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Eye Tracking Jéssica Barbosa dos Santos Romulo Barbosa de Alencar Monteiro

Eye tracking

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Eye Tracking

Jéssica Barbosa dos SantosRomulo Barbosa de Alencar Monteiro

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Historia

Javal (1989) Métodos invasivos

Dodge e Cline (1901) Método não-invasivo. Usando luz para refletir na córnea. Baixa movimentação da cabeça. Só reconhecia movimentações horizontais.

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Judd, McAllister & Steel (1905) Aplicavam um tipo de material nos olhos dos

pacientes, que ao entrar em contato com a luz refletia o movimento da córnea.

Procedimentos filmados. Hartridge e Thompson (1948)

Primeiro eye tracker montado. Restringia os movimentos.

Em 1970, os estudiosos buscavam resultados mais exatos. Dois laboratórios militares se unem para fabricar

um minicomputador que processa em tempo real os dados coletados, da leitura ocular.

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Comportamento do olho em leituras

Sacadas Ocorrem na leitura de textos e imagens,

correspondem a pulos de pequenas distancias, mas com grande velocidade. Normalmente seu tempo varia entre 20 a 40 milissegundo.

Tipos de Sacadas: Progressivas Retrogradas

10-15% de ocorrência em uma leitura Varreduras de Retorno Corretoras

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Fixações: Ocorrem após uma sacada, corresponde a fixação

em alguma palavra ou parte de uma imagem. Seu tempo varia entre 100 a 500 milissegundos. Método da Janela.

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O valor do Eye Tracking nos estudos de Usabilidade

A utilização do recurso Web de Learning Management Systems (LMS), ou Sistema de Gestão de Aprendizagem, tem crescido amplamente em empresas e instituições, seja para:

- Prestação de serviços a terceiros ou,

- Para ensinar, qualificar e treinar os membros do grupo.

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Contudo, nos Países em desenvolvimento, as competências em informática e Web variam muito, apresentando os extremos:

- Especialistas com conhecimentos sofisticados;

- Leigos sem qualquer conhecimento básico. O problema se agrava devido a:

*Sistema é utilizado ocasionalmente e sob restrições de tempo;

*Dificuldades financeiras dos indivíduos;

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Assim, quando a interface do LMS é o único ponto de acesso, a situação realmente fica crítica.

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●Estudos sobre projeção de interfaces para usuários novatos tem sido bastante desenvolvido.

●No entanto, a implementação do uso do Eye Tracking como ferramenta de avaliação de usuários não-especialistas da web tem sido uma “novela”.

●Levantando-se a questão:

Qual é o valor acrescentado do Eye Tracking na avaliação de usuários não-especialistas da web?

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Sabendo que a perícia no computador influencia positivamente a usabilidade, o uso do Eye Tracking poderia ajudar a definir a gravidade dos efeitos recorrentes da inabilidade dos usários não experientes e, ainda, apontar soluções para melhorar a utilização das interfaces digitais para tais usuário, uma vez que, por exemplo, indica o que chama atenção dos indivíduos e o que lhes é familiar.

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Introdução a testes em sites

Tipos de sites: Portais Públicos Portais Privados

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Várias pesquisas foram desempenhadas para o estudo das formas de navegação em sites.

– Nielsen 2006;

– Granka, Joachims & Gay 2004;

– Shrestha, Lenz, Owens & Chaparro 2007

Nielsen concluiu que os usuários tem seu sentido de leitura em “F”;

Shrestha replicou esta afirmativa, dizendo que não se aplicava aos web sites, por conta de sua formatação;

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Pesquisa, métodos e resultados

Participantes: 40 estudantes de graduação da Universidade

Midwestern, com idade média de 22 anos. Todos com acesso a pelo menos uma vez por

semana à Internet. 92% dos estudantes tem familiaridade com o site

da universidade.

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Material: Dois portais, sendo escolhido dezoito canais de

ambos, divididos em dois conjuntos. Um questionário perguntando sobre os hábitos

dos usuários em seus acessos a internet. Computadores Core2Duo, rodando a resolução de

1024x768. Aparelho de Eye Tracking Tobii 1750,

conjuntamente com o programa ClearView.

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Procedimentos: Os participantes são escolhidos aleatoriamente

para visualizar um dos portais; Eles se posicionam a 60cm de distância do

monitor; São dados 20 segundos para uma rápida

visualização;

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Resultados Ordem de Fixação:

Foi observado diferentes tipos de leitura em sites de 2 e 3 colunas.

Em sites de 2 colunas, segue o padrão detectado por Goldberg.

Esquerda → Direita, Cima → baixo, Direita → esquerda

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Obs: O padrão de leitura é adaptado a situações inesperadas, como ocorre na terceira linha.

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Nos portais com 3 colunas, há um tipo de leitura diferente:

Centro → Esquerda → Direita Sendo ele obedecido somente na primeira linha. Já na segunda linha, tem-se:

Direita → Esquerda Na terceira:

Esquerda → Direita Em certos momentos, há colunas com o mesmo grau

de fixação.

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Analise de Heatmap

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Discussão dos Resultados Com base nos resultados, pode-se concluir que,

em casos de portais de duas e três colunas, o curso de leitura predominante é conforme Goldberg alega: em padrão de “S”s que vão se invertendo.

É possível perceber, ainda, que, em ambos os casos, a fixação do olhar diminui, quando o usuário desce a pagina em sua leitura.

Também constatasse a maior fixação: 2-colunas: Parte superior esquerda 3-colunas: Parte superior central, direita e esquerda.

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Referencias Bibliográficas:– R.J.K. Jacob and K.S. Karn, “Eye Tracking in

Human-Computer Interaction and Usability Research: Ready to Deliver the Promises (Section Commentary),” in The Mind's Eye: Cognitive and Applied Aspects of Eye Movement Research, ed. by J. Hyona, R. Radach, and H. Deubel, pp. 573-605, Amsterdam, Elsevier Science (2003).

– Justin W. Owens & Sav Shrestha, How Do Users Browse a Portal Website? An Examination of User Eye, October 2008, Vol. 10 Issue 2 Movements.

– Marco C. Pretorius, Judy van Biljon and Estelle de Kock, Added Value of Eye Tracking in Usability Studies: Expert and Non-expert Participants