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24h 10 | Salvador, terça-feira, 7 de maio 2019 BRASIL PREVIDÊNCIA A reforma da Previdência é o primeiro pas- so para ampliar a liberdade econômica, disse ontem o presidente Jair Bolsonaro. Ao sair de visita de cerca de uma hora ao Ministério da Econo- mia com o ministro Paulo Guedes, ele declarou que o país corre o risco de quebrar se não conseguir reequilibrar as contas públicas. “A outra alternativa, se o Brasil continuar tendo défi- cit ano a ano, é imprimir moeda. Eu acho que, se for imprimir moeda, você sabe o que vem atrás. É inflação. Outra é conseguir emprésti- mo lá fora. Será que querem emprestar para nós? Com qual taxa de juros? Então, não temos outra alternativa. A reforma da Previdência é o primeiro grande passo para nós conseguirmos nossa li- berdade econômica”, decla- rou Bolsonaro. O ministro Paulo Guedes disse que a reforma da Previ- dência é imprescindível para tirar o país da armadilha do baixo crescimento. Segundo ele, as mudanças nas regras de aposentadoria abrem es- paço para o país crescer de forma sustentável por até 15 anos, com retomada do in- vestimento interno e atração de capitais externos. “Assim que aprovadas as reformas, o Brasil retoma seu caminho de crescimento econômico sustentável. O crescimento estava em torno de 1,5% (por ano), mas, nos últimos dez anos, o cresci- mento foi de 0,5%. O Brasil está prisioneiro de uma ar- madilha de baixo cresci- mento, e nós vamos escapar dela com as reformas. A re- forma da Previdência abre um horizonte de 10 a 15 anos de recuperação do cresci- mento”, declarou Guedes. O ministro ressaltou que o governo prepara uma agenda positiva para destravar a eco- nomia depois da aprovação da reforma da Previdência. “Nós vamos começar a simplificar Presidente e ministro da Economia voltam a defender reforma Assim que aprovadas as reformas, o Brasil retoma seu caminho de crescimento econômico Paulo Guedes Ministro da Economia e a reduzir os impostos, va- mos fazer a descentralização para estados e municípios. E o Brasil, de julho em diante, es- tará crescendo de novo. Essa é a verdade a respeito do cresci- mento”, acrescentou Guedes. Sobre o contingencia- mento (bloqueio) de cerca de R$ 30 bilhões do Orça- mento, Bolsonaro disse que o corte foi necessário porque as previsões de receitas têm caído. Ele explicou que a educação não sofreu contin- genciamento, mas remane- jamento de recursos para outras áreas. O ministro Paulo Guedes negou também que o Minha Casa, Minha Vida, programa habitacional para famílias de baixa renda, tenha sofrido cortes. Relator de MP diz que o Coaf será mantido com Moro GOVERNO O líder do governo no Senado, Fernando Bezer- ra Coelho (MDB-PE), disse ontem que vai manter o Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras) no Ministério da Justiça, em seu relatório da medida provisó- ria da reforma administrati- va. Com isso, o senador atende a uma demanda do titular da pasta, ministro Sérgio Moro, que tem se po- sicionado contra uma movi- mentação de partidos de centro no Congresso para transferir o órgão para o Mi- nistério da Economia. Após se reunir com Moro, Bezerra Coelho disse que vai manter no relatório o Coaf ligado à pasta da Justiça, mas que será preciso “con- vencimento e mobilização, para que o governo possa construir maioria”. A MP 870, lançada no pri- meiro dia do governo Jair Bolsonaro, redesenhou a Es- planada dos Ministérios. O Coaf saiu da alçada da equi- pe econômica e passou a ser subordinado à Justiça. Ou- tras alterações trazidas pela MP 870 foram a transferên- cia da Funai (Fundação Na- cional do Índio) do Ministé- rio da Justiça para o re- cém-criado Ministério da Mulher, da Família e dos Di- reitos Humanos e a passa- gem da demarcação de ter- ras indígenas para o Minis- tério da Agricultura. No entanto, a insatisfação de parlamentares com a ar- ticulação política do governo Bolsonaro fez aumentar a pressão para que a MP seja modificada pelo Congresso. Diante disso, Moro passou a criticar a possibilidade de sua pasta perder o Coaf - ór- gão de inteligência financei- ra criado em 1998 e que in- vestiga operações suspeitas. O Coaf recebe informações de setores obrigados por lei a informar transações suspei- tas de lavagem de dinheiro, como bancos e corretoras. O Coaf saiu da alçada da equipe econômica no atual governo LAGOSTA VETADA R$ 1,3 MI seria o valor gasto pelo Supremo Tribunal Federal em medalhões de lagosta e vinhos importados para as refeições dos integrantes da Corte e convidados. Mas a compra foi suspensa ontem pela juíza federal Solange Salgado, do DF. Ela considerou o valor ‘aviltante’. O STF informou que a Advocacia-Geral da União vai entrar com recurso. EX-PRESIDENTE TEMER VIRA RÉU PELA 6ª VEZ INVESTIGAÇÃO A Justiça Fe- deral em Brasília aceitou de- núncia contra o ex-presidente Michel Temer por embaraço à investigação no episódio do encontro do emedebista com o empresário Joesley Batista, no Palácio do Jaburu. Tam- bém abriu ação penal contra Temer pelo crime de organi- zação criminosa no caso co- nhecido como “Quadrilhão do MDB”. Temer vai responder por organização criminosa junto com os ex-ministros Eliseu Padilha e Moreira Franco. Esta é a sexta vez em que o ex-presidente vira réu. Em 2017, no mandato de Temer, o então procura- dor-geral da República, Ro- drigo Janot, ofereceu de- núncia para os dois crimes. O processo estava suspenso porque não havia sido auto- rizado pela Câmara. Na de- núncia referente ao crime de embaraço, Temer é acusado de instigar Joesley a pagar, por meio de Ricardo Saud, vantagens ao doleiro Lúcio Funaro para impedi-lo de firmar acordo de colabora- ção premiada com o Minis- tério Público Federal. O criminalista Eduardo Carnelós, que defende Temer, diz, em nota, que o ex-presi- dente “nunca integrou orga- nização criminosa nem obs- truiu a Justiça e, por isso, também essa acusação será desmascarada a seu tempo”. FABIO RODRIGUES POZZEBOM/AGÊNCIA BRASIL Presidente disse que, se o Brasil não aprovar a reforma da Previdência, voltará a ter inflação elevada

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Page 1: FABIORODRIGUESPOZZEBOM/AGÊNCIABRASIL … … · miacom oministroPaulo Guedes,ele declarou queo paíscorreoriscode quebrar senão conseguirreequilibrar ascontaspúblicas. “Aoutra

24h 10 | Salvador, terça-feira, 7 de maio 2019

BRASIL

PREVIDÊNCIA A reforma daPrevidência é o primeiro pas-so para ampliar a liberdadeeconômica, disse ontem opresidente Jair Bolsonaro. Aosair de visita de cerca de umahora ao Ministério da Econo-mia com o ministro PauloGuedes, ele declarou que opaís corre o risco de quebrarse não conseguir reequilibraras contas públicas.

“A outra alternativa, se oBrasil continuar tendo défi-cit ano a ano, é imprimirmoeda. Eu acho que, se forimprimir moeda, você sabeo que vem atrás. É inflação.Outra é conseguir emprésti-mo lá fora. Será que querememprestar para nós? Comqual taxa de juros? Então,não temos outra alternativa.A reforma da Previdência é oprimeiro grande passo paranós conseguirmos nossa li-berdade econômica”, decla-rou Bolsonaro.

O ministro Paulo Guedesdisse que a reforma da Previ-dência é imprescindível para

tirar o país da armadilha dobaixo crescimento. Segundoele, as mudanças nas regrasde aposentadoria abrem es-paço para o país crescer deforma sustentável por até 15anos, com retomada do in-vestimento interno e atraçãode capitais externos.

“Assim que aprovadas asreformas, o Brasil retomaseu caminho de crescimentoeconômico sustentável. Ocrescimento estava em tornode 1,5% (por ano), mas, nosúltimos dez anos, o cresci-mento foi de 0,5%. O Brasilestá prisioneiro de uma ar-madilha de baixo cresci-mento, e nós vamos escapardela com as reformas. A re-forma da Previdência abreum horizonte de 10 a 15 anosde recuperação do cresci-mento”, declarou Guedes.

O ministro ressaltou que ogoverno prepara uma agendapositiva para destravar a eco-nomia depois da aprovação dareforma da Previdência. “Nósvamos começar a simplificar

Presidente e ministroda Economia voltama defender reforma

Assim queaprovadas asreformas, o Brasilretoma seucaminho decrescimentoeconômicoPaulo GuedesMinistro da Economia

e a reduzir os impostos, va-mos fazer a descentralizaçãopara estados e municípios. E oBrasil, de julho em diante, es-tará crescendo de novo. Essa éa verdade a respeito do cresci-mento”, acrescentou Guedes.

Sobre o contingencia-mento (bloqueio) de cercade R$ 30 bilhões do Orça-mento, Bolsonaro disse queo corte foi necessário porque

as previsões de receitas têmcaído. Ele explicou que aeducação não sofreu contin-genciamento, mas remane-jamento de recursos paraoutras áreas.

O ministro Paulo Guedesnegou também que o MinhaCasa, Minha Vida, programahabitacional para famílias debaixa renda, tenha sofridocortes.

Relator de MP diz que o Coaf será mantido com MoroGOVERNO O líder do governono Senado, Fernando Bezer-ra Coelho (MDB-PE), disseontem que vai manter o Coaf(Conselho de Controle deAtividades Financeiras) noMinistério da Justiça, em seurelatório da medida provisó-ria da reforma administrati-va. Com isso, o senadoratende a uma demanda dotitular da pasta, ministroSérgio Moro, que tem se po-sicionado contra uma movi-mentação de partidos decentro no Congresso paratransferir o órgão para o Mi-nistério da Economia.

Após se reunir com Moro,Bezerra Coelho disse que vaimanter no relatório o Coafligado à pasta da Justiça,mas que será preciso “con-vencimento e mobilização,

para que o governo possaconstruir maioria”.

A MP 870, lançada no pri-meiro dia do governo JairBolsonaro, redesenhou a Es-planada dos Ministérios. OCoaf saiu da alçada da equi-pe econômica e passou a sersubordinado à Justiça. Ou-tras alterações trazidas pelaMP 870 foram a transferên-cia da Funai (Fundação Na-cional do Índio) do Ministé-

rio da Justiça para o re-cém-criado Ministério daMulher, da Família e dos Di-reitos Humanos e a passa-gem da demarcação de ter-ras indígenas para o Minis-tério da Agricultura.

No entanto, a insatisfaçãode parlamentares com a ar-ticulação política do governoBolsonaro fez aumentar apressão para que a MP sejamodificada pelo Congresso.Diante disso, Moro passou acriticar a possibilidade desua pasta perder o Coaf - ór-gão de inteligência financei-ra criado em 1998 e que in-vestiga operações suspeitas.O Coaf recebe informaçõesde setores obrigados por lei ainformar transações suspei-tas de lavagem de dinheiro,como bancos e corretoras.

O Coaf saiu daalçada daequipeeconômica noatual governo

LAGOSTA VETADA

R$ 1,3 MIseria o valor gasto pelo

Supremo TribunalFederal em medalhões de

lagosta e vinhosimportados para as

refeições dos integrantesda Corte e convidados.

Mas a compra foisuspensa ontem pela juízafederal Solange Salgado,do DF. Ela considerou ovalor ‘aviltante’. O STF

informou que aAdvocacia-Geral da

União vai entrar comrecurso.

EX-PRESIDENTE TEMER VIRA RÉU PELA 6ª VEZ

INVESTIGAÇÃO A Justiça Fe-deral em Brasília aceitou de-núncia contra o ex-presidenteMichel Temer por embaraço àinvestigação no episódio doencontro do emedebista como empresário Joesley Batista,no Palácio do Jaburu. Tam-bém abriu ação penal contraTemer pelo crime de organi-zação criminosa no caso co-nhecido como “Quadrilhãodo MDB”.

Temer vai responder pororganização criminosa juntocom os ex-ministros EliseuPadilha e Moreira Franco.Esta é a sexta vez em que oex-presidente vira réu.

Em 2017, no mandato deTemer, o então procura-dor-geral da República, Ro-

drigo Janot, ofereceu de-núncia para os dois crimes.O processo estava suspensoporque não havia sido auto-rizado pela Câmara. Na de-núncia referente ao crime deembaraço, Temer é acusadode instigar Joesley a pagar,por meio de Ricardo Saud,vantagens ao doleiro LúcioFunaro para impedi-lo defirmar acordo de colabora-ção premiada com o Minis-tério Público Federal.

O criminalista EduardoCarnelós, que defende Temer,diz, em nota, que o ex-presi-dente “nunca integrou orga-nização criminosa nem obs-truiu a Justiça e, por isso,também essa acusação serádesmascarada a seu tempo”.

FABIO RODRIGUES POZZEBOM/AGÊNCIA BRASIL

Presidente disse que, se o Brasil não aprovar a reforma da Previdência, voltará a ter inflação elevada

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