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1. Exportar, Roteiro Rápido 1.1. O SISCOMEX – Sistema Integrado de Comércio Exterior O Sistema Integrado de Comércio Exterior -- SISCOMEX é um sistema integrado de Comércio Exterior que tem por objetivo uma maior agilização das operações e controle mais eficiente dos órgãos públicos envolvidos. É um instrumento informatizado que permite às empresas exportadoras e aos demais usuários, o registro, acompanhamento e o controle das operações de exportação. A partir da implantação do SISCOMEX em 1993, um conjunto de atividades que antes eram executadas com papel, de forma burocratizada e naturalmente demorada, passaram a ser realizadas por um fluxo único de informações informatizadas, simplificando e agilizando os procedimentos administrativos de exportação. A antiga Guia de Exportação foi substituída pelo RE – Registro de Exportação, preenchido e registrado no SISCOMEX pela empresa exportadora em suas próprias instalações. O RE tem sua análise, eventuais exigências e deferimento “on-line”, mesmo nas operações em que diferentes órgãos participem de sua avaliação e aprovação. Integram as atividades do SISCOMEX os seguintes órgãos: Secretaria de Comércio Exterior (SECEX) – aspectos administrativos e operacionais; Banco Central do Brasil (BACEN) – aspectos cambiais; Secretaria da Receita Federal (SRF) – aspectos aduaneiros. 1.2. Registro e Credenciamento do Exportador Conforme a IN nº 650 de 12/05/2006 e Ato Declaratório Coana 03 de 01/06/2006, fica estabelecido os procedimentos de Habilitação para Operação no Sistema Integrado de Comércio Exterior (SISCOMEX) e credenciamento de representantes de pessoas físicas e jurídicas para a prática de atividades relacionadas ao despacho aduaneiro. A Portaria SECEX nº 35, de 24/11/2006, estabelece que a inscrição será feita automaticamente, quando da realização da primeira operação. Com o nome de análise fiscal sumária a legislação criou um processo de exame meticuloso prévio ao registro, à vista das informações cadastrais e fiscais disponibilizadas no Ambiente de

EXPORTAR, ROTEIRO RÁPIDO

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1. Exportar, Roteiro Rápido

1.1. O SISCOMEX – Sistema Integrado de Comércio Exterior

O Sistema Integrado de Comércio Exterior -- SISCOMEX é um sistema integrado de Comércio

Exterior que tem por objetivo uma maior agilização das operações e controle mais eficiente dos

órgãos públicos envolvidos. É um instrumento informatizado que permite às empresas

exportadoras e aos demais usuários, o registro, acompanhamento e o controle das operações

de exportação.

A partir da implantação do SISCOMEX em 1993, um conjunto de atividades que antes eram

executadas com papel, de forma burocratizada e naturalmente demorada, passaram a ser

realizadas por um fluxo único de informações informatizadas, simplificando e agilizando os

procedimentos administrativos de exportação.

A antiga Guia de Exportação foi substituída pelo RE – Registro de Exportação, preenchido e

registrado no SISCOMEX pela empresa exportadora em suas próprias instalações. O RE tem

sua análise, eventuais exigências e deferimento “on-line”, mesmo nas operações em que

diferentes órgãos participem de sua avaliação e aprovação.

Integram as atividades do SISCOMEX os seguintes órgãos:

Secretaria de Comércio Exterior (SECEX) – aspectos administrativos e

operacionais;

Banco Central do Brasil (BACEN) – aspectos cambiais;

Secretaria da Receita Federal (SRF) – aspectos aduaneiros.

1.2. Registro e Credenciamento do Exportador

Conforme a IN nº 650 de 12/05/2006 e Ato Declaratório Coana 03 de 01/06/2006, fica

estabelecido os procedimentos de Habilitação para Operação no Sistema Integrado de

Comércio Exterior (SISCOMEX) e credenciamento de representantes de pessoas físicas e

jurídicas para a prática de atividades relacionadas ao despacho aduaneiro.

A Portaria SECEX nº 35, de 24/11/2006, estabelece que a inscrição será feita

automaticamente, quando da realização da primeira operação.

Com o nome de análise fiscal sumária a legislação criou um processo de exame meticuloso

prévio ao registro, à vista das informações cadastrais e fiscais disponibilizadas no Ambiente de

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Registro e Rastreamento da Atuação dos Intervenientes Aduaneiros – RADAR e demais

sistemas informatizados da Secretaria da Receita Federal.

O Representante Legal a ser registrado deverá preencher o Formulário de Requerimento de

Habilitação de Responsável Legal no SISCOMEX, bem como seus respectivos Anexos “I-A, I-

B, I-C” da IN 650/06.

O Fisco dispõe, em média, de 30 dias para fazer esta análise sumária, que consiste no exame

da existência da empresa, da consistência entre os dados de capital social, patrimônio e renda

da pessoa jurídica e a renda dos respectivos sócios, bem como avaliar a compatibilidade entre

a atividade econômica, as capacidades operacionais, econômicas e financeiras da pessoa

jurídica e as informações de natureza comercial constantes do requerimento apresentado.

Se não houver inconsistências nas informações prestadas, o Representante Legal da empresa

deverá comparecer pessoalmente à unidade da SRF de execução dos procedimentos, para

receber sua senha de acesso ao SISCOMEX.

O credenciamento só poderá ser feito após a habilitação e liberação do SISCOMEX, fazendo o

Representante Legal o credenciamento diretamente no sistema.

1.2.1. Credenciamento do Exportador

Além do registro no cadastro de Exportadores e Importadores - REI, que hoje é

automaticamente feito quando da primeira operação, toda empresa para operar no comércio

exterior tem que se habilitar para operar o Sistema Integrado de Comércio Exterior -

SISCOMEX. Este, é um sistema informatizado que exige para sua utilização o emprego de uma

assinatura eletrônica, denominada "senha".

O SISCOMEX, que é operado através da senha obtida junto a SRF, é utilizado para toda

operação de exportação e, dentre os registros nele executados, destacam-se:

1.2.2. RC – Registro de Operação de Crédito

Obrigatório para as operações cujo prazo concedido para pagamento,. ao importador, superar

a 360 dias da data do embarque da mercadoria para o exterior. Este registro é feito antes do

RE.

Page 3: EXPORTAR, ROTEIRO RÁPIDO

1.2.3. RE – Registro de Exportação

Este registro é obrigatório para todas as operações que impliquem na saída física de produtos

para o exterior, excetuando-se aquelas operações constantes do Artigo 162 da Portaria Secex

nº 35/03.

Nesse Registro são consignadas todas as informações de natureza comercial, financeira,

cambial e fiscal da operação.

1.2.4. RES – Registro de Exportação Simplificado

Também denominado de Simplex, é uma alternativa criada através da Portaria Secex nº 35, de

24/11/06, para emprego nas exportações de até US$ 20 mil ou seu equivalente em outras

moedas, dispensando a contratação de câmbio, substituindo-a pelo "boleto".

1.2.5. DSE – Declaração Simplificada de Exportação

Criada pela Instrução Normativa SRF nº 611 de 2006, permitindo agilizar o desembaraço

aduaneiro de operações que especifica.

1.2.6. DDE – Declaração de Despacho de Exportação

Também conhecida por SD (Solicitação de Despacho) é um documento elaborado através de

terminal SISCOMEX, quando a mercadoria se encontra à disposição da fiscalização aduaneira

para fins de despacho. Este documento encontra-se inserido no texto da Instrução Normativa

SRF nº 28/94, que trata do despacho aduaneiro de exportação.

1.2.7. CE – Comprovante de Exportação

É emitido pela repartição Alfandegária onde se der o despacho de exportação. Ele comprova

que a exportação foi efetivada. Emitido ao final da operação de exportação; é o documento em

que são relacionados todos os registros processados pelo SISCOMEX.

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1.3. A NCM – Nomenclatura Comum do Mercosul

Ao preencher o Registro de Exportação no SISCOMEX, a empresa deverá classificar seus

produtos, de acordo com duas nomenclaturas: a Nomenclatura Comum do MERCOSUL (NCM)

e a Nomenclatura Aduaneira da ALADI (NALADI/SH), ambas criadas com base na Convenção

Internacional sobre o Sistema Harmonizado de Designação e de Codificação de Mercadorias

(SH), firmada em Bruxelas, em 14 de junho de 1983. O SH possui 6 dígitos, mas cada país

pode acrescentar até quatro dígitos.

Nomenclatura Comum do Mercosul (NCM): foi criada em 1995, com a entrada em vigor do

MERCOSUL, e aprovada pelo Decreto 2.376, de 13 de novembro de 1997, juntamente com as

alíquotas do imposto de importação que compõem a Tarifa Externa Comum – TEC.

A NCM, que substituiu a Nomenclatura Brasileira de Mercadorias (NBM), possui 8 dígitos e

uma estrutura de classificação que contém até 6 níveis de agregação: capítulo, posição, sub-

posição simples, suposição composta, item e sub-item:

Capítulo: a indicação do Capítulo no código é representada pelos dois primeiros

dígitos

Posição: a Posição dentro do Capítulo é identificada pelos quatro primeiros dígitos

Sub-posição Simples: é representada pelo quinto dígito

Sub-posição Composta: é representada pelo sexto dígito

Item: é a subdivisão do SH, representado, no código, pelo sétimo dígito

Sub-item: é a subdivisão do item, representado, no código, pelo oitavo dígito

Exemplo:

NCM 3923.21.10

39: Capítulo, Plásticos e suas Obras

3923: artigos de transporte ou de embalagem, de plásticos; rolhas, tampas, cápsulas e outros

dispositivos para fechar recipientes, de plásticos

3923.2: sacos de quaisquer dimensões, bolsas e cartuchos

3923.21: de polímeros de etileno

3923.21.10: de capacidade inferior ou igual a 1.000 cm3

Nomenclatura Aduaneira da Associação Latino Americana de Integração (NALADI/SH): possui

estrutura semelhante à da NCM (para a qual serviu de base) e o mesmo número de dígitos (8),

sendo que os seis primeiros são sempre idênticos.

Page 5: EXPORTAR, ROTEIRO RÁPIDO

1.4. INCOTERMS, 2000

Os INCOTERMS -- International Commercial Terms ou Termos Internacionais de Comércio –

são usados para:

definir, dentro da estrutura de um contrato de compra e venda internacional, os

direitos e obrigações recíprocos do exportador e do importador

estabelecer um conjunto-padrão de definições

determinar as regras e práticas neutras

como por exemplo: onde o exportador deve entregar a mercadoria, quem paga o frete, quem é

o responsável pela contratação do seguro.

Histórico: Os INCOTERMS surgiram em 1936 quando a Câmara Internacional do Comércio - CCI, com

sede em Paris, interpretou e consolidou as diversas formas contratuais que vinham sendo

utilizadas no comércio internacional.

INCOTERMS 2000: O constante aperfeiçoamento dos processos de negociação e logístico fez com que os

INCOTERMS passassem por diversas modificações ao longo dos anos, culminando com um

novo conjunto de regras, conhecido atualmente como INCOTERMS 2000.

Cláusulas de Preço: Representados por siglas de 3 letras, os termos internacionais de comércio simplificam os

contratos de compra e venda internacional ao contemplarem os direitos e obrigações mínimas

do vendedor e do comprador quanto às tarefas adicionais ao processo de elaboração do

produto. Por isso, são também denominados "CLÁUSULAS DE PREÇO", pelo fato de cada

termo determinar os elementos que compõem o preço da mercadoria, adicionais aos custos de

produção.

Significado Jurídico: Após agregados aos contratos de compra e venda, os INCOTERMS passam a ter força legal,

com seu significado jurídico preciso e efetivamente determinado. Assim, simplificam e agilizam

a elaboração das cláusulas dos contratos de compra e venda. Vale ressaltar que as regras

Page 6: EXPORTAR, ROTEIRO RÁPIDO

definidas pelos INCOTERMS valem apenas entre os exportadores e importadores, não

produzindo efeitos em relação às demais partes envolvidas, tais como: despachantes,

seguradoras e transportadores.

Modalidades da Venda, categorias dos INCOTERMS Os INCOTERMS foram agrupados em quatro categorias por ordem crescente de obrigação do

vendedor.

GRUPO INCOTERMS DESCRIÇÃO

E de EX (Partida – Mínima obrigação

para o exportador) EXW – Ex Works

Mercadoria entregue ao comprador no

estabelecimento do vendedor.

F de Free (Transporte Principal não Pago pelo Exportador)

FCA – Free Carrier

FAS – Free Alongside Ship

FOB – Free on Board

Mercadoria entregue a um transportador internacional

indicado pelo comprador.

C de Cost ou Carriage (Transporte Principal pago pelo Exportador)

CFR – Cost and Freight

CIF – Cost, Insurance and

Freight

CPT – Carriage Paid To

CIP - Carriage and Insurance

Paid To

O vendedor contrata o transporte, sem assumir riscos

por perdas ou danos às mercadorias ou custos

adicionais decorrentes de eventos ocorridos após o

embarque e despacho.

D de Delivery (Chegada – Máxima

obrigação para o exportador)

DAF- Delivered At Frontier

DES – Delivered Ex-Ship

DEQ – Delivered Ex-Quay

DDU – Delivered Duty Unpaid

DDP – Delivered Duty Paid

O vendedor se responsabiliza por todos os custos e

riscos para colocar a mercadoria no local de destino.

Entendendo o Gráfico

Page 7: EXPORTAR, ROTEIRO RÁPIDO

EXW - Ex Works

O exportador produz e coloca a mercadoria a disposição do importador no local estipulado. O

importador assume os riscos, a preparação de documentos, a contratação e o pagamento do

frete e do seguro e todos os outros custos. Aplica-se a qualquer meio de transporte,

principalmente via rodoviária.

FCA – Free Carrier

O exportador completa suas obrigações quando entrega a mercadoria, pronta para a

exportação, aos cuidados do transportador internacional indicado pelo comprador, no local

designado. A partir do local combinado, o importador assume os custos para embarcar a

mercadoria do país de origem. Pode ser utilizado em qualquer modalidade de transporte.

FAS – Free Alongside Ship

O exportador é responsável pela operação até o momento em que a mercadoria é colocada ao

longo do costado do navio transportador, no cais ou em embarcações utilizadas para

carregamento da mercadoria, no porto de embarque designado. Termo utilizável

exclusivamente no transporte marítimo.

Page 8: EXPORTAR, ROTEIRO RÁPIDO

FOB – Free On Board

Significa que o exportador encerra suas obrigações quando a mercadoria transpõe a amurada

do navio ("ship's rail") no porto de embarque indicado. Nesse momento, o comprador assume

todas as responsabilidades. Termo utilizável exclusivamente no transporte marítimo. O

importador assume os custos pela contratação do frete e seguro.

CFR – Cost and Freight

O exportador contrata e paga o frete necessário para levar a mercadoria até o porto de destino

indicado, além de providenciar os documentos e preparar a carga para a exportação. Termo

utilizável exclusivamente no transporte marítimo. A responsabilidade sobre a mercadoria e

quaisquer despesas adicionais é transferida do vendedor para o comprador no momento da

transposição da amurada do navio no porto de embarque.

CIF – Cost, Insurance and Freight

O exportador contrata e paga o frete necessário para levar a mercadoria até o porto de destino

indicado, providencia os documentos, prepara a carga para a exportação e contrata o seguro

marítimo de transporte. Termo utilizável exclusivamente no transporte marítimo.

Page 9: EXPORTAR, ROTEIRO RÁPIDO

CPT – Carriage Paid To

Obedece as mesmas condições do CFR, só que é aplicável a qualquer meio de transporte, via

rodoviária, aérea, ou ferroviária.

CIP – Carriage and Insurance Paid To

Obedece as mesmas condições do CIF, só que é aplicável a qualquer meio de transporte.

DAF – Delivered at Frontier

O exportador entrega a mercadoria até a fronteira do seu país antes do posto alfandegário em

local pré-determinado . Cabem a ele os custos referentes ao transporte até esse ponto e ao

desembaraço aduaneiro da sua fronteira. Esta cotação é para transporte terrestre.

DÊS – Delivered Ex Ship

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A entrega é realizada dentro do navio até o local pré combinado no destino. O exportador

assume todos os riscos referentes ao transporte da mercadoria.

DEQ – Delivered Ex Quay

A entrega da mercadoria é feita pelo exportador no porto de destino combinado, assumindo

todos os custos e riscos referentes ao transporte da mercadoria, inclusive as formalidades

necessárias ao desembaraço aduaneiro da mesma.

DDU – Delivered Duty Unpaid

A mercadoria é entregue em um local pré determinado no país de destino. As despesas

referentes ao desembaraço aduaneiro são pagas pelo importador.

DDP – Delivered Duty Paid

Mesmo procedimento adotado no DDU , porém as despesas do desembaraço são pagas pelo

exportador. Esse termo contratual não deverá ser utilizado se o exportador não tiver condição

de assumir tais responsabilidades.

Page 11: EXPORTAR, ROTEIRO RÁPIDO

1.5. Formação do Preço de Exportação

A competitividade do produto no mercado internacional depende fundamentalmente

do preço estipulado;

O preço define uma condição básica para a realização de negócio com o importador.

A produtividade interfere de forma substancial;

A exportação trás benefícios que poderão redundar em redução de preços e

conseqüente ampliação da competitividade do produto no mercado internacional;

Na avaliação custo versus benefícios, o planejamento de exportação deve:

o Identificar os custos incidentes sobre toda a operação;

o Levantar os incentivos e benefícios disponíveis no seu mercado e no

mercado para o qual exportará;

O preço de exportação deve ser no mínimo o praticado no mercado internacional;

Elementos principais:

o Na formação do preço de venda para exportação, a primeira medida é o

levantamento dos componentes que geram gastos;

o Os itens que compões o preço são classificados como:

Custo de produção;

Custo de distribuição;

Custo de promoção;

Custos variáveis, e

Margem de contribuição

a esse somam-se os custos da estrutura de exportação.

Mercado Interno:

o Os custos representam a remuneração dos fatores de produção e podem

ser relacionados como segue;

Matéria-prima;

Aquisição de outros bens consumidos na produção;

Custos de serviços aplicados na produção;

Page 12: EXPORTAR, ROTEIRO RÁPIDO

Custo de pessoal utilizado na produção;

Custo de alocação de bens móveis e imóveis necessários a produção;

Custo da alocação de ativos fixos utilizados na produção;

Custos de reparos;

Encargos de depreciação dos equipamentos e bens;

Encargos de amortização diretamente relacionados com a produção;

Encargos de exaustão de recursos naturais utilizados na produção;

o As despesas são conceituadas como remuneração a fatores de produção e

operação empresarial situados fora da área de fabricação (área de vendas,

financeira, administrativas etc...).

o Na formação do preço final para o mercado interno incidem gastos com a

comercialização e distribuição;

Mercado Externo:

o Fatores que pesam na composição dos custos externos:

As características, peculiaridades e segmentação de mercado;

O poder aquisitivo;

O nível de concorrência;

A estrutura tributária;

A existência de acordos bilaterais e multilaterais;

A estrutura logística;

o Os mercados externos são normalmente diferentes entre si, e muito em

função disso, os preços praticados no mercado interno de cada país são

igualmente diferentes entre si;

o O exportador deve analisar todas as informações disponíveis de mercado

interno e externo, compatibilizando-as com os interesses de vendedor e

comprador, efetivos e potenciais;

o Estabelecido o planejamento, é salutar trabalhar dentro de faixa ou

margem de segurança, pois o lucro presumido deverá também oscilar

dentro de uma faixa de possibilidade;

Tipos de Preço no Comércio Exterior:

o Os preços usuais em comércio exterior são apresentados divididos em grupos

que levam em consideração:

a origem;

o local de embarque em transporte internacional;

o local de desembarque do transporte internacional; e

o local de consumo;

o Estes quatro locais são denominados com os códigos Incoterms: EXW, FOB,

CIF e DDP e prevêem a transferência dos custos normais, do vendedor para o

comprador, nesses mesmos pontos.

Page 13: EXPORTAR, ROTEIRO RÁPIDO

PREÇO COMPOSIÇÃO

Na Origem (EXW) Custo Total

+ Embalagem

+ Encargos

+ Lucro

- Benefícios à Exportação

+ Despesas de Exportação

No Local de Embarque (FOB) Preço na fábrica (EWX)

+ Transporte Interno

+ Licença de Exportação

+ Movimento em Terminal

No Local de Desembarque (CIF) Preço no Local de Embarque (FOB)

+ Transporte Internacional

+ Seguro Internacional

No local de Consumo (DDP) Preço no Local de Desembarque (CIF)

+ Movimentação em Terminal

+ Licença de Importação

+ Transporte Interno no Destino

o Existem alguns quadros que consideram componentes complementares:

Margem do importador;

Margem do Atacadista;

Margem do Varejista;

Custos de Manipulação;

Para chegar ao preço de varejo ou vitrine.

Componentes mais Conhecidos:

o Custo de Produção;

o Tributação;

o Impostos de Importação;

Imposto sobre Produtos Industrializados – IPI

Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços – ICMS

Contribuição para Financiamento da Seguridade Social – COFINS

Programa de Integração Social e Programa de formação de Patrimônio do

Servidor Público – PIS/PASEP

o Comissão do Agente;

o Embalagem;

o Processo de Unitização (agrupar vários objetos em um único lote);

o Licenças, Documentos e Formalidades Governamentais

A seqüência de procedimentos necessários à efetivação de uma

exportação ocorre da seguinte forma:

a. Primeiramente, o exportador deve providenciar o licenciamento, configurado pela

efetivação do Registro de Exportação – RE, que consiste no conjunto de

Page 14: EXPORTAR, ROTEIRO RÁPIDO

informações de natureza comercial, financeira, cambial e fiscal, que caracterizam a

operação de exportação de uma mercadoria e definem seu enquadramento;

b. A fase seguinte corresponde ao despacho aduaneiro, conceituado como o

procedimento fiscal mediante o qual se processa o desembaraço da mercadoria,

que pode acarretar verificação física ou não e culmina em liberação para embarque

e “averbação” do RE, permitindo a emissão do comprovante de exportação;

c. Por último vêm os procedimentos cambiais, caracterizados pela celebração de

contratos de câmbio entre instituições financeiras e exportadores, aos quais são

vinculados os RE averbados, com o intuito de amparar os ingressos de divisas

configurados naqueles contratos;

Abaixo, diversas situações comuns a operação de comércio exterior:

Negociação ou conferência de documentos;

Utilização do SISCOMEX;

Emissão de documentos no SISCOMEX;

Serviço de despachante aduaneiro;

Recolhimento de Taxa de Sindicato de despachantes;

Despacho em fronteira;

Liberação de Conhecimento de Embarque;

Emissão de Contrato de Câmbio;

Swift (ordem de pagamento);

Corretagem de câmbio;

Despesa de comissão de cobrança bancária;

Remessa de documentos;

Emissão de Certificado de Origem;

Emissão de Vistos Consulares;

Registro de documentos em entidades (a exemplo das Câmaras de

Comércio);

o Frete e Seguro Interno;

o Movimentação em Terminais;

o Transporte e Seguro Internacionais;

Modelos Simples de Formação de Preço de Exportação:

Modelo Baseado no Preço de Venda no Mercado Interno

Seqüência de Procedimentos: Apuração de Valor no Local de Embarque -> FOB

a) Anotar o valor do preço de venda no mercado interno (PVMI), incluídos todos os

componentes (custos, despesas, tributos, margem de lucro etc.);

Page 15: EXPORTAR, ROTEIRO RÁPIDO

b) Como o preço de venda no mercado interno inclui IPI, apurar o valor sem IPI:

Valor sem IPI = 100 x PVMI / (100 + Alíquota do IPI em %);

c) Apurar o valor do ICMS, mediante aplicação direta da alíquota de ICMS sobre o Valor

sem IPI;

d) Apurar o valor da COFINS. mediante aplicação direta da alíquota de 7,6% sobre o

Valor sem IPI;

e) Apurar o valor do PIS, mediante aplicação direta da alíquota de 1,65% sobre o Valor

sem IPI;

f) Deduzir os valores de ICMS, da COFINS e do PIS, chegando ao preço da mercadoria

sem aplicação desses três tributos e do IPI;

g) Deduzir o lucro calculado para o mercado interno, que pode ser um percentual aplicado

sobre o Valor sem IPI, um percentual aplicado sobre o Valor sem os quatro Tributos

(IPI, ICMS, COFINS e PIS) ou outra forma de apuração;

h) Deduzir outros componentes do preço de mercado interno, que não incidem na

exportação (comissões de venda, despesas de propaganda, embalagem, despesas

financeiras, despesas de distribuição etc...), apurando, então, o valor inicial para

inclusão de componentes específicos da exportação;

i) Adicionar os componentes específicos da exportação (embalagens, equipamentos para

unitização, transporte e seguro internos até local de embarque, despesas com licenças,

documentos ou vistos, despesas com movimentação em terminais, corretagem de

câmbio etc...), apurando assim o Custo Total;

j) Incluir o lucro previsto, que normalmente representa um percentual sobre o valor no

local de embarque (FOB), chegando ao próprio valor no local de embarque (FOB)

conforme a seguinte cálculo:

Valor FOB = Custo Total / [ 1 – (Lucro em % / 100)];

k) Existindo comissão de agente (CA), incluir também esta despesa, que, caso possua

um valor fixo, devera ser adicionada conforme o item "i", para efeito de composição de

Custo Total. Caso a comissão de agente (CA) represente um percentual sobre o valor

no local de embarque (FOB) e o lucro também seja apurado sobre o valor no local de

embarque (FOB), utilizar a seguinte fórmula:

Valor FOB = Custo Total / {1-[(Lucro em % / 100)+(CA em % / 100)]};

l) Apurada a receita em reais considerada adequada pelo exportador para cobrir seus

custos e gerar remuneração esperada (Valor FOB), deverá ser feita a conversão em

valor na moeda estrangeira negociada, pela cotação da referida moeda. As cotações

podem ser obtidas de várias formas, uma delas a consulta a informativo diário do

Banco Central, cabendo ressaltar que normalmente deve ser feita a divisão do valor em

reais pela cotação para se chegar ao valor em moeda estrangeira.

Page 16: EXPORTAR, ROTEIRO RÁPIDO

Exemplo: Dados

Preço do Produto no mercado interno R$ 9.200,00 Alíquota do IPI 15 % Alíquota do ICMS 18% Lucro sobre venda interna 10% s/ Valor sem IPI Embalagem de mercado interno R$ 100,00 Outras despesas de mercado interno R$ 520,00 Embalagem de exportação R$ 130,00 Frete e seguro da fábrica até o porto R$ 540,00 Despesas portuárias R$ 230,00 Despesa com documentação e despachante R$ 180,00 Comissão de Agente 4% s/ Valor FOB Lucro sobre venda externa 10% s/ Valor FOB Taxa de Câmbio R$ 2,90 = US$ 1.00

Determinação do Preço

Preço do produto no mercado interno R$ 9.200,00 (-) Isenção de IPI (15%) R$ 1.200,00 ___________ Preço no mercado interno sem IPI R$ 8.000,00 (-) Não-incidência do ICMS (18%) R$ 1.440,00 (-) Não-incidência do COFINS (7,6%) R$ 608,00 (-) Não-incidência do PIS (1,65%) R$ 132,00 (-) Lucro sobre venda interna (10% s/ Valor sem IPI) R$ 800,00 ___________ Custo do produto sem impostos R$ 5.020,00 (-) Embalagem de mercado interno R$ 100,00 (-) Outras despesas de mercado interno R$ 520,00 ___________ Custo sem componentes exclusivos do mercado interno R$ 4.400,00 (+) Embalagem de exportação R$ 130,00 ___________ Preço EXW (sem lucro) R$ 4.530,00 (+) Frete e seguro da fábrica até o porto R$ 540,00 (+) Mais despesas portuárias R$ 230,00 (+) Despesas com documentação e despachante R$ 180,00 ___________ Subtotal R$ 5.480,00 Comissão de Agente (4% s/ Valor FOB) R$ 254,88 Lucro sobre venda externa (10% s/ Valor FOB) R$ 637,21 ___________ Preço FOB R$ 6.372,09 Conversão de R$ para US$ (R$ 2,7522 = US$ 1.00) / 2,7522* ____________ Preço FOB US$ 2,315.27

* PTax do dia 17.03.05

Page 17: EXPORTAR, ROTEIRO RÁPIDO

Modelo Baseado nos Custos do Produto a ser Vendido

Seqüência de Procedimentos: Apuração de Valor no Local de Embarque > FOB

a) Somar os itens que possuem valor definido e compõem o custo do produto exportado,

tais como matéria-prima, mão-de-obra, custos fixos, custos burocráticos, embalagem,

despachantes aduaneiros, entre outros, obtendo-se o total de custos sem impostos;

b) Adicionar, se previsto na comercialização do produto ou estabelecido no contrato de

venda, o custo do equipamento para unitização;

c) Incluir despesas bancárias (contrato de câmbio e outras) e corretagem de câmbio, se

houver, chegando, portanto, ao preço EXW (na origem);

d) Adicionar os demais componentes necessários para estabelecer o custo da mercadoria

no local de embarque (transporte e seguro internos, despesas com licenças,

documentos ou vistos, despesas com movimentações em terminais etc...);

e) Incluir o lucro previsto, que normalmente representa um percentual sobre a valor no

local de embarque (FOB), chegando ao próprio valor no local de embarque (FOB)

conforme o seguinte cálculo:

Valor FOB = Custo Total / [1 – (Lucro em % / 100)];

f) Existindo comissão de agente (CA), incluir também esta despesa, que, caso possua

um valor fixo, deverá ser adicionada conforme item “i”, para efeito de composição de

Custo Total. Caso a comissão de agente (CA) represente um percentual sobre o valor

no local de embarque (FOB) e o lucro também seja apurado sobre o valor no local de

embarque (FOB), utilizar a seguinte fórmula:

Valor FOB = Custo Total / {1 – [(Lucro em % / 100) + (CA em % /100)]};

g) Apurada a receita em reais considerada adequada pelo exportador para cobrir seus

custos e gerar remuneração esperada (Valor FOB). Deverá ser feita a conversão em

valor na moeda estrangeira negociada, pela cotação da referida moeda. As cotações

podem ser obtidas de várias formas, uma delas a consulta a informativo diário do

Banco Central, cabendo ressaltar que normalmente deve ser feita a divisão do valor em

reais pela cotação para se chegar ao valor em moeda estrangeira.

Page 18: EXPORTAR, ROTEIRO RÁPIDO

Exemplo: Dados

Custo de mão-de-obra direta R$ 2.261,00 Custo de mão-de-obra indireta R$ 2.100,00 Encargos sociais R$ 4.333,00 Energia elétrica e Água R$ 3.888,00 Despesas administrativas R$ 1.950,00 Despesas comerciais R$ 750,00 Despesas financeiras R$ 1.220,00 Outros custos R$ 4.300,00 Embalagem de exportação R$ 350,00 Frete e seguro da fábrica até o porto R$ 2.010,00 Despesas portuárias R$ 420,00 Despesas com documentação e despachante R$ 320,00 Despesas bancárias, inclusive corretagem de câmbio R$ 226,00 Comissão de Agente 6% s/ Valor FOB Lucro sobre venda externa 12% s/ Valor FOB Taxa de Câmbio R$ 2,90 = US$ 1.00

Determinação do Preço

Preço do produto na fábrica (soma das 8 primeiras parcelas: da mão-de-obra direta a outros custos) R$ 21.140,00

(+) Embalagem de exportação R$ 350,00

(+) Despesas bancárias, inclusive corretagem de câmbio R$ 226,00

___________

Preço EXW (sem lucro) R$ 21.716,00

(+) Frete e seguro da fábrica até o porto R$ 2.010,00

(+) Mais despesas portuárias R$ 420,00

(+) Despesas com documentação e despachante R$ 320,00

___________

Subtotal R$ 24.466,00

Comissão de Agente (6% s/ Valor FOB) R$ 1.770,20

Lucro sobre venda externa (12% s/ Valor FOB) R$ 3.580,39

___________

Preço FOB R$ 29.836,59

Conversão de R$ para US$ (R$ 2,7522 = US$ 1.00) / 2,7522*

____________

Preço FOB US$ 10,841.00

* PTax do dia 17.03.05

O modelo baseado nos custos do produto costuma apresentar melhores resultados e menores

riscos de erro comparativamente ao modelo baseado no preço de venda do produto no

mercado interno, pelo fato de procurar retratar com maior fidelidade as variações de custo.

Page 19: EXPORTAR, ROTEIRO RÁPIDO

1.6. Canais de Distribuição na Exportação

1.6.1. Exportação Direta

A exportação direta consiste na operação em que o fabricante do produto vende diretamente

para o importador no exterior, sem intermediários.

Este tipo de operação exige da empresa que está exportando um conhecimento de todas as

etapas do processo de exportação, pois mesmo que a empresa se utilize de um agente para

fazer a venda, ela própria terá que providenciar todos os procedimentos referentes ao

embarque da mercadoria, a contratação de câmbio etc.

1.6.2. Exportação Indireta

Page 20: EXPORTAR, ROTEIRO RÁPIDO

Este tipo de empresa possui certas características peculiares que lhe são atribuídas pelo

Decreto-Lei nº 1.248/72, que a intitula de "Empresa Comercial Exportadora".

Quando o fabricante se dispõe a analisar a trading como canal de distribuição para seus

produtos na exportação deve levar em consideração os seguintes aspectos:

eliminação dos custos necessários para identificar e contatar o possível importador;

eliminação de todos os custos e riscos detectados para a localização do mercado ou

paises;

supressão da necessidade de conhecer, mesmo que superficialmente, as

particularidades do país para o qual tenciona exportar, destacando-se os aspectos

monetários e fiscais;

dispensa do contato e de seus custos para negociar a operação;

extinção de todos os riscos exigidos pela movimentação internacional das

mercadorias, bem como do recebimento no exterior do valor da operação, uma vez

que a venda é ajustada no mercado interno em moeda nacional;

total eliminação dos custos que seriam exigidos na elaboração de documentos

próprios para a movimentação do produto e seu respectivo embarque para o exterior

(apenas emissão de uma única Nota Fiscal de venda).

1.7. Documentos Utilizados no Processo de Exportação

Independentemente dos meios de transporte, os documentos para embarque ao exterior serão

os mesmos. Apenas o produto exportado ou alguma particularidade na negociação comercial

influenciará na sua emissão.

Os documentos de exportação devem ser emitidos em inglês ou no idioma do país importador.

1.7.1. Documentos de Uso Interno no Brasil

Nota Fiscal Documento que habilita a circulação interna da mercadoria desde a saída do estabelecimento

até o embarque para o exterior. O preenchimento deve ser feito em moeda nacional.

Acompanha a mercadoria durante o trânsito interno até o local do embarque.

Registro de Exportação Documento que reúne um conjunto de informações sobre a natureza da exportação efetuada

.É feito através de um terminal de computador interligado ao SISCOMEX.

Page 21: EXPORTAR, ROTEIRO RÁPIDO

Comprovante de Exportação Documento emitido pela Receita Federal ao final da operação de exportação.

Contrato de Câmbio

Documento que formaliza a operação de conversão de moeda estrangeira em moeda nacional.

É emitido pelo pelos bancos e corretoras através do SISCOMEX, para evitar a duplicidade na

coleta de informações.

1.7.2. Documentos de Uso Externo - Importador

Fatura Pró-Forma Semelhante ao pedido de compra, esse documento formaliza a cotação do produto,

garantindo as informações necessárias para emissão da carta de crédito ou de outro

documento para pagamento. Ele habilita o fechamento de câmbio no caso de

pagamento antecipado.

Romaneio de Embarque ou Packing List Descreve o conteúdo de cada volume, facilitando a fiscalização e localização da

mercadoria. Acompanha a mercadoria durante o trânsito interno e durante o processo

alfandegário no destino.

Certificado de Origem Documento que atesta a origem da mercadoria e que pode ser exigido pelo país importador

dependo do produto a ser importado. O importador pode utilizar este documento para obter a

redução ou isenção de tributos.

Existem vários modelos de Certificado de Origem:

o Certificado de Origem Comum;

o Certificado de Origem para países da ALADI;

o Certificado de Origem - Mercosul;

o Certificado de Origem - Protocolo de Expansão Comercial – PEC;

o Certificado de Origem formulário do Sistema Geral de Preferências – SGP;

o Outros.

Certificado de Inspeção Documento que atesta a qualidade dos produtos e a conformidade com os dados da fatura

comercial e que pode ser exigido por alguns países É emitido pelas empresas exportadoras ou

por uma empresa especializada neste tipo de atividade. Para efetuar a certificação a empresa

Page 22: EXPORTAR, ROTEIRO RÁPIDO

deve gerar um relatório preliminar de inspeção e emitir o certificado. Acompanha a mercadoria

durante o trânsito interno e para o embarque ao exterior.

Certificado Fitossanitário Documento que atesta a sanidade de produtos de origem vegetal/animal. Emitido por órgãos

do Ministério da Agricultura quando exigido pelo país importador. Podem ser exigidos para

artigos plásticos em contato com alimentos, conforme o país de destino.

Certificado de Análise Documento que atesta a composição físico-química dos produtos a serem exportados. Este

certificado é emitido quando exigido pelo país importador.

Certificado de Seguro de Transporte Documento que garante a cobertura total das mercadorias em caso de sinistro durante o

trânsito internacional. É exigido sempre que a transação for efetuada em condições de custo e

seguro, ou custo, seguro e frete.

Conhecimento de Embarque Documento que comprova a entrega da mercadoria e confere ao consignatário a sua posse.

Sua emissão é feita pelo transportador após o embarque. Acompanha a mercadoria no

embarque ao exterior.

Letra de Câmbio ou Saque de Exportação Semelhante à duplicata, é emitida pelo exportador em formulário padrão reconhecido

internacionalmente. A venda à vista implica na liquidação da letra cambial antes da retirada da

documentação original no banco. A venda à prazo implica na liquidação da letra nos prazos

acordados.

Fatura Comercial Documento exigido internacionalmente para desembaraço da mercadoria. Deve ter o carimbo

da empresa exportadora, data e assinatura em todas as vias. Quando o pagamento for

efetuado através de carta de crédito, a primeira via deverá acompanhar os documentos de

embarque utilizados na negociação.

Fatura Consular Documento emitido pelo consulado do país importador, no país de origem, exigido apenas por

alguns países. Dependendo do destino da exportação, para emitir a fatura consular o

consulado pode exigir a apresentação da fatura comercial, do certificado de origem, do

conhecimento de embarque entre outros.

Page 23: EXPORTAR, ROTEIRO RÁPIDO

1.8. Despacho Aduaneiro na Exportação

Toda mercadoria nacional, ou nacionalizada, destinada ao exterior está sujeita ao despacho de

exportação, processado pelo SISCOMEX.

Ressalvam-se desta exigência as mercadorias sujeitas a procedimentos especiais,

relacionadas no Anexo “O” da Portaria Secex 35, verificando também o artigo 63, da IN 28/94.

1.8.1. Declaração de Exportação

A Declaração de Exportação deve ser feita por meio de um terminal de computador, conectado

ao SISCOMEX.

O programa que estabelece a conexão com o SISCOMEX, e que fornece uma senha de

acesso ao sistema, deve ser solicitado a uma unidade da Secretaria da Receita Federal que

processe comércio exterior.

O despacho de exportação no SISCOMEX inicia-se quando o sistema fornece a numeração

específica à declaração formulada pelo exportador.

1.8.2. Entrega de Documentos

O número atribuído à declaração para despacho de exportação deve constar obrigatoriamente

em todos os documentos que fizerem parte do despacho, inclusive no Conhecimento e

Manifesto de Carga e na Nota Fiscal.

É de competência e responsabilidade do exportador, ou de seu mandatário, entregar em até 15

dias, contados a partir da data do início do despacho de exportação, na unidade da Secretaria

da Receita Federal, os documentos de instrução da declaração de despacho de exportação,

com indicação do número atribuído à declaração para despacho, como se segue:

as primeiras vias das notas fiscais referentes às mercadorias a serem exportadas,

com exceção daquelas nomeadas expressamente no artigo 17 da IN SRF 28/94;

extrato DDE – declaração de despacho de exportação, contendo as informações

necessárias, extraídas do registro de exportação;

documentação do transporte a ser realizado.

A documentação entregue na unidade da SRF será conferida pelo funcionário responsável, e

em caso de haver qualquer exigência não cumprida, o despacho poderá ser interrompido, até

haver o seu atendimento.

Page 24: EXPORTAR, ROTEIRO RÁPIDO

1.8.3. Seleção Parametrizada

Seleção parametrizada é a inclusão de parâmetros, no sistema, que determinam o canal de

cada despacho no SISCOMEX.

Os canais para despacho de exportação, representados por cores, determinam o curso do

despacho, e podem ser:

Verde: liberado sem conferência aduaneira;

Laranja: selecionado para exame documental;

Vermelho: selecionado para exame documental e verificação física.

1.8.4. Desembaraço Aduaneiro

Ao receber o despacho de exportação, contendo todos os documentos necessários, será

verificado pela fiscalização se existem restrições ou direcionamento para qualquer tipo de

conferência.

Caso seja necessário, a verificação física da mercadoria deverá ser realizada na presença do

exportador, ou de seu representante legal.

Em casos de haver necessidade de assistência técnica para verificação física, devido à

natureza da mercadoria, a fiscalização poderá providenciar coleta de amostra ou solicitar laudo

técnico, registrando a ocorrência no SISCOMEX.

1.8.5. Averbação

A averbação é o ato final do despacho de exportação, e consiste na confirmação, por parte da

fiscalização aduaneira, do embarque da mercadoria, naqueles despachos que não se

encontram na situação de averbação automática.

A averbação automática acontece quando os dados registrados no sistema pelo transportador

forem coincidentes com aqueles já constantes no SISCOMEX (artigo 37 da IN 28/94, nova

redação dada pela IN 510 de 14/02/2005).

Page 25: EXPORTAR, ROTEIRO RÁPIDO

Quando a averbação não se processar automaticamente, caberá à fiscalização realizá-la,

registrando as divergências constatadas naquele momento no sistema, e exigindo do

transportador, ou do exportador, os documentos que julgar necessários para que se possa

proceder a averbação. (artigo 49 e parágrafos da IN 28/94).

1.8.6. Cancelamento

O cancelamento do despacho poderá ser de ofício, quando forem descumpridas normas

estabelecidas na legislação, ou por solicitação do interessado, quando constatado erro em

registro efetuado ou por desistência do embarque (IN SRF 510 de 14/02/2005).

1.8.7. Emissão de Comprovante de Exportação

Os comprovantes de exportação devem ser solicitados pelo interessado para os despachos

que se encontram na situação de “averbado”, e são emitidos pela unidade de despacho.

1.8.8. Alteração do Registro de Exportação

A alteração do registro de exportação só poderá ser solicitada pelo exportador, e só será

possível em despachos averbados.

O exportador deve formular uma proposta junto ao DECEX/ SECEX / MDIC, e, posteriormente,

formalizar o pedido junto à unidade da SRF que procedeu o registro. A SRF poderá aprovar ou

rejeitar o pedido de alteração do registro de exportação, baseando-se na análise dos

documentos que instruíram o despacho, ou outros, que tenham sido apresentados à SRF.

É possível que seja solicitada a inclusão de anexos em despachos averbados.

Os processos relativos à alteração nos dados de registro de embarque, referentes à

quantidade de volumes, peso e identificação da mercadoria embarcada ,ou saída do território

nacional, deverão ser encaminhados à COANA, nos casos previstos no artigo 52 da IN

28/94(alterado pelo parágrafo único da IN SRF 510 de 14/02/2005).

Page 26: EXPORTAR, ROTEIRO RÁPIDO

1.9. Aspectos Fiscais nas Exportações

1.9.1. Incidências Tributárias nas Exportações

Optantes do SIMPLES: Os transformadores plásticos exportadores optantes do SIMPLES devem analisar a

conveniência da continuidade nesse sistema uma vez que não existe previsão legal para

exclusão da receita de exportação da base de cálculo dos percentuais que determinam o

pagamento unificado dos tributos e contribuições neste regime. Dessa forma o volume das

exportações será determinante para verificação da viabilidade da manutenção da empresa no

sistema SIMPLES.

Demais Empresas: As saídas para exportação de bens e serviços realizados diretamente pelos transformadores

plásticos, ou por empresas especializadas (comerciais exportadoras ou Trading), não sofrem

qualquer incidência direta de tributos e contribuições, quer sejam elas de natureza Federal,

Estadual ou Municipal. A completa desoneração tributária das exportações busca

primeiramente tornar competitivos nossos produtos no mercado internacional, e supletivamente

auxilia na movimentação de toda a economia interna, incentivando a produção local, a geração

de empregos e a entrada de divisas ao país.

Não há previsão legal, entretanto, para exclusão das receitas de exportação da base de cálculo

do imposto de renda e da contribuição social sobre o lucro líquido apurado pelos

transformadores.

1.9.2. Créditos Tributários nas Exportações

1.9.2.1. IPI – Imposto sobre produtos industrializados

Optantes do SIMPLES: Nada muda para as empresas integrantes do SIMPLES que por sua opção ao sistema não

registram créditos desse imposto. Assim, nas saídas para exportação não haverá destaque de

tributos, contudo estas empresas estarão absorvendo o custo dos tributos incidentes na

aquisição dos insumos utilizados na produção. Cabe analisar a viabilidade da manutenção da

empresa no sistema face aos créditos possíveis.

Demais Empresas: As demais empresas não optantes do SIMPLES que registram créditos e débitos regulares de

IPI poderão manter o crédito desse imposto pago na aquisição das matérias primas e outros

Page 27: EXPORTAR, ROTEIRO RÁPIDO

insumos utilizados na produção dos produtos a serem exportados. Esse crédito pode vir se

acumular, dependendo do volume de exportações realizadas, pois sobre estas, como vimos,

não há incidência de IPI. Esse acúmulo de créditos de IPI será consumido, a princípio, no

pagamento do próprio IPI relativo às operações normais no mercado interno. Caso restem

ainda créditos acumulados na escrita fiscal do produtor exportador, a Receita Federal,

mediante pedido de restituição, poderá devolvê-lo ou autorizar a sua utilização no pagamento

de outros tributos e contribuições federais. Na prática, em comparação com empresas

tributadas pelo SIMPLES, há uma diminuição do custo do produto final pela recuperação do IPI

pago.

1.9.2.2. PIS/COFINS - Programa de Integração Social e Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social

Optantes do SIMPLES: Como vimos nada muda para o produtor exportador optante do SIMPLES. Recomenda-se a

avaliação da viabilidade da manutenção no sistema face aos créditos que veremos a seguir.

Optantes pelo Lucro Real: O transformador exportador com atividade tributada pelo imposto de Renda pelo Lucro Real, na

saída do produto para exportação direta ou através de comerciais exportadoras/trading, estará

isento do recolhimento dessas contribuições, posto que o PIS e a COFINS não incidem sobre a

receita de venda do produto exportado.

É permitida ao transformador exportador enquadrado nesse regime de tributação (Lucro Real)

a manutenção dos créditos de PIS (1,65%) e de COFINS (7,6%), apurados sobre o valor das

matérias primas, insumos e materiais de embalagem adquiridos, como forma de recuperação

do custo dessas contribuições nas operações anteriores. Esse crédito poderá ser utilizado para

diminuir o valor a recolher do PIS e da COFINS incidentes nas demais operações, ou se

mantido no decorrer do trimestre, poderá ser restituído em dinheiro ou utilizado para

compensação com outros tributos e contribuições administrados pela Receita Federal.

Optantes pelo Lucro Presumido: O transformador plástico exportador com atividade tributada pelo Imposto de Renda com base

no Lucro Presumido, na saída do produto para exportação direta ou através de comerciais

exportadoras/trading, também estará isento do recolhimento dessas contribuições, posto que o

PIS e a COFINS não incidem sobre a receita com venda do produto exportado. Entretanto não

fará jus ao crédito de PIS (1,65%) e da COFINS (7,6%) por sua opção ao Lucro Presumido

impedir tal procedimento. Para recuperação do valor do PIS e da COFINS incidentes nas

operações anteriores poderá utilizar um dos métodos abaixo demonstrados, que possibilitam

apurar um crédito presumido das contribuições em questão:

Page 28: EXPORTAR, ROTEIRO RÁPIDO

Critérios de apuração de créditos de PIS/COFINS para exportadores optantes pelo regime de

Lucro Presumido

Critério 1: O primeiro critério de apuração de crédito possibilita o retorno de 5,37% sobre o custo das

exportações efetivadas no mês (Lei 9363/96, IN 419/04).

Para se obter o custo das exportações o transformador exportador deverá verificar qual o

percentual das suas exportações em relação a Receita Bruta. O percentual obtido multiplicado

pelo custo total determina o custo da parcela exportada. Sobre esse custo da parcela

exportada aplica-se o percentual de 5,37% obtendo-se o valor do crédito presumido de IPI para

ressarcimento do PIS e da COFINS, a ser escriturado no seu livro de apuração do IPI para

utilização imediata.

1.

Receita de Exportação (RE)

Receita Bruta Total (RBT)

= % da RE em Relação à

RBT

2. % da RE em Relação à RBT x Custo

Total

= Custo das Exportações

3.

Custo das Exportações x 5,37% = Crédito a Utilizar

Critério 2: O segundo critério, a opção do transformador exportador (opção anual), possibilita a obtenção

de um índice que aplicado sobre o custo total determina qual benefício o exportador faz jus (Lei

10.276 de 10/09/01 e IN 420/04). Na apuração desse incentivo deve ser utilizada a seguinte

formula:

1. Receita de Exportação (RE) (Receita Bruta – Custo)

= Fator

2.

Fator x 3,65 = Índice 3.

Índice X Custo Total = Crédito a Utilizar

O crédito apurado deverá ser escriturado no campo “Demonstrativo de Créditos” do livro

registro de Apuração do IPI, com indicação de sua origem no quadro “Observações”, e poderá

ser compensado como os débitos de IPI apurados no mesmo período.

Page 29: EXPORTAR, ROTEIRO RÁPIDO

1.9.2.3. ICMS – Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços

Empresas optantes do SIMPLES, Micro Empresas e Empresas de Pequeno Porte: Nada muda para as empresas integrantes do SIMPLES, Microempresas e Empresas de

Pequeno Porte. Estas, por sua opção ao sistema, não registram créditos desse imposto

recolhendo o tributo por estimativa. Assim, nas saídas para exportação, não haverá destaque

de tributos, contudo estas empresas estarão absorvendo o custo dos tributos incidentes na

aquisição dos insumos utilizados na produção. Cabe analisar a viabilidade da manutenção da

empresa no sistema, face aos créditos possíveis.

Demais Empresas: As demais empresas que apuram o ICMS regularmente, registrando créditos e débitos, terão

direito à manutenção do crédito do ICMS pago na aquisição das matérias primas e outros

insumos utilizados na fabricação dos produtos destinados a exportação. O crédito acumulado

de ICMS poderá ser utilizado primeiramente para compensação com os débitos do imposto

gerado nas operações realizadas no mercado interno, e caso ocorra acúmulo de saldo credor

de ICMS, este poderá ser transferido a fornecedores para pagamento de até 100% das

matérias primas utilizadas na produção.

1.9.2.4. Outros Incentivos e Benefícios Fiscais Inerentes às Exportações

Compras internas com suspensão do IPI: O Transformador exportador poderá adquirir Matérias Primas, Produtos Intermediários e

Embalagens a serem empregados na industrialização de produtos destinados a Exportação

sem o pagamento do IPI (suspensão do IPI artigo 42 do RIPI). Para tanto o transformador

exportador deverá buscar junto a Receita Federal a aprovação de um programa de exportação

identificando o que irá exportar, qual o volume de matérias primas, produtos intermediários e

embalagens será necessário, e de qual fornecedor pretende adquirir.

Tal pedido tem rápida aprovação junto à Receita Federal e a partir da sua liberação autoriza a

aquisição dos insumos ao abrigo da suspensão.

Apresentado o deferimento do regime especial ao fornecedor indicado, este será obrigado a lhe

vender ao abrigo da suspensão do IPI, respeitados os limites de volume e de prazo aprovados

no programa.

Nesse regime o produtor exportador deverá comprovar a exportação diretamente à Receita

Federal no prazo de 360 dias prorrogáveis por igual período.

Page 30: EXPORTAR, ROTEIRO RÁPIDO

Caso o produtor se torne preponderantemente exportador, assim considerado aquele que

exporta mais de 80% de toda a sua produção do ano imediatamente anterior, terá direito a

pleitear junto a Receita Federal um Ato Declaratório que lhe possibilita adquirir por todo ano

suas matérias primas produtos intermediários e embalagens ao abrigo da suspensão do IPI.

Compras internas com suspensão de PIS E COFINS: O transformador exportador beneficiário de regime aduaneiro suspensivo poderá adquirir de

produtor nacional qualquer mercadoria para ser incorporada ao produto a ser exportado, com

suspensão de tributos (art. 59 da Lei 10833/03). Tal prerrogativa consiste em permitir ao

fornecedor que não pague IPI, PIS e COFINS na venda, mesmo no mercado interno, de

matérias primas para uma empresa transformadora e exportadora beneficiária desse regime.

Desta forma o transformador poderá negociar uma redução no preço correspondente à parcela

não tributada pelo fornecedor.

Esse regime poderá ser utilizado assim que disciplinado pela Secretaria da Receita Federal.

Caso o transformador seja preponderantemente exportador poderá adquirir matérias-primas,

produtos intermediários e materiais de embalagem com suspensão de PIS e COFINS, desde

que sua receita bruta decorrente de exportações no ano-calendário anterior tenha sido superior

a 80% da receita bruta total (Instrução Normativa 466/04, revogado pela IN 595 de

27/12/2005).

A suspensão da incidência de PIS/COFINS será autorizada somente à pessoa jurídica

previamente habilitada pela Secretaria da Receita Federal (SRF) mediante concessão de Ato

Declaratório Executivo (ADE).

As empresas autorizadas pela Secretaria da Receita Federal deverão declarar ao fornecedor,

de forma expressa e sob as penas da Lei, que atendem a todos os requisitos estabelecidos,

bem como fornecer o número do Ato Declaratório Executivo.

1.9.2.5. Agentes Facilitadores (Links úteis)

http://www.receita.fazenda.gov.br

http://www.portaldoexportador.gov.br

http://www.apexbrasil.com.br

http://www.exportnews.com.br

Page 31: EXPORTAR, ROTEIRO RÁPIDO

1.10. Aspectos Financeiros na Exportação

Os incentivos financeiros às exportações são representados pelas linhas de financiamento que

visam conceder às empresas exportadoras os recursos necessários ao desenvolvimento da

produção e comercialização de produtos destinados ao exterior. O objetivo primordial dos

incentivos financeiros, assim como os fiscais, é o de permitir que o produto a ser exportado

possa contar com condições mais adequadas de competitividade para a comercialização com o

exterior.

Basicamente os incentivos financeiros devem ser vistos como aplicáveis em duas fases da

comercialização internacional, ou seja, na fase da produção de bens destinados à exportação e

no financiamento de sua comercialização.

1.10.1. Financiamento à Produção

Linhas de Financiamento BNDES-exim:

Pré-embarque, Pré-embarque Especial:

o Capital de giro para produção de bens para a exportação;

Pós-embarque:

o Financiamento à comercialização no exterior de bens e serviços de origem

brasileira, mediante desconto de títulos de crédito (supplier credit) ou através de

financiamento ao importador (buyer credit).

Prazos e taxas competitivos a nível internacional.

Elegibilidade Instrumento: Carta-Circular BNDES nº 03/2005, de 22.02.05.

Itens Financiáveis:

Todos os bens de maior valor agregado que necessitem de maior prazo de

fabricação e/ou comercialização;

Serviços associados aos bens exportados;

Índice de nacionalização igual ou superior a 60% do valor FOB.

Itens Não Financiáveis: Commodities básicos, tais como: minérios, celulose, açúcar e álcool, grãos, suco de

laranja e petroquímicos.

Page 32: EXPORTAR, ROTEIRO RÁPIDO

Instrumento: Carta-Circular BNDES nº 03/2005, de 22.02.05. Grupo I: bens de capital

Máquinas, motores, equipamentos e caldeiraria, obras de ferro e aço, veículos

terrestres, embarcações e aeronaves etc;

Grupo II: bens de consumo Alimentos e bebidas, produtos de origem animal, vegetal, mineral, químico,

farmacêutico, têxtil, vestuário, móveis, jóias etc;

Grupo III: bens específicos Automóveis de passeio, motocicletas, materiais inflamáveis, vitaminas, café verde

etc;

Classificação de Porte de Empresas

Receita Operacional Bruta Anual* Micro até R$ 1.200 mil

Pequena até R$ 10.500 mil Média até R$ 60.000 mil

* Quando a empresa for controlada por outra empresa ou pertencer a um grupo econômico,

será considerada a receita operacional bruta (ROB) consolidada do grupo.

1.10.1.1. BNDES-exim Pré-Embarque Especial

Instrumento: Carta-Circular nº 35/2004, de 13.08.04;

Objetivo: financiar a produção de bens vinculados ao incremento das exportações

totais da empresa;

Beneficiárias: empresas exportadoras de qualquer porte, que objetivam aumentar

suas exportações em relação a um período base de 12 meses;

Modalidade: via Agentes Financeiros;

Limite de Valor: não há;

Nível de Participação no valor do incremento:

MPME: até 100%;

Grandes Empresas: até 100%, em operações de bens de capital do Grupo I;

Demais Grandes Empresas: até 70%;

Custo p/ MPME: TJLP ou Libor + spread do BNDES (1% aa) + spread do Agente;

Custo p/ Grandes Empresas:

Operações com bens de capital do Grupo I ou serviços de projeto e de detalhamento

de engenharia: até 100% TJLP ou Libor + spread do BNDES (2,5% ou 3,5% aa

respectivamente) + spread do Agente;

Page 33: EXPORTAR, ROTEIRO RÁPIDO

Demais operações até US$ 25 milhões: TJLP e variação cambial do dólar USA

acrescido dos Encargos da Cesta de Moedas do BNDES + spread do BNDES (3,5%

a.a.) + spread do Agente

Demais operações superiores a US$ 25 milhões: variação cambial do dólar USA

acrescido dos Encargos da Cesta de Moedas do BNDES + spread do BNDES (3,5%

a.a.) + spread do Agente

Prazo: embarque, até 12 meses, e amortização, até 24 meses, em média, podendo

chegar a 30 meses

Objetivos:

Estimular a maior participação de produtos manufaturados brasileiros no mercado

externo, através da redução de seus custos financeiros e elevação de sua

capacidade externa frete aos concorrentes de outros países;

Viabilizar a produção de bens manufaturados nacionais, sem qualquer vinculação

com operações específicas;

Ser concedido em condições similares às taxas vigentes no mercado internacional e

a prazos superiores ao ciclo de fabricação dos produtos beneficiados, representando

importante reforço no capital de giro e na redução do custo financeiro;

Estimular a utilização da capacidade ociosa existente ou expansão da produção

voltada para o mercado externo;

Servir como instrumento para a programação das atividades industriais com maior

segurança e menor instabilidade, e no aumento da produtividade e melhoria da

qualidade;

Propiciar às empresas que cumprirem integralmente as metas de incremento de suas

vendas externas, estabelecidas por elas próprias, pagarem menor taxa de juros e

poderem ter maior prazo de amortização.

Beneficiários:

Empresas fabricantes-exportadoras que projetam incremento em suas exportações e

apresentam cadastro satisfatório, capacidade de pagamento e garantias suficientes

para cobertura do risco financeiro da operação;

Para ter acesso a esse financiamento, as empresas fabricantes exportadoras devem

projetar suas vendas externas para os próximos 12 meses (período para

incremento), de forma a gerar incremento nas exportações, em comparação com os

últimos 12 meses (período base), incremento este que se constituirá no valor máximo

a ser financiado;

Empresas em débito com tributos ou contribuições federais, concordatárias ou em

processo de falência estão impedidas de ter acesso a esse financiamento.

Page 34: EXPORTAR, ROTEIRO RÁPIDO

Pré-embarque Especial – Fluxograma

Portal do BNDES: www.bndes.gov.br

1.10.1.2. BNDES-exim Pré-Embarque

Instrumento: Carta-Circular nº 34/2004, de 13.08.04;

Objetivo: financiar a produção de bens destinados às exportações;

Beneficiárias: empresas produtoras e exportadora de qualquer porte;

Modalidade: via Agentes Financeiros;

Limite de Valor: não há;

Participação: até 100% do valor FOB (sem frete, seguro e comissões);

Prazos: financiamento, até 18 meses, embarque até 12 meses, e liquidação, até 6

meses;

Custo p/ MPME: 100% TJLP ou Libor + spread do BNDES (1% aa) + spread do

Agente;

Custo p/ Grandes Empresas (1): Operações com bens de capital do Grupo I ou

serviços de projetos e detalhamento de engenharia: 100% TJLP ou Libor + spread do

BNDES (2,5% ou 3,5% aa respectivamente) + spread do Agente;

Custo p/ Grandes Empresas (2): Demais operações: até 60% em TJLP e, no mínimo,

40% em variação cambial do dólar USA acrescido dos Encargos da Cesta de

Moedas + spread do BNDES (3,5% aa) + spread do Agente.

Page 35: EXPORTAR, ROTEIRO RÁPIDO

Objetivos: Servir como mecanismo de financiamento á produção exportável;

Colocar à disposição das empresas exportadoras na fase de pré-embarque,

financiamento para amparar a produção de bens cuja a venda ara o exterior já tenha

sido negociada com o importador.

Beneficiários: Empresas industriais-exportadoras de produtos manufaturados de sua própria

fabricação;

Empresas comerciais exportadoras, inclusive traiding companies, desde que seus

recursos sejam liberados pela instituição financeira diretamente em favor das

empresas fabricantes dos produtos a serem exportados, por conta e ordem da

empresa comercial exportadora;

Têm prioridade as empresas cuja receita operacional bruta anual ou anualizada não

supere R$ 45 milhões (pequenas e médias empresas);

Empresas não enquadrada no limite de R$ 45 milhões somente podem configurar

como beneficiárias caso a operação de exportação também possua financiamento à

comercialização externa aprovado no âmbito do programa BNDES-exim Pós-

embarque;

Não há qualquer restrição à nacionalidade do capital social das empresas

beneficiárias, desde que tenham sede e administração no Brasil;

Empresas em débito com tributos ou contribuições federais, em concordata ou em

processo de falência não têm acesso a essa modalidade de financiamento.

BNDES-exim Pré-embarque - Fluxograma

Portal do BNDES: www.bndes.gov.br

Page 36: EXPORTAR, ROTEIRO RÁPIDO

1.10.1.3. ACC - Adiantamento sobre Contrato de Câmbio

Definição: Consiste na antecipação à empresa exportadora, antes do embarque da mercadoria

para o exterior, do contravalor em moeda nacional gerado com o fechamento do

câmbio de exportação, em que o pagamento da operação pelo importador deve

ocorrer no futuro, dentro dos prazos definidos pela legislação;

A operação ACC tem início com a contratação do câmbio de exportação, efetuada

antes do embarque da mercadoria, junto a qualquer banco autorizado a operar em

câmbio, de livre escolha do exportador;

Para a concretização deste financiamento serão utilizados, exclusivamente, recursos

privados captados no exterior pelo banco financiador, através de suas linhas de

crédito internacional;

Representa uma antecipação financeira baseada numa promessa de o exportador

entregar ao banco financiador, no futuro (após o embarque), as divisas (saques) de

exportação;

Equivale às operações de empréstimo freqüentemente realizadas no mercado

nacional.

Objetivo: Financiar a produção exportável, a aquisição de matéria-prima, a produção destinada

ao mercado interno e até mesmo a aplicação no mercado financeiro.

Beneficiários: Empresas exportadoras que efetuam o fechamento do contrato de câmbio de

exportação junto aos bancos autorizados;

Esta podem ser empresas industriais, produtoras, trading companies, comerciais

exportadoras, consórcios, cooperativas, etc. independentes de suas nacionalidades

ou de seu porte empresarial, desde que sejam as exportadoras das mercadorias e

responsáveis pela contratação de câmbio de exportação.

1.10.2. Financiamento à Comercialização

1.10.2.1. ACE – Adiantamento sobre Cambiais Entregues

Definição: Consiste na antecipação à empresa exportadora, após o embarque da mercadoria

para o exterior e antes do pagamento da operação pelo importador, do contravalor

em moeda nacional gerado com o fechamento do contrato de câmbio de exportação;

Page 37: EXPORTAR, ROTEIRO RÁPIDO

A operação ACE constitui uma antecipação financeira amparada na efetiva entrega

pelo exportador ao banco financiador da operação, no presente (após o embarque),

das divisas (saques) de exportação;

Equivale às tradicionais operações de desconto de duplicatas realizadas no mercado

doméstico.

Objetivo: Financiar a produção exportável, a aquisição de matéria-prima, a produção destinada

ao mercado interno e até mesmo a aplicação no mercado financeiro.

Beneficiários: Empresas exportadoras que efetuam o fechamento do contrato de câmbio de

exportação junto aos bancos autorizados;

Esta podem ser empresas industriais, produtoras, trading companies, comerciais

exportadoras, consórcios, cooperativas, etc. independentes de suas nacionalidades

ou de seu porte empresarial, desde que sejam as exportadoras das mercadorias e

responsáveis pela contratação de câmbio de exportação.

1.10.2.2. BNDES-exim Pós-Embarque

Instrumento: Circular nº 176/2002, de 12.09.02

Objetivo: apoiar a comercialização, no exterior, de bens e/ou serviços nacionais;

Beneficiárias: empresas exportadoras (bens/serviços), incluindo trading companies

ou comerciais exportadoras;

�Modalidade: refinanciamento ao exportador (não há valor limite), mediante o

desconto de cambiais de exportação ou a cessão de direitos de crédito de

exportação, ou financiamento ao importador;

Custo: Taxa desconto composta por Libor + spread do BNDES, no mínimo, 2% aa;

Participação: até 100% do valor da exportação, em qualquer INCOTERM negociado;

Prazo: máximo de refinanciamento até 12 anos;

Risco: externo (riscos comerciais, políticos e extraordinários que podem gerar default

do importador);

Assunção do Risco (Garantidores Possíveis):

Bancos Estrangeiros

Agente Financeiro no Brasil

CCR Automático (prazo até 360 dias)

SBCE (Seguro de Crédito)

CCR / SBCE (prazos superiores a 360 dias)

Page 38: EXPORTAR, ROTEIRO RÁPIDO

Objetivos: Amparar, e viabilizar, as vendas ao exterior de bens manufaturados e serviços,

cujas operações tenham prazo de pagamento superior a 6 meses;

Dotar os serviços e produtos manufaturados nacionais de financiamento à

comercialização externa em prazos, valores e taxas de juros compatíveis com as

condições praticadas no cenário internacional.

Beneficiários: Empresas exportadoras de bens e serviços, sejam elas indústrias, trading

companies, empresas comerciais exportadoras, empresas prestadoras de serviços

ou entidades semelhantes, independente do seu porte ou da nacionalidade de seu

capital social;

Estão impedidas de pleitear esse financiamento as empresas exportadoras em

débitos com tributos ou contribuições federais, em concordata ou em processo de

falência.

Pós-embarque Supplier Credit: Desconto de recebíveis, usualmente sem direito de regresso contra o exportador;

Embarque geralmente é a referência inicial para prazo de repagamento dos títulos;

Desembolsos em R$ para o exportador;

Esquema de repagamentos semestrais;

Modus operandi mais ágil.

Pós-embarque Buyer Credit: Contrato de Financiamento Buyer Credit Agreement;

Data da execução do Contrato ou preenchimento das condições precedentes é

geralmente a referência inicial para prazo do repagamento;

Operações tailor made (flexibilidade);

Apetite pelo risco depende de país e credibilidade do importador;

Tempo adicional normalmente necessário para preparação da documentação legal;

Desembolsos em R$ para o exportador, mediante aceite do importador;

Esquema de repagamentos semestrais.

1.10.2.3. PROEX – Programa de Financiamento às Exportações

Objetivos: Amparar as exportações de bens e serviços negociadas para pagamento a prazo;

Oferecer financiamento para o valor em moeda estrangeira;

Oferecer taxas de juros competitivas e prazos realistas com os praticados

internacionalmente;

Page 39: EXPORTAR, ROTEIRO RÁPIDO

Permitir a participação das empresas brasileiras no mercado externo em igualdade

de condições com seus concorrentes de outros países;

Apoiar financeiramente o exportador para que receba à vista o valor de suas

vendas externas, enquanto o importador pagará a prazo ao banco financiador da

exportação;

Modalidades: Financiamento Direto à Exportação

Assemelha-se ao desconto de duplicatas no mercado interno, pois são realizadas

com utilização de recursos em moeda local (R$), alocados no Orçamento Geral da

União para o PROEX;

Financiamento ao Exportador (Supplier’s Credit): o exportador concederá um

financiamento a importadores do setor público ou privado, e em seguida,

descontará (refinanciará) numa instituição financeira os títulos representativos da

exportação realizada para pagamento a prazo;

Financiamento ao Importador (Buyer’s Credit): o exportador entregará ao banco

financiador da operação no Brasil os documentos comprobatórios da exportação,

indispensáveis para receber à vista os Reais correspondentes ao financiamento à

prazo concedido pelo governo brasileiro à entidade estrangeira;

Financiamento Via Equalização de Taxa de Juros Realizado exclusivamente em moeda estrangeira e através de bancos instalados

no Brasil que buscam no exterior os recursos necessários, em moeda estrangeira,

para terem condições de financiar as exportações brasileiras;

Equalização de Taxa de Juros: é o pagamento de percentual fixo a ser efetuado

pelo Tesouro Nacional ao banco captador e financiador da exportação, objetivando

reduzir as diferenças entre o custo de captação no exterior dos recurso destinados

a financiar a exportação e o custo de emprestar esses recursos ao seu tomador,

que pode ser o exportador ou o importador, caso o financiamento seja realizado,

respectivamente, sob a forma de supplier’s credit ou buyer’s credit;

Financiamento a prazo concedido ao importador (buyer’s credit): um

estabelecimento de crédito ou financeiro situado no exterior, mas também com

direito a receber a equalização das taxas de juros, concederá um financiamento ao

importador (buyer’s credit), para que este compre e pague à vista ao exportador

brasileiro;

Refinanciamento concedido ao exportador (supplier’s credit): o exportador

concederá um prazo ao importador para pagamento da operação. Posteriormente,

a instituição financeira brasileira que captar a moeda estrangeira no exterior

refinanciará o exportador (supplier’s credit), mediante o desconto dos títulos de

crédito representativos da exportação financiada.

Page 40: EXPORTAR, ROTEIRO RÁPIDO

Beneficiários: Empresas Exportadoras: indústria, trading companies, comerciais exportadoras,

construtoras, prestadoras de serviços ou entidades similares, independente do eu

porte e da origem do capital, se nacional ou estrangeiro;

Empresas Importadoras: são todas aquelas localizadas no exterior, qualquer que

seja o seu objetivo social, sua área de atuação e sua natureza jurídica, se pública

ou privada.

Fluxogramas dos Financiamentos:

a) Financiamento Direto a Exportação a.1) Supplyer’s Credit (Financiamento ao Exportador)

Page 41: EXPORTAR, ROTEIRO RÁPIDO

a.2) Buyer’s Credit (Financiamento ao Importador)

Page 42: EXPORTAR, ROTEIRO RÁPIDO

b) Financiamento com Equalização de Taxas de Juros b.1) Supplyer’s Credit (Financiamento ao Exportador)

Page 43: EXPORTAR, ROTEIRO RÁPIDO

b.2) Buyer’s Credit (Financiamento ao Importador)

1.10.3. Seguro de Crédito à Exportação

Objetivos: Propiciar ao exportador brasileiro garantia de recebimento do valor de exportação,

caso o importador ou seu país não efetuem o pagamento da operação;

As operações de Seguro de Crédito às Exportação são regulamentadas pelo Decreto

no. 3.937, de 26/09/01;

Page 44: EXPORTAR, ROTEIRO RÁPIDO

A partir dessa regulamentação foi constituída a SBCE – Seguradora Brasileira de

Crédito à Exportação, empresa especializadas e capacitada a operar exclusivamente

no ramo de seguro de crédito à exportação;

A SBCE tem seu capital social integrado pela Coface (seguradora francesa), Banco

do Brasil, BNDES, Bradesco Seguros, Sul América Seguros e Minas-Brasil

Seguradora;

Beneficiários: Empresas exportadoras de bens, mercadorias e serviços, sejam elas indústrias,

produtoras agropecuárias, prestadoras e fornecedoras de serviços, trading

companies, comerciais exportadoras, consórcios, cooperativas ou entidades

semelhantes, além de bancos;

A contratação do Seguro de Crédito por essas empresas exportadoras independe do

seu porte e da origem de seu capital;

As instituições financeiras que participarem do financiamento ou refinanciamento de

exportações brasileiras, também poderão utilizar o seguro de crédito para assegurar

o recebimento dos valores financiados.

Estrutura Operacional:

Estrutura Operacional

Setores Atendidos

Riscos Comerciais

Riscos Políticos e Extraordinários

Curto Prazo (até 2 anos)

Bens de Consumo e

Intermediários

SBCE (Recursos

Privados e

Resseguro)

Médio e Longo Prazo (acima de 2

anos)

Bens de capital e serviços

FGE

(Recursos

Públicos)

FGE (Recursos Públicos)

Seguro através da Internet:

Acesso dos exportadores via web para solicitação e acompanhamento das

operações;

Sistema de controle integrado das operações de seguro de crédito à exportação

Atualização automática (“real-time”)

Para maiores informações visite o site www.sbce.com.br.

Page 45: EXPORTAR, ROTEIRO RÁPIDO

Vantagens do SCE:

Prevenção / Monitoramento;

Aumento de crédito junto a bancos;

Garantia para financiamentos;

Desenvolvimento de novos clientes e mercados;

Garantia disponível com baixo custo;

Financiamento através de instituições financeiras;

Prorrogação de Contrato de Câmbio - Circ.2.944 – Bacen.

Coberturas: Riscos Comerciais:

o Cobertura de até 90%;

o Simples mora;

o Insolvência;

o Falência e concordata.

Riscos Políticos e Extraordinários: o Cobertura de até 95%;

o Moratória;

o Fenômenos da natureza, tais como: ciclones, inundações e terremotos.

Precificação nas Operações de Curto Prazo: Custo:

o Prêmio: prêmio mínimo + ajuste;

o Taxa de análise de riscos.

Diferencial: o Modelo de classificação de risco de crédito, baseado nas melhores práticas

internacionais;

o Ferramenta importante para concessão de crédito, cálculo de provisões e

precificação.