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www.yahoo.com.br/manual Facilitando o uso da busca nas pesquisas escolares 2005

Facilitando o uso da busca nas pesquisas escolares · Como pesquisar na Internet? O sistema de ... sob pena de excluí-los definitivamente da sociedade ... o que significa para o

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www.yahoo.com.br/manual

Facilitando o uso da busca nas pesquisas escolares

2005

Apresentação

A formação do aluno pesquisador

Por que usar a Internet para pesquisar?

Como pesquisar na Internet?

O sistema de buscas na Internet

Como pesquisar nos sites de busca –Exemplos

Dicas Yahoo! de pequisa – Para você usarcom seus alunos

Glossário

Bibliografia consultada

S U M Á R I OS U M Á R I O

A você, caro professor

Você está recebendo o Manual Yahoo! deBusca na Internet que visa situar e orientaro professor a respeito dos procedimentosbásicos para o trabalho com os sites debusca na Internet, um instrumento que já éconsiderado imprescindível na escola. A ver-são 2005 do Manual, editada e entregue nofinal de 2004, tem o objetivo de chegar nomomento em que você, professor, está fazendo o seu planejamento para o ano que vem.

Sabendo que já não é mais possível deixar de incluir os cidadãos no mundo digital,sob pena de excluí-los definitivamente da sociedade contemporânea, e que a Interneté uma das maiores ferramentas de conexão a este mundo digital, o Yahoo! oferece aosprofessores brasileiros esta cartilha sobre como utilizar, de forma mais produtiva, osmecanismos de busca na Internet.

Uma recente pesquisa da Unesco sobre o perfil dos professores de ensino fundamen-tal e médio no Brasil, divulgada em maio de 2004, mostra que 60% deles nuncausaram o correio eletrônico ou navegaram na Internet. Tal dado é preocupante nocenário educacional brasileiro, pois, como afirma uma das professoras coordenadorasda pesquisa, Maria Fernanda Rezende Nunes, da Universidade Federal do Rio deJaneiro, em entrevista ao jornal Folha de S. Paulo (25/05/04): “Um professor que nãoconhece a Internet tem hoje capacidade limitada de ajudar ao seu aluno”.

Se a dificuldade em usar a Internet já é significativa, o que dizer sobre os mecanismosde busca, ferramentas altamente necessárias para quem pesquisa nos dias de hoje.Sabe-se que, muitas vezes, o professor não estimula o uso desta ferramenta em salade aula porque nem ele está suficientemente familiarizado com ela.

Integrar a escola à vida passa por um projeto educacional que possibilite ao aluno articularas informações recebidas em sala de aula e o seu aprendizado ao seu cotidiano, estabele-cendo relações, questionando, interagindo, enfim... E isso só será possível se ele tiver nãoapenas acesso aos modernos meios de comunicação e informação, mas, principalmente,repertório e direção para manipulá-los e compreendê-los em suas múltiplas facetas.

E tudo isso só será possível se o educador também estiver suficientemente motivadoe instrumentado para servir como condutor deste processo de aprendizado, trocandocom seus alunos, ensinando e aprendendo com eles.

O Yahoo! espera, com este manual, poder contribuir para este projeto pedagógico,que integra a escola à vida digital.

Carlos Augusto Araújo – Diretor do serviço de busca do Yahoo!

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“Formar para as novas tecnologias é formaro julgamento, o senso crítico, o pensamentohipotético e dedutivo, as faculdades deobservação e de pesquisa, a imaginação, acapacidade de memorizar e classificar, aleitura e a análise de textos e de imagens, arepresentação de redes, de procedimentos ede estratégias de comunicação.”

(Perrenoud)

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Ouso das tecnologias dainformação na educação

tem provocado o questiona-mento dos métodos e práticaseducacionais. Espera-se que ocomputador seja utilizado paraauxiliar as diversas práticaspedagógicas, contribuindo parauma mudança significativa nosparadigmas pelos quais os edu-cadores concebem a educação.

Já foi testado e comprovadoque não basta instalar má-quinas potentes nas escolas, se não for estimulada nos educadores a paixãopor aprender e ensinar com as novas tecnologias. Para tanto, o ambiente deaprendizagem deverá ser interativo, possibilitando ao aluno aprender aencontrar as respostas necessárias ao seu aprendizado. A escola que sebaseia em memorização e transmissão de conhecimentos definitivamentecedeu espaço àquela que se baseia no papel ativo de quem aprende e dequem ensina, da que se baseia no desenvolvimento das capacidades cogni-tivas de interpretação, julgamento e decisão. Para desenvolvê-las, o professordeverá assumir seu papel de mediador, de articulador no processo de cons-trução do conhecimento de seus alunos, um propositor de territórios aserem desbravados em conjunto, disponibilizando a condição de co-autoriae o estabelecimento de múltiplas conexões.

A incorporação do computador, do CD-ROM, da Internet e de outrossuportes tecnológicos ao cotidiano escolar implica também uma outrarelação aluno/professor e, conseqüentemente, de ensino/aprendizagem.Isso requer, portanto, uma outra postura em sala de aula: ambos, professor ealuno, são sujeitos e co-autores no mesmo processo.

Sendo assim, a formação do aluno pesquisador implica também formaçãodo professor pesquisador, que, ao lado do aluno, se inquieta e buscarespostas, estando sempre pronto para, muito mais do que responder rapi-damente às questões propostas, buscar onde elas estão. O professorpesquisador leva em consideração em sua avaliação o processo dapesquisa, além do resultado dela. A

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1. A FORMAÇÃO DO ALUNO PESQUISADOR

“Uma coisa é o artefato tecnológico: o computador, ovídeo, etc. A outra é o pensamento tecnológico, querequer o artefato, mas existe de modo independente. Opensamento tecnológico é a capacidade de pensar umproblema, delineá-lo, armar um projeto para resolvê-lo,buscar os materiais necessários e conseguir solucioná-lo. O fundamental no sistema educativo é desenvolver opensamento tecnológico, para aplicar o conhecimentona prática. Não é simplesmente por ter um computadorque a escola e as aulas deixam de ser ultrapassadas”.

(Inês Aguerrondo, socióloga, em entrevista à revista Nova Escola, março 2004)

Se a utilização daInternet já modificou

as formas conhecidas decomunicação,trabalhar comela, portanto, requer algu-mas habilidades específi-cas, que têm de ser levadasem conta quando o profes-sor leva o computador paraa sala de aula. Se antes a

questão era ter acesso a informações e novos conhecimentos, a questão quehoje se coloca – tendo-se em vista a facilidade com que estas informaçõesnos chegam a toda hora – é a de como estabelecer critérios de escolha, deseleção, de que tipo de conhecimento é necessário para cada um de nós.

A Internet possui, atualmente, segundo estimativas da Universidade deBerkeley, EUA, em 2003, mais de 500 bilhões de documentos que são cober-tos – apenas em parte – pelos cinco principais buscadores do mundo, dentreeles, o Yahoo!. Um volume de informação considerável. Por isso, a Internettambém se tornou um importante instrumento de pesquisa para o aluno,devendo ser usado de maneira a contribuir para que ele encontre o que pre-cisa e construa o seu próprio conhecimento.

Sabe-se que uma das problemáticas centrais da informação está nos proces-sos de elaboração de perguntas, pois, cognitivamente falando, é mais fácillocalizar uma informação do que selecioná-la. Como o aluno busca as infor-mações nos laboratórios de informática? Quais os caminhos que ele esta-belece com o computador? Quais os recursos que utiliza para buscar o quenecessita para realizar determinada tarefa? Estas e tantas outras questõesinquietam os educadores que desejam desenvolver determinadas com-petências de busca e seleção.

Por sua própria estrutura de concepção, a Internet permite que a temáticaseja vista a partir do interesse e das perspectivas de quem a utiliza. Diferentedos outros meios de comunicação de massa, que obedecem a uma ordempré-estabelecida, a rede mundial de computadores possibilita que o alunopesquise segundo seus próprios interesses e objetivos. Sendo assim, espera-se que o professor discuta critérios de seleção, estabeleça prioridades efavoreça diversas relações a partir do tema a ser tratado.

2. POR QUE USAR A INTERNET PARA PESQUISAR?

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“A sala de aula interativa seria o ambiente em que o professor interrompe a tradição do falar/ditar, deixando de identificar-se com o contador de histórias, e adota umapostura semelhante a do designer de software interativo.Ele constrói um conjunto de territórios a serem exploradospelos alunos e disponibliza co-autoria e múltiplas conexões,permitindo que o aluno também faça por si mesmo.”

(Marco Silva, em Sala de Aula Interativa)

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Como diz Marco Silva em seu livro Sala de Aula Interativa, a interatividade, estanova modalidade de comunicação, é um fenômeno da sociedade da infor-mação num contexto complexo de múltiplas interferências e causalidades.Isto produz, portanto, uma revisão na relação entre emissor, receptor e men-sagem, típica do sistema relativo aos meios de comunicação de massa. A pos-sibilidade de ver/ouvir/ler/gravar/voltar atrás/avançar/enviar/receber/editar/modificar altera decisivamente essa relação, tornando o emissor umpropositor, o receptor co-autor e a mensagem passível de ser modificada.

Então pode-se perguntar: o que significa para o professor rever seu papel eser capaz de se colocar na posição de co-autor junto ao seu grupo de alunos?Sem dúvida, esse desafio passa pela apropriação dos novos meios tecnológi-cos, mas não se esgota neles. Por outro lado, a Internet favorece essa iniciati-va por ser ela mesma uma ferramenta que possibilita ao aluno:

PARTICIPAR

INTERVIR

Usar conceitos de BIDIRECIONALIDADE (contidos nos hiperlinks)

• Usar uma MULTIPLICIDADE de conexões (os hipertextos)

• APRENDER através de simulações

• Ter autonomia na ORGANIZAÇÃO dos conteúdos

• Ter ACESSO a conteúdos em diversos formatos (som, texto, imagem, vídeo, etc.)

Pesquisar na Internet, portanto, envolve mais elementos do que a simplesbusca por uma determinada informação. Envolve, sobretudo, o desenvolvi-mento de determinadas competências e habilidades que implicam na cons-trução de um outro modo de pensar e de olhar o mundo. Para os professores,a utilização da pesquisa pela Internet abre infinitas possibilidades de esta-belecimento de uma relação diferente com o conhecimento, redefinindosuas ações e o modo como as realizam, de forma a torná-las um instrumen-to desencadeador de aprendizagens significativas.

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3. COMO PESQUISAR NA INTERNET?

Pesquisar, a partir de sua etimologia, nos remete a algumas palavras-chave: perguntar, indagar, averiguar, investigar, descobrir e estabelecer

princípios. Trata-se de uma atividade que o ser humano exerce quase instin-tivamente, porque busca conhecer, aprender. O ser humano é, em essência,um ser curioso e aprende por experiências e deduções, num processo depesquisa permanente.

Pesquisar nada mais é do que uma busca dirigida de dados e informações, éum trabalho que pressupõe um problema/questão a ser resolvido, vinculadoao universo de quem está realizando a pesquisa. Para pesquisar são requeri-das habilidades metodológicas que nos aproximem do objeto em questão.Como define a professora Neusa Dias de Macedo em seu trabalho Iniciaçãoà Pesquisa Bibliográfica:“O importante é que se fixe a idéia de que, para a rea-lização de um trabalho de pesquisa, deve-se levar o estudante a perseguirum problema ou um aspecto do tema de seu trabalho, para discuti-lo até aconclusão, numa postura pessoal. Não aceitar, portanto, meras cópias delivros e enciclopédias, sem reflexão e documentação”.

Dessa forma, é importante que o professor oriente seus alunos a estabele-cerem um método de pesquisa para a obtenção das respostas desejadas. Emais do que fornecer um roteiro, o professor deverá acompanhá-los em seuprocesso, prevendo, inclusive, que o próprio planejamento feito e discutidominuciosamente, possa ser modificado, dependendo das questões queforem surgindo, da curiosidade e da motivação dos alunos.

Sugerimos um roteiro básico para nortear as pesquisas de forma geral:

S U M Á R I OA. PREPARAÇÃO PARA A PESQUISA

> Delimitar um assunto/questão/problema

> Estabelecer qual o foco da questão

> Conceituar

> Eleger um grupo de palavras-chave que auxiliem acompreensão do assunto

> Localizar o tema no tempo/espaço (delimitação)

> Fazer um levantamento de fontes/recursos a serem utilizados

> Listar as tarefas

> Fazer um cronograma da pesquisa

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Pesquisar na Internet requer não apenas um conhecimento prévio de comofuncionam os seus sistemas de busca, mas também um certo domínio dastécnicas de pesquisa. Não é à toa que utilizamos um jargão que se refere àarte da navegação quando falamos em Internet: para navegar com segu-rança, é preciso ter em mãos um mapa detalhado do caminho a seguir,conhecer esta rota, prever as intempérites e contar com instrumentos paralidar com elas, dispor-se a errar o caminho e tentar retomá-lo em seguida.

E, neste sentido, frisamos novamente a importância do papel do professor naparticipação neste processo de pesquisa, na tessitura desta verdadeira teiade informações que compõem o tema pesquisado, como ressalta MarcoSilva:“... o professor costura os nós em caminhos diferentes e prevê situaçõesde partida, intersituações e situações de chegada. Ele articula em teias e ata-lhos o conhecimento multidisciplinar e transdisciplinar, motivando cadaaluno a tecer junto”.

“Para uma pessoa mais jovem a Internet pode ser uma floresta: sevocê decidir virar para a esquerda em vez de ir para a direita, talvezdeixe de achar o tesouro que está buscando.”

(Umberto Eco, em entrevista à revista Veja Mundo Digital, dezembro, 2000)

S U M Á R I OB. REALIZAÇÃO DA PESQUISA

> Ler e anotar os dados encontrados

> Selecionar e organizar o que foi coletado (registrar as fontespara saber de onde vieram as informações)

> Analisar o que foi coletado em relação ao projeto inicial

> Fazer o fichamento de todas as informações relevantes

S U M Á R I OC. APRESENTAÇÃO DA PESQUISA

> Definir os itens que comporão a apresentação (tanto escritaquanto oral, se houver)

> Elaborar a apresentação do trabalho

> Redigir o texto, de acordo com um plano definitivo de abordagem do tema e do foco escolhido inicialmente

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4. O SISTEMA DE BUSCAS NA INTERNET

Ébom lembrar que a Internet surge tal qual as grandes bibliotecas: seussites são como livros que foram sendo acumulados não mais em um

único espaço, mas em diversos computadores ao redor do mundo.

Nas bibliotecas, quando o número de livros se tornou grande a ponto deinviabilizar a localização das obras apenas com base na memória das pes-soas, surgiram os catálogos que auxiliaram na recuperação das informações.Na Internet aconteceu o mesmo, surgiram os sites de busca que, numprimeiro momento, trabalhavam com a recuperação por palavras e, atual-mente, trabalham também a partir de palavras-chave que expressam con-ceitos. Essa mudança foi fundamental para um trabalho de recuperação etratamento da informação.

Neste imenso mar de informações que é a Internet há duas bússolas quepodem orientar a pesquisa: os sites de busca e os diretórios.

> Os sites de busca são softwares – mais conhecidos como “robôs” – que,regularmente, percorrem toda a Web em busca de novos documentos earmazenam tudo num banco de dados. Eles possuem um maior volumede informações do que os diretórios, porém, não organizam nenhumadas informações coletadas.

> Os diretórios são como catálogos de endereços, contam com pessoasespecializadas que fazem uma busca controlada nos documentos daInternet, um a um, e os organizam por assunto, ou seja, os diretóriostratam a informação, ao contrário dos sites de busca.

No Yahoo! o usuário encontra, ainda, a opção de também pesquisar sóImagens e Notícias, facilitando a navegação.

Observe a tela ao lado do Yahoo! e veja as opções que você pode utilizar paraa sua pesquisa:

“A lição fundamental de minhas viagens e labutas foi a de que, sem um conhecimento anterior e sem treinamento é possível encontrar o caminho através da informaçãopersonalizando-a, decidindo o que se deseja obter

com ela, ficando à vontade com a própria ignorância”.

(Richard S. Wurman em Ansiedade de Informação)

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Uma questão bastante comum que ocorre quando se pesquisa na Internet éa de como saber quando usar os sites de busca automática ou os diretórios.Para isso é importante que se saiba o seguinte:

1. Os sites de busca fazem a pesquisa através de um software que visitatodos os documentos que encontra e os remete ao banco de dados dobuscador. Este processo é chamado de crawling (engatinhar, arrastar-se,nadar estilo crawl). O processo automático de classificação e armazena-mento destas informações é a indexação da web. O banco de dados dobuscador é chamado de índice da web.

O software ou robô navega automaticamente pela web pulando de linkem link, recebe a página e:> Extrai links da página para prosseguir com o crawl> Passa o conteúdo da página para ser indexado> Segue para a próxima página da lista

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O software guarda as informações recolhidas da página no índice da webe atribui informações àquela página relacionadas com:> País> IdiomaTambém:> Mapeia links apontando para a página> Associa informações escondidas da página> Identifica páginas de conteúdo adulto> Identifica páginas de spam

2. Os diretórios contam com o recurso de uma equipe especializada, queorganiza, classifica e trata a informação, de forma que o usuário encontreno diretório um “filtro” para as suas pesquisas, obtendo dados impor-tantes que evitarão perda de tempo e tentativas inúteis em busca dainformação correta.

> Tal como os sites de busca, os diretórios são acessados via palavra-chave ou navegação;

> O diretório do Yahoo!, por exemplo, é o maior em língua portuguesa e contém mais de 400 mil sites organizados por assunto, em que os editores ou “surfistas” olharam um a um, verificaram a qualidade

dos sites disponíveis e decidiram quais deveriam ser listados nodiretório, com base em alguns critérios de seleção de informações.

Tendo essas informações em mente, o usuário pode decidir, dependendodo tema a ser pesquisado, qual a melhor opção de busca. No entanto,algumas dicas gerais sobre a busca em Internet devem ser observadas,antes de se decidir por este ou aquele caminho:

> Uma boa pesquisa começa sempre pela definição precisa do tema epela escolha das palavras-chaves;

> Evite cometer erros ortográficos: eles o levarão na direção errada;

> A opção de pesquisar o mesmo tema nos sites de busca e nosdiretórios pode ser sempre utilizada, ela o ajudará a decidir qual ocaminho mais seguro para obter as respostas de que necessita;

> Prefira pesquisar nos sites conhecidos ou de confiança. Lembre-se deque a melhor maneira de iniciar a pesquisa é investigar quais insti-tuições trabalham com os assuntos que se quer, se essas instituiçõestêm página na Internet e que conteúdo elas oferecem para o público.Geralmente, as instituições maiores disponibilizam seus bancos dedados. Como para a construção desses bancos são usadas diversasfontes e uma metodologia de pesquisa específica, esses conteúdoscostumam ser uma fonte de informação confiável;

> As fontes de pesquisa devem ser sempre analisadas com máximocuidado. A Internet permite que muitas informações circulem livre-mente, por isso estabeleça alguns parâmetros para atestar a confiabi-lidade das fontes: quem é o autor desse site; como o assunto é aborda-do; quais as fontes que ele utilizou para construir o texto e a navega-ção; qual a periodicidade em que ele é modificado ou atualizado, etc;

> Ao propor um tema de pesquisa para seus alunos, procure, antes demais nada, experimentar você mesmo um percurso, até para assegu-rar-se de que alguns endereços eletrônicos sejam de sites idôneos.Além de garantir uma segurança mínima em relação ao conteúdo a serabordado, esse exercício propiciará uma experiência a você, professor,que poderá ser útil na proposição dos territórios a serem exploradosem sala de aula;

> Vale ressaltar que os sites e textos disponíveis na Internet não são lineares, ou seja, apresentam links que nos remetem a outros sites epáginas que tratam sobre o mesmo assunto ou não. Nos livros, esserecurso nos remete às notas de rodapé, que localizam a obra/autorcitado. Em um hipertexto, a partir de um click, o pesquisador podenavegar de um site brasileiro para um holandês ou espanhol, porexemplo. Assim, é importante ir registrando o percurso da pesquisa edas fontes que foram aparecendo ao longo do processo. Você podefazer isso utilizando o próprio computador: use os recursos de perso-nalização de busca do Yahoo! para guardar endereços buscados,mande um e-mail para você mesmo com os endereços já pesquisados,ou ainda, escolha uma palavra-chave para ir identificando cada passodo seu percurso, por exemplo.

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“Pesquisar só se aprende pesquisando”.Esta máxima parece ser bastante verdadeira quandose trata de Internet. Por isso, o Manual Yahoo! deBusca na Internet oferece, a seguir, alguns exemplosde pesquisas comentadas, para que você, professor,possa experimentá-los e observar como funcionam,na prática, os mecanismos de busca na Internet. Valefrisar que, como a Internet é muito dinâmica, os resul-tados encontrados nestas pesquisas podem mudar deuma hora para outra, portanto, eles são datados.Assim, o importante é que você perceba a linha de raciocínio utilizada nas pesquisas, porque é istoque você vai poder usar, em quaisquer temas que deseje pesquisar.

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5. COMO PESQUISAR NOSSITES DE BUSCA – EXEMPLOS

S U M Á R I OEXEMPLO A COMO USAR ADEQUADAMENTE OS SITES DE BUSCA

Objetivo da pesquisa:“História do Cavalo de Tróia”

1. Busque e navegue em diretórios de sites organizados por assunto;

2. Use um site de buscas;

3. Primeira tentativa: busca por “Tróia”.

“(...) a experiência de nossasvidas tem mostrado que, semantivermos um ambienterico, desafiador e estimulador,qualquer indivíduo será capazde aprender sobre pratica-mente qualquer coisa. Esse deveria ser o objetivo principalda escola compatível com asociedade de conhecimento.”

(José Armando Valente em O Computador na Sociedade do Conhecimento)

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Número de resultados: 536 mil!*

Avaliação geral:> Muitos resultados com baixa relevância, o que indica problemas na

busca;> Esta busca pode ser “refinada”, ou seja, mais trabalhada, de modo a tornar-se

mais específica;> Motivos da baixa relevância dos resultados: uma busca muito genérica

traz muitos resultados e uma palavra-chave pode ter também significadoem outras línguas, o que abre o escopo da busca para outros idiomas.

Recomendação:> Ser mais específico na busca para realizar a pesquisar com precisão;> Usar palavras em português sempre que possível.

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4. Segunda tentativa: busca por “Cavalo de Tróia”

Número de resultados: 36 mil*

Avaliação geral:> Alguns resultados ainda irrelevantes;> Busca tem que ser “refinada”mais uma vez;> Motivos da baixa relevância dos resultados: resultados se referem a outro

assunto e este assunto se sobrepôs ao tema desejado, porque, aparente-mente, existe muito mais conteúdo na Internet sobre o tipo de vírus decomputador com este nome do que sobre a história grega antiga.

Recomendação:> Mudar a estratégia de busca.

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5. Terceira tentativa: busca por “Guerra de Tróia”

Número de resultados: 19 mil*

Avaliação geral:> Resultados relevantes;> O refinamento da busca funcionou: sites relevantes, em português, e

diretamente relacionados ao assunto.

* Note que o número de resultados de cada busca se refere ao momento de fechamento desta edição. Estes números podem variar.

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Objetivo da pesquisa:“Sites sobre vestibulares”

1. Busque e navegue em diretórios de sites organizados por assunto;

2. Use um site de buscas.

S U M Á R I OEXEMPLO B COMO USAR ADEQUADAMENTE OS DIRETÓRIOS

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3. Conclusão: os sites organizados por assunto são uma boa opção de pesquisa para:

> Encontrar sites principais de organizações ou indivíduos;> Temas abrangentes e genéricos;> Comparar sites relacionados a um determinado tema;> Buscas com características exploratórias, compostas de várias etapas.

Um dos aspectos fundamentais da relevância da pesquisa de imagens naInternet, em sala de aula, é o fato de que ela pode abrir para o aluno outraspossibilidades de conhecimento a respeito de um determinado assuntopara além dos textos escritos. Pense só como pode ser rico para umacriança urbana ter a oportunidade de ver fotos de frutas e animais sil-vestres, por exemplo, tão distantes de sua realidade. Nesse sentido, abusca por imagens amplia o repertório imaginativo de quem a acessa, umaspecto fundamental para a aquisição do conhecimento.

A pesquisa de imagens obedece aos mesmos critérios da pesquisa de textos. Se você quiser pesquisar sobre o sistema solar, por exemplo:

> Ao digitar somente sistema solar, você acessa, no Yahoo!, 6.103 imagens diferentes sobre este assunto.

S U M Á R I OEXEMPLO C COMO PESQUISAR IMAGENS

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> Se a busca for por “sistema solar”, com aspas, as opções são de 4.829imagens.

> E se procurar sistema solar + vênus você terá 133 imagens, o que já refi-nou bastante a sua busca.

> Se você clicar no ícone “busca avançada” do Yahoo! terá ainda a opor-tunidade de, tal como nos textos, optar por termos mais específicossobre o assunto para refinar sua busca, e poderá, também, escolher ascores, tipos e tamanhos das imagens que deseja pesquisar.

> Há, no Yahoo!, um outro recurso bastante útil nas pesquisas de imagens, especialmente a serem realizadas na escola: o filtro familiarativado, que procura, ao máximo, não permitir a exibição de imagenscom conteúdos proibidos para menores de 18 anos.

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As notícias são um material bastante importante para ser utilizado emsala de aula. Se entendermos o jornal – seja ele impresso ou on-line –como um material que, por sua diversidade de conteúdos, é um veículode transmissão das idéias e visões da realidade das mais diversas, teremosentão, um excelente material para o exercício do senso crítico através desua leitura e feitura na escola. Além disto, o trabalho com as notícias podeser realizado em quaisquer séries ou disciplinas, o importante é adequá-lo à sua proposta pedagógica.

A busca por notícias na Internet obedece aos mesmos critérios de seleçãoque a busca de textos e imagens, e a equipe do Yahoo! selecionou esteexemplo para você testar com seus alunos:

Governo Lula

> Observe que você encontrará as opções de pesquisa por período,fontes, país e língua, o que abre um leque de opções bastante amplopara a sua busca;

> Você também poderá selecionar por relevância e data;

> Sem falar nos recursos de busca avançada disponíveis, que vão ajudá-lo a refinar ainda mais a sua busca!

S U M Á R I OEXEMPLO D COMO PESQUISAR NOTÍCIAS

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Portanto, na hora de decidir qual a melhoropção de busca na Internet, lembre-se de que:

> Quando a informação desejada for algo um pouco mais obscuro ougenérico, como um cientista pouco conhecido, por exemplo, o melhoré usar os sites de busca;

> Quando for buscar por assunto, ou um nome de uma empresa, insti-tuição, filme, por exemplo, prefira os diretórios;

> Quando quiser excluir algum elemento de sua busca, use o sinal “-“,por exemplo “Olimpíadas - história” ou, ainda, se desejar incluir algumitem, use o sinal “+”, este procedimento garante o refinamento de sua busca;

> Buscadores sempre procuram por todas as palavras como opçãopadrão, ou seja, a busca do exemplo anterior foi feita por “Guerra”e “Tróia”;

> Buscadores ignoram a maioria das preposições e artigos. Nessa busca,a preposição “de” foi ignorada;

> Use pelo menos duas palavras por busca e seja o mais específico possível. Mais palavras equivalem a menos resultados!;

> Faça buscas por frases exatas usando aspas: “que a força esteja comvocê” …ao invés de: que a força esteja com você; este é um dos recur-sos mais poderosos e fáceis de usar para uma busca na web!;

> O ranking da busca nos sites de busca é afetado por:– Presença do texto procurado na página– Número de links provindos de outros sites– Texto contido no link provindo de outro sites (anchor text)– Presença do termo buscado no título, cabeçalho, negritos, tamanho

da letra– Freqüência do termo na página;

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> Os buscadores indexam e tentam encontrar o maior número possívelde páginas da web, por isso, são ideais para se encontrar informaçõesespecíficas e precisas na web;

> As buscas na web são feitas em etapas:– Formulação da busca– Busca na Web– Avaliação dos resultados– Refinamento da busca;

> Por isso, use o buscador para refinar a sua busca!

> Os buscadores vasculham em bilhões de páginas da web, mas nãoconseguem pesquisar em:– Páginas que exigem login (Ex.: Veja Online)– Bancos de dados com regras de acesso fora de padrão– Redes fechadas de empresas (Intranets)– Documentos que não estão na web (Ex.: LexisNexis)– Páginas que não têm nenhum link apontando para elas;

> Por isso, é importante frisar que somente cerca de 10% do conteúdototal da Internet está nos buscadores. Assim, ela não deve ser a única fonte de pesquisa utilizada. Livros, jornais, CDRoms e outrosmeios também devem ser consultados para garantir a amplitudede sua pesquisa;

> Clicar em “ajuda” é o procedimento mais seguro para o esclarecimen-to de todas as suas dúvidas com relação aos mecanismos de busca.Use e abuse dela também!

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A equipe do Yahoo! preparou especialmente para o Manual Yahoo! de Buscana Internet um conjunto de sites (texto e imagens), entre aqueles que são osmais procurados no diretório, para estimular suas pesquisas em sala de aula.

É importante observar, no entanto, que, como já dissemos, os conteúdos daInternet mudam muito rapidamente e alguns destes endereços podem mudarou mesmo não existir daqui a algum tempo. Assim, é sempre bom checá-losantes de trabalhar com os alunos, para evitar esforços desnecessários.

6. DICAS YAHOO! DE PESQUISA PARA VOCÊ USAR COM SEUS ALUNOS

ENSINO FUNDAMENTAL I (1ª A 4ª SÉRIE)

Folclore - web

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Índios - web

Índios - imagens

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Corpo Humano - web

Corpo Humano - imagens

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Animais - web

Animais - imagens

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Animais em extinção - web

Animais em extinção - imagens

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ENSINO FUNDAMENTAL II (5ª A 8ª SÉRIE)

Segunda Guerra Mundial - web

Segunda Guerra Mundial - imagens

DIC

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Efeito Estufa - web

Efeito Estufa - imagens

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Geografia - web

Atenas - notícias

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Atenas - imagens

Getúlio Vargas - web

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Getúlio Vargas - imagens

ENSINO MÉDIO

Vestibular - web

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Vestibular - notícias

Enem - web

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Pablo Picasso - web

Pablo Picasso - imagens

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Renascimento - web

Renascimento - imagens

Também conhecidos como motores de busca, serviços de busca ousearch engines. Permitem a localização de qualquer tipo de informação,por mais obscura ou específica que seja, desde que exista na Internet eesteja indexada. Trabalha com os robôs, ou web crawlers ou spiders quenavegam por toda a Internet indexando palavras e imagens.

Conhecida também como keyword, termo de busca ou termo busca-do. Palavra ou conjunto de palavras mais importantes utilizadaspara localizar ou indexar determinado conteúdo. As palavras-chaveconstituem o núcleo da idéia que permitirá o maior refinamento dabusca na Internet.

Também conhecidos como metamotores ou multibuscadores, per-mitem a execução de uma mesma busca em mais de uma ferramenta,ao mesmo tempo exibindo todos os resultados encontrados. Estas fer-ramentas não possuem nenhuma base de dados, utilizando exclusiva-mente dados de outras ferramentas de busca.

Originalmente o termo vem de uma lata de conservas fabricada nosEstados Unidos. O spam de e-mail que diz respeito a uma mensagemrecebida sem o consentimento do usuário. Pode não haver a identifi-cação do remetente ou ele é falso. O tema do assunto da mensagem édistinto de seu conteúdo de modo a induzir o destinatário em erro deabertura na mensagem. O spam no mecanismo de busca é quando osresultados da busca são irrelevantes para o usuário, geralmente induzin-do a um site comercial ou apenas ao acesso à página para aumentar asua audiência. Esses resultados quase nunca têm relação com a palavra-chave buscada.

Robôs que varrem a Internet buscando páginas, indexando-as e criandoseu próprio banco de dados.

Os diretórios possuem bases de dados menores do que os mecanismosde busca, mas contêm informações relevantes organizadas por assunto.Todo o conteúdo do diretório passa por uma revisão editorial.

A equipe do Yahoo! também preparou um glossário com os termos básicospara quem deseja usar os mecanismos de busca na Internet. A partir disto,você pode ampliar este trabalho, pesquisando outros termos com seusalunos, partindo, inclusive, das próprias dúvidas levantadas por eles.Mãos à obra!

Mecanismosde busca

Metabusca

Palavra-chave

Spam

Spiders ouCrawlers

Diretório

6. GLOSSÁRIO

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AIDAR & CARRARA, Flávia dos Santos & Ana Regina. Itaú Cultural na sala de aula,

Itaú Cultural, SP, 2002.

ALVES, Januária C. Nossa escola pesquisa sua opinião: diário de pesquisa, Global, SP, 2004.

BABIN, P; KOULOUMDJIAN, M. F. Os novos modos de compreender: a geração do

audiovisual e do computador. Paulinas, SP, 1989.

ERCÍLIA, Maria. A Internet, Publifolha, SP, 2000.

MACEDO, Neusa Dias de. Iniciação à Pesquisa Bibliográfica, Loyola, RJ, 1996.

PERRENOUD, Philippe. Construir as competências desde a escola, Artmed, SP, 1999.

SETZER, Valdemar W. Meios Eletrônicos e Educação – uma visão alternativa, Escrituras,

SP, 2002.

SILVA, Marco. Sala de aula interativa, Quartet, RJ, 2001.

VALENTE, José Armando e outros. O computador na sociedade do conhecimento.

CD-ROM @ Learning - Coleção Informática para a Mudança na Educação, MEC, 1999.

WURMAN, Richard S. Ansiedade de Informação, Cultura Editores Associados, SP, 1991.

ExpedienteRealização Diretoria do serviço de busca do Yahoo! Criação Editorial e de Arte FSB ComunicaçõesConcepção Editorial e Pedagógica, e Redação Januária Cristina AlvesJornalista Responsável Priscilla Cortezze - MTB 26.500Tiragem 40.000 exemplares

Cadastre-se no www.yahoo.com.br/manual

7. BIBLIOGRAFIA CONSULTADA

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