FACETAM Sociologia Levi Marins

Embed Size (px)

Citation preview

Faculdade de Educao Teolgica das AmricasPraa Augusto Rusci, 23 Sala 102 Recreio Rio de Janeiro-RJChancelada pela FACETEN Credenciamento MEC Port. 2739 Autorizao Port. 1433

SOCIOLOGIA LEVI MATOS MARINS JOS DE ASSIS CARLOS MARTINS

OS TRS PILARES DA SOCIOLOGIASEUS PRINCIPAIS PENSAMENTOS

Rio de Janeiro 2011

LEVI MATOS MARINS JOS DE ASSIS CARLOS MARTINS

OS TRS PILARES DA SOCIOLOGIASEUS PRINCIPAIS PENSAMENTOS

Trabalho apresentado ao Curso de Convalidao Teolgica da FACETEN em convnio com a FACETAM Faculdade de Educao Teolgica das Amricas. Sociologia. Prof. Eraldo Cavalcante Passos

2

Rio de Janeiro 2011 SUMRIO INTRODUO I. O Pensamento Sociolgico de Durkhein 1. Caractersticas do Fato Social 2. A Conscincia Coletiva 3. O Pesquisador e as suas pr-noes 4. As formas de Cooperao Social 5. A anomia da sociedade orgnica 6. A fora da conscincia social 7. O estado nao 8. O conceito de educar 9. Sociedades complexas e meios morais 10. A Sociedade Real e a Sociedade Ideal 11. Educao e sociologia II. O PENSAMENTO SOCIOLGICO DE KARL MARX 1. Dialtica 2. O novo sempre surge 3. A Praxis Marxista 4. O Materialismo Histrico 5. O Projeto Socialista de Karl Marx 6. A Luta entre as Classes 7. O coletivo e o individual 8. Alienao 9. A Educao 10. As classes sociais III. O PENSAMENTO SOCIOLGIO DE MAX WEBER 1. Tipos de Racionalidade 2. Ao Social 3. Formas de Dominao 4. Relaes Sociais

pg pg pg pg pg pg pg pg pg pg pg pg pg pg pg pg pg pg pg pg pg pg pg pg pg pg pg pg pg pg pg pg pg pg pg

3 4 6 7 8 8 9 10 10 10 11 12 12 13 14 15 15 16 16 17 18 18 19 20 21 21 21 21 23 23 23 24 25 25 26

5. Cincias da Cultura 6. Tipos Ideais 7. Educao 8. Pedagogia do Cultivo 9. Pedagogia do Treinamento CONCLUSO

3

BIBLIOGRAFIA

pg

27

4

INTRODUO Neste trabalho vou falar dos trs homens que so considerados os pais da sociologia, ou seja, os trs pilares da sociologia: mile Durkheim, Karl Marx e Weber. Estes so chamados tambm os autores clssicos da sociologia. Vamos ver as reflees feitas por eles sobre as prticas da educao, sobre as sociedade, sobre o futuro das socieades. Para estudar sociologia, todos devem ter um contato com estes trs pensadores. A linha de argumentao que eles desenvolveram serve como base para todo este edifcio que hoje chamamos de cincias sociais. A grande pergunta a ser feita no estudo da sociologia : O homem que transforma a sociedade, ou a sociedade transforma o homem. Acreditamos que todos os homens tem a capacidade de impor, influenciando mais do que influenciado, mas, ao que temos visto na histria da humanidade, a maioria dos homens no fazem uso dessa capacidade e se deixam levar, se deixam influenciar pela meio que vive. O que o sistema nos impe? Qual a nossa margem de culpa se cedermos ao sistema mal, o sistema que reprovamos nas palavras mas adotamos no cotidiano. Eu acredito que somos livres para escolher, temos condies de dizer no para aquilo que reprovamos e condies de dizer sim para aquilo que aprovamos. Se no temos conseguido isso, no temos usado todas as nossas foras. No pensamento desses homens, temos essas e outras respostas.

5

I. O PENSAMENTO SOCIOLGICO DE DURKHEIN Durkheim era descendente de uma famlia tradicional judaica. Seu pai e seu av era rabinos, logo ele no apenas membro de uma famlia judaica, mas sim de uma famlia tradicional judaica. A idia era que ele se torna-se um rabino assim como seu pai, mas ele acabou rompendo com essa tradio, e fez uma escolha por este caminho acadmico. O olhar de Durkheim envolvia muito o aspecto da pesquisa cientifica; ele vai desenvolver algumas ferramentas teoria que tem o objetivo de estudar a sociedade francesa. Ele escreveu algumas obras para descrever a conduta dos Franceses. Na sua obra: o suicdio ele fala sobre o que levava (do ponto de vista sociolgico) a essa pratica durante o sculo XIX. Outra obra interessante foi As Formas elementares da vida religiosa onde ele discute a religio como espao de produo de cultura. Para ele que era judeu, isso tinha um aspecto muito concreto. Lembrando que nesse perodo os judeus no tinha uma referncia territorial, referncia essa que se dar aps a segunda guerra mundial quando a ONU cria o estado de Israel. Da a idia do Dirklen de pensar a religio e as prticas culturais como algo que se afinam, duas instncias que se afinam. Em As Regras do Mtodo Sociolgico ele procura mostrar como se faz pesquisa em cincias sociais. Durkheim, como os outros pilares da sociologia, teve uma influncia positivista, e fazia com que o seu pensamento caminhasse prximo aquilo que ns definiriamos como influncia biolgica, esse cientificismo, aquela idias do conhecimento que te possibilida prever os desdobramentos dos processos sociais. A teoria do Durkheim que leva em considerao esse lado da vida social, que na verdade no pode ser tocado, essa preocupao com a vida social vai funcional como um alicene para toda esta teoria social que assumir as formas que ela tem hoje ao longo do sculo XX.

6

Durkheim imagina a possibilidade de identificar um reino social, que ele tambm chamada de moral. Ele acreditava que assim como existe o reino animal, o reino mineral e o reino vegetal, existe tambm o reino social. Este reino social seria o objeto de pesquisa do sociologo. A influncia positivista de Durkheim vem de um outro francs Augusto Conte. Conte criou a lei dos trs estados e acreditava a sociedade humana evoluiriam de um estado teolgico onde predominava a viso mstica para um estado metafsico no qual predominaria a viso racional de carter filosfico; e por ltimo evoluiria para o estado posivio com essa viso racional mais apurada. Conte chega a criar uma religio que ele chamou a Religio do Grande Ser, ele imaginava que a medida que as pessoas se tornassem mais esclarecidas, e que os problemas sociais seriam resolvidos. Essa influncias na sociologia de Durkheim algo identificamos por alguns princpios bem relevantes. Durkheim, assim como Marx, acreditava ser capaz de identificar o que ele chamava de leis naturais da sociedade humana, leis, que eles acreditavam que podiam explicar o funcionamento da sociedade humana. Para que possamos entender a teoria do Durkheim importante

compreendermos alguns conceitos que so importantes para a teoria dele. Existe diferena entre o trabalho que o cientista social desenvolve e o fsico desenvolve. O fsico para que ele possa demonstrar o seu pensamento, essa demonstrao pode ser feita atravs de calculos matematicos, com toda a segurana de um laboratrio. Entre os cientistas sociais existe dois movimentos, o pesquisados interpretar a realidade socio-cultural que ele est lhe dando. O segundo ponto que ele precisa explicar para os outros o que ele compreendeu. A concluso a que ele chegou a partir desta pesquisa. A conplicao est no fato de o seu laboratrio ser a vida das pessoas, a vida da sociedade. Quando um cientista social formula uma explicao, ele precisa encontrar uma ferramenta para explicar isso. 7

Durkheim vai ter um papel relevante nesse processo. No livro As Regras do Mtodo Sociolgico ele vai explicar que as sociedades humanas se organizam a partir de estruturas que esto presentes na sociedade de maneira generalizada e que exercem sobre as pessoas uma coerso externa que so os fatos sociais; ou seja, os modos de vida, que so os modos de agir, de pensar de sentir exercem sobre as pesses uma presso a fazer com que a pessoa se comporte de uma determinada maneira. Durkheim identifica as instituies como fatos sociais; o estado um fato social; a Igreja um fato social; as industrias so fatos sociais; a escola um fato social. Como instituies elas possuem regras, possuem previses de punio para aqueles que no seguirem essas regras. Praticas como o uso de moeda para realizar negociao no comum em todos os povos; muitos povos ainda vivem de troca de alimentos, terras e at pessoas para aquisio de outras pessoas; at praticas como tomar banho difere de um povo para outro. Houve tempo que os mdicos diziam que a gua fazia mal a sade. Do sculo XIV at o sculo XIX esse pensamento era corrente na Europa. 1. Caractersticas do Fato Social O que definie um fato social: a) Ele se encontra na sociedade de forma generalizada Uma fato isolado no pode ser visto como um fato social, no est presente a nvel de existncia de grupo. b) Ele exterior ao indivduo Quando o indivduo nasce j se depara com prticas que independem da sua vontade. c) Poder de Coerso 8

Durkheim defendia que um fato para ser social deveria exercer coerso sobre os indivduos. Para exemplificar podemos sitar um fato social ligando a alimentao. No Brasil o ces fazem parte da famlia; na china eles fazem parte da dieta. Se voc tentar mudar esse habito brasileiro voc ter dificuldades, porque j faz parte da sua cultura, isso est enraizado no brasileiro, ou seja, esse fato social exerce coerso sobre ele, exerce presso sobre ele Fato social novo Antonio Conselheiro quando funda canudos cria um fato social novo. Ele foi viver com algumas pessoas de maneira diferente, e as pessoas que prestavam servio em fazendas resolveram ir trabalhar, viver com Antonio Conselheiro, e isso causou descontentamento entre os coronis. Esse um exemplo de um fato social novo. 2. A Conscincia Coletiva Segundo Durkheim, conscincia coletiva representa como a sociedade se v; o que ela tem consagrado com referncia; sua crenas, seu hbitos. Os brasileiros tem uma conscincia coletiva diferentes dos brasileiros Os espartanos se consideram como povo guerreiro, os atenienses se consideram como povo pensador. As crianas j formam a sua conscincia de acordo com o coletivo, de acordo com as pessoas com as quais elas viviam. Durkheim dizia que conscncia coletiva no apenas o resultado da interao das conscincias individuais que esto presentes agora, que interagem umas com as outras de maneira diferente. O que est presente a nvel de conscincia coletiva o conjunto de interasses presentes, mas tambm uma gama imensa de conscincia que foi gerada pelos nossos antepassados e que chegaram at ns. Por meio da prpria cultura que vai transmitindo esses valores de gerao a gerao. Essa conscincia coletiva, ele define como sendo qualitativamente superior as conscincias individuais; ela tem um peso maior do que as concincias 9

individuais. A celebre discusso: O indivduo o que ele devido as suas escolhas ou ele um produto do meio. O indivduo nasceu numa favela e tornou-se bandido, isso aconteceu por que ele j tinha essa tendncia dentro dele, ou ele seguiu esse caminho porque foi influenciado pelo meio. Durkheim acreditava que existe a influncia do meio, o que aceitado pela maioria dos sociologos hoje. 3. O Pesquisador e as suas pr-noes Pr-noes definido, sociologicamente falando, como a herana cultural que herdamos do meio que vivemos, dos nossos antepassados e do momento que vivemos. Durkheim, diz que devemos abandonar essas pr-noes, e devemos ter cuidado para no conduzirmos as nossas reflexes nessas pr-noes. 4. As formas de Cooperao Social Segundo Durkheim, o meio moral em determinada sociedade produzido pela cooperao entre os indivduos, por meio de um processo de interao que ele definiu como a diviso do trabalho social. Neste sentido haveriam duas formas bsicas de se construir esta cooperao ou solidariedade, que seriam a solidariedade mecnica e a solidariedade orgnica. 4.1 A solidariedade mecnica Era definida por Durkheim de cinco maneiras Se d maneira impositiva Esta relacionada as sociedades mais simples Predomina nas sociedades pr-capitalistas A unio do grupo se d com base na identidade dos individuos Essa semelhana de identidade se d atravs da religio, cultura, laos familiar A conscincia coletiva muito forte

10

4.2 A solidariedade orgnica Era definida por Durkheim de cinco maneiras Esta relacionada as sociedades mais complexas So aquelas que possuem uma diviso maior do trabalho social; ou seja, como as pessoas se organizam para a manuteno das coisas que so necessrias a vidal. Alguns sociologos, preferem defchamar essas sociedades no como complexas, mas sim com mais complicadas. Tpica das sociedades capilistas Unio do grupo com base na independncia entre os indivduos A conscincia coletiva no muito forte Individualista 5. A anomia da sociedade orgnica A anomia se apresenta no momento que as relaes sociais comprometem esse princpio de cooperao do grupo. Ela trazem conflito ao invs de solidariedade. uma situao que tende a levar essa sociedade a um quadro de fraguementao. Durkheim observou essa anomalia, a princpio, no meio comercial. Durkheim cita uma fato interessante relacionada a Inglaterra e a China no sculo XVI. Uma empresa inglesa esta sujeita ao rigor das leis inglesas, mas, essa mesma empresa quando vai fazer comrcio com outro pas, j no est sujeita a essas leis. Durkheim conta que os ingleses tinham uma companhia chamada companhia das ndias. E essa companhia queria fazer comrcio com a China, mas os chineses no eram consumidores como os capitalistas, era uma sociedade fechada at por imposio do imperador. Essa companhia inglesa comea a fazer comrcio de pio com os chineses. O imperador chines enviou uma carta a rainha da inglaterra dizendo: Se a senhora no permite que essa planta seja comercializada na inglaterra, eu peo que a senhora impea os seus sditos de comercializarem essa planta aqui na China. A

11

rainha da inglaterra no respondeu, e o imperador deu ordem para invadisse os galpes dessa companhia inglesa na china e queimasse tudo; a inglaterra enviou sua marinha e bombardeou essa cidade. Durkheim defini isso como um quadro de anomalia. Se essa anomalia domina as sociedades, chegariamos a um quadro catico e a fragmentao das sociedades. 6. A fora da conscincia social Durkheim, defende que a escola vai funcionar como reforo da conscincia coletiva das sociedades. A na escola que vamos aprender a nos mantermos ligados unidos. na escola que vamos aprender que fazemos parte de uma nao. Para Durkheim, a educao funciona como um cimento que mantem as sociedades unidas. 7. O estado nao Todo estado, toda nao tem um momento de criao. Algum fato honroso, de glria que teria levado a construo daquela nao. No Brasil temos a celebre frase Independncia ou morte como o incio da nacionalidade brasileira. Esse estado nao um fato social dos mais relevantes nos dias atuais. 8. O conceito de educar Para o Durkheim educar no simplemente passar uma grade curricular, no simplesmente transmitir informao. Educar significa: transmitir determinados valores morais. preparar o indivduo para ingressar num determinado meio moral. E ele classificava esse meio moral de diversas maneiras, tais como: a) Uma classe social

12

b) Uma crena religiosa c) Uma categoria profissional Essa perpectiva da sociologia da educao para o Durkhein levava em considerao os processos pelos quais os indivduos aprendem a ser membros da sociedade. Educao para Durkhein tinha que ser conforme o meio moral que vai viver. Ou seja, existe um meio de educao para cada meio moral especfico. Sabemos que algumas escolas desenvolvem prticas diferentes de outras. Escolas como o So Bento, que uma escola catlica, inseri teologia na sua grade, outras escolas esto voltadas para uma rea mais tcnica. O MEC, hoje exige que toda graduao tenha disciplinas sociais. O mdico, o engenheiro precisam ter conscincia social. Se o engenheiro Srgio Naya tivesse disciplinas chamadas ciencias sociais, esperavase uma conscincia maior na construo dos prdios que infelizmente vieram a desabar na barra da tijuca. Um mdico no apenas a fazer diagnstico, a fazer uma cirurgia, ele aprende como se comportar na sociedade, num determinado meio moral. 9. Sociedades complexas e meios morais Por mais especficos que sejam os meios morais para os quais somos educados, sempre se apresentaram crenas e valores bsicos que se apresentam como comuns a todos. (Rodrigues Sociologia da Educao) Segundo este pensador, voc aprende o que bsico para a tua formao, mais junto com estes princpios mais especficos para a tua profisso, voc aprender algo mais generalizado, e isso faz com que voc se sinta parte da sociedade, do contrrio, cada um fica na sua tribo. Essa a diferena entre o particular e o geral. Paulo Freire ensina que no momento que o professor vai alfabetizar alguem, ele precisa construir uma simboligia que est na vida daquela pessoa. Se o professor for 13

ensinar numa escola indgena, ele deve procurar preservar a lngua Tupy, ou outra que lhe seja comum. Existe uma interessante ilustrao para falar da educao aplicada conforme o educando, essa ilustrao dizia: Certa vez o governo americano promoveu o projeto educacional segundo o qual ele pegariam um nativo da amaznia, com idade inferior a 5 anos; levaria ele para o Estados Unidos e educaria ele at encerrar a faculdade que ele escolheria, depois devolveria esse nativo a sua tribo. Assim foi feito, e o projeto americano era para que o indivduo voltando ele visesse uma revoluo educacional naquela aldeia. Aps formar o nativo, os americanos aguardaram 3 anos e retornaram aquela aldeia, propondo que levassem outro nativo e querendo informao do primeiro nativo educado nas escolas americanas. O chefe da tribo disse que no deixaria que outro menino fosse enviados para as escolas americanas, e quando indagado, ele disse: O jovem que vocs prepararam no tem utilidade na aldeia e tornou-se um criador de problema. Ele no sabe pescar, no sabe caar, no conhece os segredos da mata, das plantas, e, para completar, veio com umas idias de subjugar as tribos amigas que esto ao nosso redor. No queremos a educao que vocs promovem. 10. A Sociedade Real e a Sociedade Ideal No seu livro As formas elementares da vida religiosa: A sociedade ideal no est fora da sociedade real, parte dela, porque uma sociedade no est simplesmente constituda pela massa de indivduos que a compe, pelo solo que ocupa, pelas coisas que utilizam, pelos movimentos que efetuam, mas antes de tudo pela idia que ela faz de si mesma . 11. Educao e sociologia No seu livro Educao e Sociologia ele diz: A educao exercida pelas geraes adultas pelas geraes que no se encontram ainda preparadas para a vida social, tem por objetivo suscitar e desenvolver na criana certo nmero de estados fsicos, intelectuais e morais pela sociedade polcita. No seu conjunto e pelo 14

meio moral que as crianas particularmente se destinem

II. O PENSAMENTO SOCIOLGICO DE KARL MARX Karl Marx (1818-1883) foi um dos sociologios que mais influenciou o pensamento sociolgico no sculo XX. O projeto socialista que deu origem ao chamado socialismo real, que teve incio nos anos de 1917 na Rssia, tem sua origem no pensamento de Marx. A influncia de Marx vista no somente nessa mudana poltica, mas tambm no modo como as pessoas escrevem suas anlises sociolgicas. Com a participao de seu amigo e colaborador Friedrich Engels (1820-1895), Marx tinha, como objeto de sua pesquisa, a sociedade capitalista do sculo XIX. Engels escreveu junto com Marx diversas obras, tais como: A Ideologia Alem Uma origem da famlia, da propriedade privada e do estado A ltima parte do capital foi escrita por Engels devido a morte de Marx O Manifesto do partido comunista O Engels ajuda muito Marx, inclusive materialmente, Marx era um adadmico que passa a sua vida estudando a sociedade capitalista de forma profunda. Essa dedicao causava dificuldade para ele ganhar a vida, dificuldade aumentada pela sua posio que levava em considerao uma crtica contundente a sociedade capitalista. Ele escrevia arquivos para jornais, mais esse ponto de vista dele causa problemas e demisses. Na revoluo de 1848 na Europa (a chamada primavera dos povos) a priso dele decretada na Inglaterra onde ele vivia; ele foge para o Estados Unidos e Engels vai sustent-lo para que ele prosseguisse com as suas pesquisas.

15

1. Dialtica importante levarmos em considerao as bases terias sobre as quais Marx de apoiou. Ele se apoio em um princpio que teve incio na idade clssica pelos gregos que a filosofia dialtica. A dialtica uma corrente filosfica, que tem sua origem na filosofia grega, com Herclito de feso e se estrutura afirmando a contradio como a prpria substncia da realidade. Esta se superaria num processo incessante de negao, conservao e sntese. Aplicada aos fenmenos historicamente produzidos, a tica dialtica cuida de apontar as contradies constitutivas da vida social que resultam na negao de uma determinada ordem. Essas constradies, na concepo dialtica leva as sociedades a transformaes. Para Herclito, importante observar o princpio movimento, tudo no mundo se movimenta constantemente; nada esttico, a idia da esttica, de algo que no est em movimento apenas aparente, todos estamos em movimento. O planeta que vivemos se movimenta, a lua se movimenta, o sol se movimenta. Os princpios das contradies dialticas se apresentavam primeiro ao nvel do pensamento humano e depois se manifestaram na vida material, ou seja, primeiro voc abstrai e depois torna concreto. Georg Wilhelm Friedrich Hegel (1770-1831) considerado um dos principais representantes do idealismo alemo. Para Hegel, o movimento do pensamento, que ele encarna com o nome de idia, o criador da realidade. Esta no seria mais do que a manifestao objetiva e concreta das idias. Esse Hegel influenciou Marx. Para Marx, ao contrrio, o movimento do pensamento o reflexo do movimento real, transportado para a mente do homem. A partir da, passaria a se

16

desenvolver um movimento de interao e transformao recprocos entre o pensamento e a realidade material. 2. O novo sempre surge Para a Dialtica o novo sempre surge e o novo surge do velho e nega o velho. O adolescente surge da criana e nega a criana ao existir. O adulto surge e nega o adolescente e se afirma como a nova realidade. Uma planta num determinado momento se apresenta como semente, depois flor e por fim fruto. Todas fazem parte de fazes da planta e uma nega a outra. O Marx vai se apropriar desses princpios da dialtica, mas ele vai usar isso de uma maneira diferente. Ele vai pensar esse princpio da dialtica apartir dessa lgica materialista. A primeira corrente era chamada Dialtica de Idealista e Marx cria uma corrente que foi chamada de Dialtica Materialista. 3. A Praxis Marxista Antes de Marx, houve um alemo chamado Ludwig Feuerbach que defendia um Materialismo que era chamado de Materialismo Simples; Marx no se sintonizava com esse Materialismo. Feuerbach dizia que a nossa mente um mero espelho que refletia os impulsos da realidade material. Segundo ele o comportamento humano ele vai se mantendo o mesmo e s muda os detalhes na medida que as necessidades materiais vo ditando os nossos comportamentos ao longo das muitas geraes. Marx j defendia que se por um lado a realidade material influencia a mente, a mente devolve essa influncia sob a forma de uma ao conscinte de transformao dessa realidade, o que ele chamava de Praxis, conceito que Marx herdou do pensamento de Aristteles. Praxis era essa ao consciente que pode ser exercida pelos humanos. Mas Marx tinha um projeto poltico, o projeto da revoluo socialista que, segundo ele, era inevitvel em decorrencia das contradies da sociedade capitalista. Quando Marx diz que a mente devolve a influncia da realidade material ele completa dizendo: ...mas, a

17

realidade material determinante; nesse momento ele se coloca ao lado dos materialistas.

4. O Materialismo Histrico Este materialismo a base do pensamento de Karl Marx. Materialismo histrico significa o modo como percebemos uma sociedade e o modo como o trabalho organizado nessa sociedade. Para o Marx, entender e analisar uma sociedade significa sobretudo levar em considerao o modo como o trabalho organizado nessa sociedade, o modo se produz nessa sociedade. 5. O Projeto Socialista de Karl Marx No momento que Marx est escrevendo o seu trabalho existiam diversos projetos socialistas. Marx se definia no como um sociologo, mas como um militante que desejava transformar a sociedade. Tem uma frase de Marx que representa bem o seu pensamento: Os filsofos se propoem a estudar e explicar o mundo, cabe porm transform-lo. Marx defendia que era necessrio transformar atravs de aes conscientes e no apenas observ-lo. Marx conviveu com diversos projetos socialistas: Os anarquistas Fazia uma crtica a sociedade burquesa e apresentava a sociologia como soluo. Os Sociolistas Marx os chamava de utopicos, ou seja, o projeto de Marx era cientifico e dos outros era utpico. Marx precisava se apresentar como um diferencial. Na Europa haviam diversos partidos operrios que abrigavam nos seus quadros as mais variadas correntes socialistas. Esses partidos se chamavam Partido Social Democrata Operario, e tinha o Partido Social Democrata Ingls, Alemo, Espanhol. E Marx

18

querendo se diferenciar, pois dizia que o seu projeto era cientfico, e ele falava isso porque passou a vida inteira estudando capitalismo, e por isso ele dizia que o seu projeto socialista no surge apartir de um apelo moral, e que as pessoas no deveriam fazer opo pelo socialismo porque o socialismo mais humano; o socialismo no uma opo moral, o socialismo surge como um desdobramento natural da sociedade capitalista. A forma como os indivduos manifestam as suas vidas, refletem muito o que eles so; o que so, conside portando com as suas produes, isto , tanto com aquilo que produzem, como a forma como produzem; o que os indivduos so depende por conseguinte das condies materiais das suas produes. Marx identificava quatro modos de produo: Escravismo Feudalismo Capitalismo Socialismo Ele defende que a sociedade evolui apartir dessa lgica do modo de produo e que inevitavelmente, a sociedade caminha para o socialismo. Essa abordagem da histria baseada nos modos de produo, vai fazer com que os historiadores que incorporaram esses princpios do marxismo, a sociedade capitalista surge no sculo XVIII, porque neste sculo surge a indstria. 6. A Luta entre as Classes Essa questo do modo de produo fica fcil de entender em que setor da vida social, Marx identifica as constradies que, segundo ele, levariam ao fim do capitalismo. Ele dizia que essas contradies so apresentadas ao nvel das classes sociais, ao interesse antagnico entre as classes que compoem o sistema capitalista;

19

enquanto o burgus, dono da empresa, quer que o trabalhor trabalhe o mximo possvel com um salrio menor possvel para que o seu lucro aumente. O trabalhador deseja melhores condies de trabalho, ele deseja uma jornada de trabalho menor, salrio melhores. Segundo ele, eram esses interesses antagnicos que levariam os trabalhadores a se organizarem e a realizarem a chamada revoluo socialista. Por isso Marx pronuncia a frase que considerada, chave para a sua sociologia: A luta de classe o motor da histria 7. O coletivo e o individual Chama a ateno a importncia que Marx atribui a influncia do coletivo para o individual. Para o Marx, a parte da vida social que influncia mais diretamente o indivduo se d atravs de uma maneira poderosa atravs da estrutura econmica da sociedade. Essa influncia do coletivo sobre o individual se d apartir de um conflito de classes. Quando Marx observa essa influncia do coletivo sobre o indivduo se d com base da no princpio de dominao de classe. 8. Alienao O trabalho na sociedade capitalista considerado como algo sobre o qual o prprio trabalhador no possui nenhum controle. Este saber lhe foi expropriado num processo histrico, juntamente com os meios de produo. Este mecanismo definido por Marx como alienao. Para Marx e Engels no existe educao em geral, ou seja, conforme o contedo de classe ao qual estiver exposta ela pode ser uma educao para a alienao ou para emancipao (Rodrigues, Alberto Tosi. Sociologia da Educao, pg. 49). Marx dizia que a alienao era uma promoo da ideologia burguesa. Essa ideologia est presente na sociedade e faz com que o indivduo seja 20

influenciado. No filme Tempos Modernos de Charles Chaplin retrada um indivduo que trabalha em uma indstria. Em todo o filme ninguem sabe o que se produz naquela empresa, mostra um funcionrio que vai a empresa apertar parafusos; isso os marxistas chamam de alienao. Marx se refere a alienao como aquela que roubou do trabalhador duas coisas; primeiro roubaram dele o meio de produo e em segundo lugar, Marx diz que a alienao roubou do trabalhador a capacidade de produzir, ele perde o conhecimento que tinha sobre a produo. Antes os mestre arteso controlavam tudo que era produzido. Se o indivduo era um ourive, um sapateiro, um armeiro, um alfaiate, era ele que escolhia onde compraria o tecido, como iria adquirir o couro. Era ele que entrega o produto ao consumidor final. A alienao roubou isso do trabalhador. Essa alienao gera no individuo uma conscincia falsa da prpria realidade, ele passa a ver a sociedade com a cabea dos que os domina. 9. A Educao Em 1844 a Inglaterra institui uma lei que termina que para as crianas trabalharem, elas tem que estar estudando. Nesse perodo era comum crianas serem mutiladas em fbricas e algumas at de bito. Crianas trabalhando em jornadas de 12 a 14 horas por dia. O Marx, no momento que essa lei promulgada na Inglaterra, ele faz visitas a escolas para fazer um estudo dessa situao. Para mudar a situao, Marx prope que a educao deve formar o indivduo de forma integral. Isso significa que a educao deve contemplar trs coisas: Educao acadmica (para o intelectual) Educao tcnica (para o trabalho) Educao fsica (para o corpo) Esse princpio das educaes combinadas, faria com que o

21

indivduo, quando estivesse praticando a educao intelectual, ele estaria descanando o corpo; quando ele estiver na educao fsica ele estar descanando a mente. 10. As classes sociais Para o Marx essas classes se constituem apartir do papel que as pessoas exercem na produo social, e as classes que entram em conflito so as classes antagnicas. Na revoluo francesa tinham duas classes bem constitudas, A Nobreza e o Clero Catlico. Ambas as classes bem constitudas na sociedade, com muitos privilgios, ambas lutando para que os recursos e as vantagens que obtinham do estado fosse mantidade. No capitalismo o antagonismo de classes se d entre a burguesia e o proletariado. Burgueses eram os donos do meio de produo. O proletariado eram os que no tinham bem algum alm da sua fora de trabalho. Webber as classes vo sendo constitudas apartir do poder de consumo de determinados setores da sociedade.

22

III. O PENSAMENTO SOCIOLGIO DE WEBER Neste captulo vamos avaliar o modo de pensar de Weber, vamos vislumbrar a maneira como Weber pensava, seus conceitos sobre educao. 1. Tipos de Racionalidade O socilogo Max Weber parte do princpio de que a sociedade no apenas algo exterior aos indivduos. Ao contrrio ela seria o resultado de uma imensa rede de relaes entre os seus membros. Para analisar esta rede de interaes no basta observ-la de modo distante, necessrio se aproximar, interagir e partir da assimilar os diferentes tipos de racionalidade que motivam as relaes sociais existentes. Esta compreenso do sentido subjetivo das aes dos indivduos, que se relacionam com os demais membros da sociedade ou grupo a base da sociologia weberiana. Neste sentido, para Weber a sociologia seria uma cincia compreensiva. 2. Ao Social A base da sociologia weberiana pode ser estruturada a partir do conceito de ao social, que segundo Weber seria todo tipo de conduta humana relacionada a outros indivduos e dotada de um sentido subjetivamente elaborado. Weber classifica As Aes Sociais em trs: Racional Efetiva Tradicional 3. Formas de Dominao O agir em sociedade pressupe determinadas normas, que se enrazam, institucionalizam e em seguida assumem a forma de leis.

23

Para explicar este movimento Weber constri novamente uma tipologia, num sentido ideal, destinada analisar as diferentes formas de dominao legtima. Quando ele fala em dominao legtima, significa que aquele tipo de autoridade a qual os indivduos se submetem, eles se submetem porque consideram essa autoridade necessria. Isso importante levarmos em considerao considerando essa legitimidade. As dominao de um chefe de trfico no considerada legtima, as pessoas se submetem pela sua segurana pessoal, mas, no a considera legtima. Um filho se submete ao pai porque considera a sua dominao legtima. Da mesma forma que ele classificou as aes sociais, ele classificou as formas de Dominao: Dominao tradicional Dominao carsmtica Dominao Racional Legal A Dominao tradicional estabelecida pela monarquia. O povo a considera legtima porque a elegeu, o seu presidente, o seu governador, etc; ou porque esse dominador herdeiro de uma monarquia. O que fez com o povo considerasse Dom Pedro II um monarca legtimo ao substituir Dom Pedro I ? O fato dele ser filho de Dom Pedro I. A Dominao carismtica que estabelecida pelo carisma do lder. Poderiamos citar o exemplo de Mahatma Gandhi, que com um conquistou o povo e, que mostrou capacidade de levar a India a independncia do domnio Ingls. Tem uma frase de Gandhi muito elogiada pelos indianos que, no meu ponto de vista demonstra bem o seu carisma: Ns devemos ser a mudana que desejamos ver no mundo. A Dominao racional legal estabelecida atravs de uma constituio. Relacionada ao Estado de Direito e a presena de uma burocracia em termos

24

administrativos,cujo princpio de legitimidade se baseia na racionalidade e nas disposies legais. 4. Relaes Sociais So estabelecidas quando os agentes partilham o sentido de suas aes e agem reciprocamente, de acordo com certas expectativas que possuem do outro. (Quintaneiro, Tania et al. Um toque de clssicos. Ed. UFMG). 5. Cincias da Cultura Weber rompe de forma mais sistemtica com o cientificismo de influncia positivista, muito presente nas obras de pensadores do sculo XIX. Em sua opinio as cincias sociais, que ele define como cincias da cultura, so disciplinas cujas diretrizes metodolgicas e tericas so profundamente influenciadas pelo ponto de vista do investigador. 6. Tipos Ideais Para Weber, os tipos ideais, ou tipos puros, seriam instrumentos ou conceitos criados pelo cientista social, para a anlise da sociedade por meio de um princpio de comparao. Todo conceito seleciona alguns aspectos da realidade infinita, enquanto exclui outros. Ele apresenta o seguintes Tipos Ideais: a) Ao social racional com relao a fins So aquelas cujo sentido subjetivo envolve os meios adequados para se atingir determinados objetivos, previamente estabelecidos. Ex.: uma pesquisa cientfica, um projeto econmico, fazer um curso de graduao etc... b) Ao social racional com relao a valores So aquelas cujo princpio racional se caracteriza pela tentativa de influenciar outros indivduos sobre a afirmao de determinados valores. Ex.: participar de uma manifestao em defesa da natureza ou em prol dos direitos 25

humanos, ou entrar para a universidade porque a famlia considera este um ponto importante. c) Ao social afetiva So aquelas cujo sentido subjetivo racional se mistura a uma forte carga emocional, muitas vezes comprometendo a prpria anlise da racionalidade em questo. Ex.: aes motivas por cime, clera, paixo etc... d) Ao social racional com relao ao regular ou ao social tradicional So aquelas cujo sentido subjetivo se constri com vistas observao de costumes ou tradies. Ex.: o casamento religioso, ou o batismo dos filhos em determinada igreja, para quem no praticante daquela crena. Ir para a universidade porque todos na famlia assim o fizeram etc... 7. Educao Para Weber a educao o modo pelo qual os indivduos so preparados para exercer funes, relacionadas nova realidade caracterizada pela racionalizao da vida. As praticas da educao vai levar o indivduo ao principio da racionalidade e a difuso da cincia. A escola que conhecemos hoje, comeou no sculo XIX, voltada para a preparao do indivduo para o mercado de produo. Usando a figura do filme Tempos Modernos, ela tem o propsito de ensinar o indivduo a apertar parafuso. Essa educao chamada por Educao Instrucionista. Weber define dois tipos de prtica de educao: Pedagogia do Cultivo Pedagogia do Treinamento

26

8. Pedagogia do Cultivo A pedagogia do cultivo teria como objetivo educar o indivduo e prepar-lo culturalmente para a camada social em que vive, desenvolvendo nele certas formas de reflexividade, com vistas ao comportamento social. Esta prtica pode ser comparada educao humanista do Ocidente, assumindo a caracterstica de uma qualificao cultural no sentido de uma educao de carter abrangente. 9. Pedagogia do Treinamento A racionalizao da vida social e a crescente burocratizao do Estado moderno, fez com que a educao deixasse gradualmente de ter como objetivo a qualidade da posio do homem na vida e passasse a se constituir num projeto especializado com o objetivo de formar peritos e especialistas, com vistas ao mercado de trabalho. Para Weber, a pedagogia do treinamento, imposta pela racionalidade da sociedade capitalista, se apresentava como um forte obstculo ao desenvolvimento do talento e da prpria realizao pessoal dos homens, de um modo geral. Uma racionalidade que mantinha uma relao utilitarista com o conhecimento e seria destinada apenas a obteno de poder e dinheiro. Essa pedagogia levou Weber a assumir uma posio pessimista da sociedade. Weber dizia que com a sociedade capitalista a relao com o conhecimento se descaracterizou. Para Weber as pessoas vo buscar conhecimento, no pelo conhecimento em si, mas sim pelo que aquele conhecimento pode lhe proporcionar na sociedade; o indivduo busca o conhecimento pensando em que faixa salarial ele vai entrar.

27

CONCLUSO Olhando para estes pensadores podemos observar que todos contribuiram

significativamente para que o mundo tenha uma vida social melhor. Eu no consigo ver com bons olhos a explicao de Marx para o motor da mudana da sociedade a luta de classes, prefiro acreditar (sociologiamente falando) que os homens buscam um vida melhor independente de luta de classes. O projeto sociolgico de Marx no vingou no mundo, o Marxismo, ou comunismo seguia uma filosofia de impor o bem social; esse foi pra mim o grande erro dos marxistas, o que se impem nunca vai aceito pelo homem como sendo o nico, ou o melhor caminho. Eu vejo na sociologia de Durkhein um caminho melhor para a sociedade ser mais justa, mais humana, mais social.

28

BIBLIOGRAFIA QUINTANEIRO, Tania. Um Toque de Clssicos: Durkheim, Marx e Weber. Belo Horizonte. Editora UFMG. 1995. DURKHEIM, Emile. Educao e sociologia. So Paulo: Melhoramentos, 1978. MEKSENAS, Paulo. Sociologia da educao. 9 ed. So Paulo: Loyola, 2000. 1998. GRAMSCI, Antonio. Os intelectuais e a organizao da cultura. Rio de Janeiro: Civilizao Brasileira, 1982. MARIALICE M. e MARTINS, Jos de Souza (Org.). Sociologia e sociedade. Rio de Janeiro: Livros Tcnicos e Cientficos, 1990. MARX, Karl; ENGELS, Frederic. A Ideologia Alem. Martins Fontes. So Paulo, IANNI, Octvio. Florestan Fernandes - Sociologia. Ed. tica. So Paulo, 1986 MANACORDA, M. A. Marx e a pedagogia moderna. So Paulo: Cortez, 1991. MARX, K.; ENGELS, F. Crtica da educao e do ensino. Lisboa: Moraes, 1978. WEBER, M. Ensaios de sociologia. 5 ed. Rio de Janeiro: Livros Tcnicos e Cientficos Editora, 1982. GADOTTI, Moacir. Concepo Dialtica da Educao: Um Estudo Introdutrio. So Paulo. Editora Cortez. 9 ed. 1995. LCC Publicaes Eletrnicas ,Max Weber Vida e Obra, 17/08/2011, http://www.culturabrasil.pro.br/weber.htm GONZALEZ, Wania R.C. A educao luz da sociologia weberiana. Disponvel em http://www.anped.org.br/reunioes/25/minicurso/educacaoteoriaweberiana.doc

29