreja no momento da Escola Dominical, sintam-se motivadas a compartilhar suas expe-riências e a aprender os ensinamentos bíblicos.

2. Início. Cada encontro se inicia com a prática da oração. Motive as crianças e pré-adolescentes a orarem espontaneamente. Crie um espaço para que expo-nham, em oração, seus motivos de gratidão e louvor a Deus. Evite ser um(a) “vi-gia” desse momento, mas oportunize a experiência de um momento acolhedor e de expressão da fé.

3. Cânticos. Escolha uma ou mais músicas sugeridas em cada Estudo. São mú-sicas para serem cantadas em algum momento da aula. Veja na letra da música a qual finalidade ela se adapta melhor (acolhida, gratidão e louvor, reforço da temática ou do texto bíblico).

4. Texto Bíblico. Lembre-se de que tanto a leitura como a contação de his-tórias têm que ser bem preparadas para que as crianças e pré-adolescentes re-conheçam que quem está apresentando o texto bíblico conhece o conteúdo e reconhece sua importância. No final da revista, disponibilizamos uma ficha de leitura para facilitar o seu estudo e memorização das histórias bíblicas. Ressal-tamos que os textos bíblicos citados foram extraídos da Bíblia Sagrada, tradu-zida em Português por João Ferreira de Almeida, com edição Revista e Atuali-zada no Brasil. Se for necessário, para maior compreensão das crianças, busque uma versão na linguagem de hoje.

ROTEIRO DA AULA


5. Roda de conversa. Proponha uma troca de ideias entre o grupo sobre o tema do dia, a partir da palavra-chave ou do tema sugerido no tópico Roda de Conversa. Crie um ambiente de diálogo e de busca de soluções ou possíveis en-caminhamentos para a problemática apresentada. Faça as devidas comparações (tempo, espaço e contexto) entre o texto bíblico e a situação apresentada. Com as crianças menores (4-6 anos), utilize imagens e ilustrações para fazer a contextua-lização. Com os pré-adolescentes, aproveite ao máximo a proposta do infográfico do item Abrindo o Site da revista Bem-te-vi em voo. Disponibilize um momento para que manuseiem a revista e explorem esse material, comentem e tirem dúvi-das com seus(suas) colegas.

6. Atividades. As atividades propostas na revista do(a) professor(a) são suges-tões de vivências em grupo para ajudar na compreensão da temática. A atividade da revista do(a) aluno(a) pode ser realizada no final do encontro, para registro da temática e do aprendizado do dia.

7. Término. Finalize sempre com a prática da oração. Crie um espaço para que as crianças e pré-adolescentes exponham, em oração, seus pedidos e/ou motivos que as preocupem. Em alguns encontros com as crianças maiores e pré-adolescentes, termine com a oração do Pai Nosso ou um dos Credos da sua comunidade. Sugerimos o Credo Apostólico, disponível em: <http://www.igrejasreformadasdobrasil.org/doutrina/credos/credo-apostolico>. Essa é uma das maneiras de ajudá-las(os) a construírem sua fé cristã.


Mateus 13.44-46 e 6.25-34

ESTUDO 01

UM REINO PRECIOSO

Durante o ministério de Jesus, muitas foram as ocasiões em que Ele ensinou a mul-tidão, com o intuito de facilitar a compreensão do povo acerca do que significa o reino de Deus. Essa era uma tarefa árdua, portanto, Jesus sabiamente usava re-cursos literários, os mais diferenciados, para facilitar o ensino, dentre eles, o mais utilizado foi a parábola.

A parábola tem por objetivo principal ilustrar situações concretas da vida. Pode ser fictícia ou real e se apresenta com o fim de ensinar uma verdade. De acordo com o Dicionário Bíblico: “A parábola, tantas vezes aproveitada por Jesus no seu ministé-rio (Marcos 4.34), servia para esclarecer os Seus ensinamentos, referindo-se à vida comum e aos interesses humanos, para patentear a natureza do Seu reino e para ex-perimentar a disposição dos Seus ouvintes (Mateus 21.45; Lucas 20.19). As parábolas de Jesus Cristo diferem muito umas das outras. Algumas são breves e mais difíceis de compreender, outras ensinam uma simples lição moral, outras, uma profunda verdade espiritual, formulam perguntas retóricas, normas éticas, demonstração de impossibilidades” (Santos, 2016).

Para compreender o reino de Deus, Jesus apresenta parábolas que ensinam sobre os valores desse reino, que são valores bem diferentes dos propostos pela sociedade da época.

No texto de Mateus 13.44-46, lemos a parábola do tesouro e do negociador de pérolas. Trata-se da exposição de uma narrativa fictícia acerca de um homem que encontrou um tesouro, escondeu-o num campo e vendeu tudo o que tinha para comprá-lo (Ma-teus 13.44) e um negociador de pérolas que, ao encontrar uma muito preciosa, vendeu tudo o que possuía e a comprou (Mateus 13.45-46). Essa parábola ensina aos seus ouvintes que o reino de Deus é valioso, realmente precioso, mas que, para muitas pes-soas, está encoberto, como se fosse um tesouro escondido ou uma pérola rara, difícil de ser achada. Entretanto, quando se percebe o valor do reino de Deus, todo sacrifício feito em prol de tê-lo vale a pena, assim como os homens da parábola que venderam tudo o que possuíam para comprar o campo onde estava o tesouro e a pérola.

PALAVRA-CHAVE: TESOURO


Em Mateus 6.19-21, Jesus mais uma vez fala sobre o reino de Deus como um tesouro, mas ensina uma grande verdade espiritual, dizendo aos seus ouvintes que o reino de Deus é um tesouro que não pode ser roubado pelo ladrão, nem consumido pela ferru-gem ou pela traça, como são os tesouros materiais.

Compreendemos, a partir de Mateus 6.25-34, que o principal valor ou preciosidade do reino de Deus é a vida humana, pois ela vale mais do que qualquer outra criação di-vina (aves, lírios do campo) e também vale mais do que qualquer bem material, como roupas e calçados, então Jesus propõe: “Não valeis vós muito mais do que as aves? [...] Ora, se Deus veste assim a erva do campo, que hoje existe e amanhã é lançada no forno, quanto mais a vós outros”.

O reino de Deus é valioso porque nele há valores especiais que geram a vida. Em Romanos 14.17, nós podemos encontrá-los: “justiça, paz e alegria no Espírito Santo”. Mais uma vez, fica claro que os valores do reino de Deus não são materiais, mas sim espirituais e éticos. Uma vida vivida à base de justiça e paz gera alegria e contempla a presença do Espírito Santo.

Por fim, e não menos importante, em Mateus 18.3, Jesus compara os(as) cidadãos e cidadãs do reino de Deus com as crianças. O motivo, ao contrário do que muitos pensam, não é a inocência e pureza das crianças, mas o fato de elas serem totalmente dependentes de alguém e, por isso mesmo, aceitarem o que vem das mãos de seus/suas mantenedores(ras). Para viver o reino de Deus é preciso ser totalmente depende de Deus, confiar no Seu cuidado e provisão.

Com essas parábolas, podemos aprender muito acerca do reino de Deus. Em primeiro lugar, aprendemos que viver a vida com Deus, nos princípios do Seu reino, é algo mui-to precioso, mais valioso que qualquer tesouro desse mundo. Dólares, ouro, carros, mansões ou qualquer outro bem material não valem a bênção do reino divino. Vale a pena deixar qualquer coisa que se tenha para viver no reino de Deus.

Também aprendemos que os valores do reino de Deus nos ensinam a viver de forma justa, ética, íntegra e pacífica. Isso implica em não permitirmos a contaminação com os valores deste mundo, ou seja, a corrupção, a maldade, a rivalidade, a falsidade, que são valores muito comuns e presentes em nossa sociedade atual. As pessoas se envolvem facilmente em tramas de corrupção, por exemplo, mas isso não convém aos cristãos e às cristãs, porque somos convidados(as) a viver conforme os valores do reino de Deus.

Crianças de 4-6 anos: Que tesouros são coisas preciosas que todos gostam de ter, mas que o reino de Deus é como um tesouro mais precioso que um baú cheio de moedas de ouro.

O QUE PODEMOS COMPARTILHAR


Crianças de 7-9 anos: Que o reino de Deus é muito valioso, como um tesouro ou uma pérola rara. Que vale qualquer esforço para viver em conformidade com ele: em justiça, paz e alegria no Espírito Santo.

Pré-adolescentes de 10-13 anos: Que o reino de Deus tem muito valor, mas não significa que tenha bens materiais preciosos nele. Que o que realmente tem valor no reino de Deus são as atitudes que geram e preservam a vida. Os verdadeiros valores do reino de Deus são justiça, paz e alegria no Espírito Santo.

Bibliografia:SANTOS, João Batista Ribeiro. Dicionário Bíblico: conhecendo e entendendo a palavra de Deus. SP: Editora Didática Paulista, 2006.

NORONHA, de Lailah (tradução). Manual Bíblico da Sociedade Bíblica do Brasil (SBB). Barueri, SP: SBB, 2ª ed. Revisada, 2010, pág. 387

Bíblia de estudo de Genebra; São Paulo e Barueri, Cultura Cristã e SBB, 1999.

PARA GUARDAR NO CORAÇÃO “O reino dos céus, é semelhante a um tesouro oculto no campo, o qual certo homem, tendo-o achado, escondeu. E, transbordando de alegria, vai, vende tudo o que tem e compra aquele campo.” (Mateus 13.44)

SUGESTÕES DE MÚSICABom Pastor/ Deles é o Reino (CD Evangelho, convite pra paz, faixa n° 10 – DNTC)Reino de Deus (Sombra amiga & Água pura, faixa n°12 – SAF)Buscai primeiro o Reino de Deus (https://goo.gl/hMW7K7) A criança e o reino (CD Canções pra toda hora, faixa nº 24 - www.metodista.org.br/escola-dominical-musicas)

RODA DE CONVERSAMuitos livros, filmes e desenhos animados apresentam um reino em suas histórias. Reis, rainhas, princesas, castelos e outras coisas estão presentes nele. Conversar sobre os diferentes tipos de reino que elas já viram nessas histórias. Depois de um tempo de conversa, falar sobre um reino muito especial do qual todos(as) somos convidados(as) a fazer parte - o reino de Deus. Explicar que Jesus Cristo é quem veio contar a boa notícia deste reino que é mais precioso que qualquer tesouro no mundo.


Crianças de 4-6 anos

1) Brincadeira: Caça ao Tesouro. Providencie vários pares de figuras (formas geométricas). Separe uma figura para iniciar a dinâmica. Cole as demais de duas em duas, formando um cartão com uma figura diferente de cada lado. Espalhe esses cartões pela sala ou pelo espaço disponível, de forma a ficarem escondidos. Mostre a primeira figura para as crianças (exemplo: um círculo). Oriente-as que procurem onde está o cartão que tem um círculo e que, quando o encontrarem, olhem a figura que está no verso (exemplo: um quadrado) e procurem pela sala onde está outro cartão com um quadrado, e assim por diante, até encontrarem o último cartão. Coloque o “tesouro” junto a este cartão, que pode ser uma caixa enfeitada com alguns brinquedos dentro. Faça entre 5 e 6 cartões para não demorar a brincadeira.

2) Artes: Baú do Tesouro Precioso. Providencie para cada criança uma cópia do modelo* do baú e pequenos corações de papel colorido. Oriente-as a colarem os corações dentro do baú. Escreva a frase “O reino de Deus é como um tesouro precioso” em cada baú e convide-as a decorarem-no, utilizando lápis colorido ou outro material que desejarem.

*O modelo também acompanha a Revista Bem-te-vi - Jardim


1) Brincadeira: Caça ao Tesouro. Utilizando alguns espaços da igreja, para além da sala de aula, motive um “caça ao Tesouro”. Elabore as pistas, de forma que uma indique o lugar onde a pró-xima estará, até que chegue à última. Esconda-as conforme a se-quência que você elaborou. No final, deixe uma surpresa. Se for possível, o tesouro poderá ser ou um lanche especial suficiente para que quem o encontre fique muito feliz e compartilhe com os(as) demais colegas ou uma bola ou um punhado de balões de ar (bexigas) para que brinquem. Previamente, elabore pistas em pequenos papéis, de forma que uma indique o lugar onde a pró-xima estará, até que chegue à última. Esconda-as conforme a se-quência que você elaborou. No final, deixe uma surpresa. Se for possível, o tesouro poderá ser ou um lanche especial suficiente

SUGESTÕES DE ATIVIDADES

Preparar previamente:

Cartões de papel, figuras geométricas,

caixa decorada, brinquedinhos diversos: apito,

balão de ar(bexiga), bolinha etc.

Cópia do baú anexo para cada criança, corações pequenos de papel colorido,

cola, lápis colorido.


Pistas para caça ao tesouro, de acordo

com os espaços disponíveis.

Caixa com surpresa (lanches ou doces).

Caixa enfeitada como baú de tesouro,

cartões com as palavras sugeridas.


para que quem o encontre fique muito feliz e compartilhe com os(as) demais colegas ou uma bola ou um punhado de balões de ar (bexigas) para que brinquem.

2) Brincadeira: Mímica. Enfeite uma caixa (que pode ser de sa-patos) para representar um baú de tesouro. Dentro dela, coloque cartões com algumas palavras que representem valores do reino de Deus, como: Bondade, Humildade, Solidariedade, Paz, Amor, Justiça, Respeito, Amizade, Misericórdia, Cuidado entre outras que desejar. Oriente que os(as) pré-adolescentes fiquem em cír-culo e que, um(a) de cada vez, tire da caixa uma palavra e, sem mostrar aos(as) demais, faça mímica ou gestos que representem aquela palavra. Os(as) demais tentam descobrir qual é a palavra. Se desejar, mostre antes para a turma quais as palavras que es-tão na caixa. Finalize a brincadeira, enfatizando como os nossos gestos podem expressar os valores do reino de Deus.

Pré-adolescentes de 10-13 anos

1) Brincadeira: Caça ao tesouro com enigmas. Providencie car-tões numerados. Em cada cartão, escreva uma pista (dica) de onde estará o próximo cartão, com base no local onde você irá colocá-las, exemplo: no cartão inicial, escreva “vou pra lá e pra cá, mas não saio do lugar, por mim passam quem quer sair e quem quer entrar” (resposta: porta). Oriente as crianças a de-cifrarem esse enigma (pista) e procurarem nesse local (porta) a próxima pista, onde encontrarão mais um cartão com outro enigma; e sigam, assim por diante, até encontrarem o tesouro, que pode ser uma caixa enfeitada com surpresas dentro. Faça quantas pistas (com enigmas) desejar. A brincadeira pode ser feita de forma coletiva ou em grupos. Caso decida organizar grupos, faça pistas (enigmas) exclusivas para cada um deles.

2) Artes: Concha com pérola. Faça uma cópia do modelo* da concha, em papel color 7 ou cartolina, para cada criança e oriente-as a pintarem-na. Se possível, mostre a ilustração de uma concha de verdade para elas observarem como é seu for-mato e suas cores. Na parte de dentro cole um pedacinho de algodão e sobre ele uma pérola. Escreva o versículo de Mateus 13.46 ou a frase: “O reino de Deus é muito precioso”. Dobre ao meio para fechar a concha.

*O modelo também acompanha a Revista Bem Te Vi aluno(a).


Cartões de papel, caixa decorada, surpresas para a caixa (doces ou brinquedinhos)

Cópias do modelo de concha, lápis

colorido, pérolas, algodão, cola.


2 Reis 5.20-27

ESTUDO 02

NEM TUDO É MEU

Este estudo trata do desejo exagerado pelos bens materiais e de como isso pode ser ruim para nós. Certamente, existem muitas coisas das quais gostamos ou que dese-jamos ter. Isso não é problema; mas, se ficamos muito tristes ou mau humorados(as) pelo que não temos ou se nos apegamos demais aos bens materiais, podemos nos esquecer do que é importante na vida. Escolher o que realmente precisamos, ou o que de fato é necessário, é um caminho que passa pela gratidão e generosidade.

A história de Geazi tem muito a nos ensinar sobre isso. Seu nome quer dizer “vale da visão”. Geazi era um discípulo do profeta Eliseu. Eles estavam juntos quando conheceram uma mulher sunamita, a qual, com muita abnegação1, construiu um quarto e o mobiliou para que Eliseu tivesse onde repousar quando passasse na re-gião onde morava. Geazi também presenciou a cura do comandante Naamã que, quando estava leproso, procurou Eliseu. A história de Geazi tem altos e baixos e demonstra que mesmo os servos do Senhor precisam estar atentos para que não entrem em tentação.

O episódio bíblico, narrado em 2 Reis 5.20-27, conta que, após ser curado de lepra, o comandante sírio, Naamã, ofereceu ao profeta Eliseu alguns presentes. O profeta, porém, recusou aceitar, pois compreendeu que o que ele fazia não era um trabalho que devia ser remunerado ou recompensado, afinal de contas, ele estava à disposição de Deus para fazer o bem. Não estava interessado em acumular bens materiais.

A cena é presenciada por Geazi, um discípulo do profeta Eliseu que caminhava muito próximo dele, assim como antigamente Eliseu havia estado perto do profeta Elias.

Eliseu não aceitou o pagamento, mas Geazi cobiçou aqueles presentes e decidiu cor-rer atrás do comandante para ganhar, ao menos, alguma coisa. Para isso, inventou

1 Abnegação é uma atitude caracterizada pela renúncia, ou pela recusa de algum benefício ou bens, e que nos leva a pensar mais no bem-estar de outras pessoas do que nos nossos desejos ou ambições. Abnegação se torna o oposto da cobiça, que é o desejo exagerado de ter as coisas, e da ganância, que é o desejo de ter mais do que os(as) outros(as).

PALAVRA-CHAVE: ESCOLHA


uma mentira, aproximou-se e pediu-lhe um talento de prata e duas vestes de festa. Naamã, muito solícito, entregou mais do que lhe foi solicitado e o despediu.

Ao chegar onde estava o profeta Eliseu, Geazi foi interrogado quanto ao ocorrido, mas respondeu que nem havia saído de casa. O profeta disse a ele que sabia o que ele tinha feito e o condenou a tornar-se leproso por causa de sua corrupção.

O grande problema de Geazi foi sua inclinação para a cobiça, desejou aquilo que não era seu. Enquanto o profeta Eliseu agiu de maneira altruísta, com abnegação, ou seja, pensando mais no bem-estar de outras pessoas, Geazi pensou em ganhar e acumular bens materiais para si. Enquanto o profeta Eliseu se contentou em ver o comandante Naamã curado, Geazi pensou na recompensa que poderia ganhar.

A cobiça é uma inclinação humana muito comum desde a infância. Desejamos ter o mesmo brinquedo que os(as) colegas têm, o mesmo celular que a turma da escola usa, o mesmo carro que os(as) colegas de trabalho têm. Além disso, gostamos tam-bém de ter bens materiais que estejam na moda e que sejam melhores ou maiores do que dos(as) outros(as). Essa é uma tendência humana muito explorada pelo capi-talismo do presente século, que depende desse nosso comportamento para vender cada vez mais.

A Palavra de Deus nos ensina a viver de acordo com os princípios e valores do reino de Deus que nada tem a ver com a cobiça, a ganância e a corrupção. Somos desafiados(as) a viver de maneira altruísta, ou seja, pensando no bem-estar da outra pessoa, na fe-licidade dela e na necessidade do próximo, antes de pensar em nós mesmos ou em nosso benefício.

Sabemos que muitas pessoas têm sido usadas por Deus para ministrar cura, liberta-ção, salvação sobre a vida de outras. Mas há muitas que são aproveitadoras e se utili-zam da fé de outras para ganhar benefícios, tais como: dinheiro, propriedades, carros etc. Não devemos agir assim.

Somos desafiados a viver de maneira diferente, para que, eticamente, agindo, não incorramos na tentação de cobiçar, mentir e maquinar estratégias para o enriqueci-mento ilícito.

Geazi não resistiu à tentação da cobiça e usou da artimanha da mentira para conse-guir o que queria. Mentiu a Naamã, mentiu para o profeta Eliseu, pegou coisas que não eram dele e sofreu as consequências das suas atitudes.

Crianças de 4-6 anos: Que é importante não desejar ter coisas materiais mais do que as outras pessoas. Que é muito bom fazer o bem, sem esperar nada em troca.



Crianças de 7-9 anos: Que o desejo exagerado em ter as coisas faz mal; por isso, não devemos cobiçar o que é de outras pessoas. É importante fazer o bem, sem esperar nada em troca.

Pré-adolescentes de 10-13 anos: Que devemos fazer o bem, sem esperar nada em troca, e não cobiçar o que é dos outros. É importante não colocar o coração nas coisas materiais de forma que isso venha nos dominar.

Bibliografia:SANTOS, João Batista Ribeiro. Dicionário Bíblico: conhecendo e entendendo a palavra de Deus. SP: Editora Didática Paulista, 2006.

Bíblia de estudo de Genebra; São Paulo e Barueri, Cultura Cristã e SBB, 1999.

PARA GUARDAR NO CORAÇÃO“Então, foi Geazi em alcance de Naamã; Naamã vendo que corria atrás dele, saltou do carro a encontrá-lo e perguntou: Vai tudo bem?” (2 Reis 5.21)

SUGESTÕES DE MÚSICAVou repartir (CD Fazendo a Festa, faixa nº 3 - www.metodista.org.br/escola-dominical-musicas)Salmo 95 (CD Canções pra toda hora, faixa nº 22 - www.metodista.org.br/escola-dominical-musicas)Muito melhor (CD Evangelho, convite pra paz, faixa n° 15 – DNTC)Pequena (CD pelas mãos de uma criança, faixa n°4 – DNTC)

RODA DE CONVERSAFazer uma pesquisa sobre homens e mulheres que dedicaram sua vida em favor de pessoas que sofrem necessidades ou injustiças. Se possível, providenciar fotos, artigos de jornais ou revistas ou mesmo em sites da internet. Fazer uma apresentação para as crianças, mostrando como a dedicação dessas pessoas contribuíram com o bem-estar de outras. Conversar sobre como é importante atentar para a necessidade de outras pessoas. Enfatizar que, quanto mais pensamos naquilo que desejamos, menos percebemos a necessidade de outras pessoas. Alguns exemplos a pesquisar: Irena Sendler, enfermeira polonesa que salvou milhares de crianças de serem mortas pelos nazistas; Martin Luther King, que se dedicou pelos direitos civis dos negros nos EUA. Se conhecer alguém na sua comunidade que tem se dedicado a ajudar outras pessoas, convide-a para se apresentar às crianças.


Crianças de 4-6 anos 1) Artes: Presentes de Deus. Providencie vários objetos diferentes que tenham formato circular (tampinha de garrafa PET, latinhas diversas, copos plásticos, tampas diversas entre outros). Oriente as crianças a desenharem vários círculos numa folha de papel, usando os objetos como medida. Depois que tiverem feito vários círculos, oriente as crianças para, a partir dos círculos, fazerem desenhos de coisas que Deus criou. Exemplo: um círculo pode ser o sol, outro, uma flor, outro, uma árvore etc.

2) Dinâmica. O presente. Providencie uma caixa embala-da para presente bem bonita e colorida. Coloque dentro alguma coisa que possa ser distribuída para as crianças (alguma lembrancinha). Deixe-a na mesa ou em algum lugar bem visível na sala. Quando as crianças entrarem, não diga nada, deixe que observem e façam suas pergun-tas. Mas não revele o objetivo da caixa, diga que somente no final da aula, todos(as) saberão o porquê está ali. No final da aula, pergunte às crianças o que elas pensaram sobre o presente e se pensaram para quem ele seria. Após as crianças falarem, explique que, geralmente, quando vemos um presente, logo achamos que iremos ganhá-lo, ou então o pedimos para nós; às vezes, até podemos tentar negociar, falando que vamos fazer algo em troca. Comente sobre a importância de não sermos gananciosos, desejando tudo para nós, sem pensar nos outros. Depois, abra a caixa e distribua as crianças.

Crianças de 7-9 anos1) Brincadeira. Doação de pontos. Crie um percurso na sala de aula ou em outro espaço possível. Estabeleça uma linha de partida e outra de chegada. As crianças fi-cam juntas no local de partida. Coloque um dado numa caixa de sapatos. Uma criança de cada vez joga o dado dentro da caixa, e o número que der, será o número de passos que ela irá caminhar; porém, se der 5 ou 6, ela deverá doar para outra criança do grupo caminhar no seu lugar. Cada vez que uma criança caminhar, com um



Objetos diversos de formato circular,

folhas de papel A4, lápis colorido.

Uma caixa embalada para presente com

lembrancinhas dentro.


Caixa de sapatos, dado, fitas

adesivas, giz.Palitos de sorvete.

Papel cartão, fitas ou barbantes, cola.


giz, escreva no chão o nome dela onde ela parar, para evitar que se confundam durante o jogo. As crianças que chegarem no final do percurso continuarão jogan-do o dado e doarão os pontos para uma outra, até que todas finalizem o percurso.Reflita com as crianças sobre a dificuldade que pode-mos ter de abrir mão de algo que é nosso para ajudar outras pessoas.

2) Artes. Móbile. Escreva as palavras OBRIGADO(A), POR FAVOR E DESCULPE em palitos de sorvete ou em tiras de papel cartão e, depois, decore-os a gosto (botões, adesivos, figuras de papel etc.). Cole os palitos ou tiras de papel cartão numa fitinha de cetim (veja exemplo). Na parte superior, cole uma figura feita com papel cartão (coração, círculo, flor, sol etc.)

Pré-adolescentes de 10-13 anos 1) Artes. Confecção de Placas. Confeccione com sua tur-ma, para decoração da sala de aula, placas (como as de trânsito) com símbolos ou palavras que representem os valores do reino de Deus.

2) Artes. Teatro. Organize a turma em pequenos gru-pos e oriente-os a elaborarem uma cena do cotidiano (pode ser uma notícia real dos telejornais ou da inter-net). Posteriormente, os grupos apresentam para os demais. Outro desdobramento desta ideia poderá ser uma atividade de mímica, em que o grupo se apresenta para os demais adivinharem a situação retratada. De-pois, organize uma roda de conversa sobre as consequ-ências destas situações.


Tampas de caixas de pizzas ou pratos

descartáveis de papelão, cartolina ou folhas grandes, canetinhas, giz de cera, canetões ou

tinta, lápis, tesouras e fitas adesivas para fixação das placas.


Gálatas 5.16-26

ESTUDO 03

FRUTO BOM DE REPARTIR

O apóstolo Paulo escreveu uma carta aos cristãos e cristãs da Galácia, a fim de exortá-los(as) quanto a viver uma nova vida, não mais debaixo da lei, a qual cum-priu o seu propósito, mas uma nova vida pela fé no Filho de Deus: Jesus Cristo (Gálatas 2.20).

Deus está conosco por meio do Seu Espírito, que nos ajuda a viver essa nova vida, de forma que possamos fazer a vontade de Deus e não a nossa, que nem sempre é boa.

Jesus disse que é do coração do homem e da mulher que procedem muitas coisas ruins e que podem nos destruir (Mateus 15.18-20).

Por isso, precisamos da presença de Deus em nosso coração, para que os maus desejos e as intenções erradas não encontrem lugar dentro de nós, fazendo-nos agir de forma errada e prejudicial às pessoas.

Paulo queria ensinar aos cristãos e cristãs da Galácia que, quanto mais permi-tissem que o Espírito Santo de Deus estivesse guiando a vida deles(as), ou seja, guiando suas ações e intenções, menos eles(as) teriam vontade de fazer coisas erradas e que desagradassem a Deus; teriam mais vontade de fazer aquilo que agradasse ao Senhor. Por isso, era necessário caminhar dia a dia, procurando conhecer a vontade de Deus, pedindo ao Espírito Santo que os(as) ensinassem o que era certo.

Quando vivemos no Espírito de Deus e permitimos que Ele esteja em nós e nos guie, haverá o resultado, que Paulo chama de “Fruto”. Sabemos que a palavra fru-to não está utilizada no sentido literal, mas no sentido daquilo que produzimos. Paulo coloca como fruto do Espírito Santo nove (9) características que podemos apresentar em nossa maneira de viver, através dos nossos sentimentos e atitudes.

PALAVRA-CHAVE: FRUTO


O texto de Gálatas 5.22-23 nos dá orientação de como podemos ser quando bus-camos a presença de Deus em nossa vida:

1. Amor, que é o primeiro a ser mencionado, por ser justamente essencial a tudo o que fazemos. Sem amor nada tem valor.

2. Alegria, pois ainda que passemos por momentos tristes, a presença de Deus nos fortalece, renova e alegra nosso coração.

3. Paz, não a paz no sentido de não haver conflitos, mas é paz na mente. É a tranquilidade dentro de nós, que nos faz confiar em Deus, sabendo que Ele está conosco e cuida de nós.

4. Longanimidade, que é a paciência ou a tolerância, tão importantes para não nos deixar ser precipitados(as) para revidar.

5. Benignidade, que é bondade ou gentileza que nos ajuda a tratar bem as pessoas. Está mais relacionada aos nossos gestos.

6. Bondade, que é mais associada à qualidade pessoal. Uma bondade que vem diretamente Dele.

7. Fidelidade ou fé. Tão importante em nosso relacionamento com Deus, que nos faz crer e depender somente de Deus.

8. Mansidão, que é a ternura no tratar, não agressividade.

9. Domínio próprio, que é o autocontrole, ajudando-nos a não sermos impulsivos(as), falando ou fazendo coisas que machuquem outras pessoas.

Paulo escreve também aos cristãos e cristãs colossenses que devemos ter em nossa vida: misericórdia, bondade, humildade, mansidão, como tam-bém devemos perdoar as pessoas, da mesma forma que Deus nos perdoou (Colossenses 3.12-14).

Aprendemos que a presença de Deus conosco nos abençoa e faz muita diferença em nossa vida, de tal forma que as nossas ações vão refletir aquilo que recebe-mos de Deus. Deus é bom para nós, por isso podemos ser bons para as pessoas. Deus nos trata com amor e paciência, e nós podemos tratar as pessoas também desta forma. Deus se alegra conosco, e nós podemos nos alegrar com Deus. E porque Deus nos perdoa, nós podemos perdoar também.

O “fruto” ou o resultado da presença de Deus em nós, por meio do Espírito Santo, nos ajuda em nossos relacionamentos com as pessoas, como também em nosso relacionamento com Deus, de forma a viver essa nova vida da maneira que agrada ao Senhor e que nos faz viver muito melhor.


Crianças de 4-6 anos: Que Deus quer viver conosco e nos ajudar a mostrar com nossas atitudes que Ele vive em nós.

Crianças de 7-9 anos: Que a presença de Deus em nós nos abençoa, pois recebemos muitas coisas boas de Deus e podemos partilhar com as outras pessoas. A presença do Espírito de Deus nos ajuda a viver de forma que agrada ao Senhor.

Pré-adolescentes de 10-13 anos: Que precisamos da presença de Deus em nossa vida por meio do Espírito Santo, e que o resultado (fruto) da pre-sença do Espírito em nós nos ajuda em nossos relacionamentos com Deus e com as pessoas.


PARA GUARDAR NO CORAÇÃO“Mas o fruto do Espírito é: amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio. Contra essas coisas não há lei.” (Gálatas 5.22,23)

SUGESTÕES DE MÚSICAMeu louvor (CD Fazendo a Festa, faixa nº 5 – www.metodista.org.br/escola-dominical-musicas)Alegria (CD Canções pra toda hora , faixa nº 16 – www.metodista.org.br/escola-dominical-musicas)A semente (CD Canções pra toda hora, faixa nº 23 – www.metodista.org.br/escola-dominical-musicas)

RODA DE CONVERSASe possível, apresentar às crianças uma planta que tenha frutos ou flores. Se houver um jardim nas dependências da Igreja, levá-las para observarem as plantas que tenham flores ou frutos. Depois da observação, estimulá-las a pensarem e a falarem como acham que aquelas plantas nasceram. Em seguida apresentar algumas sementes e dizer o que elas podem produzir. Finalizar, apresentando o tema do estudo, que tem como objetivo tratar sobre o resultado (fruto) da presença de Deus em nossa vida.


Crianças de 4-6 anos 1) Brincadeira. Fui à feira 1. Providencie figuras de di-versos tipos de frutas, uma diferente para cada criança e coloque-as numa caixa. Forme um círculo com as crian-ças, se desejarem podem ficar assentadas. Convide cada criança a escolher uma figura de fruta da caixa. Oriente as crianças a memorizarem qual fruta pegaram. Para aju-dá-las, sugira, que repitam qual é a fruta que escolheram. Depois, coloque as figuras numa mesa ou em outro local visível para que elas vejam todas. Comece a brincadeira dizendo: “Fui à feira e comprei (diga o nome de uma fru-ta, por exemplo: maçã)”. A criança que escolheu a maçã se levanta, busca a figura da maçã e a entrega à professora. Na sequência, essa criança é quem continua a brincadei-ra, escolhendo outra fruta e dizendo a mesma frase (se necessário, ajude-a). A brincadeira segue até que todas as crianças tenham sido chamadas. Ao final, cada criança tentará se lembrar quem da turma está com a figura da fruta que ela escolheu no início.

2) Dinâmica culinária. Salada de frutas. Providencie algumas frutas de consistência mais firme, como uva, banana, maçã, melão, abacaxi e coloque-as picadas em recipientes separados. Entregue para cada criança um potinho e uma colher plástica. Ofereça uma fruta de cada vez para as crianças pegarem e colocarem no pote. A cada fruta oferecida, estimule as crianças a experimentarem e depois a falarem sobre as características daquela fruta (cor, forma, tamanho, quantidade de sementes, textura, sabor, cheiro e se pode ser usada para fazer algum outro tipo de alimento como: suco, vitamina, doce etc.). Finali-ze lembrando que, assim como cada semente produz um único fruto, a presença de Deus em nós, por meio do Seu Espírito, sempre produzirá um resultado (fruto) bom e que pode abençoar outras pessoas.

Crianças de 7-9 anos1) Arte culinária. Modelagem de frutinhas comestíveis. Ofereça porções de massa para modelagem (veja receita abaixo) para as crianças, que devem estar com as mãos



Uma caixa, figuras de frutas diversas

Frutas diversas picadas, copinhos, garfos ou colheres

descartáveis


Leite em pó (atenção às crianças que


lavadas e secas. Oriente-as a fazerem docinhos (laran-ja, maçã, uva, limão, morango etc.). Depois, as crianças podem comer ou oferecer para outras turmas da Igreja. Enquanto trabalham com a massa, fale sobre as frutas e suas sementes, e de como cada semente produz um tipo de fruta. Lembre-as de que a presença de Deus em nós por meio do Seu Espírito sempre produzirá um resultado (fruto) bom e que abençoa nossa vida e de outras pessoas.Receita da massa: 500 g de leite em pó (atenção às crianças que não podem ingerir alimentos com lactose, procure substituir se for o caso), 500 g de açúcar de con-feiteiro ou refinado, 1 vidro de leite de coco. Como fazer: Misture o leite em pó com o açúcar e vá acrescentando o leite de coco até formar uma massa fá-cil de modelar e que solte das mãos. Divida a massa em quantas porções desejar e coloque corante comestível de cores diferentes.

2) Brincadeira. Fui à feira 2. Organize as crianças, sen-tadas em círculo. Cada criança escolhe para si o nome de uma fruta ou legume e se apresenta dizendo bem alto “Eu sou (nome da fruta ou legume)”. A professora ou o profes-sor começa a brincadeira, dizendo “Fui a feira comprar (diz um nome de fruta ou legume que está na brincadeira, por exemplo: maçã)”. A criança que tem o nome de maçã diz: “maçã tinha, mas não tinha (diz outro nome de fruta ou legume, por exemplo: tomate)” e criança que escolheu tomate continua da mesma forma e assim brincadeira se-gue. Quando alguém chamado se esquecer de responder, terá que cumprir algum desafio, exemplo: andar pela sala num pé só, falar um versículo, ou citar 3 nomes de perso-nagens bíblicos etc.

Pré-adolescentes de 10-13 anos 1) Artes. Em folha de cartolina, prepare uma grande ár-vore e cole-a na parede ou painel de sala. Distribua pa-pel branco em forma de uma fruta e canetinhas ou lápis de cor. Peça que escrevam ou representem com desenho os bons frutos que podemos gerar quando estamos na presença de Deus. Depois, cole todos na copa da árvore. Em seguida, oriente que escrevam seus nomes no tronco


Cartolina, canetas hidrográficas,

desenhos de frutas, feitos em papel A4,

lápis de cor.Venda para os olhos.

não podem ingerir alimentos com

lactose, procure substituir se for o caso) açúcar, leite de coco,

corante comestível, pratinhos.

Figuras de frutas diferentes.


da árvore, como se fosse o nome da própria árvore, por exemplo: Elisabeteira, Marcieiro, Alicieira, Ana Clareira etc. Se preferir, também, proponha esta atividade, indi-vidualmente, e em tamanho reduzido para que a turma leve para casa.

2) Brincadeira: Fruto do Espírito. As crianças em pé for-mando um círculo. No centro, um(a) aluno(a) de olhos vendados. Oriente que o grupo gire para a direita e para a esquerda, ao comando do(a) aluno(a) que está no cen-tro. Quando ele(a) fizer um sinal com as mãos ou disser: “Parar!”, as crianças param de rodar. O(A) aluno(a) que está no centro aponta para o grupo, e o(a) aluno(a) que estiver sendo apontado(a) diz uma das características do fruto do Espírito. Se errar, segue a brincadeira até que alguém acerte. Quem acertar, troca de lugar com quem está no meio. Continuem a brincadeira, porém, a pró-xima criança apontada não pode repetir a palavra que já foi dita. Depois da terceira rodada, quem estiver no centro, se desejar, enquanto o grupo gira, diz bem alto: “Fruto do Espírito!”. Nesse momento, todos(as) deverão dizer juntos(as) as características já mencionadas até o momento. Isso poderá acontecer até o final da brinca-deira, que segue até finalizarem as 9 características do fruto do Espírito.


João 15.1-17

ESTUDO 04

LIGADOS A JESUS

No evangelho de João, encontramos uma das mais belas e complexas alegorias, usadas por Jesus para ilustrar Sua missão, Seu povo e Sua vocação.

Ao pensar numa vinha, isto é, numa plantação de videira (pé de uva), Jesus se coloca como este elemento frutífero da natureza, que produz um alimento impor-tante para a economia e consumo da época.

Sabemos que era prática comum na pedagogia de Jesus, comparar elementos da natureza ou do cotidiano com os ensinamentos do reino de Deus. Desse modo, a compreensão alcançaria os(as) mais simples e pobres, e ainda, estes(as) teriam condições de transmitir os ensinos a outros(as). Por isso, a utilização de parábo-las, como esta que traz o ensino de que cada um(a) de nós é um ramo, que so-mente se mantém vivo se estiver completamente ligado à videira. Por essa razão, a palavra que mais se destaca nesta parábola é “permanecer”.

A palavra permanecer reflete uma constância. A experiência de fé com Cristo não é um evento único e extraordinário que, repentinamente, converte uma pes-soa, mudando-a. A experiência de fé é um constante caminhar e ouvir de Cristo. É uma continuidade, é insistir num propósito de manter-se ligado(a), como um ramo a uma videira (ou a uma seringueira, castanheira, pau-brasil ou aroeira, que são algumas das árvores comuns em nosso contexto brasileiro).

As árvores se alimentam por suas raízes, as quais, fixadas em boa terra, tor-nam-se produtivas. Portanto, os ramos não produzem nenhum fruto se não es-tiverem numa árvore e num solo saudável. Há, também, o agricultor que, com habilidade e competência, conhece o tempo de semear, podar e regar, visando tanto a saúde da planta como a produtividade dos frutos. Na parábola, este agricultor representa Deus, o Pai, que cuida da videira, que é Jesus, a qual nós, os ramos, estamos ligados.

PALAVRA-CHAVE: PERMANECER


Jesus diz que o ramo que produz fruto é podado, a fim de produzir ainda mais. O que, para muitos, parece uma perda, é, na verdade, um renovo, pois toda poda tem um fim proveitoso para a videira.

Com essa imagem estabelecida entre seus ouvintes, Jesus apresenta o mais rele-vante: permanecer na videira verdadeira é estabelecer continuamente um vín-culo com Deus.

“Nisto é glorificado meu Pai, em que deis muito fruto; e assim vos tornareis meus discípulos. Como o Pai me amou, também eu vos amei: permanecei no meu amor. Se guardardes os meus mandamentos, permanecereis no meu amor, assim como também eu tenho guardado os mandamentos do meu Pai, e no seu amor perma-neço.” (vs.8-10).

Jesus ensina que todos(as) devem se tornar Seus discípulos/Suas discípulas e, ao mesmo tempo, Ele mostra a si mesmo como exemplo de permanência, “no seu amor permaneço” (v.10).

O mandamento sempre recorrente é amar ao próximo. Mas, aqui neste texto, ele novamente introduz novidades, “Ninguém tem maior amor do que este: de dar alguém a própria vida em favor dos seus amigos. Vós sois meus amigos se fazeis o que eu vos mando. Já não vos chamo servos, porque o servo não sabe o que faz o seu senhor; mas tenho vos chamado amigos, porque tudo quanto ouvi de meu Pai, vos tenho dado a conhecer (vs.13-15).

Jesus declara que ama, a ponto de despojar-se: privar-se da própria vida. Possi-velmente, os discípulos só compreenderam essa fala completamente depois que Jesus entregou Sua vida para morrer na cruz.

Assim como a videira recebe os cuidados do agricultor (água, luz, adubo) e pode transmitir para os ramos o que eles necessitam, tudo o que Jesus recebe do Pai, Ele transmite aos Seus discípulos e discípulas, a quem chama de amigos e amigas.

Entretanto, se a videira é atingida por algum mal, os seus ramos são afetados. Assim, se odiarem a Jesus, odiarão aos Seus discípulos e Suas discípulas. Nem mesmo essa mensagem, Jesus ocultou de Seus mais novos amigos e amigas. (vs.18-19).

A permanência em Cristo resulta em frutos de amor para com as pessoas, os quais evidenciam a presença de Cristo em nós “permanecei em mim e eu permanecerei em vós” (v.4), como também nos ajudam a viver os valores do reino de Deus.


Crianças de 4-6 anos: Que todas as coisas boas que recebemos de Deus, podemos transmitir a outras pessoas.

Crianças de 7-9 anos: Que é muito importante estarmos ligados a Jesus e aos Seus ensinamentos; assim, podemos aprender como transmitir o amor de Deus para as pessoas.

Pré-adolescentes de 10-13 anos: Que a permanência em Jesus e nos en-sinos que Ele nos transmite, ajuda-nos a viver os valores do reino de Deus, como a justiça, mansidão, bondade, misericórdia e outros. Jesus nos chama para sermos Seus amigos e Suas amigas, aprendendo a ser discípulos e dis-cípulas que seguem o Seu exemplo de amor.


PARA GUARDAR NO CORAÇÃO“Eu sou a videira, vós, os ramos. Quem permanece em mim, e eu, nele, esse dá muito fruto; porque sem mim nada podeis fazer.” (João 15.5)

SUGESTÕES DE MÚSICAVideira verdadeira (disponível em: https://goo.gl/i4dSHV) Jesus é a videira (CD Pelas mãos de uma criança, faixa n°7 – DNTC)A criança e o reino (CD Canções pra toda hora, faixa n°24 – www.metodista.org.br/escola-dominical-musicas )

RODA DE CONVERSAApresentar um bonequinho de papel para falar sobre as partes do corpo e como estão ligadas ao tronco. Separar um braço e perguntar o que o braço poderá fazer sozinho, esperar pelas respostas e colá-lo de volta. Separar uma perna e fazer a mesma pergunta, esperar respostas. Juntos(as) concluírem que os membros do corpo só têm vida (movimento, sentido, utilidade) se estiverem ligados ao corpo. Sem o corpo, os membros pernas, braços, olhos etc. ficarão mortos. Assim, nós precisamos estar ligados a Cristo, da mesma forma como os galhos ficam ligados ao tronco das plantas, para permanecermos vivos e dando frutos.


Crianças de 4-6 anos 1) Artes: Videira artificial (Atividade coletiva). Coloque um galho seco no vaso com terra ou espuma floral. Re-corte os ramos (modelo anexo), um para cada criança co-lorir e colocar o nome. Depois que todas as crianças terminarem de colorir, co-lem juntos(as) os ramos com as uvas no galho que está no vaso. Durante a dinâmica, explique que os ramos só conseguem produzir uvas se estiverem ligados à videira (tronco), pois assim os ramos recebem todas as seivas que necessitam para produzir as uvas. Ressalte que, ligados a Jesus, também somos alimentados por seu amor, bon-dade, misericórdia e tantas coisas mais; por isso, nossas atitudes também poderão ter amor, bondade, misericór-dia, alegria etc. Mantenha o vaso com a videira artificial na sala de aula, para que as crianças se lembrem de que precisam estar ligadas a Jesus.

2) Brincadeira. Procurando as uvas perdidas. Utilizan-do círculos de papel ou tecido, faça um cacho de uvas na parede ou em outro local possível. Retire alguns círculos de modo a deixar o cacho incompleto. Esconda os círcu-los retirados em locais espalhados pela sala de aula. Diga às crianças que algumas uvas estão perdidas pela sala e precisam ser encontradas para serem incluídas no cacho novamente. Convide-as a procurarem as uvas. À medida que elas se aproximem de alguma uva perdida, diga que ela está “quente”; se alguma criança estiver muito distan-te de alguma uva, diga que ela está “fria”. Siga a brinca-deira até que todas as uvas sejam encontradas.

Crianças de 7-9 anos1) Brincadeira. Ligando as sílabas. Forme um círculo com as crianças sentadas no chão ou em pé. Orien-te que uma criança inicie a brincadeira, dizendo uma



Cópias do modelo do ramo anexo, material

para colorir, galho seco de árvore, vaso com terra ou espuma floral, cola e tesoura. Círculos de papel ou tecido na cor roxa ou

verde no tamanho que desejar.


Bola.Folhas brancas, tintas nas cores

verde, roxa e marrom, tampinhas

de garrafa PET.


sílaba e jogando a bola para um amigo ou amiga que, ao recebê-la, diz uma outra sílaba para formar uma palavra com a sílaba da primeira criança. Por exem-plo: a primeira criança joga a bola e diz “U”, a criança que receber a bola pode dizer “VA”, formando assim a palavra UVA. Em seguida, esta criança que recebeu a bola, rapidamente joga-a para outra criança, dizendo uma nova sílaba. Depois que todas aprenderem, ace-lere a brincadeira.

2) Artes: Cacho de uva. Passe tinta verde nas mãos das crianças e carimbe no papel formando a folha da videira. Com um dedo, passe a tinta marrom logo abaixo, forman-do o galho. Passe tinta roxa na tampinha de pet e carim-be, formando as uvas (veja modelo). Incentive as crianças a escreverem palavras ou frases que representem que po-demos produzir permanecendo na videira (Jesus).

Pré-adolescentes de 10-13 anos 1) Artes. Videira. Providencie um galho de uma árvore, prenda-o num vaso e encape-o com papel crepom, se possível, e cópias do desenho do ramo de uva (modelo no anexo). Entregue os desenhos para as crianças pintarem e escreverem o nome. Depois de tudo pronto, cole-os na árvore. Agora é só enfeitar a videira. Pode também colo-car palavras ou frases que representem atitudes de amor e bondade. Coloque, se desejar, fitas e adereços de seu material disponível e enfeite a base da videira (vaso), use sua imaginação.

Preparar previamente: Galho de árvore,

vaso com areia ou pedras, desenho de

ramos com uvas, materiais diversos para decoração da

videira.Copos ou potes


2) Artes: Experiência colorida. Prepare alguns copos ou potes transparentes com água colorida (uma cor diferen-te em cada um). Você pode utilizar o corante que desejar. Ofereça guardanapos ou papel toalha dobrada para os pré-adolescentes e oriente que coloquem levemente uma ponta do papel dobrado na água colorida e, em seguida, tirem o papel e observem a cor se espalhar pelo papel. Depois, que repitam o processo com outra cor e em outra ponta do papel dobrado, assim cada um(a) terá um resul-tado diferente, porém utilizando todas as cores. Esperem secar para um melhor resultado do trabalho. Finalize a experiência, lembrando que, ligados a Jesus, recebemos tudo o que precisamos para frutificar, assim como os ra-mos recebem a seiva que vem das raízes.

transparentes, água, corantes diversos,

papel toalha ou guardanapos.


Lucas 11.5-8

ESTUDO 05

AJUDAR É O QUE IMPORTA

Em muitos lugares de nosso país, provavelmente, essa história não ocorreria. Quem bateria à porta de um amigo, passado da meia noite, para pedir um alimento para outro amigo que chegou em sua casa de surpresa, também tarde da noite? Ou a co-municação seria por telefone fixo, celular... ou, talvez, evitariam tal incômodo. Afinal, parece que até mesmo Jesus considerou importuna a atitude daquele que bateu à porta de seu amigo e vizinho. Exceto numa situação de emergência, essa atitude irritaria muitas pessoas.

A parábola é um veículo para comunicar uma verdade ou um ensino, utilizando sím-bolos. Estes são elementos do cotidiano com um significado específico, muito co-mum na literatura oriental. O Evangelho de Lucas é quem mais relata as parábolas de Jesus. Tanto para Jesus quanto para o povo, o ensino por parábola não era novi-dade, mas uma prática pedagógica comum da sua cultura. O objetivo de Jesus era ensinar sobre o reino de Deus, relacionando seu conteúdo com o cotidiano.

Jesus utiliza o exemplo da parábola do Amigo importuno para ressaltar não a atitu-de do pedinte ou a reação raivosa do incomodado, mas para enfatizar a insistência daquele que necessita.

Nós estamos numa sociedade bastante individualista, na qual cada pessoa considera a si mesma como primeira: seus problemas são os maiores e seus desejos são os mais importantes. Muitas pessoas necessitadas, carentes, doentes passam por nós, mas não as enxergamos. Se as ajudamos, é com alguns trocados para sanar o imediato; mas pouco ainda é feito para, de fato, resgatar aquela pessoa enferma ou carente da sua pobreza e miséria espiritual, econômica e social.

Mas aquele amigo que foi incomodado tarde da noite, que foi, provavelmente, acordado de seu sono com sua família (visto que era meia noite e o costume era dormir cedo) e que respondeu “não posso me levantar...já estou dormindo; já estou deitado; acordo cedo amanhã... volte outra hora...”, resolveu levantar-se, não por ser seu amigo, mas sim por reconhecer a necessidade daquele homem pedindo três pães para alimentar uma ter-ceira pessoa que chegou na madrugada e que, como costume, deveria ser bem acolhida.

PALAVRA-CHAVE: SOLIDARIEDADE


Antes desta parábola, temos o ensinamento de Jesus sobre a oração que chamamos de Pai Nosso, ou seja, Jesus nos ensina que devemos clamar pelo reino de Deus (venha à nós o teu reino; seja feita a tua vontade). Neste reino, há o alimento necessário para cada dia; neste reino há perdão dos pecados e há uma súplica para que não caiamos em tentação. Mas, como orar o Pai Nosso, como desejar o reino de Deus e não atender uma pessoa necessitada? Desejamos o reino de Deus para nós; mas, e para as pessoas próximas que estão carentes da graça salvadora de Cristo?

Após a parábola, Jesus afirmou: Por isso vos digo: Pedi, e dar-se-vos-á; buscai, e acha-reis; batei, e abrir-se-vos-á; Pois todo o que pede recebe; o que busca encontra; e a quem bate abrir-se-lhe-á. Qual dentre entre vós é o pai que, se o filho lhe pedir pão, lhe dará uma pedra? Ou se pedir um peixe, lhe dará em lugar de peixe uma cobra? (Lucas 11:9-11)

A oração é uma ação de insistência, como faz uma criança que se dirige ao pai/mãe ou à pessoa responsável e pede, insistentemente, algo, até que, lhe concedido.

Mas é bem curioso que Jesus mencione essa parábola em meio aos ensinamentos sobre a oração. O que a parábola ressalta é a perseverança na oração para aquilo que é de fato necessário. É o pedido incômodo e insistente que faz o amigo, já deitado em sua cama, levantar-se e dar aquilo que é carência para o outro. Se um pai/mãe/responsável incli-nam o coração à uma criança, concedendo-lhe o necessário, muito mais fará Deus, o nosso Pai que está no céu.

Esta parábola é, entre outras, uma que somente é encontrada no evangelho de Lucas e é muito semelhante à parábola do juiz iníquo (Lucas 18.1-8).

Como cristãos e cristãs, reconhecemos que a oração é uma prática devocional neces-sária e motivacional. Falamos com Deus, posicionamo-nos diante d’Ele, mas qual a motivação de nossas preces? Oramos somente por nós mesmos e nossos interesses, ou insistimos diante de Deus a fim de que uma terceira pessoa seja abençoada conforme suas necessidades?

Desse modo, a oração nos move a uma ação de solidariedade não somente por nós mesmos, que oramos, mas a dedicarmos tempo e esforços na intenção de abençoar outras pessoas.

Os dois amigos tiveram a oportunidade de serem solidários. Um, porque buscou insis-tentemente pão para um amigo que o visitava, e o outro, porque, mesmo que vencido pela insistência, pôde emprestar pão para suprir a necessidade do amigo.

Crianças de 4-6 anos: Que podemos orar com confiança, contando a Deus sobre as nossas necessidades. É importante sermos solidários, quando po-demos emprestar ou dar algo para um amigo ou amiga que necessita.



Crianças de 7-9 anos: Que Jesus nos ensinou sobre a importância de per-severar (insistir) em oração diante de Deus, contando a Ele cada uma de nossas necessidades. É importante sermos solidários, emprestando ou dan-do algo para aqueles(as) que necessitam. As pessoas são mais importantes que as coisas materiais.

Pré-adolescentes de 10-13 anos: Que Jesus nos ensina a sermos per-severantes na oração, confiando que podemos falar para Deus sobre cada uma de nossas necessidades. Precisamos ser solidários e, se pudermos dar ou emprestar algo para quem necessita, devemos fazê-lo, pois, as pessoas são sempre mais importantes do que as coisas. O amigo importuno busca-va, insistentemente, algo para abençoar outra pessoa, e isso é também uma atitude solidária.

PARA GUARDAR NO CORAÇÃO “Digo-vos que, ainda que se não levante a dar-lhos por ser seu amigo, levantar-se-á, todavia, por causa da importunação e lhe dará tudo o que houver mister.” (Lucas 11.8)

SUGESTÕES DE MÚSICADomingo (Canções pra toda hora, faixa nº 15 – www.metodista.org.br/escola-dominical-musicas) Com “D” de Deus (CD Evangelho, convite pra paz, faixa n° 4 – DNTC)Em todo o tempo e lugar (CD Pelas mãos de uma criança, faixa n°9 – DNTC)Eu preciso de você (www.youtube.com/watch?v=9eHHU3vNISo )

RODA DE CONVERSAConversar com as crianças sobre coisas que emprestamos. Perguntar a elas quais são as coisas que mais costumam pedir emprestado, ou que outras crianças pedem a elas. Conversar, também, sobre as reações que elas têm diante desses pedidos. Ajudá-las a refletirem sobre os conflitos que, muitas vezes, existem entre elas, por causa dessas questões.


Crianças de 4-6 anos 1) Brincadeira. Andei de barquinho. Organize as crian-ças em um círculo, de mãos dadas. Oriente que girem, enquanto cantam: “Lá vai um barquinho, mas ele vi-rou, o barqueiro era:” (nome das crianças) que na água tombou.” (melodia “A canoa virou”). A criança que foi chamada, vira-se para fora, pega nova-mente nas mãos dos (as) colegas. O grupo continua giran-do até que todas tenham sido chamadas. Continue a brin-cadeira, mas oriente cada criança chamada a “desvirar”, até que todas retornem à posição inicial.

2) Artes: Desenho misto com dobradura.Providencie pequenos quadrados e círculos de papel do-bradura colorido. Oriente as crianças a dobrarem os pa-péis como desejarem e, depois, colarem numa folha de papel A4. A partir das dobraduras coladas, incentive as crianças a fazerem desenhos. (Veja algumas ideias: https://goo.gl/zt2uap)



Papel dobradura, cola, folhas de papel A4, canetinhas ou

lápis colorido.

Crianças de 7-9 anos1) Dinâmica. Doação de brinquedos. Peça às crianças, com antecedência, que tragam de casa um brinquedo para doação, algum do qual elas gostem. Oriente que perguntem aos seus responsáveis se podem doá-lo. Com o auxílio das crianças, decorem uma caixa grande, onde todas depositem o brinquedo que trouxeram. Escolham, na cidade ou bairro, uma instituição para entregar o que for arrecadado. Se possível, leve as crianças para faze-rem a entrega; se não, tire uma foto de todas as crianças e leve-a junto. Tire, também, uma foto das crianças que receberam os brinquedos e mostre-a na sala. Conver-sem sobre: O que sentiram quando viram alguém feliz com o brinquedo que antes era seu? Por que escolheram aquele brinquedo? Incentive as crianças a terem sempre um coração doador.Obs.: Faça um bilhete para os pais/mães e/ou responsá-veis explicando o propósito da atividade.


Caixa grande, papéis de presente e fitas

coloridas.Folhas de papel A4, canetas coloridas.


2) Dinâmica: Desenho coletivo. Organize as crianças sen-tadas, formando uma roda. Distribua uma folha de papel A4 e caneta colorida para cada uma e oriente que colo-quem o nome da folha. Explique que, a um sinal seu, elas começarão a fazer um desenho na folha. Conte até 10 e peça que coloquem a folha na cadeira e troquem de lugar com algum(a) amigo(a). Cada criança, continuará o dese-nho que estiver na cadeira em que se sentar após a troca. Conte até 10, novamente, e faça outra troca de lugares, mantendo sempre a folha na mesma cadeira. Faça quan-tas rodadas for possível, conforme o tempo disponível. Ao final, convide-as a retornarem ao lugar inicial, onde estará a folha com o seu nome. Cada criança mostrará o desenho que está na sua folha e dirá qual era o desenho que ela pretendia fazer. Reflitam sobre os desafios do tra-balho coletivo.

Pré-adolescentes de 10-13 anos 1) Brincadeira. Jogo da flor. Confeccione uma flor com dez pétalas (mais ou menos), essas pétalas deverão ser se-paradas umas das outras com um círculo no meio para ser o miolo. No verso de cada pétala haverá um número de 1 a 10 e esse verso poderá ser feito de papel camurça para que se prenda ao flanelógrafo. Organize o grupo em duas equipes e faça a cada uma delas uma pergunta da lição dada. Caso a equipe acerte, ela escolherá uma das pétalas e verificará quantos pontos obteve. Após a conta-gem dos pontos, incentive os grupos a criarem uma frase para parabenizar a todos(as) pela participação.

Perguntas: 1. O que é ser solidário?2. Qual alimento estava na história de hoje?3. Que horas o amigo pediu ajuda?4. Quem contou esta história aos discípulos?5. O que é mais importante, os objetos ou as pessoas?6. O que é preciso considerar quando alguém pede algo emprestado?7. Complete a frase: Quem dá aos pobres...


Uma flor de papel com 10 pétalas

separadas e algumas perguntas para a

brincadeira.Uma caixa grande, materiais diversos

para serem emprestados.


8. Escolha a alternativa: Solidariedade é: a. Dó b. Pena c. Compaixão d. Todas as anteriores

9. Complete a frase: Deus atende aos nossos pedidos as-sim como um pai...10. Complete o versículo: “Digo-vos que, ainda que não se levante a dar-lhos por ser seu amigo, todavia, o fará por causa da...”

2) Dinâmica: Caixa de empréstimos. Proponha aos pré-adolescentes que organizem uma caixa de emprés-timos, onde reunirão objetos que tenham em casa, e que não estejam em uso por alguém da família e que possam ser emprestados para alguém da turma, como: material escolar, brinquedos, jogos, livros etc. A tur-ma deverá estabelecer em conjunto as regras para os empréstimos. A caixa poderá ficar na sala de aula e, a cada encontro, a turma pode tanto devolver os obje-tos usados como também retirar outros. Os objetos po-dem ficar disponíveis para empréstimo de acordo com o(a) dono(a) ou, então, podem permanecer na caixa por tempo indeterminado. Converse com a turma sobre a importância de não darmos mais valor às coisas mate-riais do que às pessoas.


Rute 1

ESTUDO 06

AMIZADE QUE ABENÇOA

As relações de amizade são muito importantes para que para as crianças desen-volvam uma série de valores como solidariedade, confiança, fidelidade, bondade, altruísmo, além de cooperar para a diminuição de atitudes e comportamentos prejudiciais. São relações que ajudam na convivência coletiva e, portanto, na própria vida em sociedade.

Por meio da história de Noemi, Rute e Orfa, vamos abordar o tema da amiza-de, tendo como objetivo valorizar o compromisso e o cuidado nesses relacio-namentos.

A história de Noemi, Rute e Orfa teve início quando a terra de Israel começou a viver um tempo de grande fome. Noemi com seu esposo Elimeleque e mais os dois filhos Malom e Quiliom, que moravam em Belém de Judá, partiram para a terra de Moabe, em busca de melhores condições de vida, assim como até hoje muitas pessoas continuam fazendo. Na terra de Moabe, Elimeleque morreu, e os dois filhos se casaram com mulheres daquela região, Rute e Orfa. Ali viveram os dois casais com Noemi por 10 anos, quando os dois filhos também vieram a falecer, deixando Noemi desamparada de marido e filhos. Ao mesmo tempo, Noemi ouviu a boa notícia de que Deus estava abençoando o seu povo, e havia novamente “pão” em Belém (que significa “casa do pão”).

Noemi decidiu voltar a sua terra, mas, preocupada com suas duas noras que ain-da eram novas e poderiam casar-se novamente, disse a elas que voltassem a suas casas, abençoando-as. No entanto, Rute e Orfa não queriam retornar, desejando permanecer com a sogra, Noemi, o que indica um ótimo relacionamento entre as três mulheres viúvas.

Noemi insistiu, dizendo que, ainda que se casasse novamente e viesse a ter mais filhos, elas não conseguiriam esperar por eles, precisariam retornar e esperar por uma oportunidade de formarem novas famílias.

PALAVRA-CHAVE: AMIZADE


Orfa, chorando muito, se despediu de Noemi e retornou a sua casa; mas Rute decidiu ficar e, ainda, disse a Noemi que não insistisse, pois, o seu desejo e a sua escolha eram de permanecer com ela, com seu povo e com seu Deus.

Quando chegaram a Belém, toda a cidade se comoveu com o sofrimento de-las, principalmente de Noemi, a qual ainda estava muito amargurada com todo o sofrimento que estava passando. Mas, ainda assim, Noemi tratou de ajudar Rute a encontrar um marido no meio do seu povo e de sua família, como era o costume, e Rute casou-se com Boaz e tiveram um filho que se chamou Obede. Todo o povo dizia a Noemi que Deus não a havia abandonado, concedendo-lhe um neto para seu consolo e para restauração da sua família. Disseram ainda a Noemi que sua nora Rute era uma bênção de Deus, pois lhe fora melhor do que 7 filhos (Rute 4.14.16).

A história de Rute e Noemi não traz feitos extraordinários ou sobrenaturais, mas nos apresenta atitudes humanas de amizade, valorizadas pelo compromisso de caminhar com aquela que está sofrendo, pelo afeto e pelo carinho de desejar pro-ver consolo, e pelas iniciativas para mudar o rumo de suas histórias.

Certamente, não podemos de forma alguma acusar Orfa de abandono, apenas por que não agiu como Rute, pois o texto nos revela que de igual forma desejava ficar com Noemi e chorou muito quando decidiu retornar para sua família. A diferença é que Orfa acreditava que assim poderia encontrar a oportunidade de um novo casamento, e Rute já não se preocupava se encontraria ou não um outro marido, mas ambas amavam Noemi e viveram muito bem com ela. Nossas escolhas po-dem mudar nossos caminhos e nos afastar fisicamente de pessoas que amamos, mas isso não significa abandono ou que não podemos mais ser amigos e amigas.

Existiu uma troca entre Rute e Noemi, primeiro Rute abriu mão de seguir um outro caminho, para cuidar e amparar Noemi, que já havia sofrido muito com a perda de seu esposo e filhos, não seria bom que ela perdesse também as duas noras e ficasse sozinha. Noemi já estava amargurada demais, era preciso olhar para ela como prioridade, certamente uma atitude muito presente nas relações de amizade, que nos faz pensar primeiro no outro(a). Depois foi Noemi quem passou a olhar para Rute e tratar como prioridade a felicidade dela, ajudando-a a refazer a sua história.

É importante trazer para as crianças a reflexão de como tratamos os nossos ami-gos e amigas, prestando atenção se agimos com amor, solidariedade, respeito, valorização, desinteresse ou se nos preocupamos em ajudá-los(as) nos momentos difíceis que eles(as) estejam enfrentando. Da mesma forma que foi com Rute e Noemi, as relações de amizade trazem uma reciprocidade, pois um dia, um(a) pode estar sofrendo e precisando de ajuda e cuidado, e em outro dia ele(a) é quem estará ajudando e cuidando.


PARA GUARDAR NO CORAÇÃO“Então, de novo, choraram em alta voz; Orfa, com um beijo, se despediu de sua sogra, porém Rute se apegou a ela.” (Rute 1.14)

SUGESTÕES DE MÚSICAO abraço (CD Sombra amiga & Água pura, faixa n°4 – PSAF)Forte comunhão (CD Todas as crianças são as nossas crianças, faixa n°4 – DNTC)Meu melhor amigo (www.youtube.com/watch?v=HrYT35fkx0Q)

RODA DE CONVERSAConversar sobre a amizade. Perguntar ao grupo quem são seus melhores amigos(as), o que gostam de fazer juntos(as) e se já fizeram algo muito especial para demonstrar a amizade por eles(as). Reforçar que a amizade é um bem e que é importante que seja demonstrada através das ações e atitudes.

Bibliografia:Igreja Metodista. Revista Em Marcha, Angular Editora, 2015.2

Igreja Metodista. Revista Bem-Te-Vi, 2012.

Encontros Bíblicos com Crianças – Volume 3, 2ª edição, Editora Sinodal. 2012.

Crianças de 4-6 anos: Que é muito bom ter amigos e amigas, e é impor-tante valorizar as relações que temos com eles e elas.

Crianças de 7-9 anos: Que os relacionamentos de amizade são muito im-portantes para nos ajudar a conviver em sociedade. Aprendemos com os amigos e amigas a sermos solidários, companheiros e preocupados(as) com o sofrimento de outras pessoas. Existe uma troca, pois um dia eu ajudo e no outro dia sou ajudado(a).

Pré-adolescentes de 10-13 anos: Que é muito importante valorizar os relacionamentos de amizade, pois nos ajudam a conviver aprendendo a ser pessoas solidárias, companheiras e atentas ao sofrimento de outras(os). Os valores contidos nos relacionamentos de amizade são recíprocos, pois há momentos que ajudamos e momentos em que somos ajudados(as).



Crianças de 4-6 anos 1) Artes: Vasinho da Amizade. Convide as crianças a, uma de cada vez, colocarem um pouco de terra no pote. Depois, que coloquem a muda escolhida, fina-lizando com mais um pouco de terra. Elas levarão o vasinho para casa, para cuidarem da plantinha.Oriente-as a verificarem todos os dias se a terra precisa de água. Se possível, envie um bilhete aos pais, mães ou responsáveis para ajudarem a criança no cuidado com a planta.Explique às crianças que a plantinha simboliza a amiza-de, e que, assim como cuidamos das plantas, também cui-damos das nossas amizades.Providencie plaquinhas feitas com cartolina e palitos de madeira para cada criança colocar no vasinho. Escreva nas placas dizeres como: “A amizade alegra a vida” ou “É bom ter amigos e amigas” ou outra que desejar.

2) Dinâmica: Procurando o par. Providencie com an-tecedência vários corações de papel. Cada coração deverá ser cortado em duas partes, porém nenhum coração pode estar cortado igual ao outro, de modo que cada parte terá apenas uma combinação. Distri-bua uma parte para cada criança. Enquanto cantam uma música, as crianças circulam pela sala. Alguns segundos depois, pare a música e, neste momento, as crianças procuram quem está com a parte do coração que combina com a sua. Quando encontrarem, darão um forte abraço. Caso tenha poucas crianças na tur-ma, dê uma parte para cada criança, e as outras partes deixe espalhadas numa mesa. Quando a música parar,

Preparar previamente: Vasinhos para

plantas, terra vegetal, mudas de plantas.Corações de papel,

música.


Para as crianças maiores ou pré-adolescentes, contar a história “Para o melhor amigo, o melhor pedaço (anexa) como outra possibilidade de iniciar o diálogo sobre o tema. *O texto da história se encontra, também, na Revista Bem Te Vi-aluno(a).


convide-as a procurarem na mesa qual parte combina com a sua e, quando a última criança encontrar, todos darão um abraço coletivo.

Crianças de 7-9 anos 1) Dinâmica: As marcas. Entregue uma folha de papel para cada criança. Peça que amassem bem até formar uma bolinha. Depois, peça que desamassem o papel bem devagarinho, com cuidado para não o rasgar. Outra op-ção é dobrar o papel várias vezes e de vários lados.Peça que observem bem o papel esticado com as marcas feitas pelo amassado ou dobradura. Incentive-as a ten-tarem encontrar figuras entre as marcas e passarem por cima, uma caneta ou lápis, fazendo o desenho que iden-tificaram.Para finalizar, diga as crianças que as pessoas com quem convivemos são como as folhas de papel, nós podemos deixar marcas na vida dessas pessoas, de forma que elas se lembrem de nós. Por isso, é importante o como nos re-lacionamos com nossos amigos e amigas, para que possa-mos deixar marcas boas de serem lembradas.

2) Brincadeira: Desafio dos balões de ar (bexigas). Forme duplas com as crianças. Estabeleça um ponto de partida e de chegada, colocando uma fita adesiva no chão. Cada dupla receberá um balão de ar (bexiga).Do ponto de partida, a dupla deverá conduzir o balão de ar até o ponto de chegada, porém sempre juntos(as). Es-colha a forma como o balão de ar será conduzido, seguem algumas sugestões:- pulando num pé só- de olhos vendados- segurando o balão de ar com a parte de trás das mãos- com a cabeça

Obs.: Se for possível, faça a brincadeira ao ar livre, o balão de ar pode ser cheio de água.


Folhas de papel A4, canetas e lápis.

Balões de ar, fitas adesivas.


Pré-adolescentes de 10-13 anos 1) Dinâmica. Organize com a turma um círculo com par-ticipantes em pé, ombro a ombro. Convide um(a) dos(as) participantes para se colocar no centro e fechar os olhos. Os(as) demais se posicionam com um pé à frente do(a) outro(a), as mãos para a frente e cotovelos flexionados para segurar a pessoa do centro que, com o corpo reto se deixará balançar como um pêndulo. Os(as) colegas do círculo farão como uma barreira, empurrando-a lenta-mente para outro lado onde os(as) colegas a ampararão e, da mesma maneira a empurrarão novamente por de-terminado tempo. Esta atividade deve ser feita com res-ponsabilidade e compromisso, uma vez que a pessoa ao centro deve confiar e se sentir segura. Para isto, o grupo do círculo precisa estar seguro para agir. Todos(as) po-dem e devem participar do processo nas duas posições: no centro e no círculo.Após a dinâmica, conversem sobre as sensações e façam um paralelo com a palavra e o versículo deste estudo.Converse, antecipadamente, com a turma sobre a res-ponsabilidade necessária para que todos(as) se sintam seguros na atividade. Se o grupo tiver mais de 10 alu-nos/as, sugerimos organizar dois círculos.

2) Artes. Rede Social. Providencie um quadro, uma lousa sem uso ou uma placa de madeira. Se não for possível, fixe 2 folhas de papel cartão na parede. Divida o quadro em espaços para o nome dos participantes, mensagens, fotos e o que mais desejarem. Em conjunto, criem um nome para a rede social da turma, símbolos de curtir e compartilhar.A turma poderá escrever no quadro mensagens, colocar alguma foto de momentos que partilharam juntos, avisos, aniversariantes e o que mais decidirem juntos. Podem co-locar também os símbolos de curtir e compartilhar nas mensagens e fotos fixadas. Aproveite para enfatizar a importância de cuidarmos das nossas amizades.


Quadro de madeira ou papel cartão.

Folhas de papel A4, canetas coloridas.


Lucas 18.1-8

ESTUDO 07

DE OLHO NA JUSTIÇA

Justiça é uma palavra muito presente na atualidade. Diariamente, ouvimos pes-soas pedindo justiça, seja na esfera familiar, nos diversos segmentos sociais e em nossa nação. Apesar de nem todos terem o mesmo entendimento sobre o que é “fazer justiça”, tornando o tema um pouco complexo, de alguma forma, as pes-soas desejam que o bem prevaleça, e o mal seja punido; que o que é correto seja feito, e o que errado pare de ser realizado. Com o estudo desta parábola, en-fatizamos a importância de não perdermos a esperança na justiça, de sermos perseverantes na sua construção, de termos consideração e respeito pelo direito das pessoas que sofrem, e que, muitas vezes, não têm quem interceda por elas, e, principalmente, de valorizarmos a oração, pois ela é que nos ajuda a não perder-mos a esperança da justiça.

O livro de Lucas, comparado aos outros evangelhos, é o que mais se aproxima da nossa realidade, por ter sido escrito por um gentio. Além disso, o autor foi tam-bém um médico (Colossenses 4.14). Portanto, ao invés de apresentar Jesus como cumprimento da profecia judaica (como fez Mateus), retrata o Seu lado mais hu-mano. Ao abordar Sua ascendência, Lucas não destaca Abraão como fundador da raça judaica, e sim Adão, como fundador da raça humana (comparar Mateus 1.2 e Lucas 3.38). Podemos considerar o autor como um evangelista do povo, pois em seu evangelho destaca a justiça e a igualdade.

Na Palestina, a condição da mulher era inferior ao homem, isso a tal ponto que, na oração matinal judaica, os homens agradeciam a Deus por não terem sido feitos “gentio, escravo ou mulher”. Mas Lucas dá lugar especial a mulher em seu evangelho, isso porque, provavelmente, ele era da Macedônia, lugar em que a figura feminina tinha uma posição mais emancipada do que em qualquer outro lugar. Esta parábola ressalta a causa de uma viúva diante de um juiz iní-quo, demonstrando, mais uma vez, a consideração de Jesus pelo bem-estar das viúvas. Vemos, em outros momentos, Jesus condenando os escribas que, com o

PALAVRA-CHAVE: JUSTIÇA


pretexto de orar em suas casas, se aproveitavam de seus bens (Marcos 12.38-40 e Lucas 20.46-47).

A parábola aponta outra característica prezada pelo autor: a importância de orar sem cessar (Lucas 3.21 e 21.36). O evangelista apresenta-nos o “Filho do Homem” (como costuma titular o Messias) sempre em oração nos grandes momentos de sua vida (Lucas 3.21-22; 6.12; 9.18; 9.29 e 23.46). O que enfatiza a necessidade e o poder da oração.

Para demonstrar a consideração que Deus tem por seus filhos(as), por aqueles(as) que clamam por justiça, Jesus destaca dois personagens:

1- Juiz - possivelmente, não era judeu, pois os casos comuns eram levados aos anciãos e não diante dos tribunais públicos. Provavelmente, era pago pelos roma-nos. Esses, costumavam não ter consideração pela causa do povo, a não ser que o veredito fosse comprado por uma boa quantia em dinheiro. Eram conhecidos como juízes ladrões, de proibições e castigos.

2- Viúva - Simboliza as pessoas pobres, indefesas e injustiçadas. A personagem não tinha recurso de nenhum tipo.

Aos olhos das pessoas, não havia esperança para ela de ser considerada pelo juiz e ser atendida em seu clamor. Mas aquela mulher tinha esperança em seu cora-ção, o que a fez ser insistente e perseverante, sendo finalmente atendida pelo juiz.

O objetivo dessa parábola é nos mostrar que, se na insistência, essa mulher conseguiu o veredito de alguém que não a considerava, quanto mais nós sere-mos atendidos(as) por Deus, o Pai que nos ama, quando O clamamos e insis-timos em oração.

Portanto, não devemos desistir de clamar, pois nossa esperança é o Senhor, que é amoroso, benigno, misericordioso, e tem poder para agir em favor daqueles(as) que clamam a Ele. Deus considera a necessidade de cada ser humano; e nós, como servos(as) do Senhor, também, precisamos respeitar e considerar a necessidade das pessoas que estão a nossa volta, procurando cooperar para que a justiça seja feita. Além de orar por nós e nossa família, somos desafiados(as) a clamar pela necessidade do nosso próximo e do nosso país e, estando ao nosso alcance, tam-bém ajudar no que for preciso. Que a justiça de Deus aconteça em nossa nação.

Crianças de 4-6 anos: Que Deus é justo e sempre ouve nossas orações. A oração renova a nossa esperança para que as coisas certas aconteçam.



Crianças de 7-9 anos: Que Deus é justo e atende nosso nossa oração. Que também somos desafiados(as) a ajudar as pessoas que estão a nossa volta. Que devemos respeitar e considerar as diferenças e necessidades de cada um(a), sendo útil no que for necessário.

Pré-adolescentes de 10-13 anos: Que Deus é justo, escuta nossa oração e considera nossa causa. Podemos clamar por nós, nossa família e pela nossa nação. Que, às vezes, nos sentimos injustiçados(as) com a situação no nosso país, no qual uns são beneficiados(as), e outras pessoas desfavo-recidas, mas não podemos perder a esperança da justiça, como também de trabalhar por ela.

PARA GUARDAR NO CORAÇÃO“Então, disse o Senhor: Considerai no que diz este juiz iníquo. Não fará Deus justiça aos seus escolhidos, que a ele clamam dia e noite, embora pareça demorado em defendê-los?” (Lucas 18.6-7)

SUGESTÕES DE MÚSICADireitos da Criança (CD Evangelho, convite pra paz, faixa n° 3, DNTC)Respeito ao mais velhos (CD Sombra amiga & Água pura, faixa n°16 – DNTC)Arrumando o mundo (CD Canções pra toda hora, faixa nº 7 - http://www.metodista.org.br/escola-dominical-musicas)

RODA DE CONVERSAConversar sobre algumas atitudes que demonstram injustiça. Se possí-vel, pedir às crianças que deem alguns exemplos do dia a dia de como

Bibliografia:BARCLAY, William (Trad. Carlos Biagini). Lucas. Trinity College, Glasgow, Novembro, 1955.

FERREIRA, A. B. H. Aurélio século XXI: o dicionário da Língua Portuguesa. 3. ed. rev. e ampl. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1999.

BÍBLIA. Português. Bíblia de Estudo Conselheira: Novo Testamento. Nova tradução na linguagem de hoje. São Paulo: Sociedade Bíblica do Brasil, 2011.

BÍBLIA. Português. Bíblia De Estudo Almeida. Tradução de João Ferreira de Almeida. São Paulo: Sociedade Bíblica do Brasil, 2006. Edição revista e atualizada no Brasil. 1728p.

WITTER. Valdemar. Lucas 18.1-8: Auxílio Homilético. Disponível em: http://www.luteranos.com.br/textos/lucas-18-1-8. Acesso em: 29 de agosto de 2017.


Crianças de 4-6 anos 1) Dinâmica: O que está fora de lugar? Antes das crianças chegarem, coloque algumas coisas da sala fora de lugar ou de forma contrária. (Exemplos: Cadeira virada ao con-trário da mesa, lápis fora do porta lápis, cesto de lixo ao contrário, quadros ou cartazes invertidos). Após acolher as crianças, entregue a elas adesivos ou etiquetas colori-das, e peça que as coloquem em tudo o que estiver fora de lugar na sala de aula, mas que deixem tudo como está. Depois que terminarem, convide-as a arrumarem tudo o que foi encontrado fora do lugar. Ao final, converse com elas que é muito importante não só observarem o que está fora de lugar, mas também fazerem o que for possível para ajudar a deixar tudo em ordem.

2) Artes. Binóculo de papel. Oriente as crianças a pinta-rem os dois rolos de papel. Depois, colem os rolos um ao lado do outro e uma tira de papel colorida em volta deles. Faça um furo nas laterais e prenda um barbante. Deco-rem à vontade o binóculo. (veja modelo).



Adesivos ou etiquetas coloridas

Rolos de papel higiênico, folhas de papel colorido, cola,

adesivo, barbante

se sentem injustiçadas. O importante nesse momento é ouvir os senti-mentos das crianças sobre o que entendem por atitudes injustas e não julgar se estão certas ou erradas. Depois que todas se expressarem, convide-as a ouvirem a história bíblica que fala de um juiz (profissio-nal que trabalha por justiça) que estava tendo uma atitude injusta. Para as crianças maiores e pré-adolescentes, iniciar a conversa sobre o que entendem por justiça, a partir da história abaixo. “Keity morava numa zona rural com seus pais e seu irmão um pouco mais novo. Todos os dias tirava o leite da vaca e entregava no caminhão que passava antes de ela ir para a aula. Também cuidava dos afazeres da casa, enquanto seu irmão se responsabilizava pela plantação de seu pai e limpava todo o quintal. A mãe considerava o trabalho do filho mais forçado, então, separava um pedaço de carne a mais para o rapaz durante as refeições. Todos os dias a menina indagava aquela atitude, sentindo-se injustiçada, pois auxiliava seus pais nos afazeres. Um dia, a mãe considerou o pedido da filha e os observou de longe. Percebeu que ambos trabalhavam de igual forma. Então, no jantar, partiu o pedaço de carne ao meio e distribuiu para os dois filhos.”


Crianças de 7-9 anos 1) Brincadeira: Quem som é esse? Separe entre 5 e 10 ob-jetos diferentes. As crianças deverão estar de costas ou de olhos vendados, para que não vejam os objetos. Manu-seie um objeto de cada vez, de forma que possa ser ouvido seu som, exemplo: se for um apito, assopre-o, se for uma latinha, deixe-a cair no chão, se for uma bola, bata-a no chão. As crianças apenas ouvem os sons e, quando termi-narem os objetos, tiram a venda dos olhos e escrevem o nome dos objetos na ordem em que foram manuseados. Se desejar facilitar a brincadeira, mostre antes quais se-rão os objetos que você usará. O objetivo é que consigam escrever os nomes na ordem em que ouvirem. Ao final da brincadeira, reflitam sobre como é diferente quando prestamos atenção para ouvir.

2) Artes: Mural. Direito das crianças. Providencie algumas ilustrações que expressem os direitos1 das crianças, mas não mostre para elas. Peça que façam algum desenho que expresse um direito que todas as crianças têm. Depois que todas desenharem, mostre as ilustrações que você providenciou e peça que verifi-quem se alguns dos desenhos combinam com alguma ilustração. Colem as ilustrações e os desenhos em car-tolinas e construam um mural. Deixe que as crianças escrevam frases relacionadas aos direitos das crianças. Auxilie na construção das frases. Em uma das cartoli-nas, coloque em destaque a letra* da música “Por um mundo melhor”2.

1 Para saber mais acesse: http://www1.folha.uol.com.br/asmais/2015/10/1697593-os-10-direitos-da-crianca-aprovados-pela-onu-em-1959.shtml

2 Música “Por um mundo melhor” (CD Aventureiros em Missão, faixa n°10 – DNTC) disponível em: http://www.metodista.org.br/escola-dominical-musicas


Objetos diversos para produzirem sons,

vendas para os olhos, papel e caneta.

Ilustrações diversas, papel A4, canetas

coloridas, cola, letra da música “Por um

mundo melhor”.


*A letra se encontra anexa na Revista do(a) professor(a), e também acompanha a Revista Bem Te Vi – 7 a 9 anos.


1) Artes: Relógio de oração. Reproduza o círculo de ora-ção (modelo anexo) para cada um(a) colorir e colar sobre uma cartolina de mesmo tamanho e formato. Ao centro façam um furo e incluam um ponteiro (colocado com um grampo tipo bailarina) para que se orientem na hora da oração.

2) Dinâmica: Troca de um segredo. Distribua um pe-daço de papel e um lápis para cada integrante e oriente que escrevam algum problema, angústia ou dificulda-de pela qual estejam passando. Os papéis não precisam ser identificados, a não ser que o(a) integrante assim o deseje. Dobrem os papéis de modo semelhante e co-loque-os em um recipiente no centro do grupo. O(A) professor(a) distribui os papéis aleatoriamente entre os(as) integrantes. Neste ponto, cada integrante ana-lisa o problema recebido como se fosse seu e procura definir qual seria a sua solução para o mesmo. Após in-tervalo de tempo, definido pela turma, cada integrante explica para o grupo, em primeira pessoa, o problema recebido e a solução que daria para o mesmo. Essa eta-pa deve ser realizada com bastante seriedade. Em se-guida, abra o debate com relação aos problemas coloca-dos e as soluções apresentadas.Possíveis questionamentos: Como você se sentiu ao des-crever o problema? Como se sentiu ao tentar solucionar o problema de uma outra pessoa? Como se sentiu quando o seu problema foi relatado por outra pessoa? No seu en-tender, o(a) outro(a) compreendeu seu problema? Conse-guiu colocar-se na situação da pessoa? Você sentiu que compreendeu o problema dela?


Cópias da roda de oração, cartolina

recortada no tamanho da roda, lápis de cor, cola e tesoura. Lápis e papel para os

integrantes.Papel e caneta/lápis.


Gênesis 40.1-23

ESTUDO 08

O AMOR DE DEUS É PARA TODAS AS PESSOAS

Uma das dificuldades que a população carcerária enfrenta é o esquecimento. Muitos homens, mulheres e jovens que estão nos presídios ou unidades de in-ternação são esquecidos pela sociedade, pelas leis e, às vezes, até pela família. Através da história de José, quando permaneceu preso por alguns anos no Egito, abordaremos sobre a necessidade de exercer misericórdia para com aqueles(as) que vivem o abandono e o esquecimento, mas que também são alvo do amor do perdão e da graça de Deus que pode transformar todas as histórias.

José era odiado pelos irmãos (Gênesis 37.3-5). Quando eles tiveram uma opor-tunidade, deram um jeito de fazê-lo sumir. Primeiro pensaram em matá-lo, mas depois decidiram vendê-lo como escravo para um grupo de ismaelitas (Gênesis 37.28). Os ismaelitas venderam José para um oficial do Faraó, chamado Potifar. No entanto, Deus cuidou de José, e Potifar confiava nele. Um dia, a mulher de Po-tifar acusou José de insultá-la, e seu marido o colocou na prisão. Apesar de estar preso injustamente, José permaneceu íntegro, e o próprio carcereiro confiou to-dos os presos a ele (Gênesis 39.22). Certa vez, dois presos tiveram sonhos e fica-ram perturbados, desejando compreender o significado. José ouviu, interpretou os sonhos de ambos e pediu a um deles, o copeiro do rei, que quando saísse da prisão, lembrasse dele e intercedesse por ele junto ao Faraó, mas ele se esqueceu de José. Dois anos depois, foi o Faraó quem teve um sonho. O copeiro do rei se lembrou de José e falou sobre ele ao Faraó. José interpretou o sonho, ganhou a liberdade e ainda se tornou governador do Egito.

José viveu muitas experiências injustas e humilhantes, perdeu a sua liberdade, foi vendido como escravo, afastado de sua família, caluniado e preso por algo que não tinha feito. Mas José não deixou que a revolta o conduzisse, ele ficou na prisão até que surgisse a oportunidade de ganhar a liberdade e transformar a sua vida.

PALAVRA-CHAVE: MISERICÓRDIA


Muitas pessoas estão nos presídios e unidades de internação. As leis do país deter-minam a reclusão daqueles(as) que cometem crimes. Muitas são esquecidas pela família e, sem poder contar com advogados, também são esquecidas pela lei. Sa-bemos que as leis penais precisam ser cumpridas, mas isso não significa que as pessoas presas precisem viver de forma indigna ou no abandono.

Muitas igrejas possuem equipes de irmãos e irmãs que visitam os presídios, le-vando a mensagem de amor e perdão de Cristo, promovendo reconstrução em lares que foram destruídos e trabalhando para que consigam ter uma vida mais digna e com esperança de restauração.

Em Mateus 25.34-40, Jesus fala sobre ações de misericórdia que, ao fazermos para aqueles(as) que necessitam, estamos fazendo a Ele, dentre elas está a visita-ção aos presos. Em Hebreus 13.3, o texto trata da importância do amor fraternal, e, dentre as ações ali mencionadas, está “lembrar-se” dos presos.

Sabemos que muitos(as) que se encontram presos(as) não desejam uma mudança de vida, mas existem os(as) que desejam uma transformação e necessitam de al-guém que, exercendo misericórdia, se lembre deles(as) e os(as) ajude a recomeçar. Temos relatos de vários trabalhos evangelísticos que têm abençoado tanto aos que se encontram nas prisões como suas famílias.

O propósito deste estudo é ajudar a construir no coração das crianças o senti-mento de misericórdia por aqueles(as) que estão esquecidos(as) nas prisões, acre-ditando que a transformação é possível e que eles(as) podem ter a oportunidade de uma restauração. Numa sociedade marcada pelo ódio, é importante que as crianças aprendam a não odiar, a não desejarem a vingança, a não perverterem o conceito de justiça e acreditem que é possível exercer misericórdia. Apesar do sofrimento, Deus usou a situação de José para conduzi-lo a um propósito. É im-portante acreditar que Deus pode transformar a história de qualquer pessoa, e nós podemos cooperar para que as pessoas sejam alcançados pela misericórdia e compaixão do nosso Deus.

Crianças de 4-6 anos: Que todas as pessoas são amadas por Deus e alcan-çadas por sua misericórdia e cuidado.

Crianças de 7-9 anos: Que todas as pessoas podem ser alcançadas pela misericórdia de Deus, por isso a oportunidade de mudança existe para todos(as). Não devemos acolher sentimento de vingança ou ódio no coração, mas de misericórdia e compaixão.



Bibliografia:GOMIDES, Antônio Eustáquio. Manual prático para o ministério cristão carcerário. Biblioteca Vida e Missão, Colégio Episcopal da Igreja Metodista, 1996.

PARA GUARDAR NO CORAÇÃO“Porém lembra-te de mim, quando tudo te correr bem; e rogo-te que sejas bondoso para comigo, e faças menção de mim a Faraó, e me faças sair desta casa.” Gênesis 40.14

SUGESTÕES DE MÚSICAÁrvore solidária (CD Todas as crianças são nossas crianças, faixa n°3 – DNTC)O Senhor restaurou (CD Sombra amiga & Agua pura, faixa n°13 – DNTC)A força do amor (CD Evangelho, convite pra paz, faixa n°20 -DNTC)

RODA DE CONVERSAConversar sobre os erros que cometemos. Refletir que, na maioria das vezes, não queremos errar, mas que, na intenção de acertar ou por agir de forma apressada ou porque ainda não sabemos como fazer certo, erramos. Estimular as crianças a expressarem alguns erros que já cometeram, mesmo tendo sido alertadas pelo pai, mãe ou outro responsável de que estavam errando. Ressaltar que as nossas atitudes erradas não podem representar quem somos, pois somos muito mais do que os nossos erros.



Figuras de carinhas com expressões

diversas.

Crianças de 4-6 anos 1) Brincadeira. Carinhas de expressões. Providencie al-gumas figuras de carinhas que expressem sentimentos diversos (felicidade, tristeza, medo, raiva, sono entre outras). Mostre uma das carinhas e convide as crianças a fazerem a mesma expressão. Faça isso com as demais

Pré-adolescentes de 10-13 anos: Que o amor e a misericórdia de Deus se estende a todas as pessoas, inclusive aos encarcerados. Que a misericór-dia de Deus nos ensina a também sermos misericordiosos, não desejando vingança, mas acreditando na possibilidade de transformação da vida e a valorizarmos aqueles e aquelas que levam o amor e a graça de Deus nos presídios. Que podemos cooperar da forma como for possível.


carinhas. Se desejar, a cada carinha que mostrar, pergun-te às crianças quais situações fazem com que as pessoas tenham aquele sentimento.2) Dinâmica: Boas palavras boas sementes. Providencie algumas sementes (tomate, pepino, laranja, maça, melan-cia etc.) A dinâmica deverá ser feita em conjunto.Numa cartolina, cole cada semente uma do lado da outra, com um espaço de cerca de 10 cm entre elas. Com uma semente de cada vez, faça a seguinte dinâmica: Pergun-te às crianças de qual fruto ou legume é aquela semente. Depois que descobrirem, convide uma criança para dese-nhar a fruta ou legume acima da semente. Faça o mesmo com todas as sementes. Em seguida, acima de cada fruta, escreva uma frase, como: “eu amo você”, “não quero brin-car com você”, “você é chato”, “você é legal” e/ou outras que, às vezes, as pessoas dizem.Pergunte às crianças qual sentimento elas acham que cada frase pode produzir: alegria, tristeza, raiva, choro etc., e convide uma criança para desenhar uma carinha mostrando esse sentimento. Finalize, enfatizando que nossas palavras são como sementes, e produzem senti-mentos; por isso, precisamos usá-las para produzir coisas boas. Veja exemplo da atividade abaixo:

Crianças de 7-9 anos 1) Brincadeira: Pega e Solta. A brincadeira precisa ser feita num espaço aonde seja possível correr.Faça uma linha no chão (pode ser com giz ou fita cre-pe) para separar dois espaços. Uma criança será o(a) “pegador(a)”, e outra criança será o(a) “libertador(a)”.


Fita adesiva.Selecione

previamente imagens de jornais e revistas, cartolina e tesoura

Cartolina, sementes variadas, canetas

coloridas, cola.


O espaço 1, será para as crianças circularem, o espaço 2, será para o(a) “libertador(a)” levar as crianças que libertar.Oriente que o grupo se espalhe pelo espaço 1 e que o(a) pegador(a) tente tocar nas crianças. A que for tocada, fi-cará imóvel, presa. A criança que for a libertadora obser-va a que está presa e tenta soltá-la, tocando-a e levando-a para o espaço 2, onde ficará livre do(a) pegador(a).Quem for libertador(a) não pode se deixar tocar pelo pegador(a), senão ficará preso(a) também, e outra criança será escolhida para ficar no seu lugar. A brin-cadeira termina, quando todas as crianças estiverem libertas no espaço 2.

2) Artes: “Painel - Ações de Misericórdia”. Ações de mise-ricórdia são ações em favor do próximo e que promovem a vida e não o ódio. Peça às crianças que procurem ilus-trações que sirvam para montar um painel sobre coisas que podemos fazer em favor do próximo e que ajudem as pessoas a terem uma vida melhor.

Pré-adolescentes de 10-13 anos 1) Brincadeira: Passa-responde. Organize a turma em duas equipes em fila. Ao som de uma música, o(a) primei-ro da fila passa a caixa para o(a) detrás, sucessivamen-te. Quem for último(a) da fila corre, coloca-se à frente e continua a passar a caixa. Quando a música parar, quem estiver com a caixa pega uma pergunta, lê e a responde. Espere a criança da outra fila também fazer o mesmo. Depois, as duas crianças entregam a caixa ao(a) que está atrás dela na fila, que a continuará passando. A equipe que ficar em segundo lugar dá um abraço coletivo nos(as) integrantes da equipe que teve o maior número de acerto.

2) Arte. Vídeo. Vamos criar um vídeo com uma notícia jornalística sobre o tema: MISERICÓRDIA. Organize a turma num grupo só ou dois grupos grandes e solicite que elaborem uma boa notícia fictícia ou, se possível, relatem uma notícia real (neste caso, é preciso pesquisar previa-mente). Com a utilização de um ou mais celulares, façam as filmagens e gravações de entrevistas e depoimentos de como podemos mudar ou amenizar as situações de sofri-mento e de injustiças existentes nos presídios e na vida das famílias dos presos.


Duas caixas enfeitadas, papéis com perguntas e

música. Selecione perguntas sobre o estudo, escreva-as separadamente e as coloque dentro

das caixas (ver alguns exemplos

anexos). Celular para gravação.


Lucas 18.9-14

ESTUDO 09

A HUMILDADE NOS APROXIMA DE DEUS

A humildade é muito preciosa e de grande valor aos olhos de Deus, conforme lemos em 1 Pedro 3.4. Aprendemos também que aquele(a) que é humilde perante Deus, d’Ele recebe maior graça (Tiago 4.6 e 1 Pedro 5.5). Jesus foi um grande exemplo de humildade e doação. Ele se humilhou até a morte (Filipenses 2.6-8). Por saber o quanto a humildade é preciosa e importante em nossa vida e, principalmente, em nosso relacionamento com Deus, Jesus contou a parábola do fariseu e do publicano.

Nesta parábola, são dois, os personagens principais: o fariseu e o publicano. Fa-riseu significa “separado”. Assim eram chamados os judeus que faziam parte de um grupo religioso, que era “separado” dos demais. Eram extremamente zelosos em relação ao cumprimento da Lei, dos rituais e das tradições.

Publicanos, era como se chamavam os cobradores de impostos, ou seja, os fun-cionários que trabalhavam nas coletorias, recebendo os pagamentos de impostos do povo. Como esse dinheiro ia para o império romano, os publicanos eram re-jeitados pelos judeus.

A parábola do fariseu e do publicano está logo depois da parábola do juiz iníquo, que tem por finalidade principal ensinar sobre o dever de orar sempre. Com ela, Jesus apresenta duas pessoas na prática da oração: o fariseu, que está cheio de si, orgulhoso, batendo no peito, declarando todos os seus feitos e, como seu coração não estava em Deus, orava de si para si; e o publicano, que mantém uma postura humilde e se humilha na presença do Senhor, declarando-se pecador e clamando pela misericórdia de Deus. Jesus mostra o contraste entre a arrogância do fari-seu e a humildade do publicano e declara, ainda, que o publicano saiu de lá justi-ficado (se tornou justo), mas o fariseu não, pois quem se exalta será humilhado e que se humilha será exaltado.

Jesus tinha sempre uma dura exortação contra os fariseus. Chegou a chamá-los de hipócritas (falsos), pois não praticavam aquilo que queriam que o povo praticasse;

PALAVRA-CHAVE: HUMILDADE


pelo contrário, ainda impunham um fardo pesado para as pessoas carregarem. Os fariseus oprimiam o povo com a lei.

Para o ser humano, é fácil se orgulhar de seus feitos, valorizar a sua própria justiça e seus atos de bondade, bater no peito e achar que o outro é que precisa melhorar, como fazia o fariseu, referindo-se ao publicano. Quantas vezes, ao ouvir uma pre-gação, achamos que a palavra serviu para outros irmãos e irmãs, mas não para nós.

Não há como esconder de Deus quem somos nós de verdade, por isso, a melhor coisa que podemos fazer diante de Deus é sermos verdadeiros e sinceros com Ele, principalmente, quando oramos.

Em Mateus 6.5, Jesus ensinou que não devemos ser como os hipócritas que gos-tam de orar de forma que as pessoas os ouçam e os vejam, e assim recebam elo-gios. A oração é sempre para Deus. Não temos que nos preocupar com palavras bonitas ou diferentes que, às vezes, só expressam orgulho e arrogância. Precisa-mos andar no caminho da humildade, reconhecendo nossa dependência de Deus. Deus não rejeita um coração quebrantado (Salmo 51.17).

É importante termos cuidado com o imediatismo que afeta nossa geração. Que-remos tudo rápido ou, com a autossuficiência, achamos que não precisamos de ninguém. Precisamos de um coração humilde, para não acharmos que somos me-lhores do que alguém, seja por qualquer razão.

Jesus nos ensina a falar com Deus por meio da oração, abertamente, falando so-bre tudo o que está em nosso coração e nos preocupa (Filipenses 4.6), pois Ele tem cuidado de nós (1 Pedro 5.7).

Jesus nos convida a termos um relacionamento verdadeiro e humilde com Deus e com as pessoas que estão à nossa volta. Pessoas humildes são mais agradáveis de se ter por perto. É melhor estar com quem trata as pessoas com humildade do que com quem trata com arrogância.

Os humildes reconhecem sua dependência de Deus e se preocupam em agradá-Lo de todo o coração, têm mais gratidão no coração, não buscam grandes coisas e muito menos serem “contemplados” pelas pessoas. Sabem que Deus ouve as suas palavras, por mais simples que sejam. Por isso, podemos entender por que a humildade é tão preciosa aos olhos de Deus.


Crianças de 4-6 anos: Que podemos falar com Deus com as nossas pa-lavras e do nosso jeito. Que a simplicidade e a sinceridade são importantes nas orações.

Crianças de 7-9 anos: Que não precisamos nos preocupar com palavras difíceis nas orações. O mais importante é a simplicidade e a sinceridade quando falamos com Deus. A humildade é preciosa para Deus.

Pré-adolescentes de 10-13 anos: Que podemos ser humildes e bran-dos, mesmo sabendo o nosso valor. Que para manter nossa opinião, não precisamos ser arrogantes. Que a humildade é de grande valor em nosso relacionamento com Deus. Nossas orações podem ser feitas com simpli-cidade e sinceridade.

PARA GUARDAR NO CORAÇÃO“Propôs também esta parábola a alguns que confiavam em si mesmos, por se considerarem justos, e desprezavam os outros [...].” (Lucas 18.9)

SUGESTÕES DE MÚSICACom D de Deus (CD Evangelho, convite pra paz, faixa n°4 – DNTC)Oração pra acordar/Oração pra dormir (CD Missão aventura possível, faixa n°3-DNTC)Meu louvor (CD Fazendo a Festa 1, faixa nº 5 – www.metodista.org.br/escola-dominical-musicas)

RODA DE CONVERSAPerguntar às crianças que palavras ou frases devem fazer parte de uma oração e se algumas delas não gostam de orar, por acharem que não sabem como ou o que falar com Deus. Refletir sobre a importância de entender a oração como uma conversa que temos com Deus, sem achar que para orar é preciso saber falar palavras diferentes.



Crianças de 4-6 anos 1) Brincadeira. A pequena porta. Convide duas crianças mais altas para representarem uma porta, juntando as mãos e erguendo os braços. Oriente que as demais crian-ças passem, uma de cada vez, pela “porta”, ou seja, de-baixo dos braços das duas crianças. Quando todas pas-sarem, as duas crianças baixam um pouco os braços e, novamente, as demais crianças passam, mas sem encos-tar a cabeça na “porta”. Explique que a “porta” ficará cada vez menor (mais baixa) e que elas precisarão se abaixar cada vez mais para conseguirem passar. Continue a brin-cadeira até quando elas conseguirem passar.

2) Artes. Relógio Dominical. Cole um círculo de papel ou cartolina num CD sem uso (um para cada criança). Con-vide-as a desenharem no papel os números e os ponteiros de um relógio, marcando que horas começa a Escola Do-minical na igreja. Escreva também a palavra “Domingo”. No verso, cole a letra da música “Domingo”1 . Se desejar, cole ponteiros feitos em papel cartão.

Crianças de 7-9 anos1) Artes: Painel de oração. Recorte cartolinas em retân-gulos de cerca de 30cm x 20cm para cada criança. Provi-dencie também um molde em papel cartão da figura* de uma criança de joelhos em oração. Oriente as crianças a colarem o molde da criança em oração na cartolina e de-corarem conforme desejarem, utilizando lápis e canetas coloridas. Convide-as a pensarem palavras ou frases que possam falar com Deus em oração e escrevam no painel. Incentive-as a colocarem o painel em casa, de forma a ajudá-las nos momentos de oração.Exemplos de frases ou palavras: “Obrigado(a) pelo café da manhã”; “Cuida de mim na escola”; “Guarda todas as crianças” e outras que pensarem em grupo.*Modelo acompanha a Revista Bem-Te-Vi (aluno).

1 Música “Domingo” – CD Canções pra toda hora, faixa n°15 – Disponível em: www.metodista.org.br/escola-dominical-musicas



CDs sem uso, papel A4 ou cartolina,

cola, letra da música “Domingo”, canetas permanentes para

escrever no CD.


Folhas de A4, lápis coloridos.

Cartolinas, cola, lápis e canetas

coloridas.


Pré-adolescentes de 10-13 anos 1) Dinâmica: Modelo Perfeito. Entregue revistas à tur-ma, para que escolham o modelo de roupa de que mais gostam e o destaquem. Oriente que mostrem o modelo ao grupo, falem a razão da escolha e, depois, que fixem todos eles numa cartolina. Pergunte: Estes modelos podem ser utilizados por muito tempo, ou toda a vida, ou em todos os lugares? Caso alguém tenha respondido que sim, apre-sente figuras de modelos antigos. E pergunte novamente. Provavelmente, responderão que não.Apresente um colete feito de papel e peça que escrevam nele palavras que indiquem posturas e formas de viver e de agir com humildade e respeito, seguindo o exemplo de Jesus. Em seguida, deixe que vistam o colete e leiam em voz alta as palavras sugeridas.2) Roda de conversa: Ao final da aula, reúna as crianças em círculo e incentive-as a contarem situações em que as pessoas não foram humildes com elas e pergunte: Se você fosse Jesus, o que faria nessa situação? Acolha os comentários e ajude-as a perceberem a importância de sermos humildes e serenos(as), mesmo em situações que nos confrontem.


Revistas, 2 cartolinas, cola, fita adesiva, figuras de roupas antigas, 1

colete feito de papel.


João 13.1-20

ESTUDO 10

SERVIR É UM GESTO DE AMOR

Doar-nos é uma grande demonstração de como podemos servir ao próximo. No texto bíblico de João 13, Jesus, mais uma vez, demostra com seu ato de amor e doação o que é servir.

Jesus sempre aproveitava todas as oportunidades para ensinar, e não foi dife-rente quando, na ocasião da última ceia, tirou o seu manto, colocou a toalha no ombro e começou a lavar os pés dos seus discípulos. Ele queria demonstrar que não existia pessoa melhor ou maior do que as outras e que Seu gesto ensi-nava o que significa ser servo. Mesmo os pés de Judas, que iria traí-lo, foram lavados por Jesus.

O tempo de Jesus aqui na terra estava próximo de terminar. Os discípulos se preparavam para a celebração da Páscoa e não imaginavam que estavam prestes a participar da última ceia com Jesus. Ao iniciar a narrativa da última ceia, João fez questão de declarar que “Jesus os amou até o fim”. Em um dos últimos mo-mentos com os discípulos, Ele ensinou acerca de uma lição fundamental para a missão que iriam abraçar, depois que Ele voltasse para o Pai.

Na época de Jesus, as pessoas faziam longas caminhadas por estradas de terra e, como usavam sandálias nos pés, chegavam aos seus destinos com os pés empoeirados, doloridos e cansados. Por isso, assim que um visitante chegava numa casa, os servos eram encarregados de lavar-lhes os pés. Tal costume é lembrado no relato de Lucas 7.36-50, quando Jesus foi jantar na casa de um fariseu. Como não houve quem trouxesse água para lavar os Seus pés, veio uma mulher que os lavou com suas lágrimas e os enxugou com os cabelos.

O episódio de nosso estudo encontra-se no contexto da páscoa. Os dias que ante-cediam a festa eram de rigorosa purificação, tanto dos corpos, quanto das casas

PALAVRA-CHAVE: SERVIR


(João 11.55; Êxodo 12.19). Na véspera, os discípulos se puseram à mesa da ceia com o Mestre, mas faltava-lhes a lavagem dos pés antes de cearem.

Nenhum deles se atentou a isso ou se dispôs a fazê-lo. Eles não tinham servos. Foi quando Jesus os surpreendeu, assumindo a posição de servo, prostrando-se diante de seus pés para realizar algo que jamais eles pensariam que Jesus fosse fazer, afinal Jesus era o Mestre, o Senhor, e Ele é quem devia ser servido.

Aquele momento inesperado se tornou uma das maiores lições de Jesus: humil-dade para se colocar como servo, um princípio que precisa existir em todas as pessoas que desejam cumprir a missão de anunciar as boas novas e viver o amor cristão na prática.

É muito difícil servirmos ao próximo, se não tivermos humildade para nos colo-carmos na posição de servos(as), considerando as outras pessoas superiores a nós.

É importante ensinar às crianças que ser humilde e servir as outras pessoas, quando elas necessitam, não significa sermos inferiores ou “menores” do que elas. Também não significa uma posição de humilhação.

Servir é um gesto de amor e de compaixão, e Jesus é o nosso maior exemplo, pois foi Ele quem disse que se nós O tivermos como Mestre, devemos imitar os Seus gestos.

Faz muito bem ajudar as pessoas, pois, quando vemos que a situação de alguém melhorou porque a ajudamos, ficamos satisfeitos e alegres com isso.

Onde podemos demonstrar humildade? Onde podemos servir? Em qual local se faz necessário o meu prostrar para que eu possa servir a meu irmão e irmã? Todos os dias, em todos os lugares, Deus nos dá a oportunidade de servir e de oferecer algo que possa ser útil para quem necessita.

É sempre importante lembrar que nossas ações em favor de outras pessoas não podem ser feitas, pensando em recompensas ou em uma troca; isso não seria servir. Aprendemos com a palavra de Deus que aquilo que semeamos, colhemos (Gálatas 6.7), e se plantamos amor, bondade, compaixão, também colheremos essas atitudes em nossa vida.

Crianças de 4-6 anos: Que Jesus nos ensinou a sermos bondosos com as pessoas, ajudando e servindo quem precisar.



Crianças de 7-9 anos: Que o exemplo de Jesus é para nos ensinar a também servirmos as pessoas, ajudando e fazendo o que for possível para quem precisar. Que a humildade nos ajuda a servir, pois ninguém é superior a ninguém.

Pré-adolescentes de 10-13 anos: Que a humildade é fundamental para nos ajudar a servir a quem precisa, pois ninguém é superior a ninguém. Que servir ao próximo não significa assumir uma posição de inferioridade, no sentido de nos sentirmos menosprezados. Ajudar as pessoas sempre faz muito bem ao nosso coração.

PARA GUARDAR NO CORAÇÃO“Porque eu vos dei o exemplo, para que, como eu vos fiz, façais vós também.” (João 13.15)

SUGESTÕES DE MÚSICAOração e trabalho (CD Evangelho, convite pra paz, faixa n°16 – DNTC) Missionariozinho (disponível em: www.youtube.com/watch?v=MKPAkjY463I)Servir (www.youtube.com/watch?v=WoJ_dSEZCcs)Mais uma lição (CD Neusa Cezar canta Poemas Bíblicos) www.metodista.org.br/poemas-biblicos-em-cd )

RODA DE CONVERSAComo posso colaborar em minha igreja? Conversar com a turma sobre os serviços que são realizados em sua igreja e escrever uma lista dessas ati-vidades, em uma folha de cartolina ou papel Kraft. Ao lado, listar o que é necessário para a realização desses serviços. Refletir com o grupo sobre as ações que podem ser realizadas para colaborar com dado serviço, marcá--las com um círculo colorido e convidar todos(as) a observarem e estarem prontos a servir. Podem ser atividades simples como: arrumar uma mesa para um lanche, recolher um papel ou lixo caído fora do cesto, enxugar o chão molhado, segurar ou olhar um bebê, arrumar as cadeiras ou a sala etc.

Bibliografia:WILLIAMS, A.L.; BUCKLAND, A.R. Dicionário Bíblico Universal. Editora Vida, 1998.


Crianças de 4-6 anos 1) Artes: Desenho por transferência. Oriente que cada criança faça desenhos numa folha de papel, utilizando tintas coloridas. Peça que cada duas ou três coloquem os desenhos, ainda molhados, um sobre o outro, de forma que as tintas se juntem. Depois de alguns segundos, se-pare as folhas com cuidado e convide o grupo a observar que os desenhos se transferem um para o outro, forman-do desenhos em profundidade e muito interessantes. Fi-nalize lembrando que é muito bom estarmos unidos para o serviço do Senhor.

2) Artes: Pintura dos pés. Passe tinta marrom nos pés de cada criança e os carimbe na cartolina. Depois, recorte a cartolina no formato dos pés. Coloque um pouco de tinta azul no fundo do pratinho, para representar a água. Espa-lhe para secar. Cole cada par dos moldes dos pés em um pratinho e escreva ou cole o versículo do dia. Se preferir, apenas contorne com lápis ou giz de cera o pezinho das crianças ao invés de pintá-los. (Veja modelo da atividade)



Folhas de papel A4, tintas coloridas.

Pratinho descartável fundo, tintas azul e marrom, cartolina

branca.

Crianças de 7-9 anos1) Dinâmica: Servindo ao próximo. Organize uma mesa bem bonita, com alimentos da preferência das crianças e convide uma ou duas delas para fazerem a dinâmica. Prenda as réguas nos cotovelos de cada uma, de forma que não consigam dobrar os braços. Deixe que observem a mesa e diga que podem se servir.


Alimentos variados (pães, bolachas,

frutas), réguas de madeira, fita crepe.


Como elas não conseguirão colocar nada na boca, com os cotovelos presos, depois de um tempo, sugira que encon-trem uma solução. Algumas crianças descobrirão que só poderão comer se uma servir a outra. Após a descoberta, solte os braços das crianças e convide-as a lancharem jun-tas. Se não for possível preparar uma mesa com diversos alimentos, utilize apenas pratinhos com alguns biscoitos.

2) Artes. Colagem coletiva. Distribua revistas e peça às crianças que recortem duas figuras de que mais gosta-rem e as colem no papel pardo ou cartolina, formando uma paisagem coletiva. Reflita com o grupo que, embora nossos gostos e pensamentos sejam diferentes, podemos trabalhar juntos(as) e formar grandes obras como a que formaram no papel. Afinal somos chamados(as) a servir.

Pré-adolescentes de 10-13 anos 1) Dinâmica - Lava-pés. Providencie música ambiente, uma bacia com água e uma toalha. Organize o grupo em um círculo, sentados(as) nas cadeiras. Inicie a dinâmica, lavando os pés de alguém do grupo e convide outros(as) a fazerem o mesmo, até que todos(as) tenham participado. Ao final, converse sobre o significado desta dinâmica e os sentimentos envolvidos nela. Caso não seja possível lavar os pés, faça uma adaptação na atividade, propondo que lavem as mãos uns dos outros(as). Explique que, em al-gumas regiões da África, é comum as pessoas, ao chega-rem a uma casa, serem acolhidas, antes da alimentação, com o oferecimento de água e uma toalha para lavarem as mãos: alguém da casa, com uma bacia, caneca ou jarra de água e uma toalha convida as pessoas a lavarem suas mãos. Como um ritual, antes das refeições, culturalmen-te, as mulheres da casa prestam esse serviço. Ressalte que todos(as) são chamados(as) a servir.

2) Dinâmica: Lavar os pés ou mãos das crianças menores. Providencie uma bacia, água e toalhas. Convide os(as) pré-adolescentes para realizarem o momento de lavar os pés ou mãos dos bebês ou crianças menores. Converse com a professora ou professor da turma e combinem o melhor momento. Lembre-os de que o significado da prá-tica é expressar acolhimento e serviço. Foi com esse gesto que Jesus ensinou a servir com humildade e amor.


Música ambiente, bacia, jarra com

água, toalha (ou se preferir, use papel

toalha)

Revistas com ilustrações, cola,

tesoura, papel pardo ou cartolina.


Mateus 21.28-32

ESTUDO 11

HONRAR ATRAVÉS DA OBEDIÊNCIA

Tem sido cada vez mais desafiador falar de obediência nos relacionamentos entre os(as) filhos(as) e seus pais, mães e/ou responsáveis. Às vezes, aqueles e aquelas que estão numa posição de autoridade na família não são um bom exemplo a ser seguido. De outro lado, temos os filhos e filhas que, na busca pela liberdade de escolha, inúmeras vezes, entram em conflito com a questão da obediência. Atra-vés do estudo da parábola dos dois filhos, abordamos a questão da obediência a Deus e à família.

Jesus estava em Jerusalém quando contou esta parábola. Ele havia sido rece-bido com alegria pelo povo e pelas crianças que O aclamaram como rei, mas os sacerdotes e os escribas O receberam com indignação. No dia seguinte, Jesus retornou ao templo e ensinava o povo, mas os religiosos, tentando de alguma forma desacreditar Suas palavras, perguntaram-Lhe com que autoridade cura-va e ensinava. Para responder, Jesus lhes fez uma pergunta sobre o batismo de João Batista, e eles não conseguiram responder. Jesus viu que aqueles religiosos tinham um discurso que pregava a obediência aos mandamentos de Deus, no entanto, eles mesmos não conseguiam viver na prática esses mandamentos; por isso, contou essa parábola, a fim de ensinar sobre a coerência entre o que se fala e o que se faz, no que diz respeito a obedecer a Deus. A parábola fala de um pai que chamou dois filhos para trabalhar na sua vinha, o primeiro a ser chamado, imediatamente, respondeu “sim”, mas não foi. O segundo filho, ao ser chamado, respondeu “não quero”, mas se arrependeu e foi trabalhar na vinha de seu pai. Jesus, então, fez uma pergunta muito simples: “qual dos filhos fez a vontade do pai?”. Os religiosos responderam que tinha sido o segundo filho. Em seguida, Je-sus explicou que aqueles e aquelas que pareciam não pertencer ao reino de Deus, por causa da forma como viviam, seriam os(as) primeiros(as) a entrar nele, pois, ao crerem, fazem a vontade do Pai; enquanto que aqueles(as) que parecem fazer parte do reino, por conhecerem a vontade de Deus, não obedecem. Jesus estava

PALAVRA-CHAVE: OBEDIÊNCIA


chamando a atenção daqueles religiosos para uma coerência entre o que eles fa-lavam e o que eles faziam. Palavra e ação precisam caminhar em concordância.

No sermão do monte, Jesus disse: “Por que me chamais Senhor, Senhor, e não fazeis o que vos mando?” (Lucas 6.46).

Em outro momento, Jesus falou da obediência como condição para um relaciona-mento de amizade com Ele “Vós sois meus amigos, se fazeis o que eu vos mando” (João 15.14).

João escreve que o amor a Deus nos motiva a obedecer Seus mandamentos, e, assim, eles não serão pesados, ou difíceis de se cumprir. (1 João 5.2,3).

A partir destas considerações, podemos pensar em alguns pontos para tratar com as crianças:

1-Somos chamados(as) a ter um relacionamento de amor para com Deus (Amar a Deus sobre todas as coisas – Mateus 22.37) e, quanto mais conhecemos a Deus e a Sua vontade, revelada em Sua Palavra, vamos entendendo que ela é boa, per-feita e agradável. Ao crermos e confiarmos no Seu amor e na Sua bondade, não precisaremos ter medo de obedecer aos Seus mandamentos. Esse relacionamento precisa de sinceridade de nossa parte, pois o que falamos para Deus precisa estar de acordo com nossas ações.

2-Um desses mandamentos se refere a nossa obediência aos pais, mães ou respon-sáveis (Deuteronômio 5.16). Honrar e obedecer envolve respeito, valorização, apre-ço, consideração. Esse mandamento divino acompanha a promessa de dias pro-longados na terra, não se referindo apenas a tempo, mas à qualidade desse tempo.

Honramos e obedecemos aos pais, mães ou responsáveis por amor a Deus, enten-dendo que é a Sua vontade. Importante lembrar que o segundo filho disse ao pai que não queria ir trabalhar na sua vinha, e ele não foi forçado a obedecer; mas, depois, seu coração mudou em relação a isso e ele obedeceu ao seu pai. Nem sem-pre os filhos(as) querem fazer o que seus pais/mães ordenam, mas, ao entender-mos e confiarmos que a nossa vontade não pode estar acima da vontade de Deus, não será um peso obedecer-lhes. Obedecer é uma atitude de respeito e que pode nos proteger de perigos.

É importante que as crianças saibam que nem mesmo Deus nos força à obede-cermos a Ele. Ele nos mostra o caminho, e nós, entendendo ser este o melhor, fazemos a Sua vontade. Deus nos ensina a refletir para que, escolhendo o certo, obedeçamos de coração. As crianças também precisam aprender a pensar sobre aquilo que seus pais/mães ou responsáveis lhes mandam fazer, não só para en-tender o que é o certo, mas para não obedecerem cegamente, de forma que co-loquem em risco a sua integridade. É fundamental que o(a) professor(a) oriente as crianças a buscarem ajuda de pessoas nas quais confiam, se perceberem que estão sendo obrigadas a fazerem algo que prejudique a elas ou a outras pessoas.


PARA GUARDAR NO CORAÇÃO“E que vos parece? Um homem tinha dois filhos. Chegando-se ao primeiro, disse: Filho, vai hoje trabalhar na vinha. Ele respondeu: Sim, senhor; porém não foi.” (Mateus 21.28-29)

SUGESTÕES DE MÚSICADe joelhos confesso (CD Criativando, faixa nº 10 – www.metodista.org.br/escola-dominical-musicas) O Antes e o depois (CD Pelas mãos de uma criança, faixa n° 11 – DNTC)Quem pode, quem sabe (CD Aventureiros em Missão, faixa n° 17 – DNTC)

RODA DE CONVERSAFazer uma pesquisa com a as crianças sobre quais são as ordens que mais costumam receber de seus pais, mães ou responsáveis. Conversar com elas sobre o tempo que levam para obedecer e se alguma vez se esqueceram de fazer o que lhes foi pedido. Pergunte se gostariam de não obedecer e o porquê.

Bibliografia:PONICK. Edson (org.) Encontros Bíblicos com Crianças. São Leopoldo: Sinodal, Volume 1, 4ª edição, 2012.

Crianças de 4-6 anos: Que é muito importante aprender por que precisa-mos obedecer a Deus e aos nossos pais/mães e responsáveis e que, assim, nossas respostas estarão mais de acordo com nossos atos.

Crianças de 7-9 anos: Que entender por que é preciso obedecer a Deus e aos nossos pais/mães ou responsáveis nos ajuda a fazê-lo de coração. Que as nossas ações contam muito mais do que as nossas respostas.

Pré-adolescentes de 10-13 anos: Que a compreensão da vontade de Deus nos ajuda a obedecer-Lhe, como também a obedecer aos nossos pais/mães ou responsáveis. Que é preciso refletir nas ordens que recebemos, para que as nossas ações estejam de acordo com as nossas respostas. Que nossa obe-diência a Deus ou aos nossos pais/mães ou responsáveis não pode ser de aparência, mas com entendimento.



Crianças de 4-6 anos 1) Artes: Carinhas das emoções. Providencie um círculo de 10 cm de diâmetro de cartolina ou papel cartão para servir de base. Recorte 4 círculos de papel A4 (10 cm de diâmetro). Em cada círculo desenhe uma carinha diferen-te (ex.: feliz, preocupada, triste, susto, dúvida etc.) Dobre todos os círculos ao meio apenas para fazer uma marca, convide as crianças a colarem as carinhas uma sobre as outras e, depois, sobre a base (veja modelo da atividade e, se possível, acesse o link indicado).

2) Brincadeira: Caixinha musical animal. Providencie uma caixinha pequena e coloque dentro pequenos car-tões com o nome ou a figura de um animal. Forme um círculo com as crianças e, ao som de uma música, oriente--as a passarem a caixinha de mão em mão, até parar a música de repente. A criança que estiver segurando a cai-xinha, deverá retirar um cartão e fazer uma imitação do som do animal que está no cartão.

Crianças de 7-9 anos1) Brincadeira: Quem é o(a) líder? Organize um círculo com a turma. Escolham uma criança para ser o(a) dete-tive e peça que ela saia da sala a fim de não ouvir o com-binado. Com a turma, escolham um(a) líder que deverá fazer alguns gestos, os quais a turma toda irá imitar. A criança que é o(a) detetive entrará e tentará descobrir


Rolinhos de papel (pode ser de papel toalha, higiênico etc), tecidos, cola,

https://goo.gl/zpbgFJ



Cartolina ou papel cartão, cola e

canetinhas coloridasCaixa pequena,

cartões com nomes ou figuras de

animais, música.


quem é o(a) líder que está fazendo os gestos. Quando ela acertar, o(a) líder fica sendo o detetive, e recomeça a brincadeira. Finalize, reforçando a importância de saber a quem estamos seguindo e obedecendo.

2) Artes. Rolinho de papel. Ofereça rolinhos de papel para cada criança e as incentive a representarem a si mesmas, desenhando a carinha, cabelos e detalhes que desejar. Se for possível, ofereça retalhos de tecidos para colarem como roupinhas. Ao final, enfatize que cada criança é única e, por isso, agimos de forma diferente, mas Deus nos ama com o mesmo amor.

Pré-adolescentes de 10-13 anos 1) Dinâmica: Você Sabe Seguir Instruções? Comente com o grupo que, muitas vezes, não observamos o que a Bí-blia nos ensina e nos adverte, e que, como consequência, cometemos falhas. É importante lermos a Bíblia, diaria-mente, observarmos os ensinamentos de Jesus e obede-cermos aos nossos pais e responsáveis.Em seguida entregue uma folha com a atividade impressa para cada um(a).

Você Sabe Seguir Instruções?

Leia tudo antes de fazer qualquer coisa, mas trabalhe o mais rapidamente que puder.

01 – Coloque seu nome no alto à direita deste papel.

02 – Passe um círculo em volta da palavra nome.

03- Agora faça um círculo em torno do título deste tra-balho.

04 – Escreva o nome da capital do estado onde você nasceu:

05 – Sublinhe toda a frase nº 01 e diga em voz alta: co-mecei!

06 – Faça três quadrados na margem superior esquerda da folha.


1 cópia da atividade para cada um(a) e

caneta.Papel cartão,

materiais diversos para decoração,

conforme sugestão, cola, caneta ou lápis.

canetinhas ou tintas coloridas


07 – Agora que você chegou até aqui, diga o seu nome completo em voz alta.

08 – Se você acha que acompanhou as instruções até esse ponto, levante o braço direito e diga em voz alta: Acom-panhei!

09 – Feche os olhos e levante sua mão esquerda acima da cabeça e levante-se da cadeira por 10 segundos.

10 – Conte em voz alta de 10 a 01.

11 – Escreva nas costas da folha uma atividade preferida.

12 – Agora, levante-se e diga: estou terminando!

13 – Conte quantas pessoas têm na turma e escreva:

14 – Agora que você leu todas as instruções, cuidadosa-mente, faça somente a número 1.

Ignore todas as instruções, mas, por favor, não revele ao seu colega do lado.

No início diz: PRIMEIRO LER TUDO.

Quem leu tudo primeiro vai saber que NÃO deveria ter FEITO TUDO, apenas a questão número 1.

2) Artes: Cartão especial. Separe alguns materiais que possam ser utilizados para decorar um cartão (missan-gas, fitas coloridas, retalho de tecidos, figuras diversas, adesivos etc.). Providencie também papel cartão, já corta-do para cada criança no formato de um cartão. Incentive as crianças a criarem um cartão para valorizar seus pais, mães e/ou responsáveis. Explique que podem escrever uma palavra de gratidão ou uma oração por eles e elas e decorarem a frente do cartão como desejarem. Se for possível, providencie uma foto dos pais, mães e/ou res-ponsáveis para ser colada na frente do cartão.


2 Samuel 9.1-13

ESTUDO 12

ACOLHER E CUIDAR

Em 2 Samuel 9.1-13, temos o relato de Mefibosete, um convidado do rei Davi para sentar-se à mesa dele e se alimentar. Mefibosete era deficiente físico e, com cer-teza, sofria discriminação e exclusão social, por conta da sua deficiência. Quando era criança, aos 5 anos de idade, sofreu um incidente que lhe ocasionou uma defi-ciência nos pés (2 Samuel 4.4). O rei Saul e seu filho Jônatas morrem em uma ba-talha, e a ama que cuidava de Mefibosete, ao saber da notícia da morte do pai da criança (Jônatas) e do avô (Saul), toma-o no colo para fugir, pois temia que, como de costume, os familiares e servos do rei fossem mortos pelo sucessor. Na pressa para fugir, deixou Mefibosete cair, sucedendo, assim, a origem da deficiência em seus pés. Após o acidente, Mefibosete foi viver isolado, escondido por cerca de mais ou menos 15 anos em um lugar chamado Ló-Debar, uma cidade esquecida.

Davi foi o sucessor do rei Saul e, por ter construído uma amizade com Jônatas, prometeu a ele que cuidaria da sua família (1 Samuel 18 e 20). Por isso, mandou buscar Mefibosete na cidade de Ló-Debar, convidando-o a sentar-se a sua mesa e alimentar-se do pão oferecido no palácio.

Mefibosete, ao se encontrar com o rei Davi, envergonhado de sua condição física, questionou a atitude do rei, chegando a se considerar um cão morto (2 Samuel 9.8) e indigno de ocupar um lugar naquela mesa. Em hebraico Mefibosete signi-fica vergonha, e a tradução da palavra vergonha em grego é atimia: “vergonha, desgraça”. Um sentimento ligado ao conceito de desgraça, pois “está relacionado a ideia de que enquanto numa grande casa algumas vasilhas são destinadas a propósitos de honra (time em grego), outras não têm honra particular ligada a seu uso (o prefixo a simplesmente torna negativa a ideia de honra: desonra).” Me-fibosete, provavelmente, por ser deficiente, carregava esse sentimento de vergo-nha, sentia-se desonrado, humilhado e, por isso, vivia escondido. Mas, o rei Davi, o convida para sair desse “esconderijo”, demonstrando bondade e misericórdia, não só com ele, mas com sua família e todos os servos do rei Saul.

PALAVRA-CHAVE: CUIDADO


A vida de Mefibosete foi marcada por muitos outros sentimentos causados pela exclusão; talvez, decepção, medo, tristeza, angustia etc. No entanto, quando Davi manda chamá-lo, ele vai ao encontro do rei e, mesmo envergonhado de sua con-dição, aceita sentar-se à mesa e compartilhar da amizade e cuidado do rei Davi. A postura de Davi para com a família daquele que o perseguiu (Saul) se concretiza através do sentimento de acolhida e cuidado para com seu neto, Mefibosete. Davi o tratou como alguém da sua própria família, dando-lhe assento à mesa e o direi-to de se alimentar (2 Samuel 9.10).

A atitude de acolhimento de Davi para com Mefibosete contribuiu para que ele se sentisse valorizado e seguro para aceitar ao convite do rei. Dentre tantos en-sinamentos que essa história nos passa, destacamos a importância de estarmos atentos às pessoas com deficiências e dispostos a acolhê-las. É a oportunidade que temos de enxergar o cuidado de Deus.

Somos chamados(as) a compartilhar do mesmo espaço, do pão e da comunhão, ajudando as pessoas a superarem os desafios impostos, muitas vezes, por trau-mas físicos, familiares e ou emocionais. Acolher e incluir as pessoas com defici-ências passa pela acessibilidade oferecida a elas. Acessibilidade como sinônimo de lugar à mesa, ou seja, criando condições para que a pessoa chegue até a mesa, por exemplo, ajudando-a a sair do “esconderijo” e criando o acesso aos diferentes lugares, como disponibilizando rampas, espaçamento das portas e o lugar para sentar-se à mesa.

Somos chamados(as) a achar a Graça da vida, no sentido, de reconhecermos que estamos sendo, permanentemente, cuidados(as) por Deus. Assim, como o rei Davi demonstrou bondade e misericórdia para com Mefibosete, entendemos que Deus, em sua infinita bondade, tem nos proporcionado viver debaixo da Sua Graça, convidando-nos a nos assentarmos à Sua mesa e a comermos do Seu pão.

Crianças de 4-6 anos: Que Deus cuida de todas as pessoas. A importância de criar um ambiente acolhedor e de cuidado para as pessoas com deficiên-cia. Que podemos ser e fazer amigos e amigas.

Crianças de 7-9 anos: Que Deus cuida de todas as pessoas e que é impor-tante reconhecermos que vivemos debaixo do Seu cuidado. Que as pessoas com deficiência têm o direito de partilhar os diferentes espaços e ambientes, e que os espaços da comunidade (igreja) precisam oferecer acessibilidade a elas. Podemos ser e fazer amigos e amigas.



Pré-adolescentes de 10-13 anos: Que Deus cuida de todas as pessoas e que é importante reconhecermos que vivemos debaixo do Seu cuidado (da Sua Graça). A inclusão das pessoas faz parte do cuidado de Deus para com a humanidade.

PARA GUARDAR NO CORAÇÃO“Morava Mefibosete em Jerusalém, porquanto comia sempre à mesa do rei.” (2 Samuel 9.13a)

SUGESTÕES DE MÚSICAArrumando o mundo (CD Canções pra toda hora, faixa nº 7 – www.metodista.org.br/escola-dominical-musicas) Por um mundo melhor (CD Aventureiros em Missão, faixa n°10 – DNTC)O amor repartido (CD Canções pra toda hora, faixa nº 8 - www.metodista.org.br/escola-dominical-musicas) É bom, é muito bom (www.youtube.com/watch?v=ldNnCXWZtOg)

RODA DE CONVERSAConversar com as crianças sobre acessibilidade e acolhimento às pessoas que possuem algum tipo de deficiência física, perguntar o que elas acham que poderia ser feito para que essas pessoas se sentissem mais bem cuidadas e acolhidas na igreja, nas escolas, nos shoppings ou mesmo nas ruas. Se possível, mostrar algumas imagens que identificam esse cuidado. Sugerimos um vídeo que ensina como fazer cadeira de rodas para bonecas, se for possível, faça uma e leve para as crianças poderem observar e manusear, aproveite para reforçar a necessidade da acessibilidade para quem usa cadeira de rodas. Acesse: https://www.youtube.com/watch?v=mLKQo2vp0ZU

Bibliografia:Igreja Metodista. Revista Em Marcha: Estudos Bíblicos para adultos. Estar mais perto de Cristo. São Paulo: Angular Editora. 2015/1. (p.36-43).

Para saber mais:Significado de Vergonha:

https://bibliotecabiblica.blogspot.com/2015/08/significado-de-vergonha-em-grego.html <acesso em: 14 de set. 2017>


Crianças de 4-6 anos 1) Brincadeira: Procurando o objeto. Providencie um saco de tecido, não muito pequeno, e que não seja transparen-te. Coloque dentro do saco diversos objetos de textura e formas diferentes. Faça uma lista dos objetos colocados, para você não esquecer o que tem dentro. Convide uma criança de cada vez a pegar o saco de objetos e, sem olhar dentro, procurar um objeto que corresponda às caracte-rísticas que você der (forma, textura, tamanho etc.).

2) Artes. Pintura com algodão. Prenda bolas ou pedaços de algodão em prendedores de roupas. Distribua prati-nhos de plásticos ou embalagem de ovos com algumas porções de tinta coloridas para as crianças. Convide as crianças a, na cartolina ou folhas de A4, fazerem dese-nhos livres, utilizando o algodão umedecido nas tintas.

Crianças de 7-9 anos1) Dinâmica: Apoio amigo. Recorte faixas de papelão de cerca de 15 cm de largura, ou use as próprias caixas, e monte um percurso no chão no comprimento e formato que desejar. Forme duplas com as crianças. Uma delas fará o percurso com os olhos vendados, segurando no co-tovelo da outra criança que será seu apoio, e que poderá também indicar o caminho com a fala. Depois, as duas invertem a posição. Refletir se foi importante o apoio da criança que ajudou.

2) Brincadeira: Jogando com os dois pés. Organize as crianças sentadas no chão com as pernas esticadas e os pés juntos. Elas precisam estar encostadas umas nas outras para que consigam realizar a brincadeira. Colo-que nas pernas da primeira criança uma bola de plásti-co não muito pequena. Oriente que essa criança deverá passar a bola para o(a) amigo(a) que está ao seu lado sem usar as mãos, apenas usando as pernas e os pés. Depois de uma primeira rodada, vende os olhos das crianças e incentive-as a realizarem novamente a brincadeira,


Faixas de papelão ou caixas de papelãoBola de plástico,

vendas para os olhos.


Saco de tecido com objetos diversos.

Prendedor de roupa, algodão, tintas

coloridas, pratinhos plásticos ou

embalagem de ovos, cartolina ou folhas

de A4.



apenas sentindo a bola nas pernas e pés. A única regra da brincadeira é não colocar a mão na bola. Caso a bola caia das pernas de alguma criança, a(o) professora(o) recoloca-a no lugar.

Pré-adolescentes de 10-13 anos1) Brincadeira: Vôlei sentado. Organize a turma em duas equipes e a sala em dois campos (se possível, leve a turma para uma área externa). Explique que a regra do jogo de vôlei sentado é, praticamente, a mesma do jogo normal, o objetivo é fazer a bola cair no campo do outro time; po-rém, os(as) participantes permanecem sentados. Orien-te que se movimentem somente com a ajuda das mãos. Combine com o grupo, antecipadamente, quantos pontos pretendem atingir para encerrar o jogo.

2) Vídeo: Vôlei sentado. Apresente um vídeo de uma partida da modalidade paraolímpica Voleibol sentado e, após, converse com a turma sobre as dificuldades que os atletas têm e como as superam com suas habilidades.

Sugestão de vídeo: https://youtu.be/hV231Ya3uMg


Bola de vôlei ou de borracha.


Mateus 5.1-13

ESTUDO 13

O REINO DE DEUS NOS ABENÇOA

O texto de Mateus 5.1-13 é conhecido como as “bem-aventuranças” e é parte do discurso de Jesus - “Sermão do monte”, no qual Jesus trouxe diversos ensina-mentos associados à lei dada a Moisés. Jesus está iniciando seu ministério na terra com os discípulos e, ao ensiná-los sobre os valores do reino de Deus, enfati-za o quão abençoados(as) e felizes são os(as) que se importam com esses valores e trabalham para que eles sejam uma realidade. Desejamos que as crianças, que pertencem ao reino de Deus, possam aprender desde cedo a serem cidadãs e ci-dadãos deste reino abençoando e sendo abençoadas.

Mateus, também conhecido como Levi, foi um publicano (coletor de impostos), a quem Jesus chamou para ser Seu discípulo (Mateus 9.9; 10.1-4). O seu evan-gelho é conhecido como tendo sido escrito para os judeus, pois um dos grandes objetivos é demonstrar que Jesus é o Messias esperado, conforme as profecias do Antigo Testamento. Entre os sinóticos1, é o que tem um aspecto pedagógico, pois, após a escolha dos discípulos, era necessário ensiná-los sobre a mensagem do reino de Deus. Portanto, há quem intitule esta passagem como o “Sermão de Ordenação”. Jesus foi um grande Mestre, pois a citação “como se assentasse” (v.1) era uma atitude adotada pelos rabinos ou mestres religiosos.

Mateus diz que este sermão aconteceu num monte, o que nos remete à promul-gação da lei dada por Deus à Moisés no Monte Sinai (Êxodo 19.2,3 e 24.12-18).

A forma literária é conhecida como “bem-aventurança”. Essa expressão também é encontrada no AT (Salmo 1.1; 32.1-2; Provérbios 8.32,34; Isaías 56.2), e tem o sentido de ditoso, feliz ou digno. No texto de Mateus, as várias bem-aventuranças expressam o verdadeiro sentido do reino de Deus. Jesus as pronunciou em

1 Sinóticos (termo que significa: mesma ótica ou mesmo olhar. É como são chamados os Evangelhos de Mateus, Mar-cos, Lucas, por conterem uma grande quantidade de histórias em comum, seguindo uma ordem e estrutura semelhantes).

PALAVRA-CHAVE: ABENÇOAR


aramaico (asheré, expressão muito comum no AT e significa “que feliz é ...”). No grego, a palavra é makários, que significa alegria irradiante que não é afetada pelos momentos da vida, é uma felicidade relacionada à paz com Deus.

Sendo assim, podemos afirmar que são exclamações de alegria não por aquilo que o(a) cristão(ã) receberá, mas que já recebeu. Somos abençoados(as) por ter-mos essa alegria que ultrapassa as circunstâncias.

Jesus inicia este sermão, em que aborda aspectos da Lei, dando ênfase ao termo “bem-aventurado”, justamente para chamar a atenção do povo, que acreditava serem bem-aventurados se cumprissem a Lei dada por Moisés. Jesus chama a atenção do povo e dos Seus discípulos que ser bem-aventurado (abençoado/feliz) não é uma recompensa por cumprir a Lei, mas uma consequência de ser com-prometido com os valores do reino de Deus. Por isso, a primeira coisa que Jesus destaca é a humildade, para contrastar com o orgulho daqueles que, seguindo a Lei, se achavam superiores.

Dando sequência, o Mestre fala sobre “os que choram”, aqueles e aquelas que sofrem, mas que também se importam com os sofrimentos de outras pessoas, e diz que para eles(as) haverá consolo. Jesus fala sobre “os mansos”, aqueles e aquelas que não agem com violência ou agressividade, que aprendem a controlar a si mesmos(as). Jesus fala sobre “os que têm fome e sede de justiça”, desejando e trabalhando para que a justiça seja estabelecida, eles(as) a encontrarão.

Jesus fala também sobre “os misericordiosos”, os(as) quais não buscam vingança e nem retribuem o mal com mal, mas são capazes de dar uma nova chance; estes e estas também alcançarão misericórdia. Jesus fala sobre “os limpos de coração”, aqueles e aquelas que andam em sinceridade, sem hipocrisia diante de Deus e do próximo. Depois, fala sobre “os pacificadores”, aqueles e aquelas que promovem a paz (o Shalom2), desejando aos(as) outros(as) coisas boas.

Jesus encerra falando sobre “os que são perseguidos” por causa da justiça e por causa d’Ele, os(as) quais não devem se lamentar, mas se regozijarem, pois serão recompensados(as) por Deus.

Não somos “bem-aventurados(as)” (abençoados(as)/felizes), por causa das coisas materiais que temos, mas sim por pertencermos ao reino de Deus. Como cidadãs e cidadãos desse reino, é importante valorizarmos o que Jesus nos ensina. Hu-mildade, mansidão, justiça, misericórdia, paz e, certamente, outros ensinamen-tos precisam fazer parte da nossa vida e das nossas ações. Jesus afirma que viver pelo reino trará alegria, júbilo, bem-aventurança. E porque somos abençoados(as), abençoamos, pois, esses valores do reino de Deus nos fazem olhar para aqueles e aquelas que precisam de justiça, de misericórdia ou de paz.

Isso é ser o sal da terra, como Jesus ensinou (Mateus 5.13), vivendo neste mundo, mas pertencendo ao reino de Deus.

2 Shalom: termo hebraico utilizado para desejar paz ou bem estar.


PARA GUARDAR NO CORAÇÃO“Bem-aventurados os misericordiosos, porque alcançarão misericórdia.” (Mt 5.7)

SUGESTÕES DE MÚSICAEvangelho, convite pra paz (CD Evangelho, convite pra paz, faixa n°1 -DNTC)Pelas mãos de uma criança (CD Pelas mãos de uma criança, faixa n°1-DNTC)Bem-aventurado (www.youtube.com/watch?v=VQXqLjZrtTM)

RODA DE CONVERSAConversar sobre motivos que nos deixam alegres e motivos que nos deixam tristes. Essa conversa pode ser motivada com uma bola pintada, de um lado,

Crianças de 4-6 anos: Que Jesus nos convida a sermos alegres e compar-tilharmos essa alegria com as pessoas.

Crianças de 7-9 anos: Que Jesus nos chama a nos alegrarmos em perten-cer ao reino de Deus. Ele nos abençoa e nos chama para abençoar, traba-lhando pelos valores do Seu reino, como a paz e a justiça.

Pré-adolescentes de 10-13 anos: Que fazer parte do reino de Deus é motivo de muita alegria, mesmo se passarmos por algumas situa-ções difíceis. Que, como cidadãs ou cidadãos do reino de Deus, somos chamados(as) a trabalhar pelos valores deste, como a paz, humildade, mansidão, justiça e outros.


Bibliografia:BARCLAY, William. Matheus. Trinity College, Glasgow, Setembro, 1956. 795 p.

FERREIRA, A. B. H. Aurélio século XXI: o dicionário da Língua Portuguesa. 3. ed. rev. e ampl. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1999.

BÍBLIA. Português. Bíblia de Estudo Conselheira: Novo Testamento. Nova tradução na linguagem de hoje. São Paulo: Sociedade Bíblica do Brasil, 2011.


REIMER, Ivoni Richter. Mateus 5.1-12: Auxílio Homilético. Disponível em: <http://www.luteranos.com.br/textos/mateus-5-1-12>. Acesso em: 30 de agosto de 2017.


Crianças de 4-6 anos 1) Brincadeira: Corrida colorida. Separe barbantes ou fi-tas de 4 cores diferentes e de cerca de 3 metros cada um. Estique e prenda as pontas dos 4 barbantes no chão com fita adesiva, mantendo pelo menos uns 50 cm distantes um do outro. Uma das pontas será o ponto de partida. Na outra ponta, coloque um pote plástico da mesma cor do barbante e, dentro do pote, coloque figuras geométri-cas de papel colorido, também da mesma cor. Assim, você terá 4 caminhos de cores diferentes.Convide 4 crianças para iniciarem a brincadeira, elas deverão ficar no ponto de partida. Ao sinal, as crian-ças caminham, pisando no barbante até o pote, onde pegarão uma das figuras e retornarão pelo caminho sem tirar o pé do barbante. Quando todas retornarem, outras 4 crianças continuam a brincadeira. Você pode escolher qual figura devem buscar no pote. Finalize a


Barbantes ou fitas de 4 cores diferentes, fita adesiva, potes

coloridos ou forrados com papel colorido, figuras geométricas de papel colorido.

Folhas de papel A4 ou cartolina, tintas

coloridas, canudinho.


com uma carinha triste e do outro, uma carinha alegre. Jogar a bola para uma criança da roda e motivá-la a falar, conforme o lado que pegou a bola. A partir da fala das crianças, organizar uma lista com esses motivos, separando-os por: motivações materiais, como, presentes; e motivações relacionais, como, afeto, carinho. Ressaltar a importância de reconhecermos os motivos que nos alegram e o como é bom compartilharmos esses motivos com outras pessoas. Para as crianças maiores e pré-adolescente, iniciar a conversa lendo o texto abaixo e depois perguntar o que elas acham que significa ser abençoado(a).

“Ruan estava muito feliz por ter ganhado a roupa e o tênis que tanto almejava. Querendo ser notado, sentou-se na calçada de sua casa e pensou: “agora sim, posso dizer que tenho a verdadeira alegria”. Ao olhar para o lado observou um rapaz que alegremente cantava: “abençoado sou, porque Cristo me amou, Ele me salvou, então feliz eu sou...”. O garoto ficou surpreso, pois o moço estava com uma roupa simples, os pés calçados por uma sandália desgastada e indagou consigo mesmo: “será que realmente está feliz?”. De repente, percebeu que aquele rapaz entregava um papel às pessoas que passavam e dizia “que Jesus te abençoe! Que através desta leitura seja abençoado/a, pois Ele é tudo o que você precisa ser, verdadeiramente feliz!”.


brincadeira, refletindo com o grupo que, desde a in-fância, eles(as) já podem aprender qual é o caminho em que de devem andar, segundo os ensinamentos da Palavra de Deus.

2) Artes: Pintura com canudinho. Distribua folhas de papel A4 ou de cartolina para cada criança. Peça que desenhem um rosto, sem colocar os cabelos. Quando terminarem, coloque uma faixa de tinta no desenho de cada criança na parte da cabeça. Distribua um canudi-nho para cada uma. Oriente-as a soprarem a tinta com o canudo para fazer os cabelos da figura que desenha-ram. Acompanhe as crianças menores nesse processo. (veja modelo da atividade)

Crianças de 7-9 anos1) Artes: Mosaico Coletivo. Cole ou desenhe no centro de uma cartolina a figura do planeta Terra. Faça o contorno de uma das mãos de cada criança na cartolina, de modo que todas fiquem ao redor do planeta. Oriente que cada criança fará uma colagem no espaço da sua mão. Pode ser utilizado, como material de colagem, tampinhas diversas, botões, clips coloridos, material de bijuteria, ou qualquer outro material que tiver disponível. Procure diferenciar cada mãozinha. Ao lado de cada mão, escreva uma atitu-de mencionada nas “bem-aventuranças”. Coloque como título do trabalho coletivo a frase: “Por um mundo me-lhor”, ou outra que esteja relacionada ao tema.

2) Dinâmica: Jogo de Leitura. Escolha um texto, que pode ser da revista Bem-Te-Vi (aluno) e combine com a turma algumas ações que todos deverão realizar durante a leitura, como por exemplo:

Preparar previamente: Cartolina, lápis,

objetos diversos para colagem, cola.

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- Toda vez que for lida uma palavra que termina com a letra “M”, todos(as) deverão bater palmas.

- Toda vez que houver um ponto final, todos(as) se levan-tam e dão uma volta.

- Toda vez que for lida a palavra (escolha uma palavra que aparece algumas vezes no texto) as meninas ou meninos deverão dar um grito. (Pode ser apenas uma pessoa).

Escolha entre 4 ou 5 ações para não ficar muito complica-do. Depois, realize a leitura, observando as ações a serem executadas. Caso alguém se esqueça, recomece a leitura.Finalize observando a importância de prestarmos aten-ção nas coisas que temos que fazer ao realizarmos uma tarefa em conjunto.

Pré-adolescentes de 10-13 anos 1) Artes. Sou grato(a).E você?. Distribua vários papéis coloridos para que o grupo desenhe e recorte de acordo com molde de coração. Depois, oriente que dobrem cada coração formando um pequeno envelope (modelo anexo na revista).Dentro de cada coração, peça que escrevam um motivo de gratidão, seguido da pergunta: e você? Exemplo: Eu sou grato(a) pela minha família. E você? Eu sou grato(a) pela minha escola. E você? Eu sou grato(a) por você ser meu(minha) amigo(a). E você?Cada participante pode fazer quantos cartões quiser. A ideia é que façam vários e, depois de prontos, que sejam distribuídos a muitas pessoas, como forma de gratidão a Deus por tudo o que temos e somos, e como um convite, um lembrete às outras pessoas para serem gratas também.2) Artes/jogo: Bem-aventuranças. Providencie 10 pali-tos de sorvete para cada aluno(a). No primeiro, orien-te que escrevam “Bem-aventurados(as)” e, nos demais palitos, a partir da sequência da narrativa bíblica, as palavras que Jesus disse nas bem-aventuranças, exem-plo: “os humildes de espírito” de um lado do palito e “porque deles é o reino dos céus” do outro, e assim por


Molde de coração, papéis coloridos,

canetinhas.Palitos de sorvete,

canetinhas.


diante. No último palito, que escrevam: “Regozijai-vos e exultai” (veja modelo abaixo). Explique que poderão utilizar os palitos para recordar as bem-aventuranças de Jesus: a cada palavra, que tentem se lembrar do que Jesus falou; depois, que olhem do outro lado do palito e confiram se acertaram.


Conflitos fazem parte da vida de todas as pessoas, seja por ausência de concor-dância entre as partes ou por opiniões divergentes e falta de entendimento den-tre outras situações. O problema é quando os conflitos são acompanhados ou tratados com agressividade, violência, intolerância e falta de diálogo. A história de Abigail nos ensina como é importante ter atitudes corretas para apaziguar ânimos exaltados, facilitar a resolução dos conflitos e promover a paz.

Davi havia tido um encontro emocionante com o rei Saul (1 Samuel 24), o qual re-conheceu que, um dia, Davi seria o rei de Israel. Depois daquele encontro, Davi, juntamente com as pessoas que o seguiam, foram para a região do Monte Carme-lo. Naquela região, morava Nabal, um homem muito rico, porém de coração duro e maligno; até mesmo os empregados dele reconheciam o quanto ele era mau.

Davi precisava de alimento e enviou alguns homens até Nabal para que ele desse alguma coisa aos seus companheiros que, inclusive, já haviam ajudado os empre-gados dele.

Nabal respondeu com dureza, desprezo e negou qualquer ajuda a Davi que, enfu-recido com sua atitude, partiu com seus homens disposto a matar Nabal e todos os homens de sua casa. Um dos empregados de Nabal, ao saber o que estava acontecendo, correu a procurar Abigail, para que ela pudesse fazer alguma coisa.

Abigail, esposa de Nabal, era formosa, sensata e conhecida por ser mulher pru-dente, equilibrada e que sabia avaliar e buscar sabedoria para agir.

Abigail, diante do que ouviu, teve algumas atitudes que sanaram aquele conflito:

- Diante da terrível ameaça de morte, não se desesperou, mas manteve a calma.

- Providenciou, imediatamente, alimentos para enviar a Davi e seus companhei-ros, pois, assim, poderia acalmar a situação.

PALAVRA-CHAVE: PACIFICAR

1 Samuel 25.2-44

ESTUDO 14

TRABALHAMOS PELA PAZ


- Ela foi ao encontro de Davi, mesmo sabendo de sua fúria, e se colocou em posi-ção de humildade diante dele, inclinando-se.

- Abigail tomou a responsabilidade para si e pediu a Davi que, ao menos, a ouvisse.

- Ela não inocentou Nabal, mas afirmou que sua atitude condizia com o que ele era e que seria inútil brigar ou tentar alguma justificativa.

- Abigail recorreu ao fato de que Davi seria o próximo rei de Israel e não poderia, portanto, manchar suas mãos de sangue nessa situação, pois só prejudicaria o seu reinando. Por isso, insistiu em dizer-lhe que Deus a estava colocando em seu caminho para livrá-lo de cometer tal ato.

- Como se isso não bastasse, ela ainda pediu o perdão de Davi a Nabal, pois co-nhecia a maldade de seu marido e se tivesse visto os homens de Davi, ela mesmo os teria recebido.

Abigail, de forma humilde, pacífica, com muita calma e sabedoria nas palavras foi ouvida e conseguiu apaziguar a ira de Davi, que reconheceu que Deus estava usando a vida dela para impedi-lo de cometer um ato violento. Davi louvou ao Senhor, despediu-a em paz, e ela retornou para sua casa.

É importante ressaltar com as crianças que todas as pessoas podem ter alguma situação de conflito. Às vezes, as opiniões são diferentes ou a forma como as pes-soas se relacionam pode gerar algumas desavenças, brigas, discussões e causar rancor, ira e ressentimentos. O exemplo de Abigail nos ensina a importância de manter a calma, procurar o diálogo, ter sabedoria nas palavras, não se exaltar, mas se humilhar a fim de poder ser ouvido(a) e entender que agir com violência e agressividade só piora a situação.

Provérbios nos traz alguns ensinamentos sobre isso:

- “A resposta branda (calma) desvia o furor, mas a palavra dura suscita a ira.” (15.1)

- “Quem retém as palavras possui o conhecimento, e o sereno de espírito é ho-mem de inteligência”. (17.27)

- “O ímpio, com a boca, destrói o próximo [...].” (11.9a )

- “O longânimo é grande em entendimento, mas o ânimo precipitado exalta a loucura.” (14.29)

Em Colossenses 3.12-17, também somos orientados(as) pela Palavra de Deus a agir com bondade, mansidão, humildade e longanimidade, a preservar o amor e a paz, e a falar palavras que sejam boas para edificar e não para destruir as pessoas.

A ira não nos deixa pensar direito, por isso, às vezes, é necessário que outras pessoas nos ajudem a resolver o conflito. O importante é ter sempre a disposição de preservar a paz, promover o diálogo, fugir das palavras agressivas e dos com-portamentos que estimulam a ira.


PARA GUARDAR NO CORAÇÃO“Então, Davi disse a Abigail: Bendito o Senhor, Deus de Israel, que, hoje, te enviou ao meu encontro.” 1 Samuel 25.32

SUGESTÕES DE MÚSICALevante e Ande (CD Todas as crianças são nossas crianças, faixa n°9 -DNTC)O Senhor restaurou (CD Sombra Amiga & Água pura, faixa n° 13 – PSAF)Evangelho, convite pra paz (CD Evangelho, convite pra paz, faixa n°1 – DNTC)

RODA DE CONVERSAPerguntar às crianças o que elas costumam fazer quando presenciam uma briga ou quando ouvem alguém dizer que vai bater ou fazer mal para outrem. Reflitam juntos sobre quais são as possibilidades que temos para evitar conflitos.

Crianças de 4-6 anos: Que não é bom resolver os conflitos quando esta-mos com raiva. É preciso se acalmar, conversar e procurar a melhor forma de ficar em paz.

Crianças de 7-9 anos: Que tentar resolver os conflitos quando estamos com raiva, às vezes, só piora a situação, pois podemos ficar mais exaltados e falar coisas que vão aumentar as brigas. Que precisamos ter atitudes que promovam a pacificação: manter a calma, ter cuidado com as palavras para não aumentar a ira e facilitar o diálogo.

Pré-adolescentes de 10-13 anos: Que a ira ou a raiva não ajudam na hora de resolver os conflitos e, às vezes, até pioram, pois podemos falar coisas que podem trazer mais agressividade à conversa. Que se estivermos vivendo um conflito, precisamos nos acalmar e esperar o melhor momento para dia-logar e, com sabedoria, resolvê-lo. Que se forem outras pessoas em conflito, podemos cooperar, intermediando de forma a promover a calma e o diálogo entre elas, e jamais piorando a situação.


No sermão do monte, Jesus disse que os pacificadores são bem-aventurados, pois serão chamados filhos de Deus (Mateus 5.9). Isso mostra o quanto é importante termos iniciativas para ajudar a resolver os conflitos e as brigas de forma pacífi-ca, e não contribuir para provocar mais ira nas pessoas. Nosso Deus é o Deus da paz (Filipenses 4.9), e como filhos e filhas de Deus, somos da paz.


Crianças de 4-6 anos 1) Artes. Aquário no pratinho. Providencie pratinhos plásticos ou de papel. Use tinta para colorir os pratinhos. Recorte papéis coloridos conforme o modelo sugerido. Oriente as crianças a colarem os papéis, formando peixes diversos no pratinho, como se fosse um aquário. Estimule as crianças a criarem outros elementos no aquário.

2) Brincadeira. Toque-toque. Convide as crianças a ob-servarem todas as coisas que têm na sala (quanto mais objetos coloridos melhor). O grupo pode estar em pé ou sentados no chão. Explique às crianças que elas deverão seguir os seus comandos, por exemplo: se você disser “Toque no azul”, elas procurarão algo azul e colocarão a mão. Continue dando comandos para tocar em alguma cor específica, diferentes texturas “toque em algo liso”, diferentes objetos “toque numa cadeira”, “toque num ca-darço de tênis” entre outras sugestões. Uma alternativa é convidar a criança que tocou primeiro, para continuar a brincadeira dando os comandos.

Crianças de 7-9 anos1) Artes. Caras e bocas. Providencie 6 cartões (3 cm x 5 cm) de cartolina para cada criança. Peça que desenhem olhos em 3 cartões, mas cada um com uma expressão di-ferente. Nos outros três cartões, oriente que desenhem bocas, também com expressões diferentes. Numa folha de papel A4, que desenhem apenas o contorno de um ros-to, sem os olhos e a boca. Explique que o desenho do rosto deve ocupar toda a folha, de modo a combinar com os car-


Cartolina, papel A4, canetas coloridas.Gravuras diversas


Pratinhos descartáveis, tintas, papel colorido e cola.



tões dos olhos e das bocas. Depois, oriente que coloquem os cartões no rosto, como desejarem e montem expressões diferentes e/ou troquem entre si os cartões para formarem outras expressões. Proponha que desenhem olhos e bocas com expressão de raiva e pergunte o que elas poderiam fa-zer para ajudar alguém com raiva a ficar feliz. Depois das respostas, peça que mudem para a expressão feliz.Veja um exemplo:

br.pinterest.com/pin/313352086557513458

2) Brincadeira: Descrevendo uma gravura. Providencie algumas gravuras de paisagens, de preferência, com di-versos elementos da natureza. Organize as crianças em duplas. Coloque as gravuras num dos cantos da sala, de forma que as crianças não as vejam. Ao sinal, uma crian-ça de cada dupla irá até onde estão as gravuras e, sem tocar nelas, tentará memorizar o máximo de informações possível da gravura escolhida. Você pode deixar que esco-lham, ou já definir uma gravura para cada dupla.Depois de 2 minutos, essa criança irá até seu par e des-creverá a gravura que escolheu. E a criança que ouviu a descrição, pegará a gravura que achar que foi a escolhida do seu par.

Finalize a brincadeira refletindo sobre a importância da observação.


1) Artes: Desenho cego. Com toda a turma em pé, espalhados(as) pela sala, coloque uma música (animada) e peça que, com os olhos fechados, imaginem que há uma grande tela de pintura em sua frente e que suas mãos são


Papel Kraft, giz de cera, canetinhas,

música.


pincéis com tinta. Peça que risquem, no ritmo da músi-ca, a tela imaginária, dançando e se expressando, sem se preocuparem em desenhar, mas sim em deixarem que suas mãos rabisquem tudo. Terminada a música, distri-bua um pedaço grande de papel kraft para cada um(a) e peça que registrem as linhas imaginárias que fizeram no ar com giz de cera, novamente, sem se preocuparem em desenhar, apenas em rabiscar, como fizeram em pé. Depois, peça que tentem encontrar formas nesses rabis-cos e as delimitem com canetinhas. Após todos(as) ter-minarem, exponha os desenhos e peça que os observem. Provavelmente, olhando os desenhos dos demais, encon-trarão muitas outras formas conhecidas. Para finalizar a atividade, reflita com o grupo a importância da observa-ção que, mesmo no meio da confusão, possibilita encon-trar formas conhecidas e interessantes.

2) Dinâmicas: Solucionando conflitos. Faça uma lista de algumas situações de conflito que, às vezes, aconte-cem entre as crianças e pré-adolescentes, como: quando todos(a) querem ser o(a) primeiro(a) em alguma ativida-de, ou quando alguém falou algo sobre um(a) colega(a) e não era verdade. Organize pequenos grupos ou duplas, conforme a quantidade de alunos(as), e entregue uma das situações de conflito para encontrem uma solução. De-pois que terminarem, cada grupo/dupla compartilha o seu tema e qual foi a solução encontrada. Se houver tem-po, sugira que outros grupos/duplas deem opinião sobre a solução ou apresentem outra iniciativa. Finalize enfati-zando a importância da conversa e da reflexão para solu-cionar conflitos e promover a paz.


Mateus 7.1-5; Lucas 6.37-42

Os textos de Mateus 7.1-5 e Lucas 6.37-42 nos ajudam a refletir sobre o tema do julgamento e de como podemos (re)organizar, a partir dos ensinamentos de Jesus, essa “mania” que temos de julgar as pessoas. Chamamos de mania, porque é co-mum nos pegarmos julgando alguém. O nosso olhar é formatado pelas diferentes formas de enxergar as pessoas. Ao olharmos para elas, automaticamente as julga-mos. A prática do julgamento é uma característica humana e precisa ser cuidada.

O texto de Mateus 7.1 é incisivo: “Não julgueis, para que não sejais julgados”. No entanto, Jesus continua essa exortação, apontando para o critério e medida com que julgamos (v.2). A orientação de Jesus é que olhemos para nós mesmos e re-organizemos os nossos critérios para essa análise/avaliação que, com certeza, fa-zemos em nossos relacionamentos. Seremos julgados com os mesmos critérios, e na medida em que julgamos. O texto bíblico segue, ainda, orientando sobre a ne-cessidade de examinarmos e avaliarmos com cuidado e atenção: “Acautelai-vos dos falsos profetas, que se apresentam disfarçados em ovelhas, mas por dentro são lobos roubadores” (Mateus 7.15). Portanto, é prudente que tenhamos cuidado com os nossos julgamentos, pois, se Jesus “não está falando sobre evitar toda for-ma de julgamento”, ele está “nos exortando a fugir da tentação de desenvolver e manter um espírito de crítica e de julgamento negativo. Ele está falando da nossa tendência de condenar as pessoas” (Lopes, 2010, s/p).

O texto de Lucas 6.37 nos recomenda a não julgar, para não sermos julgados(as), a não condenar, para não sermos condenados(as) e a perdoar, para que sejamos perdoados(as). E, segue, nos versículos 39-42, apresentando a parábola do cego que guia a outro cego. Essa recomendação se estende, pois somos chamados(as) a caminhar em direção às pessoas, e o desafio maior está em nos disponibili-zarmos a tirar a trave de nossos olhos, para nos sentirmos livres e ajudarmos as pessoas a tirarem o argueiro de seus olhos também.

Tanto Lucas 6 como Mateus 7 falam em argueiro e trave. Qual é a diferença entre essas duas palavras? Argueiro é uma pequena partícula de qualquer coisa seca,

PALAVRA-CHAVE: JULGAMENTO

ESTUDO 15

O OLHAR DE QUEM SABE AMAR


e trave é uma viga de madeira grossa e comprida. É fácil imaginar a diferença de uma pequena partícula em contato com os olhos, causando irritação ou em-baçando parcialmente a visão, da presença de uma trave, limitando totalmente a visão. Jesus adverte aqueles(as) que julgam o próximo sem olhar para a trave em seu próprio olho, chamando-os de hipócritas, atitude mencionada a algumas práticas dos fariseus (Mateus 23.24-26).

A parábola do cego que guia a outro cego, contada por Jesus para advertir Seus discípulos e discípulas, traz dois aspectos importantes: a coerência e o ensino. Somos chamados(as) a viver com coerência, pois sabemos que as atitudes ensi-nam mais que a fala. É preciso cuidar para não sermos incoerentes, apresentando uma fé esvaziada de prática.

Alguns dos critérios que estabelecemos ao julgar, numa perspectiva negativa da palavra, são: a necessidade que temos de nos sentirmos “donos da verdade”; nos-sa atitude de julgarmos antes de verificar os fatos; tirarmos conclusões erradas, a partir de pré-conceitos normatizados socialmente. Tais critérios têm contribuído para que, na maioria das vezes, a gente olhe, mas não enxergue de fato, pois o nosso olhar está embaçado e limitado por conceitos forjados a partir dos muitos estereótipos aceitos e reproduzidos socialmente. Podemos entender que Jesus nos convida a tirarmos a trave de nossos olhos, para enxergarmos para além daquilo que estamos acostumados a ver. O nosso olhar para as pessoas está condicionado à forma como socialmente as diferentes pessoas estão sendo representadas.

Muitos são os motivos que se colocam como traves em nossos olhos e nos impe-dem de olhar ou direcionar o nosso olhar para a prática do “juízo temerário”1. Neste estudo, apontamos para o preconceito racial e a prática do racismo. Histo-ricamente, o olhar direcionado à população negra tem sido sustentado por estere-ótipos que negativam as características físicas de homens e mulheres negros(as). Ao olharmos para as pessoas negras, nós as enxergamos através desses estere-ótipos e passamos a julgá-las mediante esses conceitos. Por exemplo: partimos sempre do princípio de que a criança negra, principalmente os meninos, são mais bagunceiros, têm tendência à desobediência e a atitudes violentas, não são inte-ligentes; em relação às meninas negras, subentendemos que elas não têm con-dições de estarem em papéis de liderança, ou serem referência positiva para as demais meninas. Com isso, não utilizamos os mesmos critérios e mesma medida para olhar, cuidar, empoderar e demonstrar afeto para as crianças negras e não negras. Há muitos entraves que circundam as nossas atitudes e nos impulsionam a um julgamento desmedido.

Como cristãos e cristãs, somos convidados(as) a tirar a trave ou o argueiro de nos-sos olhos e olhar para as pessoas, livres de julgamentos estabelecidos por precon-ceitos, até porque, a cor da pele ou demais características físicas não podem ser elementos fundantes na legitimação (ou não) dos nossos relacionamentos. Quando nossos passos estão firmados na fé em Jesus Cristo, relacionamo-nos com as dife-rentes pessoas sem julgamentos, estamos disponíveis para o diálogo e para o res-peito mútuo, pois fluem em nós, os atos de bondade, misericórdia e justiça.

1 Julgamento apressado, arrogante, baseado em pré-conceitos, sem revisão da veracidade, leviano, sem precedência, sem autojulgamento.


PARA GUARDAR NO CORAÇÃO “Não julgueis para que não sejais julgados.” (Mateus 7.1)

SUGESTÕES DE MÚSICASou um missionário (CD Missão Aventura Possível, faixa nº 14 - DNTC)Levante e ande (CD Todas as crianças, faixa nº 9 – DNTC)Criança negra (CD Sombra amiga e Água pura, faixa nº 17 – PSAF)Cabelinho encaracolado (CD Sombra amiga e Água pura, faixa nº 20 – PSAF)Evangelho, convite pra paz (CD Evangelho, convite pra paz, faixa nº 1 – DNTC)

Crianças de 4-6 anos: Que Jesus nos ensina a olharmos para as pessoas com amor, e que podemos demonstrar nossa amizade do jeito que gostaría-mos que as pessoas a demonstrassem por nós.

Crianças de 7-9 anos: Que Jesus nos ensina a não julgarmos as pessoas pelo que vemos (aparência), pois, muitas vezes, nossa forma de olhar está cheia de preconceitos.

Pré-adolescentes de 10-13 anos: Que Jesus nos ensina sobre a prática do julgamento apressado, baseado em pré-conceitos (julgamento temerário) e que, na maioria das vezes, julgamos as pessoas sem olhar para os nossos próprios erros. Que é importante reconhecermos qual(quais) sentimentos estão por trás da nossa “mania” de julgar, pois pode estar vinculada a senti-mentos como: ciúmes, competição, desejo de vingança etc., o que não condiz com a prática da fé cristã.


Bibliografia:LOPES, J. C. O argueiro e a trave (Mateus 7. 1-5)

Disponível em: <http://www.igrejametodistaemmafra.com.br/2010/07/o-argueiro-e-trave-mateus-71-5.html>. Acesso em 21/08/2017.

SILVEIRA, M. R. Os dois cegos: a parábola do cego que guia outro cego (Lucas 6.39-42). Sinodal. 2015.(p.80-82). Disponível em: <http://www.luteranos.com.br/textos/roteiro-da-oase-2005-parabolas-do-reino>. Acesso em: 21/08/2017.

CÉSAR, E. O equilíbrio entre o juízo temerário e o discernimento espiritual. Disponível em: <http://www.ultimato.com.br/revista/artigos/313/o-equilibrio-entre-o-juizo-temerario-e-o-discernimento-espiritual>. Acesso em 22/08/2017.


Crianças de 4-6 anos 1) Dinâmica. O que eu observo. Mostre as ilustrações de pessoas negras (imagens positivas de homens, mulheres e crianças) em diferentes situações e profissões, valorizando quem são e o que fazem. Espalhe as imagens no chão ou sobre a mesa e peça que as crianças peguem a imagem de que mais gostaram ou a que mais chamou a atenção delas. Motive-as a falarem por que escolheram aquela imagem. Finalize, ressaltando que muitas pessoas são vistas (julga-das) por suas características físicas, o que é um desrespeito; pois Jesus nos ensina a amar e a respeitar todas as pessoas.

2) Artes. Óculos de coração. O olhar de quem sabe amar. Confeccione óculos ou máscaras de papelão em forma-to de coração. (veja modelo sugerido*). Depois de pron-tos, convide as crianças a brincarem ou passearem pela igreja, utilizando os óculos ou a máscara, “olhando com amor” para as pessoas que encontrarem pelo caminho.

*O modelo sugerido, acompanha a Revista Bem-Te-Vi Jardim

https://goo.gl/kJuU5o (23/08/17)https://goo.gl/bSPmNz (23/08/17)


Ilustrações diversas de pessoas negras e

diferentes profissões e situações

Papel cartão ou papelão.


RODA DE CONVERSAÉ sempre muito difícil falar sobre racismo e preconceito racial, mas é importante criar um ambiente, onde as crianças e pré-adolescentes possam falar sobre suas experiências com esse tema. Iniciar a conversa, perguntando sobre as diferentes maneiras que as pessoas utilizam para julgar (falar sobre) alguém, a partir da cor da sua pele ou de outras características físicas. Com as crianças menores, cantar as músicas: Cabelinho encaracolado e Menina negra (CD PSAF), valorizando as diferentes características físicas e estruturas do cabelo da criança negra (mesmo que não tenha a presença de crianças negras no grupo, é importante fazer essa valorização).


Crianças de 7-9 anos1) Dinâmica. Parece, mas não é. Esconda alguns objetos numa caixa e motive as crianças a, sem enxergarem os objetos, descobrirem o que é. Sugestões do que colocar dentro da caixa: brinquedos diversos, algodão, lixa de unha, canetinha, borracha etc.) Converse sobre os acer-tos e erros em relação aos objetos, pois, muitas vezes, por não enxergarmos “direito”, erramos a nossa opinião sobre uma situação ou pessoa.

2) Artes. Observar e desenhar. Se possível, escolha uma das janelas da igreja ou do próprio local onde o encontro com as crianças acontece, que tenha uma vista para fora. Peça que as crianças olhem pela janela ou ao redor, caso se reúnam ao ar livre, e observem a paisagem ou o que está acontecendo do lado de fora. Entregue papel e giz de cera ou giz para lousa para que desenhem o que viram. Depois, faça uma exposição dos desenhos e conversem sobre as diferentes imagens desenhadas a partir do olhar de uma mesma janela ou lugar.

Pré-adolescentes de 10-13 anos 1) Dinâmica. O que está escrito? Organize a turma em círculo e cole ou pendure um papel nas costas de cada participante, cada um com uma frase diferente. Solicite que andem pela sala, para lerem as frases nas costas dos amigos(as) e ajam conforme o que está escrito, sem falar a frase para a pessoa. Todos(as) devem atender ao maior número possível de bilhetes. Após algum tempo, voltam à posição original, e cada integrante tenta adivinhar o que está escrito em seu bilhete. Então, cada um(a) diz o que está escrito em suas costas e as razões por que chegou a esta conclusão. Caso não tenha descoberto, os(as) colegas auxiliam dando dicas. Conversem sobre o que facilitou ou dificultou a descoberta das mensagens, como essas men-sagens se reproduzem no cotidiano e como podemos fazer diferente e não reproduzir os preconceitos e estereótipos.

2) Artes: Pintura. A partir dos sentimentos provocados pelo tema do não julgamento, motive grupo a produzir pinturas com tinta guache ou giz molhado. Veja algumas ideias no site Habaposter: https://www.habaposter.com


Pedaços de papel com frases/mensagens,

fita adesiva ou barbante, guache

ou giz (para lousa), cartolina cortada em tamanhos e formas

variadas para a pintura com guache.

Preparar previamente: Caixa, objetos

diversos, papel, giz de cera, giz etc.


1 Coríntios 13

ESTUDO 16

O AMOR QUE AJUDA A VIVER

Ninguém vive sozinho. Convivemos em família, entre amigos e amigas da escola, do bairro, da igreja, e sempre estamos encontrando pessoas em nossos cami-nhos. Certamente, os relacionamentos são diferentes, pois cada pessoa é de um jeito. No entanto, existe uma coisa muito importante para nos ajudar nesta con-vivência, de forma a preservarmos a paz e o respeito uns com os outros(as) - o amor. O apóstolo Paulo escreveu uma carta para os irmãos e irmãs da Igreja de Corinto, uma igreja que, embora fosse muito fervorosa e cheia de dons espiritu-ais, tinha muitos conflitos e discórdias que prejudicavam a unidade da igreja. Aqueles irmãos e irmãs brigavam por coisas que não deveriam brigar e, com isso, estavam perdendo a unidade e gerando separação entre eles/elas. Paulo os alerta de que, ainda que tivessem muitos dons especiais e fizessem coisas extraordiná-rias, se não existisse amor entre eles(as), e se o amor não fosse a motivação para fazerem essas coisas, nada seriam e nada produziriam.

Paulo considera o amor um caminho excelente e, para reforçar seu ensino, escre-ve um texto muito precioso sobre este amor que recebemos de Deus e que precisa estar presente em nossas ações e nos nossos relacionamentos. Paulo apresenta algumas ações extraordinárias que podemos realizar, mas que, se não houver amor em nossa motivação, elas nada serão, por exemplo: falar a língua dos ho-mens e dos anjos, profetizar, conhecer os mistérios, ter uma fé muito grande, distribuir todos os bens materiais aos pobres ou até mesmo morrer por uma cau-sa. Enfim, não são as ações que contam, mas a motivação para fazê-las. Isso nos lembra uma palavra muito importante que Deus disse a Samuel, quando ele foi ungir Davi: que Ele não olha o exterior do ser humano, mas sim o seu interior. (1 Samuel 16.7).

Depois, Paulo explica como é esse amor e como ele influencia nossa vida e nossos relacionamentos. Esse amor é:

PALAVRA-CHAVE: AMOR


- paciente (sabe esperar),

- benigno (é amável, bondoso, age com gentileza),

- não arde em ciúmes (não tem um sentimento exagerado e desequilibrado em relação a algo ou alguém),

- não se ufana (não se gaba ou se orgulha de si mesmo),

- não se ensoberbece (não é arrogante),

- não se conduz inconvenientemente (não se porta de forma inadequada ou inde-cente),

- não procura os seus próprios interesses (não é egoísta),

- não se exaspera (não se deixa levar pela irritação ou pela raiva),

- não se ressente do mal, (não suspeita mal, não guarda mágoas)

- não se alegra com a injustiça (não fica feliz em situações injustas),

- regozija-se com a verdade (se alegra quando a verdade prevalece).

Paulo afirma que o amor não acaba, é eterno, pois Deus é amor e Deus é eter-no. Paulo finaliza com um exemplo, para mostrar que nós crescemos na fé e no amor: enquanto somos crianças, gostamos das coisas de criança, mas quando nos tornamos adultos, deixamos as coisas de criança de lado, como o alimento, não comemos mais alimentos de bebê. Nós estamos crescendo, a cada dia, no conhecimento de Deus. Podemos não entender todas as coisas, mas vamos com-preendendo mais sobre o amor de Deus e o que Ele espera de nós.

Nós estamos sempre aprendendo. As crianças vivem de forma mais significativa esse tempo de aprendizado, pois tudo é novidade para elas, inclusive os relacio-namentos que começam no ambiente familiar e vão se estendendo na medida que crescem, exigindo a convivência com pessoas diferentes e sem tanto vínculo afetivo. É importante que nessas novas experiências, aprendam também os prin-cípios que fazem parte da esfera do amor. Saber esperar, agir com gentileza e bondade, não ser orgulhoso(a) ou arrogante, dentre outras coisas que vimos, são valores necessários para uma convivência saudável e que contribua para o bem de todas as pessoas.


PARA GUARDAR NO CORAÇÃO“Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e o amor, estes três; porém o maior destes é o amor.” 1 Coríntios 13.13

SUGESTÕES DE MÚSICAMissão de amor (Cântico Cristão Infantil) https://www.youtube.com/watch?v=Ja16rQWNstM O amor de Jesus é grande e largohttps://www.youtube.com/watch?v=CPO_qsoXTrk https://www.youtube.com/watch?v=o-ihHooIQoQ

RODA DE CONVERSAColocar a música O amor repartido (Canções para toda hora, faixa nº 8 - Disponível em: <http://www.metodista.org.br/escola-dominical-musicas>) e convidar as crianças a ouvirem-na. Depois, conversar sobre a importância de se repartir o amor. Motivá-las a falarem sobre ações que demonstram que o amor está sendo compartilhado. Se preferir, fazer algumas ilustrações das ações citadas na letra da música para motivar a conversa.

Bibliografia:Igreja Metodista. Revista Em Marcha- Exemplar do Professor, Departamento Nacional de Escola Dominical, 2014.2

Crianças de 4-6 anos: Que o amor de Deus em nosso coração nos ajuda a viver melhor com as pessoas.

Crianças de 7-9 anos: Que o amor de Deus em nossa vida nos ajuda a nos relacionarmos com as pessoas de forma saudável, agradável, com respeito, paz e unidade.

Pré-adolescentes de 10-13 anos: Que o amor de Deus em nossa vida é fundamental para nossas relações com as pessoas com as quais convivemos. Que o amor precisa ser o motivador das nossas ações, pois o exterior não importa para Deus.



Crianças de 4-6 anos 1) Brincadeira: Passa-amor. Providencie um pequeno coração, que pode ser de papel, tecido ou outro material que tenha disponível. Organize as crianças em círculo e convide uma delas para iniciar a brincadeira. A criança esconde o coração entre suas mãos e as mantêm unidas. Depois, passa-a entre as mãos das demais crianças (como na brincadeira “passa-anel”), até que decida soltá-lo na mão de uma delas, que o manterá escondido entre suas mãos. Após passar por todo o grupo, escolhe uma outra criança e pergunta: “Com quem está o coração?”. Se ela acertar, dá um abraço na criança que estava com o cora-ção e continua a brincadeira. Ao final, conversem sobre a importância do amor nos relacionamentos.

2) Artes: Rostinho decorado. Providencie para cada criança uma cópia de um rosto* e diversos corações feitos em papéis coloridos. Oriente as crianças a colo-rirem os contornos com canetinha e colarem os cora-ções de papel, para formar os cabelos. Para saber mais acesse: < https://goo.gl/Z2Ntd6>

*o modelo sugerido, acompanha a Revista Bem-Te-Vi Jardim

Crianças de 7-9 anos1) Artes: Carimbos. Corte o rolo do papel higiênico ao meio, amasse as pontas formando um coração (conforme modelo), coloque sobre a tinta e carimbe vários corações numa folha branca. Espere secar e escreva, dentro de


Rolinhos de papel, tintas coloridas,


Pequeno coração, que pode ser de papel ou

tecidoMolde do modelo anexo, canetinhas

coloridas, pequenos corações de papel

colorido, cola.



cada um, como podemos demonstrar nosso amor ao pró-ximo. Para saber mais acesse: www.pragentemiuda.org

2) Brincadeira: Quanto mais perto, melhor. Organize as crianças em círculo e distribua pelo chão folhas de jornal em número suficiente para cada criança, menos uma. Coloque a música para tocar e, quando parar, cada criança pisa em uma folha de jornal. Quem estiver sem, será acolhido(a) por alguém que tenha a folha de jornal. A cada rodada, recolha uma folha de jornal, até que res-te apenas uma, e o grupo precise se apertar e se abraçar bem, para que caibam todos(as) sobre ela, mesmo que seja só a pontinha dos pés. Conversem sobre a importân-cia de compartilhar o seu melhor e não o que sobra. Só quem ama, pensa nos outros(as), até quando a pessoa tem só um, como Deus, que nos amou tanto, que enviou Seu único filho, Jesus, para nos salvar.

Pré-adolescentes de 10-13 anos 1) Artes. A marca do meu amor. Distribua uma folha de papel A4 para cada criança e sugira que cada uma faça vários esboços de uma marca, para representar o amor que ela sente pelas pessoas ou por Deus, uma marca pes-soal. Explique que deve ser um desenho bem simples e pequeno, pois será transferido para o tamanho da borra-cha. Depois de pronto o desenho, distribua uma borracha e peça que desenhem sobre ela a sua marca. Em seguida, com orientação próxima do(a) professor(a), retire o en-torno do desenho e detalhes com um estilete, para que a borracha se torne um carimbo. Incentive-as a carimba-rem suas coisas e pessoas que ama (se elas concordarem).


Borrachas brancas novas para todas as crianças, lápis,

estilete, tinta e almofada de

carimbo, papel A4.Cartões com as letras

do alfabeto.

pincéisJornais, música, cópias do modelo

de atividade, papel colorido, cola,

canetinhas coloridas.


2) Brincadeira. Quanto mais letra melhor. Utilizando cartolina ou papel cartão, prepare antecipadamente car-tões com as letras do alfabeto. Faça um cartão para cada letra e os embaralhe.

Organize a turma em grupos. Cada grupo tira um cartão (uma letra) e escreve a letra na lousa ou em local onde todos possam ver. Se você organizou 3 grupos, por exem-plo, serão 3 letras escolhidas para iniciar a brincadeira. Na sequência, um grupo escolhe mais um cartão (letra) e a escreve na lousa. Quem, de todos os grupos, conseguir formar uma palavra usando as letras que estiverem na lousa, marca um ponto para seu grupo. Não precisa ser uma palavra que use todas as letras, por exemplo: se as letras na lousa forem M A R I, pode ser a palavra RIA ou MAR. Depois, outro grupo escolhe mais um cartão(letra), que será adicionada as que já estão na lousa, novamen-te quem, de todos os grupos, formar uma outra palavra, marca ponto para seu grupo. E assim, sucessivamente, até terminarem os cartões. Todos os grupos podem for-mar quantas palavras quiserem, desde que não sejam repetidas ou que outro grupo já tenha formado. Finalize a brincadeira, mostrando como, na nossa língua, as pala-vras necessitam das vogais para que sejam pronunciadas, e relacione a atividade com a necessidade que temos do amor de Deus.


Todas as pessoas enfrentam situações das mais diversas, como diz o sábio, em Eclesiastes: “Há tempo de nascer, tempo de morrer, tempo de rir, tempo de cho-rar, tempo de abraçar, tempo de se afastar”, e por aí vai (Eclesiastes 3.1-8). Há dias em que tudo está bem, mas há dias em que nos vemos em situações que não gostaríamos de enfrentar. O fato é que todos(as) nós precisamos aprender a lidar com as diferentes situações que enfrentamos, e ter sabedoria e coragem para escolher fazer aquilo que parece ser o mais difícil, mas que é o correto a ser feito. Por isso, a Palavra de Deus nos apresenta algumas coisas que precisam fazer parte da nossa vida, pois são valiosas para nos ajudarem a viver de acordo com a vontade de Deus.

O apóstolo Paulo escreveu uma carta para os cristãos e cristãs que estavam na ci-dade de Éfeso e, no final da carta, ele diz que devemos ser fortalecidos no Senhor, ou seja, devemos ficar firmes, confiando que Deus está conosco, pois Ele nos ama e sabe o que é melhor para nós. Para que fiquemos firmes, sem desanimar, Paulo fala de uma “armadura” que devemos vestir. Os cristãos e cristãs de Éfe-so entenderam bem esse exemplo, porque costumavam ver os soldados usando armaduras (peças de vestuário que os protegiam durante as batalhas). Assim, conseguiam identificar as partes da armadura que Paulo associava à vida cristã.

Paulo fala sobre, cingir-se com a verdade, vestir-se com a couraça da justiça, calçar os pés com a preparação do evangelho da paz, abraçar o escudo da fé, usar o capacete da salvação, tomar a espada do Espírito, que é a Palavra de Deus, e orar sempre. A armadura nos faz pensar em luta, batalha, e, na verdade, Paulo está mesmo falando sobre uma luta, mas não no sentido literal, e sim espiritual.

Diariamente, enfrentamos algumas batalhas em nossa mente, pois constante-mente precisamos fazer escolhas diante das situações que vivemos. Além de nos-sa natureza que, segundo a Palavra de Deus, é inclinada para o mal (Colossenses

Efésios 6.13-18

PALAVRA-CHAVE: FIRMEZA

ESTUDO 17

UMA ARMADURA ESPECIAL


3.5-10), temos um adversário que, segundo Jesus ensinou, quer nos afastar do rebanho de Deus, nos enganar e destruir (João 10).

Às vezes, enfrentamos situações em que parece ser mais fácil seguir conselhos errados e que produzem o mal; por exemplo: Se alguém nos enganar, parece ser mais fácil e prazeroso enganá-lo(a) também; se alguém nos ferir, parece ser mais fácil revidarmos e ferirmos a pessoa com mais força ainda; se desobedecemos nosso pai, mãe ou responsáveis, parece mais fácil contar uma mentira e nos li-vrarmos de uma bronca ou castigo. Os dias difíceis nem sempre serão quando acontecerem coisas ruins ou tristes, mas também quando precisamos escolher um caminho mais difícil: contar a verdade, pedir perdão, dividir com o próximo, abrir mão de algo que queremos fazer, para ajudar outra pessoa, não rir de al-guém que se machucou, não aceitar convite de amigos e amigas para fazer o mal e tantas outras coisas mais.

Para sermos fortalecidos em Deus, conseguirmos resistir nos dias mais difíceis e ainda ficarmos firmes, confiantes de que escolhemos o certo, precisamos dessa armadura espiritual. Precisamos nos “vestir”, ou seja, é preciso estar presente em nossa vida a verdade, a justiça, a disposição de falar sobre o evangelho da paz. Precisamos da fé, da certeza da salvação, da Palavra de Deus e da oração, pois essas coisas nos ajudarão a viver a luta diária contra tudo o que é mal e que tende a prejudicar e destruir as pessoas.

Estamos numa caminhada de fé e, cada dia, aprendemos um pouco mais sobre Deus, Seu amor e a Sua vontade para nós, por isso, a oração e a Palavra de Deus precisam estar presentes em nossa vida diariamente. É fundamental falarmos com Deus, em oração, com frequência e conhecermos cada vez mais a Sua Palavra, que nos ensina como viver de forma agradável ao Senhor, e cumprindo o Seu propósito para nós.

Crianças de 4-6 anos: Que a oração e a Palavra de Deus nos ajudam e nos ensinam a fazer as escolhas certas, mesmo que pareçam mais difíceis.

Crianças de 7-9 anos: Que nem sempre é fácil fazer as escolhas certas, pois parece que o mais fácil é escolher aquilo que é errado. Que precisamos conversar diariamente com Deus e conhecer a Sua Palavra, para termos fir-meza em escolher as coisas certas, mesmo que sejam as mais difíceis.


Pré-adolescentes de 10-13 anos: Que todos os dias temos que escolher entre o certo e o errado e, muitas vezes, aquilo que é errado parece ser mais fácil e até mais prazeroso. Que necessitamos que a oração e a Palavra de Deus façam parte de nossa vida, ajudando-nos a valorizar sempre a verdade, a justiça, a paz e a salvação pela fé em Jesus.


PARA GUARDAR NO CORAÇÃO“Portanto, tomai toda a armadura de Deus, para que possais resistir no dia mau e, depois de terdes vencido tudo, permanecer inabaláveis.” Efésios 6.13

SUGESTÕES DE MÚSICANão tenho medo (CD Fazendo a Festa, faixa nº 10 - www.metodista.org.br/escola-dominical-musicas) Que a luz de Cristo brilhe (CD Criativando - www.metodista.org.br/escola--dominical-musicas) Leia a Bíblia e faça oração (www.youtube.com/watch?v=Ef2F4ju3bsI)

RODA DE CONVERSAMostrar a imagem de algumas armaduras e deixar que as crianças falem sobre a utilidade de cada uma das partes dela. Perguntar se elas se lembram de algumas peças que os super-heróis utilizam e para que servem. Perguntar, também, qual peça de uma armadura elas gostariam de ter. Introduzir o tema da aula, dizendo que elas conhecerão uma armadura muito especial.



Papel dobradura ou folhas de jornal

Imagens de Bíblia e crianças orando, círculo de papel,

palito de madeira, cola.

Crianças de 4-6 anos 1) Artes. Dobradura de chapéu. Capacete da salvação. Providencie meia folha de jornal para cada criança. Pode ser também papel dobradura ou outro tipo disponível, desde que possa ser dobrado. A medida sempre será de meia folha de jornal. Siga o passo a passo da dobradura e depois de pronta, brinquem com ele.

Bibliografia:LOCKMANN, Paulo Tarso de Oliveira. O prisioneiro do Senhor. 2005


2) Artes. Coreografia Musical. Providencie para cada criança imagens de Bíblias e de crianças orando. Recor-te um círculo em papel cartão para cada uma e cole um palito de madeira, para formar uma placa. Oriente que, de um lado, elas colem a figura da Bíblia e do outro, a figura da criança orando. Ao final, cantem juntos(as) a música “Leia a Bíblia e faça oração”, utilizando as placas para formar uma coreografia.

Crianças de 7-9 anos1) Artes. Quebra-cabeça de palitos de sorvete. Distribua 6 palitos de sorvete para cada criança. Oriente-as a colo-carem os palitos um ao lado do outro e fazerem um dese-nho simples sobre os palitos de forma que todos tenham uma parte do desenho. Depois, é só misturar os palitos e tentar montar o desenho. Você pode realizar novamente a atividade, propondo um desenho mais difícil.(Veja algumas ideias: https://goo.gl/8amyhX)

2) Brincadeira: Puxando o balão de ar. Providencie um barbante ou lã (cerca de 5 m de fio) para cada criança. Numa ponta, amarre um balão cheio de ar e na outra, um palito de sorvete. Ao sinal, as crianças enrolam a lã ou barbante no palito de sorvete, tomando cuidado para não estourar o balão. Para deixar a brincadeira mais interes-sante, passe o fio de lã ou barbante por debaixo da mesa ou de algumas cadeiras.

Pré-adolescentes de 10-13 anos 1) Artes: Armadura especial. Convide um(a) voluntário(a) do grupo para se deitar sobre o papel kraft esticado no chão e alguém para desenhar o contorno do corpo da pes-soa. Em seguida, a partir desse modelo, ofereça os ma-teriais disponíveis para que completem a figura e criem, em grupo, uma armadura para a pessoa desenhada. Lem-brando dos itens descritos pelo apóstolo Paulo, peça que atentem para representar em cada peça o que ele descre-veu (escudo da fé, capacete da salvação etc).

2) Brincadeira: Qual é a sua escolha. Providencie 3 cai-xas de sapato e encape cada uma delas com papéis de


Palitos de sorvete, canetinhas coloridas, fio de lã ou barbante,

balões de ar (bexigas).


Papel Kraft, lápis, borracha,

canetinhas, papel dobradura e

laminado, cola, tesoura,

caixas de sapato encapadas com cores diferentes, cartões,

conforme a sugestão da brincadeira.


cores diferentes. Dentro de cada caixa, coloque alguns cartões com ações para as crianças realizarem na sala de aula. Exemplos: Dar um abraço em alguém da turma; cantar uma parte de uma música; falar um versículo; es-colher alguém para falar um versículo; falar o nome de três personagens ou livros da Bíblia entre outras ideias. Coloque também alguns cartões dizendo que a criança ganhou uma lembrancinha (providencie algumas coisas para distribuir como lápis, canetas, cadernos, adesivos etc.) Uma criança de cada vez, terá que escolher uma caixa e sem olhar dentro, retirar um cartão. Em seguida, ela lê o cartão e, se for uma ação, deverá realizá-la, se for uma lembrancinha, receberá do(a) professor(a). Depois que todos tiverem a oportunidade de escolher, finalize a brincadeira, conversando que, às vezes, podemos nos sentir inseguros, quando temos que fazer alguma esco-lha, mas que a Palavra de Deus e a oração podem nos ajudar a ter direção e paz em nossas decisões.


1 Samuel 17.31-58

ESTUDO 18

EU ESCOLHO A ARMADURA DA FÉ

A palavra “confiança” está cada vez mais difícil de ser apregoada, pois, infeliz-mente, quantas pessoas não honram seus compromissos, ou não cumprem os votos feitos a outrem. Devido à falta de credibilidade no próximo, o ser humano deposita sua segurança em sua própria força, ou até mesmo em coisas terrenas, e acaba não alcançando seus objetivos. Mas, com essa passagem bíblica, somos desafiados(as) a confiar somente em Deus, pois é Ele quem nos ajuda a enfrentar os maiores obstáculos. A palavra confiança vem do latim “confidentia”, derivan-do de “confidere”1, e tendo o sentido de “acreditar plenamente, com firmeza”. Podemos entender, então, que confiar em Deus é ter a certeza de que o Senhor nos ajuda em cada dificuldade e nos dá força para enfrentar os “gigantes” que se levantam todos os dias.

Davi passou por grandes desafios em sua vida (1 Samuel 18.17-19; 19.8-11; 2 Sa-muel 12.15-25; 15.1-18; 16.5-14) e, neste episódio, não foi diferente, pois ele en-frentou o gigante Golias. Percebemos que ele não se deteve em meio ao conflito, pois depositou sua confiança somente em Deus e usou a ferramenta que era acos-tumado e não a que era comum em sua época.

A narrativa está inserida no primeiro livro de Samuel, o qual destaca três grandes nomes da história de Israel: Samuel, Saul e Davi. A época a qual correspondem os fatos narrados pode ser situada entre a primeira parte do séc. XI e a primeira parte do séc. X a.C. Ao analisar o contexto, notamos que é um confronto entre israelitas e filisteus que ocorreu entre Socó e Azeca, dois povoados localizados a sudoeste de Jerusalém. Nesse confronto, os filisteus se utilizaram de uma “arma poderosa”, um homem de grande estatura, com quase três metros de altura, trei-nado para a guerra, o qual deixava o exército de Saul temeroso. Ninguém ousou enfrentá-lo, mas Davi, um jovem pastor de ovelhas, que viera de Belém, trazendo

1 COM - “intensificativo”, mais FIDERE- “acreditar, crer”, que deriva de FIDES, “fé”.

PALAVRA-CHAVE: CONFIANÇA


comida para seus irmãos, teve uma grande coragem, pois se voluntariou para o desafio. Enquanto o exército temia, Davi se preparava para a batalha. Como Saul não tinha outra opção, e nenhum outro guerreiro se dispôs, consentiu, com a res-salva de colocar sobre o jovem pastor a sua armadura. Davi não conseguiu andar com o peso que carregava, então optou por utilizar suas próprias ferramentas, o bordão e a funda; porém havia nele algo que foi o principal para enfrentar essa batalha: a fé em Deus.

Ao pensar neste confronto, refletimos em quantos “gigantes” costumamos en-frentar no cotidiano: injustiça, desigualdade, falta de respeito, preconceito, crise econômica, insensibilidade, falta de amor ao próximo, violência, falta de compai-xão, egoísmo, individualismo e tantos outros que atemorizam nossa sociedade. Esses “Golias” tentam tirar a nossa paz e nos deixam apreensivos(as), mas não devem nos paralisar, assim como o exército filisteu paralisou o povo de Israel. Os guerreiros de Israel usavam as armaduras “convenientes da época”, ferramentas consideradas normais para enfrentar tal situação. Muitas vezes a sociedade em que vivemos também tenta nos sobrecarregar com as “ferramentas” que rotula como corretas para vencer os “gigantes”; mas que, ao invés de resolverem, aca-bam nos impossibilitando de caminhar, como a “ferramenta da violência”. Muitas pessoas costumam pensar que, para vencer esses gigantes, precisam usar a vio-lência, e assim, presenciamos tanta destruição ao nosso redor. Outra “ferramen-ta” destrutiva é a insensibilidade, pois muitos(as) não se comovem com a dor do próximo, e a luta do(a) outro(a) só se torna um problema, quando atinge a nossa própria vida ou família. Davi confiou em Deus e usou a “ferramenta” correta, a arma necessária para derrotar o gigante, a fé, a confiança de ter Deus no controle.

Quando a vida nos desafia com seus gigantes, podemos depositar nossa confian-ça em Deus, lembrando que a arma correta é a fé (a nossa funda). E as pedras necessárias podem ser o amor, a misericórdia, a justiça, a igualdade e a solidarie-dade. A sociedade tenta nos impor outras armaduras, porém elas podem trazer um peso maior do que podemos suportar. Confiemos plenamente no Senhor que nos capacita. Depositemos em Suas mãos as nossas lutas, e Ele nos fortalecerá. Davi, aparentemente, não tinha nenhuma possibilidade de vencer, pois não esta-va equipado da forma adequada. Porém, tinha algo que era maior do que tudo, a fé em Deus, e isso possibilitou que ele vencesse o gigante.

Crianças de 4-6 anos: Que a melhor armadura que podemos usar se cha-ma “fé”, acreditar totalmente em Deus.

Crianças de 7-9 anos: Que as armaduras terrenas (violência, falta de com-paixão, individualismo) nos impossibilitam de caminhar. Que a armadu-ra correta para vencer cada obstáculo é a confiança em Deus, procurando



PARA GUARDAR NO CORAÇÃO“Davi, porém, disse ao filisteu: Tu vens contra mim com espada, e com lança, e com escudo; eu, porém, vou contra ti em nome do SENHOR dos Exércitos, o Deus dos exércitos de Israel, a quem tens afrontado.” (1Samuel 17.45)

SUGESTÕES DE MÚSICAAssim, óh! - Davi e Golias (www.youtube.com/watch?v=5I-C2EUOtx0) Deus nos ama (CD Evangelho, convite pra paz, faixa n° 18 – DNTC)Com todo o corpo (CD Missão Aventura possível, faixa n°4 – DNTC)Não tenho medo (CD Fazendo a Festa 1, faixa nº 10 - www.metodista.org.br/escola-dominical-musicas)

RODA DE CONVERSAConversar sobre as diferentes formas que temos para enfrentar um grande desafio. Normalmente somos incentivados a vencer o mal com o mal, a violência, com a violência. Antigamente era assim também com o povo de Israel, havia a lei “olho por olho, dente por dente” e a história conta que os

Bibliografia:BALDWIN. Joyce G. I e II Samuel: introdução e comentário. 1ª ed. São Paulo: Vida Nova, 1997. 252p.

FERREIRA, A. B. H. Aurélio século XXI: o dicionário da Língua Portuguesa. 3. ed. rev. e ampliada. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1999.


BÍBLIA. Português. A Bíblia de Jerusalém. Nova edição ver. e ampl. São Paulo Paulo: Paulus, 1985.

SANTOS. Alexandre H. A. Etimologia da Palavra Confiança. Disponível em: http://origemdapalavra.com.br/site/pergunta/etimologia-da-palavra-confianca/. Acesso em: 13 de setembro de 2017.

preservar o diálogo, a compaixão, o domínio próprio, ainda que pareçam inúteis aos olhos das pessoas.

Pré-adolescentes de 10-13 anos: Que os “gigantes” (desigualdade, falta de amor, egoísmo...) precisam ser enfrentados, principalmente, confiando em Deus. Que as “armaduras” que a sociedade, às vezes, nos apresenta para resolver con-flitos (violência, insensibilidade, egoísmo) podem nos impedir de caminhar na direção da paz e da justiça. Podemos buscar outros caminhos, como o diálogo, a misericórdia, a compaixão, ainda que aos olhos do mundo pareçam inúteis.


Crianças de 4-6 anos 1) Dinâmica. O que vamos fazer com as pedrinhas? En-tregue um saquinho de TNT ou retalho de tecido para que cada criança pegue do cesto e guarde no seu saquinho, a quantidade de pedrinhas que Davi pegou para enfrentar Golias (1 Samuel 17.40). Depois que todas estiverem com suas pedrinhas, ressalte que a “ordem” é que não se pode utilizar de violência, então, as pedrinhas não podem ser atiradas em alguém, mas, podem servir para fazerem algo diferente, uma arte ou uma brincadeira, por exemplo. In-centive que falem o que poderiam fazer com as pedrinhas e finalize motivando-as a construírem algo em conjunto.

2) Artes. Símbolo de massinha. Entregue massinha de mo-delar e algumas pedrinhas para cada criança. Motive-as a fazerem um símbolo que represente a armadura de Davi e a sua confiança em Deus. (veja um modelo abaixo).

Crianças de 7-9 anos1) Dinâmica. Entregue 5 pedras para cada criança e motive-as a escreverem em cada pedra uma caracte-rística e/ou sentimento que nos ajuda a vencer os desa-fios. Converse sobre a importância de não utilizamos de violência para combater a violência, por isso, as pedras

Preparar previamente: Pedras brancas de jardinagem e canetinhas;

material para jogo: 5 quadrados de

tecido (10 cm), um



Saquinhos de TNT ou tecido, pedrinhas

Massinha de modelar, pedrinhas.

que confiavam em Deus eram vitoriosos. Mas Jesus veio para ensinar um novo jeito de resolver os problemas com a lei do amor.


serão utilizadas como instrumentos para o anúncio da confiança em Deus. (Sugestões de palavras: coragem, fé, diálogo, compaixão, domínio próprio, amor etc.). Monte uma exposição com as pedras e convide outras crianças ou a comunidade para visitá-la.

2) Artes. Confecção de jogo. Entregue o material, para cada criança e motive-as a confeccionarem os jogui-nhos e depois brincarem entre si ou convidarem alguns adultos para brincarem com elas. Destaque a impor-tância de utilizar uma “boa armadura” para o enfren-tamento dos problemas.

https://goo.gl/BUHT61


1) Artes. Peça que as crianças fechem seus olhos e lem-brem-se de suas dificuldades (desafios que tenham na escola, algum sofrimento, doença ou qualquer dificul-dade que sintam no dia a dia). Em seguida, peça que se imaginem crescendo até se tornarem um(a) gigante na frente dessa dificuldade. Depois, distribua um pedaço grande de argila para cada um(a) e peça que modelem este gigante que se tornaram: grande diante da difi-culdade com a ajuda de Deus. Depois de pronto, deixe em um local seguro para a secagem que deverá levar vários dias. Lembre-se de que a argila é muito pere-cível e que as formas que não estiverem consistentes


Argila escolar (300gr para cada criança) e potes para água, jornal para forrar

mesas.Lençol, lanterna.

círculo de tecido (12 cm de diâmetro), linha e barbante, 5 pedrinhas ou tampinhas de

garrada para cada criança, tesoura.


e bem unidas se quebrarão na secagem. A cola para argila é a própria argila mais líquida. Oriente-os(as) a usarem as mãos molhadas para alisar o trabalho, unindo todas as partes.

2) Arte. Teatro de sombras. Prepare um local que possa ficar mais escuro e, se necessário, cubra as janelas com tecido ou papel escuro. Prenda um lençol, sem estam-pas, ou peça que duas crianças o segurem, uma de cada lado. Convide e estimule as crianças a, em duplas, faze-rem a encenação de quando Davi enfrentou Golias. Cada dupla faz a apresentação atrás do lençol. Coloque uma lanterna acesa na direção da dupla, as demais crianças ficarão do outro lado do lençol para assistir. Se deseja-rem, a apresentação pode ser feita apenas com gestos, e uma outra criança pode narrar a história.


1 Reis 18.1-40

ESTUDO 19

UMA SÓ FÉ

Começar é fácil, levar até o fim, parece ser mais difícil, principalmente quando os obstáculos aparecem. Às vezes, as oposições ou outras opções nos fazem desistir do caminho que escolhemos, mas a determinação nos ajuda a vencer os obstácu-los e permanecermos firmes.

Com a história de Elias, aprenderemos como o seu amor a Deus e ao povo de Israel contribuiu para fortalecer a sua determinação em mostrar o quanto os profetas de Baal enganavam ao povo e entender que nossa fé deve ser exclusiva em Deus.

Na cultura dos povos cananeus, o deus Baal era o filho do deus principal “El” e de “Asherah”, a deusa do mar. Era muito associado à questão da fertilidade tanto da natureza como dos seres humanos. Sacrifícios de crianças e prostituição estavam sempre presentes nos rituais de adoração a esse deus.

Acabe, rei de Israel, casou-se com Jezabel, uma princesa, filha de Etbaal, rei dos sidônios (também conhecidos como fenícios), e passou a servir a Baal, adorando-o. (1 Reis 16.31). Jezabel foi extremamente cruel, ao ponto de man-dar matar os profetas de Israel (1 Reis 18.4) e introduzir o culto a Baal no reino de Israel. Assim, o rei Acabe fez o que era mau diante do Senhor, sendo instigado a isso por sua esposa (1 Reis 21.25).

O povo de Israel havia esquecido do seu pacto com Deus e, sob o comando do rei Acabe, se encontrava em uma terrível idolatria.

Através do profeta Elias, o Senhor enviou uma mensagem ao povo: ficariam sem orvalho e sem chuva. E assim aconteceu, ficaram três anos sem chuva, e a seca devastadora provocou uma grande fome no reino do norte, chamado Israel.

O povo tentava caminhar seguindo as leis de Deus, mas também, as práticas aprendidas com a idolatria.

PALAVRA-CHAVE: DETERMINAÇÃO


Elias amava a Deus e ao seu povo. Seu coração ansiava por um despertamento que movesse todo o povo em direção ao verdadeiro Deus e para que houvesse uma libertação de toda a idolatria. Na sua angústia, chegou a dizer ao povo que definissem de uma vez por todas a quem iriam seguir: Deus ou Baal (1 Reis 18.21), pois estavam “cambaleando” entre dois pensamentos.

Deus estava direcionando Elias, cuidando e protegendo a sua vida, por isso ele teve coragem e fé suficientes para, com determinação, chamar Acabe, Jezabel e seus profetas para um desafio e mostrar, de uma vez por todas, ao povo de Israel, que Baal e seus profetas eram mentira e engano.

No Monte Carmelo, os profetas de Baal clamaram por muito tempo, mas não ti-veram resposta de seu deus. Elias, com humildade, reconhecendo que era servo de Deus, clamou ao Senhor para que o povo entendesse que somente o Senhor era Deus. Elias mostrou ali sua total dependência de Deus. E assim, o fogo caiu e con-sumiu todo o altar erguido por ele. O povo se prostrou, arrependido e clamando: “Só o Senhor é Deus”.

A história de Elias tem muito a nos ensinar, e destacamos, primeiro, a impor-tância de nossa fé ser exclusiva em Deus. Não podemos dividir nosso coração, acreditando em muitas coisas, algumas que, inclusive, Deus não aprova, como superstições, simpatias, horóscopos e outras.

Aprendemos também o quanto Deus se entristece quando dividimos a nossa fé, mas Ele não desiste de nos mostrar o Seu amor e Seu poder, chamando-nos ao ar-rependimento com paciência e misericórdia. 2 Pedro 3.9 diz que Deus é paciente conosco e não quer que ninguém se perca.

Diante de uma situação tão difícil, e mesmo com risco até de perder a sua vida, Elias foi corajoso e determinado a mostrar ao povo que Baal era um engano, e que só o Senhor era Deus Verdadeiro e Poderoso.

Quando decidimos servir e amar somente a Deus, obedecendo aos Seus man-damentos e fazendo a Sua vontade, precisamos ser determinados(as) a seguir e servir somente a Ele. E se, diante das dificuldades e temores, surgirem outras propostas para colocarmos a nossa fé de forma que desagrade ao Senhor, deve-mos ficar firmes na fé exclusiva em Deus. Por meio de Cristo Jesus, Deus mostrou Seu grande amor por nós e nos chama para amá-Lo de todo coração, de toda a nossa alma e com todo o nosso entendimento (Mateus 22.37). Isso significa que nossa fé e nossa adoração devem ser somente a Deus.


PARA GUARDAR NO CORAÇÃO“[...] todo o povo, caiu de rosto em terra e disse: O Senhor é Deus! O Senhor é Deus!”

SUGESTÕES DE MÚSICAVida e fé/Aleluia (CD Evangelho, Convite pra paz, faixa n°7 – DNTC)Canto do povo reunido (CD Evangelho, Convite pra paz, faixa n°8 – DNTC)Sou criança (CD Canções pra toda hora, faixa nº 13 - www.metodista.org.br/escola-dominical-musicas)

RODA DE CONVERSAConversar sobre a importância de não desistirmos diante de um desafio ou nova aprendizagem. Reforçar que a nossa determinação (não desistir facilmente de uma situação), nosso desejo de continuar tentando e de fazermos a escolha certa são fundamentais para as nossas conquistas. Pedir às crianças alguns exemplos sobre situações em que foram determinados(as) em suas escolhas ou situações em que persistiram até acertar no resultado, como: colocar uma roupa, amarrar os tênis, assoprar um balão (bexiga) até que fique cheio de ar, fazer uma dobradura, andar de bicicleta etc.

Bibliografia:BUCKLAND, A.R.; WILLIAMS, A.L. Dicionário Bíblico Universal. Editora Vida, 1998.

Crianças de 4-6 anos: Que Deus nos chama para amá-Lo de todo coração, e devemos confiar n’Ele.

Crianças de 7-9 anos: Que nosso amor e nossa adoração são exclusivos a Deus. Que é importante nossa determinação em confiar e ter fé somente no Senhor, sabendo, com certeza, que Ele nos ama e tem o melhor para nós.

Pré-adolescentes de 10-13 anos: Que nosso amor e nossa adoração de-vem ser somente a Deus. Nossa fé e confiança devem estar apenas n’Ele. Mesmo diante das diversas opções que podem surgir para termos fé, de-vemos ser determinados em confiar somente em Deus, conhecendo a Sua Palavra que nos ensina a verdade.



Crianças de 4-6 anos 1) Artes. Pintura diferente. Antecipadamente, aplique em uma placa de papelão algumas porções de tintas colori-das, sem misturá-las. Enrole em papel filme. Ofereça um para cada criança e oriente-as a misturarem as tintas, por cima do papel filme, utilizando apenas as mãos. Pergunte se elas imaginam o que vai acontecer. Depois de um tem-po, retire com cuidado o papel filme, aguarde a secagem e façam uma exposição dos trabalhos. Conversem sobre a importância de não desistirmos de uma tarefa no início por achar que será difícil.

2) Brincadeira: Boliche. Providencie garrafas PET vazias e limpas e também uma bola. Convide as crianças a de-corarem as garrafas, utilizando fitas adesivas coloridas. Depois, brinque de boliche com as crianças, utilizando as garrafas PET como pinos e a bola para derrubar as garra-fas, lembrando a alegria do povo de Israel ao ver a respos-ta do Senhor ao clamor de Elias.

Crianças de 7-9 anos1) Brincadeira. Corrida dos balões. Providencie uma pla-ca de papelão para cada criança (50 cm x 40 cm mais ou menos) e um balão de ar cheio. Estabeleça um local de partida e um de chegada. Ao sinal, as crianças d condu-zem o seu balão de ar até a linha de chegada, apenas aba-nando com a placa de papelão, lembrando que precisam ter determinação pra chegarem até o fim.

2) Artes. Brinquedo “Labirinto”. Providencie canudinhos plásticos e peça que as crianças os cortem de vários tama-nhos. Providencie, também, caixas de papelão, a ideal é caixa de camisa, ou tampas de caixas de sapato. Oriente as crianças a montaram um percurso dentro da caixa/ou da tampa, colando os canudinhos cortados (veja modelo da atividade). Utilize uma bolinha de gude ou de plástico para as crianças brincarem, movimentando a caixa de forma a permitir que a bolinha vá de um ponto a outro. Conversem sobre a importância da determinação para não desistir diante dos obstáculos e conduzir a bolinha até o outro lado.


Placas de papelão, balões de ar.

Caixa de papelão, canudinhos, tesoura,

cola, bolinhas de plástico ou de gude.



Placas de papelão, tintas coloridas,

papel filme.Garrafas PET vazias e limpas, bola, fitas

adesivas.


br.pinterest.com/pin/474003929512172073

Pré-adolescentes de 10-13 anos 1) Artes: Experiência com cores. Coloque à disposição das crianças papel desenho de 120 gramas, tinta guache nas cores: branco, preto e as primárias (vermelho, amarelo e azul). Peça que experimentem pintar círculos misturando pares de cor, sempre de duas em duas cores apenas e ob-servem as cores que se formam. Depois que todos tiverem feito a experiência, peça que façam um círculo misturando todas as cores disponíveis e observem que cor se formou. A última cor será bem estranha. Depois avaliem os resulta-dos e conversem sobre a mistura controlada e a mistura de todas as cores, quais resultados foram mais satisfatórios.

2) Brincadeira. Labirinto. Utilizando jornais enrolados como canudos, proponha aos pré-adolescentes que cons-truam um labirinto, tendo um ponto de partida e um de chegada. Se desejar, observem alguns jogos de labirinto para ajudar na criatividade. Quando terminarem, cada um(a) pode caminhar pelo labirinto com olhos vendados, sendo guiado(a) pelos colegas que irão instruir a cami-nhada. (veja modelo de labirinto)


Tinta guache nas cores branco, preto, amarelo, vermelho

e azul; pincéis, papel desenho 120 gramas, potes para

água, paninhos para limpeza. Folhas de

jornal.


Daniel 6

ESTUDO 20

CONFIAR EM TODO O TEMPO

Perseverança é a qualidade de quem não desiste facilmente, mas insiste e é cons-tante em um propósito. Nem todas as pessoas são assim. Muitas desistem diante de dificuldades e desafios que lhes pareçam difíceis de superar ou diante de um “não”.

Há ainda aqueles(as) que perseveram sobre coisas benéficas à própria vida ou a de outrem; mas há, também, quem persevere para o mal de si mesmo ou de outras pessoas.

Dario herdou aos sessenta e dois anos de idade a Babilônia dos medos1 e dos persas. Dividiu todo o território em 120 províncias, nomeando 120 governadores (sátrapas) que, de modo indireto, lhe prestariam contas. Para isso, nomeou, tam-bém três ministros: sendo um deles Daniel, já admirado pelo então rei Dario, e o de maior confiança. Daniel havia servido ao rei Nabucodonosor e ao seu genro, o rei Belsazar.

Mesmo com uma extraordinária competência para interpretar os sonhos e visões que os reis tivessem e nenhum mago, profeta, mágico ou sábio pudesse interpre-tar, Daniel não tirava proveito próprio e recusava receber as joias e gratificações que lhe eram oferecidas. Por causa de sua integridade, Dario o tinha em alta consideração.

A função de ministro foi aceita por Daniel e, logo, sua especial consideração prove-niente do rei foi percebida. Essa predileção foi invejada e motivo de ciúmes e ódio.

Enquanto os babilônios adoravam deuses feitos de pedras, madeiras, ouro, prata, bronze ou ferro e, até mesmo, o rei, Daniel permanecia fiel a Deus e ao seu povo;

1 Medos era um povo que habitava a Média, país que ficava ao noroeste da Pérsia. Em 2 Reis 17.6 – 18.11 fala das ‘cidades dos medos’, para onde foram levados os israelitas, quando foi destruída a cidade de Samaria). Isaías profetiza a parte que os medos haviam de tomar na destruição de Babilônia (Isaias 13.17 – 21.2) – e isto é, declarado por Jeremias (Jr 51.11,28). Da-niel menciona a conquista de Babilônia pelos medo-persas (Dn 5.28,31). http://biblia.com.br/dicionario-biblico/m/medos/

PALAVRA-CHAVE: PERSEVERANÇA


por isso, suas orações e adorações continuavam sendo ao Deus vivo e único.

Com a intenção e persistência em derrubá-lo, os outros ministros e, possivel-mente, alguns outros governadores, buscaram meios de acusar Daniel de traição ou de erro. Dario foi convencido a assinar um decreto que proibia, por trinta dias, preces e adorações a outro ídolo que não fosse ele próprio. Sem perceber as artimanhas de seus subordinados, o rei decretou tal lei, facilitando aos demais levarem a cabo o plano de eliminarem Daniel.

Este, mesmo tomando conhecimento do tal édito real, ignorou-o e continuou a fazer aquilo que fazia diariamente três vezes: elevar suas preces ao seu Deus.

Daniel foi acusado de não cumprir o decreto real. O rei Dario tentou durante todo o dia salvar Daniel, mas aqueles homens exigiram que o rei tomasse uma atitude. O rei, muito entristecido, mandou que jogassem Daniel na cova dos leões, dese-jando que o Deus de Daniel o livrasse.

Certamente, foi uma noite muito perturbadora para o rei. A insônia tomou conta dele e ele não aceitou nem comida e nem música na sua presença. A sua esperan-ça era assegurada pelo testemunho público de Daniel. Ao raiar o dia, o rei foi logo a sua procura, na esperança de que ele tivesse sobrevivido aos leões. O rei cha-mou Daniel, e ele respondeu de dentro da cova, testemunhando que Deus havia fechado a boca dos leões e salvo a sua vida, pois ele era inocente diante de Deus e do rei. O rei ficou muito alegre com o livramento de Daniel.

A constância da fé de Daniel permitiu-lhe ser leal a Deus em momentos de afli-ção, de desafio e de ameaça à sua própria vida. Daniel conhecia o Deus a quem servia e sabia que Ele o livraria de todo o mal, e ainda que não o livrasse, estava disposto a morrer por sua fé n’Ele. Daniel não ignorou o édito real gratuitamente, ele tão somente considerou que sua obediência era unicamente a Deus

Viver uma vida de perseverança na fé é experimentar dia a dia uma realidade de vida que nos faz escolher Cristo, custe o que custar. É colocar Deus como Único Criador e Sustentador de toda a vida, a quem não temos vergonha de expor que cremos e confiamos, mesmo que as situações não sejam favoráveis o tempo todo.

A atitude de Daniel estava de acordo com a sua fé, o que ele já havia provado em outros momentos. Assim, também, é importante que nossas atitudes estejam de acordo com a nossa fé; e isso significa que nossas palavras e ações precisam estar de acordo com os ensinamentos que temos aprendido na Palavra de Deus e que cremos ser a vontade d’Ele para nós.


PARA GUARDAR NO CORAÇÃO“Então, o rei se alegrou sobremaneira e mandou tirar a Daniel da cova; assim, foi tirado Daniel da cova, e nenhum dano se achou nele, porque crera no seu Deus.” (Daniel 6.23)

SUGESTÕES DE MÚSICAEm todo o tempo e lugar (CD Pelas mãos de uma criança, faixa n° 9 – DNTC)Deus nos ama (CD Evangelho, Convite pra paz, faixa n° 18 – DNTC)Salmo 146 (CD Missão Aventura possível, faixa n° 10 – DNTC)

RODA DE CONVERSAConversar sobre a importância de nos mantermos firmes na fé/confiança em Deus. Motivar as crianças a contarem suas experiências sobre situações em que estavam com medo e inseguras, mas logo veio o socorro de alguém muito especial. Por exemplo: estavam perdidas e foram encontradas, se machucaram e alguém as socorreu, estavam doentes e o médico ajudou com os medicamentos etc. Reforçar que são muitas as situações que podemos enfrentar e ficarmos em dúvida de como ela vai se resolver, mas que podemos confiar que Deus fará o melhor por nós.

Crianças de 4-6 anos: Que é muito importante que as nossas atitudes es-tejam de acordo com os ensinamentos que aprendemos da Palavra de Deus e que acreditamos que são a Sua vontade.

Crianças de 7-9 anos: Que as nossas atitudes (palavras e ações) precisam estar de acordo com o que aprendemos e acreditamos ser a vontade de Deus para nós. É importante ficarmos firme em nossa fé, mesmo quando somos criticados(as) ou questionados(as) por crermos e amarmos ao Senhor Jesus.

Pré-adolescentes de 10-13 anos: Que as nossas atitudes precisam estar de acordo com nossa fé e com tudo o que temos aprendido da Palavra de Deus e cremos ser a Sua vontade para nós. É importante nos mantermos firme nessa fé, quando somos questionados(as) ou criticados(as), tendo a co-ragem de confirmar e testemunhar que cremos em Deus e na Sua mensagem de amor e salvação.




Folhas de papel A4, lápis e canetinhas

coloridas.Pratinhos de papel na cor amarelo ou

laranja, lã colorida, tiras de papel de

seda, casquinha de lápis, canetinhas,

cola.

Crianças de 4-6 anos 1) Artes: Pintura coletiva. Providencie um papel grande, podem ser 3 cartolinas agrupadas e fixe-as numa parede. Organize porções de tintas coloridas em copinhos plásti-cos e pincéis. Oriente que uma criança de cada vez vá até o painel com um pincel e um copinho de tinta e faça um risco ou uma forma geométrica. Depois, outra criança vai e continua o desenho a partir do traçado que a criança anterior fez, e assim por diante, construirão um desenho coletivo. Se houver possibilidade, utilize uma tela de pin-tura grande e, depois, coloque o nome de todas as crian-ças que pintaram o quadro coletivo.

2) Dinâmica: Quebra-cabeça coletivo. Faça o desenho de um leão (pode ser apenas o rosto) numa cartolina. O de-senho deve ser grande. Depois, recorte a figura em várias partes (defina o tamanho a partir da quantidade de seus alunos). Espalhe as partes numa mesa e oriente as crian-ças a encontrarem as peças que se encaixam para formar a figura. Esconda uma das partes, a fim de que fique faltando uma parte no desenho. A partir da reação das crianças, diante da falta de uma parte, conversem sobre a importância do trabalho coletivo, em que cada um(a) é importante para o grupo.

Crianças de 7-9 anos1) Dinâmica. Mural da história bíblica de Daniel. Orga-nize a história bíblica em partes e peça que cada criança (ou em dupla) faça um desenho daquela parte da história. Depois, coloquem os desenhos num mural, na ordem da história, ou num varal, presos com prendedor de roupa. A partir dos desenhos, recontem juntos a história.

2) Artes. Carinha de Leão. Utilize como base pratinhos de papel descartáveis na cor amarelo ou laranja. Convide as crianças a colarem lã colorida ou casquinha de lápis ou tiras de papel de seda em volta para formar a juba do leão e no centro desenharem a carinha do leão.


Cartolinas, tintas coloridas, pincéis.Cartolina com o

desenho de um leão.



Pré-adolescentes de 10-13 anos 1) Artes. Sinalizador de porta. Confeccione um sinaliza-dor para colocar na porta em momentos de oração. Veja o modelo (anexo). Providencie um molde e peça que recor-tem num pedaço de papel cartão duas peças iguais. Em uma delas oriente que desenhem um leão acordado, de olhos abertos, e a frase “pode entrar” e no outro, um leão de olhos fechados e a frase “em oração”. Se preferirem, podem desenhar outra figura (a sugestão é em referência à história de Daniel que, por orar e ser fiel a Deus, foi sal-vo das garras dos leões). Depois de prontos e coloridos, devem colar uma parte na outra com os desenhos apare-cendo e, se possível, cubram com papel contact para pro-teger. Para finalizar, recortem o contact e reforcem com os dedos as bordas.

2) Brincadeira. Estátua. Num espaço livre, peça aos(as) pré-adolescentes que circulem livremente. Ao seu co-mando, todos(as) deverão “congelar” e ficar como estátu-as. Caminhe entre os(as) pré-adolescentes e passe sobre eles(as) alguns objetos como: tecidos leves, balão de ar cheio, pena, entre outros, com o objetivo de fazê-los(as) se mexerem. Quem se mexer, acompanhará a professora ou professor na tentativa de fazer com que as outras “estátu-as” se mexam. Finalize, conversando sobre a importância da perseverança.

Preparar previamente: Cópias do molde

(anexo), papel cartão, canetinhas e lápis de cor, lápis e borracha, cola, tesoura, papel

contact. Tecidos leves, balões de ar,

penas etc.


Mateus 21.1-17

ESTUDO 21

HOSANA AO REI

Jesus, o filho de Deus, além de Senhor e Mestre, também foi aclamado Rei. Quando Ele chegou a Jerusalém, na época da festa da Páscoa, pouco antes de sua morte, foi acolhido por muitas pessoas como um rei, aclamado como o Filho de Davi, reconhecido, portanto, como o Messias. Até mesmo as crianças participa-ram desta festa, aclamando e louvando a Jesus. Vamos relembrar como foi essa grande festa de louvor e exaltação a Ele.

A Páscoa se aproximava, e Jesus partiu com Seus discípulos para Jerusalém, onde celebrariam a festa; no entanto, Jesus sabia que era chegada a Sua hora (Mateus 20.17-19). O caminho incluía passar pela cidade de Jericó. Ainda no ca-minho, próximo à cidade, Jesus encontrou um cego que, ouvindo que era Ele quem passava, clamou para que o ajudasse, e Jesus curou aquele cego (Lucas 18.35-43). Depois, ao entrar em Jericó, encontrou um homem que desejava muito conhecê-Lo, era Zaqueu, o qual chegou a subir numa árvore para conseguir ver Jesus passar (Lucas 19.1-10).

Antes de chegar a Jerusalém, pararam em Betfagé, junto ao Monte das Olivei-ras. Jesus orientou dois de Seus discípulos a seguirem até uma aldeia próxima, pois lá encontrariam uma jumenta com um jumentinho que deveriam soltar e trazê-los até Ele. Caso alguém perguntasse, deveriam dizer que o Senhor pre-cisava deles. E, indo eles, encontraram os animais exatamente como Jesus dissera. Eles os trouxeram, colocaram as suas vestes sobre eles, e Jesus montou o jumentinho. Esse acontecimento já tinha sido predito pelo profeta Zacarias, quando falou sobre a chegada do Rei de Sião, que viria montando num jumen-tinho (Zacarias 9.9). Era um gesto de simplicidade, humildade e pacificação, uma vez que os mais pobres e pacíficos usavam os jumentos como montaria, diferente dos guerreiros que usavam cavalos, o que causava muito mais impac-to em suas chegadas.

PALAVRA-CHAVE: ACOLHIMENTO


No caminho, quase chegando à cidade de Jerusalém, a multidão aclamava Je-sus dizendo: Hosana ao Filho de Davi! Bendito o que vem em nome do senhor! Hosana nas maiores alturas! E ainda, as pessoas colocavam as suas vestes pelo caminho em que Jesus iria passar, um gesto que faz lembrar o acolhimento aos reis (2 Reis 9.13). Outras, cortavam ramos de árvores e os espalhavam, como que enfeitando o caminho para Jesus. Uma cena que nos faz lembrar das palavras do salmista: “adornai a festa com ramos” (Salmo 118.26-28).

Ao entrarem na cidade, muitos perguntavam “Quem é este?”, e a multidão res-pondia “É o profeta Jesus”.

“Hosana” é uma palavra que, devido a sua importância teológica e litúrgica, não foi traduzida para outras línguas, mas devidamente transliterada. Ela é formada pelo verbo hebraico “yaxá” (salvar, libertar) e a partícula “ná” que expressa ênfa-se, urgência (agora! Por favor!)1. No entanto, no Novo Testamento, ela adquire o sentido de aclamação e saudação. E assim, Jesus foi acolhido com muita alegria, reverência, reconhecimento e festa.

Ao chegar na cidade, Jesus foi ao Templo e, ali, expulsou muitos que vendiam e compravam abertamente, fazendo com que a Casa do Senhor perdesse o seu significado de Casa de Oração (Mateus 21.12,13). Enquanto esteve no Templo, muitos doentes O procuraram para serem curados, deixando os sacerdotes in-conformados, os quais se revoltaram mais ainda ao verem as crianças clamando e exaltado a Jesus. Mas diante do questionamento dos sacerdotes, Jesus lhes re-corda as palavras do salmista quando declarou que das crianças vinha o perfeito louvor (Mateus 21.14-17).

Interessante perceber esse contraste, os religiosos, tidos como os que conheciam a Lei e, portanto, deveriam perceber em Jesus o cumprimento das Escrituras, permanecem cheios de incredulidade, ficando indignados com a atitude do povo e das crianças. No entanto, as crianças, tidas como ignorantes, são as que abrem suas bocas para exaltar a Jesus, sim realmente delas é o reino dos céus!

Por meio das Escrituras, entendemos hoje o ministério de Jesus e sabemos que Ele é, de fato, o nosso Rei, e o Seu reino já está presente em nosso coração por meio de Sua presença em nós, por isso, somos também convidados(as) a expres-sar com alegria o nosso louvor e nossa adoração a Jesus.

Nosso louvor é o reconhecimento do que Jesus faz por nós, por isso em nossos cânticos e orações procuramos dizer palavras que expressem algumas coisas como: “Jesus, o Senhor é meu melhor amigo!”, “Sua graça me abençoa”; “Seu amor é incomparável”; “O Senhor é minha força e minha coragem” e tantas ou-tras, que podemos falar ou cantar para louvar e exaltar a Jesus, pois Ele é o nosso Senhor e o nosso Rei! Hosana!

1 SIQUEIRA, Tércio Machado. Tirando o pó das palavras. São Paulo: Editora Cedro, 2005.


PARA GUARDAR NO CORAÇÃO“E as multidões, tanto as que o precediam como as que o seguiam, clamavam: Hosana ao Filho de Davi! Bendito o que vem em nome do Senhor! Hosana nas maiores alturas!” (Mateus 21.9)

SUGESTÕES DE MÚSICAAdoração (CD Evangelho, convite pra paz, faixa n°24 – DNTC)Sementes da esperança (CD Pelas mãos de uma criança, faixa n°22 – DNTC)Louvai sem parar (CD Todas as crianças são nossas crianças, faixa n°21 -DNTC)Hosana (CD Cristo em mim - www.metodista.org.br/escola-dominical-musicas )

RODA DE CONVERSASeparar algumas frases de alguns cânticos que as crianças costumam cantar e fazer alguns cartazes com elas, ou escrevê-las em pequenos papéis para

Bibliografia:SIQUEIRA, Tércio Machado. Tirando o pó das palavras, Editora Cedro, 2005.

WITT, Maria Dirlane. Encontros Bíblicos com Crianças. São Leopoldo: Sinodal, Volume 2, 2008.

Crianças de 4-6 anos: Que o louvor e a adoração a Jesus, por meio das crianças, é muito especial. Jesus é o nosso Rei, podemos celebrar com ale-gria Sua presença entre nós.

Crianças de 7-9 anos: Que podemos louvar e exaltar ao Senhor Jesus, mesmo sendo crianças, pois o louvor das crianças é muito especial! Mesmo que as pessoas ao nosso redor não compreendam por que louvamos a Jesus, nossa alegria pode dar testemunho do quanto Jesus é importante para nós.

Pré-adolescentes de 10-13 anos: Que Jesus é digno e merecedor da nos-sa adoração e do nosso louvor, pois Ele é, de fato, o nosso Rei, e o Seu reino está presente em nosso coração. O louvor das crianças é muito especial. É importante exaltar e aclamar Jesus com alegria, a fim de que as pessoas que não entendem por que O louvamos, possam perceber o quanto Ele é impor-tante para nós.



Crianças de 4-6 anos 1) Brincadeira: Caminhada animal. Providencie 3 boli-nhas de ping-pong ou círculos de papel cartão ou carto-lina e cole a figura dos seguintes animais em cada uma: formiga, elefante e canguru. Coloque-as numa caixa pe-quena ou saquinho de pano. Em outras 3 bolinhas ou cír-culos de papel cartão ou cartolina cole uma etiqueta em cada uma com os números 1, 2 e 3. Coloque-as em ou-tra caixa ou saquinho de pano. Estabeleça uma linha de partida e uma linha de chegada com uma fita adesiva no chão. Com as crianças organizadas uma ao lado da outra, inicie a brincadeira da seguinte forma: Sorteie um animal e um número. Diga às crianças que deverão dar a quan-tidade de passos sorteada, conforme o animal sorteado. Para a formiga, um passo pequenino; para o elefante, um passo gigante; para o canguru, um pulo. Ir sorteando as bolinhas até todos(as) alcançarem a linha de chegada. Para variar a brincadeira, você pode sortear um animal e um número para cada criança. Explique que, numa ca-minhada, nem todos(as) andam de forma igual, o impor-tante é que todos(as) consigam chegar.

2) Artes. Jumentinho de Papel. Corte dois rolinhos de papel para que fiquem um numa altura de 10cm e ou-tro numa altura de 7cm. Cole um círculo de cartolina fechando uma das aberturas de cada rolinho. Com essa parte para cima, cole os dois rolinhos conforme modelo. Incentive as crianças a pintarem os rolinhos com tinta



Bolinhas de ping-pong ou círculos

de papel cartão ou cartolina, etiquetas

com número e figuras de animas, caixa de papel ou

saquinho de tecido, fita adesiva.

Rolinhos de papel, cartolina, cola,

molde da carinha e orelhinhas do

jumentinho.


serem lidas pelas crianças. Fazer a leitura de uma frase por vez e refletir com as crianças se elas compreendem o significado daquelas palavras.Exemplos:“Me rendo aos teus pés” (Música Adoração, CD Evangelho Convite pra paz, faixa n°24)“Deus é meu amigo” (Música Com D de Deus, CD Evangelho Convite pra paz, faixa n°4)“Pois sempre está comigo” (Musica Não tenho Medo, CD Fazendo a Festa 1, faixa n°10)



Quadrados de tecido de algodão liso

marrom e depois colarem a carinha e as orelhinhas fei-tas de papel marrom (veja modelo sugerido).

https://goo.gl/mgjtBo

Crianças de 7-9 anos1) Brincadeira. ABC do Louvor. Escreva as letras do alfabe-to em pedaços de papel e dobre-os. Organize duplas e en-tregue uma folha de papel e canetas a cada uma. Comece a brincadeira sorteando uma letra do alfabeto por vez. As duplas deverão escrever palavras que comecem com a letra sorteada e que possam ser atribuídas a Jesus, exemplo: letra “B” (Bom – Bondoso); letra “A” (Amigo – Amparo – Amo-roso) e assim por diante. Faça quantas rodadas for possível. Ao final, cada dupla fará a leitura de todas as suas palavras.

2) Artes. Encenação artística. Depois de recontar a his-tória bíblica da entrada de Jesus em Jerusalém, organi-ze com a turma uma encenação da história. Providencie algumas peças de roupas e ramos de árvores ou plantas. Convide uma pessoa adulta ou jovem para ser o “jumenti-nho”, o qual conduzirá uma criança que representará Je-sus. Se possível, apresentem a encenação durante o culto. Se desejar, utilize a música “Hosana” (CD Cristo Vive em mim, faixa n°10 - Disponível em: http://www.metodista.org.br/escola-dominical-musicas) durante a encenação para as crianças cantarem junto.

Pré-adolescentes de 10-13 anos 1) Artes. Um manto como forma de louvor a Jesus. Dis-tribua um quadrado de tecido de algodão (20x20cm) para cada criança. Ofereça canetinhas para tecido ou canetas

Preparar previamente: Papel e canetas.

Ramos de árvores, roupas.


permanentes para que desenhem ou escrevam em louvor a Jesus. Depois, organize no chão ou sobre uma mesa to-dos os quadradinhos e alinhavem para uni-los como uma colcha de retalhos. Incentive que realizem a tarefa com cuidado no uso da agulha e estimule que todos(as) par-ticipem. Depois de pronto, exponha o manto num local onde a comunidade da igreja possa apreciá-lo.

2) Arte com música. Distribua papel e tinta guache para a turma. Juntos, ouçam a música “Meu louvor” (CD Fazendo a Festa 1, faixa nº 5 - www.metodista.org.br/escola-dominical-musicas). Oriente a turma a fazer um desenho a partir da letra do cântico que possa simbolizar o louvor a Jesus.

20x20cm, canetas permanentes ou

para tecido, agulhas para bordado, linhas

coloridas para bordado, tesoura.

Papel A4, tinta guache de várias

cores, pincéis.


Mateus 26.69-75

ESTUDO 22

A SINCERIDADE É A MELHOR ESCOLHA

O medo pode nos fazer agir de maneiras diversas. Podemos ficar paralisados(as), agir com impulsividade ou sem pensar e, até mesmo, tomar atitudes erradas. No caso de Pedro, o medo o levou a mentir não apenas uma vez, mas três vezes, en-fatizando negar conhecer Jesus, com quem tinha vivido por três anos.

Neste estudo, queremos, a partir desta experiência tão difícil de Pedro, abordar a questão da sinceridade, tão importante para relacionamentos saudáveis, como também as situações que nos levam a mentir ou esconder a verdade.

O momento era crítico, inquietante e perturbador. Jesus havia acabado de ser preso e levado à presença dos sacerdotes, que não apenas desejavam Sua prisão como Sua própria morte. Pedro sabia que todos os discípulos corriam risco de morte, pois eram companheiros e, portanto, cumplices de Jesus. A multidão es-tava agitada, e sabemos que, quando o povo está desta forma, pode cometer atos de loucura. Pedro sabia que a situação não era fácil, mas ele amava Jesus, por isso tentou ficar por perto, a fim de observar o que fariam com Ele. Os demais discí-pulos, certamente, estavam escondidos, também com medo, mas Pedro, impul-sivo como era, não conseguiria ficar sem saber o que estava acontecendo. Talvez Pedro não esperasse que alguém o reconhecesse e ficou de longe, aquecendo-se numa fogueira (Lucas 22.55), esperando o que viria pela frente. Foi então que uma mulher se aproximou e, olhando para ele, o denunciava como companheiro de Jesus, o galileu. Pedro imediatamente negou, dizendo que nem sabia do que ela estava falando e saiu para ficar em outro lugar. Mas outra pessoa se aproxi-mou e, novamente, acusou Pedro de pertencer ao grupo que andava com Jesus. Pedro negou outra vez e o fez com juramento, afirmando não conhecê-Lo. Outras pessoas se aproximaram e disseram a Pedro que sua forma de falar denunciava que ele era um dos companheiros de Jesus. Pela terceira vez, Pedro, já nervoso e incomodado, negou de novo com juramento. Naquele momento o galo cantou, exatamente como Jesus já havia predito (Mateus 26.34).

PALAVRA-CHAVE: SINCERIDADE


Diante da agitação do povo e da ira dos sacerdotes, Pedro, certamente, cheio de medo, acabou por negar três vezes que conhecia Jesus, a quem tanto amava e, quando ouviu o galo cantar, lembrou-se das palavras d’Ele e, saindo dali, chorou amargamente, profundamente arrependido e entristecido pelo que havia acaba-do de fazer.

Mas Deus nunca desiste de nós, e Jesus, com Seu amor sacrificial, perdoou Pedro. Logo depois de ressuscitar, procurou-o para falar com ele e ajudá-lo a superar o seu erro, fortalecendo, assim, sua fé para que continuasse firme na missão de anunciar o evangelho por todo o mundo (João 21.15-17). Pedro reconheceu seu erro, foi restaurado e seguiu em frente.

Pedro não conseguiu ser sincero em suas respostas e, por conta da primeira men-tira, acabou tendo que dizer outras.

Situações de insegurança e medo podem nos levar a esconder fatos ou mentir. E isso não é diferente com as crianças que, às vezes, por medo de um castigo, uma bronca, ou até de perder alguma coisa, preferem esconder a verdade. O caminho vai ficando cada vez mais complicado e, enquanto não formos sinceros e falarmos a verdade, vamos ficando mais presos a mentira.

Embora possa parecer difícil, a sinceridade é sempre a melhor escolha, pois quando conseguimos falar a verdade, isso liberta nosso coração da inquietação de conviver com a mentira.

É preciso aprender e acreditar que a sinceridade só contribui para os relaciona-mentos saudáveis, pois qualquer pessoa prefere que lhe digam a verdade a que mintam para ela.

É importante ressaltar para as crianças que o medo não pode nos impedir de dizer a verdade, e que, ao enfrentarmos situações de ameaças para não falar-mos a verdade, precisamos buscar ajuda de alguém de confiança que possa nos aconselhar.

Como professores(as), é preciso estarmos atento às crianças que possam estar convivendo com o medo, ameaças e, consequentemente, com a dificuldade de falarem a verdade; por isso, é vital que se aborde a questão com equilíbrio, sem julgar ou acusar de imediato quem esteja mentido ou escondendo algo, sem co-nhecer a situação.

Crianças de 4-6 anos: Que a sinceridade é sempre a melhor escolha, ainda que pareça mais difícil. Dizer a verdade faz bem ao nosso coração.



PARA GUARDAR NO CORAÇÃO“Então, Pedro se lembrou da palavra que Jesus lhe dissera: Antes que o galo cante, tu me negarás três vezes. E, saindo dali, chorou amargamente.” (Mateus 26.75)

SUGESTÕES DE MÚSICAQuem é Deus (CD Canções pra toda hora, faixa n° 3 - www.metodista.org.br/escola-dominical-musicas) Cada dia melhor (CD Evangelho Convite pra paz, faixa n° 19 – DNTC)De joelhos confesso (CD Criativando, faixa n° 10 - www.metodista.org.br/escola-dominical-musicas )

RODA DE CONVERSAConversar sobre os seguintes tópicos: Se alguém já teve medo de contar a verdade e por quê? Sentimentos que temos quando escondemos a verdade. Sentimentos que temos quando contamos a verdade.


Preparar previamente: Figura do galo,

papéis coloridos, cola, tesoura sem

ponta.

Crianças de 4-6 anos 1) Brincadeira: Organize as crianças numa roda, sentadas em cadeiras. Tire uma cadeira, de forma que uma criança fique em pé. Forme grupos de ani-mais, por exemplo: se você tiver 8 crianças, 3 serão gatinhos, 3 serão patinhos e 2 serão cachorrinhos.

Crianças de 7-9 anos: Que o medo pode nos levar a mentir ou esconder a verdade, mas, quando isso acontece, podemos ser sinceros com Deus e pedirmos a Sua ajuda. Podemos buscar também conselho com pessoas em quem confiamos, lembrando sempre que a verdade é a melhor escolha.

Pré-adolescentes de 10-13 anos: Que o medo pode nos levar a mentir ou esconder fatos, e que, embora pareça mais fácil agir assim, isso só vai com-plicar a nossa vida. A verdade sempre será a melhor escolha, pois fortalece os relacionamentos. Quando temos dificuldade em dizer a verdade, preci-samos buscar ajuda de pessoas em quem confiamos para nos aconselhar. A sinceridade sempre fará bem ao nosso coração.


Preparar previamente: Folhas de papel

A4; folhas naturais (plantas e árvores),

cola, canetinhas

Essa divisão deve ser feita de acordo com a quantida-de de crianças, de forma que tenha, no mínimo, duas crianças representando o mesmo animal. Comece a brincadeira dizendo: “Fui ao parque e encontrei al-guns... (por exemplo: gatinhos)”, todas as crianças que forem “gatinhos” se levantam e trocam de lugar imitando o animal. Nesse momento, a criança que está em pé tenta sentar-se; assim, sempre uma crian-ça fica sem lugar. De vez em quando, diga: “Fui ao parque e encontrei todos os animais”, nesse momen-to, todas as crianças se levantam e trocam de lugar. Realize a brincadeira de forma bem tranquila, sem competição, apenas motivando-as a prestarem aten-ção na dinâmica da brincadeira. Se preferir, faça du-pla de “animais” ao invés de grupos.

2) Artes. Colagem. Providencie uma cópia da figura* de um galo para cada criança. Distribua partes de papel co-lorido, de cor única ou mesclados e oriente as crianças a picotarem os papéis com as mãos ou utilizando tesou-ras sem ponta. Colem os papéis picados na figura do galo como se fossem as penas.

*O modelo acompanha a revista Bem Te Vi - Jardim

Crianças de 7-9 anos1) Artes. Bichinhos de folhas. Providencie diversos tipos de folhas naturais. Oriente as crianças a colarem as folhas naturais numa folha de papel A4 e, depois, transformá-las em bichinhos, desenhando os olhinhos, perninhas, ante-ninhas etc... Incentive-as a criarem um cenário para os bichinhos de folhas (veja modelo sugerido).


https://goo.gl/5jmS5z

2) Dinâmica: Quem sou eu? Escreva o nome das crian-ças num papel. Misture bem e deixe que cada uma es-colha um papel. Sem dizer qual nome tiraram, oriente que escrevam numa folha, características positivas do(a) amigo(a) que tirou. Dê um tempo para essa tarefa. De-pois leia o que cada um(a) escreveu, fazendo no final a pergunta: “Quem sou eu?” Deixe as crianças descobri-rem de quem se trata. Finalize o momento refletindo so-bre as características individuais de cada uma e de como as pessoas as percebem em nós. Enfatize o valor que cada um(a) tem na sua individualidade.

Pré-adolescentes de 10-13 anos 1) Dinâmica: Serei sincero(a) contigo. Apresente à turma a caixa da sinceridade com vários papéis dobrados com qua-lidades escritas. Uma pessoa por vez, sorteia um papel e lê, em voz alta, o que está escrito para a turma, ex.: Eu sou carinhoso(a). Depois, entrega o papel a alguém que acre-dita ter esta característica. Certifique-se de colocar mais qualidades do que a quantidade de crianças da turma para que, caso não encontrem alguém com determinada carac-terística, tenham a possibilidade de trocar. Peça que não entreguem mais de uma característica para a mesma pes-soa, a fim de garantir que todos(as) recebam uma.

2) Artes. Oriente os(as) participantes que façam um dese-nho que represente a característica que sorteou da caixa da sinceridade e presenteie a pessoa que escolheu com este trabalho. Peça que escrevam algo de forma sincera e educada para esta pessoa no verso do desenho.

Preparar previamente: Uma caixa com

boas características escritas em papéis

dobrados, papel A4, lápis de desenho,

lápis de cor.

coloridas.Folhas de papel,

canetas.


Lucas 23.33-43

ESTUDO 23

A VIDA É PRESENTE DE DEUS

A vida é o direito mais precioso que o ser humano tem. É um bem recebido de Deus, quando, na criação, lhe soprou o fôlego de vida (Gênesis 2.7). São várias as afirmações bíblicas que indicam a vida ou a longevidade como uma dádiva (Salmo 91.16; Provérbios 3.1,2; 4.10). Nos Dez Mandamentos, conjunto de regras onde Deus estabeleceu Sua vontade para o povo viver diante d’Ele e diante das pessoas, está o mandamento “Não matarás”, que nos ensina que ao homem e a mulher não é dado o direito de tirar a vida de ninguém. Nesse estudo, que tem como base o episódio da crucificação dos dois ladrões com Jesus, vamos falar sobre a valorização da vida e de acreditar sempre que, enquanto vivemos, existe a oportunidade de construirmos e transformarmos nossa história.

Crucificação, que significa “fixar numa cruz”, era um dos métodos de execução existentes na antiguidade. Acredita-se que tenha sido criada pelos persas e tra-zida para o Ocidente por Alexandre, cerca de 300 anos a.C. Era, a princípio, uti-lizada para execução de escravos, mas, com o tempo, se tornou um método de execução de criminosos, inimigos, ou qualquer outra pessoa que, aos olhos das autoridades romanas, constituía um problema a ser exterminado, como fizeram com muitos cristãos e cristãs nos primeiros séculos depois de Cristo. A crucifi-cação foi extinta pelo Imperador Constantino no quarto século, depois que ele oficializou o cristianismo como a religião oficial do Império Romano.

Os sacerdotes judeus procuravam um jeito de prender Jesus, pois queriam pôr fim aos seus discursos, e conseguiram fazer um acordo com um dos seus discípulos, para que este os ajudasse a encontrar Jesus e assim pudessem prendê-lo. Judas aceitou as 30 moedas do acordo e levou os guardas ao Getsêmani, onde Jesus esta-va em oração. Jesus foi preso e, de forma rápida, passou por um “julgamento”. Foi zombado e torturado até que, diante de uma grande e agitada multidão, foi condu-zido ao Gólgota, lugar de execuções por crucificação. Como era o costume, Jesus teve que conduzir a madeira que ficaria na posição vertical, pois a parte horizontal

PALAVRA-CHAVE: VIDA


já ficava fixada no chão. A crucificação trazia também a questão da humilhação pública, pois todo o povo assistia e zombava dos crucificados. Como não bastasse toda vergonha e sofrimento, os guardas decidiram crucificar com Jesus dois la-drões, o que tornou a cena mais humilhante, fazendo com que Jesus fosse contado com os ladrões, cumprindo assim as Escrituras (Isaias 53.12).

Jesus permaneceu na cruz por 6 horas (Marcos 15.25-34) e, nesse tempo, os dois ladrões se dirigiram a Ele. Um deles blasfemava contra Jesus, mas o outro o ad-vertia, dizendo que ele deveria ao menos temer a Deus, o que mostrava que ele mesmo a isso considerava, reconhecendo, inclusive, que eles mereciam tal casti-go, mas Jesus nada havia feito para merecê-lo. Este homem se dirigiu a Jesus e, no seu pedido, estava um clamor, ser acolhido por Ele, e uma certeza, verdadeira-mente Jesus era Rei. Jesus, que conhece a intenção do nosso coração, viu naquele homem fé suficiente para crer na mensagem do reino e lhe fez a promessa de que estaria com Ele no paraíso.

Hoje, nós sabemos que a morte de Jesus teve o propósito divino de resgatar a humanidade do pecado, Cristo morreu em nosso lugar. Por amor, Ele deu a sua vida por nós e a Sua morte nos trouxe vida e salvação (Romanos 4.24,25; 5.6-8), por isso, Ele é o Senhor da nossa vida, e nós O amamos, adoramos e servimos. Mas aquelas autoridades, tanto dos judeus como dos romanos, não sabiam o que a morte de Jesus representava, eles apenas queriam matá-lo, como estavam ma-tando os dois ladrões. Os sacerdotes se esqueceram das Escrituras e se renderam a uma prática romana, a fim de realizarem o seu desejo, que era de pôr fim ao ministério de Jesus.

Aquele ladrão morreu, mas se a sua vida não lhe fosse tirada naquele momento, ele teria tido a oportunidade de reconstruir a sua vida e transformar a sua his-tória, a partir do seu encontro com Jesus e do reconhecimento de quem Ele era.

O profeta Ezequiel diz que Deus não tem prazer na morte do ímpio, mas deseja que ele se converta e viva (Ezequiel 33.11). Assim, nós, também, não devemos ter prazer na morte de ninguém, nem mesmo dos que são maus, muito menos trabalhar em favor da morte. Como cristãos e cristãs, devemos ser portadores da palavra de vida, que acredita na oportunidade e possibilidade de transformação das pessoas e de mudança na sua história.

O apóstolo Paulo é um exemplo de alguém que cometeu muitas maldades contra os cristãos e cristãs; ele, inclusive, aprovou a morte de Estevão (Atos 7.60; 8.3), mas teve sua vida transformada e recontou a sua história. Hoje, sabemos o quanto este homem trabalhou para que o evangelho de Cristo alcançasse muitos povos.

A morte não é a resposta para a maldade ou a violência, pois muito mais do que punir alguém por algo que tenha feito, está o desejo em se livrar desta pessoa. A morte de alguém que cometeu um mal apenas lhe impedirá de ter a oportunidade de se arrepender e viver uma nova vida.


Bibliografia:Bíblia da Escola Bíblica, Sociedade Bíblica do Brasil e Editora Cristã Evangélica, 2016.

PARA GUARDAR NO CORAÇÃO“Quando chegaram ao lugar chamado Calvário, ali o crucificaram, bem como aos malfeitores, um à direita, outro à esquerda.” (Lucas 23.33)

SUGESTÕES DE MÚSICAVida e fé/Aleluia (CD Evangelho, convite pra paz, faixa n° 7 – DNTC)A Dona Lagartinha (CD Todas as crianças são nossas crianças, faixa n°18 -DNTC)O amor de Deus (CD Cristo em mim, faixa nº 2 - http://www.metodista.org.br/escola-dominical-musicas )

RODA DE CONVERSAProvidenciar algumas imagens que representem a natureza, como plantas e animais. Perguntar às crianças qual sentimento elas têm quando veem essas coisas sendo destruídas. Depois, mostrar imagens de pessoas (adultos, idosos, crianças), e conversar sobre a importância da vida das pessoas, enfatizando que a vida é um presente de Deus, e nós ajudamos a cuidar de cada uma delas. Se amamos a natureza e ajudamos a cuidar de plantas e animais, muito mais devemos valorizar a vida de cada pessoa.

Crianças de 4-6 anos: Que a vida é um presente de Deus e é muito preciosa.

Crianças de 7-9 anos: Que a vida é dom de Deus, e devemos considerá-la sempre preciosa. Enquanto vivemos, temos a oportunidade de conhecer o amor de Deus.

Pré-adolescentes de 10-13 anos: Que a vida é dom precioso de Deus, e devemos valorizá-la sempre. Mesmo uma pessoa que tenha tido más atitu-des pode conhecer o amor de Deus, se arrepender e mudar a sua história.


É importante que as crianças aprendam o quanto a vida é preciosa, pois é en-quanto vivemos que temos a oportunidade de conhecer e viver o amor de Deus revelado em Jesus Cristo.




Painel de tecido ou papel, tinta guache.Caixa de papelão,

papéis picados, objetos pequenos

diversos.

Crianças de 4-6 anos 1) Artes. Painel de mãos. Providencie um painel feito com papel ou tecido num tamanho suficiente para que todas as crianças possam colocar suas mãos. Fixe-o na parede. Deixe que as crianças escolham a cor da tinta guache de sua preferência e passe-a na palma da mão de cada uma. Peça que “carimbem” suas mãos no painel. Se desejar, es-tabeleça como elas irão carimbar as mãos (formando um círculo; uma ao lado da outra, como se estivessem dando as mãos etc.).Escreva no painel a frase “A vida é um presente de Deus” e decore a sala da turma.

2) Brincadeira: Esconderijo de papel picado. Encha uma caixa grande de papelão com papéis picados (aproveite sobras de papelarias que possam ter nos armários, como papel crepom, revistas, papéis de presente etc.). No meio dos papéis picados, esconda alguns objetos pequenos, como: borracha, bolinha plástica, peça de brinquedo de montar, caixinhas. Faça uma lista dos objetos que colo-car. Uma criança por vez receberá a missão de encontrar um dos objetos que você escolher.

Crianças de 7-9 anos1) Dinâmica: Quanto vale uma vida. Providencie algumas notas de dinheiro de brincadeira. Distribua para as crian-ças, dizendo que elas usarão o dinheiro para comprar al-gumas vidas. Faça a brincadeira da seguinte forma: Cha-me uma criança e pergunte quando ela pagaria (do seu dinheiro) pela vida de alguém (diga o nome de uma das crianças, ou da família). Mostre, também, algumas ima-gens de pessoas conhecidas e desconhecidas e pergunte quanto elas pagariam pela vida daquelas pessoas. Diga para mostrarem quanto do seu dinheiro pagariam. De-pois de um tempo, pergunte por que para algumas pes-soas elas pagariam menos e para outras, mais. Pergunte, também, o que, para elas, faz a vida de alguém ser impor-tante. Finalize, dizendo que não existe preço para estipu-

Preparar previamente: Dinheirinho de

brincadeira.Caixas de ovos de

papelão, tintas, pincéis, canetas

coloridas.


Preparar previamente: Uma caixa com diversos objetos

como: fotos de uma família, espelho,

flor artificial, flor de verdade, uma

garrafinha com água, fotos de animais,

pedra, folhas.Cartolinas, revistas,

cola e tesoura.

lar o valor de uma vida. Toda vida humana é valiosa, pois foi criada por Deus.

2) Artes. Pintura em caixa de ovo. Providencie caixas de ovos de papelão. Recorte de 4 a 6 unidades para cada criança. Utilizando tintas e pincéis finos, as crianças fa-rão desenhos, nos buracos da caixa, que representem a Páscoa. Se preferir utilize canetas coloridas.

Pré-adolescentes de 10-13 anos 1) Dinâmica: Escolha a vida. Leve uma caixa grande, fe-chada, com vários objetos dentro que simbolizem vida e outros que não simbolizem vida. Oriente que cada um(a) vá até a caixa e escolha um objeto para si, sem retirá-lo da caixa e sem mostrar para a turma, apenas escolha e memorize o que escolheu. A cada vez que uma pessoa for até a caixa, dê a mesma comanda: Escolha a vida. Depois que todos(as) escolherem, peça que compartilhem suas escolhas, abram a caixa e mostrem o objeto. Provavel-mente, algumas pessoas escolherão o mesmo objeto, não tem problema, pois o importante é que relatem o motivo da sua escolha a partir da comanda. Conversem sobre as escolhas que fizeram e, se houver um objeto que foi mais escolhido do que os outros, qual seria o motivo. Conclua dizendo que sempre devemos escolher e defender a vida.

2) Artes. “Eu sou a favor da vida”. Sugira que façam um cartaz coletivo com recortes de revista e frases que aju-dem as pessoas a refletirem sobre ele. Se necessário, or-ganize a turma em subgrupos. Depois, espalhem os car-tazes pela igreja.


Data

SALA

DE ____ -_____ A

NO

S Professoras: ___________________________

Referência Bíblica

Conceitos que quero enfatizar

Textos de apoio que ajudem

a construir

os conceitos escolhidos

AtividadesR

ecursosAvaliação da

aula

Texto Bíblico

Versículo do dia

A partir do tem

a escolhi-do, qual/quais conceitos são necessários para m

elhor com

preensão da criança.

Escolher as principais pa-lavras do seu tem

a central e pesquisar sobre seus conceitos: teo-lógico, filosó-fico, didático--pedagógico.

Exemplos:

História

infantil

Crônicas

Poesias

Parlendas

Trava-língua

Contos e m

itos

Letras de m

úsicas

História em

quadrinho

De registro do

conteúdo;

Recreativas

(Jogos e brincadeiras);

Com m

úsica (Expressão corporal);

Artes

(Colagem,

recorte, m

assa de m

odelar, pintura etc.).

Pessoas que possam

aju-dar;

Equipamen-

tos de multi-

midia;

Material de

papelaria;

Espaço físico;

Etc.

Registrar

como foi a

aula, se as crianças interagiram

ou não com

o tem

a; Se vai ser necessário com

plementar

alguma in-

formação na

aula seguinte; O

que mais

lhe chamou a

atenção, o que não deu certo; Etc...

Igreja Metodista /Escola D

ominical/D

epartamento Infantil

SUGESTÃO DE FICHA PARA PLANEJAMENTO DE AULA


SUGESTÃO DE FICHA DE ESTUDO – ARTE DE CONTAR HISTÓRIAS

Preparando-se para contar histórias: Uma sequência narrativa pode ser dividida em 8 partes: TEMPO, AMBIENTE, PERSONAGENS, APRESENTAÇÃO DO PROBLEMA, DESENVOLVIMENTO, CLIMAX, FINAL E FECHAMENTO). Ao fazer a leitura da história destaque do texto as oito partes, o que facilitará o seu estudo e memorização. O texto é um dos elementos de uma narrativa, temos ainda o espaço cênico, a voz e o corpo, portanto, utilize sua criatividade nos três últimos elementos.

Para saber mais: < http://www.infoescola.com/redacao/narracao/ >

1 Tempo: (quando, em que época, mês/ano, muito tempo atrás, antiga-mente, antes de Cristo ou depois de Cristo, etc.)

Começo

2 Ambiente: (espaço cênico: onde acontece - praia, campo, cidade, de-serto, dentro ou fora da casa/templo, sol/chuva, noite/dia, etc.)

3 Personagens: (elencar todos os personagens, identificar os/as perso-nagens principais)

4 Apresentação do problema: (identificar o problema/conflito)

5 Desenvolvimento: (como está sendo encaminhado o problema/con-flito)

Meio

6Clímax: (suspense, ponto alto da história, parte mais dinâmica e emo-cionante da história, encaminhamento para a solução do problema/conflito)

7 Final: (resolução do problema/conflito)

Fim

8 Fechamento: (outros encaminhamentos que a história pode dar)


Como representantes das nossas crianças, essa turminha tem partilhando suas aventuras e descobertas, nos propondo brincadeiras e desafios missionários. Suas histórias e aventuras nos ensinam, de forma leve e divertida, verdades sobre o Reino de Deus. Vejam abaixo quem são eles e elas:

AÇUCENA

É descendente de família indígena. Seus pais, que são meto-distas, vieram morar e trabalhar na aldeia. Ele é professor e sua mãe é médica. Eles assumiram o compromisso de cuidar da saúde da tribo e construir, na aldeia, uma escola para ensinar às crianças algumas coisas da vida e cultura da cidade, mas valorizando a cultura indígena, como o idioma e a música.

Sua família valoriza a sua herança cultural, os valores e identidade indígena. Açucena frequenta a igreja e a escola na cidade, pois a aldeia, infelizmente, é carente e ainda não conseguiu construir a escola. Açucena levará a turma dos aventureiros a conhecer o mundo indígena com suas rique-zas, desafios e oportunidades para se viver o amor de Deus.

TALITA

É uma menina branca e gordinha. É uma garota introspec-tiva, sossegada, sensível e chorona; gosta de ler, de ouvir música e de estudar: “sabe tudo”, sempre tem uma resposta e costuma tira dúvidas do grupo.

Talita, embora seus pais sejam separados, ama sua família. Ela mora com o pai e com a irmã mais velha, é universitária.

ZECA

Nasceu no Nordeste. É um garoto brincalhão, simpático, criativo (inventor), cooperador e cativante. Seu esporte favo-rito é futebol e nunca se separa do seu boné.

Sua família é humilde e veio do nordeste pra tentar a vida em São Paulo. Seus pais trabalham fora (seu pai é autôno-mo). Tem 3 irmãos e 2 irmãs.

AVENTUREIROS EM MISSÃO


IAN

Descendente de família oriental, seus pais vieram do Japão para morar no Brasil. Interessado em ecologia e cultiva hábi-tos saudáveis. Gosta muito de comer frutas, legumes e verdu-ras. Gosta de estudar, de viajar e de colecionar. Seu esporte favorito é o skate, mas gosta, também, de surfar.

REBECA

Menina negra, “super fashion”, gosta de usar várias tranças no cabelo e amarrá-las com fitas coloridas, ama sua cor e seu jeito de ser. É muito resolvida e foi eleita a líder da turma. Personalidade forte, determinada, impositiva, autoritária, alegre, extrovertida, cheia de idéias, otimista. Gosta de jogos com bola.

Sua família é de classe média, bem estruturada, é filha única. Seus pais trabalham fora o dia todo, mas quando se reúnem à noite, é uma festa.

LUCA

Sonhador, ele gosta de música e desenho. Sonha ser um grande artista. Garoto estudioso, conciliador, sensível, per-ceptivo, tem boa autoestima e espírito de liderança. É uma criança especial e usa uma cadeira de rodas para se locomo-ver; mas isto não o impede de acompanhar todas as aventu-ras da turma.

Sua família é de classe média e bem estruturada. Gosta mui-to de sua família – o pai, a mãe, um irmão adolescente e uma irmã caçula de dois anos.

FORMIGARRA

É a mascote do grupo. Inventada pelo Zeca, com a ajuda das outras crianças, a Formigarra é uma mistura de formiga com cigarra, porque ela gosta muito de cantar (assim como a cigarra) mas também, gosta muito de trabalhar (como a formiga).


ESTUDO 06: Roda de Conversa

PARA O MELHOR AMIGO O MELHOR PEDAÇO

Serapião era um velho mendigo que perambulava pelas ruas da cidade. Ao seu lado, o fiel escudeiro, um vira-lata branco e preto que atendia pelo nome de Malhado. Serapião não pedia dinheiro. Aceitava sempre um pão, uma banana, um pedaço de bolo ou um almoço feito com sobras de comida dos mais abastados. Quando suas roupas estavam imprestáveis, logo era socorrido por alguma alma caridosa. Mudava a apresentação e era alvo de brincadeiras. Serapião era conhecido como um homem bom, que perdera a razão, a família, os amigos e até a identidade. Não bebia bebida alcoólica, estava sempre tranquilo, mesmo quando não havia recebido nem um pouco de comida. Dizia sempre que Deus lhe daria um pouco na hora certa e, sempre na hora que Deus determinava, alguém lhe estendia uma por-ção de alimentos. Serapião agradecia e rogava a Deus pela pessoa que o ajudava. Tudo que ganhava, dava primeiro para o Malhado que, paciente, comia e ficava a esperar por mais um pouco. Não tinham onde dormir, onde anoiteciam, lá dormiam. Quando chovia, procuravam abrigo embaixo da ponte do ribeirão Bonito, e, ali, o mendigo ficava a meditar, com um olhar perdido no horizonte. Aquela figura me deixava sempre pensativo, pois eu não entendia aquela vida vegetativa, sem progresso, sem espe-rança e sem um futuro promissor que Serapião levava. Certo dia, com a desculpa de lhe oferecer umas bananas fui bater um papo com o velho Serapião. Iniciei a conversa falando do Malhado, perguntei pela idade dele, o que Serapião não sabia. Dizia não ter idéia, pois se encontraram um certo dia quando ambos andavam à toa pelas ruas.

- Nossa amizade começou com um pedaço de pão. Disse o mendigo. Ele parecia estar faminto e eu lhe ofereci um pouco do meu almoço e ele agradeceu abanando o rabo e, daí, não me largou mais. Ele me ajuda muito e eu retribuo essa ajuda sempre que posso.

- Como vocês se ajudam? Perguntei.

- Ele me vigia quando estou dormindo. Ninguém pode chegar perto que ele late e ataca. Também quan-do ele dorme, eu fico vigiando para que outro cachorro não o incomode.

Continuando a conversa, perguntei:

- Serapião, você tem algum desejo de vida?

- Sim, respondeu ele. Tenho vontade de comer um cachorro quente, daqueles que a Zezé vende ali na esquina.

- Só isso? Indaguei.

- É, no momento, é só isso que eu desejo.

- Pois bem, vou satisfazer agora esse grande desejo. Saí e comprei um cachorro quente para o mendigo. Voltei e lhe entreguei. Ele arregalou os olhos, deu um sorriso, agradeceu a dádiva e, em seguida, tirou a salsicha, deu para o Malhado, e comeu o pão com os temperos. Não entendi aquele gesto do mendigo, pois imaginava ser a salsicha o melhor pedaço.

– Por que você deu para o Malhado logo a salsicha? Perguntei intrigado.

Ele, com a boca cheia, respondeu:

– Para o melhor amigo, o melhor pedaço.

E continuou comendo, alegre e satisfeito. Despedi-me do Serapião, passei a mão na cabeça do Malhado e saí pensando com meus botões: Aprendi alguma coisa hoje. Como é bom ter amigos. Pessoas em que

TEXTOS COMPLEMENTARES - ATIVIDADES DA REVISTA DO(A) PROFESSOR(A)


possamos confiar. E saber reconhecer neles o seu real valor, agindo em consonância. Por outro lado, é bom ser amigo de alguém e ter a satisfação de ser reconhecido como tal. Jamais esquecerei a sabedoria daquele eremita.

COMO CUIDAMOS DOS NOSSOS AMIGOS?

ESTUDO 07: Atividade 2 – Crianças de 7-9

POR UM MUNDO MELHOR(CD Aventureiros em Missão, faixa n° 10 – DNTC)

Meu direito é igual ao seu, e é preciso a gente se ajudarPra fazer um mundo bem melhor, pra gente poder morar.Onde tenha casa e comida, onde o diferente seja irmãoOnde tenha praça e alegria, brincadeira e afeto de montãoMeu direito é igual ao seu, e é preciso se ajudar.

Pra fazer um mundo bem melhor, pra gente poder morar.Onde a vida tenha mais valor, e o abraço seja bem comumQue eu tenha colo e carinho, pra crescer e ser um cidadão.

Meu direito é igual ao seu, e é preciso se ajudarPra fazer um mundo bem melhor, pra gente poder morar.Pra gente poder morar.

ESTUDO 04:

Atividade 1


ESTUDO 04:

Atividade 1



ESTUDO 07:

Atividade 1


ESTUDO 08:

Atividade 1


Perguntas de apoio:

- Porque José foi vendido como escravo por seus irmãos?- Por quanto tempo José ficou preso no Egito?- Como José ajudou o carcereiro enquanto estava preso?- Como o faraó ficou sabendo das habilidades de José?- Qual foi cargo que José recebeu no Egito?- José ajudou as pessoas do Egito?- Temos ainda hoje pessoas esquecidas, sem jul-gamento, nas prisões?- Podemos ajudar de alguma forma as pessoas que estão presas a conhecerem a Jesus?- Como as igrejas podem contribuir com a popu-lação carcerária?

ESTUDO 13:

Atividade 1 – Pré-adolescentes de 10-13 anos

ESTUDO 20:

Atividade 1 - Pré-adolescentes de 10-13 anos


RESPOSTAS DAS ATIVIDADES DAS REVISTAS DOS(AS) ALUNOS(AS)

BEM-TE-VI JARDIM

ESTUDO 02:

ESTUDO 07:

R.: ESPECIAIS – AMOR – EDUCAÇÃO – ALIMENTAÇÃO

ESTUDO 16:

BEM-TE-VI

ESTUDO 02:


ESTUDO 04:

ESTUDO 08:

R.: O AMOR DE DEUS É PARA TODAS AS PESSOAS

ESTUDO 19:R.: SÓ O SENHOR É DEUS

ESTUDO 22:

BEM-TE-VI EM VOO

ESTUDO 04: ESTUDO 09:


ESTUDO 13:

ESTUDO 19: ESTUDO 22:

Documents

EXPEDIENTE - metodista.org.br · Estudos Bíblicos para crianças e pré-adolescentes ... cada faixa etária, o que pode contribuir com a dinâmica da aula. 4. Os textos elaborados