12
ASPECTOS DA FILOSOFIA CONTEMPORÂNEA Século XIX – a Filosofia tem uma visão otimista da Ciência. “Saber para prever, prever para prover” Comte. O desenvolvimento social se faria por um aumento do conhecimento científico e do controle científico da sociedade. Século XX – Surgem problemas e a História é descontínua e não progressiva cada sociedade tem sua própria

F ilosofia contemporanea

Embed Size (px)

DESCRIPTION

 

Citation preview

Page 1: F ilosofia contemporanea

ASPECTOS DA FILOSOFIA CONTEMPORÂNEA

Século XIX – a Filosofia tem uma visão otimista da Ciência. “Saber para prever, prever para prover” Comte.

O desenvolvimento social se faria por um aumento do conhecimento científico e do controle científico da sociedade.

Século XX – Surgem problemas e a História é descontínua e não progressiva – cada sociedade tem sua própria história.

Page 2: F ilosofia contemporanea

KIERKEGAARD

A existência é permeada de contradições que a razão é incapaz de solucionar.

NIETZSCHE

O critério de verdade não é um valor racional, abstrato, mas um valor existencial .

Page 3: F ilosofia contemporanea

AS CIÊNCIAS E AS TÉCNICAS

Século XIX – Confiança plena e total no saber científico e na tecnologia para dominar e controlar a natureza, a sociedade e os indivíduos. EX: a Sociologia e a Psicologia.

Século XX – A decepção. A Filosofia desconfia das ciências.Vemos as guerras, os campos de concentração nazistas e estalinistas, as devastações, a poluição, as doenças, o aumento dos distúrbios e doenças mentais, os problemas éticos e políticos, etc... etc... O domínio militar das ciências.

Surge a Escola de Frankfurt que faz uma diferença entre razão instrumental e razão crítica.

Page 4: F ilosofia contemporanea

A Escola de Frankfurt

1.A razão instrumental é aquela que transforma as ciências e as técnicas num meio de intimidação e dominação do homem, e não de libertação.

2.E a razão crítica é a que estuda os limites e os riscos da aplicação da razão instrumental.

Page 5: F ilosofia contemporanea

OS IDEAIS POLÍTICOS REVOLUCIONÁRIOS

O Anarquismo, o Socialismo e o Comunismo (movimentos que criaram ideais para uma sociedade nova, justa e feliz). Isso no século XIX.

Século XX – A Filosofia desconfia do otimismo, pois a humanidade enfrenta ditaduras na Alemanha, Itália....

O progresso é descontínuo, isto é, não se

faz por etapas sucessivas.

Page 6: F ilosofia contemporanea

A CULTURA

Século XIX – a Filosofia descobre a cultura como um modo próprio e específico da existência dos seres humanos - estes são seres culturais – a cultura é o exercício da liberdade e também criação coletiva de idéias, símbolos e valores pelos quais uma sociedade faz seus julgamentos éticos. A cultura se manifesta como vida social, como criação das obras de pensamento e de arte, como vida religiosa e vida política.

Século XX - A Filosofia afirma que a História é descontínua e que não há a Cultura, mas culturas diferentes – preconiza a pluralidade cultural.

Page 7: F ilosofia contemporanea

O FIM DA FILOSOFIA

Século XIX – diante do otimismo científico e técnico a Filosofia supôs que as ciências conheceriam tudo e seriam capaz de explicar e controlar todas as coisas. A Filosofia poderia desaparecer.

Século XX – a Filosofia duvida e começa a mostrar que as ciências não possuem princípios totalmente certos, seguros e rigorosos para as investigações, que os resultados podem ser duvidosos e precários, e que, freqüentemente, uma ciência desconhece até onde pode ir e quando está entrando no campo de investigação de outra ciência.

A Filosofia volta a afirmar seu papel de compreensão e interpretação crítica das ciências, discutindo a validade de seus princípios, etc...

Page 8: F ilosofia contemporanea

FENOMENOLOGIA

O estudo da linguagem científica, dos fundamentos e dos

métodos das ciências tornou-se um foco de atenção importante

para a filosofia contemporânea. O filósofo Edmund Husserl propôs

à filosofia a tarefa de estudar as possibilidades e os limites do

próprio conhecimento. Husserl desenvolveu uma teoria chamada

fenomenologia.

Page 9: F ilosofia contemporanea

A Filosofia, segundo Husserl, é o estudo e o conhecimento rigorosos da possibilidade do próprio conhecimento científico, examinando os fundamentos, os métodos e os resultados das ciências.

Page 10: F ilosofia contemporanea

5.5 A MAIORIDADE DA RAZÃO

Século XIX - O otimismo filosófico triunfava e a Filosofia afirmava que os seres humanos haviam suplantado a superstição, as explicações mágicas e fantásticas da realidade e alcançado a maioridade racional. A razão havia se desenvolvido plenamente e com isso conheceria integralmente a realidade a as ações humanas.

A Punhalada veio com Freud (que descobriu a força do Inconsciente) e com Marx (que trabalhou a questão da Ideologia).

Marx - o poder social e invisível que nos faz pensar como pensamos e agir como agimos.

Freud - como poder que atua sem o controle da consciência.

Page 11: F ilosofia contemporanea

INFINITO E FINITO

Século XIX – herdeiro da tradição cristã – o mais importante sempre foi a idéia de infinito. Prevalecia a idéia de todo ou de totalidade, da qual os humanos fazem parte e participam.

Século XX – A Filosofia dá mais importância ao finito – ao que surge e desaparece, ao que tem fronteiras e limites. O Existencialismo define o homem como “um ser para a morte” – um ser que sabe que é temporal e que termina e que precisa encontrar em si mesmo o sentido de sua existência. O homem enfrenta sua finitude por meio das artes e da ação revolucionária (isso para dar sentido à brevidade e finitude de sua vida).

Page 12: F ilosofia contemporanea

O PENSAMENTO PÓS-MODERNO

-Considera infundadas as pretensões da razão no conhecimento e na prática, quando não um disfarce para o exercício da dominação sobre os humanos.

- o conhecimento está ligado a utilidade e eficácia;

- o conhecimento visa a invenção ou construção de objetos teóricos e técnicos;

- não admite a distinção entre ordem natural necessária e ordem histórica ou cultural instituída pelos homens: ambas são invenções ou instituições humanas, contingentes, efêmeras, passageiras.

- concebe o homem como um ser passional, desejante, que age movido por impulsos e instintos, embora, ao mesmo tempo, institua uma ordem social que reprime seus desejos e paixões. A ética é individual (na esfera dos desejos).

- desconfia da política: a democracia gera a apatia do cidadão. Dá importância à esfera da intimidade individual.