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Experiência Bocal convergente

Experiência do bocal convergente - Escola da Vidaescoladavida.eng.br/mecflubasica/aulasfei/22008/bocal_convergente_22008.pdfentre vez e meia (1,5) e três (3,0) vezes o seu diâmetro

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Experiência

Bocal convergente

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O inesquecível Professor Azevedo Neto (Em seu livro – Manual de Hidráulica – editado pela Editora Edgard Blücher Ltda – na 7ª edição página 66) define de uma forma

clara os bocais: “Os bocais ou tubos adicionais são

constituídos por peças tubulares adaptadas aos orifícios. Servem para dirigir o jato. O seu comprimento deve estar compreendido entre vez e meia (1,5) e três (3,0) vezes o

seu diâmetro. De um modo geral, consideram-se comprimentos de 1,5 a 3,0D

como bocais, de 3,0 a 500D como tubos muito curtos; de 500 a 4000D

(aproximadamente) como tubulações curtas; e acima de 4000D como tubulações

longas.” Os bocais geralmente são classificados em : cilindros (interiores ou

reentrantes) e exteriores - cônicos (convergentes e divergentes).

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calcular

Cv

Cd

Cc

perda

Objetivosda

experiência22/10/2008 - v4

Cv

Cd

Cc

velocidade real

teórica

= vr/vt

vazãoreal

teórica

=Qr/Qt

áreacontraída

bocal

= Ac/Ab

bocal + valv.

esfera

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Não esquecer das condições:

escoamento incompressível e em regime permanente ...

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Portanto a massa específica e o peso específico permanecem

praticamente constantes ao longo do escoamento e as propriedades

em uma dada seção do escoamento não mudam com o

tempo, para isto o nível do reservatório tem que permanecer

constante.

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O reservatório mencionado é representado abaixo e pertence ao laboratório do Centro

Universitário da FEI

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O Manoel da mecflu está mostrando o escoamento no bocal convergente

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Esquematicamente teríamos:

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Determinação da velocidade média teórica no bocal, ou simplesmente velocidade

teórica

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Aplica-se a equação da energia entre (0) e (1)

10p

21

10p

21

10p

211

1

200

0

10p10

fipfinalmáquinainicial

H19,6

vh

H19,6

v0000h

orifício do eixo noPHR o sedotanAdo

Hg2

vpZ

g2

vpZ

HHH

HHHH

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Uma equação com duas

incógnitas e agora?

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Para sair desta, vamos considerar o fluido como ideal (viscosidade igual a zero), isto transforma a equação da energia na equação de Bernoulli onde se tem Hp 0-1 =

0, o que nos permite determinar a velocidade média teórica do

escoamento, isto porque não se considerou as perdas.

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Portanto:

6,19hvv

6,19

vh

H19,6

vh

teórica1

21

10p

21

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Analisando novamente a figura observa-se um

lançamento inclinado no jato lançado!

Através dele nós determinaremos a velocidade real.

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Evocando-se os conceitos abordados nos estudos do

lançamento inclinado divide-se o movimento em outros dois:

vreal

x

y

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No eixo y tem-se uma queda livre:

g

y2t

:t determinar se-pode portanto

y e s

m9,8g

:dados são que seObserva

tg2

1y

2

2

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Já no eixo x tem-se um movimento uniforme com a

velocidade igual a velocidade real.

Importante observar que o que une os dois movimentos é o

tempo, ou seja, o tempo para percorrer y em queda livre é igual

ao tempo para percorrer x em movimento uniforme com

velocidade real.

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Logo:

t

xv

tvx

r

r

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Determinação da vazão realapós se ter a certeza que o

nível permaneceu constante e se registrou x e hL.

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Fecha-se o bocal e o nível do tanque sobe Dh em Dt, logo:

t

hA

tempo

VolumeQ

quetanreal

D

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Cálculo da vazão teórica

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Tendo-se a velocidade teórica e a área do orifício é possível calcular a vazão teórica, já

que:

4

DvQ

AvQ

2o

teóricat

orifícioteóricateórica

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Até este ponto, calculou-se:

t

r

t

r

v

v

Q

Q

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O que faremos com todos estes parâmetros calculados?

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Vamos introduzir os conceitos de:

1.Coeficiente de vazão – Cd

2.Coeficiente de velocidade – Cv

3.Coeficiente de contração – Cc

4.Outra maneira de se calcular a vazão real - Qr

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cvdt

r

tcvotcvr

octvcrr

o

cc

t

rv

t

rd

CCCQ

Q

QCCAvCCQ

ACvCAvQ

A

A

orifício do área

contraída áreaC

v

v

teórica velocidade

real velocidadeC

Q

Q

teórica vazão

real vazãoC

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E ainda dá para se calcular a perda no bocal + válvula

esfera!

Vamos analisar um exemplo numérico ...

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Uma placa de orifício de diâmetro 23 mm é instalada na parede lateral de um reservatório.

O eixo da placa fica 25 cm acima do piso. Ajusta-se a alimentação de água do

reservatório para que o nível se estabilize a 45 cm acima do eixo do orifício. O jato de água que sai do orifício, alcança o piso a 60 cm do plano vertical que contém a placa de orifício.

Sendo , a área da seção transversal do reservatório, num plano horizontal, igual a 0,3

m2 e sabendo-se que quando o orifício é fechado com uma rolha o seu nível,

anteriormente estável, sobe 10 cm em 30 segundos, pede-se determinar os coeficientes de velocidade, de descarga (ou vazão) e o de

contração.

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Para a engenharia o desenho é uma das maneiras de

comunicação

Portanto vamos praticá-la através do enunciado dado

para a questão

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25 cm

45 cm

Ac = área contraída

60 cm

Orifício com diâmetro igual a 23 mm

Área da seção transversal = 0,3 m²

(1)

(0)

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Respostas

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Podemos resolver o problema proposto:

92,088,0

81,0

C

CC

88,097,2

61,2C

81,01023,1

101C

v

dc

v

3

3

d

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E a perda no bocal:

m 103,06,19

61,245,0H

s

m61,2

23,0

6,0vv

H19,6

v45,0

2

10p

r1

10p

21

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Introdução

Esquema explicando

a experiência

tabelas

cálculo de uma linha

da tabela de resultados

gráficos

exercício

relatório do

bocal convergente

13/10/2010 - v3

1,0

1,0

dados1,0

resultados1,0

2,0

Cd = f(Re)

Cv = f(Re)

Cc = f(Re)2,0

Hptotal = f(Qr)2,0

só para

estudos

Critérios de correção deste relatório.

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Bancadas impares e paresNo esquema, sabendo-se que o coeficiente de velocidade do bocal é 0,9, pede-se determinar a altura h. (g = 9,8 m/s²)

cm 20

h

OH2

cm 60

)(1

)(2

cm h

:spostaRe

55

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O nível de água do reservatório esquematizado a seguir é mantido constante. Para esta situação pede-se:

1. o coeficiente de velocidade;

2. o número de Reynolds teórico;

3. ao fechar o bocal, determinar o tempo para que o nível suba 10 cm;

4. pressurizando o reservatório a uma pressão igual a 0,2 kgf/cm², determinar o novo alcance do jato;

5. determinar o coeficiente de perda singular do bocal.

m ,51

m 1

OH2

m ,22

s

m6-10 e m

kgf

;2cm ,bocalA ;2m ,resA

;,cC ;2s

m10g :Dados

2

3310

14360

90

0,24 e) m; 3,36 d)

s; 43,2 c) ;5101,1 b) 0,898; )a

:spostasRe