36
Experimentos Julgamento

Experimentos Julgamento. Imagine uma caixa cheia de bolas, das quais 2/3 são de uma cor, e 1/3 de outra. Um sujeito puxou 5 bolas da caixa, e achou 4

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: Experimentos Julgamento. Imagine uma caixa cheia de bolas, das quais 2/3 são de uma cor, e 1/3 de outra. Um sujeito puxou 5 bolas da caixa, e achou 4

Experimentos Julgamento

Page 2: Experimentos Julgamento. Imagine uma caixa cheia de bolas, das quais 2/3 são de uma cor, e 1/3 de outra. Um sujeito puxou 5 bolas da caixa, e achou 4

Imagine uma caixa cheia de bolas, das quais 2/3 são de uma

cor, e 1/3 de outra. Um sujeito puxou 5 bolas da caixa, e

achou 4 vermelhas e 1 branca. Outro sujeito puxou 20 bolas e

achou 12 vermelhas e 8 brancas. Qual dos dois deveria se

sentir mais confiante que a caixa tem 2/3 de bolas vermelhas

e 1/3 de bolas brancas, e não o contrário? Que chance cada

indivíduo deveria levar em conta?

Insensibilidade ao tamanho da amostra

Tversky and Kahneman (1974):

© POSbase 2003

Page 3: Experimentos Julgamento. Imagine uma caixa cheia de bolas, das quais 2/3 são de uma cor, e 1/3 de outra. Um sujeito puxou 5 bolas da caixa, e achou 4

As probabilidades corretas são 8 para 1 na amostra

4:1, e 16 para 1 para a amostra 12:8.

A maioria das pessoas reporta que há mais chance

na amostra 4:1. Eles acreditam intuitivamente que a

proporção maior expressa maior probabilidade,

negligenciando o tamanho da amostra. Em outras

pakavras: uma proporção de 4:1 é mais

representativa de alta probabilidade que 12:8.

Insensibilidade ao tamanho da amostra

© POSbase 2003

Page 4: Experimentos Julgamento. Imagine uma caixa cheia de bolas, das quais 2/3 são de uma cor, e 1/3 de outra. Um sujeito puxou 5 bolas da caixa, e achou 4

Another problem of the same kind is reported in Kahneman & Tversky

(1972).

Insensibilidade ao tamanho da amostra

Outros erros de julgamentos provocados pela heurística de

representatividade::

Insensitivity to prior probability of outcomes (Kahneman & Tversky,

1973)

Misconceptions of chance (Kahneman & Tversky, 1972)

Misconscptions of regression (Kahneman & Tversky, 1973)

Falácia da conjunção (Tversky & Kahneman, 1983)

© POSbase 2003

Page 5: Experimentos Julgamento. Imagine uma caixa cheia de bolas, das quais 2/3 são de uma cor, e 1/3 de outra. Um sujeito puxou 5 bolas da caixa, e achou 4

Falácia da conjunção

O cenário é o seguinte:

(Tversky & Kahneman, 1983)

Linda tem 31 anos, é solteira, articulada e inteligente. Na

universidade estudou filosofia. Como estudante, estava

profundamente preocupada com questões de discriminação

e justiça social, e também participou de manifestações

contra armas nucleares.

Agora ordene as 8 afirmativas que seguem da mais para a

menos provável. Para a mais provável de todos atribua 1,

para o mais provável dos restantes atribua 2, e assim por

diante, e para a afirmativa menos provável atribua 8.

Page 6: Experimentos Julgamento. Imagine uma caixa cheia de bolas, das quais 2/3 são de uma cor, e 1/3 de outra. Um sujeito puxou 5 bolas da caixa, e achou 4

Falácia da conjunção

Linda é professora em uma escola primária.

Linda trabalha numa livraria e faz aulas de ioga.

Linda é ativa no movimento feminista.

Linda é uma assistente social em psiquiatria.

Linda é integrante da Liga das Mulheres Votantes.

Linda é caixa de banco.

Linda é vendedora de seguros.

Linda é caixa de banco e é ativa no movimento feminista.

(1 = mais provável; 8 = menos provável)

Page 7: Experimentos Julgamento. Imagine uma caixa cheia de bolas, das quais 2/3 são de uma cor, e 1/3 de outra. Um sujeito puxou 5 bolas da caixa, e achou 4

Como se pode ver, a probabilidade conjunta de que linda é caixa de banco E ativa no movimento feminista é necessariamente menor ou igual à probabilidade de Linda ser caixa de Banco.

Violando a regra da conjunção, 85% dos participantes no estudo de Tversky and Kahneman‘s ordenaram „Linda é caixa de banco e é ativa no movimento feminista“ como mais provável que „Linda é caixa de banco“.

Falácia da conjunção

Linda é caixa de banco e é ativa no movimento

feminista

Linda é caixade banco

Linda é ativa no

movimento feminista

Page 8: Experimentos Julgamento. Imagine uma caixa cheia de bolas, das quais 2/3 são de uma cor, e 1/3 de outra. Um sujeito puxou 5 bolas da caixa, e achou 4

Os autores explicaram que esta violação da regra em termos da

heurística de representatividade.

Explicações alternativas:

Equívocos lingüísticos (Morrier & Borgida, 1984);

Interpretações freqüentistas (Fiedler, 1988);

Aplicação da regra de probabilidade errada (Wolford et al., 1990);

Modelos mentais (Johnson-Laird et al., 1999).

Falácia da conjunção

Page 9: Experimentos Julgamento. Imagine uma caixa cheia de bolas, das quais 2/3 são de uma cor, e 1/3 de outra. Um sujeito puxou 5 bolas da caixa, e achou 4

Bowers et al. (1990):

O que é intuição?

Oxford English Dictionary:

„A apreensão imediata de um objeto pela

mente sem a intervenção de nenhum processo

de raciocínio.“

Julgamentos intuitivos

© POSbase 2003

Page 10: Experimentos Julgamento. Imagine uma caixa cheia de bolas, das quais 2/3 são de uma cor, e 1/3 de outra. Um sujeito puxou 5 bolas da caixa, e achou 4

Julgamentos intuitivos

Esta apreensão imediata vem de uma organização não-

consciente de conteúdos que resulta em compreensão

consciente.

As pessoas experimentam essa compreensão

freqüentemente como um insight repentino (Metcalfe &

Wiebe, 1987).

Em contraste com o uso comum, a psicologia científica

não assume que decisões intuitivas são necessariamente

acuradas. © POSbase 2003

Page 11: Experimentos Julgamento. Imagine uma caixa cheia de bolas, das quais 2/3 são de uma cor, e 1/3 de outra. Um sujeito puxou 5 bolas da caixa, e achou 4

Bowers et al. (1990) mostraram aos

participantes pares de imagens. Ambas

continham os mesmos fragmentos, mas os

fragmentos de uma das imagens mostravam

um objeto real, enquanto os da outra não o

faziam.

Julgamentos intuitivos

© POSbase 2003

Page 12: Experimentos Julgamento. Imagine uma caixa cheia de bolas, das quais 2/3 são de uma cor, e 1/3 de outra. Um sujeito puxou 5 bolas da caixa, e achou 4

Serão mostrados 3 pares de figuras por 10 segundos cada. A tarefa é descobrir qual objeto uma das figuras está mostrando. Se não for possível achar que objeto é mostrado, adivinha-se qual das figuras mostra um objeto real.

Julgamentos intuitivos

© POSbase 2003

Page 13: Experimentos Julgamento. Imagine uma caixa cheia de bolas, das quais 2/3 são de uma cor, e 1/3 de outra. Um sujeito puxou 5 bolas da caixa, e achou 4

Julgamentos intuitivos

© POSbase 2003

Page 14: Experimentos Julgamento. Imagine uma caixa cheia de bolas, das quais 2/3 são de uma cor, e 1/3 de outra. Um sujeito puxou 5 bolas da caixa, e achou 4

Julgamentos intuitivos

© POSbase 2003

Page 15: Experimentos Julgamento. Imagine uma caixa cheia de bolas, das quais 2/3 são de uma cor, e 1/3 de outra. Um sujeito puxou 5 bolas da caixa, e achou 4

Julgamentos intuitivos

© POSbase 2003

Page 16: Experimentos Julgamento. Imagine uma caixa cheia de bolas, das quais 2/3 são de uma cor, e 1/3 de outra. Um sujeito puxou 5 bolas da caixa, e achou 4

Os participantes reconheceram o objeto real em

aproximadamente um terço das figuras. Esses

pares foram excluídos das análises.

Dos demais pares de figuras não-reconhecidas, os

chutes dos participantes sobre qual figura era um

objeto real estavam corretos em aproximadamente

60%.

Julgamentos intuitivos

© POSbase 2003

Page 17: Experimentos Julgamento. Imagine uma caixa cheia de bolas, das quais 2/3 são de uma cor, e 1/3 de outra. Um sujeito puxou 5 bolas da caixa, e achou 4

Julgamentos intuitivos

Os autores concluíram que as pessoas tinham

conhecimento intuitivo para reeolver esta tarefa.

Tal conhecimento estava disponível já em um

estágio inicial do processo de julgamento, antes

que eles tivessem como reconhecer as figuras.

A solução completa „emerge“ instantaneamente.

© POSbase 2003

Page 18: Experimentos Julgamento. Imagine uma caixa cheia de bolas, das quais 2/3 são de uma cor, e 1/3 de outra. Um sujeito puxou 5 bolas da caixa, e achou 4

Efeito da falsa fama

Jacoby et al. (1989):

Como as pessoas se tornam famosas?

A pesquisa sobre mecanismos de memória implícita

(Claparède, 1911) sugere que a mera exposição a

nomes de pessoas pode torná-las famosas. Esses

nomes ficam familiares, e se não conseguimos

atribuir esta familiaridade a o fato de ter lido o nome

de uma pessoa desconhecida, podemos atribuir

fama por familiaridade.

© POSbase 2003

Page 19: Experimentos Julgamento. Imagine uma caixa cheia de bolas, das quais 2/3 são de uma cor, e 1/3 de outra. Um sujeito puxou 5 bolas da caixa, e achou 4

Numa fase de exposição, somente nomes não-

famosos eram apresentados, tais como:

Sebastian Weisdorf

Valerie Marsh

Adrian Marr

Estes nomes eram apresentados uma ou quatro

vezes.

O experimento:

Efeito da falsa fama

© POSbase 2003

Page 20: Experimentos Julgamento. Imagine uma caixa cheia de bolas, das quais 2/3 são de uma cor, e 1/3 de outra. Um sujeito puxou 5 bolas da caixa, e achou 4

Os participantes tinham que julgar se um nome era famoso ou

não.

• Um grupo fazia o teste imediatamente após a exposição

• Outro grupo fazia o teste um dia depois da exposição

Os participantes eram informados de que alguns nomes

apresentados durante a exposição não eram famosos.

Efeito da falsa famaDurante o teste, mostrava-se aos participantes nomes famosos

e não-famosos.

Os nomes não-famosos eram apresentados nunca (nomes

novos), uma vez ou quatro vezes; os nomes famosos eram

sempre novos (no experimento).

© POSbase 2003

Page 21: Experimentos Julgamento. Imagine uma caixa cheia de bolas, das quais 2/3 são de uma cor, e 1/3 de outra. Um sujeito puxou 5 bolas da caixa, e achou 4

• Se o teste é imediato à exposição, os participantes lembrarão os nomes apresentados relativamente bem. Portanto, eles julgam novos nomes como mais famosos do que velhos nomes que eles sabem que não sdão famosos.

• Se o teste ocorre um dia após a exposição, os participantes lembrarão pouco dos nomes apresentados, mas os nomes parecerão familiares em comparação com nomes novos; mais ainda, nomes apresentados uma vez serão menos lembrados que nomes apresentados quatro vezes. Portanto, eles julgam nomes apresentados uma vez como sendo mais famosos do que nomes nunca apresentados ou apresentados quatro vezes.

Efeito da falsa fama

Se os julgamentos de fama são devidos a má-atribuição de

familiaridade, os seguintes achados são esperados:

© POSbase 2003

Page 22: Experimentos Julgamento. Imagine uma caixa cheia de bolas, das quais 2/3 são de uma cor, e 1/3 de outra. Um sujeito puxou 5 bolas da caixa, e achou 4

0

0,1

0,2

0,3

0,4

0,5

0,6

0,7

Immediately One day

Famous

New

1 x

4 xNot famous}

Efeito da falsa fama

© POSbase 2003

Page 23: Experimentos Julgamento. Imagine uma caixa cheia de bolas, das quais 2/3 são de uma cor, e 1/3 de outra. Um sujeito puxou 5 bolas da caixa, e achou 4

Conclusão:

Se os participantes não podiam conscientemente lembrar o nome de uma

pessoa, eles atribuíam a familiaridade devida à exposição aos nomes à

fama avaliada. Este era o caso quando os nomes eram apresentados

uma vez e o teste acontecia após um intervalo.

Efeito da falsa fama

© POSbase 2003

Page 24: Experimentos Julgamento. Imagine uma caixa cheia de bolas, das quais 2/3 são de uma cor, e 1/3 de outra. Um sujeito puxou 5 bolas da caixa, e achou 4

Falsa verdadeBrown and Nix (1996):

A pesquisa tem indicado que a exposição repetida a afirmações

aumenta a atribuição de veracidade, tanto de afirmativas

verdadeiras quanto falsas (Hasher et al., 1977).

Brown e Nix (1996) procuraram por um efeito de exposição

repetida quando os participantes recebem feedback sobre qual

afirmativa está certa e qual está errada.

Mais, eles testaram os participantes em 2 tempos diferentes: No

período mais longo, as pessoas poderiam ainda sentir que uma

afirmativa era familiar, sem saber qual era verdadeira e qual era

falsa. © POSbase 2003

Page 25: Experimentos Julgamento. Imagine uma caixa cheia de bolas, das quais 2/3 são de uma cor, e 1/3 de outra. Um sujeito puxou 5 bolas da caixa, e achou 4

Falsa verdadeOs autores apresentaram 60 afirmativas: metade verdadeiras e

metade falsas.

Após a exposição, deu-se aos participantes feedback sobre a

veracidade de cada afirmativa.

O teste aconteceu após uma semana para metade dos

participantes e após um mês para os outros.

Os participantes tinham que avaliar a veracidade das afirmativas

numa escala de 1 (definitivamente falsa) a 6 (definitivamente

verdadeira). © POSbase 2003

Page 26: Experimentos Julgamento. Imagine uma caixa cheia de bolas, das quais 2/3 são de uma cor, e 1/3 de outra. Um sujeito puxou 5 bolas da caixa, e achou 4

Falsa verdade

-0,5

-0,25

0

0,25

0,5

0,75

1

Tru

th J

udgm

ents

: D

iffer

ence

to B

asel

ine

One Week One Month

Delay

True

False

© POSbase 2003

Page 27: Experimentos Julgamento. Imagine uma caixa cheia de bolas, das quais 2/3 são de uma cor, e 1/3 de outra. Um sujeito puxou 5 bolas da caixa, e achou 4

Após uma semana de intervalo, os participantes conseguiam

distinguir entre afirmativas falsas e verdadeiras. Após um mês,

contudo, o impacto do feedback havia desaparecido, mas as

afirmações antigas pareciam familiares, não importando se eram

corretas ou não, e foram avaliadas como sendo mais verdadeiras

que afirmações novas.

Outras pesquisas demonstraram que a fluência de

processamento, ou seja, a facilidade com que as afirmações

podem ser processadas, influencia julgamentos de verdade: maior

facilidade provoca preferência e afeto positivo (Begg et al., 1992;

Reber & Schwarz, 1999).

Falsa verdade

© POSbase 2003

Page 28: Experimentos Julgamento. Imagine uma caixa cheia de bolas, das quais 2/3 são de uma cor, e 1/3 de outra. Um sujeito puxou 5 bolas da caixa, e achou 4

Falsa verdadeThe false truth-effect is related to other phenomena, such as:

Illusions of familiarity (Jacoby & Whitehouse, 1989; Whittlesea, 1993)

Judgments of time (Witherspoon & Allan, 1985)

Affective preference (Kunst-Wilson & Zajonc, 1980)

False fame (Jacoby et al., 1989)

Performance judgments (Kelley & Jacoby, 1996)

Metacognitive judgments (Begg et al., 1989)

Unintended plagiarism (Brown & Murphy, 1989; Marsh et al., 1997)

© POSbase 2003

Page 29: Experimentos Julgamento. Imagine uma caixa cheia de bolas, das quais 2/3 são de uma cor, e 1/3 de outra. Um sujeito puxou 5 bolas da caixa, e achou 4

Leia cuidadosamente os seguintes nomes:

John Lennon, Regula Meredith, George Bush, Woody Allen,

Lara Holmes, Steven Spielberg, Anne Chirac, Helen Myers,

Louis Armstrong, Elvis Presley, Elisabeth Dole, Lea Wright,

Lory Hansen, Vivien Cosby, Leigh Ann Donovan , Kathy

Lee, David Beckham, Charlie Chaplin, Tony Blair

DisponibilidadeTversky and Kahneman (1973):

A lista continha mais nomes de homens ou de mulheres?

Decidiu? Então veja:

Havia 9 homens e 10 mulheres.

© POSbase 2003

Page 30: Experimentos Julgamento. Imagine uma caixa cheia de bolas, das quais 2/3 são de uma cor, e 1/3 de outra. Um sujeito puxou 5 bolas da caixa, e achou 4

Duas variáveis dependentes:

Evocação livre dos nomes

Estimativa de se havia mais nomes de homens ou

mulheres

DisponibilidadeOs autores apresentaram uma lista gravada com 39 nomes.

Condição 1:

19 nomes de homens famosos e 20 de mulheres menos famosas

Condição 2:

19 nomes de mulheres famosas e 20 de homens menos famosos

© POSbase 2003

Page 31: Experimentos Julgamento. Imagine uma caixa cheia de bolas, das quais 2/3 são de uma cor, e 1/3 de outra. Um sujeito puxou 5 bolas da caixa, e achou 4

Entre os 99 participantes que compararam a freqüência de

homens e mulheres nas listas, 80 acreditaram

erroneamente que a classe consistindo de nomes mais

famosos era mais freqüente.

Ambas as diferenças foram significativas

DisponibilidadeResultados:

Dos 86 participantes na condição de evocação, 57

lembraram mais nomes famosos que menos-famosos, e

apenas 13 lembraram menos nomes famosos do que

menos-famosos.

© POSbase 2003

Page 32: Experimentos Julgamento. Imagine uma caixa cheia de bolas, das quais 2/3 são de uma cor, e 1/3 de outra. Um sujeito puxou 5 bolas da caixa, e achou 4

A heurística de disponibilidade é uma daquelas propostaspelos

autores, junto com a heurística de representatividade e a

heurística de ancoragem e ajustamento.

DisponibilidadeOs autores concluiram que as pessoas usam a heurística de

disponibilidade:

Nomes famosos vinham à mente com mais facilidade; assim,

os participantes superestimaram a classe consistindo em

nomes mais famosos.

© POSbase 2003

Page 33: Experimentos Julgamento. Imagine uma caixa cheia de bolas, das quais 2/3 são de uma cor, e 1/3 de outra. Um sujeito puxou 5 bolas da caixa, e achou 4

Você receberá diversas letras do alfabeto, e será pedido que julgue se

essas letras aparecem mais freqüentemente na primeira ou na terceira

posição, e que estime a proporção da freqüência com que aparecem

nessas duas posições (Tversky & Kahneman, 1973, p. 211f).

Apresentou-se as letras K, L, N, R, e V, todas elas ocorrendomais

freqüentemente na terceira que na primeira posição em palavras da

língua inglesa.

DisponibilidadeEm outro experimento clássico que testa a heurística de

disponibilidade, Tversky and Kahneman (1973) pediram aos

participantes que julgassem freqüência de letras:

© POSbase 2003

Page 34: Experimentos Julgamento. Imagine uma caixa cheia de bolas, das quais 2/3 são de uma cor, e 1/3 de outra. Um sujeito puxou 5 bolas da caixa, e achou 4

DisponibilidadeDuas variáveis dependentes:

Decisão se uma certa letra é mais provável de aparecer na primeira

ou na terceira posição.

Estimativa da proporção desses 2 valores, ou seja, R’s na 1ª posição

dividido por R’s na 3ª posição.

Resultados:

105 dos 152 participantes julgaram a primeira posição como mais provável

para a maioria das letras.

Cada uma das 5 letras foi julgada como mais freqüente na 1ª do que na 3ª

posição, com uma proporção média de cerca de 2:1, apesar do fato de que

todas letras eram mais freqüentes na 3ª posição.

© POSbase 2003

Page 35: Experimentos Julgamento. Imagine uma caixa cheia de bolas, das quais 2/3 são de uma cor, e 1/3 de outra. Um sujeito puxou 5 bolas da caixa, e achou 4

DisponibilidadeComo é mais fácil evocar letras na 1ª posição do que na 3ª, os

autores procuram explicar a preferência pela primeira posição através

da heurística de disponibilidade. É mais fácil lembrar palavras que

começam com uma letra do que palavras com tal letra na 3ª posição.

Detalhe importante: disponibilidade é facilidade de evocação, mas não deve

ser confundida com quantidade de evocação (Schwarz et al.,1991).

© POSbase 2003

Page 36: Experimentos Julgamento. Imagine uma caixa cheia de bolas, das quais 2/3 são de uma cor, e 1/3 de outra. Um sujeito puxou 5 bolas da caixa, e achou 4

DisponibilidadeOutras aplicações da heurística de disponibilidade na literatura:

Estimativas de freqüência de eventos letais (Lichtenstein et al., 1978)

Estimativas da distância temporal entre eventos (Brown et al., 1985)

Geração espontânea de números (Kubovy, 1977)

Formação de estereótipos (Rothbart et al., 1978)

Peso da evidência (Reyes et al., 1980)

Tipificação sexual (Bem, 1981)

Otimismo não-realista (Weinstein, 1980)

© POSbase 2003