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Fabrício Carvalho

FABRÍCIO CARVALHO

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Fabrício Carvalho Belo Horizonte –MG . Artista residente do programa Bolsa Pampulha do Museu de Arte da Pampulha 2007-2008 Foi destaque, um dos dez melhores projetos, da Bolsa IberêCamargo, RS (2007). Prêmio no 6º salão de arte contemporânea de Americana -SP (2003). Participou do 33º (prêmio incentivo) e 35º Salão de Arte Contemporânea de Santo André,SP (2005 -2007). Prêmio Atos Visuais -FUNARTE/Brasília -DF-exposição individual (2008); Objetos e construções

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Fabrício Carvalho

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Fabrício CarvalhoEndereço: Rua Itamar Soares de Oliveira, 235 – 303, Cascatinha. Juiz de Fora, MG. Cep: 36033-280.Tel.: (032) 3082 0701 (032) 91168402 e-mail: [email protected]

Fabrício Carvalho nasceu em Ubari (MG, 1982), vive e trabalha em Juiz de Fora - MG atuando como professor assistente do Instituto de Artes e Design da UFJF.

Mestre em Linguagens Visuais pela EBA - UFRJ. (Orientação: Milton Machado). Artigo publicado em Revista do Programa de Pós-Graduação em Artes Visuais - EBA • UFRJ • ano XVI • número 19 • 2009Graduado em Artes e Design pela UFJF, MG (2005).

Realizou exposições individuais no Centro Cultural Bernardo Mascarenhas, na Reitoria da UFJF e no Centro de Estudos Murilo Mendes em Juiz de Fora, MG (2004-2006).

Prêmio no 6º salão de arte contemporânea de Americana - SP (2003).

Participou do programa Rumos Itaú Cultural (2005-2006) – Exposição Paradoxos Brasil e itinerantes.

Selecionado para o projeto Trajetórias da Fundação Joaquim Nabuco, Recife (2007) – individual.

Participou do 33º (prêmio incentivo) e 35º Salão de Arte Contemporânea de Santo André,SP (2005 - 2007).

Foi destaque, um dos dez melhores projetos, da Bolsa Iberê Camargo, RS (2007).

Artista residente do programa Bolsa Pampulha do Museu de Arte da Pampulha 2007-2008

Belo Horizonte – MG.

Prêmio Atos Visuais - FUNARTE/Brasília - DF- exposição individual (2008);

Prêmio SIM de artes visuais - Belém - PA - exposição individual (2008);

Prêmio de participação no 60º Salão de Abril – Fortaleza, CE (2009).

Recebeu Prêmio no 8º Salão Bienal do Mar - Vitória - ES (2009);

currículo

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Objetos e construções

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“TransObjeto” 01

Madeira-180 x 85 x 50 cm 2003

Rumos Itaú Cultural 2005-2006.

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“TransObjeto” 02 – ou objeto para ser devorado - 2003 – madeira – 180 x130 x100 cm - UFJF

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“TransObjeto” 03

Madeira 131 x 60 x 62 cm 2003

Rumos Itaú Cultural 2005-2006.

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“TransObjeto” 04

Madeira, borracha 180 x 40 x 40 cm 2003

“Fabrício Carvalho trabalha com a disfuncionalidade da mobília do espaço íntimo. Gavetas e cadeiras se transforma, ressurgem numa postura ora estranha, ora engraçada,ora instigante. Em que o expectador pode ter possivelmente a sensação que o objeto adquire vida e,por um breve instante, se torna capaz de dançar no espaço”

Texto Curatorial. 6° salão de arte contemporânea de Americana – SP,

2003.

Comissão de seleção:

Ivo Mesquita

Eduardo Brandão

Juliana Monachesi

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Máquina de Moer som 02

Madeira, alumínio - 100 x 48 x 40 cm 2005

Rumos Itaú Cultural 2005-2006.

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O silêncio do martelo 03

Madeira e gavetas pregadas 180cm x 32cm x 180cm 2006

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O silêncio do martelo 02

Madeira - Comprimento variado x 04cm x 42 cm de largura2006

35° Salão de Arte de Santo André - SP

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Intervenções em galerias

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TransObjeto”

Ripas de madeira, parafusos, borracha automotiva e fio de nylon.

Palácio das Artes – Belo Horizonte – MG – 2009

Comissão de Seleção

Sávio RealeFrancisco Magalhães,Maria Angélica Moraes, Sebastião Miguel Tiago Mesquita

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VARIAÇÕES SOBRE O CUBO

Gilton Monteiro Jr.

Antes de tudo, pingos nos “is”: não se trata de uma instalação, mas de uma intervenção. Cada qual a sua maneira, muitos artistas

contemporâneos exploram meios de intervir nos espaços. No caso em questão trata-se de uma investigação dos graus de evolução de uma

estrutura no ambiente. A forma elementar é simples: o cubo. A partir daí o aparelho se desdobra em pontos máximos e mínimos de tensão.

Podemos dizer que se trata de uma intervenção performática do cubo, desbancando a condição ideal de exposição da obra. E

contra tais formas de idealização evocaríamos o caráter rude da produção.

Eis um movimento que anula antecipações e prospecções, agindo a partir de ajustes e desajustes. Vê-se que a regularidade do

método do artista é pautada, de modo a prevalecer sua moral: a persistência da regularidade em um sistema irregular.

Ali estão expostos certos jogos de tensões, com variações de aceleração. Uma relação de tempo-espaço que não coincide com a

simetria estrutural do sistema minimalista, e sim faz reverberar a dinâmica dramática dos bem aventurados metaesquemas, ou ainda dos

acoplamentos construtivos de um Volpi, por exemplo.

Creio que a forma desajeitada do sistema plástico muito sugere acerca da operacionalidade da coisa. A estrutura opera a

indescritibilidade da forma: antes e depois se transpõem estabelecendo uma organização onde a própria lógica é desmascarada como uma

espécie de versão absurda da vida.

Longe de simplificações a carcaça entrevê o mundo como um problema constante, a perene necessidade de se atirar contra as

imposições da natureza e, no limite do próprio homem: a resistência ao planejamento e os entraves de uma ontologia.

Dissemos problema e não impasse. Nesse sentido a obra aspira à guinada positiva do ato interventor: desenlace de uma dinâmica

afirmadora do real. Ora, contra a passividade dos ajustamentos ideológicos abstraindo a inerência dos instantes, a intervenção gera um

problema.

De uma ponta a outra, a estrutura se desdobra retendo o olho sobre seus segmentos, evitando a apropriação total da coisa. É claro

que, em alguns casos, o arranjo muito permite associações com estruturas zoomórficas, aspectos alusivos que não suspendem a

predominância de sua atualidade. Tais construções se pretendem transformadoras, motivações in loco. E nada de construções de segunda

ordem do real.

(Gilton Monteiro Jr. é historiador da arte, mestre e professor Do Instituto de Artes da Universidade do Estado do Rio de Janeiro.)

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“TransObjeto”

Ripas de madeira, parafusos, borracha automotiva e fio de nylon.

Galeria Massangana – Fundação Joaquim Nabuco – Recife – PE

Projeto Trajetórias 2007

Comissão de seleção:

Paulo Venâncio FilhoMaria do Carmo de Siqueira NinoMoacir dos Anjos

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TEXTO CURATORIALpor Maria do Carmo Nino

Trânsitos Acêntricos

“A entrada do labirinto é imediatamente um de seus centros, ou melhor, não sabemos mais se existe um centro, o que é um centro”.Castoríades.

Com as instalações do artista Fabrício Carvalho, não estamos mais apenas diante do trabalho, estamos também, de maneira efetiva, diretamente inseridos nele. A experiência das relações espaciais no ambiente que as contém são constantemente reconfiguradas na medida em que nos deslocamos entre as estruturas, construídas em adequação ao próprio espaço dado. Elas instauram um espaços ao invés de habitá-los.

O prefixo TRANS que precede o termo OBJETO da denominação que ele lhes confere, pode ser o ponto de partida para tentarmos compreender suas preocupações e questionamentos acerca do limite entre as coisas, como se algo estivesse potencialmente e de fato em constante necessidade de reorganização nas referências tanto espaciais quanto de significação, que estabelecemos com elas.

Em um artista como Fabrício, o vazio adquire uma dimensão significativa entre o lugar onde se dá o deslocamento do nosso corpo, ao mesmo tempo em que determina a configuração espacial das suas estruturas. Madeira, parafuso, borracha, fio de nylon e o vazio são os parcos materiais com que o artista se depara.para erigir suas inscrições lineares no espaço, ambiguamente inseridas entre escultura, arquitetura, estrutura, desenho e objeto.

Organizados em sistemas abertos e fechados ao mesmo tempo, de modo tanto seqüencial como não-sequencial, onde as ligações e ramificações sugerem tanto o aleatório como a predeterminação, entre trajeto e restauração do trajeto, são complexas como a estrutura que encontramos em um labirinto.

Objetos como espaços construídos. Puros trânsitos. As nossas usuais classificações já não nos são de grande valia, já não nosparecem tão estáveis, ou convergentes. Somos obrigados a considerar a necessidade de revê-Ias constantemente. De sempre relativizá-las. Contextualizá-las. É um convite à aventura, à incômoda perda das certezas.

A sensação de precariedade, que estas estruturas nos sugerem, adquire então uma carga, significativa que lhes agrega um valor que vai além do parâmetro estético, chegando até nós como uma espécie de metáfora de algo que simplesmente chamamos de Vida.

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TransObjeto”

Ripas de madeira, parafusos, borracha automotiva e fio de nylon.

FUNARTE– Brasília/DF – Prêmio Atos Visuais 2008

Comissão de seleção:

André Parente Eduardo VerasWagner Barja

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FUNARTE - DF

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O silêncio do martelo

Centro Cultural Bernardo Mascarenhas - Juiz de Fora – MG – 2006

Objetos apropriados das ruas e transformados em estruturasno interior da galeria.

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Intervenções urbanas

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O Silêncio do MarteloBelém – PA – setembro 2008 Premio SIM de artes visuais

Comissão de seleção:

Armando QueirozMarisa MokarzelOrlando Maneschy

Ações durante 20 dias de permanência na cidade

Recolher objetos (ou fragmentos) encontrados na rua, diariamente;

Levá-los para uma galeria no centro histórico da cidade;

Utilizar estes objetos para construir estruturas que remetam à própria organização construtiva da cidade;

Devolver estes objetos ao espaço urbano, como intervenções;

Espaços provisórios, precários, que circulam e se adaptam entre as construções históricas (as fortificações, as catedrais, museus, etc);

O Forte do Presépio, o trilho do bonde, os objetos a serem devolvidos ao fluxo cidade. Apropriações – Desapropiações;

Tudo o que foi recolhido se transforma numa estrutura móvel: um carrinho, um Cavalo de Tróia – Presente de grego. (Espaço Narrativo);

Abandonado em frente ao Forte,à deriva;

Reapropriações: o artista sai de cena, alguém destrói sua obra. Os objetos são rapidamente consumidos, devorados pela cidade;

Recolocamentos, novos usos, outros espaços;

A ação se desdobra silenciosamente: os objetos são reapropriados;

.

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O silêncio do martelo

Belém – PA – Brasil – setembro / 2008

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Museu do Estado do Pará

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Forte do presépio

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Aprox. 01 hora depois

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Bolsa Pampulha 2007 – 2008 Museu de Artes da Pampulha – Belo Horizonte – MG

Comissão julgadora: Jochen VolzLuisa DuarteMarconi DrummondMarisa MokarzelRicardo Basbaum

Projeto Final – Dezembro de 2008

[ ] intervalosIntervenção em espaços

Saio em caminhadas pelas ruas, encontro objetos domésticos abandonados no espaço público.Desmonto o objeto, agora são partes de uma outra coisa.Essa coisa se forma pela junção dessas partes com arquitetura do local (postes, degraus, árvores, muros)Outra geografia. Um outro relevo. Nada muito grande, mas que exija atenção. Pequenas ações: desvios.Nada muito fixo. Pequenas durações: refluxos.Estruturas que materializam e fazem aparecer espaços. Abrem fendas na experiência abstraída do cotidiano da cidade. Entre a ação do artista e outras ações.

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Fabrício Carvalho“O silêncio do martelo” Intervenção em espaços

Vitória – ES – 2009.8º Salão Bienal do Mar.

Comissão de seleção:

Agnaldo Farias Marilúcia BottalloMaria Helena Lindenberg

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“A proposta de Fabrício Carvalho resulta de expedições sistemáticas e atentas, embora sem rumo certo,

feitas pelo artista pelas ruas da cidade, à cata de objetos abandonados, cadeiras, mesas, caixas, camas e armários – há uma nítida preferência por mobílias, produtos mais flagrantemente ligados ao corpo – que ele vai juntando sem um projeto prévio, antes à espera de que a lógica surja daquilo que encontra em associação com um lugar qualquer, ponto de ônibus, poste, árvore, a reentrância de um muro, um sítio que ele sinta propício à organização de uma construção, uma “situação-intervalo”, que é como o artista se refere a essas articulações asseguradas por cordas e pregos. Antes dispersos ao ao acaso, como se estivessem naufragados e em vias de desaparecer, os objetos atracam-se a esses fragmentos da cidade como em desespero, numa sintaxe agônica, uma arrumação que embora nítida não esconde sua precariedade, o adiamento de sua morte previsível e próxima. A familiaridade dos objetos, do lugar e mesmo das ações emgenhosas que os enredou, choca-se como o produto final: um corpo insólito que irrompe nas calçadas interrompendo ainda que brevemente o fluxo inocente dos transeuntes.”

Agnaldo Farias

Quando a arte se lança à avenida. Catálogo do 8º Salão Bienal do mar. Vitória – ES, dez/2008 – fev/2009.

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Fotografias 2011

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