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DIVISÃO DE EXPANSÃO SECRETARIA DE EXPERIÊNCIA DE FÉ A conquista da felicidade através do Johrei, da Prática do Sonen e da realização de pequenas práticas altruístas COLETÂNEA DE Experiências de Fé OUTUBRO 2009 Foto: Rodrigo Cardoso

Experiência de Fé - outubro - 2009

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Outubro 2009

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Divisão De expansão

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A conquista da felicidade através do Johrei, da Prática do Sonen e da realização

de pequenas práticas altruístas

Coletânea de

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“A força do homem é

noventa e nove por cento; a força de Deus é cem por

cento. Quem está consciente disso

não se envaidece.”Meishu-Sama

Dez eXPeRIÊNCIAs De FÉ BAseADAs:

1. No tipo de purificação;

2. Na orientação recebida;

3. Na prática realizada;

4. Nos desafios encontrados;

5. Na superação das dificuldades;

6. Nas graças recebidas;

7. Na mudança do sonen;

8. Na retribuição às graças recebidas;

9. Nos compromissos assumidos com o Messias Meishu-sama.

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Madalena Teixeira Araújo Maia“Meu marido e eu aprendemos que a Prática do Sonen funciona mesmo”página 5

1

Marcelo Ferreira“A Prática do Sonen de Altruísmo abriu caminho para um novo emprego”página 10

3

Bruna Menezes Castro“Com a prática de uma pequena boa ação nós podemos fazer uma pessoa feliz”página 7

2

Ma Cristina dos Santos Spicalquis“Tudo mudou quando os alunos passaram a realizar pequenas práticas altruístas na escola e em casa”página 12

4Agatha Esteves FrancoPraticar ações altruístas transforma o lazer num momento excepcionalpágina 14

56

Maria de Lourdes Abreu Fernandes“Sobre os conflitos, compreendi que nada é pessoal, mas sim influência de nossos antepassados”página 18

7Odilon Barbosa de Oliveira“Ao agradecer com sinceridade, a nossa vida se transforma”página 20

8Maria José Camões“Compreendi a importância de conduzirmos, desde cedo, nossas crianças ao caminho do altruísmo”página 22

9Luciane Raquel Jakovacz“Pensando em fazer meus alunos felizes, as atribulações pessoais se tornaram inexistentes”página 24

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Regina Gomes Mattos“Quando tomamos a firme decisão de mudar nosso interior, recebemos força espiritual para isso”página 16

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“Meu marido e eu aprendemos que a Prática do Sonen funciona mesmo”

Marido com fortes dores de cabeça há mais de três anos

Durante uma crise aguda, Madalena fez a Prática do Sonen 120 vezes, por uma hora seguida, junto com o marido, que não acreditava muito na sua eficácia. Mas eliminou uma secreção e a dor desapareceu definitivamente.

Madalena Teixeira Araújo Maia

Região CEnTRO-OESTEJohRei CenteR Sobradinho (Brasília, DF)

IDADE 51 anos

PROFISSãO Professora

TEMPO DE MEMBRO 28 anos

DATA DO RELATO 29 / agosto / 2009

1

Eu e meu marido somos membros há quase trinta anos, mas confesso que até esta experiência acontecer ainda não havíamos despertado para a força que a Prática do Sonen pode manifestar em nossas vidas.

Meu esposo vinha sofrendo com crises de dor de cabeça muito fortes há uns três ou quatro anos. Quando a crise atacava, ele precisava ficar horas e horas no Pronto Socorro para ser atendido. Os médicos, que diziam ser sinusite, passavam remédio, injeção...

Ele sofria muito. Mas, por causa da dor intensa, não tinha paciência para esperar o tempo do Johrei. Ele até pedia Johrei, mas a certa altura, acabava pedindo para encerrar porque não aguentava mais... e ia procurar ajuda médica.

Aos poucos, fomos percebendo que este tratamento não estava dando resultado. na última vez que ele procurou o médico, este lhe disse que seria preciso fazer uma cirurgia para desobstruir os canais entupidos – já que o diagnóstico era de sinusite.

Certo dia, ele teve uma crise muito forte, sentindo uma dor difusa em toda a cabeça e também apresentando uma dor no braço, o que me preocupou porque poderia não ser sinusite, mas um derrame cerebral.

Foi aí que eu lhe propus fazermos uma hora de Prática do Sonen, pois eu sempre lembrava que aquela dor de cabeça havia surgido na primeira vez que ele participou de uma Marcha de Johrei. Quando ele voltou para casa naquele

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dia, estava mole e com dor de cabeça.

Eu já sabia que teríamos que fazer uma grande quantidade de Prática do Sonen, mas se eu lhe falasse para fazer cem vezes, ele podia desanimar, não ter paciência. Então, propus que a fizéssemos durante uma hora.

Ele pensou, já tinha feito menção de ir ao médico várias vezes, mas acabou aceitando fazer o desafio. Apenas disse: “Só que eu não vou ler”. Eu achei bastante compreensível, porque ele não ia conseguir devido à dor de cabeça que sentia. Disse: “Então, eu falo e você repete”. Em uma hora exatamente marcada no relógio, fizemos aproximadamente 120 vezes a Prática do Sonen. O primeiro resultado foi que a dor de cabeça, que estava espalhada por toda a cabeça, passou a atingir apenas um ponto: o rosto, perto do nariz.

na noite seguinte, nós a fizemos por mais uma hora. na manhã subsequente, ele voltou a pensar em ir ao médico porque tinha a sensação de que havia alguma coisa querendo sair de seu nariz. Eu cheguei a pegar o carro, mas no exato instante em que ele ia entrar, começou a sair uma secreção amarela. Como ele não estava gripado, nessa hora eu lhe disse: “Veja, que maravilha! Você está recebendo uma grande graça: está colocando essas toxinas para fora. Mas se quer ir ao médico, vá. Com certeza, ele vai parar isso aí.”

nós chegamos a ir até a metade do caminho para o hospital, mas ele refletiu e falou: “Vamos à igreja, quero receber Johrei com o ministro.” Aceitei, mas para tirar qualquer dúvida, ainda insisti: “Você não quer mesmo ir para o hos-pital?” Ainda mais convicto, ele respondeu: “não, não quero!” Fomos para o Johrei Center.

Quando voltamos para casa, ele continuou expelindo aquela secreção e a dor de cabeça foi aliviando. O que mais me impressionava era o fato da secreção sair sem gripe ou coriza. Esse processo durou uns dois dias. Durante esse tempo, ele já me convidava para fazer a Prática do Sonen.

Cheguei a perguntar se ele tinha algum antepassado com histórico de dor de cabeça. Ele contou que teve um primo que faleceu com uma dor de cabeça terrível. Daí em diante, sua dor de cabeça simplesmente desapareceu, acabou por completo.

Com essa experiência, aprendemos que a Prática do Sonen funciona mesmo. Gostaria de ressaltar que, durante o processo da sua repetição por uma hora, eu sentia uma sensação de gratidão muito grande, que imagino ser daquele antepassado agradecendo nossa dedicação.

Materializamos um donativo especial pela graça alcançada e hoje temos uma grande convicção na Prática do Sonen, que é importantíssima para aliviar o sofrimento dos nossos antepassados. Acredito que nós, messiânicos, precisamos agradecer diariamente a Kyoshu-Sama e ao Revmo. Watanabe por terem nos ensinado a realizá-la. Muito obrigada.

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“Com a prática de uma pequena boa ação nós podemos fazer uma pessoa feliz”

Epilepsia, conflitos e sentimento de culpa

Bruna aprendeu que as pequenas ações podem mudar tudo, transformando as pessoas e melhorando o ambiente. Como alcançou um grande resultado no trabalho, resolveu fazer o mesmo no lar, junto à família.

Bruna Menezes Castro

Região GRAnDE SãO PAuLOJohRei CenteR Vila Industrial (Mogi das Cruzes, SP)

IDADE 16 anos

PROFISSãO Auxiliar de Odontologia

TEMPO DE MEMBRO 6 meses

DATA DO RELATO –––

2

Tenho 16 anos e sou membro da Igreja Messiânica há seis meses, embora, na infância, já a tivesse frequentado com meus pais e minha avó que são membros. Quando meus pais se separaram, eu não me conformei e nem entendi o por-quê. num Dia dos Pais, meu pai veio nos visitar como de costume, mas eu não quis recebê-lo. Ele foi embora e, logo em seguida, ficou desaparecido, sendo encontrado morto após duas semanas. Sempre me culpei por não tê-lo recebido naquele dia e também pela sua morte.

Minha mãe, meu irmão e eu ficamos afastados da Igreja por dez anos, mas minha avó, que nunca se afastou, sempre me convidava para ir ao Culto Mensal de Gratidão no Solo Sagrado, porém eu nunca me interessava.

Em fevereiro de 2009, comecei a purificar fortemente com os mesmos sintomas de epilepsia que meu pai tinha, chegando ao ponto de não conseguir ficar sozinha, pois tinha muito medo de ter crises. Diante de minha purificação, em março de 2009, minha avó, como fazia habitualmente, me convidou para ir ao Culto Mensal no Solo Sagrado, que contaria com a presença do Presidente Mundial, Revmo. Tetsuo Watanabe.

Algo me fez tomar a decisão de aceitar ir. Quando cheguei ao Solo Sagrado, senti muita paz e fiquei emocionada com tanta beleza. Depois do Culto, comecei a frequentar o Johrei Center e, em abril de 2009, fui outorgada. Desde que voltei para a Igreja Messiânica, tinha vontade de dedicar no servir, devido à postura das dedicantes. Após receber o Ohikari1, fui convidada para participar

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dessa dedicação, o que me deixou muito feliz.

Em junho, fui chamada para dedicar no setor de Liturgia do Solo Sagrado para a preparação do culto mensal do mês de agosto que, coincidentemente, era o mês de falecimento de meu pai.

Senti uma leveza, uma alegria e uma emoção que jamais senti em minha vida. Foi difícil conter as lágrimas. Senti que meu pai e meus antepassados estavam presentes comigo durante o dia todo. Voltei para casa, renovada.

na semana seguinte, recebi uma ligação avisando que eu havia conseguido um emprego do qual já tinha desistido. nem pude acreditar, fiquei radiante e tive a certeza de que este emprego surgiu graças à minha dedicação no servir.

Ao começar a trabalhar, logo minha alegria virou sofrimento, pois meu chefe tinha uma maneira muito áspera de tratar as pessoas. nada que eu fazia, mesmo estando certo, estava bom para ele. Ele não dava nenhum sorriso e, muito menos, falava um “obrigado”. Assim, eu voltava chorando para casa, querendo pedir demissão.

Depois de duas semanas de trabalho, percebi que poderia ajudá-lo e comecei a fazer a Prática do Sonen, encaminhando os antepassados dele ao Messias Meishu-Sama.

A grande mudança ocorreu no dia 31 de agosto, quando utilizei o que estava aprendendo nas dedicações no servir para praticar a orientação do Revmo. Watanabe sobre fazer “algo a mais”: com uma pequena ação nós podemos fazer uma pessoa feliz. Desta maneira, aproveitei que eu tive que arrumar a mesa do café da tarde para o meu chefe e, diferentemente da outra menina que executava a mesma tarefa, coloquei uma toalha sobre a mesa, arrumei os guardanapos e, como fazemos nas dedicações do servir, pré aqueci a xícara e a garrafa de café.

Ao servir o café para o meu chefe, ele notou que a mesa estava diferente e quis saber quem havia arrumado. Disse-lhe que fui eu. Pela primeira vez, ele abriu um sorriso, agradeceu e me elogiou: “Parabéns, nunca ninguém me serviu um café tão quentinho. Muito obrigado!”

Além disso, ele me questionou sobre onde eu havia aprendido tudo aquilo. Respondi que havia sido na Igreja Messiânica. Ele se interessou e lhe dei explicações básicas sobre a religião, o Johrei e lhe entreguei um folder que tinha na bolsa.

A partir deste dia, ele se tornou outra pessoa. Agora brinca, sorri, conversa, elogia e agradece. E não é só comigo, ele também mudou com os demais funcionários. Antes, ele era muito rude com todos. Por isso, hoje, eu não quero mais pedir demissão. Afinal, o ambiente de trabalho tornou-se agradável e harmonioso.

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Quero continuar praticando o amor altruísta com o objetivo de encaminhá-lo para a Igreja junto com a esposa, como o meu presente para Kyoshu-Sama.

Com esta experiência, aprendi que pequenas ações podem mudar tudo, trans-formando as pessoas ao meu redor e melhorando o ambiente aonde eu estiver.

O “servir” fez uma grande diferença na minha vida: dentro da Igreja, no meu trabalho e, principalmente, em minha casa, onde eu não servia ninguém. Com isso, despertava a insatisfação na minha mãe e no meu irmão, que sempre reclamavam da minha postura.

A partir da experiência no meu trabalho, consegui praticar a “pequena ação altruísta” orientada pelo Revmo. Watanabe no meu lar, servindo meus familiares e ajudando nas atividades domésticas. Dessa maneira, minha mãe e meu irmão passaram a me agradecer e também a me servir, criando um lar paradisíaco.

Acredito que, graças às minhas dedicações, não tenho mais crises de epilepsia porque tenho confiança que meu pai está sendo salvo pelo Messias Meishu-Sama no Mundo Espiritual, tendo a permissão de dedicar junto comigo na Obra Divina.

Agradeço a Deus e a Meishu-Sama por eu estar mudando e sendo útil para a felicidade de outras pessoas. Muito obrigada.

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“A Prática do Sonen de altruísmo abriu caminho para um novo emprego”

Dificuldades de relacionamento com o superior, desemprego

Após ouvir a orientação do Revmo. Tetsuo Watanabe, Marcelo mudou seu sonen e conseguiu servir seu antigo chefe pensando na sua felicidade. Dias depois, conseguiu um novo emprego sem precisar fazer testes ou entrevistas.

Marcelo Ferreira

Região SãO PAuLO LITORALJohRei CenteR Vicente de Carvalho (Guarujá, SP)

IDADE 37 anos

PROFISSãO Representante Comercial

TEMPO DE MEMBRO 12 anos

DATA DO RELATO 19 / agosto / 2009

3

Eu trabalhava numa grande indústria de biscoitos. no começo deste ano, como estava com dificuldades de relacionamento com o meu chefe, fui pedir orientação ao ministro responsável do Johrei Center. Ele me disse que Deus só coloca pessoas assim em nossas vidas porque ainda precisamos aprimorar algum sentimento incorreto. Afirmou que não adiantaria mudar de emprego, pois, provavelmente, eu teria outro chefe igual ao anterior, e que, na verdade, eu é que deveria fazer uma autorreflexão, procurando algum ponto em mim que precisava mudar.

Durante um ano e quatro meses em que trabalhei nessa empresa, procurei sempre obedecer todas as normas de forma muito rigorosa. Além disso, na área em que eu trabalhava, as vendas praticamente triplicaram e, por isso, eu não entendia o porquê daquela orientação, ou seja, não conseguia entender porque era eu que tinha que mudar. Mesmo assim, resolvi ser obediente e praticar a orientação.

no meio do último mês de abril, meu chefe me chamou para uma conversa e comunicou que, a partir daquele momento, eu estaria de aviso prévio, porque já estava há alguns meses sem conseguir atingir os resultados que a empresa estipulava. Saí do trabalho sem chão. no caminho para casa procurei me ligar ao Messias Meishu-Sama e, a todo o momento, me perguntava o que precisava aprender com aquela situação. Também me preocupava a reação da minha família, pois sempre purificamos muito financeiramente.

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uma semana após ter sido demitido, meu ex-chefe me ligou diversas vezes num dia. Como ainda estava muito magoado com a demissão, resolvi não atender. no dia seguinte, logo pela manhã, ele me telefonou novamente. Atendi contrariado. Durante a conversa, ele me disse que precisava da minha ajuda para fazer alguns relatórios, pois teria uma reunião e precisava apresentá-los.

Minha primeira reação foi de revolta, dei uma desculpa qualquer, disse que depois entraria em contato e desliguei o telefone. Comentei com minha esposa que ele só poderia estar louco: “Primeiro, me demite e depois me liga pedindo ajuda!”

no culto de agradecimento do Solo Sagrado do mês de maio, recebemos a orientação do Revmo. Watanabe, como preparação para a vinda de Kyoshu-Sama: fazer Prática do Sonen de altruísmo, estar sempre pensando no que fazer para deixar o próximo feliz até esta prática se tornar um vício. Fiz uma reflexão sobre o que havia acabado de escutar.

Dois dias após o culto, meu ex-chefe me ligou novamente, pedindo ajuda. nesse momento, deixei meu orgulho de lado e decidi ajudá-lo no que ele precisasse, seguindo a orientação de praticar “pequenas ações altruístas”, pois percebi que ele poderia ser demitido se não providenciasse os relatórios.

Ele me agradeceu muito, com uma expressão de gratidão, e disse que eu po-deria contar sempre com ele como amigo.

Dois dias depois, eu estava num caixa eletrônico quando encontrei um colega de profissão, que me perguntou se eu estava trabalhando. Com minha resposta negativa, ele me informou que a empresa em que ele trabalhava estava preci-sando de um representante de vendas e me perguntou se eu me interessava em ocupar a vaga. Ao responder que sim, na mesma hora, ele ligou para o gerente comercial dizendo que tinha encontrado a pessoa que a empresa precisava.

Foi tudo muito rápido, nem precisei passar por entrevista e, após dois dias, já estava trabalhando. Senti fortemente a presença de Deus e Meishu-Sama nisso tudo e pude entender o que é fazer o próximo feliz. Depois de tantos anos de profissão, foi a primeira vez que não precisei passar por nenhuma entrevista para conseguir um emprego.

Estou trabalhando nessa empresa há dois meses, com apenas uma diferença: agora como autônomo. Mas para compensar, tenho mais liberdade para servir à Obra Divina com mais intensidade. Além disso, com a rescisão que recebi da indústria em que trabalhava, pude materializar minha gratidão e quitar 90% das dívidas que tinha acumulado.

Compreendi que para dedicar por completo na Obra Divina devemos nos tornar homens paradisíacos e seguir os Ensinamentos do Messias Meishu-Sama, que nos mostra o caminho da verdadeira felicidade, quando somos úteis e aprendemos a estar sempre atentos para fazer o próximo feliz. Muito obrigado.

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“Tudo mudou quando os alunos passaram a realizar pequenas práticas altruístas na escola e em casa”

Mudança de comportamento dos alunos

Quando Maria Cristina começou a ensinar seus alunos a praticar “pequenas ações altruístas”, eles passaram a respeitar seus familiares, professores e colegas, a sentir gratidão e a conviver em harmonia na sociedade.

Ma Cristina dos Santos Spicalquis

Região SãO PAuLO InTERIORJohRei CenteR novo Paraíso (Araçatuba, SP)

IDADE 45 anos

PROFISSãO Professora

TEMPO DE MEMBRO 33 anos

DATA DO RELATO –––

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Sou membro há 33 anos, dedico como professora de ikebana e assistente de ministro. Sempre busquei levar a palavra de Meishu-Sama a qualquer lugar onde estivesse. Leciono numa escola pública para o ensino médio e fundamental. Recentemente, estava encontrando dificuldades para dar aula devido ao mau comportamento dos alunos. Tendo em foco a vinda de Kyoshu-Sama, tomei a decisão de que eu tinha que mudar. Afinal, precisava sentir gratidão por eles existirem na minha vida para que, assim, merecesse a mudança dos sentimentos de raiva e de lamúria deles, que eram constantes e se manifestavam nas aulas.

Dando início à minha mudança, comecei a fazer a Prática do Sonen de al-truísmo pensando na felicidade deles. Levava balas, doces, como forma de gratidão por serem meus alunos. Limpava a sala com sentimento de preparar o ambiente espiritual, impregnando com amor e gratidão, para que cada um recebesse a luz de Meishu-Sama naquele local. Perguntava a cada um deles como estavam naquele dia.

Porém, como não notava nenhuma mudança, ficava ainda mais frustrada. Questionava Meishu-Sama, perguntando por que minha ação não obtinha resultado. Recebi uma orientação do ministro sobre realinhar meu sonen, pen-sando em torná-los úteis na obra de salvação de pessoas. Disse também para eu fazer oração com donativo de gratidão e ensiná-los a fazer pequenas práticas altruístas na escola e no lar.

no decorrer das aulas, lia os ensinamentos de Meishu-Sama e as orientações

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de Kyoshu-Sama junto com os alunos. Depois, aconselhava-os e dava como tarefas a prática, em casa, do bom senso, da humildade, da ordem, etc.

Comecei a mudar o meu pensamento, que antes era para que eles fossem apenas felizes. A partir de então, mentalizava para eles se tornarem úteis à Obra Divina e verdadeiramente felizes.

Pensava em desistir das práticas, pois a realidade dos alunos era diferente da que eu vivia. no entanto, com o passar do tempo, eles foram ficando mais cal-mos, o que me estimulou a continuar. E as mudanças começaram a se tornar visíveis: alunos de outras salas queriam assistir às minhas aulas. Os estudantes começaram a ajudar a fazer o serviço de casa sem reclamar, a respeitar os pais e os colegas. Dessa maneira, a convivência com a família e com os colegas de sala melhorou muito.

Sou a única professora que eles respeitam e percebo a gratidão que sentem por mim. Como retribuição, visito uma vez por semana uma amiga e estou fazendo oração e donativo de gratidão diariamente para ela ter a permissão de ir ao Solo Sagrado no Culto aos Antepassados.

Aprendi a importância de corrigir sempre o sonen com o sentimento de ligar as pessoas a Meishu-Sama e torná-las úteis à Obra Divina. Senti Meishu-Sama me utilizando para salvar os antepassados de meus alunos. A cada ensinamento, vivência e orientação que colocava em prática com eles, percebia uma melhora dentro de cada um. Vendo-os evoluindo, material e espiritualmente, fui sentindo a gratidão que nasceu de uns pelos outros. Percebi o quanto é maravilhoso despertar o sentimento de altruísmo dentro de seus corações.

Meu objetivo é levar a mais pessoas essa maravilhosa e simples orientação que gera grandes transformações na vida de todos. Agradeço ao Supremo Deus e ao Messias Meishu-Sama, a permissão de estar sendo útil à Obra Divina. Muito obrigada.

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Praticar ações altruístas transforma o lazer num momento excepcional

Mudança ocorrida com a Prática do Sonen de altruísmo

Agatha, o namorado e dois amigos realizaram pequenas práticas altruístas para sua avó que, com quatro hérnias de disco, não conseguia realizar as tarefas domésticas. Resultado: dores amenizadas e muita felicidade.

Agatha Esteves Franco

Região RIO CAPITALJohRei CenteR Ipanema (Rio de Janeiro,RJ)

IDADE 18 anos

PROFISSãO Estudante

TEMPO DE MEMBRO 7 meses

DATA DO RELATO 12 / setembro / 2009

5

Quero contar uma grande vivência que mudou muitas vidas. Meu namorado, dois amigos e eu, todos membros da Igreja Messiânica, programamos um passeio para o final de semana. Inicialmente, estávamos pensando somente em nos divertir. Foi aí que resolvi ligar para a minha avó, que passa por uma grande purificação2 – está com quatro hérnias de disco, sentindo muitas dores e não conseguindo realizar os afazeres de casa –, e perguntar se ela estaria em casa em determinada hora. Como ela me respondeu que sim, conversei com meu namorado, meus amigos e, baseados na orientação do Revmo. Watanabe, resolvemos passar em sua casa, que fica no caminho do lugar onde passaríamos o final de semana. Lá, deveríamos procurar realizar uma pequena ação altruísta com o objetivo de levar felicidade e amor para ela.

Ao nos dirigirmos para seu lar, pedimos permissão ao Messias Meishu-Sama para podermos transmitir sua Luz. um dos meus amigos lhe ministrou Johrei, outro varreu a casa, eu lavei a louça e meu namorado arrumou o quarto.

Ao final das tarefas, de maneira harmônica, preparamos juntos um delicioso almoço, comemos, conversamos e rimos muito.

Essa dedicação foi imprescindível para que esse momento especial acontecesse em nossas vidas. O final de semana foi tão fantástico que não sabemos nem como expressar isso. Além disso, ganhamos a convicção no salmo de Meishu-Sama que diz: “A felicidade que sentimos quando fazemos as outras pessoas

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felizes é uma felicidade inigualável.”

Como orienta o Revmo. Watanabe, o resultado vem rápido: tivemos um final de semana pleno de alegria, minha avó contou o que fizemos a todas as suas amigas e aos nossos familiares com muito carinho e felicidade. E ainda sua purificação se amenizou.

Com isso ganhamos a firme convicção na atuação da Prática do Sonen de altruísmo, com a certeza da mudança que ela realmente proporciona.

Como preparação para a visita missionária de Kyoshu-Sama, quero me empenhar em passar essa experiência a todos os jovens que acom-panho. Também quero estar cada vez mais atenta para colocar essa orientação em prática em todos os momen-tos da minha vida.

Agradeço a Deus, a Meishu-Sama e aos meus antepassados esta grande permissão de servir à Obra Divina. Muito obrigada.

Depoimento da avó – Lúcia Maria esteves

“Venho passando por um período difícil. Devido a quatro hérnias de disco na coluna cervical e à fibromialgia, sinto fortes dores que me impos-sibilitam fazer meus afazeres domésticos, que vou desenvolvendo na medida do possível. Contudo, às vezes, há um acúmulo de coisas.

um dia, recebi um telefonema de minha neta Agatha, que me disse: “Vó, não limpe nada em sua casa hoje e nem faça algo na cozinha, vou aí com o meu namorado e dois amigos para ajudá-la. Mas não é para fazer nada mesmo, ouviu?” Algumas vezes, ela tinha estado aqui com seu namorado para me ajudar.

no dia marcado, eles vieram, riram, brincaram, enchendo minha casa de luz e alegria. Enquanto um dos meninos me ministrava Johrei, os ou-tros três, como se fizessem isso diariamente, lim-pavam, arrumavam, fazendo com que minha casa ficasse ‘um brinco’.

Os meninos se revezavam na ministração de Johrei e na arrumação. Depois fizeram um al-moço muito bom e só me sentei à mesa para comer, quando conversamos e brincamos. Foi uma refeição muito agradável, como todos sem-pre deveriam ter, compartilhando o alimento com alegria e carinho.

Após o almoço, eles arrumaram tudo e ainda deixaram alimentos para eu consumir durante a semana. Foram embora, seguindo para o seu final de semana especial, deixando a semente da solidariedade e do carinho plantada em minha casa.

Foi muito bom ver esses ‘quase meninos’ pra-ticando o altruísmo.”

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“Quando tomamos a firme decisão de mudar nosso interior, recebemos força espiritual para isso”

Conflito conjugal

À iminência de se separar do marido, com os filhos tristes e infelizes, Regina percebeu que era ela quem tinha que mudar. Adotou a prática das pequenas ações altruístas como alicerce para construir um lar paradisíaco.

Regina Gomes Mattos

Região GRAnDE RIOJohRei CenteR Mangaratiba (Mangaratiba, RJ)

IDADE 45 anos

PROFISSãO Funcionária Pública

TEMPO DE MEMBRO 34 anos

DATA DO RELATO 29 / setembro / 2009

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Há cerca de dois anos vinha passando por urna séria purificação familiar. Mesmo dedicando e fazendo as práticas básicas, não conseguia mudar a situação. Eu e meu marido estávamos vivendo em grande conflito. Brigávamos muito, pois eu não conseguia aceitar sua maneira de ser e de agir, fazendo-lhe inúmeras cobranças. Quando discutíamos, eu colocava a culpa de todo aquele sofrimento nos antepassados dele, chegando muitas vezes a ressaltar os pontos negativos de seus familiares. Além disso, eu só enxergava os defeitos de meu marido e exigia muito dele, querendo que fizesse tudo de acordo com minha vontade. nosso relacionamento esfriou tanto que mal conversávamos. Muitas vezes, eu nem sentia vontade de ficar em casa. A atmosfera espiritual de nosso lar estava tão pesada e fria que nossos filhos também entraram em conflito entre eles e também conosco.

Chegamos a falar em separação e partimos para tentar um diálogo. Foi quando pensei: "Como vou me separar dele depois de 25 anos? Como seria a vida de meus filhos? Eu não quero isso de jeito nenhum! Preciso mudar esta situação."

Foi assim, em meio a todos esses conflitos, muito envergonhada perante Meishu-Sama e meus antepassados, e também muito confusa, que orei pedindo a Meishu-Sama que me mostrasse uma saída. Percebi, então, que eu precisava mudar. A causa estava no meu interior e a solução teria que partir de mim. Recebi a orientação da ministra sobre a prática de pequenas ações altruístas

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para nos transformarmos em seres paradisíacos, construindo o paraíso ao nosso redor.

Decidi colocar em prática esta orientação, iniciando por ministrar Johrei dia-riamente ao meu marido e aos meus filhos. Também comecei a lavar as roupas dele, coisa que não fazia, pois tínhamos um trato de cada um cuidar das suas coisas. Diariamente, pela manhã, passei a colocar seu chinelo próximo à cama para que ele se sentisse feliz ao acordar. Durante as refeições, voltei a servir os alimentos primeiramente a ele, respeitando a ordem, já com sentimento de gratidão, como não fazia há muitos anos.

Passei a sentir que algo começava a mudar... Em menos de um mês meu lar se transformou. Todos aqueles conflitos foram se dissipando, e vi renascer, aos poucos, os sentimentos de respeito, amor e gratidão. A cada pequena ação altruísta que eu conseguia realizar, em seguida, vinha o retorno em forma de graça. Em vez de reclamar dos antepassados de meu marido, brotou em mim um sentimento de gratidão e comecei a enxergar suas qualidades e virtudes, deixando de lado seus pontos negativos. Voltamos a conversar e a nos entender. nossos filhos voltaram a sentir alegria e pude constatar que toda a atmosfera pesada, escura e fria que existia em nosso lar desapareceu, dando lugar à paz e à união.

Compreendi, assim, a importância da orientação do Presidente Mundial, Revmo. Watanabe, sobre nos tornarmos paradisíacos, começando pela prática de pe-quenas boas ações. Também ganhei convicção na força do Johrei, estreitando os elos espirituais da família.

Hoje eu e meu marido estamos ministrando Johrei um para o outro diariamente. Aprendi que em todas as purificações a causa está sempre dentro de nós e, quando tomamos a firme decisão de mudar nosso interior, recebemos força espiritual para isso.

Estou profundamente agradecida ao Messias Meishu-Sama e, com muita alegria e gratidão, vou oferecer como presente para a visita de Kyoshu-Sama a minha mudança e o meu lar paradisíaco. Muito obrigada.

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“sobre os conflitos, compreendi que nada é pessoal, mas sim influência de nossos antepassados”

Problemas de relacionamento com os filhos

Durante mais de quatro semanas, Maria de Lourdes praticou o sonen, o donativo diário, agradecendo aos filhos sem que eles soubessem. Também conseguiu realizar pequenas ações altruístas e mudou o contexto familiar.

Maria de Lourdes Abreu Fernandes

Região CEnTRO-OESTEJohRei CenteR Contagem (Contagem, MG)

IDADE 61 anos

PROFISSãO Do Lar

TEMPO DE MEMBRO 19 anos

DATA DO RELATO 17 / setembro / 2009

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Há muitos anos não converso com meu filho, que é casado e mora no andar debaixo de minha casa. Ele tem mágoa de mim desde que me separei de seu pai. E eu tenho um grande ressentimento dele, pois durante a separação, ele não me apoiou e ficou do lado do meu ex-marido. Quando este faleceu, também preferiu apoiar a ex-companheira do pai.

Mesmo sem conversarmos, ele queria que eu cuidasse de suas filhas e tomasse conta de sua casa para ele e a esposa poderem trabalhar. Como eu me recusei, nosso relacionamento conturbado se agravou ainda mais.

Minhas filhas também têm magoa de mim, pois durante o tempo em que fui casada, elas me acusam de nada ter feito em defesa delas quando meu ex-marido as agredia física e verbalmente.

Fui procurar a ministra, que me orientou a fazer a Prática do Sonen de enca-minhamento com donativo para os antepassados que estavam manifestando esse sentimento de mágoa e também pequenas ações altruístas que deixassem meus filhos felizes, como praticar o Mecanismo da Salvação, agradecendo pela purificação, especialmente para meu filho, cuidando de suas filhas quando ele pedisse. Eu também deveria limpar o coração de tudo que sentia de negativo em relação a eles.

Mesmo sem ter certeza e receosa, fui fiel às orientações. Também dediquei intensamente na limpeza do Johrei Center. Confesso que começar a fazer a

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pequenas ações altruístas foi difícil. Decidi iniciar com meu filho que não falava comigo há muito tempo. Como ele sempre gostou muito da minha comida, certo dia em ele estava sozinho em casa no horário do almoço, senti vontade de chamá-lo para almoçar. Asim, pedi a Meishu-Sama que me utilizasse ao oferecer o almoço a ele.

Perguntei meio temerosa: “Filho, você quer almoçar”? Ele se assustou com o convite, mas respondeu serenamente: “Quero sim”. Depois desse dia, foi mais fácil colocar em prática essa orientação. E toda a oportunidade que tenho, fico com minhas netas para ele, mesmo quando ele sai com a esposa para se divertir.

Também estou realizando a prática das pequenas ações altruístas com minha vizinha, que olha a casa para mim quando saio. Resolvi dar-lhe um presente, algo que a fizesse feliz. Entrei na loja e pedi novamente a Meishu-Sama que me utilizasse para fazer minha vizinha feliz. Decidi comprar uma toalha de banho para ela. Quando lhe entreguei o presente, ela me disse: “Olha, você adivinhou, pois a toalha que uso está tão velha que hoje mesmo vou usar seu presente”.

Assim, teve início uma sequência de amor e as graças começaram a acontecer: o relacionamento com meu filho melhorou, minha filha que não ia à minha casa e também não conversava comigo passou a frequentá-la e ainda recebi a visita de outra filha que nunca permitia que eu a visitasse.

Mudei minha compreensão sobre as questões dos conflitos, compreendendo que nada é pessoal, mas sim influência de nossos antepassados. Afinal, atrás de tudo está o sofrimento deles. Hoje tenho mais paciência com meus familiares e com as outras pessoas, especialmente ao não julgar e criticar suas fraquezas. Também estou mais atenta para perceber aquilo que as pessoas gostam e sem-pre me esforço para praticar as ações que as deixarão felizes.

Em agradecimento ao Messias Meishu-Sama, estou me empenhando em ajudar os membros e os frequentadores a colocar em prática as pequenas ações altruístas, e já obtive resultado com uma pessoa que acompanho.

Como preparação para a visita de Kyoshu-Sama, comprometo-me a encaminhar e acompanhar duas pessoas até o Culto às Almas dos Antepassados. Muito obrigada.

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“A purificação2 fortaleceu a minha convicção no Johrei”

Eczema em estado crônico no pé

Odilon chegou a precisar de licença no trabalho devido à forte purificação no pé, que lhe dava uma dor e uma coceira insuportáveis, só minimizadas com o Johrei e a Prática do Sonen, responsáveis pelo seu completo restabelecimento.

Odilon Barbosa de Oliveira

Região nORDESTEJohRei CenteR João Pessoa (João Pessoa, PB)

IDADE 47 anos

PROFISSãO Escrevente

TEMPO DE MEMBRO 18 anos

DATA DO RELATO 13 / setembro / 2009

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Em outubro de 2008, surgiu uma pequena ferida no meu pé, que foi aumen-tando continuamente. Eu até precisava enfaixá-lo para poder trabalhar. no início de março deste ano, ele começou a inchar e eliminar muito pus, sangue e um líquido viscoso. A coceira era insuportável. Foi necessário ausentar-me do trabalho por dez dias, mas a purificação2 só aumentava.

Por insistência de minhas irmãs, fui ao médico, que diagnosticou eczema em estado crônico. Receitou-me três medicamentos. Fiquei por mais quinze dias afastado, com atestado médico. Porém, como tenho convicção no Johrei, principalmente através das experiências vividas desde que me tornei membro, tomei a firme decisão de só receber Johrei e fazer a Prática do Sonen, enca-minhando meus antepassados a Meishu-Sama para serem purificados e salvos.

Quando fazia isso, a dor aliviava um pouco. Mas o pior momento era na hora de dormir, pois a dor e a coceira se intensificavam. Só dormia por algumas horas, depois que recebia Johrei e fazia a Prática do Sonen.

Mesmo após 25 dias de ausência ao trabalho, o pé ainda permanecia em avançado estado de purificação2. não tinha a mínima condição de voltar a trabalhar. Diante desse quadro, tive que ficar mais 45 dias de licença médica, desta vez pelo InSS.

nesse período, lembrei-me da experiência de uma jovem que passou por uma purificação semelhante, na qual relata que seus antepassados sofriam do mesmo problema. Lembrei-me, então, que o meu avô materno e dois tios já falecidos

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também sofreram com a mesma doença nos pés e nas pernas. Por um desses meus tios, inclusive, que faleceu em 2005, eu tinha uma grande afinidade.

na ocasião, esqueci de incluí-lo no Sorei-Saishi3. Mas após descobrir que ele faleceu no dia 19 de setembro de 2005, fiz a Prática do Sonen pedindo-lhe perdão, encaminhando-lhe para Meishu-Sama purificá-lo, perdoá-lo e salvá-lo. Em seguida, solicitei sua inclusão no Sorei-Saishi3.

Durante todo esse processo de purificação2, procurei ir ao Johrei Center dedicar na ministração de Johrei, no setor de contabilidade e continuei fazendo a Práti-ca do Sonen. Em casa, a assistência dos familiares era constante, dia e noite, principalmente na hora de dormir, que era o momento mais difícil. Só sentia alívio depois que encaminhava todos os antepassados que estavam sofrendo e manifestando o desejo de serem salvos através de minha purificação, para que fossem, eles também, purificados e salvos por Meishu-Sama.

Após três meses de intensa purificação, meu pé começou a desinchar e a soltar muita pele. Minha vida começou a se normalizar. Voltei a calçar sapatos e a trabalhar normalmente sem nenhuma sequela no pé.

Resumindo: mesmo sendo membro há dezoito anos, só agora tive a permissão de eliminar um pouco das toxinas solidificadas em meu sangue. Isso, graças ao merecimento de receber a grande missão de servir e ser útil a Meishu-Sama na expansão da Obra Divina, na cidade de Sapé.

Essa experiência me ensinou o quanto é importante ser obediente às orientações recebidas, a exemplo da Prática do Sonen, que transforma, conscientiza, mo-difica e fortalece nossa fé.

Como gratidão, estou me preparando, juntamente com minha família, para me encontrar com Meishu-Sama, através de Kyoshu-Sama, o quarto Líder Espiritual da Igreja Messiânica, no Solo Sagrado de Guarapiranga, durante o Culto às Almas dos Antepassados. na ocasião, renovarei o compromisso de servir e ser cada vez mais útil na Obra de Meishu-Sama. Muito obrigado.

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“Compreendi a importância de conduzirmos, desde cedo, nossas crianças ao caminho do altruísmo”

Ensinou o neto a distribuir miniarranjos de flores

Com apenas 7 anos, o neto de Maria José encaminhou um senhor ao Johrei Center ao lhe oferecer uma flor. Impressionado com o altruísmo do garoto, este senhor disponibilizou os serviços da sua empresa para servir voluntariamente.

Maria José Camões

Região nORTEJohRei CenteR Turu (São Luís, MA)

IDADE 64 anos

PROFISSãO Secretária

TEMPO DE MEMBRO 18 anos

DATA DO RELATO 10 / setembro / 2009

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Tenho 64 anos e sou membro há 18. Durante estes anos, já vivenciei muitas graças e milagres, mas gostaria de relatar a experiência vivida por meu neto de apenas 7 anos, que há três recebeu o Shoko4.

Ele é uma criança saudável, possui a agitação própria da idade, apesar de ter nascido prematuro de sete meses. Filho de pais messiânicos, recebe Johrei desde a gestação, e acredito que é por isso que ele tem boa saúde.

Devido às atividades profissionais dos pais, que são músicos, ele tem ficado mais tempo comigo. Por esse motivo, o tenho levado aos meus plantões no Johrei Center, onde ele participa das atividades de Johrei com a distribuição da flor.

num desses dias, como meu neto estava agitado, brincando com as outras crianças, o convidei para entregar miniarranjos de flores comigo na porta do Johrei Center. Como Kyoshu-Sama vem nos orientando a fazer pequenas práticas altruístas para levar a Luz de Deus e alegria às outras pessoas, eu venho fazendo essa dedicação toda semana e naquele momento despertei para levar meu neto junto. Ele logo se empolgou e ouviu com atenção as explicações da missionária sobre como deveria proceder.

na porta do Johrei Center, ele começou a parar as pessoas e oferecer a flor, falando: "Boa tarde, qual o seu nome? Meu nome é Gil. Você aceita esta Flor de Luz? É para você ser feliz". Como as pessoas achavam engraçado, a aceitavam com alegria. E ele continuava. Para um senhor de meia idade, além de lhe

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oferecer a flor, Gil também ofereceu Johrei. O senhor o recebeu ali mesmo na rua. Ao término do Johrei, como esse senhor viu que a Igreja era em frente, pediu para conhecê-la. Então, tomando-o pela mão, meu neto o levou até o Altar, onde Ihe ensinou a fazer as reverências e a oração Pai nosso.

Admirado com a atitude do menino, este senhor disse que queria falar com alguém responsável, sendo atendido pela ministra. Contou para ela que estava emocionado, pois o seu dia, que já estava bom, se tornou melhor ainda. Afinal, estava impressionado com “essa Igreja” que fazia com que crianças tão pequenas fossem tão espiritualizadas. Falou que, como era empresário e trabalhava com corte de grama e venda de máquinas para esse fim, a partir daquele dia estaria disponibilizando seus serviços – suas máquinas e seus cola-boradores –, de forma gratuita, para realizar o corte de grama no nosso Johrei Center e que também poderia retirar os cascalhos que estavam lá devido a uma reforma.

Ficamos muito felizes, pois há mais de um mês procurávamos urna pessoa que fizesse esse trabalho, mas não estávamos conseguindo encontrar. Esse senhor saiu dizendo que, além de voltar, pretendia trazer pessoas para conhecer essa religião que ensinava o altruísmo desde cedo.

Muito feliz, compreendi a importância de conduzirmos nossas crianças ao ca-minho do altruísmo, plantando essa semente desde cedo em seus corações.Como retribuição, vou me esforçar ainda mais nas práticas altruístas e continuar levando meu neto para as dedicações comigo, cuidando para não deixar esta chama se apagar.

Meu compromisso é fazer outras pessoas felizes, mostrando-lhes o caminho da verdadeira salvação e lhes apresentando, através de pequenas práticas altruístas, a Obra Divina e o Messias Meishu-Sama como Salvador. Assim, estarei presente ao Culto às Almas dos Antepassados, no Solo Sagrado do Brasil, para o encontro com Kyoshu-Sama, junto com minha família. Agradeço a Deus, a Meishu-Sama e aos nossos antepassados. Muito obrigada.

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“Pensando em fazer meus alunos felizes, as atribulações pessoais se tornaram inexistentes”

Conflitos pessoais que estavam se refletindo no trabalho

Luciane começou a ministrar Johrei a seus alunos disléxicos, objetivando a felicidade e a melhora na aprendizagem de cada um deles. Resultado: o progresso deles foi rápido e evidente, e seus problemas desapareceram.

Luciane Raquel Jakovacz

Região SuLJohRei CenteR Toledo (Toledo, PR)

IDADE 31 anos

PROFISSãO Pedagoga

TEMPO DE MEMBRO 8 meses

DATA DO RELATO 16 / setembro / 2009

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Sou professora primária e atuo especificamente com uma sala especial de recursos, atendendo crianças de 6 a 13 anos com Dislexia – dificuldades de aprendizagem. Desde que recebi o Ohikari1 há oito meses, ministro Johrei semanalmente em todos os meus alunos, em torno de 17 crianças.

Fui encaminhada por uma amiga à Igreja Messiânica num período de muitas atribulações em todos os setores da minha vida. A ministra, que me atendeu com muito carinho e oração, sempre me orientava que, para ser feliz, eu precisava primeiramente fazer o meu próximo feliz. Observando como o Johrei me fazia muito bem, logo me tornei membro para levar a Luz Divina para as pessoas.

Seguindo as orientações do Revmo. Tetsuo Watanabe sobre a Prática do Sonen, também ministrava Johrei com o sentimento de que meus alunos e todos os seus antepassados se tornassem felizes e que eles melhorassem no aprendizado.

Certo dia, uma aluna pediu que eu lhe ministrasse Johrei pensando na tia de-la, que estava com um sério problema cardiovascular, com poucas chances de sobreviver. Fiz a Prática do Sonen de encaminhamento daqueles antepassados que estavam se manifestando naquela senhora para Meishu-Sama purificar e salvar, juntamente com a ministração de Johrei, e coloquei os nomes de sua família no altar. Depois de duas semanas, esta menina disse para os seus colegas que a minha oração salvou sua tia, que havia sarado.Expliquei

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que não era eu e sim o Supremo Deus que havia realizado o milagre. Daí em diante, esta menina, que não falava de Deus, tornou-se uma das alunas que mais fala sobre as bênçãos recebidas e tem entendimento das purificações2.

Também houve um aluno que me pediu para lhe ministrar Johrei com o senti-mento de ajudar seu pai, que era agressivo e maltratava a mãe. Após alguns dias, ele chegou agradecendo, pois seu pai estava calmo, havia pedido perdão à mãe, começado a levá-lo, junto com o irmão, para passear e brincar, e pas-sado a tratar todos bem.

Há poucos dias, a psicóloga deu alta a este menino, afirmando que ele está muito bem, que sua mãe, antes depressiva, agora está feliz e tem um brilho lindo no olhar. Além disso, em poucos meses recebendo Johrei, este menino aprendeu a ler, a escrever e está bem na matemática. Até sua professora de sala comum não consegue explicar sua melhora repentina. Atualmente ela, que achava o Johrei uma prática indevida, aceita recebê-lo.

Com as práticas de pequenas ações altruístas constatei a grande transformação ocorrida com esses dois alunos, comprovando realmente (e mais uma vez) a atuação de Meishu-Sama.

Hoje me sinto muito feliz, em paz comigo e as atribulações pessoais que me afligiam se tornaram inexistentes. Agradeço a Deus e a Meishu-Sama pela permissão de ser utilizada como instrumento para levar a felicidade a todos dentro do meu lar, do meu trabalho e na sociedade.

Com a melhora e o progresso dos alunos, as professoras de sala comum fi-caram tão surpresas que três delas passaram a receber Johrei, incluindo a coordenadora de minha escola.

Toda manhã, peço ao Messias Meishu-Sama que me utilize cada vez mais co-mo Seu instrumento e permita que a Sua vontade de fazer as pessoas felizes se concretize dentro de mim.

Como preparação para a visita missionária de Kyoshu-Sama, estou me esfor-çando para encaminhar dez pessoas para se tornarem membros até o final do ano. Muito obrigada.

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Coletânea de experiênCias de Fé

Realização: IMMB – Divisão de Expansão Secretaria de Experiência de FéEdição e Projeto Gráfico: SG Comunicações Ltda. [email protected]

Tiragem: 2 mil exemplares

1 OhikariMedalha conhecida como “Luz Divina”, que as pessoas recebem ao se tornarem membros da Igreja Messiânica e as qualifica a ministrar Johrei.

2 PurifiCaçãoDenomina-se purificação a eliminação das impurezas espirituais (máculas) e físicas (toxinas), que são a causa dos sofrimentos humanos.

3 SOrei-SaiShiOfício Religioso de Assentamento e Sagração dos Ancestrais.

4 ShOkOMedalha de proteção para crianças.

Glossário Glossário

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