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EXTRAÇÃO DE ÓLEO DE POLPA DE BURITI: PERFIL DE

ÁCIDOS GRAXOS E CAPACIDADE ANTIOXIDANTE

M. B. Cruz

1, W. Oliveira

2, M. T. Barcia

3, P. B. P. Konda

1

1 – Universidade Federal de Mato Grosso, Instituto de Ciências Extas e da Terra – CEP: 78.600-000 –Barra do

Garças –MT – Brasil, telefone: (66) 3402-0700 – e-mail: ([email protected]).

2 – Departamento de Ciência de Alimentos - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Engenharia de

alimentos - CEP: 13083762-Campinas-SP-Brasil, telefone: (19) 35214023– e-mail:

([email protected])

3 – Departamento de Tecnologia e Ciência dos Alimentos - Universidade Federal de Santa Maria, Centro de

Ciências Rurais - CEP: 97105-900- Santa Maria-RS-Brasil, telefone: (55) 3220-8254/8353/8364 sub-ramal 210

– e-mail: ([email protected])

RESUMO - O buriti é um fruto nativo do cerrado brasileiro. Os frutos são ingeridos in natura ou na

forma de farinhas, doces e são ricos em óleo. O caráter oleaginoso do fruto de buriti despertou a busca

por técnicas de extração do óleo e sua composição. Com a finalidade de incentivar a busca por

pesquisas na área de frutos nativos do Cerrado, aproveitando as suas características químicas

objetivou-se extrair óleo da polpa de buriti e verificar a capacidade antioxidante pelo método de

ORAC hidrofílico e lipofílico e o perfil de ácidos graxos. O óleo da polpa de buriti apresentou o maior

valor de capacidade antioxidante pelo método de ORAC hidrofílico (70,92±6,65 µmol eq Trolox/g),

seguido pelo método de ORAC lipofílico (0,22±0,02 µmol eq Trolox/g). Quanto ao perfil de ácidos

graxos, o óleo de buriti revelou um elevado grau de ácido oleico (72,23%), seguido de uma

considerável porcentagem de ácido palmítico (22,18%).

ABSTRACT- Buriti is a fruit native from Brazilian cerrado. The fruits are eaten in natura or as flour,

jellies and are rich in oil. The oily character of the Buriti fruit sparked the search for oil extraction

techniques and composition. In order to encourage the pursuit of research in the native fruits of

Brazilian Cerrado, taking advantage of its chemical characteristics, this study aim to extract oil from

the buriti pulp and verify the antioxidant capacity by ORAC method hydrophilic and lipophilic and the

fatty acid profile. The oil of buriti pulp showed the highest antioxidant capacity by hydrophilic ORAC

method (70,92±6,65 µmol eq Trolox/g), followed by the lipophilic ORAC method (0,22±0,02 µmol eq

Trolox/g). Regarding the profile of fatty acids, buriti oil revealed a high degree of oleic acid (72,23%),

followed by a considerable percentage of palmitic acid (22,18%).

PALAVRAS-CHAVE: óleo de polpa de buriti, atividade antioxidante, perfil de ácidos graxos,

Mauritia flexuosa L..

KEWORDS: buriti pulp oil, antioxidant activity, fatty acid profile, Mauritia flexuosa L..

1. INTRODUÇÃO

A procura por óleos vegetais ricos em compostos bioativos atualmente vem crescendo

devido a características interessantes como a capacidade antioxidante que alguns óleos apresentam.

Em função disto, alguns estudos têm verificado que o consumo de óleos vegetais pode apresentar

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benefícios à saúde como a prevenção do aparecimento de doenças crônico-degenerativas (Luzia,

2012).

Uma fonte interessante para a extração de óleo são as frutas nativas do Cerrado, pois estas,

apesar de pouco exploradas, vêm sendo avaliadas recentemente e oferecem elevado valor nutritivo,

elevado conteúdo lipídico, além de atrativos sensoriais como cor, sabor e aromas peculiares e intensos

(Agostini e Vieira, 2004; Rufino, 2008).

O caráter oleaginoso do fruto de buriti (Mauritia flexuosa L.) gerou a possibilidade de

pesquisadores estudarem mais sobre técnicas de extração desse óleo e sua composição, verificando

assim, que o óleo é rico em ácidos graxos monoinsaturados, principalmente ácido oleico (Luzia, 2012;

Aquino et al., 2014).

Diante do exposto, este trabalho tem como objetivo extrair e caracterizar quimicamente o

óleo da polpa de buriti, pois acredita-se que este tipo de estudo pode contribuir para incentivar o

consumo de frutos do cerrado, o que atende uma necessidade atual de busca por produtos com alto

valor nutricional.

2. MATERIAL E MÉTODOS

2.1 Análise do Extrato Lipofílico do Óleo de Buriti

A determinação da capacidade antioxidante relativa aos compostos lipofílicos, como

carotenoides e tocoferóis, presentes no óleo de buriti, foi realizada através do método descrito por

Pertuzatti et al. (2014), no qual 10 mL do extrato lipofílico (obtido de acordo com a descrição da

análise de carotenoides totais) foi seco com nitrogênio, ressuspendido em 250 µL de acetona

e diluído com 750 µL de beta metil ciclodextrina 7% em acetona - água (1:1 v/v). A mesma solução

foi utilizada para dissolver o trolox e para preparar o branco.

Em seguida, retirou-se uma alíquota de 20 µL deste extrato e adicionou-se 120 µL de

fluoresceína 70 nmol L-1

a uma microplaca aquecida a 37ºC, e pré incubou-se a mistura por 15 min,

adicionando-se logo após este período 60 µL da solução de AAPH (2,2'-azobis-(2-

metilpropionamidina) 12 mmol L-1

. Imediatamente após esta etapa a microplaca foi colocada na

microleitora, realizando a leitura da fluorescência (excitação 485 nm e emissão 520 nm) a cada minuto

por 80 minutos.

2.2 Análise do Extrato Hidrofílico do Óleo de Buriti

Para a determinação da capacidade antioxidante dos compostos hidrofílicos, como

compostos fenólicos, presentes no óleo de buriti, realizou a extração de acordo com o método de

Pertuzatti et al. (2014), onde 250 mg de óleo foram pesadas e 50 mL de uma solução extratora ácido

fórmico:acetona:água (0,35:20:79,65 v/v/v) foram adicionados e a mistura foi submetida a agitação

durante 20 minutos. Logo após, a mesma foi filtrada e o sobrenadante re-extraído uma vez mais, e os

extratos foram combinados e adicionados em um balão volumétrico de 100 mL. Após, preparado o

extrato, uma alíquota de 20 µL foi adicionada na microplaca e seguiu-se o método de Prior et al.

(2003).

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2.3 Ácidos Graxos

Para a análise dos ácidos graxos foram pesados em tubos de ensaio aproximadamente

100 mg de amostra, posteriormente foram adicionados 4 mL de NaOH 0,5 mol-1

L-1

em metanol. Os

tubos foram aquecidos em banho-maria a 100°C por aproximadamente 8 min., até a obtenção de uma

solução transparente. Nesta etapa ocorreu a hidrólise dos triacilglicerois, liberando os ácidos graxos

livres.

Após o resfriamento, foram adicionados 3 mL de solução de trifluoreto de boro (BF3) 12%

em metanol, e os tubos foram novamente aquecidos em banho-maria a 100°C, durante 3 minutos.

Nesta etapa produziu-se a metilação dos ácidos graxos livres, catalisada pelo BF3, resultando na

formação dos ésteres metílicos dos ácidos graxos (FAMEs).

Após o resfriamento, foram adicionados 4 mL de solução saturada de NaCl, com posterior

agitação. Em seguida, foram adicionados 4 mL de hexano, com posterior agitação vigorosa.

Posteriormente, os tubos foram deixados em repouso para separação das fases, sendo que 1 µL da fase

orgânica superior de cada replicata foi injetado no cromatógrafo gasoso.

3. RESULTADOS E DISCUSSÕES

3.1 Capacidade Antioxidante Medida pelo Método de ORAC

As médias dos resultados obtidos para a capacidade antioxidante hidrofílica e lipofílica do

óleo da polpa de buriti com desvio padrão e coeficiente de variação (CV) estão dispostas na Tabela 1.

Tabela 1 - Resultado da análise antioxidante hidrofílica e lipofílica da capacidade de absorção do

radical oxigênio (ORAC) do óleo extraído da polpa de buriti.

Amostra ORAC (µmol eq de Trolox/g de óleo) CV (%)*

Extrato Hidrofílico 70,92±6,65a

9,37

Extrato Lipofílico 0,22±0,02b

7,1

*CV = Coeficiente de Variação. Valores expressos em média ± desvio padrão. Médias seguidas de letras

diferentes diferem estatisticamente entre si em nível de 5% (p<0,05) pelo teste de Tukey.

O valor encontrado para ORAC hidrofílico foi de 70,92 µmol eq de Trolox/g de óleo, sendo

superior ao encontrado por Bataglion et al. (2015) (8,3µmol eq de Trolox/g) em estudos com o óleo de

buriti, esta diferença pode estar relacionada com o ano do cultivo, processo de extração do óleo,

condições de análise do local de produção, uma vez que o buriti analisado por estes autores era

proveniente do estado do Pará e o óleo foi adquirido no comércio local da cidade de Belém,

provavelmente não tenha sido extraído pelo método de Goldfish, haja vista que este não costuma ser

utilizado em extrações comerciais. Já Lima (2008) em estudos com a polpa de pequi obteve um valor

superior (325,9 µmol eq de Trolox/g) ao encontrado no presente estudo.

O valor encontrado para ORAC lipofílico foi de 0,22±0,02 µmol eq de Trolox/g, sendo este

valor inferior ao encontrado por Bataglion et al. (2015) (1,8±0,01 µmol eq de Trolox/g) em estudos

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com o óleo do buriti e ao encontrado por Candido et al., (2015) (78,0 µmol eq de Trolox/g) em

estudos com a polpa de buriti. No entanto, este valor é próximo ao encontrado por Pertuzatti et al.

(2014), para o extrato lipofílico de algumas cultivares de mirtilo (0,22 µmol eq de Trolox/g de mirtilo

cultivar Elliot). Quando se compara a capacidade antioxidante do extrato lipofílico com o extrato

hidrofílico obtido neste trabalho, observa-se que o extrato lipofílico obteve um valor mais de trezentas

vezes inferior ao extrato hidrofílico, demonstrando uma diferença altamente significativa a p< 0,05.

Segundo Kuskoski et al. (2005), a capacidade antioxidante de um determinado fruto é

resultante da interação de seus componentes, os quais propiciam um microambiente específico,

podendo ser produzidos efeitos sinérgicos ou inibitórios. Deste modo, é possível verificar que os

compostos presentes nos dois extratos diferenciam-se com relação a sua capacidade de atuação frente

ao radical peroxila. De acordo com Rodriguez-Amaya et al. (2008), os carotenoides são muito

eficientes no controle do oxigênio singlete, enquanto os compostos fenólicos atuam principalmente na

interrupção da reação em cadeia.

3.2 Perfil de Ácidos Graxos

A Tabela 2 apresenta o perfil dos ácidos graxos presente no óleo extraído da polpa de buriti. O

óleo contém como principais constituintes, os ácidos oleico (C 18:1 cis) e palmítico (C 16:0).

Tabela 2 – Perfil de ácidos graxos do óleo da polpa de buriti.

Nº de Carbonos Ácidos Graxos Ácidos Graxos (%)*

Saturados 25,26

C 6:0 Ácido hexanóico 0,01

C 8:0 Ácido caprílico 0,05

C 10:0 Ácido cáprico 0,01

C 12:0 Ácido láurico 0,03

C 14:0 Ácido mirístico 0,12

C 15:0 Ácido pentadecanóico 0,07

C 16:0 Ácido palmítico 22,18

C 17:0 Ácido margárico 0,12

C 18:0 Ácido esteárico 2,51

C 20:0 Ácido araquídico 0,16

Monoinsaturados 73,05

C 16:1 Ácido palmitoléico 0,15

C 17:1 Ácido heptadecanóico 0,09

C 18:1 cis Ácido oleico 72,23

C 20:1 n-9 Ácido gadolínico 0,58

Poli-insaturados 1,71

C 18:2 cis Ácido linoleico 0,51

C 18:3 n-3 Ácido gama-linolênico 1,15

C 22:6 Ácido docosahexaenóico 0,04 *Médias das análises realizadas em triplicata

O perfil de ácidos graxos encontrado para o óleo de buriti é composto principalmente por

ácidos graxos monoinsaturados (73,05 %), destacando-se o ácido oleico (72,23%), no entanto

apresenta uma quantidade significativa de ácidos graxos saturados (25,26%), sendo o ácido palmítico

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o de maior quantidade (22,18%). Possui também uma menor concentração de ácidos graxos poli-

insaturados (1,71%).

Jorge, (2014) em estudos com óleo de abacate da variedade Margarida encontrou os valores

de 23,28% e 57,33 % para o ácido palmítico e ácido oleico respectivamente, o valor encontrado para o

ácido palmítico é próximo ao encontrado no presente estudo, porém o valor de ácido oleico é inferior

ao encontrado no óleo de buriti. Silva et al., (2014) em estudos com o óleo de buriti encontrou os

valores de 19,81% e 75,74 % para o ácido palmítico e ácido oleico respectivamente, sendo o valor de

ácido palmítico inferior e o ácido oleico muito próximo ao encontrado no óleo de buriti do presente

estudo.

As indústrias de óleos comestíveis têm procurado processar óleos vegetais com alto teor de

ácido oleico, pois é um ácido graxo monoinsaturado, e elevadas porcentagens de ácido oleico fazem

com que estes sejam desejáveis em termos de nutrição e culinária, representando alta estabilidade para

o aquecimento. O elevado grau de insaturação dos óleos permite que eles se oxidem facilmente

quando utilizadas altas temperaturas, um exemplo seria o ácido linoleico, um ácido graxo poli-

insaturado, que oxida muito mais rápido (aproximadamente 50 vezes) que o ácido oleico (LUZIA,

2012; BRINKMANN, 2000).

Essa elevada concentração de ácidos graxos insaturados no óleo de buriti e baixa

concentração de ácidos graxos saturados é muito interessante, pois segundo o Codex Alimentarium

Commission (2009) os ácidos graxos saturados promovem menor benefício para a saúde, apesar de

conferirem maior estabilidade diante do processo degradativo da rancidez autoxidativa.

O cromatograma de identificação dos ácidos graxos presentes no óleo da polpa de buriti está

apresentado na Figura 1.

Figura 1 – Cromatograma da separação de ácidos graxos em óleo da polpa de buriti

4. CONCLUSÃO

Com relação a capacidade antioxidante, o óleo da polpa de buriti apresentou o maior valor

para o extrato hidrofílico pelo método de ORAC, seguido pelo extrato lipofílico.

Ácido Palmítico

Ácido Oleico

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O óleo de buriti é composto principalmente por ácidos graxos monoinsaturados, tendo com

componente majoritário o ácido oleico, seguido do ácido palmítico que é um ácido graxo saturado.

5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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Brasil.