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ano 2 : nº 1 faça a diferença :: 1 ín dice 02 Dá certo :: Centro Social Nossa Senhora do Bom Parto 03 Especial :: A comunicação e o desenvolvimento das organizações 05 Faz diferença :: Destaques de comunicação das organizações sociais 06 Voluntário que faz :: Sílvia e Luís Arthur Organizações buscam parcerias e divulgação de suas ações O Centro do Voluntariado de São Paulo desenvolve um trabalho de ponte entre organizações sociais, culturais, grupos comunitários e outras pessoas que querem “fazer a diferença” e atuar como voluntários. Em sete anos de existência, já atendeu mais de 50 mil pesso- as, direcionando o trabalho para diferentes áreas sociais. Hoje, mais de 900 organizações sociais (sedes e unidades de aten- dimento) são parceiras do CVSP. A partir do Ano Internacional do Voluntário, em 2001, com a disseminação dos conceitos de solidariedade e participa- ção, milhares de pessoas se envolveram no exercício pleno da cidadania através do CVSP. Desde então, o Brasil se destaca como um dos países que mais mobiliza a sociedade na luta por uma sociedade mais justa. É cada vez mais evidente a importância de um eficiente sistema de comunicação por parte das organizações sociais, tanto para trabalhar as parcerias como para apre- sentar sua causa aos financiadores e à sociedade. Por ser um tema de interesse geral das ONGs, nesta edição, o Faça a Di- ferença vai tratar da comunicação como meio de fazer conhecer o seu trabalho, organizar o fluxo interno de informações de sua organização e como ferramenta na captação de re- cursos. Você vai ler nas páginas internas que já há material de referência sendo produzido por meio de di- ferentes formas de comunicação por organizações pequenas, mé- dias ou grandes que perceberam a importância desta área para o desenvolvimento de seu trabalho. Esperamos que algumas idéias e produtos sejam úteis à sua organi- zação. E aguardamos sugestões de outros temas que possam enriquecer o jornal, para que ele possa ser cada vez mais útil às organizações sociais na troca de expe- riências e formação de novas parcerias. Boa Leitura! O mundo não anda mesmo muito bem. Todo mundo sabe, todo mundo fala. Mas o que é que nós podemos fazer para mudar isso? Tem que começar de algum jeito. Em 2000, a ONU - Organização das Nações Unidas, ao analisar os maiores problemas mundiais, estabeleceu 8 Objetivos do Milênio que são 8 Jeitos de Mudar o Mundo . No site www.objetivosdomilenio.org.br você encontra informações sobre como participar de projetos de voluntariado propostos nos Objetivos do Milênio da ONU. Oito jeitos de mudar o mundo

“Faça a Diferença” Jornal do CVSP - 1 Edição

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A publicação era voltadas para os ONGs e parceiros do centro de voluntariado de são paulo, o jornal teve 3 edições e eu, Lorenço Vieira, tinha uma coluna chamada: “Voluntário que Faz um trabalho o que Você nunca imaginou!”.

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Page 1: “Faça a Diferença” Jornal do CVSP - 1 Edição

ano 2 : nº 1 faça a diferença :: 1

índice

02 Dá certo :: Centro SocialNossa Senhora do Bom Parto

03 Especial :: A comunicação e odesenvolvimento das organizações

05 Faz diferença :: Destaques decomunicação das organizações sociais

06 Voluntário que faz :: Sílvia e Luís Arthur

Organizações buscam parceriase divulgação de suas ações

O Centro do Voluntariado de SãoPaulo desenvolve um trabalho de ponteentre organizações sociais, culturais,grupos comunitários e outras pessoasque querem “fazer a diferença” eatuar como voluntários.

Em sete anos de existência, jáatendeu mais de 50 mil pesso-as, direcionando o trabalho paradiferentes áreas sociais.

Hoje, mais de 900 organizaçõessociais (sedes e unidades de aten-dimento) são parceiras do CVSP.

A partir do Ano Internacional doVoluntário, em 2001, com adisseminação dos conceitosde solidariedade e participa-ção, milhares de pessoas seenvolveram no exercício plenoda cidadania através do CVSP.

Desde então, o Brasil se destacacomo um dos países que mais mobilizaa sociedade na luta por uma sociedademais justa.

É cada vez mais evidente a importânciade um eficiente sistema de comunicação porparte das organizações sociais, tanto para

trabalhar as parcerias como para apre-sentar sua causa aos financiadores e àsociedade.

Por ser um tema de interesse geraldas ONGs, nesta edição, o Faça a Di-ferença vai tratar da comunicaçãocomo meio de fazer conhecer o seutrabalho, organizar o fluxo interno deinformações de sua organização ecomo ferramenta na captação de re-cursos.

Você vai ler nas páginas internasque já há material de referênciasendo produzido por meio de di-ferentes formas de comunicaçãopor organizações pequenas, mé-dias ou grandes que perceberama importância desta área para odesenvolvimento de seu trabalho.Esperamos que algumas idéias e

produtos sejam úteis à sua organi-zação.

E aguardamos sugestões de outrostemas que possam enriquecer o jornal,

para que ele possa ser cada vez mais útilàs organizações sociais na troca de expe-

riências e formação de novas parcerias.

Boa Leitura!

O mundo não anda mesmo muito bem. Todo mundo sabe, todomundo fala. Mas o que é que nós podemos fazer para mudar isso?Tem que começar de algum jeito.

Em 2000, a ONU - Organização das Nações Unidas, ao analisaros maiores problemas mundiais, estabeleceu 8 Objetivos do Milênioque são 8 Jeitos de Mudar o Mundo .

No site www.objetivosdomilenio.org.br você encontrainformações sobre como participar de projetos de voluntariadopropostos nos Objetivos do Milênio da ONU.

Oito jeitos de mudar o mundo

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edit

oria

l A comunicaçãonas organizações sociais

Uma das maiores evoluções ocorridasnas organizações do terceiro setor nosúltimos dez anos está relacionada àcomunicação.

Há poucos anos, a maioria das grandesinstituições exibia com orgulho sua“máquina de escrever elétrica, com trêstipos diferentes de letra”, e ainda estavapensando em comprar – ou ganhar – seuprimeiro computador.

Hoje, entretanto, têm um plano decomunicação, uma programação visualdefinida, vários computadores ligados àinternet, participam de redes de troca deinformações e têm seu próprio site.

Mas, além das mudanças que dependemda vontade – ou das possibilidades – decada uma, notamos uma grande mudançano relacionamento com a mídia.

As organizações sociais, quetrabalhavam “entre quatro paredes”,aprenderam a divulgar seu trabalho, e comisso conseguiram apoio, parcerias e novosvoluntários.

O expressivo crescimento dovoluntariado fez com que a palavra“voluntário” entrasse no vocabuláriocotidiano das pessoas e que a imprensapassasse a dar um grande espaço para as“boas notícias”, representadas tanto pelotrabalho dessas organizações como pelaação dos voluntários.

Hoje é difícil encontrar alguma revistaou jornal que não reserve espaço para adivulgação de notícias da área social.

As agências de publicidade também têmdado grande apoio ao divulgarem otrabalho das organizações sociais paramilhões de pessoas e desenvolveremcampanhas importantes para odesenvolvimento social e ambiental do país.

Por último, mas não menos importante,lembramos que o rádio, com suacapacidade de chegar aos pontos maisremotos do país, foi o grande responsávelem 2001 pelo sucesso do AnoInternacional do Voluntário no Brasil.

Tudo o que foi citado nos mostra queter uma causa definida, um foco específicoe um bom relacionamento com todos ossetores envolvidos em comunicação levaà divulgação de nosso trabalho,multiplicando resultados e valorizando otrabalho dos voluntários.

Maria Lucia Meirelles ReisDiretora do Centro de Voluntariadode São Paulo e do Faça Parte -Instituto Brasil Voluntário

ano 2 : nº 1

O voluntariado na prática

Dá certo

Centro Social Nossa Senhora do Bom PartoAv. Álvaro Ramos, 366 - Belenzinho - São Paulo/SP

Fone (11) 6692-6800 - E-mail: [email protected]

O Centro Social Nossa Senhora do BomParto, fundado em 1946, tem o objetivo dedar assistência aos jovens carentes da regiãodo Tatuapé, Zona Leste da capital.

Há 58 anos, quando um grupo de senhorastomou a iniciativa de se reunir na Igreja NossaSenhora do Bom Parto. Ninguém podiaimaginar que o trabalho fosse crescer tanto.

Hoje, a organização ligada à Pastoral doMenor atende 7.350 crianças, adolescentes, jovense 350 adultos em situação de rua, em 51 unidades.

Os programas funcionam em 19 creches, 24 centroseducacionais comunitários, Casa Coração de Maria (para criançase adolescentes que sofreram violência familiar), Casa Vida 1 e 2(para crianças e adolescentes portadores do vírus HIV), CentroComunitário São Martinho de Lima (para a população em situaçãode rua), Espaço Meninos e Meninas do Belém (para crianças eadolescentes), Casa Pastoral da Solidariedade (para adolescentese jovens em liberdade assistida) e 4 centros profissionalizantes.

Todo esse trabalho, já premiado várias vezes, tem por trás umgrupo organizado de voluntários. Para saber mais sobre a atuaçãodeles, entrevistamos a coordenadora de DesenvolvimentoInstitucional, Ana Maria Peres Silva.

Faça a Diferença :: Quantos voluntários trabalham comvocês, e em que áreas?

Ana Maria :: São 250 voluntários em diversas áreas, comorecreação, cozinha, artesanato, administração e outras.

FD :: Como eles são treinados?AM :: Geralmente já possuem uma habilidade, e cada um atua

de acordo com seu talento. Durante o trabalho que realizam aquiadquirem outras habilidades complementares.

FD :: Quais as dificuldades encontradas?AM :: Nas unidades mais distantes, como São Mateus,

Carrãozinho e Jardim Elba, por exemplo, temos mais dificuldadeem receber pessoas interessadas no trabalho voluntário.

FD :: Há muita desistência de voluntários?AM :: Não. São poucas, e se dão quando o voluntário muda

de bairro ou de emprego. Mas a média de 250 voluntários temsido mantida em 2003 e 2004.

FD :: O que garante o sucesso do trabalho devocês?

AM :: Exatamente a soma de talentos. Épor isso que a Rede Voluntária Somar temesse nome. O voluntário acrescenta aotrabalho qualidade e valores comosolidariedade e amizade. O atendimentomelhora, porque ele traz consigo novidade edisposição, qualidades tão necessárias nosdias de hoje, ajudando a renovar a esperança.

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A comunicação e odesenvolvimento das organizações

ano 2 : nº 1 faça a diferença :: 3

À medida que o terceiro se- tor se profissionaliza, exi- g indo formas mais

eficientes de informar aos dife-rentes públicos o que faz, qual acausa, por que existe, a quem sedestina, onde atua, como traba-lha e quais os resultados, a co-municação assume nessas orga-nizações um papel cada vezmais importante

A ligação entre organizaçõessociais, empresas, governos einstituições multilaterais de fi-nanciamento é feita através dediferentes meios de comuni-cação, que devem ser cadavez mais eficientes.

Nas organizações sociais, a tecnologia se aliaà comunicação, fornecendo ferramentas poderosas

para informar, divulgar ações e captar novos parceiros.

Para acompanhar a velocida-de do desenvolvimentotecnológico, surgem novas fer-ramentas.

Podemos dividir a comunica-ção em: interna, externa emarketing.

:: Comunicação interna

É responsável pela circulação deinformações dentro da organização,para que dirigentes, funcionários evoluntários acompanhem de pertoo desenvolvimento das atividades.

Nesta área da comunicação, valelembrar algumas ações que fazema diferença na hora de obter resul-tados:

Planejamento e cronograma::A organização não consegue atingirbom nível de comunicação se nãoplanejar suas ações. O cronogramade ações pode ser anual, semestral,trimestral ou mensal. O importanteé que ele seja feito e que as açõesse cumpram dentro de um calendá-rio específico.

Murais:: Os murais costumamser uma das formas de comuni-cação interna mais utilizadas. Devemestar sempre em locais de fácil aces-so, escritos em linguagem clara eobjetiva – além de serem

atualizados periodicamente, paraque se evitem ruídos na comu-nicação. Algumas organizaçõesestão ampliando os textos publi-cados no informativo eletrônico,para utilizá-los nos murais.

E-mails/Intranet:: Agilizam acomunicação interna. Servempara comunicar de forma breveassuntos de interesse geral, e prin-cipalmente para agilizar trâmitesdentro da organização.

Cursos e palestras:: Sãousados como forma de capaci-tar e motivar funcionários e vo-luntários.

Produção gráfica:: Jornais,revistas, folhetos e outras publi-cações produzidas para o públicointerno da organização são impor-tantes fatores de fixação e ex-pansão de informações.

Eventos:: São ferramentaspoderosas para integração defuncionários e voluntários e di-vulgação da organização parao público externo. Podem serrealizados em datas comemo-rativas, ou para celebrar o su-cesso de projetos, ações e me-tas atingidas.

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Marisa MaregaMestra em Jornalismo pela Fundação

Sociologia e Política da USPConsultora de Comunicação, jornalista,

escritora e professora universitária

:: Comunicação externa

É a forma mais eficaz de divulgaro trabalho da organização para a so-ciedade. A imagem que a organiza-ção social passa é fator determinantepara garantir bons resultados e su-cesso em parcerias.

Contatos pessoais:: Nada subs-titui o contato pessoal. É por meiodele que se fazem as relações deparcerias mais sólidas. É precisoter cuidado para colocar sem-pre a pessoa certa para tratardo assunto que domina.

Parcerias:: Fornecedo-res, doadores e a popu-lação em geral devemser vistos como par-ceiros em potenci-al, além daquelesque tradicional-mente assimeram chamados. Acomunicação ex-terna com os par-ceiros deve ser es-timulada através decontatos freqüentes.

Comunidade:: A organiza-ção deve se relacionar bem com acomunidade na qual está instala-da, a fim de se tornar conhecida ediminuir possíveis resistências.

Empresas, universidades e es-colas técnicas:: Cada um dessessegmentos deve ser trabalhado deforma particular. A comunicaçãocom universidades e escolas técni-cas é tanto mais eficaz quanto maiscriativa for. As parcerias nesses ca-sos costumam auxiliar as organiza-ções com a estrutura acadêmica eestudos de elaboração, acompanha-

mento e avaliação de projetos.Mídia impressa, radiofônica e

televisiva:: O espaço na mídia éfundamental para a divulgação daorganização. Sempre que se inicieuma nova atividade ou se faça obalanço de realizações da organiza-ção social, a imprensa deve serinformada, a fim de mostrar trans-parência nas ações desenvolvidas.

Outdoors:: Devem ser usadosem grandes campanhas, apenas por

organizações sociaiscujo trabalho seja de in-teresse de um grandepúblico. Podem sersetorizados por bair-

ros ou cidades.Releases::São usadosapenas quan-do as orga-nizações têmn o v i d a d e spara a im-prensa. Ostextos devem

ser curtos, ob-jetivos, sem ad-

jetivos e conter sem-pre, ao final, as formas de contatocom a organização. Só devem con-ter informações detalhadas em casode solicitação específica do jorna-lista.

Folders:: São muito utilizadospara apresentar a organização e in-formar sobre atividades, cursos eeventos.

Jornais e informativos:: Devemser publicados para informar opúblico externo das ações desenvol-vidas pela organização.

Catálogos:: Servem para apre-sentar ao público consumidor os

artefatos produzidos por algumasorganizações. Por causa do custoelevado, os catálogos devem terprevisão de circulação.

Internet:: Sites, links, e-mails,cartões e informativos virtuais quefacilitam a interação do públicoexterno com a organização. O siteé a mais nova forma de divulgar otrabalho realizado pela organização.Deve ser bem planejado e constan-temente atualizado.

Jornais, revistas e outras pu-blicações:: As organizações devemmanter contato constante com amídia, a fim de divulgar suas ativida-des ou o balanço dos trabalhosrealizados.

Manuais/livretos:: Têm afunção de explicar ao grande públi-co a história e o funcionamento daorganização, o que realiza e comoisso é feito. Também podem serusados internamente para acapacitação e reciclagem de funcio-nários e voluntários.

Eventos:: Têm a função de atraira simpatia para a causa da organi-zação, além de constituir um modode captar novos voluntários.

Brindes:: Costumam ser bemaceitos pelo público externo setiverem utilidade prática. Caso con-trário, podem dar a impressão dedesperdício de dinheiro.

Contatos no Brasil e exterior::A comunicação constante comoutras organizações sociais, nacio-nais e internacionais, é importantepara a troca de experiências e a atu-alização de assuntos relacionadosao terceiro setor.

Alunos do Curso deGerenciamento de

voluntários participam deoficina de comunicação

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Organizações Sociais parceiras do CVSP quepossuem boas “ferramentas” de comunicação

logotipo

Fundação SOS Mata AtlânticaOrganização que tem como missão promover a conservação dos patrimônios natural,histórico e cultural existentes nos remanescentes da Mata Atlântica. Desenvolveprojetos, dados e campanhas voltadas à educação ambiental e cidadania.Telefone: (11) 3055-7895E-mail: [email protected] - Site: www.sosmatatlantica.org.br

bann

er CVSP - Centro de Voluntariado de São Paulo

Organização que incentiva e consolida a cultura do trabalho voluntário organizando a demandae capacitando voluntários, organizações sociais e empresas para programas de voluntariado.Oferece palestras e cursos que podem ser agendados pelo telefone 3284-7171 ou e-mail: [email protected]

site

Associação Arte DespertarOrganização que utiliza a arte-educação como instrumentode expressão e acesso a bens culturais por meio de oficinas de artesplásticas, teatro, literatura e músicaTelefone: (11) 3845-3349E-mail: [email protected] - site: www.artedespertar.org.br

mural

ASA - Associação Santo AgostinhoOrganização que atende a 1.500 crianças e jovens em creches, programas decomplementação educacional e esportiva, projetos culturais e cursosprofissionalizantes. Mantém também um lar para 60 idosos.Telefone: (11) 3887-1112E-mail: [email protected] - Site: www.asa-santoagostinho.org.br

fold

er

Programa Social Gotas de Flor com Amor

informativo

Projeto Casulo / ICE – Instituto de Cidadania Empresarial

Organização que contribui para a melhoria da qualidade de vida da populaçãodo Real Parque e Jardim Panorama, através de ações ligadas à cultura, educação,desenvolvimento comunitário e lazer.Telefone: (11) 3758-0506Site: www.ice.org.br

jorn

al

Associação de Diabetes Juvenil

Organização que promove educação em diabetes para portadores, familiares,profissionais de saúde e comunidade, melhorando a qualidade de vida dosatendidos. Telefone: (11) 3675-3266E-mail: [email protected] - Site: www.adj.org.br

Organização que oferece oficinas educativas e musicais, alimentação diária, assistênciaà saúde, ensino e alfabetização para adultos. Mantém o Abrigo Anália Franco, para 16crianças e adolescentes de 7 a 15 anos encaminhadas pelo juiz da infância e adolescência.Telefone: (11) 5093- 0883E-mail: [email protected] - Site: www.gotasdeflor.org.br

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Voluntário que faz...um trabalho que vocênunca imaginou

Era uma vez uma chefe de cozinha que possuía umrestaurante...

Nada melhor que começar a história da voluntáriaSílvia como se fosse um conto de fadas. A família játinha longa tradição de voluntariado. A avó administrarauma maternidade e um orfanato, e a mãe trabalhara naFundação Pestalozzi do Brasil.

Sílvia sempre ajudou a mãe nos eventos que elaorganizava para angariar fundos. Em uma dessasocasiões, soube que a biblioteca do Educandário da Ligadas Senhoras Católicas necessitava de uma reforma.

Com força, determinação e a ajuda de mais cincovoluntárias – Ana Paula, Luciana, Teca, Candinha e donaIda –, conseguiu, em um ano e meio, reformar abiblioteca, restaurar o acervo e realizar eventos paraos freqüentadores.

“O grande desafio agora é fazer com que as criançastenham contato com o mundo da

imaginação e tornem a leitura umhábito. Para isso procuro escritores

que façam palestras na bibliotecae editoras que queiram contribuircom livros”, diz ela.

Sílvia está tão feliz com otrabalho que sempre leva suafilha de 9 anos para compartilhara experiência e motivá-la acontinuar a história devoluntariado da família.

Liga das Senhoras Católicas de São Paulo

Sílvia Percussi

CVV - Centro de Valorização da Vida

Luís Arthur NazareteVocê acredita

em destino?!Nos anos 80,

Luís Arthur haviase divorc iado,mudado de casa etentava se adaptar

à nova vida.De repente, em uma

madrugada, o telefonetoca e uma pessoa começa

a falar, desesperada, querendoser ouvida.

O incidente passou a se repetir várias vezes.O arquiteto descobriu que o número de seu

telefone era semelhante ao do CVV – Centro deValorização da Vida –, e então resolveu mudá-lo.

Anos depois, um de seus quatro filhos teve umsério problema de saúde, e Luís compreendeu comoera importante ter com quem conversar nummomento de angústia.

Após a recuperação do filho, sentiu vontade deajudar o próximo. E, por outro acaso do destino,encontrou um folheto do CVV.

Há dois anos Luís Arthur é voluntário do CVV, ediz que a atividade desenvolvida “faz com quedesperte a generosidade no nosso coração. Passeia compreender melhor o próximo e a mim mesmo,e hoje sinto que faço parte do mundo”.

A Bovespa, através da Bolsa de Valores Sociais já encontrouinvestidores que estão apoiando o trabalho de 28 organizaçõessociais que atuam nas áreas de capacitação profissional, ambientale cultural.

A Bolsa de Valores Sociais é única no mundo e foi criada paratornar viável a união de ONGs carentes de recursos com investidorescomprometidos em apoiar programas e projetos sociais. Assimganham as organizações e os investidores que buscam rentabilidadena forma de uma sociedade mais justa.

As ações da Bolsa têm agora também a parceria de “corretorassociais”, para esclarecimentos sobre investimento social.

Saiba mais: www.bovespasocial.com.br

Bolsa de Valores Sociais apóia 28 ONGs

(11) [email protected]

www.cvv.org.br

Lorenço Menezes Vieira

expe

dien

te FAÇA A DIFERENÇA é feito com a doação do talento dosvoluntários da equipe de comunicação do CVSP

Editora responsávelMarisa MaregaCoordenação da área deOrganizações SociaisSilvia Maria Louzã NaccacheReportagensMarisa MaregaLorenço Menezes Vieira

Projeto gráficoDébora Cristina NascimentoIlustrações e logotipoCésar Augusto C. FilhoMarcos G. GonçalvesEdição, diagramação ecoordenação GeralPlínio Teodoro (MTb 8488JP)

Centro de Voluntariado de São PauloAv. Paulista, 1294 - 19º andarSão Paulo/SP - Cep 01310-915

Telefones: (11) 3266-5477 / [email protected]

www.voluntariado.org.br

(11) [email protected]

www.ligasolidaria.org.br

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