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e ditorial
WEG em Revista Setembro - Outubro 2000 WEG em Revista Setembro - Outubro 2000
expediente
índice
Weg em Revista é uma publicação da Weg. Av. Pref. Waldemar Grubba, 3300, caixa postal 420,telefone (47) 372-4000, CEP 89256-900, Jaraguá do Sul - SC. Home page: www.weg.com.br. Linhadireta: [email protected]. Conselho Editorial: Walter Janssen Neto (diretor), Paulo Donizeti (edi-tor), Caio Mandolesi (jornalista responsável), Edson Ewald. Edição e produção: EDM Logos Comuni-cação, telefone (47) 433-0666. Tiragem: 10.000.
A transformaçãoé permanente 4
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18 3
UO
O talento individualmoldado em equipe
Usina Colombo apostana co-geração
Custo das perdasdefine a compra
Se Robert Fultontivesse internet
15Weg valorizao cidadão
16AT em sintonia comos profissionais
A Weg entendeu, logo no início
de sua história, que deveria ser
um agente de transformação,
fornecendo soluções completas
para seus clientes.
Soluções completas
a rtigo
Luiz Alberto Oppermanné diretor superintendente da WegTransformadores
A Weg vem
aprimorando os centros
de negócios, que
atualmente englobam os
segmentos de Energia,
Automação Industrial
e, mais recentemente, o
de Subestações.
18Subestações ganhamnova unidade
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engenheiro norte-americano Robert Fulton,pioneiro da propulsão a vapor, teve que aban-donar seu país natal e partir para a Grã-Bre-tanha em busca de reconhecimento - e financi-
amento - para suas idéias. Também morou na França, vol-tou à Inglaterra e acabou construindo seus próprios bar-cos a vapor nos Estados Unidos, mesmo. Se ele estivesseconectado à internet, poderia mandar seus projetos aosquatro cantos do mundo, sem sair de casa. É claro que,naquela época - passagem do século 18 para o 19 -, nãohavia algo que sequer se assemelhasse à transmissão dedados. E Fulton teve que viajar muito até conseguir con-vencer o mundo de que a propulsão a vapor substituía,com vantagens, o remo ou a vela. Esse episódio marca umdos períodos mais importantes da História, a RevoluçãoIndustrial, que acendeu o rastilho dos maiores avançostecnológicos do homem. Até chegar à internet e às facili-dades que a rede mundial proporciona, o ser humano este-ve às voltas com transformações de todo tipo. Ele próprio,para desenvolver e usufruir das maravilhas que surgiam,vem se transformando, colocando cada vez mais o cérebrono trabalho cotidiano, deixando a “mão-de-obra pesada”para as máquinas. É a mais nova organização do traba-lho, desde que a Revolução Industrial fez proliferar fábri-cas, primeiro pela Grã-Bretanha, depois por toda a Euro-pa e pelo mundo, aumentando a divisão e a especializaçãoda força de trabalho. Transformar é a exigência de sem-pre. Mais ainda agora, quando o novo milênio promete ummundo cheio de maravilhas tecnológicas que exigirão umadose extra de conhecimento - até mesmo para manuseá-las.
Correção - A Unisinos, do RioGrande do Sul, utilizou tinta em póWeg para a pintura das prateleirasda nova biblioteca, e não do prédio(WR nº 5, p. 17).
ma empresa, qualquer queseja seu ramo de atividades,é um agente de transforma-ção. Pode ser uma indústria,
transformando matéria-prima em produ-tos; uma firma de serviços, que trans-forma problemas em soluções; uma casacomercial, tornando realidade o desejodo consumidor. A transformação estásempre presente. Mas, para levar qual-quer processo a efeito, satisfazendo ple-namente o cliente, a solução precisa sera mais completa possível.
A atuação da Weg extrapola o sim-ples fornecimento de produtos. O dife-rencial está em ofe-recer soluções com-pletas para o negóciodo cliente. Dentrodeste conceito, aWeg vem aprimo-rando os centros denegócios, que atual-mente englobam ossegmentos de Ener-gia, Automação In-dustrial e, mais re-centemente, o deSubestações.
Com a globaliza-ção e a terceirização,a maioria das gran-des empresas desati-vou suas áreas de en-genharia e manutenção. Conseqüente-mente, surgiram empresas especializa-das e os principais fabricantes de equi-pamentos passaram a ocupar este espa-ço.
As grandes empresas dão preferên-cia aos fornecedores que produzam aprincipal ou a maior parte dos compo-nentes do sistema. Apta a atuar nestecompetitivo mercado, a Weg passou afazer a coordenação e a integração tec-nológica do projeto.
Determinada a agregar valores e fa-tores diferenciados que atendam ao cli-ente, a Weg dá provas de altos níveis deprodutividade, rentabilidade e satisfaçãono suprimento de sistemas, definitiva-mente, transformando energia em solu-ções.
Quando investimos na ampliação dacapacidade de produção de transforma-dores, já planejamos a criação de umcentro de negócios voltado para o seg-mento de subestações.
Afinal, com a privatização dos sis-temas de transmissão e distribuição deenergia e a introdução do livre mercado
de comercializaçãode energia, cada vezmais os grandesconsumidores pode-rão adquirir a ener-gia em tensões maiseconômicas.
Abre-se aindamais o mercado deconcessionárias deenergia, pois médi-os e grandes consu-midores investirãoem subestações pró-prias, optando pelofornecimento diretopela concessionáriana tensão que dese-jar.
Para o cliente, éa viabilização eficiente de soluções, sin-tonizadas com a estratégia empresarial,para colocar em prática sistemas ade-quados ao seu negócio.
Para a Weg, os centros de negóciospor segmentos, além de aumentar o vo-lume de negócios, agregam valor, com-ponentes e serviços. São também refe-rências e atestados de credibilidade,principalmente no mercado internacio-nal.
Para o profissional
WEG em Revista Setembro - Outubro 200017
WEG em Revista Setembro - Outubro 20004
e special
5,
Às vésperas do novo
milênio, pessoas e empresas
têm que se ajustar às
transformações para não
perder um lugar ao sol
Na instalaçãol Quando de instalação em base, verificar o adequado
nivelamento e a resistência das fundações sobre asquais serão instalados os transformadores.
l Verificar um espaço mínimo de 0,5 metro entre ostransformadores e entre eles e paredes ou muros, fa-cilitando o acesso para inspeções e ventilação.
l No caso de instalações abrigadas, o recinto no qualserá colocado o transformador deve ser bem ventila-do, de maneira que o ar aquecido possa sair livre-mente, sendo substituído por ar fresco.
l Realizar inspeção visual principalmente nas buchas,conectores e acessórios.
l Confirmação de que os dados de placa estão compa-tíveis com a especificação técnica do equipamento.
l Verificar se os dados constantes na placa de identifi-cação estão coerentes com o sistema em que o trans-formador será instalado e a correta posição do co-mutador em relação à tensão da rede de alimenta-ção.
l Para transformadores religáveis, constatação de quea ligação de despacho atende ao especificado.
l Verificar conexões de aterramento do transformador.l Atentar para as ligações do primário e secundário.l Para içar o transformador, os cabos utilizados de-
vem ser fixados nas alças, ganchos ou olhais existen-tes para essa finalidade.
ManutençãoSemestralmente deve-se verificar:l Buchas e conservador: vazamentos e nível do óleo
isolante.l Tanque e radiadores: vibração do tanque e das ale-
tas dos radiadores; vazamentos na tampa, nos radia-dores, no comutador de derivações, nos registros enos bujões de drenagem; estado da pintura, anotan-do os eventuais pontos de oxidação; estado dos indi-cadores de pressão (para transformadores selados);bases (nivelamento, trincas etc.); posição das válvu-las dos radiadores.
l Termômetros de óleo e/ou enrolamento: ação dosindicadores de temperatura; valores de temperaturaencontrados (anotar); pintura e oxidação.
l Sistema de ventilação forçada: aquecimento, vibra-ção, ruído, vedação a intempéries, fixação, pintura eoxidação; acionamento manual; circuitos de alimen-tação, pás e grades de proteção.
l Sistema de circulação de óleo: bomba de circulaçãoforçada de óleo quanto a aquecimento, ruído, vibra-ções e vazamento; circuitos de comando, controle ealimentação; indicador de fluxo; pressostatos.
a ssistência técnica
Cuidados básicosl Secador de ar: estado de conservação; limpeza e ní-
vel de óleo da cuba; estado das juntas e vedação;condições da sílica-gel.
l Relé de gás tipo Buchholz: presença de gás no vi-sor; vazamento de óleo; juntas.
l Relé de pressão súbita: vazamento e juntas.l Comutadores de derivações: nível de óleo do com-
partimento do comutador, condições da caixa do aci-onamento motorizado (umidade, juntas de vedação,trincos e maçanetas, aquecimento etc.); motor e cir-cuito de alimentação e fiação no tipo sob carga.
l Caixa de terminais da fiação de controle e prote-ção: limpeza, estado da fiação e blocos terminais;juntas de vedação, trincos e maçanetas da caixa; re-sistor de aquecimento e iluminação interna; fixação,corrosão.
l Ligações externas: circuitos de alimentação.
A cada três anos devem ser verificadas:l Buchas: trincas ou partes quebradas, inclusive no
visor do óleo; fixação; condições e alinhamento doscentelhadores; conectores, cabos e barramentos; lim-peza das porcelanas.
l Tanque e radiadores: todas as conexões de aterra-mento (tanque, neutro etc.).
l Conservador: registros entre conservador e tanque,se estão totalmente abertos; fixação do conservador.
l Termômetros de óleo e/ou enrolamento: estado dostubos capilares dos termômetros; calibração e aferi-ção; nível de óleo na bolsa.
l Dispositivo de alívio de pressão: verificar a integri-dade da membrana no tipo tubular; verificar o funci-onamento do microrruptor no tipo válvula.
l Relé de gás tipo Buchholz: limpeza do visor, fiação,atuação (alarme e desligamento).
l Relé de pressão súbita: contatores tipo plugue, fia-ção.
l Comutadores de derivações: estado geral e condi-ções de funcionamento do tipo a vazio.
l Caixa de terminais da fiação de controle e prote-ção: contatores, fusíveis, relés e chaves; isolação dafiação; aterramento do secundário dos TCs, réguade bornes, identificação da fiação e componentes.
l Ligações externas: aterramento.
Uma vez por ano:l Óleo isolante: deve ser feita uma análise, através da
retirada de amostras. Pode ser conveniente alterar operíodo desta inspeção, em função do tipo de cons-trução do transformador e do local da instalação.
n
4, 3, 2, 1! A humanidade viveem pleno ritmo de contagemregressiva para o terceiromilênio! E, nesse clima devirada, o tempo passa mais
rápido e tudo se transforma de maneiraveloz.
Se, há pouco mais de um século, omundo se curvava frente a maravilhascomo o rádio e o telefone, hoje convi-vemos com a comunicação digital, li-gando qualquer parte do mundo instan-taneamente.
As mudanças e inovações são contí-nuas e surpreendem a cada dia. Hoje,pode-se embarcar num avião para NovaYork e de lá falar com a secretária e elo-giar seu novo corte de cabelo, ou con-sultar o extrato bancário. Ou ainda fa-zer a reserva de entradas para um espe-táculo que estréia no próximo sábado.E isso tudo de um telefone que cabe napalma da mão.
O novo “telefone inteligente”, a cha-mada terceira geração da telefonia ce-
O MILÊNIO DATRANSFORMAÇÃO
Iraci Seefeldt
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a ssistência técnica
WEG em Revista Setembro - Outubro 20005
especial
WEG em Revista Setembro - Outubro 200016
A sintonia noatendimento ao cliente
Divisão de
Transformadores desenvolve
uma nova Unidade de
Serviços e reestrutura a
rede de Assistência Técnica
Weg investe cada vez mais naqualidade de atendimento aosclientes. Para aprimorar esteobjetivo, a divisão de Trans-
formadores trabalha no desenvolvimen-to da Unidade de Serviços e na reestru-turação da rede de Assistência Técnica.
A Unidadede Serviços foicriada para re-formar e repo-tenciar na fá-brica ou nocampo trans-formadores deforça de até550 kV. Comoo parque brasi-leiro tem uma
média de 30 anos de uso, esta unidadetem o objetivo de atender à demanda dereconstrução de transformadores.
O processo de reestruturação da redede Assistência Técnica atende três linhasbásicas:1) Transformadores de distribuição,
migrando da tecnologia de núcleoempilhado para a de núcleo enrola-do.
2) Equipamentos de meia-força mi-grando para tecnologia de fabrica-ção de baixa tensão em chapas decobre ou alumínio.
3) Entrada na linha de transformadoresde força até 550 kV.
Capacitação tecnológica
Desde julho de 1998 todas as ofici-nas autorizadas da Transformadores es-tão passando por um processo de capa-citação, para atender melhor os clientesno atual mo-mento de mu-danças tecno-lógicas. A pre-paração dosprofissionaisfoi feita emtreinamento naprópria fábri-ca. A primeiraetapa, enfo-cando os trans-formadores de distribuição, já foi con-cluída, capacitando 24 assistentes téc-nicos.
A segunda etapa, correspondente aostransformadores em chapas de cobre oualumínio, será efetivada ainda neste ano.Para os transformadores de força, o trei-namento enfoca a montagem, supervi-são de montagem, comissionamento dostransformadores e start up.Com essas mudanças e os investimen-tos em tecnologia, a parceria da Wegcom os assistentes técnicos dá aos cli-
ACarlos Prinz
Gunter Knolsein
entes ganhos em qualidade e garantia.É mais um diferencial da Weg no mer-cado de transformadores.
Para Carlos Prinz, gerente de Ven-das da divisão Transformadores, “essasmudanças são, por um lado, um grandedesafio para as assistências técnicas; poroutro lado, representam uma grandeoportunidade de novos negócios”. A tec-nologia com que a Weg está trabalhan-do nos transfor-madores de distri-buição trifásicos,explica Prinz, énova no Brasil,por isso apenascerca de 10% dasoficinas são capa-zes de trabalharcom transforma-dores de núcleoenrolado
Os profissio-nais de assistência técnica estão consci-entes da necessidade de atualização equalificação. Sidinei Buscarioli, da Ele-tro Buscarioli, de São Paulo, admite queas mudanças requerem um novo enfo-que na maneira de trabalho. “Essas mu-danças - diz Buscarioli - estão proporci-onando maior ligação entre a empresa eos ATs, gerando troca de informações ecooperação no desenvolvimento dos ser-viços. A tendência é a evolução do ne-gócio: mudar e oferecer novos produtosao cliente é questão imprescindível”.
Já Gunter Knolsein, da Automatic,de Luzerna (SC), acha que um ponto po-sitivo na relação empresa-assistênciatécnica é a oportunidade oferecida, prin-cipalmente aos ATs cinco estrelas, noapoio técnico e acompanhamento dostrabalhos de montagem dos produtos.“Assim - garante Knolsein - ficamos in-termediários de negociações com o cli-ente.”
Para muitos, como é o caso doconsultor Peter Druker, o verdadei-ro impacto da chamada Revoluçãoda Informação está apenas come-çando, e a internet é o carro-chefedesta era. A rede tem gerado tantase tão variadas possibilidades de co-municação, que hoje há até casaisque iniciaram o relacionamentonum chat, ou sala de conversaçãovirtual.
A internet está mudando a roti-na de adultos e crianças em todo omundo. Ela está presente nas pes-quisas escolares, nos momentos dediversão, na hora de procurar em-prego e, quem diria, está até apro-ximando pessoas! Se, antes, vocêdemorava semanas para receberuma carta ou um postal de um ami-go que está no exterior, hoje vocêpode se corresponder com ele dia-riamente, pelo e-mail.
Isto tudo sem falar do comércioeletrônico, que está revolucionandoos conceitos de compra e venda.Hoje pode-se comprar praticamen-te tudo na internet. De livros a ali-mentos, carros, computadores e má-quinas.
E esse quase imensurável poderda comunicação virtual não pára decrescer. Segundo pesquisas recen-
tes do instituto Media Metrix, o Bra-sil tem 8,6 milhões de internautas, ouseja, 5 % da população, o que ainda éum número pequeno, já que em paí-ses como o Reino Unido, 30,8% dapopulação está conectada à Web. Nomundo todo, o número de pessoas quetêm acesso à Web é de 216 milhões,e vem crescendo a cada dia. Segun-do a Nielsen/Net Ratings, de junhopara julho a abrangência da internetcresceu 4,5% no mundo.
Mas se quase todos acreditam quenunca alguma coisa avançou tão ra-pidamente, o próprio Druker afirma:“A Revolução Industrial avançoupelo menos tão rapidamente quantoa Revolução da Informação, no mes-mo espaço de tempo e, provavelmen-te, exerceu impacto igual - se nãomaior”.
Comparável ou não à RevoluçãoIndustrial, o certo é que a Era da In-formação está transformando a vidado homem globalmente. Mas, se tudoo que você leu nesta matéria lhe pa-rece ficção científica, está mais doque na hora de despertar e conectar-se à nova realidade mundial. Ou en-tão, em pouco tempo, você não sabe-rá nem mais como programar a TV, omicroondas e a geladeira; o que di-zer, então, de um computador?
As fronteiras da nova revolução�Mudam-se os tempos, mudam-se as
vontades. Muda-se o ser, muda-se a
confiança. Todo o mundo é composto de
mudança. Tomando sempre novas
qualidades.� Luís de Camões
DIV
ULG
AÇ
ÃO
FOTOS: FLÄVIO UETA
Sidinei Buscarioli
Junte-se a eles
Mudanças, transformações, novoscenários sempre existiram e sempreexistirão. E, para sobreviver a tudo, épreciso se adequar. E é isso que o ho-mem fez ao longo dos séculos. Foi “vi-vendo e aprendendo” que ele chegou atéaqui. Com as empresas, sejam indústri-as ou prestadoras de serviços, o proces-so é idêntico. Quando surgiu a televi-são, um pouco antes da metade desteséculo, pensou-se que seria o fim do ci-nema. No entanto, a televisão é hoje tal-vez um dos maiores clientes da indús-tria cinematográfica. É o velho ditado“Se você não pode com eles, junte-se aeles” valendo mais uma vez.
lular, dispõe de tela de computador aco-plando voz, dados e imagens. Segundoestimativas dos fabricantes e operado-res, estará disponível no mercado brasi-leiro em 2002.
Também estão prestes a chegar àslojas um novo conceito de televisor di-gital (um misto de TV e computador), ageladeira computadorizada (para contro-lar estoques e fazer compras via inter-net), o carro híbrido (que combina ummotor de combustão interna com moto-res elétricos) e outras engenhocas queainda estão nas pranchetas ou na imagi-nação dos cientistas e tecnólogos.
Diante deste gigantesco quadro deacontecimentos, tudo indica que as pró-ximas gerações precisarão ser muito me-lhores, para ter um grau de sucesso se-melhante ao que temos hoje. O enge-nheiro dos próximos anos, por exemplo,vai precisar saber e fazer muito maispara alcançar o mesmo sucesso profis-sional que o engenheiro desta década.
Esta necessidade de qualificação vaifazer com que as empresas comecem abuscar os recursos humanos onde pu-derem encontrá-los, inclusive no exte-rior. Um simples diploma não será maissuficiente, e os processos de ensino so-frerão profundas modificações. “Oaprendizado será cada vez mais ativo,preparando os alunos para assumir maisresponsabilidade, ter iniciativa, conse-guir administrar a si próprios, redefinirconstantemente a forma de criar valor eaperfeiçoar suas habilidades e seu co-nhecimento. A filosofia do Action Le-arning transformará os alunos de paci-entes em aprendizes”, anuncia AlianFlorent Stempfer, diretor da Escola deAdministração de Empresas da Funda-ção Getúlio Vargas.
E então? O que você vai fazer paranão perder a festa da virada? Como você
vai se preparar para não se deixar atro-pelar pelo trem-bala das mudanças? Épreciso agir, e agir agora! Então mexa-se, aprenda, pergunte, pesquise, conhe-ça, mude, comece de novo! Um mundode novidades está à sua espera.
Nova geração de celulares terá imagens
O que fazer?
WEG em Revista Setembro - Outubro 2000 WEG em Revista Setembro - Outubro 20006 15
especial
Weg comemora aniversário
com a comunidade, oferece
serviços e contribui para
a qualidade de vida das
famílias jaraguaenses
nn
c omunidade
Presente para o cidadãoão existe empresa sadia emcomunidade doente. Essa é avisão da Weg, o que faz comque a empresa cumpra um
compromisso de participar ativamentena melhoria da qualidade devida da população. O princí-pio de tudo é transformar in-formação e conhecimento emsaúde, segurança, lazer, cul-tura e educação.
Um exemplo claro é aAção Comunitária, desenvol-vida há cinco anos, em par-ceria com diversas institui-ções e entidades de Jaraguádo Sul, comemorando o ani-versário da empresa. O even-to é constituído de uma con-centração de serviços gratui-tos, numa forma de homena-gear a comunidade na qual aWeg nasceu e se consolidou.
A quinta edição da AçãoComunitária foi no dia 17 desetembro, no Pavilhão Municipal deExposições de Jaraguá. Com organiza-ção, agilidade e eficiência no atendimen-to, os pavilhões foram tomados por es-tandes de serviços, entre eles examesde colesterol, glicose, pressão, diabetese visão, avaliação física e odontológica,orientações sobre nutrição, vacinação,Aids/doenças sexualmente transmissí-veis, FGTS/PIS, segurança no lar, esco-vação dentária, fisioterapia e planeja-mento familiar, além de recreação infan-til, corte de cabelo e confecção de do-cumentos.
Mesmo com tempo chuvoso, os ja-raguaenses não deixaram de participar.Quase 10 mil atendimentos foram con-tabilizados, repetindo o sucesso de pú-blico atingido nos anos anteriores. “Sefosse dar uma nota para a iniciativa, da-ria 10. Aproveitei o domingo para reno-var a carteira de identidade, o que esta-va precisando fazer mas não tinha tem-po durante a semana. Fui muito bematendido e agradeço a atenção recebi-da”, destacou o motorista Oracides Xa-
vier. A dona de casa Leocádia SouzaCoelho aproveitou para fazer um chek-up: “Fiz vários exames de saúde e meumarido, também. A comunidade preci-sa desse tipo de ação”, assegurou.
N
Empresa cidadã
A Ação Comunitária é sempre reali-zada num domingo, para facilitar o aces-so da população. “A Weg tem comocompromisso ser uma empresa cidadã,e sempre focou o trabalho comunitáriona parte social, cultural e de educação.A ação só vem reforçar o que já aconte-ce desde o nascimento da empresa, e setraduz num verdadeiro espírito de cida-dania. É uma maneira de dizer muitoobrigado por estar inserida nessa comu-nidade”, afirma Hilton Faria, gerente deRH e coordenador da Ação.
O resultado alcançado se deve à par-ceria formada com instituições, entida-des e profissionais do município, que secomprometem a prestar um serviço co-munitário de qualidade. “É uma medidaimportante para a sociedade, que se tra-duz em esclarecimento, divulgação eeducação. Colocar-se à disposição paradesenvolver esse trabalho é o mínimoque se pode fazer”, afirma o médicoDalisbor M. W. Silva.
Avaliaçãoodontológicafez parte da
programação
Crianças tiveram atividades lúdicas e culturais
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�Não é o mais forte da espécie que
sobrevive, nem o mais inteligente; é o
que melhor se adapta à mudança.�
Charles Darwin
Aprenda com as crianças
A capacidade de aprender é uma vir-tude nata. A criança, a princípio, se abrepara o mundo, rico em estímulos que sa-tisfazem a capacidade criativa, de espe-culação, exploração e assimilação. Já ageração de adultos, com outros mode-los de base, sofre pela resistência ao pro-cesso de mudanças, e a aprendizagemexige maior esforço. “As crianças dehoje convivem com o processo de ace-leração, mudanças, transformações rá-pidas, e o computador é mais um instru-mento lúdico do seu desenvolvimento”,explica a psicóloga Gilda MenicucciBalsini. Então, se o ser humano nascepara aprender, e as crianças se espelhamno modelo dos pais, por que então osadultos não experimentam olhar para omundo com os olhos da curiosidade in-fantil? Além de se abrir mais ao novo,ainda é possível se divertir mais e, con-seqüentemente, ser mais feliz.
Para acompanhar as mudançasgalopantes, as organizações precisamestar sintonizadas com os novos tem-pos, mantendo um alicerce capaz desuportar possíveis turbulências. ParaRenato Bernhoeft, presidente das Or-ganizações Bernhoeft Consultoria eMembro do FBN - Family BusinessNetwork -, “a empresa que estará aptapara conviver e saber aproveitar asmudanças é aquela que vai ter, nosseus quadros, profissionais com vi-são crítica para a mudança como es-tado permanente, experiência multi-cultural e uma clara profissionaliza-ção não só dos gestores mas tambémdos controladores do capital, entreoutras tantas características”.
E se, no Brasil, as empresas têmse mantido fortes diante de tão gran-des transformações vividas - globa-lização, estabilidade da moeda, redu-ção das margens de lucro e concor-rência cada vez mais acirrada -, Ber-nhoeft acredita que agora elas preci-sarão saber compatibilizar avançotecnológico com produtividade, ad-ministrar o aumento na demanda de
informações e conhecimento (infini-tos) num tempo que é finito, estabe-lecer ligações cada vez mais diretascom o consumidor final, reduzir in-termediação agregando serviços aosprodutos e ampliar o conceito e práti-ca da responsabilidade social das em-presas.
Informação virtual
Sites onde você encontra gente fa-lando do que acontece e do que vaiacontecer neste mundo globalizado.- www.socinfo.org.br - Site oficial doPrograma Sociedade da Informação- www.intermanagers.com.br - Portaldirecionado a executivos do Brasil eAmérica Latina- www.webworld.com.br - Site cominformações sobre o mundo digital- www.ibusiness.com.br - Notícias elinks na área de negócios e informá-tica, com serviço de consultoria vir-tual- www.exame.com.br - Versão digi-tal da revista, com uma seção especi-al para a nova economia digital
RON
ALD
O D
INIZ
O negócio deu tão certo que a pro-dução de aparelhos de televisão no Bra-sil atingiu o auge em 1996, com 8,9 mi-lhões de unidades fabricadas. Para ospróximos anos a aposta dos fabricantesé na TV digital, que deve entrar em fun-cionamento em 2002, absorvendo inves-timentos na ordem de US$ 200 milhõesem dois anos. Segundo a Associação Na-cional de Fabricantes de Produtos Ele-troeletrônicos (Eletros), a substituiçãodos cerca de 50 milhões de aparelhosde TV existentes hoje no Brasil deve de-morar cerca de dez anos. Um processorápido, se comparado à substituição dosantigos televisores “preto-e-branco” pe-los “em cores”, o que levou mais de 30anos.
No setor da telefonia, as mudançasforam ainda mais rápidas. Em 1991, me-nos de 10 milhões de pessoas tinhamcelular no mundo. Oito anos depois, essenúmero passou para 400 milhões de usu-ários. Ou seja, houve um crescimentode 4.000% em apenas oito anos. E aNokia, gigante do setor, calcula que em2002, quando entra no mercado brasi-leiro a terceira geração de celulares, ha-verá mais de 1 bilhão de pessoas comcelulares em todo o mundo.
Entretanto, apesar desta maratonatecnológica, em que cada vez mais asempresas trabalham com tecnologia epreços similares, um fator continua sen-do insuperável: o talento humano. É issomesmo! Você é o elemento essencialpara o sucesso de qualquer negócio.Então, invista em você e nos seus talen-tos. Pois você é um ingrediente funda-mental para a construção do futuro.
WEG em Revista Setembro - Outubro 200014
matériatécnica
WEG em Revista Setembro - Outubro 20007
e ntrevista
Centro de Negóciosde Subestações
A Weg criou em junho, na filial deSão Paulo, um Centro de Negócios deSubestações, especificamente paraatender ao mercado de distribuição deenergia. O gerente é Alessandro Her-nandez, com vasta experiência nomercado de transmissão e distribui-ção de energia elétrica.
O foco desse centro são os merca-dos industrial e de concessionárias,com subestações próprias até 15MVA, 138 kV e em parceria, nas su-bestações de até 100 MVA, 230 kV.
Além dos transformadores, que re-presentam de 30 a 40% do valor, o sis-tema de subestações também incluipainéis de baixa e média tensão, en- Subestações contam
com centro denegócios próprio
genharia e serviços.Nos três primeiros meses, esse
centro já participou de quinze opor-tunidades de negócios, equipandoduas subestações, com um faturamen-to de R$ 1,2 milhão. A meta é atingirR$ 10 milhões no primeiro ano de atu-ação desse centro de negócios e seruma fonte de referência no Mercosul.
Outroscentros de negócios
Além do segmento de Subestações,a Weg conta com mais dois centrosde negócios: Energia e Automação In-dustrial.
O principal componente do Cen-tro de Negócios de Energia é o gera-dor, além de painéis, transformado-res e componentes elétricos.
O Centro de Negócios de Automa-ção Industrial engloba inversores,transformadores, painéis, controlado-res programáveis, motores, compo-nentes elétricos etc.
Atualmente os centros de negóci-os representam 8% do faturamentoglobal da Weg e a meta para os pró-ximos três anos é chegar a 15%.n
O mundo vive uma era de trans-formações, de quebra de fronteiras,de preocupação com o futuro ambi-ental, de entrada no novo milênio.Como esse panorama afeta o espor-te?
Luis Felipe - Tem afetado na mu-dança de conceitos e de comportamen-to. No caso do futebol, o mundo globa-lizado acelera as mudanças e aumenta oequilíbrio entre as equipes. Basta bus-car as informações. Através das emis-soras de televisão por assinatura e dainternet, temos a possibilidade de acom-panhar tudo.
O esporte, hoje, quase não admiteo amadorismo. Quanto maior o pro-fissionalismo, mais crescimento.Quais os benefíciosdessa nova visão? Nãohá, realmente, maisespaço para o ama-dor?
Luis Felipe - O es-porte de competiçãonão tem espaço para oamadorismo. Numa comissão técnica,atualmente, eu tenho médico, fisiotera-peuta, fisiologista, estatístico, nutricio-nista, além dos tradicionais preparado-res físicos e de goleiros. Recebo infor-mações precisas que indicam quantosjogos determinado atleta agüenta numperíodo curto. E aqueles atletas que es-tão próximos de uma contusão muscu-lar, ou de stress. Tudo isso me traz bene-fícios para que eu possa me preocuparsomente com a tática e com a partida.
Você foi um bom jogador, mas oseu grande feito foi como treinador,alcançando prestígio em nível mun-dial. Como você se preparou para essatransformação de jogador para téc-nico?
Luis Felipe - Sempre desenvolvi mi-nha liderança natural com a equipe. Fuiescolhido para ser capitão do time, mes-mo sendo jovem e tendo outros jogado-res mais velhos e com mais tempo declube. Ao mesmo tempo que treinava e
Novos conceitos no esporte
Num mundo que se transforma
rapidamente, todas as atividades
humanas precisam se adaptar,
para acompanhar novas
tendências. É o que também
acontece no esporte, como garante
Luis Felipe Scolari, consagrado
técnico, sempre o preferido da
torcida para dirigir a Seleção.
Nesta entrevista exclusiva à
Weg em Revista, Felipão fala
dos novos rumos do esporte.
Luis Felipe Scolari, ex-jogador de futebol,é técnico há 18 anos. Atualmente dirige oCruzeiro E. C., de Belo Horizonte
Se o Brasil tiver umplanejamento voltado à
criança, na escola, poderá setornar uma potência olímpica.
jogava no Caxias, fazia a Faculdade deEducação Física, me preparando paraquando eu deixasse de jogar. Quandoencerrei a carreira no CSA, de Maceió,assumi como treinador da própria equi-pe. Foi um erro. Fiquei sete partidas evoltei para Caxias. Pedi para começarnas categorias de base do Juventude,para ir desenvolvendo o meu trabalho.Tenho 18 anos de carreira de treinador,mas fui adquirindo conhecimentos otempo todo. E continuo buscando apri-moramento.
Como é esse trabalho de transfor-mar talentos individuais em uma equi-pe?
Luis Felipe - O conjunto sempre foimais importante que o individual no fu-
tebol. Este é um espor-te coletivo, e portanto,se não houver uma in-tegração e um espíritode doação, nenhumaequipe vai atingir o su-cesso. Pode ganhar umjogo, mas nunca uma
competição.
Como transformar uma criançanum atleta sem prejudicar seu cresci-mento, sua personalidade, sua infân-cia? Qual o papel dos pais nesse pro-cesso?
Luis Felipe - O papel dos pais é fun-damental na formação do caráter da cri-ança. É importante valorizar conceitoscomo lealdade, amor ao que faz, empe-nho e disciplina. É difícil, mas possível,conciliar o estudo com o esporte. Háhoras vagas, e é necessário saber apro-veitá-las.
O que deve ser feito para que oBrasil seja uma potência olímpica?
Luis Felipe - Dar educação e saúdepara as crianças. Ter um planejamentoescolar voltado à prática do esporte. Seno futuro esta criança se tornar um gran-de atleta olímpico, ótimo. Se não, terácondições de progredir numa outra ati-vidade. n
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N 2
8/01
/200
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DIVULGAÇÃO WEG
IMPORTANTE
m atériatécnicae xpansão
WEG em Revista Setembro - Outubro 2000 WEG em Revista Setembro - Outubro 20008 13
imagem de uma lâmpada ace-sa é praticamente um íconeuniversal para a ação de “teruma idéia”. Essas lâmpadas
vêm se acendendo com freqüência en-tre as usinas brasileiras de álcool e açú-car que estão executando projetos de co-geração de energia. Um destes projetosfoi implantado neste ano pela Usina Co-lombo, localizada em Ariranha, Noro-este de São Paulo, a 400 quilômetros dacapital.
Produtora da marca de açúcar Cara-velas, a Colombo acionou em julho umgerador de alta eficiência, de 15 MW,que, somado a um equipamento de 8MW já existente na empresa, totalizauma capacidade de geração de 23 MW.Como a usina absorve menos da meta-de da produção, o excedente está sendonegociado com uma concessionária de
energia elétrica. “A co-geração é o fu-turo das usinas. Com ela estaremos ge-rando energia em várias regiões, quaseno ponto de consumo, sem grandes in-vestimentos”, declara Sérgio Colombo,gerente Industrial da Usina Colombo.
“Este é um marco em fornecimen-tos para usinas de açúcar e álcool, poisaté então nenhuma usina no Brasil pos-suía gerador de potência unitária tãoalta”, comemora Sinésio Tenfen, geren-te do Centro de Negócios de Energia daWeg, fornecedora do gerador e de todosos painéis de proteção, comando e con-trole.
Novos rumos
O novo sistema gerador foi instala-do numa casa de força especialmenteconstruída para este fim, e vai dar no-vos rumos ao negócio da empresa. “Esteinvestimento trouxe tranqüilidade paraplanejar nossas ações no mercado. Hojeestamos com geradores confiáveis e beminstalados, e não dependemos mais deenergia externa”, garante Sérgio Colom-bo.
As perspectivas no mercado de ener-gia são muito boas para os próximosanos, em especial na área de co-gera-ção. “O mercado está aquecido, princi-
palmente porque agora as usinas de açú-car e álcool podem vender a energia ex-cedente para a concessionária por umvalor interessante, o que garante um bomretorno para qualquer investimento nestaárea”, avalia Tenfen.
Os benefícios da co-geração atingema comunidade em geral, pois as usinaspodem gerar energia estratégica paraminimizar os riscos de falta de energianas regiões em que estão instaladas. Se-gundo a Agência Nacional de EnergiaElétrica (Aneel), o potencial de geraçãodas usinas e destilarias do país é de 2mil MW, sendo a metade disso no Cen-tro-Sul.
Usina Colomboinveste emgerador dealta eficiênciaEmpresa utiliza sistema de
co-geração a partir do bagaço da
cana-de-açúcar, e até já pode
comercializar o excedente
de energia elétrica
A
Capacidade degeração da
usina chegou a23 MW
Fabricante Preço (R$) Pfe (kW) Pcu (kW) PC (R$)
WEG 236.000,00 12,20 85,70 403.040,07
A 217.615,00 18,00 104,00 429.104,20
B 240.115,00 18,50 72,50 403.904,45
Exemplo 2: Transformador trifásico de 15.000/20.000 kVA � 69/13,8 kV
Exemplo 1: Transformador trifásico 2500 kVA � 69/13,8 kV
Fabricante Preço (R$) Pfe (kW) Pcu (kW) PC (R$)
A 90.265,00 5,00 12,00 122.700,80
WEG 92.475,00 4,00 12,00 122.162,60
B 85.940,00 6,50 13,50 124.834,95
Portanto, o primeiro passo é exigirdo fabricante que sejam informados osvalores garantidos de perdas no cobre ea vazio do transformador a ser adquiri-do. Após, deverá ser verificado, junto àconcessionária de energia de sua região,se existe uma fórmula de capitalizaçãode perdas já estudada e ajustada. Comoexemplo considera-se uma fórmula usu-al:
PC=
Preço+
[2.748,20 x Pfe + 1.557,90 x Pcu]
Onde:
PC (R$) = Preço capitalizadoPreço (R$) = Preço do transformadorPfe (KW) = Perdas a vazioPcu (KW) = Perdas no cobre
Verifica-se que o fabricante B ofer-tou o menor preço (4,8% abaixo do fa-bricante A e 7,0% abaixo do fabricanteWeg). Entretanto, após a aplicação dafórmula do preço capitalizado, que con-sidera as perdas a vazio e no cobre, con-clui-se que a melhor opção de compra éo transformador ofertado pelo fabrican-te Weg, mesmo sendo o de maior custo
1. Solicite sempre aofabricante os valoresgarantidos de per-das, corrente de exci-tação e impedânciado transformador.
2. Recomendamos estaanálise para qual-quer transformadoracima de 500 kVA.
inicial. Os menores gastos com energiaconsumida ao longo do período de ope-ração do equipamento, justificam a aqui-sição deste transformador.
Na análise do quadro 2 observa-seque o fabricante Weg, que possuía o pre-ço inicial 8,4% superior ao fabricanteA, tornou-se a melhor opção de com-pra.
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WEG
WEG em Revista Setembro - Outubro 200012
WEG em Revista Setembro - Outubro 20009
e xpansãomatériatécnica
O melhor perde menos
Conhecer a influência do
�custo das perdas� é
importante na hora de definir
a compra de um
transformador
Como funciona a co-geração?
No caso da produção de açúcare álcool, o processo de queima do ba-gaço da cana em caldeiras produzvapor, que gera energia elétrica des-tinada ao consumo interno (autopro-dução) ou à comercialização. Mas,para co-gerar energia, uma usinatem que se preparar e manter umbalanço térmico, diminuindo o con-sumo de vapor nas turbinas - desti-nadas à extração (moendas) e gera-
ção -, para que haja um maior apro-veitamento deste vapor, mas manten-do a mesma produção da caldeira.Isto pode ser realizado de duas for-mas:l Aumento da pressão das caldei-
ras, fazendo com que as turbinasde extração (moendas) e geraçãotornem-se mais eficientes, consu-mindo menos vapor.
l Passar as turbinas de simples es-
tágio para multiestágio.Aplicando uma ou as duas alter-
nativas acima, tem-se a redução doconsumo de vapor nesses equipa-mentos. Então o vapor remanescen-te é aplicado nas turbinas de co-ge-ração, sem afetar os setores de fa-bricação e destilaria, que passam aconsumir o vapor proveniente de to-das as turbinas, mantendo o mesmoconsumo de bagaço de cana.
odo equipamento elétrico épassível das chamadas perdasde potência, podendo estas serde natureza elétrica e/ou mag-
nética. No transformador, as perdas sãode natureza elétrica e magnética. Taisperdas podem parecer insignificantesquando comparadas com a potência no-minal do equipamento, porém, numaopção para escolha, elas definem qualserá o transformador a ser adquirido.
Num esclarecimento sobre as perdas,tem-se:
a) Perdas elétricasTambém denominadas Perdas noCobre ou Perdas com Carga, oriun-das do aquecimento provocado nos
condutores (cobre ou alumínio), queconstituem os enrolamentos primá-rio e secundário do transformador,com a passagem da corrente elétri-ca. Estas perdas variam conforme avariação da carga, pois uma varia-ção da carga implica numa varia-ção da corrente elétrica.
b) Perdas magnéticasTambém denominadas Perdas noFerro ou Perdas a Vazio, oriundasde efeitos magnéticos observados nonúcleo (ferro silício) do transforma-dor, podendo estas ser consideradaspraticamente constantes com a va-riação da carga.
Quando da energização de um trans-formador alimentando uma carga, asperdas nos enrolamentos e no núcleo es-tarão sempre presentes, definindo o pa-drão de qualidade do equipamento, poisquanto menores forem as perdas, tantomaior será seu rendimento.
Desta forma, quando se necessita ad-quirir um transformador, não é apenassuficiente uma análise dos preços devenda dos diversos fabricantes, pois ocusto das perdas pode levar a surpresasdesagradáveis.
Considerando-se transformadoresem idênticas condições de potência,acessórios e preços semelhantes, maiseconômico será aquele que possuir me-nores níveis de perdas, uma vez que ocusto destas deve ser acrescido aos pre-ços de venda dos transformadores.
O custo das perdas pode ser avalia-do através do valor do capital atualiza-do ao dia da compra representado pe-las anuidades que serão pagas, pelasperdas da energia dissipada nos condu-tores e no núcleo dos transformadores,durante todo seu período de vida, con-
siderando também uma taxa de jurospré-fixada em função do custo do di-nheiro.
Portanto, a energia dissipada emkWh durante um ano, pelo transforma-dor, pode então ser calculada como somada parcela constituída pelo valor das per-das no núcleo (ferro silício), em kW,multiplicada pelo número de horas emque o equipamento estiver ligado à rede(sem carga, durante o ano todo), e deuma série de outras parcelas, cada umasendo o valor das perdas nos conduto-res, em kW, multiplicada pelo quadra-do da fração de potência de plena cargae multiplicada ainda pelo número de ho-ras que o transformador permanecerá emtal condição (durante o ano todo).
Esta energia, que corresponde às per-das totais durante um ano, será o valorpago pelo usuário à concessionária, du-rante todo o período de utilização dotransformador, até sua total amortizaçãoe retirada de operação. Portanto, deve-se determinar os valores atuais, no mo-mento da compra, para uma efetiva com-paração de custos.
Exemplo de aplicação
Quando comprar um transformador,considere sempre os gastos com a ener-gia consumida (desperdício), que serãomaiores quanto maiores forem suas per-das.
Considere:
T
Preço do transformador =
Preço da Proposta+
Custo das Perdas
Carlos Prinz, Weg
Conquistas em família
e xpansão
WEG em Revista Setembro - Outubro 2000
10WEG em Revista Setembro - Outubro 2000
11
Gerador Weg, de alta eficiência, tem 15 MW
n
Ao lado do pai, Gumercindo Co-lombo, e dos tios Hélio (diretor Comer-cial) e Gilberto (diretor Financeiro),Sérgio administra uma das mais tradi-cionais usinas paulistas, que faturou R$117 milhões em 1999 e comercializa amarca de açúcar Caravelas e tambémproduz para a marca Carrefour.
Detentora da certificação internaci-onal de qualidade ISO-9002, a UsinaColombo também conquistou no iní-cio deste ano o diploma de “EmpresaAmiga da Criança”, concedido pelaAbrinq somente a empresas que efetu-am ações ou projetos em benefício da criança. Con-quistas como estas marcam a trajetória da Usina, quedesenvolve suas atividades a partir de três princípiosbásicos:l Constante processo de aprimoramento tecnológi-
co, garantindo a seus produtos alta qualidade.l Consciência ecológica, expressa em seus produ-
tos e linhas de produção.l O reconhecimento dos funcionários como seu prin-
cipal e mais caro patrimônio.
Gestão ambiental
Contando com cerca de 33mil hectares de plantações decana-de-açúcar, em fazendasinstaladas em municípios daregião de Ariranha, a usinaemprega 3.100 trabalhadoresna lavoura e corte da cana,além de outros 624 na indús-tria.
Com capacidade instaladade moagem para 20 mil tone-ladas/dia de cana-de-açúcar,40.000 sacas/dia de açúcar (re-finado e cristal) e 800 mil li-tros/dia de álcool anidro e hi-dratado, a Usina busca conci-liar progresso tecnológico erespeito pelo meio ambiente,através de um sistema de Ges-tão Ambiental presente emtodo processo de produção, eli-minando possíveis desperdíci-os de matéria-prima e energiaou efeitos poluentes.
A água utilizada no primeiro proces-so de lavagem da cana é rearmazenada,decantada e reaproveitada num proces-so cíclico que elimina um consumo des-necessário. Até mesmo as impurezas re-tidas pela decantação são utilizadas nalavoura como fertilizante e recuperaçãode erosões. O reaproveitamento aconte-ce também com dois dos resíduos resul-tantes dos processos de produção - obagaço da cana e o vinhoto (gerado naprodução de álcool) -, que são reapro-veitados como fonte de energia, alimen-tando as caldeiras ou utilizados na ferti-irrigação dos canaviais.
A empresa investe ainda em proje-tos de proteção da fauna silvestre (apro-vados pelo Ibama e pela Secretaria doMeio Ambiente), reconstituição da mataciliar, povoamento de açudes (peixes),tratamento de resíduos antes do lança-mento das águas a suas fontes e implan-tação de novo equipamento de filtragemdas chaminés, de alta eficiência na re-tenção de poluentes do ar atmosférico.A postura da usina Colombo expressanão apenas uma adequação ao exigentemercado internacional, em relação àqualidade ambiental dos produtos, mastambém respeito pela qualidade de vidade funcionários e consumidores.
Hélio e SérgioColombo
Destaque em revistan otícias
A Petrobras destacou a Weg comouma das três grandes vencedoras doPrêmio de Melhores Fornecedores deMaterial - 1999. Disputado entre to-dos os fornecedores da Petrobrás, in-clusive os internacionais, o prêmio foientregue à Weg pela excelência no for-necimento de inversores de freqüência,
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ULG
AÇ
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soft-starters, centros de controle demotores e quadros elétricos. PauloKrüger, gerente de Vendas de Automa-ção, recebeu o prêmio representandoa Weg, no dia 31 de agosto, em Natal,na sede da Federação das Indústriasdo Rio Grande do Norte.
Três importantes revistas de
economia e negócios destacaram a
Weg em edições recentes. Numa
delas, a Carta Capital, além de
aparecer com destaque, a Weg
ganhou um prêmio por seu
desempenho no setor.
A primeira do mundo
Na América Economia, que circulaem toda a América Latina, uma amplareportagem fala dos planos da Weg, hojea quinta do mundo em seu setor, de sera primeira até 2007.
A mais admirada
A Carta Capital destaca a Weg, pelosegundo ano consecutivo, como a pri-meira do ranking no setor de Mecânica.Para eleger as mais admiradas, a CartaCapital e a InterScience (empresa depesquisa) entrevistaram 1.186 executi-vos de grandes empresas, em 38 seg-mentos, de Alimentos a Telecomunica-ções. No segmento de Mecânica, a Wegficou em primeiro lugar pelo segundoano consecutivo, na frente da suecaABB, um dos maiores concorrentes.Para chegar a esse resultado, foram ana-lisados qualidade, marca, inovação, re-cursos humanos, administração, solidez,responsabilidade social e compromissocom o país. A premiação das líderes foina sede da Fiesp, em cerimônia presidi-da pelo governador Mário Covas. O di-retor de Marketing da Weg, Walter Jans-sen Neto, recebeu o prêmio represen-tando a empresa.
Empresa global
A edição experimental da revista Forbes Brasil,que circulou no dia 13 de setembro, trouxe a Weg nacapa e na matéria principal - a mesma reportagem foiveiculada no nº 1 da revista, quinze dias depois. Amatéria, assinada pelo jornalista Rubeny Goulart, des-taca a capacidade empreendedora da Weg, “um casoraríssimo de pequena empresa brasileira global”. A For-bes chega ao Brasil com a tradição de 83 anos deatuação e a liderança no segmento de revistas denegócios nos Estados Unidos. A edição brasileirapretende conquistar uma fatia do mercado, man-tendo a linha editorial de sua matriz norte-americana.
Prêmio da Petrobras
Carta Capital
Forbes
AméricaEconomia
Paulo Krüger (dir.) recebe o troféu
Da esq.: Walter Janssen Neto, oministro Alcides Tapias e Mino Carta,diretor da revista
Conquistas em família
e xpansão
WEG em Revista Setembro - Outubro 2000
10WEG em Revista Setembro - Outubro 2000
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Gerador Weg, de alta eficiência, tem 15 MW
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Ao lado do pai, Gumercindo Co-lombo, e dos tios Hélio (diretor Comer-cial) e Gilberto (diretor Financeiro),Sérgio administra uma das mais tradi-cionais usinas paulistas, que faturou R$117 milhões em 1999 e comercializa amarca de açúcar Caravelas e tambémproduz para a marca Carrefour.
Detentora da certificação internaci-onal de qualidade ISO-9002, a UsinaColombo também conquistou no iní-cio deste ano o diploma de “EmpresaAmiga da Criança”, concedido pelaAbrinq somente a empresas que efetu-am ações ou projetos em benefício da criança. Con-quistas como estas marcam a trajetória da Usina, quedesenvolve suas atividades a partir de três princípiosbásicos:l Constante processo de aprimoramento tecnológi-
co, garantindo a seus produtos alta qualidade.l Consciência ecológica, expressa em seus produ-
tos e linhas de produção.l O reconhecimento dos funcionários como seu prin-
cipal e mais caro patrimônio.
Gestão ambiental
Contando com cerca de 33mil hectares de plantações decana-de-açúcar, em fazendasinstaladas em municípios daregião de Ariranha, a usinaemprega 3.100 trabalhadoresna lavoura e corte da cana,além de outros 624 na indús-tria.
Com capacidade instaladade moagem para 20 mil tone-ladas/dia de cana-de-açúcar,40.000 sacas/dia de açúcar (re-finado e cristal) e 800 mil li-tros/dia de álcool anidro e hi-dratado, a Usina busca conci-liar progresso tecnológico erespeito pelo meio ambiente,através de um sistema de Ges-tão Ambiental presente emtodo processo de produção, eli-minando possíveis desperdíci-os de matéria-prima e energiaou efeitos poluentes.
A água utilizada no primeiro proces-so de lavagem da cana é rearmazenada,decantada e reaproveitada num proces-so cíclico que elimina um consumo des-necessário. Até mesmo as impurezas re-tidas pela decantação são utilizadas nalavoura como fertilizante e recuperaçãode erosões. O reaproveitamento aconte-ce também com dois dos resíduos resul-tantes dos processos de produção - obagaço da cana e o vinhoto (gerado naprodução de álcool) -, que são reapro-veitados como fonte de energia, alimen-tando as caldeiras ou utilizados na ferti-irrigação dos canaviais.
A empresa investe ainda em proje-tos de proteção da fauna silvestre (apro-vados pelo Ibama e pela Secretaria doMeio Ambiente), reconstituição da mataciliar, povoamento de açudes (peixes),tratamento de resíduos antes do lança-mento das águas a suas fontes e implan-tação de novo equipamento de filtragemdas chaminés, de alta eficiência na re-tenção de poluentes do ar atmosférico.A postura da usina Colombo expressanão apenas uma adequação ao exigentemercado internacional, em relação àqualidade ambiental dos produtos, mastambém respeito pela qualidade de vidade funcionários e consumidores.
Hélio e SérgioColombo
Destaque em revistan otícias
A Petrobras destacou a Weg comouma das três grandes vencedoras doPrêmio de Melhores Fornecedores deMaterial - 1999. Disputado entre to-dos os fornecedores da Petrobrás, in-clusive os internacionais, o prêmio foientregue à Weg pela excelência no for-necimento de inversores de freqüência,
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soft-starters, centros de controle demotores e quadros elétricos. PauloKrüger, gerente de Vendas de Automa-ção, recebeu o prêmio representandoa Weg, no dia 31 de agosto, em Natal,na sede da Federação das Indústriasdo Rio Grande do Norte.
Três importantes revistas de
economia e negócios destacaram a
Weg em edições recentes. Numa
delas, a Carta Capital, além de
aparecer com destaque, a Weg
ganhou um prêmio por seu
desempenho no setor.
A primeira do mundo
Na América Economia, que circulaem toda a América Latina, uma amplareportagem fala dos planos da Weg, hojea quinta do mundo em seu setor, de sera primeira até 2007.
A mais admirada
A Carta Capital destaca a Weg, pelosegundo ano consecutivo, como a pri-meira do ranking no setor de Mecânica.Para eleger as mais admiradas, a CartaCapital e a InterScience (empresa depesquisa) entrevistaram 1.186 executi-vos de grandes empresas, em 38 seg-mentos, de Alimentos a Telecomunica-ções. No segmento de Mecânica, a Wegficou em primeiro lugar pelo segundoano consecutivo, na frente da suecaABB, um dos maiores concorrentes.Para chegar a esse resultado, foram ana-lisados qualidade, marca, inovação, re-cursos humanos, administração, solidez,responsabilidade social e compromissocom o país. A premiação das líderes foina sede da Fiesp, em cerimônia presidi-da pelo governador Mário Covas. O di-retor de Marketing da Weg, Walter Jans-sen Neto, recebeu o prêmio represen-tando a empresa.
Empresa global
A edição experimental da revista Forbes Brasil,que circulou no dia 13 de setembro, trouxe a Weg nacapa e na matéria principal - a mesma reportagem foiveiculada no nº 1 da revista, quinze dias depois. Amatéria, assinada pelo jornalista Rubeny Goulart, des-taca a capacidade empreendedora da Weg, “um casoraríssimo de pequena empresa brasileira global”. A For-bes chega ao Brasil com a tradição de 83 anos deatuação e a liderança no segmento de revistas denegócios nos Estados Unidos. A edição brasileirapretende conquistar uma fatia do mercado, man-tendo a linha editorial de sua matriz norte-americana.
Prêmio da Petrobras
Carta Capital
Forbes
AméricaEconomia
Paulo Krüger (dir.) recebe o troféu
Da esq.: Walter Janssen Neto, oministro Alcides Tapias e Mino Carta,diretor da revista
WEG em Revista Setembro - Outubro 200012
WEG em Revista Setembro - Outubro 20009
e xpansãomatériatécnica
O melhor perde menos
Conhecer a influência do
�custo das perdas� é
importante na hora de definir
a compra de um
transformador
Como funciona a co-geração?
No caso da produção de açúcare álcool, o processo de queima do ba-gaço da cana em caldeiras produzvapor, que gera energia elétrica des-tinada ao consumo interno (autopro-dução) ou à comercialização. Mas,para co-gerar energia, uma usinatem que se preparar e manter umbalanço térmico, diminuindo o con-sumo de vapor nas turbinas - desti-nadas à extração (moendas) e gera-
ção -, para que haja um maior apro-veitamento deste vapor, mas manten-do a mesma produção da caldeira.Isto pode ser realizado de duas for-mas:l Aumento da pressão das caldei-
ras, fazendo com que as turbinasde extração (moendas) e geraçãotornem-se mais eficientes, consu-mindo menos vapor.
l Passar as turbinas de simples es-
tágio para multiestágio.Aplicando uma ou as duas alter-
nativas acima, tem-se a redução doconsumo de vapor nesses equipa-mentos. Então o vapor remanescen-te é aplicado nas turbinas de co-ge-ração, sem afetar os setores de fa-bricação e destilaria, que passam aconsumir o vapor proveniente de to-das as turbinas, mantendo o mesmoconsumo de bagaço de cana.
odo equipamento elétrico épassível das chamadas perdasde potência, podendo estas serde natureza elétrica e/ou mag-
nética. No transformador, as perdas sãode natureza elétrica e magnética. Taisperdas podem parecer insignificantesquando comparadas com a potência no-minal do equipamento, porém, numaopção para escolha, elas definem qualserá o transformador a ser adquirido.
Num esclarecimento sobre as perdas,tem-se:
a) Perdas elétricasTambém denominadas Perdas noCobre ou Perdas com Carga, oriun-das do aquecimento provocado nos
condutores (cobre ou alumínio), queconstituem os enrolamentos primá-rio e secundário do transformador,com a passagem da corrente elétri-ca. Estas perdas variam conforme avariação da carga, pois uma varia-ção da carga implica numa varia-ção da corrente elétrica.
b) Perdas magnéticasTambém denominadas Perdas noFerro ou Perdas a Vazio, oriundasde efeitos magnéticos observados nonúcleo (ferro silício) do transforma-dor, podendo estas ser consideradaspraticamente constantes com a va-riação da carga.
Quando da energização de um trans-formador alimentando uma carga, asperdas nos enrolamentos e no núcleo es-tarão sempre presentes, definindo o pa-drão de qualidade do equipamento, poisquanto menores forem as perdas, tantomaior será seu rendimento.
Desta forma, quando se necessita ad-quirir um transformador, não é apenassuficiente uma análise dos preços devenda dos diversos fabricantes, pois ocusto das perdas pode levar a surpresasdesagradáveis.
Considerando-se transformadoresem idênticas condições de potência,acessórios e preços semelhantes, maiseconômico será aquele que possuir me-nores níveis de perdas, uma vez que ocusto destas deve ser acrescido aos pre-ços de venda dos transformadores.
O custo das perdas pode ser avalia-do através do valor do capital atualiza-do ao dia da compra representado pe-las anuidades que serão pagas, pelasperdas da energia dissipada nos condu-tores e no núcleo dos transformadores,durante todo seu período de vida, con-
siderando também uma taxa de jurospré-fixada em função do custo do di-nheiro.
Portanto, a energia dissipada emkWh durante um ano, pelo transforma-dor, pode então ser calculada como somada parcela constituída pelo valor das per-das no núcleo (ferro silício), em kW,multiplicada pelo número de horas emque o equipamento estiver ligado à rede(sem carga, durante o ano todo), e deuma série de outras parcelas, cada umasendo o valor das perdas nos conduto-res, em kW, multiplicada pelo quadra-do da fração de potência de plena cargae multiplicada ainda pelo número de ho-ras que o transformador permanecerá emtal condição (durante o ano todo).
Esta energia, que corresponde às per-das totais durante um ano, será o valorpago pelo usuário à concessionária, du-rante todo o período de utilização dotransformador, até sua total amortizaçãoe retirada de operação. Portanto, deve-se determinar os valores atuais, no mo-mento da compra, para uma efetiva com-paração de custos.
Exemplo de aplicação
Quando comprar um transformador,considere sempre os gastos com a ener-gia consumida (desperdício), que serãomaiores quanto maiores forem suas per-das.
Considere:
T
Preço do transformador =
Preço da Proposta+
Custo das Perdas
Carlos Prinz, Weg
IMPORTANTE
m atériatécnicae xpansão
WEG em Revista Setembro - Outubro 2000 WEG em Revista Setembro - Outubro 20008 13
imagem de uma lâmpada ace-sa é praticamente um íconeuniversal para a ação de “teruma idéia”. Essas lâmpadas
vêm se acendendo com freqüência en-tre as usinas brasileiras de álcool e açú-car que estão executando projetos de co-geração de energia. Um destes projetosfoi implantado neste ano pela Usina Co-lombo, localizada em Ariranha, Noro-este de São Paulo, a 400 quilômetros dacapital.
Produtora da marca de açúcar Cara-velas, a Colombo acionou em julho umgerador de alta eficiência, de 15 MW,que, somado a um equipamento de 8MW já existente na empresa, totalizauma capacidade de geração de 23 MW.Como a usina absorve menos da meta-de da produção, o excedente está sendonegociado com uma concessionária de
energia elétrica. “A co-geração é o fu-turo das usinas. Com ela estaremos ge-rando energia em várias regiões, quaseno ponto de consumo, sem grandes in-vestimentos”, declara Sérgio Colombo,gerente Industrial da Usina Colombo.
“Este é um marco em fornecimen-tos para usinas de açúcar e álcool, poisaté então nenhuma usina no Brasil pos-suía gerador de potência unitária tãoalta”, comemora Sinésio Tenfen, geren-te do Centro de Negócios de Energia daWeg, fornecedora do gerador e de todosos painéis de proteção, comando e con-trole.
Novos rumos
O novo sistema gerador foi instala-do numa casa de força especialmenteconstruída para este fim, e vai dar no-vos rumos ao negócio da empresa. “Esteinvestimento trouxe tranqüilidade paraplanejar nossas ações no mercado. Hojeestamos com geradores confiáveis e beminstalados, e não dependemos mais deenergia externa”, garante Sérgio Colom-bo.
As perspectivas no mercado de ener-gia são muito boas para os próximosanos, em especial na área de co-gera-ção. “O mercado está aquecido, princi-
palmente porque agora as usinas de açú-car e álcool podem vender a energia ex-cedente para a concessionária por umvalor interessante, o que garante um bomretorno para qualquer investimento nestaárea”, avalia Tenfen.
Os benefícios da co-geração atingema comunidade em geral, pois as usinaspodem gerar energia estratégica paraminimizar os riscos de falta de energianas regiões em que estão instaladas. Se-gundo a Agência Nacional de EnergiaElétrica (Aneel), o potencial de geraçãodas usinas e destilarias do país é de 2mil MW, sendo a metade disso no Cen-tro-Sul.
Usina Colomboinveste emgerador dealta eficiênciaEmpresa utiliza sistema de
co-geração a partir do bagaço da
cana-de-açúcar, e até já pode
comercializar o excedente
de energia elétrica
A
Capacidade degeração da
usina chegou a23 MW
Fabricante Preço (R$) Pfe (kW) Pcu (kW) PC (R$)
WEG 236.000,00 12,20 85,70 403.040,07
A 217.615,00 18,00 104,00 429.104,20
B 240.115,00 18,50 72,50 403.904,45
Exemplo 2: Transformador trifásico de 15.000/20.000 kVA � 69/13,8 kV
Exemplo 1: Transformador trifásico 2500 kVA � 69/13,8 kV
Fabricante Preço (R$) Pfe (kW) Pcu (kW) PC (R$)
A 90.265,00 5,00 12,00 122.700,80
WEG 92.475,00 4,00 12,00 122.162,60
B 85.940,00 6,50 13,50 124.834,95
Portanto, o primeiro passo é exigirdo fabricante que sejam informados osvalores garantidos de perdas no cobre ea vazio do transformador a ser adquiri-do. Após, deverá ser verificado, junto àconcessionária de energia de sua região,se existe uma fórmula de capitalizaçãode perdas já estudada e ajustada. Comoexemplo considera-se uma fórmula usu-al:
PC=
Preço+
[2.748,20 x Pfe + 1.557,90 x Pcu]
Onde:
PC (R$) = Preço capitalizadoPreço (R$) = Preço do transformadorPfe (KW) = Perdas a vazioPcu (KW) = Perdas no cobre
Verifica-se que o fabricante B ofer-tou o menor preço (4,8% abaixo do fa-bricante A e 7,0% abaixo do fabricanteWeg). Entretanto, após a aplicação dafórmula do preço capitalizado, que con-sidera as perdas a vazio e no cobre, con-clui-se que a melhor opção de compra éo transformador ofertado pelo fabrican-te Weg, mesmo sendo o de maior custo
1. Solicite sempre aofabricante os valoresgarantidos de per-das, corrente de exci-tação e impedânciado transformador.
2. Recomendamos estaanálise para qual-quer transformadoracima de 500 kVA.
inicial. Os menores gastos com energiaconsumida ao longo do período de ope-ração do equipamento, justificam a aqui-sição deste transformador.
Na análise do quadro 2 observa-seque o fabricante Weg, que possuía o pre-ço inicial 8,4% superior ao fabricanteA, tornou-se a melhor opção de com-pra.
DIV
ULG
AÇ
ÃO
WEG
WEG em Revista Setembro - Outubro 200014
matériatécnica
WEG em Revista Setembro - Outubro 20007
e ntrevista
Centro de Negóciosde Subestações
A Weg criou em junho, na filial deSão Paulo, um Centro de Negócios deSubestações, especificamente paraatender ao mercado de distribuição deenergia. O gerente é Alessandro Her-nandez, com vasta experiência nomercado de transmissão e distribui-ção de energia elétrica.
O foco desse centro são os merca-dos industrial e de concessionárias,com subestações próprias até 15MVA, 138 kV e em parceria, nas su-bestações de até 100 MVA, 230 kV.
Além dos transformadores, que re-presentam de 30 a 40% do valor, o sis-tema de subestações também incluipainéis de baixa e média tensão, en- Subestações contam
com centro denegócios próprio
genharia e serviços.Nos três primeiros meses, esse
centro já participou de quinze opor-tunidades de negócios, equipandoduas subestações, com um faturamen-to de R$ 1,2 milhão. A meta é atingirR$ 10 milhões no primeiro ano de atu-ação desse centro de negócios e seruma fonte de referência no Mercosul.
Outroscentros de negócios
Além do segmento de Subestações,a Weg conta com mais dois centrosde negócios: Energia e Automação In-dustrial.
O principal componente do Cen-tro de Negócios de Energia é o gera-dor, além de painéis, transformado-res e componentes elétricos.
O Centro de Negócios de Automa-ção Industrial engloba inversores,transformadores, painéis, controlado-res programáveis, motores, compo-nentes elétricos etc.
Atualmente os centros de negóci-os representam 8% do faturamentoglobal da Weg e a meta para os pró-ximos três anos é chegar a 15%.n
O mundo vive uma era de trans-formações, de quebra de fronteiras,de preocupação com o futuro ambi-ental, de entrada no novo milênio.Como esse panorama afeta o espor-te?
Luis Felipe - Tem afetado na mu-dança de conceitos e de comportamen-to. No caso do futebol, o mundo globa-lizado acelera as mudanças e aumenta oequilíbrio entre as equipes. Basta bus-car as informações. Através das emis-soras de televisão por assinatura e dainternet, temos a possibilidade de acom-panhar tudo.
O esporte, hoje, quase não admiteo amadorismo. Quanto maior o pro-fissionalismo, mais crescimento.Quais os benefíciosdessa nova visão? Nãohá, realmente, maisespaço para o ama-dor?
Luis Felipe - O es-porte de competiçãonão tem espaço para oamadorismo. Numa comissão técnica,atualmente, eu tenho médico, fisiotera-peuta, fisiologista, estatístico, nutricio-nista, além dos tradicionais preparado-res físicos e de goleiros. Recebo infor-mações precisas que indicam quantosjogos determinado atleta agüenta numperíodo curto. E aqueles atletas que es-tão próximos de uma contusão muscu-lar, ou de stress. Tudo isso me traz bene-fícios para que eu possa me preocuparsomente com a tática e com a partida.
Você foi um bom jogador, mas oseu grande feito foi como treinador,alcançando prestígio em nível mun-dial. Como você se preparou para essatransformação de jogador para téc-nico?
Luis Felipe - Sempre desenvolvi mi-nha liderança natural com a equipe. Fuiescolhido para ser capitão do time, mes-mo sendo jovem e tendo outros jogado-res mais velhos e com mais tempo declube. Ao mesmo tempo que treinava e
Novos conceitos no esporte
Num mundo que se transforma
rapidamente, todas as atividades
humanas precisam se adaptar,
para acompanhar novas
tendências. É o que também
acontece no esporte, como garante
Luis Felipe Scolari, consagrado
técnico, sempre o preferido da
torcida para dirigir a Seleção.
Nesta entrevista exclusiva à
Weg em Revista, Felipão fala
dos novos rumos do esporte.
Luis Felipe Scolari, ex-jogador de futebol,é técnico há 18 anos. Atualmente dirige oCruzeiro E. C., de Belo Horizonte
Se o Brasil tiver umplanejamento voltado à
criança, na escola, poderá setornar uma potência olímpica.
jogava no Caxias, fazia a Faculdade deEducação Física, me preparando paraquando eu deixasse de jogar. Quandoencerrei a carreira no CSA, de Maceió,assumi como treinador da própria equi-pe. Foi um erro. Fiquei sete partidas evoltei para Caxias. Pedi para começarnas categorias de base do Juventude,para ir desenvolvendo o meu trabalho.Tenho 18 anos de carreira de treinador,mas fui adquirindo conhecimentos otempo todo. E continuo buscando apri-moramento.
Como é esse trabalho de transfor-mar talentos individuais em uma equi-pe?
Luis Felipe - O conjunto sempre foimais importante que o individual no fu-
tebol. Este é um espor-te coletivo, e portanto,se não houver uma in-tegração e um espíritode doação, nenhumaequipe vai atingir o su-cesso. Pode ganhar umjogo, mas nunca uma
competição.
Como transformar uma criançanum atleta sem prejudicar seu cresci-mento, sua personalidade, sua infân-cia? Qual o papel dos pais nesse pro-cesso?
Luis Felipe - O papel dos pais é fun-damental na formação do caráter da cri-ança. É importante valorizar conceitoscomo lealdade, amor ao que faz, empe-nho e disciplina. É difícil, mas possível,conciliar o estudo com o esporte. Háhoras vagas, e é necessário saber apro-veitá-las.
O que deve ser feito para que oBrasil seja uma potência olímpica?
Luis Felipe - Dar educação e saúdepara as crianças. Ter um planejamentoescolar voltado à prática do esporte. Seno futuro esta criança se tornar um gran-de atleta olímpico, ótimo. Se não, terácondições de progredir numa outra ati-vidade. n
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N 2
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0
DIVULGAÇÃO WEG
O que fazer?
WEG em Revista Setembro - Outubro 2000 WEG em Revista Setembro - Outubro 20006 15
especial
Weg comemora aniversário
com a comunidade, oferece
serviços e contribui para
a qualidade de vida das
famílias jaraguaenses
nn
c omunidade
Presente para o cidadãoão existe empresa sadia emcomunidade doente. Essa é avisão da Weg, o que faz comque a empresa cumpra um
compromisso de participar ativamentena melhoria da qualidade devida da população. O princí-pio de tudo é transformar in-formação e conhecimento emsaúde, segurança, lazer, cul-tura e educação.
Um exemplo claro é aAção Comunitária, desenvol-vida há cinco anos, em par-ceria com diversas institui-ções e entidades de Jaraguádo Sul, comemorando o ani-versário da empresa. O even-to é constituído de uma con-centração de serviços gratui-tos, numa forma de homena-gear a comunidade na qual aWeg nasceu e se consolidou.
A quinta edição da AçãoComunitária foi no dia 17 desetembro, no Pavilhão Municipal deExposições de Jaraguá. Com organiza-ção, agilidade e eficiência no atendimen-to, os pavilhões foram tomados por es-tandes de serviços, entre eles examesde colesterol, glicose, pressão, diabetese visão, avaliação física e odontológica,orientações sobre nutrição, vacinação,Aids/doenças sexualmente transmissí-veis, FGTS/PIS, segurança no lar, esco-vação dentária, fisioterapia e planeja-mento familiar, além de recreação infan-til, corte de cabelo e confecção de do-cumentos.
Mesmo com tempo chuvoso, os ja-raguaenses não deixaram de participar.Quase 10 mil atendimentos foram con-tabilizados, repetindo o sucesso de pú-blico atingido nos anos anteriores. “Sefosse dar uma nota para a iniciativa, da-ria 10. Aproveitei o domingo para reno-var a carteira de identidade, o que esta-va precisando fazer mas não tinha tem-po durante a semana. Fui muito bematendido e agradeço a atenção recebi-da”, destacou o motorista Oracides Xa-
vier. A dona de casa Leocádia SouzaCoelho aproveitou para fazer um chek-up: “Fiz vários exames de saúde e meumarido, também. A comunidade preci-sa desse tipo de ação”, assegurou.
N
Empresa cidadã
A Ação Comunitária é sempre reali-zada num domingo, para facilitar o aces-so da população. “A Weg tem comocompromisso ser uma empresa cidadã,e sempre focou o trabalho comunitáriona parte social, cultural e de educação.A ação só vem reforçar o que já aconte-ce desde o nascimento da empresa, e setraduz num verdadeiro espírito de cida-dania. É uma maneira de dizer muitoobrigado por estar inserida nessa comu-nidade”, afirma Hilton Faria, gerente deRH e coordenador da Ação.
O resultado alcançado se deve à par-ceria formada com instituições, entida-des e profissionais do município, que secomprometem a prestar um serviço co-munitário de qualidade. “É uma medidaimportante para a sociedade, que se tra-duz em esclarecimento, divulgação eeducação. Colocar-se à disposição paradesenvolver esse trabalho é o mínimoque se pode fazer”, afirma o médicoDalisbor M. W. Silva.
Avaliaçãoodontológicafez parte da
programação
Crianças tiveram atividades lúdicas e culturais
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�Não é o mais forte da espécie que
sobrevive, nem o mais inteligente; é o
que melhor se adapta à mudança.�
Charles Darwin
Aprenda com as crianças
A capacidade de aprender é uma vir-tude nata. A criança, a princípio, se abrepara o mundo, rico em estímulos que sa-tisfazem a capacidade criativa, de espe-culação, exploração e assimilação. Já ageração de adultos, com outros mode-los de base, sofre pela resistência ao pro-cesso de mudanças, e a aprendizagemexige maior esforço. “As crianças dehoje convivem com o processo de ace-leração, mudanças, transformações rá-pidas, e o computador é mais um instru-mento lúdico do seu desenvolvimento”,explica a psicóloga Gilda MenicucciBalsini. Então, se o ser humano nascepara aprender, e as crianças se espelhamno modelo dos pais, por que então osadultos não experimentam olhar para omundo com os olhos da curiosidade in-fantil? Além de se abrir mais ao novo,ainda é possível se divertir mais e, con-seqüentemente, ser mais feliz.
Para acompanhar as mudançasgalopantes, as organizações precisamestar sintonizadas com os novos tem-pos, mantendo um alicerce capaz desuportar possíveis turbulências. ParaRenato Bernhoeft, presidente das Or-ganizações Bernhoeft Consultoria eMembro do FBN - Family BusinessNetwork -, “a empresa que estará aptapara conviver e saber aproveitar asmudanças é aquela que vai ter, nosseus quadros, profissionais com vi-são crítica para a mudança como es-tado permanente, experiência multi-cultural e uma clara profissionaliza-ção não só dos gestores mas tambémdos controladores do capital, entreoutras tantas características”.
E se, no Brasil, as empresas têmse mantido fortes diante de tão gran-des transformações vividas - globa-lização, estabilidade da moeda, redu-ção das margens de lucro e concor-rência cada vez mais acirrada -, Ber-nhoeft acredita que agora elas preci-sarão saber compatibilizar avançotecnológico com produtividade, ad-ministrar o aumento na demanda de
informações e conhecimento (infini-tos) num tempo que é finito, estabe-lecer ligações cada vez mais diretascom o consumidor final, reduzir in-termediação agregando serviços aosprodutos e ampliar o conceito e práti-ca da responsabilidade social das em-presas.
Informação virtual
Sites onde você encontra gente fa-lando do que acontece e do que vaiacontecer neste mundo globalizado.- www.socinfo.org.br - Site oficial doPrograma Sociedade da Informação- www.intermanagers.com.br - Portaldirecionado a executivos do Brasil eAmérica Latina- www.webworld.com.br - Site cominformações sobre o mundo digital- www.ibusiness.com.br - Notícias elinks na área de negócios e informá-tica, com serviço de consultoria vir-tual- www.exame.com.br - Versão digi-tal da revista, com uma seção especi-al para a nova economia digital
RON
ALD
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INIZ
O negócio deu tão certo que a pro-dução de aparelhos de televisão no Bra-sil atingiu o auge em 1996, com 8,9 mi-lhões de unidades fabricadas. Para ospróximos anos a aposta dos fabricantesé na TV digital, que deve entrar em fun-cionamento em 2002, absorvendo inves-timentos na ordem de US$ 200 milhõesem dois anos. Segundo a Associação Na-cional de Fabricantes de Produtos Ele-troeletrônicos (Eletros), a substituiçãodos cerca de 50 milhões de aparelhosde TV existentes hoje no Brasil deve de-morar cerca de dez anos. Um processorápido, se comparado à substituição dosantigos televisores “preto-e-branco” pe-los “em cores”, o que levou mais de 30anos.
No setor da telefonia, as mudançasforam ainda mais rápidas. Em 1991, me-nos de 10 milhões de pessoas tinhamcelular no mundo. Oito anos depois, essenúmero passou para 400 milhões de usu-ários. Ou seja, houve um crescimentode 4.000% em apenas oito anos. E aNokia, gigante do setor, calcula que em2002, quando entra no mercado brasi-leiro a terceira geração de celulares, ha-verá mais de 1 bilhão de pessoas comcelulares em todo o mundo.
Entretanto, apesar desta maratonatecnológica, em que cada vez mais asempresas trabalham com tecnologia epreços similares, um fator continua sen-do insuperável: o talento humano. É issomesmo! Você é o elemento essencialpara o sucesso de qualquer negócio.Então, invista em você e nos seus talen-tos. Pois você é um ingrediente funda-mental para a construção do futuro.
a ssistência técnica
WEG em Revista Setembro - Outubro 20005
especial
WEG em Revista Setembro - Outubro 200016
A sintonia noatendimento ao cliente
Divisão de
Transformadores desenvolve
uma nova Unidade de
Serviços e reestrutura a
rede de Assistência Técnica
Weg investe cada vez mais naqualidade de atendimento aosclientes. Para aprimorar esteobjetivo, a divisão de Trans-
formadores trabalha no desenvolvimen-to da Unidade de Serviços e na reestru-turação da rede de Assistência Técnica.
A Unidadede Serviços foicriada para re-formar e repo-tenciar na fá-brica ou nocampo trans-formadores deforça de até550 kV. Comoo parque brasi-leiro tem uma
média de 30 anos de uso, esta unidadetem o objetivo de atender à demanda dereconstrução de transformadores.
O processo de reestruturação da redede Assistência Técnica atende três linhasbásicas:1) Transformadores de distribuição,
migrando da tecnologia de núcleoempilhado para a de núcleo enrola-do.
2) Equipamentos de meia-força mi-grando para tecnologia de fabrica-ção de baixa tensão em chapas decobre ou alumínio.
3) Entrada na linha de transformadoresde força até 550 kV.
Capacitação tecnológica
Desde julho de 1998 todas as ofici-nas autorizadas da Transformadores es-tão passando por um processo de capa-citação, para atender melhor os clientesno atual mo-mento de mu-danças tecno-lógicas. A pre-paração dosprofissionaisfoi feita emtreinamento naprópria fábri-ca. A primeiraetapa, enfo-cando os trans-formadores de distribuição, já foi con-cluída, capacitando 24 assistentes téc-nicos.
A segunda etapa, correspondente aostransformadores em chapas de cobre oualumínio, será efetivada ainda neste ano.Para os transformadores de força, o trei-namento enfoca a montagem, supervi-são de montagem, comissionamento dostransformadores e start up.Com essas mudanças e os investimen-tos em tecnologia, a parceria da Wegcom os assistentes técnicos dá aos cli-
ACarlos Prinz
Gunter Knolsein
entes ganhos em qualidade e garantia.É mais um diferencial da Weg no mer-cado de transformadores.
Para Carlos Prinz, gerente de Ven-das da divisão Transformadores, “essasmudanças são, por um lado, um grandedesafio para as assistências técnicas; poroutro lado, representam uma grandeoportunidade de novos negócios”. A tec-nologia com que a Weg está trabalhan-do nos transfor-madores de distri-buição trifásicos,explica Prinz, énova no Brasil,por isso apenascerca de 10% dasoficinas são capa-zes de trabalharcom transforma-dores de núcleoenrolado
Os profissio-nais de assistência técnica estão consci-entes da necessidade de atualização equalificação. Sidinei Buscarioli, da Ele-tro Buscarioli, de São Paulo, admite queas mudanças requerem um novo enfo-que na maneira de trabalho. “Essas mu-danças - diz Buscarioli - estão proporci-onando maior ligação entre a empresa eos ATs, gerando troca de informações ecooperação no desenvolvimento dos ser-viços. A tendência é a evolução do ne-gócio: mudar e oferecer novos produtosao cliente é questão imprescindível”.
Já Gunter Knolsein, da Automatic,de Luzerna (SC), acha que um ponto po-sitivo na relação empresa-assistênciatécnica é a oportunidade oferecida, prin-cipalmente aos ATs cinco estrelas, noapoio técnico e acompanhamento dostrabalhos de montagem dos produtos.“Assim - garante Knolsein - ficamos in-termediários de negociações com o cli-ente.”
Para muitos, como é o caso doconsultor Peter Druker, o verdadei-ro impacto da chamada Revoluçãoda Informação está apenas come-çando, e a internet é o carro-chefedesta era. A rede tem gerado tantase tão variadas possibilidades de co-municação, que hoje há até casaisque iniciaram o relacionamentonum chat, ou sala de conversaçãovirtual.
A internet está mudando a roti-na de adultos e crianças em todo omundo. Ela está presente nas pes-quisas escolares, nos momentos dediversão, na hora de procurar em-prego e, quem diria, está até apro-ximando pessoas! Se, antes, vocêdemorava semanas para receberuma carta ou um postal de um ami-go que está no exterior, hoje vocêpode se corresponder com ele dia-riamente, pelo e-mail.
Isto tudo sem falar do comércioeletrônico, que está revolucionandoos conceitos de compra e venda.Hoje pode-se comprar praticamen-te tudo na internet. De livros a ali-mentos, carros, computadores e má-quinas.
E esse quase imensurável poderda comunicação virtual não pára decrescer. Segundo pesquisas recen-
tes do instituto Media Metrix, o Bra-sil tem 8,6 milhões de internautas, ouseja, 5 % da população, o que ainda éum número pequeno, já que em paí-ses como o Reino Unido, 30,8% dapopulação está conectada à Web. Nomundo todo, o número de pessoas quetêm acesso à Web é de 216 milhões,e vem crescendo a cada dia. Segun-do a Nielsen/Net Ratings, de junhopara julho a abrangência da internetcresceu 4,5% no mundo.
Mas se quase todos acreditam quenunca alguma coisa avançou tão ra-pidamente, o próprio Druker afirma:“A Revolução Industrial avançoupelo menos tão rapidamente quantoa Revolução da Informação, no mes-mo espaço de tempo e, provavelmen-te, exerceu impacto igual - se nãomaior”.
Comparável ou não à RevoluçãoIndustrial, o certo é que a Era da In-formação está transformando a vidado homem globalmente. Mas, se tudoo que você leu nesta matéria lhe pa-rece ficção científica, está mais doque na hora de despertar e conectar-se à nova realidade mundial. Ou en-tão, em pouco tempo, você não sabe-rá nem mais como programar a TV, omicroondas e a geladeira; o que di-zer, então, de um computador?
As fronteiras da nova revolução�Mudam-se os tempos, mudam-se as
vontades. Muda-se o ser, muda-se a
confiança. Todo o mundo é composto de
mudança. Tomando sempre novas
qualidades.� Luís de Camões
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ÃO
FOTOS: FLÄVIO UETA
Sidinei Buscarioli
Junte-se a eles
Mudanças, transformações, novoscenários sempre existiram e sempreexistirão. E, para sobreviver a tudo, épreciso se adequar. E é isso que o ho-mem fez ao longo dos séculos. Foi “vi-vendo e aprendendo” que ele chegou atéaqui. Com as empresas, sejam indústri-as ou prestadoras de serviços, o proces-so é idêntico. Quando surgiu a televi-são, um pouco antes da metade desteséculo, pensou-se que seria o fim do ci-nema. No entanto, a televisão é hoje tal-vez um dos maiores clientes da indús-tria cinematográfica. É o velho ditado“Se você não pode com eles, junte-se aeles” valendo mais uma vez.
lular, dispõe de tela de computador aco-plando voz, dados e imagens. Segundoestimativas dos fabricantes e operado-res, estará disponível no mercado brasi-leiro em 2002.
Também estão prestes a chegar àslojas um novo conceito de televisor di-gital (um misto de TV e computador), ageladeira computadorizada (para contro-lar estoques e fazer compras via inter-net), o carro híbrido (que combina ummotor de combustão interna com moto-res elétricos) e outras engenhocas queainda estão nas pranchetas ou na imagi-nação dos cientistas e tecnólogos.
Diante deste gigantesco quadro deacontecimentos, tudo indica que as pró-ximas gerações precisarão ser muito me-lhores, para ter um grau de sucesso se-melhante ao que temos hoje. O enge-nheiro dos próximos anos, por exemplo,vai precisar saber e fazer muito maispara alcançar o mesmo sucesso profis-sional que o engenheiro desta década.
Esta necessidade de qualificação vaifazer com que as empresas comecem abuscar os recursos humanos onde pu-derem encontrá-los, inclusive no exte-rior. Um simples diploma não será maissuficiente, e os processos de ensino so-frerão profundas modificações. “Oaprendizado será cada vez mais ativo,preparando os alunos para assumir maisresponsabilidade, ter iniciativa, conse-guir administrar a si próprios, redefinirconstantemente a forma de criar valor eaperfeiçoar suas habilidades e seu co-nhecimento. A filosofia do Action Le-arning transformará os alunos de paci-entes em aprendizes”, anuncia AlianFlorent Stempfer, diretor da Escola deAdministração de Empresas da Funda-ção Getúlio Vargas.
E então? O que você vai fazer paranão perder a festa da virada? Como você
vai se preparar para não se deixar atro-pelar pelo trem-bala das mudanças? Épreciso agir, e agir agora! Então mexa-se, aprenda, pergunte, pesquise, conhe-ça, mude, comece de novo! Um mundode novidades está à sua espera.
Nova geração de celulares terá imagens
Para o profissional
WEG em Revista Setembro - Outubro 200017
WEG em Revista Setembro - Outubro 20004
e special
5,
Às vésperas do novo
milênio, pessoas e empresas
têm que se ajustar às
transformações para não
perder um lugar ao sol
Na instalaçãol Quando de instalação em base, verificar o adequado
nivelamento e a resistência das fundações sobre asquais serão instalados os transformadores.
l Verificar um espaço mínimo de 0,5 metro entre ostransformadores e entre eles e paredes ou muros, fa-cilitando o acesso para inspeções e ventilação.
l No caso de instalações abrigadas, o recinto no qualserá colocado o transformador deve ser bem ventila-do, de maneira que o ar aquecido possa sair livre-mente, sendo substituído por ar fresco.
l Realizar inspeção visual principalmente nas buchas,conectores e acessórios.
l Confirmação de que os dados de placa estão compa-tíveis com a especificação técnica do equipamento.
l Verificar se os dados constantes na placa de identifi-cação estão coerentes com o sistema em que o trans-formador será instalado e a correta posição do co-mutador em relação à tensão da rede de alimenta-ção.
l Para transformadores religáveis, constatação de quea ligação de despacho atende ao especificado.
l Verificar conexões de aterramento do transformador.l Atentar para as ligações do primário e secundário.l Para içar o transformador, os cabos utilizados de-
vem ser fixados nas alças, ganchos ou olhais existen-tes para essa finalidade.
ManutençãoSemestralmente deve-se verificar:l Buchas e conservador: vazamentos e nível do óleo
isolante.l Tanque e radiadores: vibração do tanque e das ale-
tas dos radiadores; vazamentos na tampa, nos radia-dores, no comutador de derivações, nos registros enos bujões de drenagem; estado da pintura, anotan-do os eventuais pontos de oxidação; estado dos indi-cadores de pressão (para transformadores selados);bases (nivelamento, trincas etc.); posição das válvu-las dos radiadores.
l Termômetros de óleo e/ou enrolamento: ação dosindicadores de temperatura; valores de temperaturaencontrados (anotar); pintura e oxidação.
l Sistema de ventilação forçada: aquecimento, vibra-ção, ruído, vedação a intempéries, fixação, pintura eoxidação; acionamento manual; circuitos de alimen-tação, pás e grades de proteção.
l Sistema de circulação de óleo: bomba de circulaçãoforçada de óleo quanto a aquecimento, ruído, vibra-ções e vazamento; circuitos de comando, controle ealimentação; indicador de fluxo; pressostatos.
a ssistência técnica
Cuidados básicosl Secador de ar: estado de conservação; limpeza e ní-
vel de óleo da cuba; estado das juntas e vedação;condições da sílica-gel.
l Relé de gás tipo Buchholz: presença de gás no vi-sor; vazamento de óleo; juntas.
l Relé de pressão súbita: vazamento e juntas.l Comutadores de derivações: nível de óleo do com-
partimento do comutador, condições da caixa do aci-onamento motorizado (umidade, juntas de vedação,trincos e maçanetas, aquecimento etc.); motor e cir-cuito de alimentação e fiação no tipo sob carga.
l Caixa de terminais da fiação de controle e prote-ção: limpeza, estado da fiação e blocos terminais;juntas de vedação, trincos e maçanetas da caixa; re-sistor de aquecimento e iluminação interna; fixação,corrosão.
l Ligações externas: circuitos de alimentação.
A cada três anos devem ser verificadas:l Buchas: trincas ou partes quebradas, inclusive no
visor do óleo; fixação; condições e alinhamento doscentelhadores; conectores, cabos e barramentos; lim-peza das porcelanas.
l Tanque e radiadores: todas as conexões de aterra-mento (tanque, neutro etc.).
l Conservador: registros entre conservador e tanque,se estão totalmente abertos; fixação do conservador.
l Termômetros de óleo e/ou enrolamento: estado dostubos capilares dos termômetros; calibração e aferi-ção; nível de óleo na bolsa.
l Dispositivo de alívio de pressão: verificar a integri-dade da membrana no tipo tubular; verificar o funci-onamento do microrruptor no tipo válvula.
l Relé de gás tipo Buchholz: limpeza do visor, fiação,atuação (alarme e desligamento).
l Relé de pressão súbita: contatores tipo plugue, fia-ção.
l Comutadores de derivações: estado geral e condi-ções de funcionamento do tipo a vazio.
l Caixa de terminais da fiação de controle e prote-ção: contatores, fusíveis, relés e chaves; isolação dafiação; aterramento do secundário dos TCs, réguade bornes, identificação da fiação e componentes.
l Ligações externas: aterramento.
Uma vez por ano:l Óleo isolante: deve ser feita uma análise, através da
retirada de amostras. Pode ser conveniente alterar operíodo desta inspeção, em função do tipo de cons-trução do transformador e do local da instalação.
n
4, 3, 2, 1! A humanidade viveem pleno ritmo de contagemregressiva para o terceiromilênio! E, nesse clima devirada, o tempo passa mais
rápido e tudo se transforma de maneiraveloz.
Se, há pouco mais de um século, omundo se curvava frente a maravilhascomo o rádio e o telefone, hoje convi-vemos com a comunicação digital, li-gando qualquer parte do mundo instan-taneamente.
As mudanças e inovações são contí-nuas e surpreendem a cada dia. Hoje,pode-se embarcar num avião para NovaYork e de lá falar com a secretária e elo-giar seu novo corte de cabelo, ou con-sultar o extrato bancário. Ou ainda fa-zer a reserva de entradas para um espe-táculo que estréia no próximo sábado.E isso tudo de um telefone que cabe napalma da mão.
O novo “telefone inteligente”, a cha-mada terceira geração da telefonia ce-
O MILÊNIO DATRANSFORMAÇÃO
Iraci Seefeldt
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INIZ
e ditorial
WEG em Revista Setembro - Outubro 2000 WEG em Revista Setembro - Outubro 2000
expediente
índice
Weg em Revista é uma publicação da Weg. Av. Pref. Waldemar Grubba, 3300, caixa postal 420,telefone (47) 372-4000, CEP 89256-900, Jaraguá do Sul - SC. Home page: www.weg.com.br. Linhadireta: [email protected]. Conselho Editorial: Walter Janssen Neto (diretor), Paulo Donizeti (edi-tor), Caio Mandolesi (jornalista responsável), Edson Ewald. Edição e produção: EDM Logos Comuni-cação, telefone (47) 433-0666. Tiragem: 10.000.
A transformaçãoé permanente 4
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18 3
UO
O talento individualmoldado em equipe
Usina Colombo apostana co-geração
Custo das perdasdefine a compra
Se Robert Fultontivesse internet
15Weg valorizao cidadão
16AT em sintonia comos profissionais
A Weg entendeu, logo no início
de sua história, que deveria ser
um agente de transformação,
fornecendo soluções completas
para seus clientes.
Soluções completas
a rtigo
Luiz Alberto Oppermanné diretor superintendente da WegTransformadores
A Weg vem
aprimorando os centros
de negócios, que
atualmente englobam os
segmentos de Energia,
Automação Industrial
e, mais recentemente, o
de Subestações.
18Subestações ganhamnova unidade
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engenheiro norte-americano Robert Fulton,pioneiro da propulsão a vapor, teve que aban-donar seu país natal e partir para a Grã-Bre-tanha em busca de reconhecimento - e financi-
amento - para suas idéias. Também morou na França, vol-tou à Inglaterra e acabou construindo seus próprios bar-cos a vapor nos Estados Unidos, mesmo. Se ele estivesseconectado à internet, poderia mandar seus projetos aosquatro cantos do mundo, sem sair de casa. É claro que,naquela época - passagem do século 18 para o 19 -, nãohavia algo que sequer se assemelhasse à transmissão dedados. E Fulton teve que viajar muito até conseguir con-vencer o mundo de que a propulsão a vapor substituía,com vantagens, o remo ou a vela. Esse episódio marca umdos períodos mais importantes da História, a RevoluçãoIndustrial, que acendeu o rastilho dos maiores avançostecnológicos do homem. Até chegar à internet e às facili-dades que a rede mundial proporciona, o ser humano este-ve às voltas com transformações de todo tipo. Ele próprio,para desenvolver e usufruir das maravilhas que surgiam,vem se transformando, colocando cada vez mais o cérebrono trabalho cotidiano, deixando a “mão-de-obra pesada”para as máquinas. É a mais nova organização do traba-lho, desde que a Revolução Industrial fez proliferar fábri-cas, primeiro pela Grã-Bretanha, depois por toda a Euro-pa e pelo mundo, aumentando a divisão e a especializaçãoda força de trabalho. Transformar é a exigência de sem-pre. Mais ainda agora, quando o novo milênio promete ummundo cheio de maravilhas tecnológicas que exigirão umadose extra de conhecimento - até mesmo para manuseá-las.
Correção - A Unisinos, do RioGrande do Sul, utilizou tinta em póWeg para a pintura das prateleirasda nova biblioteca, e não do prédio(WR nº 5, p. 17).
ma empresa, qualquer queseja seu ramo de atividades,é um agente de transforma-ção. Pode ser uma indústria,
transformando matéria-prima em produ-tos; uma firma de serviços, que trans-forma problemas em soluções; uma casacomercial, tornando realidade o desejodo consumidor. A transformação estásempre presente. Mas, para levar qual-quer processo a efeito, satisfazendo ple-namente o cliente, a solução precisa sera mais completa possível.
A atuação da Weg extrapola o sim-ples fornecimento de produtos. O dife-rencial está em ofe-recer soluções com-pletas para o negóciodo cliente. Dentrodeste conceito, aWeg vem aprimo-rando os centros denegócios, que atual-mente englobam ossegmentos de Ener-gia, Automação In-dustrial e, mais re-centemente, o deSubestações.
Com a globaliza-ção e a terceirização,a maioria das gran-des empresas desati-vou suas áreas de en-genharia e manutenção. Conseqüente-mente, surgiram empresas especializa-das e os principais fabricantes de equi-pamentos passaram a ocupar este espa-ço.
As grandes empresas dão preferên-cia aos fornecedores que produzam aprincipal ou a maior parte dos compo-nentes do sistema. Apta a atuar nestecompetitivo mercado, a Weg passou afazer a coordenação e a integração tec-nológica do projeto.
Determinada a agregar valores e fa-tores diferenciados que atendam ao cli-ente, a Weg dá provas de altos níveis deprodutividade, rentabilidade e satisfaçãono suprimento de sistemas, definitiva-mente, transformando energia em solu-ções.
Quando investimos na ampliação dacapacidade de produção de transforma-dores, já planejamos a criação de umcentro de negócios voltado para o seg-mento de subestações.
Afinal, com a privatização dos sis-temas de transmissão e distribuição deenergia e a introdução do livre mercado
de comercializaçãode energia, cada vezmais os grandesconsumidores pode-rão adquirir a ener-gia em tensões maiseconômicas.
Abre-se aindamais o mercado deconcessionárias deenergia, pois médi-os e grandes consu-midores investirãoem subestações pró-prias, optando pelofornecimento diretopela concessionáriana tensão que dese-jar.
Para o cliente, éa viabilização eficiente de soluções, sin-tonizadas com a estratégia empresarial,para colocar em prática sistemas ade-quados ao seu negócio.
Para a Weg, os centros de negóciospor segmentos, além de aumentar o vo-lume de negócios, agregam valor, com-ponentes e serviços. São também refe-rências e atestados de credibilidade,principalmente no mercado internacio-nal.