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FACULDADE CATOLICA DO TOCANTINS FACTO TECNOLOGIA EM GESTÃO AMBIENTAL 3º PERÍODO OCUPAÇÕES NA APP DO RESERVATÓRIO DA UHE LUIS EDUARDO MAGALHÃES. ALUNOS: ADINAN SOUZA MACHADO; DANNILO MARTINS GONÇALVES; HELIO GOMES MONTEIRO; MAYARA NERES AMARAL. ORIENTADOR: ENG. AGRÔNOMO DR. CID TACAOCA MURAISHI Palmas, 11 de junho de 2.010.

FACULDADE CATOLICA DO TOCANTINS FACTO · irregulares da APP do lago, através de uma análise simplificada da estrutura do problema, ... além disso, para reduzir o potencial de erosão,

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FACULDADE CATOLICA DO TOCANTINS – FACTO

TECNOLOGIA EM GESTÃO AMBIENTAL – 3º PERÍODO

OCUPAÇÕES NA APP DO RESERVATÓRIO DA UHE –

LUIS EDUARDO MAGALHÃES.

ALUNOS: ADINAN SOUZA MACHADO;

DANNILO MARTINS GONÇALVES;

HELIO GOMES MONTEIRO;

MAYARA NERES AMARAL.

ORIENTADOR: ENG. AGRÔNOMO DR. CID TACAOCA MURAISHI

Palmas, 11 de junho de 2.010.

Resumo

A degradação ambiental no entorno do reservatório da UHE - Luis Eduardo

Magalhães decorre principalmente devido as ações antrópicas realizadas nas propriedades

lindeiras a este. As formas mais visíveis dessas situações são os micros parcelamentos de

propriedades transformando-as em chácaras de lazer, causando uso intensivo do solo sem

nenhuma técnica. Este estudo objetiva-se promover a identificação das áreas degradadas no

entorno do reservatório e apresentar alguns pontos do plano de manejo da Faixa de Proteção

do Reservatório, também conclui-se esclarecer as principais causas e efeitos dos usos

irregulares da APP do lago, através de uma análise simplificada da estrutura do problema,

dando ênfase ao que preconiza o EIA RIMA e o plano de manejo do PBA-08 (Faixa de

Proteção de Reservatório Zoneamento e Reflorestamento).

Palavras-chave: Degradação ambiental; Antropização; Plano de manejo.

Abstract

Environmental degradation around the reservoir of the hydroelectric plant - Luis

Eduardo Magalhães arises mainly due to human actions performed on the properties

bordering this. The most visible of these situations are the micros splitting properties into

leisure farms, causing intensive soil without any technical. This study explains the main

causes and effects of irregular permanent preservation area (APP) uses the lake, through a

simplified analysis of the structure of the problem, emphasizing that advocates of the

environmental impact studies and environmental impact report (EIA RIMA) and management

plan for the PBA-08 (Range Reservoir Protection and Zoning reforestation).

Keywords: Environmental degradation, human disturbance, management plan.

1. INTRODUÇÃO

Segundo Cunha e Guerra, (1998), as conseqüências da capacidade do ser humano em

modificar e criar seu próprio ambiente faz com que haja um crescimento populacional

constante, sendo a ocupação do solo de forma inconseqüente e acelerada por parte do homem,

o principal contribuinte para vários danos ambientais, a interferência nos sistemas aquáticos

são efetuados de forma inadequadas em todo o mundo, principalmente no que diz respeito ao

uso do solo.

“São diversos os benefícios econômicos e sociais que explicam a

interferência humana nos ciclos hidrológicos, além de ser relativamente simples

realizar modificações de grande porte que afetem imensamente o funcionamento do

sistema como um todo.” (CUNHA & GUERRA, 1.998, pag. 24)

Da manutenção da qualidade da água, segundo Morselho, (2008), sugere-se que a

delimitação da área de proteção deve abranger toda a bacia hidrográfica que serve

determinada região, com o intuito de garantir a manutenção da qualidade e da quantidade de

água para a flora e á fauna e, além disso, para reduzir o potencial de erosão, e diminuir a

possibilidade de invasão de espécies exóticas.

Os problemas ambientais vêm atingindo dimensões expressivas em todas as escalas de

análise, comprometendo o estado de relativa estabilidade dos ecossistemas. Os reflexos

sentidos, sobretudo no âmbito socioeconômico, direcionam a tomada de consciência desses

problemas pelo homem, o que torna necessária a condução, por parte das comunidades

lindeiras ao reservatório da UHE – Luis Eduardo Magalhães, mais conhecida como Usina de

Lajeado, de trabalhos e conscientização que busquem soluções para os impactos ambientais

provocados pela sociedade principalmente dentro da faixa de proteção deste.

As expansões das atividades turísticas, lazer e agropastoris nas áreas rurais, consistem

numa ameaça às Áreas de Preservação Permanentes (APPs), que são amparadas por leis

essenciais para o equilíbrio ambiental. A falta de conhecimento da importância, ou mesmo a

falta de respeito a essas áreas, aliado a carência de fiscalização, contribuem para o uso

indevido das terras dentro daquela faixa e com conseqüente devastação da mesma.

O reservatório da UHE Luis Eduardo Magalhães (Usina de Lajeado) é operado a fio

d’água, ou seja, o nível junto à barragem é continuamente mantido nas proximidades da cota

212,0m, onde foram definidos o seguinte limite operacional: no nível da água (N.A.) normal

cota 212,00m, N.A. Máxima operacional cota 212,30m, N.A. mínimo operacional cota

211,50m.

Foram definidas como limites da Faixa de Segurança para as áreas urbanas, no

Município de Palmas, a cota 214,00m e para o Município de Porto Nacional 216,00m. Devido

à grande extensão do reservatório, o nível d’água não é constante em toda sua extensão, com

o resultado do efeito de remanso hidráulico, os níveis d’água sofrem superelevações,

particularmente nas seções mais distantes do eixo.

As áreas necessárias para implantação do empreendimento e conseqüentemente da

Faixa de Segurança, foram adquiridas pelo empreendedor, sendo que na faixa dos 100 metros

caracterizada como APP, as benfeitorias ali instaladas foram indenizadas, para que fossem

retiradas, ficando o domínio da terra e ou da APP sob o poder do proprietário da área

remanescente, confrontante ao lago.

As áreas limitadas pela cota de segurança em relação às cheias normais, foram

devidamente adquiridas pelo empreendedor, estas áreas são ocupadas pelo lago e pela Faixa

de Segurança em relação às cheias normais. E áreas urbanas, foram adquiridas as terras e

benfeitorias nelas instaladas até a cota limite de segurança em relação às cheias excepcionais,

incluindo toda a Faixa de Segurança. Este trabalho objetiva-se promover a identificação das

áreas degradadas no entorno do reservatório.

2. REFERENCIAL TEÓRICO

2.1 Área Preservação Permanentes

Conforme o decreto 4.771 de 15 de setembro de 1965, Código Florestal, considera-se

mata ciliar a formação vegetal encontrada nas margens dos rios, córregos, lagos, represas e

nascentes, sendo que estas se caracterizam, como área de preservação permanente

regulamentada pelas resoluções CONAMA 302/02, 303/02 e 369/06. As APPs devem ser

mantidas, ao redor de lagoas, lagos ou reservatórios tanto naturais como artificiais a faixa de

100m de largura incluída todas as ilhas formadas neste,

As florestas e as demais formas de vegetação natural de preservação permanente

foram transformadas em Reservas Ecológicas, sob a responsabilidade do IBAMA, por força

do art. 18 da Lei 6.938/81 (Política Nacional do Meio Ambiente), ficando os que lhes

causarem degradação sujeitos às penalidades previstas nessa lei. Note-se, portanto que a

denominação “Reserva Ecológica” se prende às florestas e demais formas de vegetação

natural.

Por força da Resolução no 04 de 18 de setembro de 1985, o CONAMA explicitou que

são Reservas Ecológicas as florestas e demais formas de vegetação natural situadas ao redor

de reservatórios artificiais d’água, em uma faixa marginal cuja largura mínima será de 100

(cem metros) para as represas de hidrelétricas.

Prescreve o art. 18, do Código Florestal, que nas terras de propriedade privada, onde

seja necessário o florestamento ou reflorestamento de preservação permanente, o Poder

Público Federal pode fazê-lo, sem desapropriá-las, se não o fizer o proprietário.

Segundo o mesmo Código, constitui contravenção penal, passível de três meses a um

ano de prisão simples, ou multa de uma a cem vezes os salários mínimos mensal do lugar e da

data da infração, ou ambos as penas, cumulativamente, destruir ou danificar árvores sem

autorização da autoridade competente (art. 26, “a” e “b”).

Em relação à vegetação de áreas de preservação permanente, em áreas urbanas, assim

entendidas as compreendidas nos perímetros urbanos definidos por leis municipais, e nas

regiões metropolitanas e aglomerações urbanas, em todo o território abrangido, observa-se o

disposto nos respectivos planos diretores e leis de uso do solo, respeitando os limites e

princípios referidos no supracitado Código Florestal (parágrafo Único do art. 2o, da Lei

4.771/65).

Vale ressaltar que o regime jurídico disciplinador das reservas ecológicas encontra-se

figurado no Decreto Federal no 89.336 de 31/01/84. As reservas ecológicas serão públicas ou

particulares, de acordo com a sua situação dominial (art. 1o, parágrafo 2

o), e tem por

finalidade manter os ecossistemas naturais de importância regional ou local e regular o uso

admissível dessas áreas, de modo a compatibilizá-lo com os objetivos da conservação

ambiental (art. 3o). Note-se também, que cabe ao Conselho Nacional do Meio Ambiente

(CONAMA) estabelecer normas e critérios referentes ao uso racional dos recursos ambientais

existentes nas Reservas Ecológicas. (art. 4o e 5

o).

Pelo que já foi dito, não se exclui ao Estado o poder de fixar normas específicas

disciplinadoras da utilização dessas reservas. Pela legislação vigente, portanto, as florestas

poderão ser utilizadas racionalmente, desde que de forma compatível com os ecossistemas e

demais formas de vegetação permanente (art. 2o do Código Florestal), naturais de importância

regional ou local, objetivando a conservação ambiental, conforme normas e critérios

estabelecidos pela autoridade pública competente. A supressão total ou parcial de florestas de

preservação permanente também será admitida, porém somente com prévia autorização do

Poder Executivo Federal e quando forem necessários à execução de obras, planos, atividades,

ou projetos de utilidade pública ou interesse social (Art. 3o, Parágrafo 1

o, da Lei 4.771/65).

Esta competência, entretanto, poderá ser exercitada pelos estados, desde que legisle a respeito

e não fira caráter geral da legislação federal.

No entanto o poder legislativo estadual cria a Lei nº 1.939 de 24 de junho de 2008;

(art. 1º, 2º e 3º, inciso III) que dispõe sobre os casos excepcionais de utilidade pública,

interesse social ou baixo impacto ambiental que possibilitam a intervenção ou supressão de

vegetação em área de preservação permanente APP,

Cumpre esclarecer que a faixa marginal de 100 metros, destinada à constituição de

Reserva Ecológica deverá ser medida á partir do nível mais alto do reservatório. Desta forma,

esta faixa será determinada não a partir do nível normal do reservatório, mas a partir da cota

de segurança em relação às cheias normais.

É preciso destacar, porém, a possível utilização da Faixa de Preservação Permanente,

especialmente considerando a grande dimensão da área que foi inundada pela represa, os usos

múltiplos da água, e a acessibilidade institucional, econômica e social ao reservatório, não só

para as atividades privadas, como também para as atividades públicas.

Isso demonstra a necessidade de se estabelecerem normas, critérios e medidas de

controle e fiscalização, a par das diretrizes para o uso e ocupação pontual de áreas situadas

nessa Faixa de Preservação Permanente, sem o comprometimento das funções essenciais a

que se destina.

A questão se torna particularmente importante em razão do regime dominial das áreas

constituintes da Faixa de Preservação Permanente, que poderão pertencer ao empreendedor ou

a terceiros, devido este empreendimento ter sido licitado antes de 2001, quando a legislação

ainda não imputava a obrigatoriedade por parte do empreendedor de se adquirir esta faixa. A

partir daí o Presidente da República decreta e sanciona a medida provisória nº 2.166-67 § 6º,

na Lei 4.771/65.

Ficando assim, o empreendedor obrigado a adquirir a faixa de APP dos reservatórios;

exemplos como a UHE- Peixe Angical, UHE – São Salvador, e todos os outros

empreendimentos advindos a partir daquele ano.

Em 2003 o Ministério Público Federal (MPF) moveu uma Ação Civil Pública em

defesa dessas APP´s. O MPF questiona na justiça a responsabilidade do empreendedor, em

adquirir as APP´s, em cumprimento à resolução Conama nº 302/2002, que determina que o

empreendedor deva fazer a aquisição dessas áreas. O entendimento do questionado é de que

não está obrigado a cumprir aquela resolução em razão dela ter sido editada após a concessão

da licença de operação do empreendimento.

2.2 Das ocupações na APP

Segundo a Assessora de Comunicação da Procuradoria da República no Tocantins.

Ivonete Motta (site do MPF/TO), A pedido do procurador da República Álvaro Lotufo

Manzano e com objetivo de verificar se a área de proteção permanente (APP) está sendo

respeitada, o Ministério Público Federal do Tocantins, o IBAMA e o Instituto Natureza do

Tocantins – NATURATINS, promoverão uma fiscalização conjunta no perímetro do lago

formado pela Usina de Lajeado, para verificar se esta área está sendo respeitada como

determina a legislação ambiental, de acordo com o Código Florestal.

A ocupação indevida também tem sido constantemente levantada nas edições do

Fórum do Lago. Na última edição, foi apontado um grande número de construções às

margens do lago que desrespeitam a faixa de preservação e constatou-se a necessidade de

atuação conjunta e integrada de todos os órgãos com responsabilidade sobre a matéria.

Em entrevista ao site Conexão Tocantins (Redação 10/06/2009 11:56) o Deputado

Ângelo Agnolin (DEM), presidente da Comissão Especial para Acompanhamento das Ações

de Promoção do Desenvolvimento Sustentável às Margens do reservatório da Usina de

Lajeado e de Processos de Licenciamento Ambiental, disse que não há nenhum

empreendimento licenciado e nenhuma autorização de intervenção na beira do Lago.

3. METODOLOGIA

Para o desenvolvimento deste trabalho utilizou-se como referencial teórico, pesquisas

na internet, bibliografias, revisão literárias tais como o EIA/RIMA, o Projeto Básico

Ambiental – PBA 08 (Faixa de Proteção de Reservatório Zoneamento e Reflorestamento). Na

execução, as áreas de estudos foram visitadas para obtenção de registros fotográficos e

aquisição de coordenadas geográficas em pontos de controle, com auxílio de aparelho GPS,

bem como apontamentos das condições de cobertura e uso da APP, onde foi permitido o

acesso por parte dos ocupantes lindeiros ao lago. Os registros fotográficos e o reconhecimento

de campo, foram úteis para subsidiar a classificação com maior fidelidade, em relação às

diferentes feições de cobertura e uso da terra, as degradadas no interior das faixas de proteção

do lago.

Figura 1: Características ocupacionais nas margens do lago.

Fonte: Da pesquisa (2010).

Os levantamentos em campo demonstrarão um conflito nas margens do lago, no qual

as características ocupacionais são de 10% de áreas urbanas, 50% de sua área e ocupada por

pastagens e 40% da área micro parcelada em chácaras, predominando o Cerrado Ralo Típico.

Esse resultado pode ser atribuído a intensa atividade de pastoreio que já existia mesmo antes

da formação do reservatório da Usina de Lajeado.

4. RESULTADOS E DISCUSSÕES

Em pesquisa feita à campo, fora detectado uma pressão muito grande de chácaras com

características de lazer, principalmente nas regiões entre os municípios de Miracema, Lajeado

até as mediações de Palmas, mais precisamente na margem esquerda, do Ribeirão Lajeado no

Município de Miracema, local de coordenada em UTM 22L E 0788111 W 8915284, ao

Ribeirão Mangues no Município de Porto Nacional, local de coordenada 22L E 0780269 W

8853113, e na margem esquerda esta pressão inicia nas confrontações com o canteiro da usina

no município de Lajeado, local de coordenada 22L E 0789669 W 8917390, indo até o

Ribeirão São João, no Município de Palmas, local de coordenada 22L E 787613 W 8848906.

Na montante do lago á partir dos Ribeirões São João, margem direita, e Mangues,

margem esquerda até o final do reservatório nos municípios de Brejinho de Nazaré e Ipueiras,

predomina-se as atividades agropastoril, caracterizando um impacto ambiental bem menor.

As características de chácaras de lazer e seus impactos ambientais, vêm sempre com

micro parcelamentos de áreas, com condomínios de lotes menores que o módulo mínimo

permitido pela legislação, benfeitorias tais como inserção de vegetações exóticas, de

quiosques, banheiros, residências, praias, palafitas, entre outras.

Figura 01: Imagem aérea nas imediações do córrego

landi, Lajeado, de uma propriedade onde se pode

observar o micro parcelamento, com extração da

cobertura vegetal da APP,

Fonte: Da pesquisa (2010).

Figura 02: Imagem aérea nas imediações do córrego

Ronca, Palmas, de uma propriedade onde se observa o

micro parcelamento, com extração da cobertura

vegetal da APP, e inserção de exóticas.

Fonte: Da pesquisa (2010).

Pode-se perceber, que a montante da ponte de Porto Nacional, onde se inicia as cotas

de segurança de cheias excepcionais, bianual, TR-10 anos e TR-50 anos, onde a

empreendedora foi obrigada a adquirir ou firmar contrato de concessão de uso, e as ilhas as

quais são de domínio desta, estão conservadas, com as suas coberturas vegetais regenerando.

Figura 03: Imagem aérea nas imediações do Rio

Crixás, Brejinho de Nazaré, onde se pode verificar

uma ocupação irregular com lavoura de hortaliças e ao fundo pastagens.

Fonte: Da pesquisa (2010).

Figura 04: Imagem aérea nas imediações do Córrego

Landi, Brejinho de Nazaré, onde se pode verificar uma

ocupação irregular dentro da APP. Com pastagens.

Fonte: Da pesquisa (2010).

Com o desmatamento para a formação do reservatório, em alguns pontos de áreas

não inundadas, em áreas que eram desmatadas e ou pastos, e com as exigências dos órgãos

ambientais, foram demarcado alguns lotes em locais estratégicos e reflorestados, tendo o

acompanhamento contínuo para suas recuperações.

Figura 05: Imagem de área reflorestada pela

empreendedora, em estagio instável, sendo monitorada. Fonte: Da pesquisa (2010).

Figura 06: Imagem de área reflorestada pela

empreendedora, em estagio instável, sendo monitorada. Fonte: Da pesquisa (2010).

5. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Embasado na metodologia, nos resultados e nas pesquisas realizadas em torno deste,

conclui-se que: as ocupações irregulares nas margens do lago, os micro parcelamentos, as

degradações da APP, apresentam um impacto ambiental de proporção incalculável, alem de

provocar o assoreamento do reservatório que estão afugentando os animais silvestres e os

peixes.

A preocupação do empreendedor em preservar a vida útil do reservatório, as

obrigações impostas pelo Poder Público, fazem com que mantenham monitoramento, estudos

e fiscalização quanto à sedimentação, erosão, qualidade da água, ictiofauna. Estudar as

medidas de proteção contra a erosão superficial laminar, erosão profunda e embate das ondas

do reservatório sobre as encostas, proporciona um banco de dados que está á disposição para

verificações do assoreamento do reservatório.

6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

CONEXÃO TOCANTINS (Redação 10/06/2009 11:56) Portal Conexão Tocantins -

CT - [email protected]

CUNHA, S. B e GUERRA, A. J. T., Avaliação e Pericia Ambiental, Editora Bertand

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THEMAG Engenharia – PBA 08 (Projeto Básico Ambiental) - Faixa De Proteção

Do Reservatório: Zoneamento E Reflorestamento Usina Hidrelétrica Lajeado – Nº 6156-01-

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