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As Alterações climáticas sobre a biodiversidade : Peixe - boi e derivados.
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Trabalho apresentado às Ciências da Natureza, sob.
Orientação doProfessor Anderson.
Alunas: Ana Letícia Franco Bezerra números:4 Fernanda Roulim de Moura Born 16 Kauhany Bruna Oliveira de Souza 32 Tais Bischof Pian 42
Série: 1ºano Turma: C Período: Manhã Sede: Ahú
Peixe - boi e relativos
Curitiba
2010
Diversos ecossistemas já estão sendo atingidos pelo aquecimento global, dentre eles o aquático. Inúmeros fatores estão alterando o habitat das criaturas
aquáticas. Com o calor, mares e rios passam a ficar mais quentes, sendo assim, algumas espécies de peixes e outros animais estão sendo prejudicadas, dentre
elas o:
Nome comum: Peixe-boi ou Manati, também chamados de guaraguá e, no caso da espécie marinha,vaca-marinha.Família: TriquequídeosClasse: MammaliaFilo: ChordataSubfilo: VertebrataOrdem: Sirênios.Espécie marinha: Trichechus manatus.Espécie fluvial africana: Trichechus senegalensisEspécie fluvial sul-Americana: Trichechus inunguisMassa: 700 kg Comprimento: Até 4,5 m
O peixe-boi tem por hábito estar sozinho. Dificilmente é visto em grupo fora da época de acasalamento.
Possui baixa taxa reprodutiva, nascendo um filhote a cada 3 anos, sendo um 1 ano de gestação e 2 de amamentação.
Vive cerca de 50 anos.
Habita a Costa Atlântica Americana, desde a Georgia até Alagoas. As duas espécies fluviais vivem, uma, no oeste da África, e a outra, nas bacias dos rios
Amazonas e Orinoco.
Alimentam-se de algas, aguapés, mangue, capins aquáticos entre outras plantas. Esta alimentação contém sílica, elemento que desgasta os dentes
com rapidez, mas também a isso os manatis estão adaptados.
O termo sílica refere-se aos compostos de dióxido de silício, SiO2, nas suas várias formas incluindo sílicas cristalinas; sílicas vítreas e sílicas amorfas. O dióxido de silício, SiO2, é o composto binário de oxigênio e silício mais comum, sendo inclusive composto dos dois elementos mais abundantes na crosta da Terra. A sílica e seus compostos constituem cerca de 60% em peso de toda a crosta terrestre.
Os manguezais são os amortecedores vitais entre a terra e o mar. Suas árvores e arbustos são
adaptados especialmente ao lamaçal, solo com pouco oxigênio e à água salgada da zona de marés com raízes resistentes ao sal. Sua vegetação densa protege a vida marinha, do vento e das ondas. Suas
áreas alagadas rasas, ricas em nutrientes, são
berçários essenciais para os peixes e os moluscos. O Peixe-boi depende muito dos mangues, também em função de serem o principal provedor de seus alimentos.
No entanto, 20% dos mangues do mundo desapareceram desde 1980, em parte porque foram usado como lixão. São vulneráveis a derramamentos de óleos, desenvolvimento litoral e ao cultivo de camarão que é responsável por 38% da perda do mangue, o que implica, em parte, no desaparecimento gradual do peixe-boi, já que dificulta o processo de reprodução. Um dos grandes problemas ocorridos nos manguezais é a salinização da água. Graças às mudanças climáticas. Cientistas prevêem que por conta do aquecimento global o nível do mar suba, causando –além da salinização da água- inundações, e conseqüentemente, a extinção de várias espécies que ali residem.
A preservação dos mangues não é importante apenas para os peixes-bois, já que os manguezais também são uma dos melhores formas da natureza
para combater o aquecimento global devido a sua enorme capacidade de seqüestrar carbono. Essa é a característica dos manguezais que requer nossa mais imediata e unificada atenção. Uma das maiores contribuições que oferecem os manguezais é sua enorme propensão a seqüestrar carbono da atmosfera e armazená-lo em seu substrato.