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FACULDADE DE DIREITO MILTON CAMPOS Introdução ao Estudo do Direito Profa Christiana Renault 2a avaliação período 08232 05 de novembro de 2014 Aluno: (ujr/o ^Ê^^ç. ov^ f\)cfo codLJ^-X nota £*(\~^'l O Aluno: rovas. 1) A prova/ & em/ duplas & tieve- ^er respondida/ #/ ca-neííx/. Reúpoítafr a> lápífr mio- 2) A cmníx^ca-ção- com/ outros coie^a^ durante' a/ prova/ é- vedada/ o/, ca^o- ocorra/, na/ í^wc^Udosção- imediatas da/prova/ do$- aZuno^ e^wcrLvLdo^ ne^a/ conduta/ indevida/. 3) A interpretação' daf^ cfue^tòe^- Cnteg^a/ o- procedúnento- de/ avalCa^çãO', bendo- recomendável' que/ o- aluno- leia/ com/ atenção- o^ enunctado^ e/ a& opcoef de/ retpoírfra/ antefr de/ decÁdÃ^-be/. 4) Não- ierão- permÀtúda^ ra^ura^ nem/ ^/ deverá/ utiii^a^ corretívo-. Quettõefr ra&Aradaú' ou/ na^ cjuaÁ^- ^'a/ u^ado- o corretívo- não- ^erão- acetâafr e/ Of pontoa correspondentes ^erão- perdido^. 5)O }>t4nple^ porte de/ tecnologia/ de^tranj^^ como- telefon&celula*-, cámera/ou/ na/ 1a Questão: Leia os textos abaixo e, em seguida, responda às questões propostas: (5,0 cada) Texto 1: Ao propor em sua obra "Teoria da Constituição" a dicotomia entre distribuição e concentração de poder como base para uma classificação dos estados em democracias e autocracias, respectivamente, Karl Loewenstein constrói, a partir de uma crítica ao que denomina "dogma da separação dos poderes", uma nova divisão tripartida que considera mais adequada para a análise dinâmica do poder (e por conseguinte das técnicas de representatividade ou sistemas de governo) nas sociedades de massas. Esta divisão incide sobre o poder segmentando-o segundo a trajetória que percorre desde a sua origem e focalizando, sucessivamente, a decisão política conformadora ou fundamental, ou determinação política; a execução política da decisão; o controle político que sobre ambas se exerce. (...) A decisão política fundamental consiste, na palavra de Loewenstein, "na eleição de uma dentre várias possibilidades políticas fundamentais frente às quais se encontra a comunidade estatal". É o direcionamento político, que se reflete sobre toda a temática social, em seu aspecto económico, social, ideológico, enfim, multidisciplínar. Traduz-se tanto na atividade constituinte, originária e derivada, quanto na legislação infraconstitucional. (...) A execução da decisão política fundamental, compreendida na prática ou na concretização de dita decisão, também se distribui entre diferentes detentores do poder, ainda que se concentre na atividade administrativa exercida sobretudo pelo Governo, à frente da burocracia estatal. Além de ali manifestar- se, essa função também se faz presente na legislação de caráter não fundamental emanada pelo Parlamento, na regulamentação das leis pelo Governo na atividade jurisdicional exercida pelo poder Judiciário. Mas é no terceiro segmento desta dinâmica que a nova classificação diz a que vem. Loewenstein desloca o foco da ação controladora que separa as funções estatais entre órgãos distintos para aquela que os obriga a concorrerem efetivamente para a emissão de uma ação estatal única. E é este terceiro ponto, portanto, que conforma a sua própria teoria e define a tripartição dinâmica que propõe, a qual incide não sobre cada um dos órgãos a que se atribuíram precipuamente as atividades- estatais, mas sobre as etapas da formação da vontade estatal, onde quer que tenham lugar. O constitucionalista disseca a estrutura do controle por cooperação, exercido através do sistema de freios e contrapesos, e demonstra, claramente, que seu funcionamento nem sempre assegura a emissão de uma vontade estatal consentida. Veja-se sua dinâmica: separadas as funções estatais em %

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FACULDADE DE DIREITO MILTON CAMPOS

Introdução ao Estudo do Direito Profa Christiana Renault

2a avaliação 2° período 08232 05 de novembro de 2014

Aluno: (ujr/o ^Ê^^ç. ov^ f\)cfo codLJ^-X nota £*(\~^'l O

Aluno:

rovas.1) A prova/ & em/ duplas & tieve- ^er respondida/ #/ ca-neííx/. Reúpoítafr a> lápífr mio-

2) A cmníx^ca-ção- com/ outros coie^a^ durante' a/ prova/ é- vedada/ o/, ca^o- ocorra/,na/ í^wc^Udosção- imediatas da/prova/ do$- aZuno^ e^wcrLvLdo^ ne^a/ conduta/ indevida/.3) A interpretação' daf^ cfue^tòe^- Cnteg^a/ o- procedúnento- de/ avalCa^çãO', bendo- recomendável'que/ o- aluno- leia/ com/ atenção- o^ enunctado^ e/ a& opcoef de/ retpoírfra/ antefr de/ decÁdÃ^-be/.4) Não- ierão- permÀtúda^ ra^ura^ nem/ ^/ deverá/ utiii^a^ corretívo-. Quettõefr ra&Aradaú' ou/na^ cjuaÁ^- ^'a/ u^ado- o corretívo- não- ^erão- acetâafr e/ Of pontoa correspondentes ^erão-perdido^.5)O }>t4nple^ porte de/ tecnologia/ de^tranj^^ como- telefon&celula*-, cámera/ou/

na/

1a Questão: Leia os textos abaixo e, em seguida, responda às questões propostas: (5,0cada)

Texto 1: Ao propor em sua obra "Teoria da Constituição" a dicotomia entre distribuição e concentraçãode poder como base para uma classificação dos estados em democracias e autocracias,respectivamente, Karl Loewenstein constrói, a partir de uma crítica ao que denomina "dogma daseparação dos poderes", uma nova divisão tripartida que considera mais adequada para a análisedinâmica do poder (e por conseguinte das técnicas de representatividade ou sistemas de governo) nassociedades de massas. Esta divisão incide sobre o poder segmentando-o segundo a trajetória quepercorre desde a sua origem e focalizando, sucessivamente, a decisão política conformadora oufundamental, ou determinação política; a execução política da decisão; o controle político que sobreambas se exerce. (...)

A decisão política fundamental consiste, na palavra de Loewenstein, "na eleição de uma dentre váriaspossibilidades políticas fundamentais frente às quais se encontra a comunidade estatal". É odirecionamento político, que se reflete sobre toda a temática social, em seu aspecto económico, social,ideológico, enfim, multidisciplínar. Traduz-se tanto na atividade constituinte, originária e derivada,quanto na legislação infraconstitucional. (...)

A execução da decisão política fundamental, compreendida na prática ou na concretização de ditadecisão, também se distribui entre diferentes detentores do poder, ainda que se concentre na atividadeadministrativa exercida sobretudo pelo Governo, à frente da burocracia estatal. Além de ali manifestar-se, essa função também se faz presente na legislação de caráter não fundamental emanada peloParlamento, na regulamentação das leis pelo Governo na atividade jurisdicional exercida pelo poderJudiciário.

Mas é no terceiro segmento desta dinâmica que a nova classificação diz a que vem. Loewensteindesloca o foco da ação controladora que separa as funções estatais entre órgãos distintos para aquelaque os obriga a concorrerem efetivamente para a emissão de uma ação estatal única. E é este terceiroponto, portanto, que conforma a sua própria teoria e define a tripartição dinâmica que propõe, a qualincide não sobre cada um dos órgãos a que se atribuíram precipuamente as atividades- estatais, massobre as etapas da formação da vontade estatal, onde quer que tenham lugar.

O constitucionalista disseca a estrutura do controle por cooperação, exercido através do sistema defreios e contrapesos, e demonstra, claramente, que seu funcionamento nem sempre assegura aemissão de uma vontade estatal consentida. Veja-se sua dinâmica: separadas as funções estatais em%

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órgãos que as devam exercer precipuamente, estabelecem-se pontos de contato ou ínterseçÕes nosquais uma decisão emitida por um órgão depende que outro sobre ela se pronuncie para que adquiravalidade. Esse pronunciar-se pode ser positivo ou negativo. Na eventualidade da discordância, podehaver a homogeneização da vontade; é o caso do veto presidencial aprovado. Mas pode ser que issonão ocorra, vindo a vontade de um órgão prevalecer sobre outro, sem jamais harmonizar-se - tome-seo exemplo do veto presidencial rejeitado. Essa segunda possibilidade revela como a atividadecaracterizada pela interdependência por coordenação não se mostra capaz de produzir, sempre, umavontade estatal que se revista da aprovação dos dois poderes que deveriam concorrer para a suaformação.

Em outras palavras, tal esquema de integração da atividade decisória não logra garantir efetiva einfalivelmente a cooperação entre os poderes, a harmonia da ação estatal; limita-se, antes, aproporcionar algum espaço para que se produza o consenso político, dificultando ou retardando aformação da ação não uniforme.

Texto 2: 04/09/2013 - 07:36 O caso Natan Donadon e suas repercussões institucionaisA decisão da Câmara dos Deputados de não aprovar a cassação do mandato do deputado federal Natan Donadon- eram necessários 257 votos (maioria absoluta), sendo que apenas 233. deputados votaram pela cassação, 131deputados votaram' pela manutenção do mandato, 41 deputados se abstiveram e 108 deputados nãocompareceram à votação - trouxe novo desgaste à imagem e à credibilidade do sistema político-representativo.

É que o deputado federal Natan Donadon foi condenado em definitivo pelo Supremo Tribunal Federal (por contada prática dos crimes de formação de quadrilha e peculato, a partir de atos que praticara quando exercera afunção de diretor financeiro da Assembleia Legislativa do Estado de Rondônia) e está, há dois meses, cumprindopena privativa de liberdade no Presídio da Papuda, em Brasília.

Condenação criminal transitada em julgado é hipótese de perda de mandato parlamentar, nos termos do Art. 55,inciso VI da Constituição Federal.

O caso, além de despertar a atenção de toda a sociedade e de representar uma desmoralização do nosso sistemade representação política, reacendeu o debate sobre aspectos polémicos correlates: o voto secreto em algumasdeliberações legislativas (como as que envolvem cassação de mandato) e a (des)necessidade de deliberaçãoplenária da Casa Legislativa para formalizar perda de mandato de parlamentar condenado criminalmente pelaJustiça.

Com efeito, um dos fatores que devem ter contribuído decisivamente para a não cassação do deputado NatanDonadon é o repudiável voto secreto que a Constituição prevê, excepcionalmente, para determinadas deliberaçõeslegislativas, isentando os deputados que votaram contra a cassação da prestação de contas individualizada deseus votos à opinião pública e aos seus eleitores.

Aqui mesmo, em nossas colunas na Infonet, tivemos a oportunidade de criticar o voto secreto em deliberaçõeslegislativas, por mais de uma ocasião. Em uma delas, aliás, a razão do comentário se deveu à não cassação dadeputada federal Jacqueline Roriz.

Pois bem, após percepção do enorme desgaste a que foi submetida a Câmara dos Deputados, o seu Presidente,Henrique Eduardo Alves (PMDB/RN), anunciou que não mais colocará em pauta processos que envolvam cassaçãode mandato parlamentar enquanto não for aprovada a proposta de emenda à constituição que extingue o votosecreto em deliberações legislativas (PEC n° 349/2001), proposta que colocou em votação - em segundo turno -na data de ontem (03/09/2013). Sintomática foi a sua aprovação por 452 votos a favor e nenhum contra, com oque será remetida ao Senado Federal. Parece que, finalmente, o voto secreto em deliberações legislativas estácom os dias contados.

Já no que se refere à controvérsia sobre o procedimento a ser adotado para a formalização da perda de mandatode parlamentar condenado criminalmente em sentença transitada em julgado, o Presidente do Senado Federal,Senador Renan Calheiros (PMDB/AL), anunciou prioridade para votação da proposta de emenda à constituição queretira esses casos da necessidade de deliberação plenária por maioria absoluta e voto secreto, remetendo paramera declaração de perda de mandato pela Mesa Diretora da respectiva Casa Legislativa (PEC n° 18/2013).

Essa controvérsia de interpretação das normas constitucionais sobre o tema foi uma das inúmeras controvérsiasjurídicas do julgamento do "mensalão" (Ação Penal n° 470).

Naquele julgamento, em decisão tomada no final do ano passado, o STF decidiu, por apertada maioria de apenasum voto, que a perda do mandato parlamentar dos três réus que são deputados federais e que sofreramcondenação criminal transitada em julgado é decorrência automática da condenação criminal.

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Todavia, em recentíssimo julgamento (08 de agosto deste ano de 2013), o STF, ao condenar o Senador Ivo Casso/(PP/RO) pelo crime de fraude a licitações, praticado quando exerceu o cargo de Prefeito*do Município de Rolim deMoura (RO), decidiu que a formalização da perda do seu mandato parlamentar deveria se submeter a deliberaçãoplenária do Senado Federal, dependendo a decisão pela perda do mandato do voto da maioria absoluta.

O problema é que a Constituição estabelece, com espe_çifícidade/ que, no caso de parlamentar que sofrercondenação criminal transitada em julgado, a perda do mandato será decidida pela Casa Legislativa, por votosecreto e maioria absoluta. (.,.)

O que não se pode deixar de reconhecer é que todo esse episódio (a vexatória não cassação do deputado NatanDonadon) desencadeou interessantes e importantes repercussões institucionais, das quais a mais significativa é aprovável, iminente e benvinda extinção do voto secreto em deliberações legislativas.

1) Sobre a formação de uma vontade estatal única, pode-se dizer, segundo os textos acima, que:a) Forma-se ^mprecom_Jiannania^ devido ao esquema de freios e contrapesos, o qual

complementa o sistema de separação de poderes que vigora em diversos sistemas político-jurídicos. " pEncontra desafios para realizãr-se, uma vez que^ eventualmente) uma vontade política sesobreporá a outra,-não sendo a-coordenação determinada pelo esquema de freios e contrapesossuficiente para garantir a formação de uma vontade estatal plenamente consentida.

c) Decorre naturalmente, em princípio, do fato de que, uma vez percorrendo os vários órgãos depoder, e sendo possível o seu controle pelo Judiciário, essa vontade política que emerge dosistema em que estamos - presidencialista^- garante a integração de vontades inicialmentediscordantes em uma vontade homogénea. /

d) Sendo resultante d'e um processo que envolve etapas sucessivas distribuídas pelos órgãos depoder, constitui-se numa consequência inevitável destas etapas, quais sejam, decisãojx>lítica,execução da decisão, política, controle da decisão política.

a a^ãg_controladQra do estado sobre a emissão da vontade estatal, pode-se dizer que:Esta é exercid"ã7nos sistemas que adotam a separação dos poderes, exclusivamente pelo poderJudiciário, pelo que recai, sobre este órgão, a responsabilidade final por esta função, o que podeser demonstrado pelo texto acerca da não-cassação do mandato do Dep. Natan Donadon.^Ela recai sobretudo no Poder Judiciário, nos_sistemas _cjy_e adotarrjjjrna_yersfp_do estado deDireito material (segundo os modelos de Brian Tamanaha), mas eventualmente, por brechaslegais no sistema, a vontade estatal expressa mediante o controle judicial pode ser sobreposta,afinal, por entraves que impedem que este controle por este órgão seja efetivamente realizado,o que pode se pode depreender do texto acerca da não-cassação do mandato do Dep. NatanDonadon. yC r \ / \ vT - \ t j N \n\_o fi* «*-'É exercida por todos os órgãos do Estado, mas a última palavra deste controle sempre recaisobre o poder Judiciário, como o demonstram os fatos acerca da decisão sobre a cassação domandato do Dep. Natan Donadon, acima descritos. PEla se exerce de modo a que o controle fina! represente a emissão de uma vontade estatalharmonizadora, que logrou obter um consenso efetivo entre os órgãos responsáveis pelaemissão e execução da atividade estatal. ̂ T£"ÔAAk

Levando-se em conta, além dos textos acima, o que você estudou sobre os modelos de Estado deDireito segundo o Prof. Brian Tamanaha, pode-se dizer que:

a) Nos modelos materiais de Estado de Direito, caminha-se para uma necessária juristocracia, oupredomínio do poder dos órgãos judiciários sobre os outros, o que pode ser confirmado pelotexto que comenta a decisão negativa do Congresso sobre a cassação do Dep. Natan Donadon.Nos modelos materiais do Estado de Direito, o controle sobre a execução política recaiexclusivamente sobre o Poder Judiciário, já que qualquer decisão do legislador pode serquestionada junto ao juiz constitucional.Nos modelos materiais de Estado de Direito, deve ser possível realizar um controle final daformação e execução da vontade política para aferir se elas violam a vontade fundamental,expressa na Constituição.Nos modelos materiais de Estado de Direito, como se pode demonstrar pelo texto acerca doprocesso de cassação do Dep. Natan Donadon, o controle da formação e execução da vondade

: política recai exclusivamente sobre o Poder Legislativo. X

) Levando-se em conta, além dos textos acima, os textos "Direito e Cultura", "Teorias Formais do Estadode Direito" e "Teorias Materiais do Estado de Direito", marque a afirmativa correta:

b)

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Nos modelos materiais do Estado de Direito, a afirmativa de Calmos de Passos sobre a naturezado direito - como um produto em processo que jamais se coisifica - somada à característica domodelo, de deixar ao Jjadic-târío o controle último sobre a vontade estatal, resulta na conclusãoe que é necessário ciedicar muita atenção à formação dos juizes, quer técnica, quer de sua

consciência.Nos modelos materiais de Estado de Direito, caminha-se para uma inevitável juristocracia, quesomente pode ter evitados seus efeitos negativos sobre o equilíbrio entre os poderes na medidaem que se evite a politização do Judiciário/e se vede a interpretação do direito pelos juizes,sendo permitida somente sua aplicação.Nos modelos materiais de Estado de Direito, a constáeração de Calmon de Passos de que odireito é um produto em processo, que se compfeta a cada interpretação e decisão da lei,resulta irreal, na medida em que fica clara/a predominância da importância da atividadelegislativa sobre a judiciária. nNos modelos materiais de Estado de Direito, a separação dos poderes e o esquema de freios econtrapesos tornarçudpsnprpqsárirL_£uanáUse dinâmica da decisão estatal, já que se tem agarantia de que-,gjgoder JudiciárÍQ_Jiannojiizará_a_vontade estatal expressa pelos outrospoderes, obtendo um consentimento fina!.

2a Questão: Responda às perguntas abaixo:

c)

d)

j.) Pelo histórico estudado em Paulo Bonavides, qual é a(preocupacj3ojque motiva o conjunfo dos teóricoscuja contribuição para a teoria do Direito poleie a presença a os r^5. Õ)

A DMti^OJuSjQ n^&\u*A&v^ fkfiri. -fo^CQO. $' c*.

2) Que utilidade, pelo que se depreende de seu estudo e das aulas, tem a investigação realizada por estes

V WwÍA9 L Ci/SL O^&VT_ jZ£CAt9V&CÍ&/i fa

3) Disserte sobre o tema: "A normatividade dos^prmeípios e a ;efetivldade_da Constituição:,sobre o Estado de Direito materialmente definido". (10,0)A

nsequgncas

U/WL