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Experiência do HPP como Unidade Sentinela para Coqueluche SECIH - 2016

Experiência do HPP como Unidade Sentinela para Coqueluche ... · 2003 - Inauguração da FPP 2005 - Inauguração da Instituto de Pesquisa Pelé Pequeno Príncipe

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Experiência do HPP como Unidade Sentinela para

Coqueluche

SECIH - 2016

1919 – Instituto de Higiene Infantil e Puericultura da Cruz Vermelha, consultas e remédios gratuitamente a crianças e adolescentes de baixa renda.

1930 – Hospital de Crianças

1971

2003 - Inauguração da FPP

2005 - Inauguração da Instituto de Pesquisa Pelé Pequeno Príncipe

Maior hospital exclusivamente pediátrico do Brasil - fundado em 1919

Pronto atendimento SUS e convênio/particular390 leitos, sendo 60 leitos de UTI2.002 colaboradores350 médicos cooperados115 estagiários42 aprendizes32 especialidades médicas28 serviços de diagnóstico e tratamento

450 voluntários ativos

Cenário

Maior hospital exclusivamente pediátrico do Brasil 2.002 colaboradores350 médicos cooperados115 estagiários42 aprendizes32 especialidades médicas28 serviços de diagnóstico e tratamento450 voluntários ativos

Importante papel na formação:- Residência Médica, de Enfermagem e Multiprofissional

Além de campo de estágio para graduação em medicina, enfermagem, fisioterapia, psicologia

Implantação do NVEH em 2005

SCIH = SECIH

Apresentação do SECIHDra. Heloisa Ihle Garcia Giamberardino

Dr Fábio Motta

Enfª. Ana Paula Pacheco

Enfª. Letícia P. de Carvalho

Enfª Jane Melissa Webler

Enfª Biana Matucheski

Secretária Franciane

2 estagiárias

3 residentes

Gráfico 1 – Número de notificações de DNC – HPP 2002 a 2015

Aumento de 3,3 vezes na média anual de notificaçõesDe 697 para 2312 notificações/ano

Sentinela para coqueluche

No HPP tudo começou após reunião e treinamento do NVEH

Implantação US

Informação e sensibilização do corpo clínico

Treinamento dos enfermeiros com oficina prática de coleta

Parceria com o laboratório –armazena os insumos (meio de transporte e swab) e amostra

coletada

Equipe de saúde(Médicos e enfermeiros)

SECIH

Laboratório

Suspeita clínica, tratamento e coleta – médicoBusca ativa dos casos – SECIH

Coleta da secreção – enfermagemArmazenamento dos insumos e amostra

coletada – laboratórioCadastro no GAL, notificação do caso,

bloqueio do contato – SECIHEnvio ao LACEN, bloqueio e investigação dos

demais contatos – DS Matriz

Atende o paciente = suspeita de coqueluche.

Prescreve tratamento.

Solicita coleta de exame para coqueluche.

Notifica o caso ao SECIH.

Equipe médica

Institui precauções de gotículas.

Realiza a coleta.

Encaminha a amostra ao laboratório.

Enfermagem

Autonomia do enfermeiro assistencial:

Manter o paciente em precauções de gotículas por 5 dias de tratamento (quartos individuais ou coorte em enfermarias).

Realizar a coleta do material para pesquisa de Bordetella pertussis.

Notificar o SECIH.

O laboratório armazena o meio de transporte Regan-Lowe: refrigerado

Armazenamento dos swabs alginatados: temperatura ambiente

Armazenamento da amostra: estufa bacteriológica

SECIHPreenche a FE - avalia cartão de vacinação, se > 2 meses de idade;

Entrevista com pais/responsáveis para identificação dos comunicantes íntimos;

Se familiar acompanhante pai e/ou mãe – for sintomático, conduta como caso suspeito, ou seja, notificação e coleta;

Bloqueio para familiar acompanhante, geralmente mãe – verificar amamentação;

Repasse da FE ao distrito no mesmo dia;

Faz requisição no GAL;

Imprime etiqueta e requisição com nome completo e número do GAL;

SECIH

Envia 3x por semana as amostras ao LACEN.

Realiza ou repassa bloqueio dos demais contatos.

DS Matriz

Detalhe importante:

Se caso suspeito de coqueluche, preencher critério de SRAG – notificar e investigar como tal.

Gráfico 2 – Número de casos de coqueluche HPP 2007 a 2014

Fonte: SECIH – HPP2015 – 91 casos notificados Prim sem 2016 – 35 casos notificados

Projeto Latino Americano de Pertussis(LAPP - Latin American Pertussis Project)

A meta do projeto é:

•Fortalecer a vigilância de coqueluche na América Latina,

entendendo as fortalezas e fragilidades do sistema da vigilância;

•Expandir a capacidade do laboratório na confirmação dos casos de

Bordetella pertussis;

•Desenvolver normas e práticas para a vigilância da coqueluche;

•Melhorar o conhecimento da carga da enfermidade nessa Região.

Desafios futuros:

Maior sensibilização para investigação dos casos no PA

Implantação de notificação independente do CID ao encerrar atendimento

Integração dos sistemas GAL

e laboratório

Obrigada pela atenção

[email protected]