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FACULDADE CAPIVARI - FUCAP
CURSO DE GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO-TCC
A LÍNGUA PORTUGUESA CONTEXTUALIZADA EM CULTURA PARA O 2º
ANO DOS ANOS INICIAIS DO FUNDAMENTAL: O HALLOWEEN.
Joice Morotskoski
Capivari de Baixo (SC), julho de 2018.
JOICE MOROTSKOSKI
A LÍNGUA PORTUGUESA CONTEXTUALIZADA EM CULTURA PARA O 2º
ANO DOS ANOS INICIAIS DO FUNDAMENTAL: O HALLOWEEN.
Trabalho de Conclusão de Curso
apresentado ao Curso de Pedagogia da
Faculdade Capivari- FUCAP, sob
orientação da Professora Msc. Joana D’Arc
de Souza.
Capivari de Baixo (SC), julho de 2018.
A LÍNGUA PORTUGUESA CONTEXTUALIZADA EM CULTURA PARA O 2º
ANO DOS ANOS INICIAIS DO FUNDAMENTAL: O HALLOWEEN.
Este Trabalho de Conclusão de Curso-TCC foi submetido ao processo de avaliação, em
estado de Defesa Pública. Aprovado na versão final em ___/___/___, atendendo as
normas de legislação vigente da Faculdade Capivari - FUCAP.
Capivari de Baixo (SC), julho de 2018.
Comissão Avaliadora:
Orientadora- Prof.ª a Msc. Joana D’Arc de Souza- FUCAP
1º Avaliador: Profª. Msc. Valdirene de Souza Ferreira Savi
2º Avaliador: Profº. Msc. Marcelo Nascimento Mendes
DEDICATÓRIA
Dedico este projeto primeiramente a Deus que sempre está comigo iluminando a
minha caminhada.
Ao meu pai Selvino Morotskoski (em memória), que sempre quis o meu melhor,
estando presente enquanto esteve aqui.
A minha família que sempre me apoiou e ajudando para chegar onde estou.
A todas as escolas que tive oportunidade de estagiar nesta caminhada acadêmica,
dedico especial para gestora Ruth Schlickmann Buss da Escola Ensino Municipal
Professora Dalcy Ávila de Souza, por ter me aceitado sem hesitação.
AGRADECIMENTOS
Agradeço a Deus, por ter me proporcionado os melhores momentos e amigas que
levarei para minha vida.
As professoras Claudia e Deise, que me receberam super bem em sala, auxiliando-
me e ajudando no desenvolvimento do plano de aula.
As bibliotecárias Ivania e Silvana, que me auxiliaram na busca de livros sobre
“CULTURA”.
Aos professores da Fucap – Faculdade de Capivari, que estão sempre dispostos na
colaboração dos nossos desenvolvimentos.
Aos meus amigos que tiveram a paciência de me aturar em todo o período
acadêmico.
A alegria não chega apenas no
encontro do achado, mas faz parte
do processo da busca. E ensinar e
aprender não pode dar-se fora da
procura, fora da boniteza e da
alegria.
Paulo Freire
Sumário INTRODUÇÃO ....................................................................................................................... 2
1- AS CULTURAS BRASILEIRAS CONFORME OS PCNs ............................................. 3
1.1. O que é cultura ............................................................................................................ 4
1.1.1. Halloween ............................................................................................................. 5
1.1.2. Carnaval ............................................................................................................... 7
1.2. O halloween como cultura adaptada aos costumes brasileiros. .............................. 7
2- A LÍNGUA PORTUGUESA CONTEXTUALIZADA ........................................................ 8
2.1. Alfabetização e letramento ......................................................................................... 9
2.2. O plano de aula contextualizado .............................................................................. 11
3-DAS DINÂMICAS AO HALLOWEEN .............................................................................. 12
3.1 Aspectos naturais e culturais .................................................................................... 12
3.2 A bruxinha do bem .................................................................................................... 13
4- A IMPORTÂNCIA DA VIVÊNCIA CULTURAL E SEU ENTENDIMENTO. ............ 15
CONCLUSÃO ....................................................................................................................... 17
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................................................................ 18
ANEXOS ................................................................................................................................ 20
MOROTSKOSKI, Joice. A Língua Portuguesa Contextualizada em Cultura para 2º
ano dos anos iniciais do Fundamental: halloween. 75 de folhas. Trabalho de
Conclusão de Curso-TCC (Graduação em Pedagogia) – Faculdade Capivari – FUCAP,
Capivari de Baixo, SC, 2018.
RESUMO
Este trabalho de Conclusão de Curso traz objetivos propostos de um plano de atividades
apresentados na Escola de Ensino Municipal Professora Dalcy Ávila de Souza,
localizada na cidade de Jaguaruna, SC. Esse documento é fundamentado na apreciação
de conhecimento assistido junto aos alunos e nas dinâmicas apresentadas pela
acadêmica, regente de classe, e por uma busca bibliográfica. O tema desenvolve a
cultura adaptativa para o 2º ano dos anos iniciais do ensino fundamental com
embasamento na língua portuguesa, relatando a contextualização do Halloween. O
mesmo tem como propósito proporcionar o conhecimento da cultura adptada do
Halloween. Traz como tema transversal atividades de interpretação para uma melhor
compreensão dos conteúdos abordados. O estágio teve início em agosto de 2017,
finalizado no dia 30 de outubro de 2017, com a aula ministrada. Para contribuição deste
documento, através dos estágios abordados desde o terceiro semestre, trouxe-se para
pesquisas, os autores como Garcia e Zaccur (2008), Brasil (2016), Mool (2001).
Percebe-se que através de uma pesquisa bibliográfica e de campo e transpassando para
uma metodologia aplicada, no desenvolvimento de dinâmicas, chegou-se a justificativa
de reconhecimento de culturas diferentes. Através do contexto lúdico, possibilitou-se
desenvolver na criança, habilidades culturais vividas através das dinâmicas, ou seja, a
mesma aprende brincando.
Palavras-chave: Cultura adaptada, Halloween, Ludicidade, Língua Portuguesa.
INTRODUÇÃO
O presente Trabalho de Conclusão de Curso com uma proposta de um plano
aula complementar, efetivado na Escola Ensino Municipal Professora Dalcy Ávila de
Souza, traz como fundamentação de regência aplicado à sala de aula no 2º ano dos anos
iniciais incluindo dezenove alunos, sendo eles seis meninas e treze meninos. Assim,
como coloca Garcia e Zaccur (2008), a escola é o lugar de transposição dos saberes
considerados relevantes, em determinada cultura, para formas didáticas capazes de
formar os sujeitos em processo de ensino-aprendizagem.
De acordo com as autoras, a escola tem como objetivo trabalhar culturas
diferenciadas, desenvolvendo conhecimentos através de conceitos, adaptando conforme
a regionalidade e o âmbito escolar dos alunos, trazendo novas informações para o
contexto de vida do mesmo.
O plano de aula traz os momentos aplicados em regência, sendo trabalhados de
forma inovadora com os alunos. Aplicou-se como proposta uma cultura adaptativa
dentro dos conceitos de interpretação. Todo o plano de aula está focado em uma das
culturas americanas. Para chegar a esta etapa de regência foi fundamental oito fases do
curso de licenciatura, com início na terceira fase, fez-se estágio nos anos iniciais, no
quarto semestre nos anos fundamentais, no quinto semestre no EJA-educação de jovens
e adultos, no sexto semestre educação especial, sétimo semestre a gestão escolar e por
fim oitava fase com a presença da educação não formal. Em meio a tantas opções, os
anos iniciais foi a escolha, pois visa todo conhecimento e base teórica desenvolvendo a
prática em sala de aula com os alunos.
Com a finalização deste documento, o objetivo traz os desenvolvimentos
alcançados e as expectativas através dos conteúdos expostos, criando habilidade no
aprendizado e transformando assim a teoria em prática.
1- AS CULTURAS BRASILEIRAS CONFORME OS PCNs
Muitas são as características da cultura no Brasil, mas a pluralidade se destaca,
pela diversidade de povos e colonizações existentes no país, entre elas a cultura
indígena e afrodescendente. Essa diversidade cultural existente é o que forma e traz para
a vivência do dia a dia do jovem, do adolescente e dos adultos, o auxílio na construção
moral e social, que desde cedo, é inserido numa específica cultura.
No entanto, quando abordamos o tema cultura no Brasil, é quase que
impossível não destacar, que quanto mais a criança conhece a pluralidade cultural, mais
aprenderá a respeitar, desde então, aquilo que se torna diferente do que ela vive, mesmo
que em sua região sua cultura não seja tão plural.
A criança na escola convive com a diversidade e poderá aprender com
ela. Singularidades presentes nas características de cultura, de etnias,
de regiões, de famílias, são de fato percebidas com mais clareza
quando colocadas junto a outras. A percepção de cada um,
individualmente, elabora-se com maior precisão graças ao Outro, que
se coloca como limite e possibilidade. Limite, de quem efetivamente
cada um é. Possibilidade, de vínculos, realizações de “vir-a-ser
(LARANJEIRA, 1997, p. 123)
Existe a importância no conhecimento dos modos de viver, entender a cultura
brasileira. Entre elas, por exemplo, a cultura Católica, trazida por padres Jesuítas para
4
colônia de Portugal. Ainda aqui se coloca em questão os costumes já implantados nesta
Terra, daqueles que já aqui viviam: os indígenas, que até atualmente refletem na
construção social e moral do País. Estes, que trazem a riqueza da pluralidade, junto de
todos os povos, etnias, religiões trazida por povos de diferentes lugares do mundo. O
indivíduo – criança – poderá aprender a lidar com culturas, comportamentos e vivências
diferente das que ele vive conhecendo esta pluralidade, da qual ele também faz parte.
Pluralidade essa que é considerada a junção e movimentação das diversas culturas
existentes em certas regiões, e em todo Brasil.
O indivíduo é o principal responsável na produção da cultura. E onde ele se
encontra, ali encontra a sua cultura, diversificada com as demais, como por exemplo
uma junção de etnias em uma mesma cidade, cada um em questão tem sua própria
cultura, e juntas elas fazem parte de uma mesma cultura que se torna plural. Justamente
por esta razão:
(...) é muito importante que, ao propor a atividade, o professor
contextualize seu significado para o grupo étnico ou cultural de onde
se originou a proposta, para que o assunto não seja tratado como
folclore, mas como elemento cheio de importância para a estruturação
e manifestação da vida simbólica daquele grupo. (BRASIL, 1997, p.
156)
A proposta de ensinar e fazer com que as crianças percebam a pluralidade
cultural vem justamente para tranquilizar e apaziguar as diferenças, trazendo assim uma
conciliação entre a democracia, os direitos humanos, de cidadão e consolidação dos
direitos de diferentes grupos culturais.
1.1. O que é cultura
A cultura não é um conceito fechado e muito menos unânime. Geralmente, quando
alguém se refere à cultura, fala no conceito mais erudito da palavra, que leva em conta
apenas artes, ou expressões como teatro, cinema. Portanto, ela não pode ser definida
5
como um ou dois conceitos, mas sim como vivências plurais e diversificadas de cada ser
humano. Sendo assim, a cultura abrange muitos aspectos, o ser humano, e o mundo em
que vive, seu intelecto, sua moral, sua razão, suas expressões, etnias, e costumes. As
culturas adaptadas a cultura brasileira
Existem diversas influências culturais que fazem parte da formação cultural do
país. Entre elas podemos citar que
(...) os índios contribuíram com o vocabulário, o qual possui
inúmeros termos de origem indígena, como pindorama, anhanguera,
ibirapitanga, Itamaracá, entre outros. Com o folclore, permaneceram
as lendas como o curupira, o saci-pererê, o boitatá, a iara, dentre
outros. <https://www.todamateria.com.br/cultura-brasileira/> Acesso
em:14/05/2018.
Os portugueses também contribuíram e muito para a formação da cultura no
país. Alguns exemplos que podemos destacar desta contribuição são: a língua
portuguesa falada em todo território, o folclore brasileiro, tendo como exemplo as festas
juninas, a farra do boi, a religião católica formada por procissões e festas. Entre outras,
temos a cultura africana, italiana e alemã, que formam boa parte da gastronomia. Assim
como as danças, as festas do calendário civil e a arquitetura. Pode-se destacar algumas
referências culturais vividas em festas no Brasil, que foram adaptadas para que se
tornasse parte da cultura Brasileira.
1.1.1. Halloween
O halloween, como conhecemos, tem sua tradição consolidada no EUA,
porém, como manifestação cultural, já existe há muito mais tempo, desde o povo celta,
que celebravam a festa pagã de samhai no dia 31 de outubro.
(...) Os celtas acreditavam que os espíritos iriam possuir os vivos,
então deixavam comida na porta para os bons e se fantasiavam para
espantar os maus. Seus sacerdotes os druidas lideravam as pessoas até
6
as florestas onde elas faziam fogueiras e sacrificavam seus bodes. (...)
(JESUS, 2007, p. 24)
O halloween surgiu de uma festa pagã do povo celta, mas quem realmente
trouxe essa tradição para o EUA foram os irlandeses que deram formatação ao
halloween, e os elementos que se conhece hoje como: Drácula, duendes, e monstros.
Lembrando ainda, que na idade média, para combater esta festa pagã, os cristãos
Católicos Romanos, representados pelo papa Bonifácio VII, transformou a data do dia
primeiro de novembro, a qual é precedida pelo dia dos fiéis defuntos, como dia de todos
os santos conhecidos e desconhecidos. Tirando assim o foco dos costumes pagãos e
diabólicos. (JESUS, 2007, p. 25 e 26)
Outras tradições ainda existentes acerca do Halloween podem ser encontradas
na cultura escandinava. Nessa surgem a tradição das abóboras e meninos que saiam de
casa em casa para pedirem guloseimas, dinheiro. Disto surgiu a famosa frase gostosura
ou travessuras, e a casa que não fosse cordial, era atacada com travessuras pelas
crianças.
Atualmente o halloween tornou-se muito mais uma festa consumista, com
interesses econômicos, do que dado à importância de ritos, medo de mortos, medo de
possessão de espíritos como acreditavam os celtas. O halloween tornou-se uma indústria
consumista nos Estados Unidos, cerca de “sete bilhões de dólares são gastos para
manter esta tradição. (...) a Disney, tem festivais que duram a semana inteira, e há
também os desfiles ou paradas nas grandes cidades. (...)” (JESUS, 2007, p. 35) Sem
contar que esta festa atrai muitas pessoas caracterizadas para desfiles que paralisam
grandes cidades do país. O halloween tem suas raízes européias, porém com essa raiz
europeia, se destaca a manifestação típica norte-americana do halloween, que foi e é
uma grande influência no mundo inteiro atualmente.
7
1.1.2. Carnaval
O carnaval no Brasil vem ganhando vida desde os tempos de colônia do país.
No entanto, foi ganhando alguns apetrechos conforme o passar dos anos. O carnaval
termina como início de uma celebração da igreja católica chamada Quaresma, a qual
tem início com a quarta-feira de cinzas, cuja condição é não consumir carne, aí a
expressão carnaval, “do latim: festa do adeus a carne.”
O brasileiro, por ser sempre inovador, passou então a vivenciar o carnaval,
cultura trazida por portugueses e africanos do período colonial, como uma cultura
adaptada as suas maneiras. O que foi muito difícil, pois não fazia parte dos costumes
daqueles que já aqui viviam. Com a vivência, passou a se ter algumas manifestações do
carnaval que se conhece hoje. Como por exemplo, as máscaras, fantasias, bailes de
carnaval, passeatas de carnaval, e logo em seguida, com os negros tem-se o surgimento
das escolas de samba e desfiles. Percebe-se então que o carnaval teve início no território
brasileiro devido às tradições européias e africanas.
1.2. O halloween como cultura adaptada aos costumes brasileiros.
O halloween foi trazido para o Brasil, pelas comunidades europeias e
americanas, com a intenção de incentivar a cultura das gostosuras ou travessuras. O
Brasil recebe uma grande influência do EUA, e assim sendo, a cultura do Halloween,
muito mais que uma festa pagã, é a cultura consumista, herdada da cultura anglo-
americana. No Brasil, o halloween é muito mais veiculado e incentivado por escolas de
idiomas, e ganhou força devido ao seu folclore, que agora é incrementado com a cultura
estrangeira, no halloween. (JESUS, 2007, p. 28 e 29)
Acredita-se que houve uma grande carnavalização da cultura do halloween
para o Brasil. E hoje em dia o carnaval no Brasil é mais para escolas de idiomas, e
8
escolas de ensino fundamental, onde crianças fazem trabalhos, se caracterizam, como
vai poder se observar durante todo este projeto.
2- A LÍNGUA PORTUGUESA CONTEXTUALIZADA
A língua é um sistema vivo, pois as palavras estão em constantes mudanças.
Conforme a utilizamos para a comunicação, a língua se contextualiza e abrange
habilidades mais comunicativas.
A gramática e a linguística estão inseridas na produção textual como tema
interdisciplinar no desenvolvimento sociocultural. Elas têm como competência a escrita,
a fala, a leitura e a audição, de acordo com a contextualização do texto. Tendo, com esta
interdisciplinaridade, o objetivo de contextualizar o conceito da língua portuguesa nos
principais conceitos aplicados em sala de aula. A qual obtém uma garantia nas
habilidades de contextualização na gramática estabelecidas pelo currículo escolar.
Para trabalharmos as noções de contextualização da gramática em
sala de aula e verificarmos o porquê da não utilização de alguns
docentes no seu campo de trabalho, precisaremos aprofundar nos
estudos dos percursos da linguística, desde a Grécia até os dias
atuais. Para entendermos o contexto é preciso mudar o campo
linguístico, obtermos uma situação coerente e contextualizada de
nossa gramática, situações ideológicas, culturais, interações,
motivações, crítica e gêneros. (JESUS, 2007, pág. 42)
A aprendizagem da língua portuguesa esta disponibiliza pelo conhecimento do
docente, por meio de um vínculo com a língua padrão. Esse padrão é visto nas
dinâmicas aplicadas pelo discente, no plano de regência, na competência das regras
gramaticais levando à compreensão e à educação.
9
2.1. Alfabetização e letramento
No processo de alfabetização o indivíduo passa a saber ler e escrever, já no
letramento o indivíduo passa a aprender a ler dentro de um contexto, nas práticas sociais
da leitura e da escrita. A função principal do professor é alfabetizar e letrar o aluno. A
linguagem e um fenômeno social com um suporte de configuração na perspectiva
cultural.
O letramento tornou-se foco de estudo nos anos 80, o qual causou confusão
entre os conceitos de alfabetização e letramento. De acordo com Soares, alfabetizar é
dar os conceitos básicos para uma pessoa ler e escrever, já letrar é dar a oportunidade de
compreensão do que cada indivíduo lê e escreve dentro de um contexto, seja ele
cultural, social, moral, entre outros. (SOARES, 2017, p. 31 e 32)
O letramento compreende a alfabetização como um processo de informações
que ampliam o conhecimento do indivíduo que lê e escreve dentro da aprendizagem.
Fazendo assim com que a complexidade do letramento se torne conhecida através da
ênfase da escrita e das habilidades desenvolvidas pelo indivíduo.
Aponta a divergência entre Magda Soares e Emília Ferreiro no que
se refere ao letramento, mas aproxima as duas correntes teóricas,
quando defendem um ensino significativo da língua, considerando
o sentido social dessa aprendizagem. Faz algumas considerações
sobre alfabetização e letramento no que se refere à conceituação e
explicita a polêmica criada entre os méritos e os riscos que ambos
envolvem. Em relação aos méritos, aponta: a ampliação do
significado de aprender a ler e a escrever, destacando a dimensão
social da aprendizagem e a natureza das competências para tais
habilidades; a reconsideração das metas e ênfase no ensino da
escrita, enfatizando os usos sociais; a revisão do papel da escola e
do conceito de educação, discutindo a aproximação necessária
entre escola e sociedade; a compreensão do quadro da sociedade
leitora no Brasil, considerando a precariedade da proficiência
revelada nos indicadores do alfabetismo; a reconsideração do
fracasso escolar, propondo novas formas de interpretação; a
reconsideração do trânsito do homem na complexidade do mundo
letrado, reconhecendo a dimensão plural do fenômeno do
letramento. Soares e Ferreiro apud (VAZ e TASSANI, 2011, p. 26)
10
A alfabetização tem a função de ensinar ao alfabetizado os conceitos principais
do alfabeto, como por exemplo que cada letra tem seu som e cada som tem sua letra.
Considerando isso, busca-se a compreensão e o ensinamento que no sistema da escrita
encontram-se diversas normas e regras, a qual o alfabetizando aprende a ler e escrever.
(LEMLE, 2002 p. 26)
Conforme o estímulo dos pais, a criança é incentivada a ter curiosidades,
pensar e a buscar conhecer, e é desta maneira que se desenvolve o conhecimento em
relação a língua e a escrita. Sendo assim o contexto social passa a ser o objeto de uso,
através de leituras e escritas, na sociedade onde se possibilita a interação, reflexão e a
compreensão sucessivamente adequada ao ensino da escrita.
A produção da linguagem escrita é fruto de esforço coletivo em
busca de resoluções das necessidades criadas pela complexidade
das relações sociais. A linguagem escrita tem um significado social
embutido em sua gênese. Ela possibilita ao homem ampliar
gradativamente seu conhecimento do mundo e do tempo no qual
está inserido. (MOLL, 2001, pág.68).
Para a compreensão do conhecimento é necessário desencarcerar o
desenvolvimento de experiências, através do saber. Para isso, há a necessidade de
buscar sempre novos conteúdos, gerando uma abrangência maior de conhecimento e
entendimento. “Para uma compreensão abrangente da alfabetização, é preciso que a
resgatemos como objeto de conhecimento, do qual os indivíduos se apropriam através
de experiências significativas.” (MOLL, 2001, p. 71). Ou seja, é necessário que o
docente tenha uma formação constante, para poder ensinar e transmitir seu
conhecimento através da alfabetização.
Dessa maneira, busca-se compreender a alfabetização como objeto de
conhecimento através das questões epistemológicas, que permitem que o sujeito
11
compreenda como ele conhece e como se apropria do conhecimento. (MOLL, 2001, p.
74)
2.2. O plano de aula contextualizado
O plano de aula de cada professor é fundamental no quesito alfabetização. Ali
ele pode desenvolver materiais e atividades que se encontram e se inter-relacionam
dentro do plano de aula escolar, ou até mesmo nos materiais didáticos oferecidos pela
escola tais como a própria apostila didática.
Com seu plano de aula, o professor pode trabalhar as diversas situações da
própria cidade. O planejamento de aula, seja para planejar aula dia-a-dia, bimestre,
trimestre, semestre ou ainda o ano todo, “É a sequência de tudo o que vai ser
desenvolvido em um dia letivo. (...) É a sistematização de todas as atividades que se
desenvolvem no período de tempo em que o professor e o aluno interagem, numa
dinâmica de ensino-aprendizagem.” (PILETTI, 2001, p. 73)
O plano de aula proposto, no presente projeto, tem objetivo de fazer os
docentes conhecerem a cultura adaptada do halloween e juntamente com atividades de
aprimoramento, a alfabetização e letramento. O plano de aula, em primeiro momento,
traz a explicação dos aspectos naturais e culturais, que foi aplicado para os alunos na
forma de textos e atividades de interpretação. Ao diferenciar estes dois aspectos, passa-
se a um segundo momento de interpretação com o texto “A bruxinha do bem”, ligando a
cultura adaptativa ao halloween. E na terceira unidade, inicia com interpretações de
textos, “Doces ou travessuras” incentivando a importância da partilha.
A cultura, antes da alfabetização, vem de maneira natural, de cada raça, ser
vivo, e etnia. Porém a alfabetização, na construção da linguagem e escrita, vem em
forma de constituição de letras, o que possibilita o conhecimento, por intermédio da
expansão cognitiva, uma formação do saber cultural. Destaca Moll (2007, pág.71):
12
[...] a alfabetização é um processo que inicia muitos antes da entrada
na escola, nas leituras que o sujeito faz do mundo que rodeia, através
das diferentes formas de interação que estabelece. Se a língua escrita
constitui-se “objeto” de uso social no seu contexto, os atos de leituras
e escritas com os quais interage podem levá-lo à elaboração de
estruturas de pensamento que lhe permita compreendê-la e
paulatinamente apropria-se dela.
3-DAS DINÂMICAS AO HALLOWEEN
3.1 Aspectos naturais e culturais
O homem se destaca em meio a todos os animais. Por isso, ele está em
constante mudança e aperfeiçoamento, o que o leva a modificar tudo o que o cerca no
mundo natural, para a construção da civilização. A natureza é independente do homem
para existir, pois não foi ele quem criou as matas, rios, montanhas, mares, e assim por
diante. Estes já existiam muito antes da espécie humana, e continuarão a existir mesmo
depois do fim dos mesmos.
Nos primórdios da humanidade, objetos foram construídos, como: armas, facas,
flechas, com madeira e pedras. E hoje não é diferente, os seres humanos, buscam
modificar de alguma forma o espaço, seja natural ou não, onde ele se propõe a viver.
A cultura é esta modificação do espaço natural. A partir do momento que
homem põe as mãos para uma mudança radical, passa-se a ter a cultura. Porém a cultura
não se define apenas como modificação, mas também como aspectos espirituais,
étnicos, comportamentos, crenças, e muito mais.
Saber essa diferença é essencial quando se quer passar aos discente como
interpretar, zelar e cultivar a cultura existente dentro de cada um, e àquelas as quais são
13
adaptadas ao modo de ser e viver. Por isso, com uma prévia explicação sobre os
aspectos naturais e culturais, foi elaborado um cartaz no qual as crianças transmitiram
seus conhecimentos por meio de colagens de figuras demonstrativas sobre os dois temas
tratados em sala de aula.
Ao efetuar este trabalho significativo, os alunos puderam apreender os novos
conceitos culturais da nossa região. Atividade esta que demonstra o objetivo de
desenvolver habilidades de valorização e respeito a várias etnias, crenças e modos de
viver, presentes na região.
3.2 A bruxinha do bem
As atividades têm a importância de ressaltar, trazendo indícios por meios
educacionais, as habilidades na leitura. O que enriquece, primordialmente, nos
contextos abordados, focando no tema proposto, os hábitos de leitura e interpretação
através dos vocabulários e domínio da escrita.
É sempre bom ressaltar sobre a importância da interpretação
textual, pois sua ocorrência não se dá somente no meio
educacional, mas também em concursos de uma forma geral.
Aprimorar nossa competência no sentido de analisarmos
minuciosamente um texto é requisito básico para a eficácia dos
resultados [...] fatores primordiais, como o hábito constante de
leituras é decisivo para essa conquista. Dessa forma, o
enriquecimento do vocabulário, o domínio das estruturas
linguísticas, como também a interpretação textual são
competências adquiridas ao longo de nossa experiência. Interpretar
um texto significa “desvendar seus mistérios” quanto à questão
do discurso, pois esse (o discurso) representa a mensagem que ora
se deseja transmitir. (DUARTE, 2017, p. 15)
Sendo assim, apresentou-se um texto para interpretação da “Bruxinha do bem”.
Esta Bruxinha é moderna, e vive de aventuras sem maldades, realizando feitiços de
mentira. A bruxa, ajuda a todos, desde o mais novo ao mais velho. Ela prefere ser
14
natural e tranquila, pois ser natural hoje em dia .....pé quase que sobrenatural, como cita
a bruxa. A mesma é muito preocupada com a poluição, diz que se deve viver em lugares
agradáveis e ser pessoas agradáveis que cuidem do meio ambiente.
Após a leitura do texto, as crianças, juntamente com a professora fizeram a
interpretação do texto lido, com intuito de fazer as crianças praticarem a leitura e a
escrita. O que possibilita um novo conhecimento, remetendo à cultura do halloween. Na
interpretação de texto as crianças podem se tornar hábeis para resolver e responder os
exercícios do dia-a-dia, e conhecer novas formas de vivenciar e estabelecer as culturas
existentes.
3.3- Caça palavras
Por último, foi desenvolvido um caça palavras de acordo com o texto criado
pela acadêmica. Em diversos locais pode se encontrar este tipo de jogo: jornais e
revistas. Porém este jogo é muito utilizado por professores como ferramenta
educacional para fixação de conteúdo dos discentes, auxiliando no desenvolvimento do
raciocínio lógico, memória, e aprendizado de palavras novas.
Os jogos têm objetivo de treinar habilidades mentais e de imaginação. Os desafios
lúdicos servem para prender a atenção, desenvolver o raciocínio lógico apurado,
fazendo com que as aulas não se tornem cansativas. “As crianças manifestam, com
evidência, uma aprendizagem de habilidades, transformam sua agressividade em outras
relações criativas, crescem em imaginação e se socializam, melhorando o vocabulário e
se tornando independentes.” (DINELLO, 2004, p. 26)
A partir desse planejamento de aula, as crianças puderam compreender um pouco
mais sobre a cultura adaptada do halloween no Brasil, através do desenvolvimento de
15
métodos cognitivos de conhecimento. Sendo através da escrita, leitura, jogos e
interpretação textual, os discentes viveram, dentro da escola e do plano de aula, a
cultura europeia adaptada ao Brasil.
4- A IMPORTÂNCIA DA VIVÊNCIA CULTURAL E SEU ENTENDIMENTO.
As vivências cotidianas tem como princípio o conhecimento concreto. Sendo
assim, a vivência é conectada por intermédios de realizações com objetivo de alcançar o
potencial de cada indivíduo. Atualmente os indivíduos convivem em atividades
culturais, entre elas: sociais, econômica, afetiva e emocional. No ambiente vivenciado
por cada um, eles recordam e revivem histórias pessoais, lembranças, emoções e
alegrias, reconstruindo tradições e estabelecendo modos de vida.
A cultura vivenciada em nossa região é muito valiosa, pois é passada de pai para
filho e criando novos costumes, como em qualquer outra região. Com intuito da
valorização vivenciada pelo homem, busca-se o conhecimento da história construída
pelo mesmo. De modo que a vivência cultura é produzida através de costumes
ideológicos com princípios expostos na sociedade.
Na compreensão da cultura desenvolvida por costumes de pluralidade, tem-se o
objetivo de mostrar, dentro das escolas, o sentido de se entender e viver a cultura, de
modo particular e social. Estas trazidas por intermédio de conhecimentos na releitura
vivenciada nos contextos das regiões brasileiras, onde foi reproduzido e adaptado o
tema cultura, como tema base, para o entendimento cultural da vivência em
comunidade, cada qual expressando-se da sua forma diferente, culturalmente falando.
Para avaliar os alunos, chegou-se em sala de aula e analisou as condições e
conhecimentos dos alunos. Fez-se um diagnóstico do conhecimento dos alunos da
cultura regional, nacional, e ainda as culturas adaptadas. Para avaliar os alunos, foram
16
feitos, processualmente, atividades da bruxa, caça palavras, onde, depois de levantar as
necessidades, foram aplicados e explicados o que era cultura, cultura adaptativa, e
desenvolvido o método processual para avaliação final.
CONCLUSÃO
Com a conclusão do plano de aula, pode-se obter tanto os desenvolvimentos
práticos como objetivos teóricos. Estes apresentados durante o período acadêmico que
teve o primeiro contato com uma escola na terceira fase de licenciatura. Com isso
percebe-se a importância e o interesse da sociedade com a educação. Visto que a
educação tem como desenvolvimento mudar a comunidade ao seu ao redor.
A aula ministrada trouxe como propósito trabalhar a aplicação do plano de aula
com as crianças dos anos iniciais, mostrando como fazer os alunos conhecerem, através
de uma aula divertida e dinâmica com textos, a cultura adaptativa: o Halloween. Sendo
assim, por essa intervenção é de suma importância a percepção nas circunstâncias
exibida na manifestação dos alunos. Perante o tema escolhido os mesmos ficaram
curiosos durante todo o período que tive no estágio de regência. Na aplicação da aula
todos desenvolveram com êxito as dinâmicas abordadas, é concebível reconhecer a
satisfação em cada rostinho de uma aula diferenciada.
A cultura num âmbito geral cerca todos os que vivem em comunidade, ela está
presente nos aspectos mais simples, e também nos mais grandiosos. Ela se faz presente
nas adaptações que os seres humanos vivem fazendo. Sabe-se que a cultura existe na
modificação de cada indivíduo, na interpretação do mesmo, e configuração. Este é o
principal responsável da cultura e de suas adaptações.
E por fim, foi muito gratificante olhar para cada rostinho e ver o entusiasmo de ir
à busca de novos conhecimentos e o interesse de cada pergunta feita com a esperança de
uma resposta que preencha sua dúvida, com alívio de dever cumprido, dando motivo
para continuar sempre em busca de novas formações. Portanto, tendo uma formação
continuada e sempre inovando para incentivar o gosto do conhecimento, pode-se dizer
ainda, que a grande maioria dos alunos em regência concluíram as atividades,
conhecendo um pouco mais do halloween como uma cultura adaptada.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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pluralidade cultural, orientação sexual / Secretaria de Educação Fundamental. – Brasília
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DELFINA, Maria. Bruxinha do Bem. Disponível em:<http://ler-com-
prazer.blogspot.com.br/2014/10/dia-das-bruxas-halloween.html> Acesso em:
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DINELLO, R. Os jogos e as ludotecas. Santa Maria: Pallotti, 2004.
DUARTE, Vânia Maria do Nascimento. "A interpretação textual "; Brasil Escola.
Disponível em <http://brasilescola.uol.com.br/redacao/a-interpretacao-textual.htm>.
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FERREIRA, Adriano. Introdução ao Direito. Disponível em:
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ENCICLOPÉDIA BARSA. 3ª ed – São Paulo: Barsa Planeta Internacional LTDA,
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COMEMORAÇÕES DO HALLOWEEN EM UMA COMUNIDADE ESCOLAR
SEGUNDO A PERCEPÇÃO DOS SEUS PARTICIPANTES. 2007. Dissertação
(Mestrado em Educação, Arte e História da Cultura) – Universidade Presbiteriana
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TODA MATÉRIA. Cultura Brasileira. Disponível em:
<https://www.todamateria.com.br/cultura-brasileira> Acesso em: 14/05/2018.
VAZ, Lidia Silva Vaz; TASSANI, Elvira Cristina Martins. ALFABETIZAÇÃO E
LETRAMENTO. São Paulo, 2011.
ANEXOS
APÊNDICE
PEDAGOGIA
Curso: Pedagogia Período: 2018/1
Disciplina Trabalho de Conclusão de Curso Semestre: 7
Data 30/10/2017. Créditos 04
Aluno(a) Joice Morotskoski
Carga Horária 72 h/a
PLANO DE AULA -PROJETO
A contextualização da Língua Portuguesa para a cultura adaptada do halloween nos
anos iniciais.
1- EMENTA
As culturas humanas nos rituais de uma sociedade. A cultura adaptativa: o halloween. A
relação do halloween com as culturas locais.
2 – OBJETIVO GERAL
Proporcionar o conhecimento de uma cultura adaptativa: Halloween.
3– OBJETIVOS ESPECÍFICOS
1. Trazer, através de dinâmicas contextualizando, informações sobre as culturas
focando o halloween.
2. Verificar, nos textos que serão trabalhados, compreensão, a interpretação e
analise da cultura halloween.
3. Elaborar, contextualizando o assunto propostas em atividades que resultam em
conceitos halloween.
4 – CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1ª Unidade: As culturas humanas nos rituais de sociedade.
O que é cultura?
As culturas exercem no meio onde o aluno está inserido?
A cultura como ritual adaptativo de uma Sociedade: Halloween.
2ª Unidade: A cultura adaptativa: o halloween.
O halloween e suas características.
Doces ou travessuras.
A representatividade em caracteres e abobora imagens dos elementos que
compõe fantasias o halloween.
3ª Unidade: A relação do halloween com as culturas locais.
O halloween e outros exemplos culturais vividos pelos alunos e seus
entornos.
Os exemplos: pascoa, natal, festa juninas, dia das crianças, etc... e o
halloween adaptado a cultura local.
O halloween como presença e vivencia, focando a interpretação e analise,
resultando nas criações e entendimento dos alunos.
5 - METODOLOGIA DO PLANO DE AULA
1º Momento: Em início, os alunos em fila seguem em seus lugares. Que a acadêmica
já organizou em “U”, em seguida pegara o livro de “orações” e fará a oração do dia,
em seguida faz também a oração do “Pai Nosso. Assim, os alunos, em seguida,
colocam no calendário o dia do mês. Segue – se, neste momento, a execução da
primeira unidade.
Explicando, em conversa, o que diferencia as coisas naturais das coisas
culturais. Em dinâmica de colagens e em representações de figuras e palavras com as
crianças sentadas no centro da sala.
2º Momento: antes do recreio, inicia-se a segunda unidade com o texto “A bruxinha
do bem” de Ernani Diniz Lucas e trabalhe- se a compreensão, a interpretação e
analise. Após, desenvolver a ligação da cultura adaptativa com característica que
envolve sua representação.
3º Momento: após, o recreio inicia –se a terceira unidade, com as interpretações de
textos, dando finalidade com a dinâmica “doces ou travessuras”, assim mostrando a
importância da divisão.
6 – RECURSOS
Livros de “orações”, calendário, papel pardo, figuras e palavras impressas, cola, tesoura,
textos e atividades, dicionários e balde com balas e pirulitos.
6 - PROCESSO DE AVALIAÇÃO
Para avaliação deste plano de aula, utilizou – se avaliação processual e diagnostica
através das dinâmicas aplicadas as unidades presentes no conteúdo programático.
7- BIBLIOGRAFIA:
Disponível em:
<http://ler-com-prazer.blogspot.com.br/2014/10/dia-das-bruxas-halloween.html>
Acesso em: 25/10/2017.
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GRANDE ENCICLOPÉDIA BARSA. 3ª ed – São Paulo: Barsa Planeta Internacional
LTDA, 2005.
MELO, Jeane. A CONSTRUÇÃO DO OLHAR: REFLEXÕES SOBRE O
PATRIMÔNIO ARTÍSTICO-CULTURAL DE JAGUARUNA (SC) E O ENSINO DE
ARTE, UNESC, Criciúma, 2009.
8- ANEXOS:
Agora é com você!
Para brincar com o jogo de caça-palavras é super simples, basta encontrar na
tabela abaixo 15 palavras referente ao texto.
BRUXINHAQWERTYUIOPCEGONHAPASDFGHJKLZXC
VBNMMNBVCXZLKJHGFDAQWERTYUIOPVERGONHA
QWERTUOPASDFGHJKOSSOSQWERGALINHASQUOPL
MKJHGFDAZCVBNMASSUSTATREINAQWERUTIOPLK
HJASMNZVASSOURAMNBVCXZASDFGMAEQEWPLDE
NTESQWERTYUIOPMOCHILAMNBVCXASDFGHJKLES
PANADORQWERTYYUIOPCHOCANTEASDFGHJKLMN
BVCXZQMORCEGOKLARANHAQWEFORMIGUINHAQ
WERTYESCOLARMNBVCXGALINHAQWERTYUIOPLC
ELULARQWECOMIDAQWEDESAPARECERLMNNDENT
ATUDARAMNBCENSINARLBVERPIZZALKJHLIVROSM
NBVBRUXOSQWVIDENTEASDNENEMASDFONIBUNS
QWERTYBURROASDFONÇAQWERMNBBARATAARAI
ZAMNBMENTIRINHAMCOBRAMNBVCPERUQWETORT
OMLKJHMUNDOAMOMELHORESAMIGOSMNBVCXZP
ORCALHOESMNBCROBIAGRDAVEILQWRFERAMOPK
MNBCARBOLAMNBSOBRENATURASAAJUDAQWELA
MDAFELEVADORMNBVCAQWERTYUIOPPILJLONPQC