5
A Rapo sa e a Cegonha A raposa e a cegonha mantinham boas relações e pareciam ser amigas sinceras. Certo dia, a raposa convidou a cegonha para jantar e, por brincadeira, botou na mesa apenas um prato raso contendo um pouco de sopa. Para ela, foi tudo muito fácil, mas a cegonha pode apenas molhar a ponta do bico e saiu dali com muita fome. - Sinto muito, disse a raposa, parece que você não gostou da sopa. - Não pense nisso, respondeu a cegonha. Espero que, em retribuição a esta visita, você venha em breve jantar comigo. No dia seguinte, a raposa foi pagar a visita. Quando sentaram à mesa, o que havia para o jantar estava contido num jarro alto, de pescoço comprido e boca estreita, no qual a raposa não podia introduzir o focinho. Tudo o que ela conseguiu foi lamber a parte externa do jarro. - Não pedirei desculpas pelo jantar, disse a cegonha, assim você sente no próprio estomago o que senti ontem. MORAL: O Cão e o Naco de Carne "Um dia, um cão, carregando um naco de carne na boca, ia atravessando uma ponte. Olhando para baixo, viu sua própria imagem refletida na água. Pensando ver outro cão, cobiçou-lhe logo o naco de carne que este tinha na boca, e pôs-se a latir. Mal, porém, abriu a boca, seu próprio o naco de carne caiu na água e perdeu-se para sempre." Moral da história: O Vento e o Sol "O vento e o sol estavam disputando qual dos dois era o mais forte.

fábulas

Embed Size (px)

Citation preview

A Raposa e a Cegonha

A raposa e a cegonha mantinham boas relaes e pareciam ser amigas sinceras. Certo dia, a raposa convidou a cegonha para jantar e, por brincadeira, botou na mesa apenas um prato raso contendo um pouco de sopa. Para ela, foi tudo muito fcil, mas a cegonha pode apenas molhar a ponta do bico e saiu dali com muita fome.

- Sinto muito, disse a raposa, parece que voc no gostou da sopa.- No pense nisso, respondeu a cegonha. Espero que, em retribuio a esta visita, voc venha em breve jantar comigo.

No dia seguinte, a raposa foi pagar a visita. Quando sentaram mesa, o que havia para o jantar estava contido num jarro alto, de pescoo comprido e boca estreita, no qual a raposa no podia introduzir o focinho. Tudo o que ela conseguiu foi lamber a parte externa do jarro.

- No pedirei desculpas pelo jantar, disse a cegonha, assim voc sente no prprio estomago o que senti ontem.

MORAL:

O Co e o Naco de Carne

"Um dia, um co, carregando um naco de carne na boca, ia atravessando uma ponte. Olhando para baixo, viu sua prpria imagem refletida na gua. Pensando ver outro co, cobiou-lhe logo o naco de carne que este tinha na boca, e ps-se a latir. Mal, porm, abriu a boca, seu prprio o naco de carne caiu na gua e perdeu-se para sempre."

Moral da histria:

O Vento e o Sol

"O vento e o sol estavam disputando qual dos dois era o mais forte. De repente, viram um viajante que vinha caminhando.- Sei como decidir nosso caso. Aquele que coseguir fazer o viajante tirar o casaco, ser o mais forte. Voc comea, props o sol, retirando-se para trs de uma nuvem.O vento comeou a soprar com toda a fora. Quanto mais soprava, mais o homem ajustava o casaco ao corpo. Desesperado, ento o vento retirou-se.O sol saiu de seu esconderijo e brilhou com todo o esplendor sobre o homem, que logo setiu calor e despiu o palet."

Moral da histria:

A Gansa que Punha Ovos de Ouro

"Um homem possua uma gansa que, toda manh, punha um ovo de ouro. Vendendo estes ovos preciosos, ele estava acumulando uma grande fortuna. Quanto mais rico ficava, porm, mais avarento se tornava. Comeou a achar que um ovo s, por dia, era pouco."Porque no pe dois ovos, quatro ou cinco?" pensava ele. "Provavelmente, se eu abrir a barriga desta ave, encontrarei uma centena de ovos e viverei como um nababo". Assim pensando, matou a gansa abriu-lhe a barriga e, naturalmente, nada encontrou."

Moral da histria:

A Moa e a Vasilha de Leite

"Uma moa ia ao mercado equilibrando, na cabea, a vasilha do leite. No caminho, comeou a calcular o lucro que teria com a venda dele.- Com este dinheiro, comprarei muito ovos. Naturalmente, nem todos estaro bons, mas, pelo menos, de trs quartos deles sairo pintinhos. Levarei alguns para vender no mercado. Com o dinheiro que ganhar, aumentarei o estoque dos ovos. Tornarei a p-los a chocar e, em breve, terei uma boa fazenda de criao. Ficando rica, os homens, pedir-me-o em casamento. Escolherei, naturalmente, o mais forte, o mais rico e o mais bonito. Como me invejaro as amigas! Comprarei um lindo vestido de seda, para o casamento e, tambm, um bonito vu. Todos diro que sou a noiva mais elegante da cidade.Assim pensando, sacudiu a cabea, de contentamento. A vasilha do leite caiu ao cho, o leite esparramou-se pela estrada e nada sobrou para vender no mercado."

Moral da histria:

A RAPOSA E O CORVOUm corvo que passeava pelo campo, apanhou um pedao de queijo que estava no cho e fugiu, acabando por pousar sobre uma rvore.A raposa observando-o de longe sentiu uma enorme inveja e desejou de todo, comer-lhe o queijo. Assim ps-se ao p da rvore e disse: Por certo que s formoso, e gentil-homem, e poucos pssaros h que te ganhem. Tu s bem-disposto e muito falante; se acertaras de saber cantar, nenhuma ave se comparar contigo.O corvo soberbo de todos estes elogios, levanta o pescoo para cantar, porm abrindo a boca o queijo caiu-lhe. A raposa apanhou e foi-se embora, ficando o corvo faminto e corrido da sua prpria ignorncia.Moral da histria:

O LEO E O RATINHO

Havia um leo, rei de todos os animais, que depois das suas caadas costumava dormir sombra de uma bela rvore. Perto dali estava a toca de um grupo de ratinhos. Eles sempre esperavam o leo dormir e ento saiam para brincar entre as folhas cadas pelo cho.Um dia, quando o leo estava dormindo, os ratinhos saram todos despreocupados e comearm suas brincadeiras. De repente o chefe dos ratinhos caiu sobre a cabea do leo que logo despertou. Apavorado disse-lhe o rato: - desculpe-me majestade, no me devore e prometo que nunca mais brincaremos aqui.- Ora! - respondeu-lhe o leo - Imagine se vou comer um msero rato como voc, s como carne de primeira. Voc s merece o meu desprezo e, portanto, no vou nem perder meu tempo.Vrios dias se passaram at que numa certa noite, extremamente escura, o leo, durante suas andanas pela floresta, caiu numa armadilha de caadores. Ficou todo amarrado por cordas muito fortes.

Por mais que se debatesse, no conseguia livrar-se da rede.Todos os bichos da floresta fugiram apavorados. Nenhum se atreveu a ver o que estava acontecendo com o leo, muito menos socorr-lo.Perto dali estavam os ratos que ouviram aquele barulho e, curiosos como so, foram ver o que estava acontecendo. Ao chegarem perto do leo viram que ele j estava muito cansado e esperando pelo pior destino.- Pelo que vejo, disse-lhe ento o rato, vossa majestade caiu numa rede de caadores e no consegue escapar. Mas no precisa se preocupar que tudo farei para libert-lo. Chamou seus companheiros e ordenou-lhes: - vamos roer depressa as malhas desta rede, antes que os caadores cheguem!Ento todos puseram-se a trabalhar febrilmente. Em poucos instantes arrebentaram toda a rede e soltaram o rei dos animais daquela armadilha.O leo ficou muito grato e teve uma grande lio de solidariedade.

.Moral da histria:

MORAL1. Quem com ferro fere, com ferro ser ferido2. Mais vale um pssaro na mo do que dois voando.3. O amor constri, a violncia arruna.4. Quem tudo quer, tudo perde.5. No se deve contar com o ovo quando ele ainda est dentro da galinha.6. Nunca devemos desprezar algum, por mais humilde que seja. A vida d muitas voltas e talvez um dia venhamos a precisar exatamente da sua ajuda.7. No ds ouvidos a quem te inveja.