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FACULDADE DE MEDICINA DO ABC FMABC AUTORIZADO DECRETO LEI FEDERAL 64.062, DE 05/02/1969, PUBLICADO D.O. DE 07/02/1969 RENOVAÇÃO DO RECONHECIMENTO DE CURSO PORTARIA CEE/GP N o 522/11, DE 14/12/2011, PUBLICADO D.O. DE 07/11/2012 PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO Santo André 2018 MEDICINA

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FACULDADE DE MEDICINA DO ABC – FMABC AUTORIZADO DECRETO LEI FEDERAL 64.062, DE 05/02/1969, PUBLICADO D.O. DE

07/02/1969 – RENOVAÇÃO DO RECONHECIMENTO DE CURSO PORTARIA CEE/GP N

o 522/11, DE 14/12/2011, PUBLICADO D.O. DE 07/11/2012

PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO

Santo André 2018

MED

ICIN

A

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Dr. Adilson Casemiro Pires Diretor Acadêmico Dr. Fernando Luiz Affonso Fonseca Vice-diretor Acadêmico Sr. Murilo Dib Diretor Administrativo Dr. João Antonio Correa Coordenador dos Cursos de Graduação Dra. Priscila Bogar Coordenadora do Curso de Medicina Dra. Simone Holzer de Moraes Vice- coordenadora do Curso de Medicina

Assessoria Pedagógica e Procuradora Institucional Jamili Rasoul Salem de Souza

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SUMÁRIO

INTRODUÇÃO................................................................................. 1

1. A MANTENEDORA – FUNDAÇÃO DO ABC...................... 1

1.1 Histórico..................................................................................... 1

1.2 De suas finalidades................................................................... 2

2. A FACULDADE DE MEDICINA DO ABC............................ 3

2.1 Histórico.................................................................................... 3

2.2 Objetivos.................................................................................... 5

2.3 Missão....................................................................................... 6

2.4 Administração............................................................................ 7

2.5 Setores de Apoio....................................................................... 8

3.0 O CURSO DE MEDICINA......................................................... 10

3.1 Contextualização do Curso................................................................. 10

3.2 Ato Autorizativo do Curso.......................................................... 10

3.3 Requisitos de Acesso do Curso................................................. 11

3.4 Histórico do Curso..................................................................... 11

3.5 Inserção política, econômica e social do curso......................... 11

3.6 Concepção do Curso................................................................. 12

3.7 Articulação do Projeto Pedagógico do Curso com o Plano de

Desenvolvimento Institucional.........................................................

14

3.8 Objetivos do Curso.................................................................... 14

3.8.1 Objetivos Gerais..................................................................... 14

3.8.2 Objetivos Específicos....................................................................... 15

3.9 Competências e Habilidades..................................................... 16

3.9.1 Competências e Habilidades Gerais...................................... 16

3.9.2 Competências e Habilidades Específicas para Atuação

Profissional.......................................................................................

17

3.10 Coerência do Currículo com as diretrizes curriculares

nacionais..........................................................................................

19

3.11 Metodologia de Ensino e Avaliação......................................... 21

3.11.1 Ensino............................................................................................ 21

3.11.2 Avaliação do Processo de Ensino-Aprenzagem................... 22

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3.12 Estratégias de Flexibiluização Curricular................................. 24

3.13 Organização Curricular............................................................ 24

3.13.1 Estrutura Curricular............................................................... 24

3.13.2 Conteúdos Curriculares........................................................ 26

3.13.3 Matriz Curricular................................................................... 27

3.13.4 Planos de Ensino e Bibliografia............................................ 30

3.13.5 Atividades Complementares................................................. 30

3.14 Iniciação Científica................................................................... 31

3.15 Internacionalização.................................................................. 32

3.16 Articulação da auto-avaliação do curso com a auto-avaliação

institucional.......................................................................................

33

3.17 Coordenação do Curso............................................................ 33

3.17.1 Núcleo Docente Estruturante................................................ 34

3.17.2 Colegiado do Curso.............................................................. 36

3.18 Corpo Docente.......................................................................... 38

3.19 Resultados do ENADE e IDD................................................... 40

3.20 Infra Estrutura........................................................................... 40

3.20.1 Biblioteca................................................................................ 40

3.20.2 Laboratórios........................................................................... 42

3.20.3 Ambulatórios no Campus da FMABC.................................... 44

3.20.4 Unidades Hospitalares e Unidades Básicas de Ensino....... 45

4. ÓRGÃOS DE APOIO AO DOCENTE E DISCENTE.................... 48

4.1 Núcleos da Câmara de Graduação............................................ 48

5. ARTICULAÇÃO ENTRE O ENSINO DE GRADUAÇÃO E PÓS-

GRADUAÇÃO....................................................................................

51

5.1.1 Comitê de Ética em Pesquisa (CEP)....................................... 52

5.1.2 Comissão de Ética no uso dos animais da Faculdade de Medicina

do ABC..............................................................................

53

6. ATIVIDADES DE EXTENSÃO..................................................... 54

6.1 Ligas Acadêmicas...................................................................... 54

6.2 Feira da Saúde........................................................................... 55

7. ÓRGÃOS ESTUDANTIS.............................................................. 56

7.1 Diretório Acadêmica Nylceo Marques de Castro (DANMC)....... 56

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7.2 Associação Atlética Acadêmica Nylceo Marques de Castro

(AAANMC)........................................................................................

56

7.3 COMUABC – Congresso Médico Universitário do ABC............. 57

7.4 ONG Sorrir é Viver..................................................................... 57

7.5 International Federation Of Medical Students Associoations

IFMSA................................................................................................

58

7.6 Departamento de Assistência e Previdência (DAP).................... 58

8. BIBLIOGRAFIA.............................................................................. 58

9. ANEXOS................................................................................................ 61

Anexo 1 – Estatuto da FUABC (Mantenedora)...........................................

Anexo 2 – Regimento da FMABC...............................................................

Anexo 3 – Regulamento de Estágios..........................................................

Anexo 4 – Regulamento do Curso de Medicina da FMABC.......................

Anexo 5 - Planos de Ensino do Curso de Medicina da FMABC.................

Anexo 6 – Regulamento das Atividades Complementares do Curso de

Medicina da FMABC ..................................................................................

Anexo 7 – Regulamento/Programação do Internato...................................

Anexo 8 – Regulamento da Monitoria ........................................................

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM MEDICINA DA

FACULDADE DE MEDICINA DO ABC

INTRODUÇÃO

O desafio de elaborar um Projeto Pedagógico de Curso - PPC que atenda às

regulamentações governamentais e institucionais, aos anseios do corpo docente e

discente e às necessidades da sociedade, exigem um trabalho coletivo e a

consciência de renovação constante. Desse modo esse projeto reflete a participação

ampla de toda comunidade acadêmica, tendo como eixo norteador as Diretrizes

Curriculares Nacionais- DCN.(MEC-2014)

1. A MANTENEDORA- FUNDAÇÃO DO ABC

1.1- Histórico

A Fundação do ABC (FUABC), entidade civil sem fins lucrativos, instituída

na forma de Leis, através dos Municípios de Santo André, São Bernardo do Campo

e São Caetano do Sul, com prazo de duração indeterminado, tem sede e foro na

Cidade de Santo André – SP.

A FUABC foi criada pelas Leis nos. 2.695, de 24.05.1967 e 2.741, de

10.07.1967, 1.546, de 06.09.1967 e 1584, de 04.07.1967, respectivamente das

Prefeituras de Santo André, São Bernardo do Campo e São Caetano do Sul, com

registro Público na Comarca de Santo André, sob no. 825, de 06.10.1967, no Livro

A-2, de pessoas jurídicas, folha 192.

Inicialmente a Fundação do ABC criou e instalou a Faculdade de Medicina

do ABC (FMABC), em 07.03.1968, que iniciou o curso de medicina em março de

1969. É interessante salientar que a Fundação do ABC foi criada num contexto de

grande desenvolvimento econômico da região, com explosivo crescimento e grande

concentração populacional, que, na época, atingia cerca de dois milhões de

habitantes. Esta realidade, apoiada na expansão da atividade industrial e do

comércio, estimulou a criação de centros de formação e pesquisa capazes de

satisfazer as novas necessidades socioeconômicas locais. A solicitação para

autorização de funcionamento da Faculdade de Medicina foi pleiteada pela FUABC

ao MEC em 1968, justificada na grande procura por vagas para cursos dessa área

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no estado e no argumento de que a região de maior renda do país teria todas as

condições para viabilizar uma escola médica. Além disso, os municípios que

compunham a região do grande ABC, por apresentarem concentração industrial,

tinham uma população trabalhadora que seria beneficiada em termos de melhorias

na assistência e higiene do trabalho, bem como atenderia ao mercado de trabalho

médico, em franca expansão na região.

Desde a sua criação, a Fundação ABC vem participando e integrando-se

aos serviços públicos de saúde da região, tais como o Centro Hospitalar do

Município de Santo André, o Complexo Hospitalar Maria Braido, em São Caetano

do Sul, assim como ampla participação no gerenciamento e atendimento às

demandas de saúde de diversos serviços: Centro de Saúde Escola Capuava, em

Santo André, Complexo Hospitalar de São Bernardo do Campo. A FMABC conta

ainda com ambulatório dentro do campus com atendimento em diversas áreas que

funcionam como referência qualificada e diferenciada para os serviços locais de

saúde pública. Em 2001, a Fundação obteve o certificado de Organização Social de

Saúde, o que possibilitou novo convênio, agora com o Governo do Estado de São

Paulo para administrar o Hospital Estadual Mário Covas.

1.2- De suas Finalidades

A Fundação do ABC, na forma prevista em Lei, é pessoa jurídica de direito

privado, podendo atuar tanto nos municípios que a instituíram, bem como em

outros, desde que comprovado o interesse pelas suas finalidades, descritas a

seguir:

I – criar, organizar, instalar e manter estabelecimentos de ensino superior, nível

médio, técnico-profissionalizante, pós-graduação e pesquisa;

II – prestar serviços de assistência à saúde, na área médica ambulatorial,

hospitalar, preventiva, odontológica, farmacêutica e outras consideradas

necessárias à proteção e à manutenção da saúde, diretamente ou sob a forma de

intermediação de serviços, mediante plano ou regulamento próprio;

III – promover a assistência social beneficente, educacional e de saúde a menores,

idosos, excepcionais ou a pessoas carentes;

IV – manter hospitais universitários, de ensino e outros;

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V - manter outras atividades em áreas afins, que venham a contribuir,

financeiramente ou não, com os objetivos institucionais da fundação;

VI – promover projetos sociais diretamente ou com entidades afins para a finalidade

e/ou concessão de gratuidades à comunidade carente;

VII – executar e desenvolver programas de concessão de bolsas de estudo a

alunos carentes, na forma da legislação aplicável, com autonomia para realizar o

processo seletivo final.

A Fundação do ABC possui o Estatuto (anexo 1) que, aprovado pelo

Conselho Curador, disciplina o seu funcionamento. O Conselho de Curadores da

Fundação do ABC, seu órgão máximo de deliberação, é constituído por

representantes dos diversos setores da sociedade, dos poderes públicos, da

comunidade acadêmica e de funcionários, tornando-se palco interessante de

controle e decisão político-administrativo da Instituição. A Presidência do Conselho

de Curadores é ocupada por um dos três representantes do poder executivo

municipal de Santo André, São Bernardo do Campo e São Caetano do Sul, em

sistema de rodízio, a cada dois anos. A participação efetiva de diversos segmentos

(direção, comunidade acadêmica, funcionários, ex-alunos, Ministério Público,

gestores e sociedade) nos órgãos de decisão, tem possibilitado uma soma de

esforços que permite a concretização e continuidade dos projetos.

2. A FACULDADE DE MEDICINA DO ABC

2.1- Histórico

A Faculdade de Medicina do ABC (FMABC), primeira mantida da FUABC,

com sede e foro na Cidade de Santo André/São Paulo, foi autorizada a funcionar

pelo Decreto Federal no. 64.062, de 05 de fevereiro de 1969 e reconhecida pelo

Decreto Federal no. 76.850, de 17.12.1975, publicado no Diário Oficial da União em

18.12.1975.

A FMABC foi transferida do sistema federal de ensino para o estadual,

através dos pareceres CFE 262/83 e CEE no. 1713/83, este último aprovado em

16.11.1983 e publicado no Diário Oficial do Estado de São Paulo em 22.11.1983.

A FMABC é gerida por Regimento próprio (anexo 2) e último

reconhecimento pelo CEE pela portaria 57 de 5 de fevereiro de 2015 publicada no

Diário Oficial em 25/02/2015.

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Em 2012 a FMABC teve a sua migração do Conselho Estadual da Educação

- CEE para o Sistema Federal de Ensino. De 06 a 08 de agosto de 2014, o Curso

de Medicina recebeu a sua primeira visita in loco do MEC, para a avaliação de

renovação de reconhecimento de curso, tirou 4,0 em sua avaliação e aprovado pela

Portaria Nº316, de 15/07/2016, Publicada em D.O.U. em 18/07/2016.

O Grande ABC é formado por sete municípios, o campus da faculdade está

estrategicamente instalado, em posição de fácil acesso para a maioria da

população dessas sete cidades e é considerado como um “campo neutro” no

sentido político, ou seja, existe consenso de que a Fundação não está atrelada a

um único município. Os preceitos constitucionais estabelecem a universalização e o

direito de acesso à atenção integral à saúde colocaram a instituição como parceira

privilegiada para suprir as lacunas em termos de assistência e assessoria técnica

na organização dos modelos de saúde dos municípios.

Entendendo que sua vocação é a área de saúde, em 1998, a faculdade

solicitou ao Conselho Estadual de Educação a abertura dos cursos de Enfermagem

e Ciências Farmacêuticas, autorizados respectivamente pelos pareceres CEE

419/98 e 561/98. O curso de Enfermagem iniciou suas atividades em 1999 e o

curso Ciências Farmacêuticas foi implantado em 2000. Atualmente, também fazem

parte da instituição os cursos de Nutrição, Terapia Ocupacional, Fisioterapia,

Gestão em Saúde Ambiental, Curso Superior de Tecnologia em Gestão Hospitalar

e Radiologia.

No campo da pós-graduação, em 1975, foi iniciado o programa de

Residência Médica, credenciado pela Comissão Nacional de Residência Médica

(CNRM/MEC), em 1982, nas áreas de Cirurgia Geral, Clínica Médica, Pediatria e

Ginecologia e Obstetrícia. Atualmente a FMABC oferece 145 vagas para a

Residência Médica em 16 áreas de acesso direto e 25 de áreas com pré-requisitos.

Em 2010 a FMABC implantou os programas de residência multiprofissional,

contando atualmente com 30 vagas nas áreas de concentração em Saúde do Idoso

e Atenção ao Câncer. (Lei Federal nº 11.129 de 30 de junho de 2005, Portaria

interministerial MEC/MS nº 1.077, de 12 de novembro de 2009 e Resolução

CNRMS nº 2, de 04 de maio de 2010)

A FMABC desenvolve também outros programas de pós-graduação lato

sensu, atualmente, ofertamos 15 cursos regulares e 07 cursos modulares,

contabilizando o total de 271 alunos.

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Em 1998, a faculdade implantou o primeiro curso de pós-graduação stricto

sensu, nível Mestrado, em Ciências da Saúde, que foi recomendado pela CAPES

em 12/2002, parecer no. 079/2003. Em 2010 ampliou para o curso de pós-

graduação stricto sensu, nível Doutorado, em Ciências da Saúde com Parecer de

Reconhecimento CNE/CES - 124/2 010. Na última avaliação trienal ou quadrienal

programa obteve nota 4 em 2016. Atualmente a FMABC conta com 155 alunos

matriculados no Mestrado e 116 no Doutorado. Desde o inicio do programa a

faculdade possui 274 Egressos do mestrado e 72 Egressos do Doutorado.

Especificamente no que diz respeito a Estratégisa de Saúde da Família e

Comunidade, a Faculdade de Medicina do ABC fez sua primeira aproximação em

1998, quando iniciou uma parceria com o Município de São Bernardo do Campo

para oferecimento de Curso de Especialização em Saúde da Família, dirigido a

médicos e enfermeiros pertencentes ao quadro de funcionários da saúde daquela

cidade. Importante enfatizar que o citado município não possuía equipes completas

de Saúde da Família e que visava a capacitação dos profissionais para que

pudessem compor de forma eficaz esses grupos. A FMABC foi à primeira

faculdade do Estado de São Paulo a realizar curso de especialização nessa área

para médicos e enfermeiros. A associação entre a FMABC e o município,

aproximando alunos e Agentes Comunitários de Saúde, trouxe para todos os atores

envolvidos, experiências marcantes e avaliadas positivamente pela instituição,

gestores, profissionais e população beneficiada.

2.2- Objetivos:

Os objetivos principais da FMABC são:

- Ministrar ensino superior para formação de profissional em Medicina,

Enfermagem, Farmácia, Terapia Ocupacional, Fisioterapia, Nutrição, Gestão em

Saúde Ambiental, Curso Superior de Tecnologia em Gestão Hospitalar e Curso

Superior de Tecnologia em Radiologia e outros cursos da área de saúde;

- Promover a pesquisa e estimular trabalhos que enriqueçam o acervo

de conhecimentos e técnicas nos setores por ela abrangidos;

- Estender serviços à comunidade, sob as mais diferentes formas e em

colaboração com instituições de caráter público e privado;

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- Manter intercâmbio com instituições do país e do exterior, visando à

atualização e o aperfeiçoamento da metodologia do ensino, da pesquisa e da

aplicação de conhecimento especializado, oferecer programas de:

- Residência médica;

- Residencia Multiprofissional

- Pós-graduação.

2.3. Missão

A missão institucional da Faculdade de Medicina do ABC é promover o

conhecimento e formar profissionais da Saúde competentes e habilitados para o

exercício do trabalho na comunidade, integrando equipes multiprofissionais e

contribuindo sempre para o bem-estar da sociedade, de modo a participar do

esforço pela melhoria da qualidade de vida da população a ser atendida.

Buscando sempre refletir sobre fazer o que é possível, dentro das condições

físicas, ambientais e de recursos humanos para a formação de cidadãos humanos,

críticos e éticos no exercício da profissão, a FMABC é uma instituição que busca a

excelência no ensino, na pesquisa, na extensão e na assistência.

Em função da missão institucionalmente estabelecida, a FMABC concentra

esforços para contribuir na formação integral do indivíduo, despertando-lhe o senso

crítico, o discernimento ético e a capacidade de julgar e agir corretamente,

formando cidadãos conscientes, capacitados para a vida profissional e cívica,

conforme as exigências da sociedade moderna, em interface permanente com as

necessidades de saúde locais e o sistema educacional.

A instituição entende que cabe à educação preparar os indivíduos para

compreender os impactos das novas tecnologias, por meio da concepção de

sociedade como um processo complexo e inacabado em que valores e paradigmas

estão sendo permanentemente questionados. É a partir da compreensão das

diferenças individuais, da aceitação dos opostos, da tolerância com os adversos

que se construirá a sociedade "global", pluralista e fraterna.

A instituição parte da necessidade de que enquanto agência promotora de

ensino superior deva ser possuidora de uma política de graduação teoricamente

rigorosa, sólida e articulada organicamente a um projeto de sociedade e de

educação.

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A cooperação entre os cientistas transcende as fronteiras nacionais,

constituindo poderoso instrumento para a internacionalização de pesquisa ou

conhecimento. Assim a FMABC tem consciência do seu papel, tendo clareza de

que as pesquisas devam ser desenvolvidas em integração com o ensino, pois é

missão da instituição preparar jovens para a pesquisa, bem como para o emprego

qualificado.

Como Centro de Ensino, Pesquisa e Assistência, a Faculdade de Medicina do

ABC deve continuar contribuindo na resolução de problemas regionais ligados à

formação intelectual e política dos futuros dirigentes. No âmbito social, a instituição

deve provocar e participar de debates sobre as grandes questões éticas, sociais e

científicas com as quais a sociedade se defronta.

Preocupada com a flexibilidade, a FMABC deve preservar, sempre que

possível, o caráter pluridimensional do ensino superior, proporcionando ao

acadêmico uma sólida formação geral, necessária à superação dos desafios de

renovadas condições de exercício profissional e de produção de conhecimentos.

Nesse sentido, adota a prática do estudo independente, na perspectiva da

autonomia intelectual, como requisito à autonomia profissional e o fortalecimento da

articulação da teoria com a prática por meio da pesquisa individual e coletiva e da

participação em atividades de extensão.

2.4- Administração

Atualmente, a FMABC possui as seguintes instâncias administrativas, de

acordo com o seu Regimento interno:

1) Congregação: é órgão superior para a supervisão do ensino, da

pesquisa e da extensão, composta de representantes eleitos de toda a

comunidade acadêmica: professores, residentes, funcionários e

representantes da comunidade.

2) Diretoria/Núcleo Gestor: A Diretoria tem por função coordenar,

fiscalizar, superintender e responder por todos os atos administrativos e

econômico-financeiros de sua competência e por todas as atividades

didático-pedagógicas da Faculdade e é composta pelo Diretor, Vice-

Diretor e Núcleo de gestão. O Diretor e respectivo Vice-Diretor são

escolhidos pela Congregação e nomeados pela mantenedora dentre os

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nomes de professores integrantes da lista tríplice. O núcleo de Gestão é

constituído pelo Diretor, Vice-diretor, Diretor Administrativo-Financeiro,

Coordenador de Graduação, Coordenador de Pós-graduação Pesquisa

e Inovação e Coordenador da Extensão.

3) Coordenador de Graduação: A Coordenação de Graduação seguirá a

indicação do Diretor, com aval da Congregação. O Coordenador de

Graduação tem como atribuições interagir com todos os coordenadores

dos diversos cursos de graduação; padronizar as políticas de gestão

acadêmicas; acompanhar a execução dos planos de ensino; avaliar a

produtividade de processo de ensino-aprendizagem; fazer a interface

dos cursos perante a Congregação

4) Coordenador do Curso: A Coordenação de Curso seguirá a indicação

do Diretor, com aval da Congregação. Recairá a escolha em profissional

graduado na respectiva área de atuação, preferencialmente atendendo

aos critérios de excelência do Ministério da Educação.

5) Chefes de Departamento: o curso de medicina conta com 10

departamentos – Morfologia e Fisiologia, Patologia, Saúde da

Coletividade, Clínica Médica I, Clinica Médica II, Cirurgia I, Cirurgia II,

Neurociências, Ginecologia e Obstetrícia, Pediatria. Os chefes são

eleitos a cada 2 anos dentro do Departamento, bem como o conselho

de departamentos.

2.5- Setores de Apoio

A FMABC conta ainda com os seguintes setores de apoio:

1) Secretaria Acadêmica,

2) Biblioteca (CADIP),

3) Câmara de Graduação,

4) Câmara de Pós graduação, Pesquisa e Inovação,

5) Câmara de Extensão

6) Comissão de Residência Médica (COREME)

7) Comissão de Residencia Multiprofissional (COREMU)

8) Laboratórios e Ambulatórios Didáticos do Campus.

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Congregação Diretoria (núcleo Gestor)

Coordenação de Graduação

Câmara de Graduação

Coordenação da Medicina

Coordenação da Enfermagem

Coordenação da Farmácia

Coordenação da Nutrição

Coordenação da Terapia Ocupacional

Coordenação de Fisioterapia

Coordenação de Gestão em Saúde

Ambiental

Coordenação de Gestão Hospitalar

Coordenação de Tecnologia em

Radiologia

Coordenação de Pós Graduação

Lato Senso

Strito Senso

COREME

Pesquisa Clínica

Coordenação de Extensão

Diretoria Administrativa e

Financeira

Órgãos de Apoio

Secretaria Acadêmica

Biblioteca CADIP

Câmara de pós graduação, pesquisa

e inovação

Câmara de extensão

COREME

COREMU

Núcleos de Apoio

Laboratórios e ambulatórios

didáticos campus

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3. O CURSO DE MEDICINA

3.1. Contextualização do curso

Nome do Curso Medicina

Habilitação Médico

Endereço de

Funcionamento

Av. Lauro Gomes, 2000 Vila Sacadura Cabral - Santo

André, SP - CEP 09060-870 Fones: (11) 4993.5440

Endereço eletrônico www.fmabc.br

e-mail da coordenação [email protected]

Número de vagas 150

Número atual de alunos 703

Período de Integralização Mínimo: 6 anos (12 semestres)

Máximo: 11 anos (22 semestres)

Dimensão das turmas Teórica: 25 a 150

Prática: 12 a 25 alunos

Modalidade Presencial e semestral

Turno de Funcionamento Diurno integral – das 8:00 as 17:00 horas

3.2. Ato Autorizativo do Curso

O Curso de Medicina FMABC é reconhecido pelo parecer CFE 262/83 e

CEE n. 1713/83, aprovado em 16/11/1983 e publicado no D.O. de São Paulo em

22/11/1983. Ultimo reconhecimento pelo CEE pela portaria 57 de 5 de fevereiro de

2015 publicada no Diário Oficial em 25/02/2015. Em 2012 a FMABC teve a sua

migração do Conselho Estadual da Educação - CEE para o Sistema Federal de

Ensino. De 06 a 08 de agosto de 2014, o Curso de Medicina recebeu a sua primeira

visita in loco do MEC, para a avaliação de renovação de reconhecimento de curso,

tirou 4,0 em sua avaliação e aprovado pela Portaria Nº316, de 15/07/2016,

Publicada em D.O.U. em 18/07/2016.

Curso de

Autorização do Curso: Decreto Lei Federal: 64.062, de 05/02/1969

Publicação D.O.: 07/02/1969

Reconhecimento do curso: Decreto lei Federal: 76.850, de 17/12/1975

Publicação D.O.: 18/12/1975

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Medicina Renovação do Reconhecimento: Portaria CEE/GP 160/03, de 15/04/2003

Publicação D.O.: 17/04/2003

Renovação do Reconhecimento: Portaria CEE/GP 437/03, de 08/08/2008

Publicação D.O.: 09/08/2008

Renovação do Reconhecimento: Portaria CEE/GP 522/11, de 14/12/2011

Publicação D.O.: 07/11/2012

Renovação do Reconhecimento: Portaria Nº 316, de 15/07/2016

Publicação D.O.U.: 18/07/2016

3.3. Requisitos de Acesso do Curso

O acesso às vagas oferecidas para a graduação dá-se por meio de

processo seletivo realizado pela PUC/SP até 2017, para o vestibular 2018 foi

contratada a Fundação Carlos Chagas. Há inserção de alunos do PROUNI.

3.4. Histórico do Curso

A solicitação para autorização de funcionamento da Faculdade de Medicina

foi pleiteada pela FUABC ao MEC em 1968, justificada na grande procura por

vagas para cursos dessa área no estado e no argumento de que a região de maior

renda do país teria todas as condições para viabilizar uma escola médica. Além

disso, os municípios que compunham a região do grande ABC, por apresentarem

concentração industrial, tinham uma população trabalhadora que seria beneficiada

em termos de melhorias na assistência e higiene do trabalho, bem como atenderia

ao mercado de trabalho médico, em franca expansão na região.

As normas do Sistema Federal de Ensino regem o curso de Medicina da

FMABC, que funciona de acordo com a legislação vigente no Ensino Superior e

obedece ao Estatuto da Mantenedora, na esfera de suas atribuições.

3.5. Inserção política, econômica e social do curso

A região do Grande ABC engloba sete municípios: Santo André, São

Bernardo do Campo, São Caetano do Sul, Diadema, Mauá, Ribeirão Pires e Rio

Grande da Serra, contando com uma população total de 2.551.328 habitantes e

área territorial de 635 km² (IBGE 2010). Trata-se da segunda maior população da

Região Metropolitana de São Paulo. A região é conhecida como berço da indústria

automobilística do Brasil, com complexos produtivos estruturantes. Representa um

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dos maiores mercados consumidores do país. O PIB regional é de cerca de R$ 80

bilhões, o 2º do Estado de São Paulo e o 4º PIB Nacional (SP, RJ, DF e Grande

ABC). Atualmente, as características eminentemente industriais estão dando lugar

para o setor de serviços, colocando a região em uma intensa transformação na sua

estrutura produtiva.

A região, caracterizada pela extensão territorial e concentração

populacional, tem sido muito demandada por ensino superior de qualidade. A

Faculdade de Medicina do ABC desponta no contexto regional como a maior

instituição da área da saúde que oferece vagas para o curso de medicina, onde

uma parte considerável dos egressos do ensino médio almeja ser aprovado no

concurso vestibular. Isso decorre, em parte, por ser ela reconhecida socialmente

pela qualidade de ensino e, também, pela possibilidade oferecida de se estudar

próximo ao local de moradia, o que propicia uma redução nos custos com a

formação.

Também não se pode ignorar o fato de que o ABC está inserido na Região

Metropolitana de São Paulo e faz com que a FMABC atraia estudantes de todas as

localidades do estado e do país.

Atualmente, em todo o mundo, verifica-se uma demanda crescente por

recursos humanos em saúde. Vários fatores têm sido apontados para a

compreensão desse fenômeno, tais como: perfil epidemiológico e demográfico da

população, fatores econômicos, desenvolvimento científico e tecnológico,

ordenamento das políticas públicas, particularmente a da saúde.

Portanto, espera-se que haja um crescimento da oferta de empregos na

área da saúde e absorção de parte expressiva dos egressos nas próximas

décadas.

3.6. Concepção do curso

O modelo flexneriano influenciou a organização do ensino médico brasileiro. A

partir da década de 50, suas propostas foram incorporadas de forma acrítica pelas

escolas de medicina no Brasil, fragmentando o ensino, que se volta às especialidades

(TAMOSAUSKAS, 2003).

No nosso país, a adesão ainda mais forte ao modelo de universidade

americana aconteceu com a chamada Reforma Universitária de 1968, com forte

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influência do consultor americano Rudolph Acton, convidado pela Diretoria do Ensino

Superior do Ministério da Educação e Cultura, em 1965 (BATISTA & BATISTA, 2004).

Todos os cursos da área da saúde alicerçar-se-iam nos mesmos conjuntos de

ciências básicas; como decorrência, os professores responsáveis por essas áreas do

conhecimento muitas vezes não tinham noção da relevância de determinados

conteúdos para o médico, procurando ensinar as disciplinas nos mínimos detalhes

(IBID). Houve a desarticulação entre o ciclo básico e o profissionalizante.

O grande desenvolvimento ocorrido nas áreas de conhecimento concorreu

para aumentar a especialização, influenciando sobremaneira a prática e o ensino

médico. Este se tornou cada vez mais fragmentado, tendo como decorrência a

valorização das especialidades (BELTRAME, 2006).

Uma das consequências da valorização das especialidades foi a substituição

dos clínicos gerais por médicos especialistas, tanto na prática médica como na

docência, passando a servir como modelos para os alunos (TAMOSAUSKAS, 2003).

A proliferação dos especialistas que, embora conhecendo bem sua área de

atuação não têm visão do todo e podem desconhecer variáveis importantes para o

diagnóstico e o tratamento de seus pacientes, fez surgir uma reação designada de

abordagem holística da Medicina.

O mundo globalizado impõe uma revisão de práticas nas diversas áreas do

conhecimento e para que tal acompanhamento ocorra a contento, a educação tem

papel de fundamental importância. É inevitável o desenvolvimento de um

planejamento pedagógico que leve em consideração o ser humano, como ser bio-

psico-social, num contexto em que as tecnologias de informação e comunicação

encurtam distâncias, maximiza o tempo, e exigem cada vez mais pessoas

capacitadas para construírem e reconstruírem coletivamente esta realidade.

No modelo pedagógico ora implantado existe um grupo de disciplinas

comuns a todos os alunos (currículo nuclear) e outro grupo de disciplinas

denominadas de eletivas, escolhidas pelo aluno, de acordo com seus interesses e.

O internato, tem como objetivo o exercício prático dos conhecimentos adquiridos,

sendo desenvolvido como treinamento supervisionado em serviço, realizadas em

hospitais e ambulatoriais próprios ou administrados pela FUABC.

Em 2014 a RESOLUÇÃO Nº 3, DE 20 DE JUNHO DE 2014 instituiu as

novas Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Medicina que

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estabelecem os princípios, os fundamentos e as finalidades da formação em

Medicina.

3.7. Articulação do Projeto Pedagógico do Curso com o Plano de

Desenvolvimento Institucional

O Plano de Desenvolvimento Institucional, PDI (anexo 3), prevê uma série

de metas e ações a serem criadas e implementadas, com prazos estipulados, a fim

de que a Instituição como um todo cresça no sentido de contribuir para melhorias

nas atividades de ensino, da pesquisa e da extensão e, também na gestão pessoal

do corpo docente, técnico, administrativo e discente, garantindo assim, a formação

adequada dos profissionais de saúde.

O Projeto Pedagógico do Curso deve expressar uma articulação com o PDI,

traduzida pela exposição de práticas consolidadas e institucionalizadas. Todos os

atores necessitam demonstrar, com clareza, o conhecimento das ações e

assumirem as políticas para o ensino, enunciadas no PDI, refletidas no PPC de

forma intensa e visível para a comunidade externa.

3.8. Objetivos do Curso

Os objetivos do Curso de Medicina da FMABC relacionam-se ao perfil do

profissional que se pretende formar, perfil esse embasado nos princípios

norteadores das Diretrizes Curriculares Nacionais para os Cursos de Medicina do

nosso país, respeitando-se as peculiaridades regionais e Legislação Vigente.

3.8.1. Objetivos Gerais

Formar profissional habilitado a atuar em toda a área médica, na prevenção

e na promoção da saúde, no diagnóstico e tratamento das principais doenças do

ser humano nas diferentes fases da vida, assim como na construção e

desenvolvimento do sistema público de saúde.

De acordo com a DCN do Curso de Medicina, o graduado em Medicina terá

formação geral, humanista, crítica, reflexiva e ética, com capacidade para atuar nos

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diferentes níveis de atenção à saúde, com ações de promoção, prevenção,

recuperação e reabilitação da saúde, nos âmbitos individual e coletivo, com

responsabilidade social e compromisso com a defesa da cidadania, da dignidade

humana, da saúde integral do ser humano e tendo como transversalidade em sua

prática, sempre, a determinação social do processo de saúde e doença.

3.8.2. Objetivos Específicos

- Formar médico com capacidade de comportar-se eticamente frente ao paciente e

seus familiares, à equipe de saúde e à comunidade;

-Formar profissional dotado de visão humanística, consciente de sua

responsabilidade social e de seu compromisso com a cidadania;

- Formar médico habilitado para realizar procedimentos clínicos e cirúrgicos

indispensáveis ao atendimento ambulatorial e hospitalar e apto a prestar os

primeiros atendimentos em situações de urgências/emergências, sendo capaz de

detectar e encaminhar, adequadamente, pacientes portadores de problemas que

fujam à formação geral;

- Formar profissional preparado para utilizar os recursos propedêuticos, valorizando

o método clínico em todos os seus aspectos, considerando a relação custo-

benefício dos procedimentos de assistência médica e priorizando os critérios de

prevalência, potencial mórbido e eficácia da ação médica;

- Formar médico compromissado com a qualidade de atendimento, que reconheça

seu dever de atualização permanente, disposto a participar da produção de

conhecimento;

- Preparar profissional consciente de seu papel de agente transformador da

realidade.

- Vocacionar para a atividade médica, estimulando todo potencial ligado ao campo

dos cuidados, inerentes à prática médica e atualização científica intensiva,

utilizando arsenal propedêutico e didático disponível.

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3.9. Competências e Habilidades

Médico, com formação generalista, humanista, crítica e reflexiva. Capacitado

a atuar, pautado em princípios éticos, no processo de saúde-doença em seus

diferentes níveis de atenção, com ações de promoção, prevenção, recuperação e

reabilitação à saúde, na perspectiva da integralidade da assistência, com senso de

responsabilidade social e compromisso com a cidadania, como promotor da saúde

integral do ser humano. Dada a necessária articulação entre conhecimentos,

habilidades e atitudes requeridas do egresso, para o futuro exercício profissional do

médico, a formação do graduado em Medicina desdobrar-se-á nas seguintes áreas:

I - Atenção à Saúde;

II - Gestão em Saúde; e

III - Educação em Saúde.

3.9.1. Competências e Habilidades Gerais

A formação do médico tem por objetivo dotar o profissional dos

conhecimentos requeridos para o exercício das seguintes competências e

habilidades gerais:

• Atenção à saúde: os profissionais de saúde, dentro de seu âmbito profissional,

devem estar aptos a desenvolver ações de prevenção, promoção, proteção e

reabilitação da saúde, tanto em nível individual quanto coletivo. Cada profissional

deve assegurar que sua prática seja realizada de forma integrada e continua com

as demais instâncias do sistema de saúde. Os profissionais devem realizar seus

serviços dentro dos mais altos padrões de qualidade e dos princípios da

ética/bioética, tendo em conta que a responsabilidade da atenção à saúde não se

encerra com o ato técnico, mas sim, com a resolução do problema de saúde, tanto

a nível individual como coletivo;

• Tomada de decisões: o trabalho dos profissionais de saúde deve estar

fundamentado na capacidade de tomar decisões visando o uso apropriado, eficácia

e custo-efetividade, da força de trabalho, de medicamentos, de equipamentos, de

procedimentos e de práticas. Para este fim, os mesmos devem possuir habilidades

para avaliar, sistematizar e decidir a conduta mais apropriada;

• Comunicação: os profissionais de saúde devem ser acessíveis e devem manter a

confidencialidade das informações a eles confiadas, na interação com outros

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profissionais de saúde e o público em geral. A comunicação envolve comunicação

verbal, não verbal e habilidades de escrita e leitura; o domínio de, pelo menos, uma

língua estrangeira e de tecnologias de comunicação e informação;

• Liderança: no trabalho em equipe multiprofissional, os profissionais de saúde

deverão estar aptos a assumirem posições de liderança, sempre tendo em vista o

bem estar da comunidade. A liderança envolve compromisso, responsabilidade,

empatia, habilidade para tomada de decisões, comunicação e gerenciamento de

forma efetiva e eficaz;

• Administração e gerenciamento: os profissionais devem estar aptos a fazer o

gerenciamento e administração tanto da força de trabalho, dos recursos físicos e

materiais e de informação, da mesma forma que devem estar aptos a serem

gestores, empregadores ou lideranças na equipe de saúde;

• Educação permanente: os profissionais devem ser capazes de aprender

continuamente, tanto na sua formação, quanto na sua prática. Desta forma, os

profissionais de saúde devem aprender a aprender e ter responsabilidade e

compromisso com a educação e o treinamento/estágios das futuras gerações de

profissionais, não apenas transmitindo conhecimentos, mas proporcionando

condições para que haja beneficio mútuo entre os futuros profissionais e os

profissionais dos serviços.

3.9.2. Competências e Habilidades Específicas para Atuação Profissional

A formação do médico tem por objetivo dotar o profissional dos

conhecimentos requeridos para o exercício das seguintes competências e

habilidades específicas:

• Promover estilos de vida saudáveis, conciliando as necessidades tanto dos seus

clientes/pacientes quanto às de sua comunidade, atuando como agente de

transformação social;

• Atuar nos diferentes níveis de atendimento à saúde, com ênfase nos

atendimentos primário e secundário;

• Comunicar-se adequadamente com os colegas de trabalho, os pacientes e seus

familiares;

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• Informar e educar seus pacientes, familiares e comunidade em relação à

promoção da saúde, prevenção, tratamento e reabilitação das doenças, usando

técnicas apropriadas de comunicação;

• Realizar com proficiência a anamnese e a consequente construção da história

clínica, bem como dominar a arte e a técnica do exame físico;

• Dominar os conhecimentos científicos básicos da natureza biopsicosocioambiental

subjacentes à prática médica e ter raciocínio crítico na interpretação dos dados, na

identificação da natureza dos problemas da prática médica e na sua resolução;

• Diagnosticar e tratar corretamente as principais doenças do ser humano em todas

as fases do ciclo biológico, tendo como critérios a prevalência e o potencial mórbido

das doenças, bem como a eficácia da ação médica;

• Reconhecer suas limitações e encaminhar, adequadamente, pacientes portadores

de problemas que fujam ao alcance da sua formação geral;

• Otimizar o uso dos recursos propedêuticos, valorizando o método clínico em todos

seus aspectos;

• Exercer a medicina utilizando procedimentos diagnósticos e terapêuticos com

base em evidências científicas;

• Utilizar adequadamente recursos semiológicos e terapêuticos, validados

cientificamente, contemporâneos, hierarquizados para atenção integral à saúde, no

primeiro, segundo e terceiro níveis de atenção;

• Reconhecer a saúde como direito e atuar de forma a garantir a integralidade da

assistência entendida como conjunto articulado e continuo de ações e serviços

preventivos e curativos, individuais e coletivos, exigidos para cada caso em todos

os níveis de complexidade do sistema;

• Atuar na proteção e na promoção da saúde e na prevenção de doenças, bem

como no tratamento e reabilitação dos problemas de saúde e acompanhamento do

processo de morte;

• Realizar procedimentos clínicos e cirúrgicos indispensáveis para o atendimento

ambulatorial e para o atendimento inicial das urgências e emergências em todas as

fases do ciclo biológico;

• Conhecer os princípios da metodologia científica, possibilitando-lhe a leitura crítica

de artigos técnico-científicos e a participação na produção de conhecimentos;

• Lidar criticamente com a dinâmica do mercado de trabalho e com as políticas de

saúde;

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• Atuar no sistema hierarquizado de saúde, obedecendo aos princípios técnicos e

éticos de referência e contra referência;

• Cuidar da própria saúde física e mental e buscar seu bem-estar como cidadão e

como médico;

• Considerar a relação custo-benefício nas decisões médicas, levando em conta as

reais necessidades da população;

• Ter visão do papel social do médico e disposição para atuar em atividades de

política e de planejamento em saúde;

• Atuar em equipe multiprofissional;

• Manter-se atualizado com a legislação pertinente à saúde.

Com base nestas competências, a formação do médico deverá contemplar o

sistema de saúde vigente no país, a atenção integral da saúde num sistema

regionalizado e hierarquizado de referência e contra referência e o trabalho em

equipe.

3.10. Coerência do currículo com as Diretrizes Curriculares Nacionais

Os conteúdos abordados no curso são coerentes com as diretrizes

curriculares de acordo com a Resolução Nº 3, de 20 de junho de 2014, nos

seguintes aspectos:

I - conhecimento das bases moleculares e celulares dos processos normais e

alterados, da estrutura e função dos tecidos, órgãos, sistemas e aparelhos,

aplicados aos problemas de sua prática e na forma como o médico o utiliza;

II - compreensão dos determinantes sociais, culturais, comportamentais,

psicológicos, ecológicos, éticos e legais, nos níveis individual e coletivo, do

processo saúde-doença;

III - abordagem do processo saúde-doença do indivíduo e da população, em seus

múltiplos aspectos de determinação, ocorrência e intervenção;

IV - compreensão e domínio da propedêutica médica: capacidade de realizar

história clínica, exame físico, conhecimento fisiopatológico dos sinais e sintomas,

capacidade reflexiva e compreensão ética, psicológica e humanística da relação

médico-pessoa sob cuidado;

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V - diagnóstico, prognóstico e conduta terapêutica nas doenças que acometem o

ser humano em todas as fases do ciclo biológico, considerando-se os critérios da

prevalência, letalidade, potencial de prevenção e importância pedagógica;

VI - promoção da saúde e compreensão dos processos fisiológicos dos seres

humanos (gestação, nascimento, crescimento e desenvolvimento, envelhecimento

e morte), bem como das atividades físicas, desportivas e das relacionadas ao meio

social e ambiental;

VII - abordagem de temas transversais no currículo que envolvam conhecimentos,

vivências e reflexões sistematizadas acerca dos direitos humanos e de pessoas

com deficiência, educação ambiental, ensino de Libras (Língua Brasileira de

Sinais), educação das relações étnico-raciais e história da cultura afro-brasileira e

indígena; e

VIII - compreensão e domínio das novas tecnologias da comunicação para acesso

a base remota de dados e domínio de, pelo menos, uma língua estrangeira, que

seja, preferencialmente, uma língua franca.

Perfil do Egresso

O Curso de graduação em medicina tem como objetivo ter um egresso com

formação geral, humanista, crítica, reflexiva e ética, com capacidade para atuar nos

diferentes níveis de atenção à saúde, com ações de promoção, prevenção,

recuperação e reabilitação da saúde, nos âmbitos individual e coletivo, com

responsabilidade social e compromisso com a defesa da cidadania, da dignidade

humana, da saúde integral do ser humano e tendo como transversalidade em sua

prática, sempre, a determinação social do processo de saúde e doença.

Ao longo dos últimos anos realizamos duas pesquisas com egressos. A

primeira foi realizada pela Disciplina de Saúde Coletiva em 2005. A segunda foi

realizada pela Faculdade envolvendo todos os cursos em 2013, 2014, 2015 e 2016.

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3.11. Metodologia de Ensino e Avaliação

3.11.1 Ensino

Com a finalidade de oferecer subsídios teóricos e práticos específicos

para os alunos, as disciplinas ministradas ao longo do curso adotam diversas

estratégias de ensino, de acordo com o conteúdo a ser desenvolvido em cada uma

delas. Estas estratégias visam possibilitar o contato do aluno com diferentes

alternativas de reflexão sobre os elementos teóricos e práticos a serem

trabalhados, procurando desenvolver habilidades e competências diferenc

iadas, atendendo o que foi definido para a formação do aluno no curso de Medicina

da FMABC.

Desta maneira, as disciplinas buscam combinar elementos teóricos

trabalhados diretamente pelo docente, com atividades que exijam a participação

direta do aluno como agente construtor do seu processo de conhecimento. Nesta

visão, o docente assume um papel de mediador, estabelecendo trocas constantes

com os alunos, ao longo do processo de ensino e aprendizagem. Sendo assim, em

cada disciplina, o docente utilizará mais de uma estratégia ao longo do

desenvolvimento da mesma.

No âmbito desta concepção as principais estratégias utilizadas

envolvem:

Aulas expositivas dialogadas;

Leitura e interpretação de textos;

Debates apoiados na leitura dos textos;

Estudos de Caso;

Dinâmicas de grupo;

Roteiros de estudo;

Apresentação de seminários;

Trabalhos em duplas ou em pequenos grupos;

Fichamentos de textos;

Estratégias de verificação de leitura;

Pesquisas;

Esquemas de revisão de conteúdo.

TBL (Team based learn)

PBL (Problem based learn)

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Estágio Supervisionado

A formação do aluno de medicina inclui atividades práticas durante toda a

graduação, em ambulatórios, unidades básicas e hospitais da FUABC. Tendo como

etapa o estágio curricular obrigatório de treinamento em serviço, em regime de

internato. O internato tem as seguintes características: (anexo 4- regulamento de

internato)

a) A carga horária mínima do estágio curricular deve atingir 35% (trinta e cinco

por cento) da carga horária total do Curso de Graduação em Medicina. No

currículo vigente essa carga compreende 40%.

b) As atividades práticas são realizadas em serviços da Fundação do ABC

e/ou serviços municipais em regime de parcerias estabelecidas por meio de

Contrato Organizativo da Ação Pública Ensino-Saúde com as Secretarias

Municipais e Estaduais de Saúde, conforme Portaria Interministerial No 1124

de 4 de agosto de 2015. (COAPES,2015)

c) O mínimo de 30% (trinta por cento) da carga horária prevista para o

internato sendo desenvolvido na Atenção Básica e em Serviço de Urgência

e Emergência do SUS. Os 70% (setenta por cento) da carga horária

restante do internato inclui necessariamente, aspectos essenciais das áreas

de Clínica Médica, Cirurgia, Ginecologia Obstetrícia, Pediatria, Saúde

Coletiva e Saúde Mental, em atividades eminentemente práticas e com

carga horária teórica que não seja superior a 20% (vinte por cento) do total

por estágio, em cada uma destas áreas.

d) a jornada semanal de prática compreende períodos de plantão que poderão

atingir até 12 (doze) horas diárias, observado o limite de 40 (quarenta) horas

semanais, nos termos da Lei Federal nº 11.788, de 25 de setembro de 2008,

que dispõe sobre o estágio de estudantes.

3.11.2 Avaliação do Processo de Ensino-Aprendizagem

Critérios Gerais de Avaliação Discente: avaliação do rendimento acadêmico

O curso de graduação em medicina deverá utilizar metodologias para

acompanhamento e avaliação do processo ensino-aprendizagem, em consonância

com o sistema de avaliação e a dinâmica curricular.

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As avaliações dos alunos deverão basear-se nas competências, habilidades

e conteúdos curriculares desenvolvidos, tendo como referência as Diretrizes

Curriculares Nacionais e os critérios do Regimento.

A verificação do rendimento escolar dos alunos será feita mediante

elementos que comprovem simultaneamente frequência e aproveitamento nos

estudos.

Considerar-se-á reprovado o aluno que não cumprir a frequência mínima de

75% (setenta e cinco por cento) às aulas e demais atividades acadêmicas de cada

disciplina ou módulo, sendo-lhe consequentemente vedada a prestação de exames

finais. A frequência exigida no internato é de 85% das atividades conforme

regulamento próprio do internato.

O aproveitamento acadêmico em cada disciplina ou módulo será verificado

através de provas e/ou outras atividades determinadas pelo professor durante o

período letivo.

Quanto a aprovação e promoção do aluno considera-se:

1) Aprovação sem Exames: Nota de aproveitamento igual ou superior a 7,00 e

frequência mínima de 75%. O desempenho do discente será avaliado de

forma continuada e cumulativa através de métodos pedagógicos

diversificados obrigatoriamente, não podendo ser em número inferior a 02

(duas) avaliações por disciplina/módulo.

2) Exame Final; será realizado pelo alunos com nota inferior a 7,00. A

nota final será calculada através da média aritmética entre a média das

notas obtidas pelo aluno na disciplina/módulo durante o ano e a nota do

exame final. Esta nota deverá ser maior ou igual a 5,00.

3) O aluno que não cumprir com a frequência de 75% (setenta e cinco

por cento) às aulas e demais atividades acadêmicas de cada disciplina ou

módulo, e não atingir a média final superior a 5,0 será reprovado na

disciplina ou módulo e poderá cursá-la como dependência no ano/semestre

subsequente. O aluno que não obtiver rendimento satisfatório quanto à

frequência/nota em mais de duas disciplinas estará reprovado, devendo

cursá-la em caráter de repetência. Casos omissos o estabelecido, estão

descritos no Regulamento do Curso de Medicina (anexo 5).

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3.12- Estratégias de Flexibilização Curricular

As estratégias de flexibilização curriculares possibilitam a facilitação do

processo de inserção, adaptação e particularização da trajetória de formação do

aluno, de acordo com os interesses deste e suas expectativas profissionais.

Dentre as estratégias de flexibilização curriculares apontam-se:

atividades complementares, curso de extensão, iniciação científica e disciplinas

eletivas.

3.13 ORGANIZAÇÃO CURRICULAR

3.13.1. Estrutura Curricular

A estrutura do Curso de Medicina deve:

I - Ter como eixo do desenvolvimento curricular a formação humanista, critica,

reflexiva e ética visando as necessidades de saúde nos âmbitos individual, coletivo

e nos identificados pelo setor saúde;

II - utilizar metodologias que privilegiem a participação ativa do aluno na construção

do conhecimento, tendo o professor como facilitador, e a integração entre os

conteúdos, além de estimular a interação entre o ensino, a pesquisa e a

extensão/assistência;

III - incluir dimensões éticas e humanísticas, desenvolvendo no aluno atitudes e

valores orientados para a cidadania, dignidade humana e saúde integral do ser

humano;

IV - promover a integração e a interdisciplinaridade em coerência com o eixo de

desenvolvimento curricular, buscando integrar as dimensões biológicas,

psicológicas, sociais e ambientais;

V - inserir o aluno em atividades práticas, nas redes de serviços de saúde,

consideradas como espaço de aprendizagem, desde as séries iniciais e ao longo do

curso, considerando que todos os cenários que produzem saúde são ambientes

relevantes de aprendizagem;

VI - utilizar diferentes cenários de ensino-aprendizagem em especial as unidades

de saúde dos três níveis de atenção pertencentes ao SUS permitindo ao aluno

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conhecer e vivenciar as politicas de saúde em situações variadas de vida, de

organização da prática e do trabalho em equipe multiprofissional;

VII - propiciar a interação ativa do aluno com usuários e profissionais de saúde

desde o início de sua formação, proporcionando-lhe a oportunidade de lidar com

problemas reais, assumindo responsabilidades crescentes como agente prestador

de cuidados e atenção, compatíveis com seu grau de autonomia, que se consolida

na graduação com o internato;

VIII - vincular, através da integração ensino-serviço, a formação médico acadêmica

às necessidades sociais da saúde, com ênfase no SUS;

IX – promover a integração do PPC com outras áreas do conhecimento, com os

serviços do SUS e instituições formadoras e prestadoras de serviços de maneira a

propiciar uma formação flexível e interprofissional.

Os conteúdos essenciais da graduação em Medicina devem estar

relacionados com todo o processo saúde-doença do cidadão, da família e da

comunidade e referenciados na realidade epidemiológica e profissional,

proporcionando a integralidade das ações do cuidar em saúde, contemplando:

• Conhecimento das bases moleculares e celulares dos processos normais e

alterados, da estrutura e função dos tecidos, órgãos, sistemas e aparelhos,

aplicados aos problemas de sua prática e na forma como o médico o utiliza;

• Compreensão dos determinantes sociais, culturais, comportamentais,

psicológicos, ecológicos, éticos e legais, nos níveis individual e coletivo, do

processo saúde-doença;

• Abordagem do processo saúde-doença do indivíduo e da população, em seus

múltiplos aspectos de determinação, ocorrência e intervenção;

• Compreensão e domínio da propedêutica médica – capacidade de realizar história

clínica, exame físico, conhecimento fisiopatológico dos sinais e sintomas;

capacidade reflexiva e compreensão ética, psicológica e humanística da relação

médico-pessoa sob cuidados ;

• Diagnóstico, prognóstico e conduta terapêutica nas doenças que acometem o ser

humano em todas as fases do ciclo biológico, considerando-se os critérios da

prevalência, letalidade, potencial de prevenção e importância pedagógica;

• Promoção da saúde e compreensão dos processos fisiológicos dos seres

humanos – gestação, nascimento, crescimento e desenvolvimento, envelhecimento

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e morte, bem como das atividades físicas, desportivas e das relacionadas ao meio

social e ambiental;

• Abordagem de temas transversais que envolvam conhecimentos, vivências e

reflexões sistematizadas acerca dos direitos humanos, educação ambiental, ensino

de Libras, gestão em saúde, etc.

• Compreensão e domínio de novas tecnologias da comunicação para acesso à

base remota de dados e domínio de pelo menos uma língua estrangeira que seja

preferencialmente a língua inglesa.

3.13.2. Conteúdos curriculares

Os conteúdos curriculares contemplam a formação do médico com uma

carga horária de 10400 horas, das quais o internato correspondente a 43% da

carga horária total do Curso de Graduação.

Seguem os preceitos das Diretrizes Curriculares Nacionais para o Curso de

Graduação em Medicina, pautados na Resolução CNE CES nº. 03 de 20 de junho

de 2014. Desta forma o planejamento acadêmico compreende as seguintes áreas

de competência: 1. Área de Competência de Atenção à Saúde 2. Área de

Competência de Gestão em Saúde 3. Área de Competência de Educação em

Saúde. Entende-se como competência a capacidade de mobilizar conhecimentos,

habilidades e atitudes com utilização dos recursos disponíveis, e exprimindo-se em

iniciativas e ações que traduzem desempenhos capazes de solucionar, com

pertinência oportunidade e sucesso, os desafios que se apresentam à prática

profissional em diferentes contextos do trabalho em saúde traduzindo a excelência

da prática médica prioritariamente nos cenários do SUS.

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3.13.3. Matriz Curricular

Matriz Curricular 2018

Primeiro Ano Primeiro Semestre CH total CH teórica CH prática

Anatomia I 240 120 120

Biologia Tecidual I 160 64 96

Bioquímica Estrutural e Metabólica 160 160 0

Psicologia Médica 40 40 0

Semiotécnica em Enfermagem 40 10 30

Metodologia 40 30 10

Epidemiologia 40 30 10

Bioestatística 40 30 10

Saúde Coletiva 40 40 0

Atividades complementares 10 0 10

Total 1º. semestre 810 524 286

Segundo Semestre CH total CH teórica CH prática

Anatomia II 240 120 120

Biologia Tecidual II 80 32 48

Biologia do Desenvolvimento 40 28 12

Genética 40 40 0

Bioquímica Aplicada e Biologia Molecular

80 72 8

Fisiologia I 160 148 12

Eletivas 40 40 0

Propedêutica I 40 30 10

Atividades complementares 50 0 50

Total 2º. semestre 840 470 370

Segundo Ano Primeiro Semestre CH total CH teórica CH prática

Farmacologia I 80 80 0

Fisiologia II 160 136 24

Laboratório Clínico 40 30 10

Patologia I 80 60 20

Micro Imuno 160 140 20

Parasitologia 40 40 0

Saúde Coletiva 40 30 10

Atenção Primária 40 30 10

Medicina Legal 80 60 20

Propedêutica II 80 60 20

Atividades complementares 30 0 30

Total 1º. semestre 830 666 164

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Segundo Semestre CH total CH teórica CH prática

Farmacologia II 80 80 0

Fisiologia III 80 60 20

Diagnóstico por Imagem 40 40 0

Patologia II 80 60 20

Hematologia 40 24 16

Imunologia Clínica 40 30 10

Propedêutica Temas Especiais 80 60 20

Saúde Sexual e Reprodutiva 40 26 14

Cirurgia Geral 80 50 30

Propedêutica III 80 60 20

Ginecologia e Obstetrícia 80 80 0

Pediatria 80 44 36

Atividades complementares 50 0 50

Total 2º. semestre 850 614 236

Terceiro Ano Primeiro Semestre CH total CH teórica CH prática

Cirurgia Plástica 80 50 30

Dermatologia 80 60 20

Gastroentereologia 80 60 20

Cirurgia Geral e do Aparelho Digestivo 80 60 20

Discussão Integrada de Casos Clínicos 80 50 30

Clínica Geral (Geriatria) 40 30 10

Pneumologia 80 60 20

Oftalmologia 40 30 10

Nefrologia 60 28 32

Urologia 60 28 32

Psiquiatria 80 50 30

Disciplinas Eletivas 40 36 4

Atividades complementares 30 0 30

Total 1º. semestre 830 542 288

Segundo Semestre CH total CH teórica CH prática

Anestesiologia 40 30 10

Oncologia 40 30 10

Patologia Especial 80 80 0

Cirurgia de Cabeça e Pescoço 20 16 4

Otorrinolaringologia 60 40 20

Ortopedia 80 60 20

Ginecologia e Obstetrícia 160 152 8

Pediatria 160 100 60

Atenção Primária 80 56 24

Saúde Ocupacional 40 40 0

Disciplinas Eletivas 40 36 4

Atividades complementares 50 0 50

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Total 2º. semestre 850 640 210

Quarto Ano Primeiro Semestre CH total CH teórica CH prática

Saúde da Mulher na Atenção Primária 200 0 200

Pediatria em Atenção Primária 200 40 160

Atenção Primária no Adulto e Idoso 400 60 340

Atividades complementares 20 0 20

Total 1º. semestre 820 100 720

Segundo Semestre CH total CH teórica CH prática

Cirurgia de Urgência 40 12 28

Clínica de Urgência 80 20 60

Clínica Médica 80 20 60

Infectologia 120 90 30

Angiologia e Cirurgia Vascular 40 26 14

Cardiologia 120 60 60

Cirurgia Cardiotoráxica 40 40 0

Endocrinologia 80 80 0

Reumatologia 80 80 0

Neurologia 120 120 0

Atividades complementares 20 0 20

Total 2º. semestre 820 548 272

Quinto Ano Internato áreas CH total CH teórica CH prática

Clínica Cirúrgica 360 52 308

Clínica Médica 360 52 308

Ginecologia e Obstetrícia 360 52 308

Pediatria 360 52 308

Atenção Primária 360 52 308

Total 1800 260 1540

Sexto Ano áreas internato CH total CH teórica CH prática

Urgência Cirúrgica 160 16 144

Urgência Médica 160 16 144

Clínica Cirúrgica 320 40 280

Clínica Médica 320 40 280

Ginecologia e Obstetrícia 320 40 280

Pediatria 320 40 280

Total 1600 192 1408

Totais

CH total CH teórica CH prática

horas aula 10050 4556 5494

hora relógio 8375 3797 4578

porcentagem 45% 55%

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3.13.4. Planos de ensino e Bibliografia

Os planos de ensino, incluindo as ementas e a bibliografia, do currículo nuclear e

eletivo, estão descritos no anexo 6. O conteúdo segurança do paciente é

desenvolvido nas disciplinas clínicas e cirúrgicas como parte do conteúdo

programático das mesmas.

3.13.5. Atividades Complementares

As Atividades Complementares são práticas curriculares de caráter

independente, interdisciplinar e transversal que visam enriquecer a formação do

futuro profissional, numa perspectiva de integração e atualização que alinhe a

vivência acadêmica à realidade profissional e social. Inseridas no currículo devem

ser planejadas e proporcionadas ao graduando durante a formação, em

atendimento às determinações do Conselho Nacional de Educação. O objetivo das

Atividades Complementares é possibilitar ao aluno a apreensão de experiências e

vivências diversificadas, inerentes e indispensáveis a um exercício profissional

crítico reflexivo, contribuindo com o desenvolvimento das habilidades e

competências. Seu desenvolvimento deve ocorrer ao longo do curso, entre o

primeiro e oitavo semestres, contabilizando 200 horas, sem prejuízo da frequência

e aproveitamento dos demais componentes do curso.

As atividades complementares são escolhidas pelos alunos dentro do rol de

atividades previstas e considerando a pontuação mínima. São pontuadas

atividades culturais, de gestão, de extensão, de pesquisa, de ensino e de

assistência.

As normas e a pontuação das atividades complementares encontram-se em

anexo 7.

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3.14. Iniciação científica

A Iniciação Cientifica (IC) é um importante instrumento de formação durante

a graduação. Neste tipo de estágio, o estudante desenvolve um projeto de pesquisa

científica, tendo oportunidade de uma aprendizagem diferente das disciplinas

curriculares oferecidas regularmente. Por meio da IC o estudante não apenas

aprende a aplicar o método científico e estuda um tópico novo em profundidade,

mas idealmente aprende a:

- resolver problemas que muitas vezes não tem solução pré-determinada;

- pensar de forma criativa;

- buscar fontes de informação sobre um assunto de interesse e aprender a

utilizá-las de forma crítica;

- realizar atualização periodicamente;

- apresentar seu trabalho em público.

Por tudo isso, fica muito claro que a IC pode ser muito significante na

formação de qualquer profissional, independente de seguir carreira acadêmica ou

não. De fato, a atividade de IC no ensino superior é prevista e incentivada pela

própria Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional em seu Artigo 43º: A

educação superior tem por finalidade: I - estimular a criação cultural e o

desenvolvimento do espírito científico e do pensamento reflexivo; (...); III - incentivar

o trabalho de pesquisa e investigação científica, visando o desenvolvimento da

ciência e da tecnologia e da criação e difusão da cultura, e, desse modo,

desenvolver o entendimento do homem e do meio em que vive; (...)

Adicionalmente, a IC é um importante apoio para a Pós-Graduação senso

estrito, pois permite a identificação precoce de estudantes promissores para seguir

na pesquisa acadêmica. Muitas vezes, o estudo realizado na IC serve de embrião

para um projeto mais elaborado de Mestrado ou Doutorado.

O Programa de IC da FMABC foi iniciado em 2004 e passou a receber o

apoio do Programa de Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (PIBIC) do

CNPq no ano seguinte. Desde então, o programa contabiliza quase 150 projetos de

pesquisa de estudantes de graduação já finalizados. No período de 2014-2015

tivemos 40 alunos do curso de medicina agraciados com bolsas e para o período de

2015-2016 50 alunos estão no programa com bolsa.

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O funcionamento do Programa IC-FMABC atende às normas do PIBIC-

CNPQ. A FMABC apresenta um Comitê criado exclusivamente para organizar as

atividades de IC na Instituição.

A FMABC dispõe de dois tipos de bolsas a alunos de IC: PIBIC-CNPq e

PIBIC-Institucional. As bolsas institucionais são concedidas em parceria pela

FUABC e centros de estudos: NEPAS, e Instituto Ideia Fértil. Os procedimentos

para solicitação de bolsas são unificados, assim como o calendário.

Além disso, as bolsas podem ser solicitadas durante todo o ano à FAPESP

– Fundação de Amparo a Pesquisa do Estado de São Paulo.

As informações detalhadas do Programa IC-FMABC estão disponíveis em

www.fmabc.br/ic.

3.15. Internacionalização

A Coordenação do Programa de Mobilidade Estudantil da Faculdade de

Medicina do ABC é responsável pelas atividades de intercâmbio acadêmico

internacional dos seguintes programas: Bolsas Santander “Ibero Americanas”,

Bolsas Santander “Fórmula”, Ciências sem Fronteiras, EF Brasil Intercâmbio e

INTEROP – International Opportunities Program.

O objetivo principal é promover a vivência de uma experiência acadêmica

enriquecedora através do convívio com outra cultura, ampliando horizontes e

conhecimentos pessoais e profissionais.

Os programas possibilitam a participação de alunos dos cursos de

Graduação, Pós-Graduação, Residência Médica e Multiprofissional da

Faculdade de Medicina do ABC em programas internacionais de intercâmbio e

mobilidade em universidades parceiras à FMABC no exterior.

A administração do Programa de Mobilidade Estudantil da FMABC é

realizada pelo Setor de Internacionalização da FMABC, juntamente com a

Comissão de Internacionalização, composta por docentes representantes, regida

pelo setor de pós-graduação, pesquisa e inovação da FMABC.

Os alunos do 1º ao 3º ano do curso poderão realizar o programa de

mobilidade Estudantil no perído de dezembro à fevereiro ou junho à agosto e os

alunos do 4º ano do curso poderão participar do programa somente no período

de junho à agosto.

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Não podendo ser realizado durante o internato.

3.16. Articulação da auto avaliação do curso com a auto avaliação

institucional

Para o sucesso de um planejamento e gestão organizacional, além de

estarem claros os objetivos e metas a serem atingidos, é fundamental que haja um

acompanhamento efetivo e eficaz de todo o processo. Assim, para cuidar que as

ações sejam cumpridas e para rever as metas inicialmente estabelecidas, a

Instituição promove constante acompanhamento dos objetivos traçados,

envolvendo toda a comunidade acadêmica.

O gestor deste acompanhamento é o coordenador de graduação e que

faz suas observações, reportando-se ao Diretor/Núcleo Gestor. Cabe a

congregação a tarefa de monitorar e avaliar o cumprimento dos objetivos e metas

do PDI mediante reuniões semestrais, específicas para tal fim, em articulação com

a CPA (Comissão Própria de Avaliação).

A avaliação do curso /disciplinas/corpo docente é anualmente realizada

pelo Núcleo de Avaliação da Câmara de Graduação por meio de questionário

eletrônico anônimo, aplicado ao corpo discente ao final do período letivo de cada

série. Com os resultados dessa avaliação promovem-se ajustes e novas ações

mantendo-se os planos atualizados e em aprimoramento. Estimulando o

compromisso de todos com a transformação das práticas e da cultura

organizacional.

É um processo cujos resultados devem orientar ações de estímulo e

fomento à melhoria imediata da qualidade de ensino, fortalecendo e aperfeiçoando

o projeto pedagógico.

3.17. Coordenação do Curso

O curso é coordenado desde 2016 pela Profa. Dra. Priscila Bogar, tendo como vice

coordenadora a Profa. Dra. Simone Holzer de Moraes.

A coordenação do curso de medicina tem o tempo integral, 40 horas, sendo 36

destas horas dedicadas exclusivamente a coordenação.

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3.17.1 Núcleo Docente Estruturante – NDE

O núcleo pedagógico é o órgão mais importante de assessoria à coordenação do

Curso de Medicina da FMABC, sendo constituído pelo NDE (Núcleo Docente

Estruturante) e Colegiado do curso.

O Núcleo Docente Estruturante (NDE) é formado por um grupo de docentes

responsável pela consolidação, acompanhamento e contínua atualização do projeto

pedagógico do curso, por meio de reuniões mensais ou conforme a demanda.

O NDE do curso de Medicina da FMABC foi organizado e atualizado de acordo com

a Resolução CONAES N° 1, de 17/06/2010 que normatiza o seu funcionamento e

especifica que devem ser atendidas, no mínimo, as seguintes orientações: ser

composto por, pelo menos, 05 (cinco) professores pertencentes ao corpo docente

do curso; ter 60% de seus membros com titulação acadêmica obtida em programas

de pós-graduação stricto sensu; ser constituído em sua totalidade por docentes em

regime de tempo parcial ou integral, sendo, pelo menos, 20% em tempo integral;

assegurar estratégias de renovação parcial dos integrantes do NDE de modo a

conferir a continuidade no processo de acompanhamento do curso.

O NDE atualmente é composto pelo Coordenador e Vice Coordenador do curso de

Medicina, coordenadores de ano (1º ao 4º ano), Coordenador do Internato e

Coordenador das Eletivas, com frequência de reuniões mensais.

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COMPONENTES DO NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE (NDE) DO CURSO DE MEDICINA

Nome Área formação/Titulaçao

Categoria Funcional

Atuação no curso

Prof.ª Dra. Priscila Bogar

Medicina/ Doutora

Profa. Titular de Otorrinolaringologia

Coordenação Curso desde Agosto 2016/ membro da comissão de recepção de calouros/ membro da câmara de graduação/ membro APED Medicina

Prof.ª Ms Simone Holzer

Medicina/Mestre

Profa. Assistente da Disciplina de neonatologia

Vice coordenação do curso desde agosto de 2016/ Membro da Comissão de internato e da Comissão de residência Médica/ membro da comissão de avaliação acadêmica e do Núcleo de apoio desenvolvimento docente da câmara de graduação

Prof.ª Dra. Silvia de Oliveira Rocha

Ciências Biológicas/Doutora

Professora assistente da disciplina de biologia tecidual e do desenvolvimento

Coordenação 1º ano/ membro da comissão de recepção de calouros e membro do núcleo de avaliação acadêmica da câmara de graduação

Prof.ª Dra. Monica Akemi Sato

Farmácia/Bioquímica/ Doutora

Professora Titular da Fisiologia

Coordenação 2° ano/ orientador permanente da Pós-Graduação Stricto-sensu/ responsável pelo laboratório de pesquisa de fisiologia

Prof.ª Dra. Roseli Sarni

Medicina/Doutora

Professora Titular de Clínica Pediatrica

Coordenação 3° ano/ orientador permanente da Pós-Graduação Stricto-sensu/ chefe do serviço de nutrologia pediátrica.

Prof. Ms. Fabio Nascimento

Medicina/Mestre

Professor auxiliar da Disciplina de urologia

Coordenador 4º ano/ chefe do serviço de urologia do Hospital de Ensino Anchieta

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Prof.ª Dra. Marcia de Carvalho Mallozi

Medicina/Doutora

Professora auxiliar da disciplina de Clínica pediátrica

Presidente da Comissão Internato/ Membro do CEP

Prof.ª Dra. Marcia Rodrigues Garcia Tamosauskas

Medicina/Doutora

Professora assistente da disciplina de patologia

Coordenadora eletivas/ Presidente da APED medicina e do Núcleo de Apoio ao desenvolvimento docente da câmara de graduação/ presidente da comissão do teste do progresso/ membro da Egrégia Congregação/ presidente CEP

3.17.2. Colegiado de Curso

O Colegiado de Curso de Graduação é um órgão normativo, consultivo e

deliberativo do curso e tem por finalidade acompanhar a implementação e

administrar a execução do projeto pedagógico do curso, avaliar alterações dos

currículos plenos, discutir temas ligados ao curso, planejar e avaliar as atividades

acadêmicas, observando-se as políticas e normas vigentes ressalvadas a

competência das instâncias superiores.

Suas regras de funcionamento são reuniões bimensais, abertas a toda comunidade

com pauta elaborada pela coordenação do curso.

O Colegiado de curso é composto por:

Coordenador e Vice - Coordenador do curso de Medicina

Membros do NDE

Chefes de Departamento: para estes cargos são eleitos pelos seus respectivos

departamentos com mandato de dois anos e com direito a reeleição. Na sua

impossibilidade são representados pelos seus Vice-Chefe do Departamento

Representantes discentes escolhidos por seus pares com mandato de um ano com

direito a reeleição. Na sua impossibilidade são representados pelos seus

respectivos Vices.

Representante técnico-administrativo.

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COMPONENTES DO COLEGIADO DO CURSO DE MEDICINA

Nome Área formação/Titulação

Categoria Funcional

Prof.ª Dra Priscila Bogar

Medicina/ Doutora

Profa. Titular de Otorrinolaringologia/ Coordenadora do Curso de Medicina

Prof.ª Ms Simone Holzer

Medicina/mestre

Profa. Assistente da Disciplina de neonatologia

Prof.ª Dra. Silvia de Oliveira Rocha

Ciências

Biológicas/Doutora

Professora assistente da disciplina de biologia tecidual e do desenvolvimento

Prof.ª Dra. Monica Akemi Sato

Farmácia/Bioquímica/

Doutora

Professora Titular da Fisiologia

Prof.ª Dra. Roseli Sarni

Medicina/Doutora

Professora Titular de Clínica Pediatrica

Prof. Ms. Fabio Nascimento

Medicina/mestre

Professor auxiliar da Disciplina de urologia

Prof.ª Dra. Marcia de Carvalho Mallozi

Medicina/Doutora

Professora auxiliar da disciplina de Clínica pediátrica

Prof.ª Dra. Marcia Rodrigues Garcia Tamosauskas

Medicina/Doutora

Professora assistente da disciplina de patologia/ Chefe do departamento de Patologia

Prof.Dr. Alexandre Cruz Henriques Medicina/Doutor Chefe do Departamento de Cirurgia I

Prof. Dr. José Ricardo Carvalho Lima Rehder

Medicina/ Doutor Chefe do Departamento de Cirurgia II

Prof. Dr. Juvêncio José Dualib Furtado

Medicina/ Doutor Chefe do Departamento de Clínica Médica I

Prof. Dr. Fadlo Fraige Filho Medicina/ Doutor Chefe do Departamento de Clínica Médica II

Prof. Dr. Ricardo Peres do Souto Medicina/ Doutor Chefe do Departamento de Morfologia e Fisiologia

Prof. Dr. Sergio Pedro Baldassin Medicina/ Doutor Chefe do Departamento de Neurociências

Profa. Dra. Eliane Terezinha Rocha Mendes

Medicina/ Doutora Chefe do Departamento de Ginecologia e Obstetrícia

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Profa.Neusa Falbo Wandalsen Medicina/ Doutora Chefe do Departamento de Pediatria

Profa. Dra. Maria José Fernandes Gimenes

Medicina/ Doutora Chefe do Departamento de Saúde da Coletividade

3.18. Corpo Docente

As tabelas 1 e 2 apresentam a titulação e o regime de trabalho do corpo

docente do curso de medicina.

Tab 1. Titulação corpo docente do curso de medicina

Titulação Número Porcentagem

Livre Docência 17 9%

Doutorado 93 47%

Mestrado 52 26%

Especialização 36 18%

Total 201 100%

Tab.2- Regime de Trabalho do corpo docente

Regime de Trabalho Número Percentual

Integral 35 19%

Parcial 127 67%

Horista 26 14

Total 199 100,00%

A relação nominal, por disciplina, com titulação e regime de trabalho de

todo corpo docente encontra-se no anexo 8.

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Núcleo de Apoio Pedagógico e Experiência Docente (APED)

O Núcleo de Apoio Pedagógico e Experiência Docente (APED) constituem-se no

órgão ligado ao curso de Medicina da Faculdade de Medicina do ABC, para

acompanhamento, orientação e avaliação das práticas pedagógicas do curso.

São objetivos do APED que se encontram em seu regulamento (anexo 9)

I - Acompanhar os processos educativos de acordo com o Plano de

Desenvolvimento Institucional (PDI), o Projeto Pedagógico do Curso (PPC) do

curso de Medicina e as Diretrizes Curriculares Nacionais (DCNs).

II - Orientar e acompanhar os professores sobre questões de caráter didático

pedagógico, individualmente ou em conjunto com as disciplinas e departamentos.

Apoiar os professores no planejamento, desenvolvimento e avaliação das

atividades docentes.

III - Promover atividades que possibilitem a permanente qualificação do corpo

docente.

IV - Contribuir com o Núcleo Docente Estruturante (NDE) e Colegiado de Curso, no

processo de construção do Projeto Pedagógico, zelando pela progressiva melhoria

do processo de ensino-aprendizagem.

V – Análise dos resultados de avaliação institucional (CPA) Comissão Própria de

Avaliação e contribuir com medidas ou sugestões para o aprimoramento do curso.

VI - Promover reuniões do corpo docente para reflexão sobre a docência

universitária.

COMPONENTES DO APED DO CURSO DE MEDICINA

Nome Área formação/Titulaçao Categoria Funcional

Prof.ª Dra Priscila Bogar

Medicina/ Doutora

Profa. Titular de Otorrinolaringologia/ Coordenadora do Curso de Medicina

Prof.ª Ms Simone Holzer

Medicina/Mestre

Profa. Assistente da Disciplina de neonatologia

Prof.ª Dra. Marcia Rodrigues Garcia Tamosauskas

Medicina/Doutora

Professora assistente da disciplina patologia

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Prof.ª Dr. Fernando Veiga Angélico Junior

Medicina/ Doutor Professor Assistente da disciplina de otorrinolaringologia

Prof.ª Dra. Registila Libania Beltrame

Farmácia/Doutora

Professora Titular da disciplina de Microbiologia e Imunologia

Prof. Dr. Sergio Pedro Badassin

Medicina/Doutor

Professor Titular da disciplina de Psiquiatria

Prof.Esp. Murilo Moura Sarno Medicina/Especialista Médico Assistente da Disciplina de Atenção Primária

3.19. Resultados:

Resultados do ENADE e IDD

Índice Geral de Cursos Conceito Preliminar de Curso Conceito ENADE

2010 5 4 5

2013 4 4 5

2016 4

3.20. Infra Estrutura

3.20.1. Biblioteca

A Biblioteca da Faculdade de Medicina do ABC foi instalada em março de

1969, por ocasião da fundação da FMABC, funcionando como departamento de

ensino e pesquisa.

Em 2002, após reestruturação das instalações, a Biblioteca foi reinaugurada

com o nome de CADIP - Centro de Aprendizagem, Documentação, Informação e

Pesquisa “Dr. João Metanios Hallack” no dia 25 de maio de 2002.

O CADIP tem por finalidade proporcionar o desenvolvimento acadêmico e a

educação continuada por meio do provimento de informações nos diversos níveis

do conhecimento, atuando estreitamente junto às atividades de ensino, pesquisa e

extensão da Faculdade de Medicina do ABC.

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41

É um órgão suplementar de natureza técnica, cultural e de apoio à

Fundação do ABC (FUABC), à Faculdade de Medicina do ABC (FMABC), aos

Hospitais mantidos pela Fundação do ABC, em que a Faculdade de Medicina do

ABC desenvolva atividades de ensino, e à comunidade em geral.

Constituem produtos e serviços finais do CADIP:

I. Consulta local e remota ao acervo;

II. Empréstimo domiciliar;

III. Pesquisa bibliográfica via acesso eletrônico a portais de pesquisa;

IV. Levantamento bibliográfico;

V. Acesso a bases de dados;

VI. Empréstimo entre Bibliotecas;

VII. Comutação bibliográfica de documentos técnico-científicos;

VIII. Orientação para normalização técnica;

IX. Atendimento à catalogação na fonte;

X. Capacitação interna;

XI. Visita monitorada;

XII. Disseminação seletiva da informação.

O CADIP é constituído pela Biblioteca Central, coordenadora do Sistema,

pelas bibliotecas setoriais instaladas nos Hospitais mantidos pela Fundação do

ABC, em que a Faculdade de Medicina do ABC desenvolva atividades de ensino, e

por outras unidades que vierem a ser criadas.

A área útil no campus sede contempla setores como Laboratório de

Informática, Sala de Videoconferência e Sala de Memória Institucional.

Por meio da reformulação e atualização permanentes da sua página

eletrônica (http://www.fmabc.br/biblioteca/), o CADIP, em parceria com o

Departamento de Tecnologia da Informação, tem possibilitado o acesso remoto às

suas informações e serviços, permitindo a consulta em sua base bibliográfica, além

de estar em consonância com as exigências da Portaria Normativa MEC nº. 40, de

12/12/2007 (republicada em 29/12/2010).

O CADIP possui infraestrutura para acesso à Internet em computadores

pessoais por Rede Wireless nas áreas de estudos em grupo e individuais.

O CADIP disponibiliza equipamentos de informática destinados para

realização de pesquisas e trabalhos acadêmicos.

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42

O serviço de impressão dentro da Instituição é disponibilizado por copiadora

terceirizada.

O acervo constante no CADIP é de propriedade exclusiva da Faculdade de

Medicina do ABC, independente da forma de aquisição e incorporação ao

patrimônio, sendo organizado e mantido em consonância com a Política de

Desenvolvimento de Coleções definida pela Biblioteca.

O objetivo principal da Política de Desenvolvimento de Coleções (PDC) do

CADIP é possibilitar a formação e a avaliação de coleções, de acordo com os

objetivos da Instituição e a disponibilidade dos recursos financeiros, permitindo um

processo de seleção sistematizado e consistente, propiciando o crescimento

racional e equilibrado das áreas específicas do acervo que dêem suporte ao ensino,

pesquisa e extensão na Faculdade de Medicina do ABC.

O acervo é adquirido a partir de indicações das bibliografias básica e

complementar dos docentes da graduação e pós-graduação, de acordo com as

necessidades de cada disciplina. A quantidade de exemplares é determinada

proporcionalmente, conforme as recomendações constantes nos instrumentos de

avaliação instituídos pelos órgãos reguladores da Educação Superior brasileira, e

pela demanda de uso das obras.

A Faculdade de Medicina do ABC, por ser uma instituição com programas

de pós-graduação recomendados pela Capes e que atendem aos critérios de

excelência definidos pelo Ministério da Educação, tem acesso parcial ao conteúdo

assinado pelo Portal de Periódicos, por meio das bases Science Direct (textos

integrais) e Scopus (referências).

3.20.2. Laboratórios

Laboratório Atividades

Laboratório de experimentação animal e biotério

Manutenção de animais e desenvolvimento de pesquisas científicas que utilizam ratos e camundongos como modelos biológicos após aprovação pela Comissão de

ética no uso de animais.

Serviço de Patologia do Departamento de Patologia

Cortes histológicos, colorações específicas, análises anatomopatológicas, técnicas imuno-histoquímicas específicas

Pesquisa com ratos na linha de Controle Neural da Circulação, Controle

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Laboratório de Fisiologia Hidroeletrolítico, Regulação da Bexiga Urinária e Mecanismos moleculares relacionados à

Obesidade

Laboratório de Biologia Molecular

Pesquisa envolvendo Seleção de Peptídeos com Potencial Terapêutico, Biossíntese de

Heparam sulfato e Heparina, Heparanase e a Transformação Neoplásica, Avaliação da

matriz extracelular por estudos das alterações na biossíntese dos glicosaminoglicanos

Laboratório de Análises Clínicas

Pesquisas Laboratoriais Aplicadas em Saúde Pública

Laboratório de Química Analítica

Estudos Analíticos com Antioxidantes

Laboratório de Microcirurgia

Treinamento de médicos e residentes e pesquisas em microcirurgia

Laboratório de Genética e Reprodução Humana

Atividades em Saúde Reprodutiva, Reprodução Humana/Poluentes ambientais;

Cirurgia endoscópica em ginecologia; Endometriose; pesquisas em resposta

endometrial e Endoscopia ginecológica, Síndrome de Turner, disgenesia gonadal,

tumores gonadais, Genética humana e médica, e citogenética.

Laboratório Multiusuário

Execução de técnicas moleculares e histológicas que atendem às pesquisas das

disciplinas e Bioquímica, Fisiologia, Ortopedia, Oncologia e Urologia.

Laboratório de Imunologia

Pesquisa na linha de Imunodeficiências Primárias, Deficit de Imunidade, Angioedema Hereditário e Deficiências de Complemento.

Laboratório de Histologia

Técnicas histológicas e histoquímicas e pesquisa na linha de Biologia da Matriz Extracelular e Histofisiologia do tecido

conjuntivo no sistema reprodutor feminino.

Laboratório de Pesquisa Neuromuscular

Pesquisa na linha de doenças neuromusculares (Distrofia Muscular de

Duchenne, doença deMcArdle).

Laboratório de Habilidades

Simulação e treinamento de procedimentos médicos de diferentes especialidades médicas

Laboratório de Técnica Cirúrgica

Ensino dos fundamentos da técnica operatória e treinamento de habilidades técnicas para

realização de procedimentos requeridos num centro cirúrgico.

Laboratório de Epidemio e Análise de Dados

Pesquisa em epidemiologia, bioestatística, saúde pública e determinantes em saúde.

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3.20.3. Ambulatórios no campus da FMABC.

No campus da FMABC, estão localizados os seguintes ambulatórios e

serviços.

ESPECIALIDADES ESPECIALIDADES

ALERGOLOGIA E IMUNOLOGIA PEDIATRIA

CARDIOLOGIA PNEUMOLOGIA

CIRURGIA PEDIATRICA PSIQUIATRIA

CIRURGIA PLÁSTICA REUMATOLOGIA ADULTO E PEDIÁTRICA

CIRURGIA VASCULAR UROLOGIA

CLÍNICA MÉDICA DERMATOLOGIA

ENDOCRINOLOGIA ADULTO E PEDIÁTRICA

GASTROENTEROLOGIA ADULTO E PEDIÁTRICA

GERIATRIA GINECOLOGIA

HEBIATRIA HEMATOLOGIA

INFECTOLOGIA (URDIP) NEFROLOGIA PEDIÀTRICA

NEUROLOGIA ADULTO E PEDIÁTRICA

NUTROLOGIA (crescimento/obesidade)

INFECTOLOGIA INFANTIL OFTALMOLOGIA

ONCOLOGIA PEDIÁTRICA ORTOPEDIA

TERAPIAS

FISIOTERAPIA

FISIOTERAPIA RESPIRATÓRIA

PSICOLOGIA

TERAPIA OCUPACIONAL

NUTRIÇÃO

SERVIÇOS COMPLEMENTARES

DIAGNÓSTICOS EM CARDIOLOGIA (EEG, ECG, Ergometria, Mapa, Holter, Doppler, ...)

PROCEDIMENTOS

BIÓPSIAS

CIRURGIAS DERMATOLOGICA

CIRURGIAS OFTALMOLÓGICAS

COLONOSCOPIA

ENDOSCOPIA DIGESTIVA

REABILITAÇÃO PULMONAR

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DIAGNÓSTICOS EM GASTROENTEROLOGIA

DIAGNÓSTICOS EM OFTALMOLOGIA (Ultrasson, OCT, Angio, ...)

DIAGNÓSTICOS EM OTORRINOLARINGOLOGIA (Audiometria, Nasofibroscopia, ...)

DIAGNÓSTICOS EM PNEUMOLOGIA (Ergoespirometria e Prova de Função Pulmonar, ...)

DIAGNÓSTICOS EM UROLOGIA

LABORATÓRIO DE ANÁLISES CLÍNICAS

LABORATÓRIO DE ANÁTOMO PATOLÓGIA

POLISSONOGRAFIA

RADIOLOGIA

ULTRASSONOGRAFIA (vascular e abdome)

ULTRASSONOGRAFIA C/ DOPPLER

3.20.4. Unidades Hospitalares e Unidades Básicas de Ensino

A) HOSPITAL ESTADUAL MÁRIO COVAS

Endereço: Rua Doutor Henrique Calderazzo, 321 – Paraíso – Santo André –

São Paulo – CEP 09190-610- Hospital de Atenção Terciária.

Número de leitos: 307 leitos; com a seguinte distribuição: 106 leitos de clínica

cirúrgica, 50 leitos clínica médica, 17 leitos de clínica de moléstias

infectocontagiosas, 21 leitos de Psiquiatria, 12 leitos de Hospital Dia, 10 leitos

de berçário,

Tem leitos de UTI: (x) 49 leitos UTI adulto

Tem leitos de UTI em Pediatria/Neonatologia: (x) sim 7 leitos UTI Pediátrica e

10 leitos UTI Neonatal

Tem Pronto Socorro: (x) sim

Tem ambulatório: (x) sim

B) HOSPITAL DA MULHER “MARIA JOSÉ DOS SANTOS STEIN”

Endereço: Rua: América do Sul, 285 – Santo André CEP: 09270-410

Fone: 4478-5084

Número de leitos: 113 leitos de ginecologia, obstetrícia e mastologia

Tem leitos de UTI: (x) sim 05 leitos

Tem leitos de UTI em Pediatria/Neonatologia: (x) sim 34 leitos

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Tem Pronto Socorro: (x) sim

Tem ambulatório: (x) sim

C) COMPLEXO HOSPITALAR SÃO BERNARDO DO CAMPO:

1- Hospital de Ensino Padre Anchieta

Endereço: Rua Silva Jardim, 470 – SBC

Tem ambulatório: (x) sim 220 leitos no total, sendo 40 de Unidade de Terapia Intensiva e 180 leitos de enfermaria. Possui 13 salas cirúrgicas (sendo 03 delas salas cirúrgicas de Hospital Dia). As especialidades cirúrgicas atendidas são: Cirurgia Geral, Urologia, Vascular, CCP, Cirurgia Torácica, Bucomaxilo, Cirurgia Cardíaca, Cirurgia pediátrica, Cirurgia Plástica, Otorrinolaringologia, Neurocirurgia e Ortopedia. As especialidades clínicas atendidas são: Clinica Médica, Cardiologia, Nefrologia e Oncologia. Possui ambulatórios de todas as especialidades atendidas, com exceção de ambulatório da Nefrologia.

2- PRONTO SOCORRO CENTRAL DE SÃO BERNARDO DO CAMPO

Endereço: Rua Joaquim Nabuco, 380 – Centro de São Bernardo do Campo

Tel: (11) 4128-7730

Número de leitos: 142. Possui UTI Adulto: 10 leitos UTI Pediátrica: 05 leitos.

Especialidades: Clínica Médica, Ortopedia, Pediatria, Cirurgia Geral,

Neurologia, Oftalmologia e Bucomaxilofacial.

3- HOSPITAL MUNICIPAL UNIVERSITÁRIO DE SÃO BERNARDO DO

CAMPO

Endereço: Avenida Bispo Cesar D’Acorso Filho, 161, Bairro Rudge Ramos,

São Bernardo do Campo/SP, CEP 09560-000, Fone: 4365-1480

Número de leitos: 127 leitos assim distribuídos - Ginecologia: 12;

Obstetrícia Cirúrgica: 37, Obstetrícia Clínica: 19; Alojamento Conjunto: 33

UTI Adulto –05 leitos

UTI Neonatal: 20 leitos

Unidade de Cuidados Intermediários Canguru: 11 leitos

Unidade de Cuidados Intermediários Convencional: 18 leitos

Tem Pronto Socorro: ( X ) sim ( ) não - Tem ambulatório: ( X ) sim ( ) não

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4- CAISM (SBC)

Endereço: Rua Barão do Rio Branco, 45 – Sta. Terezinha – São Bernardo do

Campo

Tel: (11) 4335-6995

5- HOSPITAL DE CLÍNICAS DE SBC

Endereço: Estr. dos Alvarengas, 1001 - Assunção, São Bernardo do Campo - SP, CEP: 09850-550 Telefone:(11) 4353-1500 - Enfermaria - 180 leitos - UTI - 40 leitos - 12 salas cirúrgicas Especialidades Atendidas: Ortopedia, Vascular, Cirurgia Plástica, Neurocirurgia, Cirurgia geral, Cirurgia cardíaca, Cardiologia, Anestesiologia, Cirurgia Pediátrica, Cirurgia de Cabeça Pescoço e bucomaxilo, Otorrinolaringologia, Urologia, Cirurgia Torácica.

D) CENTRO HOSPITALAR DO MUNICÍPIO DE SANTO ANDRÉ

Endereço: Av. João Ramalho, 326 – Vl. Assunção - Santo André

Telefone: (11) 4433-0011 / 4433-0062

F) HOSPITAL MUNICIPAL DE EMERGÊNCIASALBERT SABIN

Endereço: Rua Aurélia, 101 – Bairro Santa Paula, São Caetano do Sul - SP,

CEP: 09551-340

Telefone: (11) 4233-7676

H) PRONTO ATENDIMENTO CENTRAL DE SANTO ANDRÉ

Endereço: Praça IV Centenário, s/nº - Centro – Santo André – Recepção

Avançada

Telefone: 0800 019 19 44.

I) UBS CENTRO DE SAÚDE-ESCOLA PARQUE CAPUAVA –SANTO ANDRÉ

Endereço: Rua Irlanda, 700 – Capuava – Santo André

Telefone: (11) 4472-1533

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As demais UBS/ USF, são oferecidas pelos municípios, variando anualmente

em número e localização.

4. ORGÃOS DE APOIO AO DOCENTE E DISCENTE.

4.1- Núcleos da Câmara de Graduação: Em 2012 a Faculdade de Medicina criou

a Câmara da Graduação, uma comissão de apoio à coordenação da graduação,

composta: pelo Coordenador da Graduação, pelos Coordenadores de Curso e por

Coordenadores dos Nove Núcleos de apoio docente e discente, que compõem este

órgão. Os Núcleos de Apoio ao Docente e Discente da Câmara de Graduação são:

a) Núcleo de Acessibilidade: O Núcleo de Acessibilidade da FMABC foi instituído

pela Portaria n. 007/2015 de 16 de abril de 2015 com objetivo de propor e

acompanhar as políticas de acessibilidade na instituição conforme as exigências do

Decreto n. 5.296/2004, bem como outros instrumentos legais.

Para garantir acessibilidade de toda a comunidade acadêmica e usuários

dos ambulatórios, o Núcleo de Acessibilidade integra diferentes profissionais e

discentes para garantir a efetivação das mudanças propostas pelo núcleo e assim

atender e dar condições de acessibilidade para pessoas com deficiência ou

mobilidade reduzida, conforme disposto na CF/88, Art. 205, 206 e 208, na NBR

9050/2004, da ABNT, na Lei N° 10.098/2000, nos Decretos N° 5.296/2004, N°

6.949/2009, N° 7.611/2011 e na Portaria N° 3.284/2003.

b) Núcleo de Apoio Psicopedagógico (NAP) – O NAP é um órgão de apoio

acadêmico, decorrente da Política Institucional de Ensino e parte integrante do

Plano de Desenvolvimento Institucional da IES.

Visa contribuir com a excelência da qualidade do ensino, oferecendo ao

professor e ao aluno um espaço que possibilite a escuta, o compartilhamento de

dificuldades no âmbito acadêmico e pessoal.

São atribuições do NAP em relação ao corpo discente: I. Acolher o aluno

que ingressa nos cursos da FMABC para melhor adaptação à vida acadêmica; II.

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Auxiliar o estudante com dificuldade de aprendizagem, prestando-lhe apoio

psicopedagógico; III. Motivar a participação do aluno na vida acadêmica,

oferecendo o atendimento necessário; IV. Auxiliar no desenvolvimento de

habilidades e competências; V. Orientar o aluno no seu desenvolvimento

educativo/cognitivo e sócio/afetivo; VI. Proporcionar ao aluno orientação pessoal e

profissional; VII. Proporcionar o desenvolvimento de habilidades interpessoais.

c) Núcleo de Avaliação - Núcleo de Avaliação Institucional (NAI) é o órgão

executivo da Avaliação Institucional do Corpo Docente, foi constituído por ato do

Diretor da Faculdade de Medicinado ABC em 2012 e composto por professores e

estudantes dos diferentes cursos. É independente da CPA (Comissão Própria de

Avaliação), porém pode trabalhar em conjunto. O NAI tem como objetivo geral

propor e implementar o projeto de avaliação institucional com a definição de seus

objetivos, estratégias, metodologia, recursos e plano de trabalho das ações

avaliativas com vistas, inclusive, à aplicação do Plano de Carreira Docente.

Até o momento, o Núcleo tem utilizado como método de aplicação o envio

de links para o preenchimento on-line com questionários (construído pelos

componentes do NAI) para que os discentes avaliem as disciplinas e docentes.

Os dados coletados são analisados utilizando a ferramenta disponibilizada

dentro do próprio programa. Os relatórios gerados pela plataforma Google Docs em

formato PDF são enviados aos coordenadores de curso ao término do ano letivo/

semestre, para que eles possam repassar as avaliações aos seus respectivos

docentes visando identificar falhas e pontos positivos. Posteriormente o

coordenador deve enviar um relatório das ações e medidas adotadas.

Os primeiros questionários foram aplicados em 2013.

d) Núcleo de Bem Estar Discente – (NUBEM) No campus da FMABC surgiu em

1998 o Serviço de Orientação Psicológica ao Aluno, o SEPA, criado pelos

professores Dr. Arthur Guerra de Andrade e Dr. Sergio Baldassin. Funcionando

como órgão autônomo das Disciplinas de Psiquiatria e Psicologia Médica, tendo

sido ampliado em 2008 para o Grupo Atenção Integral ao Acadêmico (GAIA) que

conjugava atendimento clínico e psicológico.

Assim, ofereceríamos atendimento para aqueles que permanecem no

ambiente do campus (frequentemente o dia todo), que não tem tempo para cuidar

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de sua própria saúde e gostariam de passar por um atendimento diferenciado por

professores ou profissionais com atividade docente..

Atualmente o NUBEM que contém o SEPA-GAIA é Órgão da Câmara de

Graduação, assinado em 07/05/2012, conforme consta do Regimento Geral da

Faculdade de Medicina do ABC.

O NUBEM concilia instrumentos como o Checkup Calouro, onde os

ingressantes nos Cursos são avaliados clinicamente e encaminhados para exames

ou outras avaliações médicas se necessário. E ainda contém o pronto atendimento

diário em convênio com a Disciplina de Hebiatria ( estudantes até 20 anos) e de

Clínica médica para os maiores de 20 anos.

O NUBEM tem sua sede e uma sala exclusiva dentro prédio da Reprodução

Humana, no terceiro andar no espaço da Hebiatria, com telefone e e-mails próprios,

computador e periféricos e programas de referência e de pesquisa como

ENDNOTE e SPSS.

A equipe é constituída de profissionais selecionados por atributos técnicos

como habilidade na especialidade e interesse docente e em pesquisa: hebiatras,

psiquiatras, psicólogos e clínicos.

Especialistas pré-agendados pelo NUBEM em todas as especialidades do

campus. Aqui se destacam Dermatologistas, Ortopedistas e Ginecologistas.

e) Núcleo de Capacitação e Desenvolvimento Docente - Tem como função

propor políticas institucionais, que propiciem ao docente melhor capacitação e ação

no campo da formação pedagógica e didática, visando a melhoria dos mecanismos

de ensino e aprendizagem. Coordena os APED.

f) Núcleo de Documentação - Tem como função organizar a documentação dos

docentes da IES.

g) Núcleo de Egressos - Tem como função o acompanhamento dos egressos de

cada curso da FMABC.

Ao longo dos últimos anos foram realizadas duas pesquisas com egressos.

A primeira pela Disciplina de Saúde Coletiva em 2005, que avaliou o curso de

medicina . A segunda foi realizada pela Faculdade envolvendo todos os cursos em

2013.

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h) Núcleo de Nivelamento - Tem como função instituir uma política de nivelamento

aos discentes, oferecendo aulas gratuitas nas disciplinas básicas do curso.

i) Núcleo de Recepção aos Discentes: Composto por um representante de cada

curso, pelo Vice-Diretor, pela Gerente Acadêmica e Representante Discente. Tem

como função a organização da recepção dos calouros e acompanhamento dos

mesmos, durante o primeiro ano na Faculdade.

5. ARTICULAÇÃO ENTRE O ENSINO DE GRADUAÇÃO E PÓS-GRADUAÇÃO

A política de articulação do ensino da pós-graduação com a da graduação,

referida no Plano de Desenvolvimento Institucional, entende a pós-graduação, em

especial a lato-sensu, como a ferramenta capaz de prover o diferencial necessário

ao profissional, não apenas para o seu ingresso no mercado de trabalho, mas para

a própria permanência e crescimento do egresso da graduação. Assim como na

graduação, o esforço da FMABC é desenvolver sua política de pós-graduação com

padrões de qualidade exigidos pelos órgãos oficiais e pela sociedade

contemporânea.

As ações desenvolvidas no ensino de graduação buscam integrar-se com as

da pós-graduação, por meio da oferta de educação continuada, fomentando a

participação de egressos dos cursos de graduação em programas de

especialização como mecanismo para melhor qualificá-los e diferenciá-los no

mundo do trabalho.

Prática indutora dessa integração é a oferta de vagas para concluintes de

cursos de graduação em disciplinas dos programas de pós-graduação lato-sensu,

na forma de disciplinas eletivas, proporcionando ao aluno visualizar uma

abordagem mais analítica de tópicos especiais de sua área de formação

profissional e estimular o aluno na busca do conhecimento.

A IC deve ser encarada como um elemento primordial de formação, por ser

vista também como um componente metodológico que vem potencializar as

oportunidades do estudante de graduação, perspectiva para a pós-graduação e é

sem dúvida um instrumento de recursos humanos qualificados. Através da IC o

estudante desenvolverá um senso crítico, ético e cultural que lhe proporcionará

uma maior excelência para atuação junto ao mercado de trabalho.

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Como consequência deste fomento o estudante estará mais preparado para

os próximos passos que sucede a graduação que é a Pós-Graduação com cursos

de Lato e Stricto Sensu, dando um aprimoramento à sua vida profissional. O aluno

deve iniciar uma carreira de pesquisador na graduação e nossa Instituição possui

dois programas de incentivo a IC e o MD MSc, programa este último, que conta

com o apoio da CAPES valorizando o estudante e incentivando a Faculdade, dando

uma melhor avaliação no Relatório quadrienal. Neste Programa o estudante de

graduação engajado na IC e com aproveitamento teórico e prático relevante é

indicado CPG para nos dois últimos anos de sua graduação desenvolver pesquisa

e ampliar conhecimentos através de frequência em cursos obrigatórios de Stricto

Sensu, no nível de mestrado, lhe proporcionando a oportunidade de após o prazo

máximo de 6 (seis) meses, a contar da data de sua graduação, defender sua

Dissertação de mestrado, auferindo consequentemente o título de Mestre em

Ciências da Saúde. A FMABC teve seu primeiro estudante de graduação titulado

por meio deste.

Outra ação que está referenciada à política institucional é a que estimula a

participação de alunos de graduação em projetos de pesquisa, sob a orientação de

um docente pesquisador. A convivência do aluno de graduação com grupos de

pesquisa, desperta nele o potencial existente para a investigação científica e

permite vivenciar experiências desafiadoras para exercitar a criatividade e a

curiosidade científica.

No curso de Medicina a articulação é feita por meio da inserção dos alunos

com as linhas de pesquisas contempladas na pós-graduação. O interesse do aluno

se evidencia pelas propostas de pesquisa e pelo incentivo dos professores do

curso.

5.1.1. Comitê de Ética em Pesquisa (CEP)

Toda pesquisa envolvendo direta ou indiretamente seres humanos como objetos de

estudo, devem ser encaminhados para avaliação do Comitê de Ética em pesquisa

da FMABC visando garantir a observância das normas e diretrizes pertinentes,

propiciando o desenvolvimento de pesquisas dentro dos padrões éticos corretos, de

modo a garantir e resguardar a integridade e os direitos dos voluntários

participantes nas pesquisas.

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O Comitê de Ética em Pesquisa (CEP) da FMABC tem por finalidade avaliar

os protocolos e acompanhar pesquisas envolvendo seres humanos que sejam

encaminhados para análise, quanto ao atendimento de princípios éticos e

enquadramento na legislação vigente, especialmente a Resolução CNS/MS 466/12.

Todos os projetos de pesquisa devem, obrigatoriamente, ser submetidos à

avaliação do CEP. A Folha de Rosto fornecida pela Plataforma Brasil e o Termo de

Consentimento Livre e Esclarecido (se houver necessidade) deverão constar nos

anexos dos trabalhos realizados na Instituição.

5.1.2 Comissão de Ética no uso dos Animais da Faculdade de Medicina do

ABC

Sediada à Faculdade de Medicina do ABC, com endereço na Avenida Lauro

Gomes, nº 2000, CEP: 09060-870, no Município de Santo André no estado de São

Paulo, reúne-se mensalmente a fim de examinar previamente os procedimentos e

protocolos de experimentação que envolvam o uso de animais em pesquisas a

serem realizados na Faculdade de Medicina do ABC, a fim de determinar sua

compatibilidade com a legislação aplicável e normas éticas.

A CEUA representa o órgão de Assessoria Técnica de Pesquisa que

envolve o uso de animais na FMABC, instancia colegiado e intradisciplinar de

caráter consecutivo e educativo.

A análise e a emissão de pareceres a respeito dos projetos ocorrem à luz da

Diretriz Brasileira para o Cuidado e a Utilização de Animais para Fins Científicos e

Didáticos, publicado no Diário Oficial da União em 25/09/2013, pelo CONCEA-

Conselho Nacional de Ciência em Experimentação Animal.

Essa comissão é composta por um representante titular e um representante

suplente assim distribuída:

a) Um médico-veterinário da Fundação do ABC;

b) seis docentes da FMABC convidados pelo CEUA e sujeito à aprovação

desta se exceder o número de vagas;

c) Um representante discente da FMABC;

d) Um representante da Sociedade Protetora dos Animais

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A FMABC, bem como o CEUA e o Biotério nela instalado, estão

credenciados no CONCEA através do CIAEP nº 01.0337.2014.

6. ATIVIDADES DE EXTENSÃO

6.1. Ligas Acadêmicas

Como parte de atividades de extensão, a Faculdade de Medicina do ABC

conta com 35 ligas acadêmicas, organizadas e coordenadas por docentes do curso

de Medicina. As ligas são compostas por uma diretoria formada por alunos; um

professor patrono e outros professores auxiliares que são associados as disciplinas

da faculdade; e por membros ativos, alunos da faculdade.

As atividades das ligas se baseiam no tripé: Extensão (atendimento em

ambulatórios, acompanhamento de consultas e procedimentos), Pesquisa e Ensino.

As ligas se caracterizam como um grupo de estudantes que tem como objetivo

aprender e participar da prática das mais diversas áreas da medicina. Os alunos

tem a oportunidade de entrar em contato com temas que tem afinidade, de

participar da prática medica relacionada a área e a ter a experiência em

organizações acadêmicas, que proporcionam aprendizados em gestão e trabalho

em grupo. Para participar da liga, o aluno deve assistir a um curso introdutório e

prestar uma prova ou realizar uma entrevista, como processo seletivo.

Algumas ligas são interdisciplinares com a participação de alunos de outros cursos

da FMABC, como enfermagem, nutrição, fisioterapia, farmácia, de forma a dar uma

dinâmica multiprofissional.

As ligas são fiscalizadas através de recadastramentos e relatórios finais

anuais, organizados pela Comissão das ligas acadêmicas (COLIG), departamento

vinculado ao Diretório Acadêmico da faculdade, e por professores responsáveis

ligados ao COMEX (Câmara de Extensão) da instituição.

Atualmente o curso de medicina da FMABC conta com 36 ligas relacionadas

abaixo:

1. Sociedade Acadêmica de Cirurgia Experimental e Técnica Cirúrgica (SACETC)

2. Sociedade Acadêmica de Estudos em Hematologia (SAEH) 3. Liga de Hebiatria (LH) 4. Liga de Prevenção à Cegueira (LPC) 5. Liga de Prevenção e Tratamento das Afecções Reumatológicas (LPTAR)

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6. Liga de Estudo e Tratamento dos Transtornos Neurológicos (LETTN) 7. Liga de Cirurgia de Cabeça e Pescoço (LCCP) 8. Sociedade Acadêmica de Gastroenterologia (SAGE) 9. Liga de Atendimento às Doenças Renais (LADR) 10. Liga de Tratamento Intensivo (LTI) 11. Liga de Estudo e Tratamento dos Transtornos de Humor (LETTH) 12. Liga de Imagem na Prática Médica (LIPM) 13. Liga do Trauma e Cirurgia de Emergência (LTCE) 14. Sociedade Acadêmica do Estudo e Controle do Cancer (SAECC) 15. Liga de Oncologia Pediatrica (LOP) 16. Sociedade Acadêmica de Hipertensão Arterial Sistêmica (SAHAS) 17. Liga de Cirurgia Plástica e Queimados (LCPQ) 18. Liga de Cirurgia Plástica e Queimados (LCPQ) 19. Liga de Prevenção às Doenças Infecciosas (LPDI) 20. Liga de Genética Médica (SAGEM) 21. Liga de Cirurgia Videolaparoscopica (LICIVIL) 22. Liga de Desenvolvimento Sexual da Mulher (LDSM) 23. Liga de Desenvolvimento Sexual da Mulher (LDSM) 24. Liga de Cirurgia Cardiovascular (LCCV) 25. Liga de Controle da Diabetes (LCD) 26. Liga de Combate às Doenças Vasculares (LCDV) 27. Sociedade Acadêmica de Medicina Legal e Perícias Médicas (SAMELP) 28. Liga de Atendimento e Prevenção às Afecções Cutâneas (LAPAC) 29. Liga de Prevenção às Doenças Cardiovasculares (LPDCV) 30. Associação Acadêmica de Anestesiologia e Dor (AAAD) 31. Sociedade Acadêmica de Clínica Médica (SACM) 32. Liga Acadêmica de Pneumologia e Tisiologia (LAPT) 33. Liga de Acupuntura e Medicina Tradicional Chinesa (LAMTC) 34. Liga de Pediatria e Puericultura (LPP) 35. Liga de Prevenção às Afecções Ortopédicas (LPAO) 36. Sociedade Academica Urologica Eric Roger Wroclawski (SAUERW)

6.2. Feira de Saúde

A Feira de Saúde é um projeto do Diretório Acadêmico Nylceo Marques de

Castro (D.A.N.M.C.) da FMABC que ocorre desde 2004 em um sistema de rodízio

entre os municípios do ABC e que em 2016 realizou a sua XIII edição. O evento

conta com a participação dos discentes de seis cursos da FMABC, dos docentes

responsáveis pelas ligas acadêmicas participantes, além de alunos voluntários.

A Feira de Saúde busca avaliar a saúde da comunidade, atender, informar,

conscientizar e sensibilizar a população dos municípios do Grande ABC quanto à

melhoria da qualidade de vida a partir da prevenção, da promoção da importância

de ser ativo e do desenvolvimento de práticas saudáveis.

A Feira de Saúde é organizada por uma comissão de alunos, que se

responsabiliza pelo contato com a prefeitura para suporte na organização e escolha

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da UBS do evento. Esta comissão gerencia as atividades além de buscar apoio

financeiro e materiais necessários para o evento.

O evento mobiliza cerca de 400 voluntários, incluindo alunos, funcionários e

professores. A cada feira são atendidas mais de 600 pessoas. As atividades

propostas variam entre encaminhamento, tratamento e conscientização sobre

melhor qualidade de vida.

A Feira da Saúde contribui para o contato dos alunos com a realidade do

SUS, estimula as habilidades de gestão e possibilita o atendimento multidisciplinar

com alunos de todos os cursos. Para a população o atendimento pode vencer

gargalos do sistema público, proporcionando atendimento ágil em especialidades

que ele tem dificuldade de atendimento.

7. Órgãos Estudantis

O curso de medicina da Faculdade de Medicina do ABC conta com seis

grandes órgãos estudantis, cada um com um perfil e atividades diferentes, mas que

juntos visam criar um ambiente acadêmico melhor e mais diverso. São os órgãos

estudantis da faculdade: Diretório Acadêmico Nylceo Marques de Castros,

Associação Atlética Acadêmica Nylceo Marques de Castro, COMUABC -

Congresso Médico Universitário do ABC, ONG Sorrir é viver, IFMSA - Internacional

Federation of Medical Students Associations e DAP- Departamento de Assistência

e Previdência.

7.1. Diretório Acadêmico Nylceo Marques de Castro (DANMC) é o órgão

máximo de representação de todos os alunos do curso de medicina da FMABC.

Fundado em 1970, trabalha para garantir as melhores condições de ensino,

atuando junto com a diretoria da faculdade. Além disso, o DANMC promove

eventos como a Feira de Saúde, o Workshop acadêmico e também coordena as

ligas acadêmicas. O DANMC representa os alunos na Egrégia Congregação.

7.2. Associação Atlética Acadêmica Nylceo Marques de Castro (AAANMC) é

um órgão de representação discente com atuação principal no âmbito esportivo,

organizando, fomentando e provendo a integração dos alunos através dos esportes.

É por meio de treinos esportivos e competições de alto nível esportivo universitário,

que a atlética se responsabiliza em proporcionar o melhor aproveitamento dos

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alunos. Além disso, a AAANMC transcende as responsabilidades desportivas e

também promove eventos sociais tradicionais dos acadêmicos, para que ocorra

sempre a integração entre todos os anos e alunos da Faculdade de Medicina do

ABC.

7.3 COMUABC – Congresso Médico Universitário do ABC - Há quatro décadas

o COMUABC é organizado por alunos da Faculdade de Medicina do ABC. É

considerado o maior do gênero no país e tem como objetivo complementar a

formação acadêmica e incentivar a pesquisa científica durante a graduação. O

evento tem início com uma tradicional cerimônia de abertura, que conta com a

participação de convidados de honra, das diretorias da Faculdade de Medicina do

ABC e da Fundação do ABC, além de um palestrante especial, escolhido para

incentivar, a partir de sua vivência, os alunos. Durante uma semana, são realizados

cursos práticos, cursos de imersão, palestras, mesas redondas, painéis e

apresentações de trabalhos científicos, atualizando os congressistas com o que há

de mais novo em pesquisa e atuação médica. O evento é encerrado com uma noite

de gala, em que os trabalhos premiados são divulgados e a nova gestão é

apresentada.

7.4 ONG Sorrir é Viver surgiu há 11 anos a partir da iniciativa de estudantes da

Faculdade de Medicina do ABC, que buscavam transformar o ambiente hospitalar

num lugar mais humanizado e agradável, considerando ser uma intervenção, além

de necessária, positiva no tratamento do paciente. Dessa forma a atuação da ONG,

além de proporcionar por meio de suas intervenções um efeito nos pacientes e

naqueles que perpassam o hospital, ela busca transformar os estudantes de

medicina em profissionais mais completos e humanizados, que cuidarão

futuramente de seus pacientes em sua totalidade. Para alcançar isso a ONG se

estrutura a partir de três tipos de intervenções hospitalares: a arte clown, a

contação de histórias e a musicalização, cuja atuação ocorre em hospitais e

serviços de saúde vinculados à FMABC. Os acadêmicos da ONG, antes de

começarem a atuar nos hospitais fazem um curso de formação com professores

especializados em cada uma das três vertentes de atuação. Nesse curso de

formação a ONG também organiza um espaço de reflexão e discussão chamado

Medicina e Arte. Além disso, promovem e participam de diversos eventos como o

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Mutirão da Alegria, o Plantão Besteirológico, o Congresso Medicina Cultura e Arte,

que proporcionam interação entre projetos similares.

7.5- International Federation of Medical Students Associations (IFMSA) é uma

instituição suprapartidária e sem fins lucrativos, ligada a Órganizacão Mundial da

Saúde (OMS) e a Organização das Nações Unidas (ONU). Seu principal objetivo é

a amplificação do conhecimento, das habilidades e dos valores dos estudantes de

medicina afim de que eles possam gerar impactos positivos na área da saúde a

nível local e mundial. A IFMSA dá a oportunidade para que esses alunos sejam

capacitados por meio de treinamentos, realização de projetos e/ou campanhas

sociais e participação de intercâmbios médicos. As atividades que são organizadas

por estudantes de medicina estão subdivididas em Comitê Permanente de

Intercâmbio e Comitê Permanente de Projetos e Campanhas (Saúde pública,

Saúde reprodutiva, Direitos humanos e paz e Educação Medica).

7.6- Departamento de Assistência e Previdência (DAP) é um órgão

exclusivamente dedicado ao desenvolvimento de ações e campanhas de cunho

social nas comunidades carentes da região. A participação dos alunos é voluntária

e não tem fins lucrativos. Os projetos envolvem atividades com crianças, adultos e

idosos, por intermédio de palestras e serviços básicos de orientação em saúde,

além de promoverem o fornecimento de produtos de primeira necessidade em

datas especiais do calendário nacional como Páscoa e dia das crianças. Também

são promovidas atividades recreativas e distribuição de alimentos e brinquedos.

8. Bibliografia

1. BRASIL. Ministério da Educação e Cultura. Conselho Nacional de

Educação. Câmara de Educação Superior. Resolução CNE/CES n. 3, de 20

de junho de 2014. Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação

em Medicina.

http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=158

74-rces003-14&category_slug=junho-2014-pdf&Itemid=30192

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2. Reconhecimento da Faculdade - Portaria do CEE/GP 57 de 5-2/-2015

publicada no Diário Oficial do Estado de São Paulo de 25/02/2015-IBGE

Instituto Brasileiro de geografia e estatística- CENSO 2010

3. TAMOSAUSKAS, M. R. G. De médico especialista a Professor de Medicina:

a construção dos saberes docentes. Dissertação de mestrado. São

Bernardo do Campo: Universidade Metodista de São Paulo. Faculdade de

Educação e Letras. SBC/SP, 2003.

4. BATISTA, N. A. ; BATISTA, S. H.S.S (Org.) .Docência em Saúde: temas e

experiências. 1. ed. São Paulo: Editora Senac São Paulo, 2004. v. 1. 283p

5. BELTRAME, R. L. A formação do médico: um debate à luz das Diretrizes

Curriculares Nacionais. Tese de Doutoramento. São Paulo: Pontifícia

Universidade Católica de São Paulo – PUC-SP. 2006.

6. BRASIL – Portaria Interministerial 1124 de 5 de agosto de 2015 Institui as

diretrizes para a celebração dos Contratos Organizativos de Ação Pública

Ensino-Saúde (COAPES)

http://u.saude.gov.br/images/pdf/2015/agosto/05/portaria-inter-1124-2015.pdf

7. BRASIL. Ministério da Educação e Cultura. Lei de Diretrizes e Bases da

Educação – LDB. Lei número 93/90 de 20 de dezembro de 1996. Diário

Oficial da República Federativa do Brasil. Brasília. DF. Número 248-dez.

1996p.27833/27841.

8. BRASIL. Ministério da Educação e Cultura- Comissão Nacional de

Avaliação da Educação Superior- RESOLUÇÃO No 01, de 17 de junho de

2010.

9. Portaria MEC N.º 040/2007, republicada em 29/12/2010.

10. D.O.U. 25/09/2013 – CONCEA.

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11. FACULDADE DE MEDICINA DO ABC. Reestruturação Curricular do Curso

Médico da Faculdade de Medicina do ABC. Santo André/SP: FMABC, 27 de

setembro de 2002.

12. FACULDADE DE MEDICINA DO ABC. Proposta Técnica para participação

do PROMED – Programa de Incentivo a Mudanças Curriculares nos Cursos

de Medicina. Santo André/SP: FMABC, outubro de 2002.

13. FACULDADE DE MEDICINA DO ABC. Proposta de Re-orientação da

Formação Profissional em Saúde do Curso de Medicina da FMABC (Pró-

saúde I FMABC). Proposta técnica aprovada e selecionada para

participação no PROSAUDE – Santo André/SP: FMABC, Novembro de

2005.

14. FACULDADE DE MEDICINA DO ABC. Relatório de Conclusão do 1º. Ano

do Pró-Saúde FMABC. Apresentado ao Ministério da Saúde e à OPAS

referente à execução do 1º. Ano do projeto PRÓ-SAÚDE da FMABC. Carta

Acordo: BR/LOA/0600104.001. Santo André/SP, fevereiro de 2008.

15. FACULDADE DE MEDICINA DO ABC. Resposta ao Relatório para

Renovação do Reconhecimento do Curso de Medicina da FMABC. Santo

André/SP, 2008. Encaminhado ao CEE em abril de 2008.

16. FLEXNER, A. Medical education in the United States and Canada. New

York: The Carnegie Foundation for the Advancement of Teaching.

17. SILVA, C. S., GARCIAJ. B., BORTOLLOTTE, F. H. B., ELIAS, P. E.,

SILVEIRA, A. F. H. M., MARTINS, L. C., CASTELLANOS M. E. P.,

AKERMAN M. Perfil das médicas e dos médicos formados pela Faculdade

de Medicina do ABC (FMABC): o que eles e elas pensam sobre atenção

primária em saúde? Faculdade de Medicina do ABC, maio, 2007,

xerografado.

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ANEXOS

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Estatuto Fundação do ABC – FUABC

(Anexo 1)

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Regimento da Faculdade de Medicina do ABC - FMABC

(Anexo 2)

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REGIMENTO GERAL DA

FACULDADE DE MEDICINA DO ABC

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SUMÁRIO

Título I - Denominação, Finalidade, Sede, Duração e Funcionamento........ 04

Capítulo I – Da Denominação.................................................................. 04

Capítulo II - Das Finalidades.................................................................... 04

Capítulo III – Da Sede.............................................................................. 05

Capítulo IV – Da Duração........................................................................ 05

Título II - Patrimônio Social.......................................................................... 05

Título III - Estrutura Orgânica....................................................................... 05

Capítulo I – Da Congregação................................................................... 06

Capítulo II – Da Diretoria / Núcleo de Gestão.......................................... 08

Seção I – Do Diretor e Vice-Diretor................................................... 08

Seção II – Do Núcleo de Gestão....................................................... 09

Seção III – Da Diretoria Administrativa e Financeira......................... 09

Seção IV – Da Coordenação dos Cursos.......................................... 09

Capítulo III – Da Comissão Interna de Controle...................................... 10

Título IV - Estrutura Organizacional............................................................. 10

Capítulo I – Dos Departamentos e Disciplinas......................................... 10

Capítulo II – Dos Órgãos de Apoio.......................................................... 11

Título V - Das Competências....................................................................... 13

Título VI - Regime Financeiro....................................................................... 18

Título VII - Regime de Pessoal..................................................................... 19

Título VIII - Da Estrutura Didática................................................................. 19

Capítulo I – Do Ensino............................................................................. 19

Capítulo II – Da Pesquisa........................................................................ 20

Capítulo III – Da Extensão....................................................................... 20

Título IX - Do Regime Escolar e Didático dos Cursos de Graduação.......... 21

Capítulo I – Do Calendário Escolar.......................................................... 21

Capítulo II – Do Processo Seletivo.......................................................... 21

Capítulo III – Das Matrículas.................................................................... 22

Seção I – Da Matrícula Inicial............................................................ 22

Seção II – Das Matrículas Subseqüentes.......................................... 22

Seção III – Do Trancamento de Matrícula......................................... 23

Seção IV – Do Cancelamento de Matrícula....................................... 23

Capítulo IV – Das Transferências............................................................ 23

Seção I - Do Aproveitamento de Estudos.......................................... 24

Capítulo V – Do Ensino e Dos Programas............................................... 24

Capítulo VI – Da Verificação Do Rendimento Acadêmico....................... 25

Seção I – Da Disposição Geral.......................................................... 25

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Seção II – Da Freqüência.................................................................. 25

Seção III – Do Aproveitamento Acadêmico....................................... 26

Seção IV – Do Sistema de Promoção............................................... 26

Seção V – Da Revisão de Provas..................................................... 27

Capítulo VI – Das Reprovações e/ou Dependências............................... 27

Título X - Da Comunidade Escolar............................................................... 27

Capítulo I – Da Constituição da Comunidade Escolar............................. 27

Capítulo II – Do Corpo Docente............................................................... 28

Seção I – Das Categorias Docentes.................................................. 28

Seção II – Da Contratação................................................................ 28

Seção III – Do Regime de Trabalho.................................................. 28

Seção IV – Do Desligamento............................................................. 29

Capítulo III – Do Corpo Discente............................................................. 29

Seção I – Da Constituição do Corpo Discente.................................. 29

Seção II – Dos Direitos e Deveres..................................................... 30

Seção III – Da Representação Discente............................................ 31

Seção IV – Do Diretório Acadêmico.................................................. 32

Seção V – Da Monitoria..................................................................... 32

Capítulo IV – Do Corpo De Apoio Técnico-Administrativo...................... 32

Título XI - Do Regime Disciplinar................................................................. 33

Capítulo I – Das Disposições Gerais....................................................... 33

Capítulo II – Das Disposições Aplicáveis ao Corpo Docente................... 34

Capítulo III – Das Disposições Aplicáveis ao Corpo Discente................. 34

Capítulo IV – Das Disposições Aplicáveis ao Corpo de Apoio Didático-Científico e Administrativo...............................................

35

Título XII - Do Grau, Colação de Grau, Certificados e Título Honoríficos.... 36

Capítulo I – Do Grau e Colação de Grau................................................. 36

Capítulo II – Do Diploma e Certificados................................................... 36

Capítulo III – Dos Títulos Honoríficos...................................................... 36

Título XIII - Das Disposições Gerais e Transitórias...................................... 37

Capítulo I – Das Disposições Gerais....................................................... 37

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R E G I M E N T O G E R A L D A F A C U L D A D E D E M E D I C I N A D O A B C

Título I Denominação, Finalidade, Sede, Duração e Funcionamento.

Capítulo I – Da Denominação Art. 1° - A Faculdade de Medicina do ABC com limite territorial de atuação no Estado de São Paulo, é uma instituição privada de Ensino Superior, mantida pela Fundação do ABC - Organização Social de Saúde, de caráter hospitalar, educacional, beneficente, assistencial e filantrópico, aqui citada como Mantenedora, pessoa jurídica de direito privado, com sede e foro na Cidade de Santo André, Estado de São Paulo, CNPJ 57.571.275/0007-98, e também designada pela sigla FMABC. Parágrafo Único - A Faculdade é a primeira mantida pela Fundação do ABC, tendo sido a Mantenedora instituída pelas leis ns. 2.695, de 24.5.1967 e 2.741, de 10.7.1967, 1.546, de 6.9.1967 e 1.584, de 4.7.1967, respectivamente das Prefeituras de Santo André, São Bernardo do Campo e São Caetano do Sul, com registro Público da Comarca de Santo André, sob n. 825, de 6 de outubro de 1967, no Livro A-2, de pessoas jurídicas, às folhas 192 com a finalidade de criar e instalar a Faculdade de Medicina do ABC. Art. 2° - A Faculdade de Medicina do ABC é regida pelo presente Regimento, pelo Estatuto da Fundação do ABC, pelas normas do Conselho Estadual de Educação e legislação brasileira do ensino superior. § 1º - A Faculdade de Medicina do ABC é Instituição de Ensino Superior autorizada a funcionar pelo Decreto Federal n. 64.062, de 05 de fevereiro de 1969 e reconhecida pelo Decreto n. 76.850, de 17 de dezembro de 1975, publicado no Diário Oficial da União em 18 de dezembro de 1975. § 2º - A Faculdade foi transferida do sistema federal de ensino para o sistema estadual pelos Pareceres CFE n. 262/83 e CEE n. 1713/83, este último aprovado em 16 de novembro de 1983 e publicado no Diário Oficial do Estado de São Paulo em 22 de novembro de 1983. Capítulo II - Das Finalidades Art. 3º - São objetivos da Faculdade:

I. Ministrar ensino superior para a formação profissional em cursos da área de saúde, em nível de graduação e pós-graduação;

II. Promover a pesquisa para o desenvolvimento de conhecimentos e técnicas nos setores por ela abrangidos;

III. Estender serviços à comunidade, sob as mais diferentes formas e em colaboração com instituições de caráter público e privado;

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IV. Manter intercâmbio com instituições reconhecidas oficialmente no País e no Exterior, visando a atualização e o aperfeiçoamento da metodologia do ensino, da pesquisa e da aplicação de conhecimento (de acordo com termo de convênio específico);

V. Estimular a criação cultural, o desenvolvimento do espírito científico e do pensamento reflexivo;

VI. Promover a divulgação de conhecimentos culturais científicos e técnicos através do ensino, pesquisa e publicações.

Capítulo III – Da Sede Art. 4° - A Faculdade de Medicina do ABC tem sede na cidade de Santo André, Estado de São Paulo, na Avenida Príncipe de Gales, n.º 821, Bairro Príncipe de Gales, CEP 09060-650. Capítulo IV – Da Duração Art. 5° - A duração da Faculdade de Medicina do ABC é por prazo indeterminado.

Título II Patrimônio Social

Art. 6º - O Patrimônio da Faculdade de Medicina do ABC é constituído por: a) subvenções municipais, estaduais e federais; b) cessão ou permissão de uso de imóveis, doações e legados; c) auxílio de particulares, de entidades nacionais ou estrangeiras; d) bens que vier a adquirir a qualquer título; e) rendas que auferir em suas atividades.

Título III Estrutura Orgânica

Art. 7º - São órgãos da Faculdade de Medicina do ABC: I. De Deliberação e Direção: a) Congregação; b) Diretoria/Núcleo de Gestão; c) Coordenação dos Cursos Parágrafo Único – São órgãos de assessoria de cada curso o Colegiado de Curso e o Núcleo Docente Estruturante (NDE); II. De Controle: a) Comissão Interna de Controle III. De Execução: a) Diretoria/Núcleo gestor

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Capítulo I – Da Congregação Art. 8º - A Congregação é órgão superior para a supervisão do ensino, da pesquisa e da extensão sendo constituída dos seguintes elementos, com direito a voz e voto:

I. Diretor, seu presidente nato; II. Chefes de Departamentos; III. 1 representante de cada curso que não possui departamento; IV. 1 representante dos professores afiliados; V. 7 representantes dos Professores Titulares; VI. 3 representantes dos Professores Adjuntos; VII. 4 representantes dos Professores Assistentes; VIII. 4 representantes dos Professores Auxiliares; IX. Representantes do Corpo Discente de cada Curso de graduação, na

forma do § 4º deste artigo; X. 1 representante da Associação dos Docentes; XI. 1 representante da Associação dos Funcionários; XII. 1 representante da Comunidade; XIII. 1 representante dos residentes; XIV. 2 representantes da Curadoria; XV. 1 representante da Associação de ex-alunos.

§ 1º - Cada membro da Congregação deverá ter um suplente. § 2º - A posse dos representantes docentes será realizada em janeiro dos anos pares, com mandato de 2 anos, sendo permitida uma única recondução. A eleição será realizada no mês de novembro dos anos ímpares.

§ 3º - A representação discente de cada Curso será indicada pelo seu Diretório/Centro Acadêmico e terá mandato de um ano, permitida uma recondução. § 4º - O número de representantes discentes obedecerá a seguinte norma: um representante de 50 a 300 alunos e 02 representantes para cursos com mais de 300 alunos; § 5º - Curso com menos de 50 alunos não terá representação discente; § 6º - As representações da Associação de Docentes e Funcionários serão indicadas pelas respectivas Associações, com mandato de 2 anos, permitida uma recondução;

§ 7º - Participarão da Congregação com direito a voz, porém sem direito a voto: o Vice-diretor, os Coordenadores de Curso, Coordenador da pós-graduação, o Coordenador dos serviços assistenciais do campus da FMABC, os Diretores Técnicos dos Hospitais de Ensino da Fundação do ABC e Centro de Saúde Escola, o Coordenador da Residência Médica, o Diretor Administrativo-Financeiro e um representante da Curadoria;

§ 8º - A representação da comunidade será indicada pelo Conselho Municipal de Saúde do Município que estiver na Presidência da Curadoria e terá mandato de um ano, permitida uma recondução;

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§ 9º - O representante do corpo docente da Instituição ocuparão pelo menos 70% da composição da Congregação. § 10° – Os representantes da Mantenedora e seu respectivo suplente serão indicados pelo Conselho de Curadores da FUABC, com mandato de um ano, permitida uma recondução. Art. 9º - A Congregação deverá se reunir:

I. Em sessão solene, independente de ”quorum”, para fins de Colação de Grau;

II. Em sessão ordinária mensal; III. Em sessão extraordinária, sempre que necessário, por convocação

do Presidente, ou de, no mínimo, 1/3 de seus membros.

§ 1º - O quórum para instalação da reunião da Congregação é, em primeira convocação, de, no mínimo, dois terços de seus integrantes; e, em segunda convocação, com intervalo de trinta minutos, de metade mais um de seus membros.

§ 2º - As convocações para as reuniões da Congregação deverão ser feitas com antecedência mínima de 48 horas e acompanhadas da pauta.

§ 3º- Será obrigatório o comparecimento às reuniões da Congregação; § 4º - As ausências dos membros da Congregação ou seus suplentes em mais de duas reuniões consecutivas sem motivo plenamente justificado, implicarão no seu afastamento e conseqüente substituição através de nova eleição ou indicação. § 5º - Terão direito a voto todos os membros da Congregação, constantes do artigo 8º, cabendo ao Diretor, como Presidente, o voto de qualidade. É proibido o voto por procuração; § 6º - A Congregação somente poderá deliberar com a presença da maioria simples de seus membros; § 7º - As sessões serão gravadas em áudio na íntegra e serão lavradas atas em livro próprio, assinadas por todos os presentes, após sua aprovação. Terão acesso ao áudio apenas os membros da Congregação. A Ata será de domínio público apenas após a sua aprovação. Capítulo II – Da Diretoria / Núcleo de Gestão Art. 10 - A Diretoria tem por função coordenar, fiscalizar, superintender e responder por todos os atos administrativos e econômico-financeiros de sua competência e por todas as atividades didático-pedagógicas da Faculdade e é composta pelo Diretor, Vice-Diretor e Núcleo de gestão.

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Parágrafo único - No caso de vacância dos cargos do diretor e vice-diretor será promovida nova eleição e nomeação no prazo de 60 dias respeitadas as disposições dos parágrafos anteriores, em conformidade com o artigo 11.

Seção I – Do Diretor e Vice-Diretor

Art. 11 - O Diretor e respectivo Vice-Diretor serão escolhidos pela Congregação e nomeados pela mantenedora dentre os nomes de professores integrantes da lista tríplice de chapas, elaborada pela Congregação, respeitando legislação vigente no Conselho Estadual de Educação. § 1º - A lista tríplice deverá ser constituída por docentes portadores do Título de Doutor, obtido em curso devidamente credenciado, sendo o voto único, em uma das chapas. § 2º - O processo de votação das chapas que comporão a lista tríplice realizar-se-á em etapas consecutivas, em uma sessão exclusiva da Congregação, que deverá contar com a maioria absoluta de seus membros votantes, (¾), conforme disposto a seguir:

1ª etapa: cada membro com direito a voto escolherá uma única chapa. A chapa mais votada constituirá a primeira da lista tríplice, referindo-se o percentual de votos obtidos do total de eleitores;

2ª etapa: novamente os membros da Congregação votarão numa única

chapa das restantes e assim sucessivamente, até que se obtenha as três chapas que serão enviadas a mantenedora. No caso de empate repete-se a etapa, sendo que a referencia do porcentual de votos será dos porcentuais complementares excluindo-se os do primeiro colocado. § 3º - A lista tríplice referida no caput deste artigo será elaborada em outubro do último ano do mandato; § 4º - A posse do Diretor e Vice-Diretor ocorrerá no 1º dia útil do ano subseqüente à eleição e seu mandato será de 4 (quatro) anos. § 5° - Será permitida uma única recondução ao cargo por eleição desde que referendada pela congregação após análise de relatório da comissão interna de controle da instituição; § 6º - Na vigência de seu mandato, o diretor não poderá exercer nenhum outro cargo, dentro ou fora da Instituição, no qual haja conflito de interesses com suas atribuições de diretor. § 7º - A cada novo mandato a Faculdade comunicará ao Conselho Estadual de Educação o nome de seus dirigentes, enviando os respectivos curriculum vitae acompanhados da ata da reunião da Congregação na qual foram elaboradas as listas tríplices, para Diretor e respectivo Vice, onde deve constar o resultado do escrutínio, juntamente com a ata de nomeação e termo de posse dos novos dirigentes.

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Seção II – Do Núcleo de Gestão Art. 12 - O núcleo de Gestão será constituído pelo Diretor, Vice-diretor, Diretor Administrativo-Financeiro, Coordenador de Graduação, Coordenador de Pós-graduação e Coordenador da Extensão, Seção III – Da Diretoria Administrativa e Financeira Art. 13 - A Diretoria Administrativa e Financeira - é cargo de confiança do Diretor da Faculdade de Medicina do ABC, com aprovação da Congregação; Parágrafo Único - O diretor administrativo-financeiro deverá ter experiência

administrativa e financeira, comprovada por currículo.

Art. 14 - A Diretoria Administrativa e Financeira é órgão executivo dos atos econômico-financeiros da Faculdade Parágrafo Único - A Diretoria administrativa e financeira é responsável pelo controle administrativo e financeiro, bem como pela normatização das relações de trabalho e controle da viabilidade e relações com a FMABC, no que concerne aos Centros de Estudo. Seção IV – Da Coordenação dos Cursos Art. 15 - A Coordenação de Curso seguirá a indicação do Diretor, com aval da Congregação. Art. 16 - Recairá a escolha em profissional graduado na respectiva área de atuação, preferencialmente atendendo aos critérios de excelência do Ministério da Educação/Conselho Estadual de Educação. § 1º - Caberá ao Coordenador a escolha de um Vice-Coordenador, com aval da Direção/Congregação. § 2º - O mandato do Coordenador será de 4 anos, permitida a recondução, com aval da Congregação. Capítulo III – Da Comissão Interna de Controle Art. 17 - A Comissão Interna de Controle é o órgão de controle interno da Faculdade de Medicina do ABC e será constituída por um representante do corpo docente, um representante dos funcionários e um representante do corpo discente. No caso dos dois primeiros, a escolha incidirá preferencialmente sobre aqueles com experiência administrativa. Parágrafo Único – Compete à Comissão Interna de Controle verificar a exatidão e fidedignidade dos dados contábeis, promovendo a eficiência operacional e assegurando o cumprimento das políticas e normas da Faculdade de Medicina.

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Título IV Estrutura Organizacional

Capítulo I – Dos Departamentos e Disciplinas Art. 18 - O Departamento é a unidade responsável pela organização didática, científica e administrativa de suas respectivas disciplinas. Parágrafo Único - Compõem os Departamentos as disciplinas das áreas dos currículos dos cursos de graduação ministrados, agregados por maior afinidade pedagógica.

Art. 19 - Cada Departamento é regido por Regimento próprio aprovado pela Congregação. Art. 20 - O Departamento é constituído por:

I. Pessoal docente das disciplinas que o compõem; II. Representação discente indicado pelo Diretório Acadêmico; III. Representação dos médicos residentes, quando pertinente.

Art. 21 - Cada Departamento formará um conselho com os representantes designados no artigo 20, por meio de eleição direta dos membros do Departamento. § 1º - Cada Departamento terá um Chefe e respectivo suplente escolhido mediante eleição direta realizada no âmbito do respectivo Departamento e referendado pela Congregação. § 2º - O mandato do Chefe e suplente será de dois anos, sendo permitida uma recondução. § 3º - A representação discente terá mandato de um ano, sendo permitida uma recondução. Art. 22 - O Departamento reunir-se-á no mínimo no início de cada semestre letivo e extraordinariamente, sempre que necessário, a critério do Chefe ou por convocação de 1/3 de seus membros, e também por solicitação da Direção, Coordenação de curso ou da Congregação. Art. 23 - Será permitido ao docente ministrar aulas em até 2 disciplinas, desde que seja aprovado pela Congregação. Art. 24 - As disciplinas terão um Titular, obrigatoriamente, com título de Doutor, sendo sua admissão feita mediante Concurso de Provas e Títulos. Art. 25 - Haverá em cada Disciplina um Professor colaborando diretamente com o Professor Titular no desenvolvimento das atividades da Disciplina. Este professor será preferencialmente, Doutor, e será escolhido dentre os professores assistentes.

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Capítulo II – Dos Órgãos de Apoio Art. 26 - São órgãos de apoio à Diretoria:

I. Secretaria Acadêmica; II. CADIP (Centro de Aprendizagem, Documentação, Informação e

Pesquisa); III. CEP (Comitê de Ética em Pesquisa) / CEUA (Comissão de Ética em

Utilização Animal) / CEM (Comissão de Ética Médica); IV. GEDES (Grupo de Estudo e Desenvolvimento da Educação em

Saúde); V. CEPES (Centro de Estudo, Pesquisa, Prevenção e Tratamento em

Saúde da FMABC); VI. COREME (Comissão de Residência Médica); VII. SEPA/GAIA (Grupo de Apoio Integral ao Aluno); VIII. CPA (Comissão Permanente de Avaliação); IX. Biotério; X. Laboratórios e Ambulatórios Didáticos do campus.

Art. 27 - A Secretaria Acadêmica, além do que for indispensável para o expediente normal, tem sob sua guarda e responsabilidade livros especiais para registros, termos, inscrições, prontuários de alunos, bem como todos os assentamentos acadêmicos. Art. 28 - O CADIP (Centro de Aprendizagem, Documentação, Informação e Pesquisa) como órgão de apoio às atividades didáticas e científicas da Faculdade, terá como responsável Bacharel em Biblioteconomia, devidamente registrado no Conselho de Classe. Parágrafo Único - O funcionamento interno, horário, circulação e atendimento da Biblioteca, obedecerão a um regulamento elaborado pelo responsável e aprovado pela Diretoria e Congregação. Art. 29 - O CEP tratará da ética em pesquisa e obedecerá as normas do Comitê Nacional de Ética em Pesquisa (CONEP). O coordenador do CEP terá mandato de três anos, permitida uma recondução. Art. 30 - A CEM tratará dos aspectos éticos relacionados aos profissionais médicos e obedecerá as recomendações do Conselho Regional de Medicina (CREMESP). Art. 31 - O CEUA tratará da ética na utilização de animais em projetos de pesquisa, e nos cursos de pós-graduação lato e stricto sensos, por estarem prioritariamente ligados à pesquisa. A utilização de animais nesses casos deverá estar de acordo com a regulamentação do Conselho Nacional de Controle de Experimentação Animal – CONCEA – regido pelo Ministério da Ciência e Tecnologia. § 1º - O Mandato do presidente do CEUA será de dois anos, permitida uma recondução.

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§ 2º - O uso de animais vivos é proibido em todos os cursos de graduação da FMABC. Art. 32 - As normas para o funcionamento do GEDES e CEPES deverão ser aprovadas pela Diretoria, e referendadas pela Congregação. Art. 33 - A COREME – tem como responsabilidade todos os assuntos relacionados à Residência Médica, desde o concurso de ingresso até o final da especialização dos residentes. Art. 34 - SEPA/GAIA tem por atribuição:

I. Promover saúde individual, institucional e organizacional; II. Criar programas de prevenção, detecção precoce, tratamento e

pesquisa na área de saúde dos estudantes da Faculdade de Medicina do ABC;

III. Prestar atendimento psicológico e psiquiátrico ao estudante de medicina, preservando a qualidade e a confidencialidade do tratamento;

IV. Manter contato com órgãos profissionais e reguladores da atividade estudantil;

V. Promover a pós-graduação neste campo – mestrado/doutorado na FMABC.

Art. 35 - CPA (Comissão Permanente de Avaliação) – tratará da condução dos processos de avaliação internos da instituição, de sistematização e de prestação das informações solicitadas pelo INEP, sua atuação será autônoma em relação a conselhos e demais órgãos colegiados existentes na instituição de educação superior. Parágrafo Único - O Coordenador da Comissão será indicado pela Diretoria e terá mandato de (02) dois anos. Art. 36 - Biotério – Deve estar sob responsabilidade direta de médico veterinário, estando suas atividades subordinadas à coordenação da pós-graduação. Art. 37 - Ambulatórios e Laboratórios Campus – tem como objetivo prestar assistência à saúde, constituindo-se em referencia para os serviços da região e para as diferentes especialidades/áreas de atuação, respeitando os princípios e diretrizes da Faculdade de Medicina do ABC e do Sistema Único de Saúde, do qual é parte integrante.

Título V Das Competências

Art. 38 - São atribuições da Congregação:

I. Eleger e encaminhar à Mantenedora a lista tríplice das chapas de Diretor e respectivo Vice;

II. Decidir sobre criação, extinção e número de vagas dos cursos de graduação e pós-graduação, observada a legislação vigente, submetendo seu parecer aos órgãos competentes da Faculdade e da Mantenedora;

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III. Aprovar a concessão de títulos, prêmios e dignidades acadêmicas; IV. Aprovar os regulamentos dos cursos de pós-graduação lato e stricto

sensu, observada a legislação vigente; V. Aprovar cursos de extensão e difusão cultural apresentados pelo

Coordenador de Extensão; VI. Aprovar os currículos e os projetos pedagógicos dos cursos de

graduação; VII. Aprovar os Regulamentos dos Departamentos; VIII. Aprovar as propostas orçamentárias e as prestações de contas da

Instituição IX. Aprovar convênios de intercâmbio com entidades congêneres e

instituições de caráter público ou privado; X. Propor e aprovar as propostas de alteração deste Regimento,

encaminhando-as ao Conselho Estadual de Educação, ouvida a Mantenedora;

XI. Deliberar sobre propostas de medidas punitivas a membros do corpo discente e docente;

XII. Exercer todas as atribuições de sua competência como órgão colegiado de maior hierarquia da Faculdade, e praticar os atos previstos na legislação da Educação Superior, neste Regimento, no Estatuto da Mantenedora e nas normas do Conselho Estadual de Educação.

Art. 39 - Compete ao Diretor da Faculdade de Medicina do ABC:

I. Representar a Faculdade em todos os eventos e atividades; II. Coordenar, fiscalizar e superintender as atividades didático-

pedagógicas, científicas e culturais da Faculdade promovidas dentro e fora dela.

III. Coordenar, superintender e fiscalizar todos os atos administrativos de competência da Diretoria;

IV. Coordenar, superintender e fiscalizar todos os atos econômico-financeiros da Diretoria Administrativa, dos Centros de Custos dos Cursos da Faculdade, do CEPES, dos Centros de Estudos e serviços do campus oferecidos pela instituição.

V. Submeter anualmente à Diretoria da Mantenedora para apreciação, a proposta orçamentária da Faculdade;

VI. Encaminhar ao Conselho Estadual de Educação os relatórios previstos pelas normas do próprio Conselho, bem como todos os documentos para acompanhamento das atividades;

VII. Convocar e presidir as reuniões da Congregação; VIII. Conferir grau; IX. Assinar diplomas, certificados e outros documentos expedidos pela

Faculdade; X. Aprovar e deferir matrículas e transferências; XI. Fazer cumprir o calendário escolar, os horários de aulas, os

programas das disciplinas e a respectiva carga horária anual; XII. Velar pela fiel execução do regime didático-pedagógico-assistencial

e propor medidas concernentes à melhoria do ensino, pesquisa e extensão;

XIII. Encaminhar à Congregação pedido de abertura de concursos de docentes, por solicitação do responsável pela Disciplina após

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aprovação do respectivo Departamento referendado pelo Coordenador do Curso / Núcleo Docente Estruturante;

XIV. Constituir Comissões para atividades sócio-culturais e científicas da Faculdade;

XV. Exercer outras atividades previstas neste Regimento, bem como as oriundas do Conselho Estadual de Educação;

XVI. Caberá ao Diretor a nomeação dos cargos de: Diretor Administrativo financeiro, Secretária Acadêmica e Núcleo de Gestão, encaminhado-os para o referendo da Congregação;

XVII. Apreciar administrativa e financeiramente e autorizar todos os projetos de pesquisa realizados na instituição.

Art. 40 - Compete ao Vice-Diretor:

I. Substituir o Diretor nas suas ausências ou impedimentos, quando devidamente oficiado;

II. Cumprir e desenvolver atividades que lhe forem delegadas pelo Diretor;

III. Participar das reuniões da Congregação, sem direito a voto, com direito a voz;

IV. Completar o mandato do Diretor em caso de seu impedimento definitivo.

Art. 41 - Compete à Diretoria Administrativa Financeira:

I. Coordenar, superintender e fiscalizar todos os atos administrativos da sua competência;

II. Coordenar, superintender e fiscalizar todos os atos econômico-financeiros da Diretoria Administrativa, dos Centros de Custos dos Cursos da Faculdade, do CEPES, dos Centros de Estudos, dos serviços do campus, oferecidos pela instituição;

III. Coordenar os Setores: Financeiro, Contabilidade, Pessoal, Compras, Comunicação, Informática, serviços do campus;

IV. Prestar contas da execução orçamentária aos órgãos colegiados da Faculdade de Medicina do ABC e da Mantenedora, sempre que solicitado.

Art. 42 - Compete ao Núcleo de Gestão: I. Coordenador de Graduação: interagir com todos os coordenadores dos diversos cursos de graduação; padronizar as políticas de gestão acadêmicas; acompanhar a execução dos planos de ensino; avaliar a produtividade de processo de ensino-aprendizagem; fazer a interface dos cursos perante a Congregação II. Coordenador de Pós-graduação: elaborar estratégias para o desenvolvimento da pesquisa; coordenar e desenvolver grupo de orientadores permanentes; coordenar e supervisionar laboratórios experimentais; coordenar e supervisionar a pesquisa clínica; buscar cooperação com instituições estrangeiras; regulamentar e

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centralizar todos os cursos de lato e strictu sensu, capacitação e educação permanente. III. Coordenação de Extensão: orientar e articular a Atividade Assistencial e a prestação de serviços; promover a educação e incentivar a integração comunitária por meio de projetos de extensão Art. 43 - Compete à Secretária Acadêmica da FMABC:

I. Dirigir a Secretaria, cuidando para que haja distribuição equitativa das incumbências pertinentes;

II. Expedir diplomas e certificados; III. Auxiliar a Direção da Faculdade cumprindo e fazendo cumprir todas

as determinações da Congregação; IV. Abrir e encerrar termos de todos os atos acadêmicos, submetendo-

os a apreciação e assinatura do Diretor; V. Informar os expedientes acadêmicos a serem submetidos ao

despacho do Diretor e os que devem ser encaminhados à Congregação;

VI. Assinar juntamente com o Diretor, diplomas e demais documentos acadêmicos;

VII. Organizar os assentamentos e registros acadêmicos, mantendo-os atualizados, observando a Legislação da Educação Superior e normas do Conselho Estadual de Educação;

VIII. Elaborar o calendário escolar; IX. Organizar os quadros de horários de aulas, provas, exames, ouvidas

as Coordenações dos Cursos, e após aprovação do Diretor, divulgar com a necessária antecedência;

X. Arquivar e preservar documentos sob sua responsabilidade; XI. Publicar regularmente informações sobre aproveitamento, freqüência

e outros avisos para o conhecimento do corpo discente; XII. Publicar editais referentes ao processo seletivo, matrículas e outros

comunicados, a critério da Direção da Faculdade; XIII. Manter-se atualizada quanto à legislação, resoluções e portarias do

ensino superior. Art. 44 - Compete ao Coordenador:

I. Organizar e presidir o Núcleo Docente Estruturante / Colegiado de seu curso;

II. Favorecer e articular a Proposta Pedagógica do Curso; III. Liderar as mudanças visando a adequação da reflexão sobre teoria e

prática; IV. Assegurar unicidade na linha de ação; V. Garantir a integração horizontal e vertical dos conteúdos e séries; VI. Favorecer e implementar os espaços de reflexão e discussão para as

adequações e reformulações que se fizerem necessárias; VII. Selecionar, após discussão coletiva, as prioridades nos

procedimentos metodológicos, no desempenho docente/discente, avaliando continuamente todos os recursos apresentados;

VIII. Ser Integrador; IX. Ter compromisso social e profissional com a ética, cidadania e

humanitarismo na área de atuação;

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X. Incentivar a capacitação docente, quanto ao conhecimento da legislação, estratégias educacionais inovadoras, integração ensino-serviço, inserção da graduação na rede SUS;

XI. Estar sempre atualizado para discutir novas estratégias e recursos para auxiliar o exercício profissional;

XII. Ter disponibilidade para o acompanhamento das atividades didático-pedagógicas;

XIII. Fazer cumprir o calendário acadêmico, programas, grade horária, cargas horárias.

XIV. Propor mecanismos de avaliação permanente do Curso sob sua Coordenação.

Art. 45 - São atribuições do Departamento:

I. Responder pelo desenvolvimento do ensino das disciplinas que o compõem;

II. Facilitar e incentivar a participação dos docentes em cursos de especialização e de pós-graduação;

III. Organizar cronograma de atividades na sua esfera de competência; IV. Coordenar a realização de trabalhos didáticos e de pesquisa,

ouvidos os coordenadores dos Cursos; V. Apreciar os conteúdos programáticos e planos de ensino a serem

encaminhados à coordenação e Congregação; VI. Manifestar-se sempre que solicitado pela Direção, Congregação e

coordenação de cursos; VII. Estimular, programar e aprovar o desenvolvimento de atividades de

pesquisa, submetendo sempre à apreciação dos Coordenadores de Cursos e da Congregação;

VIII. Decidir sobre os recursos apresentados pelo corpo discente, no âmbito do Departamento;

IX. Contribuir para o aperfeiçoamento de suas atividades e exercer as demais atribuições previstas neste Regimento e nos demais órgãos colegiados de apoio administrativo.

Art. 46 - Ao Chefe do Departamento compete:

I. Convocar e presidir as reuniões do Departamento; II. Encaminhar por escrito, as propostas e decisões que devam ser

apreciadas pela coordenação de Cursos / Congregação; III. Elaborar com os demais membros, normas e rotinas do

Departamento para apreciação da Coordenação de cursos e da Congregação;

IV. Supervisionar a execução das atividades didáticas do Departamento, visando qualidade e eficiência.

Título VI

Regime Financeiro Art. 47 - A Faculdade de Medicina do ABC manterá sua escrita contábil/fiscal em livros revestidos das formalidades legais e capazes de assegurar sua exatidão.

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Parágrafo Único - A movimentação financeira da Faculdade de Medicina do ABC será através de cheque nominal ou outro meio legal, com a assinatura de no mínimo dois dirigentes, os quais receberão essa delegação de atribuição da Diretoria da Fundação do ABC, com aprovação do Conselho Curador, por meio de Resolução. Art. 48 - O exercício financeiro coincidirá com o ano civil. Art. 49 - A prestação de contas da Faculdade de Medicina do ABC será submetida à aprovação da Congregação e referendada pelo Conselho de Curadores da FUABC, com o parecer prévio da Comissão Interna de Controle. Art. 50 - Até o dia 30 de setembro a Diretoria submeterá à apreciação da Congregação a proposta orçamentária para o exercício seguinte, especificando as despesas correntes e as despesas de capital, com o parecer da Comissão Interna de Controle. Parágrafo Único – A proposta orçamentária será acompanhada da justificação dos planos de trabalho correspondentes. Art. 51 - O orçamento obedecerá aos princípios de anualidade, unidade e universalidade. Art. 52 - Os recursos obtidos junto às esferas federal, estadual e municipal e outras instituições, serão destinados, conforme proposta da Diretoria, aprovada pela Congregação e referendada pelo Conselho de Curadores da FUABC, às finalidades expressas nos respectivos contratos. Art. 53 - Até o dia 15 de abril, a Diretoria submeterá à Congregação a prestação de contas do exercício anterior, acompanhada do relatório das atividades desenvolvidas. Art. 54 - Da prestação de contas constarão, os seguintes documentos:

I. Demonstrações financeiras a seguir: a. Balanço patrimonial; b. Demonstração do superávit ou déficit; c. Demonstração de fluxo de caixa; d. Demonstrações das mutações patrimoniais; e. Notas explicativas; f. Quadro Comparativo entre receitas e despesas previstas e receitas e

despesas arrecadadas; II. as demonstrações financeiras deverão ser auditadas por auditor externo independente.

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Título VII Regime de Pessoal

Art. 55 - Os contratos de pessoal celebrados pela Faculdade de Medicina do ABC serão regulados pela Legislação Trabalhista contida nas Consolidações das Leis do Trabalho – CLT. Art. 56 - Somente poderão ser admitidos empregados dentro dos limites do quadro de pessoal aprovado pela Congregação e referendado pelo Conselho de Curadores da FUABC. Art. 57 - Os processos de contratação e de rescisão de contratos se darão em conformidade com o Regulamento próprio e respeitados os dissídios das diferentes categorias profissionais, com plena observância da CLT.

Título VIII Da Estrutura Didática

Capítulo I – Do Ensino Art. 58 - A Faculdade de Medicina desenvolverá as seguintes categorias de cursos na área de Ciências da Saúde:

I. Cursos de graduação; II. Cursos de pós-graduação lato e stricto sensu; III. Cursos de extensão.

Art. 59 - A duração máxima de cada curso de graduação será igual a duas vezes a duração normal menos um ano, de acordo com a lei federal. Art. 60 - Os cursos de pós-graduação (lato e stricto sensu), e de extensão, serão regulamentados por Regimento específico, obedecida a legislação vigente. Art. 61 - Para habilitação aos cursos de graduação, será obrigatório:

I. Aprovação em todas as disciplinas do currículo; II. Cumprimento de carga horária estabelecida oficialmente para o

Internato (curso de medicina) e estágios obrigatórios (demais cursos) conforme descrito nos anexos de cada curso.

Art. 62 - Os currículos/plenos dos cursos de graduação compõem-se de disciplinas agrupadas em suas respectivas seqüências. Art. 63 - O currículo será constituído por:

I. Módulos interdisciplinares; II. Disciplinas nucleares; III. Disciplinas complementares ou eletivas; IV. Estágios obrigatórios e optativos;

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Art. 64 - A Faculdade ministrará seus Cursos de Graduação no período diurno e noturno. Art. 65 - As atividades do Internato do Curso de Medicina e os Estágios Supervisionados dos demais cursos proporcionados pela Faculdade, ou seja, estágio profissional obrigatório, que será regido por regulamento próprio e coordenado por docentes designados pela Coordenação dos Cursos, ouvida a Diretoria e homologada pela Congregação.

Art. 66 - A organização e as normas de funcionamento dos cursos de graduação, pós-graduação lato e stricto senso e de extensão; serão submetidas à análise dos Coordenadores e do Diretor que encaminhará à Congregação, sempre obedecendo as normas do Conselho Estadual de Educação. Capítulo II – Da Pesquisa Art. 67 - As pesquisas estarão vinculadas aos programas de ensino, linhas de pesquisa existentes no programa de pós-graduação da Instituição e serão desenvolvidas continuamente. § 1º - As propostas de pesquisas serão apresentadas pelos interessados, com a documentação pertinente e estarão sujeitas à apreciação e aprovação pelo Comitê de Ética em Pesquisa e Comitê de Ética em Utilização Animal, quando necessário. § 2º - Todos os projetos de pesquisa aprovados pelos respectivos comitês de ética deverão ser encaminhados à/ao direção/Núcleo de Gestão para controle administrativo e financeiro. Capítulo III – Da Extensão Art. 68 - As atividades de extensão compreendem a formação continuada, práticas profissionalizantes, assistência, assessoria, consultoria, prestação de serviço especializado e atividades de divulgação (cursos de difusão, projetos e outros). Suas atividades serão definidas por regulamento próprio, sob a égide da Coordenação de Extensão.

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Título IX Do Regime Escolar e Didático dos Cursos de Graduação

Capítulo I – Do Calendário Escolar Art. 69 - O Calendário Escolar, elaborado pela Secretaria Acadêmica, seguindo a orientação da Direção da Faculdade e ouvidos os coordenadores de cursos, obedecerá a legislação em vigor, devendo prever os períodos letivos, a suspensão de aulas, os exames, as datas para matrículas e transferências e será aprovado pela Congregação. Art. 70 - O período letivo é anual com duração de, no mínimo, 200 dias de trabalho acadêmico efetivo, excluídos os dias reservados aos exames finais, de acordo com a legislação vigente. Parágrafo único - O período letivo deverá ser prorrogado tantos dias quantos forem necessários, quando o calendário e/ou os programas não forem executados integralmente. Capítulo II – Do Processo Seletivo Art. 71 - O Processo Seletivo tem por objetivo:

I. Avaliar os conhecimentos dos candidatos à matrícula no período inicial dos Cursos de Graduação;

II. Classificar os candidatos dentro dos limites de vagas fixados pela Faculdade e aprovados pelo Conselho Estadual de Educação.

Parágrafo único - O Processo Seletivo será aberto a candidatos com escolarização completa de ensino médio ou equivalente, de Instituição de Ensino credenciada na respectiva Delegacia Regional de Ensino. Art. 72 - O Processo Seletivo Geral será realizado por entidade especializada, oficial ou particular de reconhecida idoneidade, aprovada pela Congregação, homologada pela Mantenedora. Parágrafo único – A FMABC tornará público e manterá atualizado, em sua página eletrônica, antes de cada período letivo, o Catálogo de Curso (programas dos cursos e demais componentes curriculares, sua duração, requisitos, qualificação dos professores, recursos disponíveis e critérios de avaliação), que será elaborado pela Coordenação do Curso, aprovado pela Diretoria/Congregação. Art. 73 - Não sendo preenchidas todas as vagas será realizado novo processo seletivo para oferecimento das vagas remanescentes. Capítulo III – Das Matrículas Art. 74 - A matrícula será efetuada por série em todos os Cursos.

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Art. 75 - Os prazos para matrícula serão determinados no Calendário Acadêmico, com a devida aprovação da Direção. Seção I – Da Matrícula Inicial Art. 76 - Os candidatos aprovados e classificados no Processo Seletivo, dentro dos limites de vagas estabelecidos para os Cursos de Graduação deverão requerer sua matrícula no primeiro ano dos respectivos cursos. Art. 77 - Para efeito de matrícula, o candidato deverá apresentar os seguintes documentos:

a) requerimento dirigido ao Diretor; b) diploma ou certificado de conclusão de habilitação do ensino médio

ou equivalente; c) fotocópia da cédula de identidade; d) fotocópia do título de eleitor; e) fotocópia da certidão de nascimento ou casamento; f) fotocópia do comprovante de quitação do serviço militar; g) 2 fotos 3x4 recentes; h) procuração, na matrícula feita por terceiros; i) recibo de quitação das parcelas vencidas.

Art. 78 - Terão direito à matrícula nos cursos de Graduação, em havendo vaga (através de Processo Seletivo Classificatório), os interessados que sejam portadores de diploma de curso superior em área afim, observada a legislação em vigor. Art. 79 - O aproveitamento nas disciplinas ou módulos do curso em que o aluno é graduado dar-se-á utilizando critérios normatizados pela Instituição. Seção II – Das Matrículas Subseqüentes Art. 80 - O aluno reprovado em uma disciplina ou módulo poderá matricular-se na série subseqüente, respeitando a regulamentação do regime de dependência estabelecido neste Regimento. Ocorrendo a reprovação em mais de uma disciplina ou módulo, estará reprovado na série respectiva. Art. 81 - Para se inscrever no Internato (Medicina) ou estágios curriculares obrigatórios (demais cursos) os alunos de graduação deverão ter sido aprovados em todo currículo modular, nuclear e complementar. Seção III – Do Trancamento de Matrícula Art. 82 - Será permitido um único trancamento de matrícula. § 1º - O trancamento de matrícula será permitido até o decurso de dois meses da matrícula inicial do período correspondente, com exceção dos casos de força maior devidamente comprovados e a critério da Congregação.

§ 2º - Não será permitido o trancamento de matrícula nas 1as. séries dos Cursos de Graduação.

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§ 3º - O trancamento de matrícula terá validade durante o ano letivo em que foi requerido. Seção IV – Do Cancelamento de Matrícula Art. 83 - A matrícula será cancelada desde que ocorra um dos seguintes casos:

I. Solicitação por escrito do interessado; II. Ausência às aulas por mais de 60 (sessenta) dias consecutivos, sem

apresentar justificativa ou se esta não for aceita pela Congregação; III. Quando decidido em processo disciplinar.

Parágrafo Único - Ao Diretor ficará reservado o direito de recusar a matrícula a alunos que, ética ou moralmente não corresponderem aos princípios que norteiam a Faculdade, ouvida a Congregação. Capítulo IV – Das Transferências Art. 84 - A Faculdade expedirá guia de transferência ao aluno que encaminhar requerimento próprio e incluir atestado de vaga de outra Faculdade. Art. 85 - Serão aceitas transferências de alunos de outras instituições de ensino superior de cursos afins, do País ou do exterior, observando-se a existência de vagas e a legislação pertinente.

Parágrafo único - Em caso de servidores públicos federais, civis e militares, inclusive seus dependentes, quando requerida em razão de comprovada remoção ou transferência de ofício, que acarrete mudança de residência para a sede da Faculdade ou para localidades próximas desta, a matrícula ex officio é concedida independentemente de vagas, prazos e processo seletivo, na forma da lei.

Art. 86 - As transferências se farão mediante as seguintes normas:

I. Os pedidos de transferência serão examinados de acordo com as normas Regimentais por uma Comissão Especial designada pela Coordenação do Curso, que deverá ter também membros do corpo discente indicados pelo Diretório Acadêmico/Centro Acadêmico, homologados pela Congregação;

II. Os candidatos deverão apresentar o currículo escolar, histórico completo com conteúdo programático discriminados, atestado de aprovação com avaliação, autenticados, e atender à critérios estabelecidos pela Comissão de Transferência do Curso.

Parágrafo Único: Não serão aceitas matrículas por transferência nos últimos anos dos cursos oferecidos pela Faculdade.

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Seção I - Do Aproveitamento de Estudos Art. 87 - O aluno, graduado ou transferido, poderá requerer dispensa de disciplinas concluídas nesta Faculdade ou em outra Instituição de Ensino Superior até 30 dias após o início das aulas. Para tanto, deverá preencher requerimento próprio junto a Secretaria Acadêmica da FMABC, anexando histórico escolar e conteúdo programático para cada disciplina requerida.

§ 1º - A solicitação do aproveitamento de estudos será analisada pela Comissão do Curso (Art. 86 item I). Quando o aproveitamento for concedido e a carga horária for menor, haverá necessidade de complementação da mesma, equiparando-a à do curso em questão.

§ 2º - O aluno que tenha extraordinário aproveitamento nos estudos, demonstrado por meio de exame de suficiência, aplicados por banca extraordinária especial, poderá ter abreviada a duração do seu curso, de acordo com as normas dos sistemas de ensino.

Capítulo V – Do Ensino e Dos Programas Art. 88- O ensino das disciplinas e módulos integrantes dos currículos dos cursos será ministrado sob a responsabilidade da Coordenação de cada curso. Art. 89 - O ensino das disciplinas e módulos será ministrado em conformidade com métodos recomendados pela didática aplicada ao ensino superior, atendendo as Diretrizes Curriculares Nacionais para os cursos da área de saúde. Art. 90 - As ementas das disciplinas e módulos serão elaborados pelos professores sob a forma de plano de ensino, observando-se orientações da Coordenação, Diretoria, homologados pela Congregação. Art. 91 - Será obrigatória a execução dos programas dos módulos interdisciplinares, das disciplinas curriculares e eletivas, assim como da respectiva carga horária fixada para o período letivo, de acordo com a legislação. Parágrafo Único - Quando os programas dos módulos, das disciplinas, ou carga horária não forem cumpridos, as aulas serão prorrogadas, atendendo à legislação pertinente. Capítulo VI – Da Verificação Do Rendimento Acadêmico Seção I – Da Disposição Geral Art. 92 - A verificação do rendimento escolar dos alunos será feita mediante elementos que comprovem simultaneamente freqüência e aproveitamento nos estudos, após ouvido o Conselho de Classe, que reunir-se-á ao final de cada período letivo, isto é, 1º e 2º semestre, para avaliação conjunta dos discentes.

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Seção II – Da Frequência Art. 93 - Será obrigatória a frequência às aulas e atividades acadêmicas. Parágrafo Único - O controle de frequência será atribuição da Secretaria Acadêmica, através de listas de presença preenchidas e assinadas pelos responsáveis das respectivas disciplinas ou módulos. Art. 94 - Considerar-se-á reprovado o aluno que não cumprir a frequência mínima de 75% (setenta e cinco por cento) às aulas e demais atividades acadêmicas de cada disciplina ou módulo, sendo-lhe consequentemente vedada a prestação de exames finais e de 2ª Época. Parágrafo Único - É obrigatória a freqüência dos alunos às aulas e demais atividades acadêmicas, bem como a execução integral dos programas nos cursos de graduação ministrados. Art. 95 - Nos casos de ausência coletiva às aulas e às atividades acadêmicas, será feito o registro das freqüências, considerando-se como ministrada a matéria prevista no programa. Art. 96 - A legislação não prevê o abono de faltas, sendo permitida a reposição das faltas justificadas (no prazo de 5 (cinco) dias úteis, contados do início das faltas), deferidas pela coordenação/colegiado de curso para a compensação das ausências.

Parágrafo Único: Não será permitida a reposição das faltas, justificadas ou não, no internato ou estágios curriculares supervisionados em qualquer período, exceto nos casos previstos pela Legislação, e neste caso, no período determinado pela Faculdade.

Seção III – Do Aproveitamento Acadêmico Art. 97 - A verificação do aproveitamento para fins de aprovação e promoção aos períodos subseqüentes e de expedição de diplomas e certificados, será feita de acordo com as disposições deste Regimento e nos casos omissos, pelo que for determinado através de Resolução da Diretoria, homologada pela Congregação. Art. 98 - O aproveitamento acadêmico em cada disciplina ou módulo será verificado através de provas e/ou outras atividades determinadas pelo professor durante o período letivo e aprovadas pelo respectivo responsável, para obtenção da nota de aproveitamento e, quando necessário, através de exames para obtenção da nota final. Parágrafo único – em caso de falta a prova, justificada e deferida pela coordenação, o aluno terá direito a prova substitutiva. Para tanto deverá encaminhar requerimento à disciplina ou módulo, através da secretaria acadêmica no prazo de uma semana a partir da falta correspondente.

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Seção IV – Do Sistema de Promoção Art. 99 - Aprovação sem Exames: Nota de aproveitamento igual ou superior a 7,00 e freqüência mínima de 75%. § 1º - O desempenho do discente será avaliado de forma continuada e

cumulativa através de métodos pedagógicos diversificados obrigatoriamente,

não podendo ser em número inferior a 02 (duas) avaliações por disciplina.

1ª Época: Nota de aproveitamento igual ou superior a 5,00 e inferior a 7,00. Será aprovado o aluno que no exame de 1ª Época, obtiver nota igual ou superior a 5,00, no referido exame. O aluno que não atingir a nota MÍNIMA de 5,00 será submetido a exame de 2ª Época. 2ª Época: Nota de aproveitamento inferior a 5,00 ou nota de 1ª Época menor que 5,00. Será aprovado o aluno, que no exame de 2ª Época, obtiver nota igual ou superior a 5,00, desprezadas as notas de aproveitamento e/ou 1ª Época . Art. 100 - Considerar-se-á reprovado o aluno que não cumprir a freqüência de 75%

às aulas e demais atividades acadêmicas de cada disciplina ou módulo, ciclo ou

estágio, sendo-lhes, conseqüentemente vedada a prestação de exames finais.

Art. 101 - O aluno reprovado por faltas, independentemente da nota, cursará novamente a disciplina ou módulo, ciclo ou estágio em regime de REPETÊNCIA. Art. 102 - Os alunos dos Cursos de Graduação da FMABC, além do Regimento Interno, estarão sujeitos ao Regulamento Próprio do Curso, com referência às exigências para aprovação nas matérias teóricas e práticas, como também, nos estágios e Internato. Seção V – Da Revisão de Provas Art. 103 - O aluno tem direito à revisão de provas e exames. § 1º - O pedido de revisão deverá ser efetuado no prazo de 72 horas, contados da data da publicação da nota. § 2º - O pedido de revisão deverá ser encaminhado ao responsável pela Disciplina ou Módulo, que após análise retornará parecer à Coordenação/Secretaria Acadêmica, dentro do prazo de 1 semana. Capítulo VI – Das Reprovações e/ou Dependências

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Art. 104 - O aluno reprovado por nota, em uma única disciplina da série, poderá cursá-la, juntamente com as da série subseqüente, em regime de dependência, devendo submeter-se às provas e exames da mesma nas datas correspondentes. A reposição do conteúdo poderá ser feita da seguinte forma:

1. Nas disciplinas básicas – por intermédio de atividades equivalentes desenvolvidas em outros cursos da Faculdade de Medicina do ABC.

2. Nas disciplinas clínico-cirúrgicas – através de atividade práticas organizadas pela própria disciplina quando possível.

Art. 105 - Os alunos em regime de dependência estarão obrigados ao pagamento adicional proporcional às horas das disciplinas. Art. 106 - Os alunos em regime de repetência estarão obrigados ao pagamento proporcional apenas às aulas das disciplinas.

Escolar Capítulo I – Da Constituição da Comunidade Escolar Art. 108 - A comunidade acadêmica é constituída pelo corpo docente, corpo discente e corpo técnico-administrativo. Capítulo II – Do Corpo Docente Seção I – Das Categorias Docentes Art. 109 - O quadro de carreira docente da Faculdade compreende as seguintes categorias de Professor Efetivo:

I. Titular; II. Assistente Doutor; III. Assistente Mestre; IV. Auxiliar.

§ 1º - A regulamentação da carreira docente (Plano de Carreira) aprovada na Congregação encontra-se em anexo. § 2º - Além das categorias de professor efetivo, constituem o corpo docente da instituição os professores eventuais, voluntários, afiliados e visitantes, conforme plano de carreira em anexo. § 3º - A categoria anteriormente prevista de Professor Adjunto não será substituída na vacância. Art. 110 - A distribuição das categorias docentes (número de professores auxiliar, assistente e titular) será definido conforme a necessidade do curso. Parágrafo Único - a readequação da distribuição referida acima deverá ser planejada pela coordenação/colegiado de curso e aprovada pela Direção, com aval da Congregação. Seção II – Da Contratação

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Art. 111 - A contratação dos professores em qualquer uma das categorias docentes da Faculdade deve observar o disposto no plano de carreira anexo a este Regimento, no regime de trabalho da CLT. Parágrafo Único - Para a contratação dos professores deverão ser observadas as normas fixadas pelo Conselho Estadual de Educação (Deliberação CEE n. 55/06).

Seção III – Do Regime de Trabalho Art. 112 - A Faculdade, mediante apoio da Mantenedora, deve implantar o regime de trabalho por horas semanais com atividades distribuídas:

I. Regime de tempo integral, equivalente à 40/h semanais; II. Regime de tempo parcial, no mínimo à 12/h semanais.

Art. 113 - A Diretoria e a Congregação deverão apresentar os níveis salariais, conforme disposto na legislação em vigor, e apresentar à Mantenedora. Art. 114 - São deveres do Corpo Docente:

I. Ministrar o ensino de sua disciplina ou módulos nos quais o conteúdo programático de sua disciplina estiver inserido;

II. Estimular e promover pesquisas e extensão de serviços à comunidade;

III. Observar a obrigatoriedade de freqüência e pontualidade às atividades didáticas, cumprindo o horário de aulas e observando o programa de ensino das disciplinas;

IV. Comparecer às reuniões da Congregação e do Departamento quando delas fizer parte ou for convocado, justificando sempre suas ausências;

V. Apresentar ao chefe de disciplina para encaminhamento à Coordenação do Curso, que encaminhará ao Diretor, até 15 dias após o encerramento do ano letivo, o relatório de atividades didáticas, científicas e profissionais;

VI. Apresentar à Secretaria Acadêmica, no prazo estipulado no Calendário, as notas de aproveitamento, freqüência e demais documentos pertinentes à atividade da disciplina;

VII. Manter atualizado o registro das atividades acadêmicas lecionadas, de acordo com as orientações estabelecidas pela Coordenação do Curso, aprovadas pela Congregação;

VIII. Repor aulas em horários acessíveis aos alunos, bem como favorecer a revisão das provas;

IX. Propor ao Coordenador do Curso medidas para a melhoria e eficiência do ensino;

X. Cumprir e fazer cumprir as disposições deste Regimento, bem como todas as atividades que lhe forem atribuídas.

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Seção IV – Do Desligamento

Art. 115 - Quando houver necessidade de demissão de professor, o responsável pela solicitação deverá seguir a seqüência hierárquica, definida neste regimento. Disciplina- Departamento- Coordenação- Núcleo de Gestão- Congregação.

Capítulo III – Do Corpo Discente Seção I – Da Constituição do Corpo Discente Art. 116 - O corpo discente da Faculdade terá a seguinte constituição:

I. Alunos regulares: os matriculados em cursos de graduação; II. Alunos especiais: os matriculados em cursos de especialização,

aperfeiçoamento, extensão, difusão cultural, pós-graduação latu e stricto sensu.

§ 1º - A categoria de aluno regular é atribuída aos alunos aprovados e classificados em Processo Seletivo e aos que ingressarem de acordo com o disposto no Título IX, Capítulo IV, das Transferências. § 2º - Pessoas estranhas ao corpo discente da Faculdade somente poderão freqüentar as atividades, com autorização do professor responsável pelos mesmos, direção e, quando necessário, após manifestação do chefe da disciplina, Chefe de Departamento e Coordenação de curso. Art. 117 - O compromisso do aluno se caracteriza ao assumir o Contrato de Prestação de Serviços Educacionais, bem como o Regimento Interno e demais normas da Faculdade no ato da matrícula junto à Secretaria Acadêmica. Seção II – Dos Direitos e Deveres Art. 118 - São direitos do aluno:

I. Receber ensino correspondente a série em que estiver matriculado; II. Ser atendido pelos professores a propósito de orientação sobre o

programa, a bibliografia indicada, a matéria ministrada; III. Concorrer às eleições para integrar a direção dos Diretórios e

Centros Acadêmicos; IV. Participar das reuniões da Congregação e Departamentos quando

representante do corpo discente; V. Participar dos programas de extensão à comunidade previstos no

Regimento; VI. Ser informado com a devida antecedência das eventuais alterações

ocorridas nas atividades acadêmicas, horários e avaliação do rendimento.

VII. Ser informado sobre as decisões da Faculdade todas as vezes que houver aumento de anuidade;

VIII. Votar e ser votado nas suas agremiações; IX. Recorrer dos atos de aplicação de penalidade, observando o

disposto neste Regimento.

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Art. 119 - Além de outros previstos em Lei e neste Regimento, são deveres do aluno:

I. Dedicar-se aos estudos visando ao aprimoramento de sua formação profissional;

II. Freqüentar as aulas e outras atividades acadêmicas com assiduidade, pontualidade, adequadamente trajado e devidamente identificado.

III. Zelar pela integridade da Instituição e demais locais utilizados para atividades práticas, não participando de atos que venham a perturbar a disciplina e/ou violar os bons costumes;

IV. Manter-se em dia com o pagamento das parcelas da anuidade; V. Abster-se de atos que impliquem em danos às instalações, ao

material didático e/ou aos equipamentos da Faculdade; VI. Tratar com respeito e dignidade, não humilhando ou ofendendo

colegas, professores ou funcionários, estando ciente das punições cabíveis, a partir do momento em que ingresse na Instituição;

VII. Não utilizar equipamentos de filmagem, fotografia, gravação e outros afins, que venham a desrespeitar a dignidade de docentes, discentes e funcionários sendo proibida também a divulgação ou publicação desses materiais em meios eletrônicos;

VIII. Obedecer às disposições deste Regimento. Seção III – Da Representação Discente Art. 120 - O corpo discente da Faculdade terá sua representação eleita entre os alunos regulares, com direito a voz e voto nos órgãos colegiados, nos termos deste Regimento. Art. 121 - Os representantes discentes integrarão os Órgãos Colegiados na proporção de até 1/5 do total de seus membros e terão mandato de um ano, permitida uma única recondução. Art. 122 - A escolha da representação discente será feita pelo Diretório/Centro Acadêmico. § 1º - Os representantes discentes terão suas designações efetivadas se preencherem os seguintes requisitos:

a) ser aluno regularmente matriculado; b) ter sido aprovado em todas as disciplinas da série anterior.

§ 2º - Na forma e condição deste artigo, serão eleitos alunos como suplentes dos representantes efetivos que os substituirão nos casos de impedimento, abandono ou perda das funções. Art. 123 - O exercício das funções de representante discente não exime o aluno do cumprimento dos atos acadêmicos e freqüência previstos neste Regimento. Art. 124 - É vedado à representação discente incitar, promover e apoiar ausências coletivas e demais atos indisciplinares.

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Parágrafo único - A inobservância destas normas acarretará a suspensão e perda de mandato por deliberação do respectivo colegiado. Art. 125 - A representação discente tem por objetivo:

I. Encaminhar aos órgãos colegiados da Faculdade e ao Diretor, o pensamento e aspirações dos alunos sobre matéria relativa ao ensino em sua forma mais abrangente;

II. Sugerir providências para a maior eficácia do ensino e da aprendizagem;

III. Concorrer para o congraçamento dos membros da comunidade acadêmica.

Seção IV – Do Diretório Acadêmico Art. 126 - Os Diretórios Acadêmicos/Centro Acadêmicos serão regidos por Estatutos próprios e deverão ser homologados pela Congregação. Seção V – Da Monitoria Art. 127 - Os membros do corpo discente da Faculdade de Medicina do ABC poderão exercer as atividades de Monitoria. Art. 128 - A Monitoria destina-se a proporcionar aos alunos da Faculdade a participação nas atividades de ensino e pesquisa científica junto às Disciplinas e respectivos Departamentos orientados pelo corpo docente, atendendo às normas de seu regulamento. Art. 129 - O processo de admissão e avaliação às vagas da Monitoria deverá obedecer ao regulamento específico estabelecido pela Disciplina/Departamento, referendado pela Coordenação de Cursos/Coordenação de Extensão. Capítulo IV – Do Corpo De Apoio Técnico-Administrativo

Art. 130 - O corpo de apoio técnico-administrativo é constituído por todos os servidores não docentes, contratados sob o regime de CLT, para as funções administrativas, técnicas e de serviços gerais, organizado em quadro próprio, tendo a seu cargo os serviços necessários ao bom funcionamento dos setores a que pertencem e da Faculdade como um todo. Parágrafo único: Nesta categoria estão incluídos os professores afiliados, contratados como profissionais pela FUABC/FMABC para exercer atividade didático-assistencial, mas, sem vínculo docente e que foram aprovados pelas respectivas Disciplinas/Departamentos para esta denominação. Art. 131 - Caberá a FMABC zelar pela manutenção de padrões de recrutamento e seleção e condições de trabalho condizentes com a natureza de instituição educacional e oferecer oportunidades de treinamento técnico-profissional aos funcionários.

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Art. 132 - A partir do momento em que o PCCS (Plano de Carreira, Cargos e Salários) entrar em vigor, normas para admissão, progressão funcional, enquadramento e aumento salarial passarão a nortear o corpo técnico-administrativo. Art. 133 - Se aplicará as penalidades disciplinares previstas na Legislação Trabalhista. A aplicação das penalidades é de competência da Chefia com aval da direção da Instituição. A rescisão contratual deverá ter, sempre, o aval da chefia imediata. Art. 134 - É de responsabilidade dos funcionários nas dependências da Instituição:

I. usar uniforme, quando determinado; II. usar seu crachá de identificação; III. zelar pelo local de trabalho e equipamentos e ele pertencente.

Título XI Do Regime Disciplinar

Capítulo I – Das Disposições Gerais Art. 135 - O regime disciplinar adotado pela Faculdade obedece às disposições deste Regimento. Art. 136 - O poder disciplinar da Escola é exercido pelo:

I. Diretor/Núcleo de Gestão II. Coordenadores de Cursos III. Chefes de Departamentos IV. Responsáveis pelas Disciplinas V. Professores VI. Responsável pelas unidades administrativas nos locais sob sua

responsabilidade. Parágrafo único - Na ausência do Diretor e Vice-Diretor, o poder disciplinar também poderá ser exercido pelos professores que estiverem presentes ao ocorrido, comunicando o fato, por escrito, ao Coordenador de Curso/Diretor. Art. 137 - Das penalidades disciplinares caberá o direito de defesa ao infrator e os recursos e pedidos de reconsideração deverão ser dirigidos aos órgãos colegiados, obedecendo a respectiva hierarquia, no prazo de 07 (sete) dias corridos. Parágrafo único - No âmbito da Faculdade, a referida hierarquia obedece ao seguinte escalonamento:

I. Responsável pela Disciplina em Relação ao Professor; II. Departamento em relação à Disciplina III. Coordenador em relação ao Departamento; IV. Diretor / Núcleo de Gestão em relação ao Coordenador; V. Congregação em relação a Diretor/ Núcleo de Gestão.

Art. 138 - É considerada infração:

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I. Praticar atos contrários às leis penais vigentes; II. Manter conduta contrária aos padrões morais na Faculdade e

externamente ou que evidencie dolo, má fé ou negligência; III. Promover tumulto, distúrbios ou outras manifestações que

prejudiquem as atividades da Faculdade; IV. Ter atitude de desrespeito, desobediência, desacato ou qualquer

outra forma de indisciplina; V. Usar, comercializar ou distribuir substancias entorpecentes e agentes

tóxicos, bem como ingerir bebidas alcoólicas dentro do campus; VI. Desrespeitar a hierarquia funcional da Faculdade.

Capítulo II – Das Disposições Aplicáveis ao Corpo Docente Art. 139 - Constituem penalidades disciplinares aplicáveis ao corpo docente:

I. Advertência verbal; II. Advertência escrita; III. Suspensão de até 30 dias; IV. Demissão.

Parágrafo único - A demissão será efetuada no caso de prática de atos incompatíveis com a dignidade do cargo e com os padrões éticos do comportamento humano. Art. 140 - Incorrerá nas penas instituídas no artigo anterior, o docente que:

I. Não cumprir o que foi disposto no artigo 114 deste Regimento, bem como cometer as infrações previstas no artigo 138 deste Regimento;

II. Faltar às provas, exames e reuniões dos órgãos colegiados a que pertencer, sem motivo justificado;

III. Deixar de comparecer à Faculdade para desempenho de seus deveres por mais de 8 dias consecutivos, sem motivo justificado;

IV. Infringir o código de ética profissional vigente; V. For condenado por delito à pena de reclusão; VI. Infringir de modo geral, qualquer disposição deste Regimento. VII. Prejudicar ou impedir o exercício das funções pedagógicas,

científicas, culturais ou administrativas da Faculdade. Art. 141 - As formas de penalidade disciplinar ao corpo docente serão decididas pelo Diretor com base na legislação trabalhista, homologadas pela Congregação. Capítulo III – Das Disposições Aplicáveis ao Corpo Discente Art. 142 - Será passível de punição o aluno que:

I. Cometer alguma das infrações previstas neste Regimento; II. Praticar ato contra a integridade física ou moral da pessoa humana; III. Praticar ato contra o patrimônio moral, científico, cultural ou material

da Faculdade;

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IV. Prejudicar ou impedir o exercício das funções pedagógicas, científicas, culturais ou administrativas da Faculdade e locais de estágio.

Art. 143 - Constituem penalidades disciplinares aplicáveis ao corpo discente:

I. Advertência verbal; II. Advertência escrita; III. Suspensão de 1 a 30 dias letivos; IV. Suspensão de 31 a 60 dias letivos; V. Expulsão.

Parágrafo Único – A suspensão impede a frequência às aulas e trabalhos por tempo determinado, e a expulsão impede a frequência às aulas e trabalhos até outro processo seletivo. Art. 144 - Nas penalidades previstas no artigo anterior serão considerados os seguintes elementos:

I. Importância da atividade prejudicada; II. Primariedade do infrator; III. Dolo ou culpa;

Art. 145 - Durante o andamento do processo disciplinar, o aluno envolvido na ocorrência não poderá obter transferência para outro estabelecimento congênere e deverá apresentar-se na Instituição quando solicitado. Art. 146 - Concluído o processo disciplinar a penalidade aplicada será comunicada por escrito ao aluno, em expediente do Diretor, explicitando os motivos. Parágrafo único: O aluno terá direito a recurso perante a Coordenação de Curso/Congregação. Art. 147 - A aplicação da penalidade disciplinar ao corpo discente é de competência:

I. Da direção, após manifestação do responsável pela disciplina,que encaminhará ao departamento e à coordenação de curso, mediante requerimento, para os casos de advertência e suspensão;

II. Da Congregação, quando, após a apuração da falta, reservado o direito de defesa ao aluno, tratar da expulsão do mesmo.

Capítulo IV – Das Disposições Aplicáveis ao Corpo de Apoio Didático-Científico e Administrativo Art. 148 - Os membros que compõem o Corpo de Apoio Didático, Científico e Administrativo estarão sujeitos às penalidades disciplinares previstas neste Regimento.

Título XII Do Grau, Colação de Grau, Certificados e Título Honoríficos

Capítulo I – Do Grau e Colação de Grau

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Art. 149 - A Faculdade, conforme o disposto na legislação vigente, conferirá o grau aos alunos concluintes dos cursos de graduação que tenham integralizado todas as atividades acadêmicas previstas no currículo. Art. 150 - A colação de grau será realizada em sessão solene da Congregação, especialmente convocada. § 1º - O cerimonial deverá obedecer às normas estabelecidas pela Faculdade. § 2º - O formando que não comparecer à sessão solene, colará grau na Diretoria com a presença do Diretor, Secretária Acadêmica e Coordenador de curso. Capítulo II – Do Diploma e Certificados Art. 151 - Será concedido, após requerimento do interessado e registro nos órgãos competentes, o diploma de conclusão de curso de graduação aos alunos aprovados em todas as disciplinas que compõem o currículo pleno do respectivo curso, e que colarem grau. Art. 152 - Será concedido o certificado de conclusão aos aprovados nos cursos de especialização, aperfeiçoamento, extensão universitária e pós-graduação, seguindo as normas da Instituição. Art. 153 - Será concedido atestado de frequência aos participantes de cursos de difusão cultural. Capítulo III – Dos Títulos Honoríficos Art. 154 - Por proposta e aprovação da Congregação, a Faculdade poderá conceder títulos honoríficos a pessoas, que por reconhecido mérito, tenham colaborado para o desenvolvimento da Educação Superior no País. § 1º - Como títulos honoríficos compreendem-se os de “Professor Emérito” e “Professor Honóris Causa”. § 2º - As normas de concessão do título de Professor Honóris Causa e Professor Emérito serão regulamentadas por uma comissão específica, designada pela Congregação.

§ 3º - O Título de Professor-Emérito poderá ser agraciado a qualquer professor da FMABC, a partir dos 75 anos, independentemente da sua categoria profissional, desde que a indicação seja respaldada pela comissão designada com aval da Congregação, sem remuneração.

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Título XIII

Das Disposições Gerais e Transitórias Capítulo I – Das Disposições Gerais Art. 155 - A estrutura organizacional da Faculdade de Medicina do ABC está apresentada de forma sintética no organograma que integra este Regimento Interno, devendo o quadro completo de pessoal fazer parte do Plano de Cargos e Salários em vigor. Art. 156 - Os integrantes da Congregação, inclusive o Diretor, não respondem, nem direta, nem subsidiária ou supletivamente, pelas obrigações da instituição, ressalvada, porém, sua responsabilidade pessoal, civil e criminal por atos ou omissões no exercício de sua competência. Art. 157 - Nenhuma notícia, referente à FMABC, poderá ser fornecida para divulgação, sem autorização escrita da Congregação ou do Diretor. Art. 158 - É vedado o uso do nome da FMABC ou de seus impressos para fins estranhos às suas atividades. Art. 159 - É vedado o acumulo de cargos especificados na seção I, do capítulo II, do título X. Art. 160 - Nenhuma publicação oficial ou interna, que envolva o nome da Faculdade, poderá ser feita sem a prévia autorização do Diretor, ou por alguém por ele designado. Art. 161 - A manutenção da Faculdade é prevista em Planejamento orçamentário e aprovado pela Mantenedora. Art. 162 - O presente Regimento poderá ser alterado mediante aprovação da Congregação, ouvida a Mantenedora, e posterior homologação pelo Conselho Estadual de Educação. Art. 163 - Os casos omissos neste Regimento serão resolvidos pela Congregação, considerando a legislação competente. Art. 164 - Este Regimento entrará em vigor na data de sua publicação, pelo Conselho Estadual de Educação. .

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PDI

(Anexo 3)

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Regulamento do Internato

(Anexo 4)

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REGULAMENTO DO INTERNATO FMABC

TÍTULO I

DO INTERNATO E SEUS OBJETIVOS

Art. 1º - O Internato, fase final do Curso Médico, ministrado em diferentes áreas e

sob a forma de ciclos, tem como objetivo fundamental o treinamento prático e o

aprimoramento dos ensinamentos ministrados em todo currículo nuclear e

complementar.

Art. 2º – São objetivos gerais do Internato:

I - criar condições para que o aluno tenha capacidade de resolver ou bem

encaminhar os problemas de saúde da população a que vai servir;

II - oferecer oportunidades para ampliar, integrar e aplicar os conhecimentos

adquiridos durante as séries anteriores do curso de graduação;

III - permitir melhor adestramento em técnicas e habilidades indispensáveis

ao exercício de atos médicos básicos;

IV - promover o aperfeiçoamento, ou a aquisição, de atitudes adequadas à

assistência aos pacientes;

V - possibilitar a prática da assistência integrada, pelo estímulo à interação

dos diversos profissionais da equipe de saúde;

VI - permitir experiências em atividades resultantes da interação escolar médica-

comunidade, pela participação em trabalhos extra hospitalares ou de campo;

VII - estimular o interesse pela promoção e preservação da saúde e pela prevenção

das doenças;

VIII - desenvolver a consciência das limitações, responsabilidade e deveres éticos

do médico, perante o paciente, a instituição e a comunidade;

IX - desenvolver a ideia da necessidade de aperfeiçoamento profissional

continuado.

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Art. 3º - O Internato do Curso de Medicina da Faculdade de Medicina do ABC se

regerá por este Regulamento, compreendendo as normas do MEC, bem como pelo

Regimento Interno da Faculdade de Medicina do ABC.

Art. 4º – A Faculdade de Medicina do ABC proporcionará no Curso de Medicina

quatro semestres de Internato, com a carga horária global de 3.440 horas, sendo

que destas 1.840 são destinadas ao 5º ano.

Art. 5º – O Internato abrangerá obrigatoriamente 05 (cinco) ciclos nas áreas de:

Clínica Cirúrgica, Clínica Médica, Ginecologia-Obstetrícia, Pediatria e Saúde

Coletiva (Saúde da Família e Atenção Primária à Saúde).

Art. 6º – Para se inscrever no Internato, o aluno deverá ter sido aprovado em todas

as disciplinas/módulos que compõem o currículo nuclear e complementar, da 1ª à

4ª série do Curso de Medicina.

TÍTULO II

DA COORDENAÇÃO DO INTERNATO

CAPÍTULO I

DA COMPOSIÇÃO

Art. 7º – O Internato do Curso de Medicina será coordenado por uma comissão de

docentes e discentes ligados às atividades do mesmo (COMINT). A COMINT é

constituída por membros indicados pelos respectivos Departamentos/Disciplinas

referendados pela Coordenação do Curso/Diretoria da FMABC e subordinados à

Coordenação do Curso/NDE.

§ 1º - A Comissão de Internato (COMINT) será composta por:

I - Presidente

II - Vice-Presidente

III - 1 docente representante do Departamento Clínico-cirúrgico I

IV - 1 docente representante do Departamento Clínico-cirúrgico II

V – 1 docente representante do Departamento Clínico-cirúrgico III

VI – 1 docente representante do departamento Clínico-cirúrgico IV

VII - 2 docentes representantes do Departamento de Ginecologia e Obstetrícia

VIII - 2 docentes representantes do Departamento de Pediatria

IX - 2 docentes representante do Departamento de Saúde Coletiva

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X - 2 discentes representantes da 5ª série

XI -2 discentes representantes da 6ª série

XII – 2 discentes representantes da 4ª série, a partir do 2º semestre letivo

XIII - 1 discente representante do Diretório Acadêmico do Curso de Medicina

§ 2º - O Presidente da Comissão de Internato e seu Vice serão indicados pela

Coordenação do Curso de Medicina, aprovados pela Diretoria da FMABC e

referendados pela Congregação.

§ 3º – O Presidente da Comissão será responsável por fazer cumprir as

deliberações da Comissão de Internato e os competentes encaminhamentos. Nas

suas ausências e impedimentos será substituído pelo Vice-Presidente.

§ 4º - Os representantes discentes serão indicados por suas respectivas turmas e

obedecerá ao Regimento Interno da FMABC.

§ 5º - Ao participar das reuniões, os representantes discentes da 4ª série, não terão

direito a voto, apenas direito à voz.

§ 6º - O representante do Diretório Acadêmico, membro da Diretoria em exercício

do DANMC, terá direito à indicação, por escrito, de outro integrante da mesma

Diretoria, que poderá substituí-lo nas ausências e impedimentos.

CAPÍTULO II

DAS REUNIÕES

Art. 8º - A Comissão de Internato deverá se reunir:

I - em sessão ordinária bimestral;

II - em sessão extraordinária, sempre que necessário, por convocação do

Presidente ou por qualquer de seus membros, mediante solicitação por escrito.

§ 1º - As convocações para as reuniões da Comissão de Internato deverão ser

feitas com antecedência mínima de 72 horas.

§ 2º - A Comissão de Internato poderá deliberar com presença da metade e mais

um de seus membros.

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§ 3º - As ausências dos representantes em mais de duas reuniões consecutivas,

sem motivo plenamente justificado, implicarão no seu afastamento e consequente

solicitação de sua substituição, ao respectivo Departamento e/ou Disciplina.

§ 4º - Terão direito a votos todos os membros da Comissão de Internato, excluídos

os representantes da 4ª série, cabendo ao Presidente o voto de qualidade.

§ 5º - Constarão de livros próprios as atas lavradas, bem como, as assinaturas dos

presentes às reuniões.

CAPÍTULO III

DAS COMPETÊNCIAS DOS COORDENADORES

Art. 9º – Compete ao Coordenador da área, dentro de suas responsabilidades, a

elaboração, implementação e supervisão dos programas de atividades e os

esquemas de rodízios dos internos.

§ 1º - As atividades e cronogramas deverão ter aprovação do respectivo

Departamento e/ou Disciplina, envolvidos com o internato, e serem encaminhados à

Comissão de Internato, com antecedência de dois meses antes do início do

próximo ano letivo.

§ 2º - As atividades dos alunos, em cada ciclo ou subciclo, pré-elaboradas pelo

Coordenador e/ou Preceptor com a aprovação dos Departamentos/Área, deverão

ser entregues aos internos, no início destes.

§ 3º - Quando houver necessidade de mudanças durante o ano letivo, após

autorização do Departamento e/ou Disciplina, as mesmas deverão ser

apresentadas, para aprovação na Comissão de Internato, com antecedência de um

mês do início do próximo ciclo da referida área, que encaminhará para referendo à

Coordenação do Curso.

Art. 10 – É de competência do Coordenador Geral do ciclo, a elaboração da Nota

de Aproveitamento, que deverá ser encaminhada à Secretaria Acadêmica da

FMABC, no prazo máximo de 10(dez) dias, após o termino do mesmo.

Art. 11 – Compete ao Docente Responsável pelo ciclo e/ou subciclo o

remanejamento dos internos, de acordo com as necessidades funcionais do

momento, respeitando e preservando as atividades discentes.

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Art. 12 – Compete ao Coordenador de área/série o controle de envio das folhas de

presença dos internos à Secretaria Acadêmica da FMABC, sempre no final de cada

ciclo, devidamente assinadas pelo coordenador/responsável.

Art.13 – Compete ao Coordenador de área ou Preceptor do subciclo considerar

falta ao interno que não for localizado durante o horário de suas atividades de

internato, mesmo que este tenha assinado a presença no(s) período(s). Para tanto,

deverá ser sobreposta a assinatura a palavra FALTA, acrescentando observações

na própria folha de presença.

TÍTULO IV

DO CORPO DISCENTE

CAPÍTULO IV

DOS DIREITOS E DEVERES DO ALUNO INTERNO

Art. 14 – São direitos do aluno os previstos no Regimento Interno da Faculdade de

Medicina do ABC.

§ 1º - É direito do interno o acesso aos pacientes nas enfermarias dos Hospitais ou

acompanhados em ambulatórios, cabendo ao Coordenador da área, Preceptor,

Médico ou Residente responsável pelo leito, avaliar e permitir que o aluno execute

atos médicos sob supervisão.

Art. 15 – Além do previsto em Lei e no Regimento da Faculdade de Medicina do

ABC, são deveres do interno:

I - exercer as funções assistenciais com os pacientes sob a supervisão de

docentes e/ou preceptores, motivo pelo qual não será tolerada a paralisação de

suas atividades, que prejudiquem o atendimento e os serviços de urgência;

II - apresentar-se devidamente uniformizado, identificado e adequadamente trajado,

de acordo com a orientação da Direção do Hospital ou local de atividade em que

estiver frequentando;

III - respeitar os horários de assinatura de presença, de entrada e saída, em

cada ciclo ou subciclo, determinado previamente pelo docente responsável. Caso

contrário, será computada falta no período ou períodos (manhã e tarde);

IV - solicitar documento, com carimbo e assinatura do docente responsável, na

impossibilidade de assinar a frequência dentro do horário estabelecido, (por

estar exercendo atividade que não poderá ser interrompida). No prazo máximo

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de 05 (cinco) dias encaminhar requerimento via secretaria acadêmica anexando

à respectiva folha de presença;

V - avisar com antecedência, ao Docente Responsável, quando necessitar

ausentar-se do local de suas atividades, para que não seja atribuída falta no

respectivo período.

§ 5º – Quando o grupo de internos for responsável por determinado número de

leitos, deverá ser feita a distribuição igualitária entre os integrantes ou de acordo

com determinação do Docente Responsável pelo ciclo ou subciclo.

Art. 16 – Nos locais onde houver atividades dirigidas ao Internato será obedecida a

seguinte hierarquia:

I - Diretor da Faculdade de Medicina

II - Coordenador do Curso de Medicina

III - Coordenador Geral do Internato

IV - Chefe do Departamento e/ou Disciplina da respectiva área

V - Coordenador da área de Internato

VI - Diretor do Hospital ou local das atividades

VII - Preceptor do subciclo

VIII - Residente da área

CAPÍTULO V

DAS PUNIÇÕES

Art. 17 – As penalidades disciplinares aplicadas ao interno estão baseadas no

Regimento Interno da Faculdade de Medicina do ABC.

TÍTULO V

DOS PLANTÕES

Art. 18 – Para o interno que estiver em rodízio no setor de atendimento à urgência

ou local onde existe paciente internado, é obrigatório o ato formal de passagem de

plantão noturno para o diurno e do diurno para o noturno.

Art. 19 – Será considerada infração grave a ausência em plantão.

§ 1º - A ausência em plantão deverá ser justificada através de requerimento,

anexado da documentação comprobatória, encaminhado ao Coordenador de

área/série.

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§ 2º - Não sendo aceita a justificativa da ausência, a decisão ficará a critério da

Comissão de Internato, que determinará as penalidades a serem aplicadas ao

interno faltoso, após ouvir a Coordenação da área e o departamento que o

coordenador de área representa.

§ 3º - Quando o interno apresentar mais de uma ausência em plantão, dentro do

mesmo ciclo, sem as devidas justificativas ou estas não sendo aceitas, o mesmo

terá sua nota final cancelada, sendo obrigatório refazer o ciclo integralmente, em

regime de repetência, com carga horária total do ciclo no qual foi reprovado.

§ 4º - Também, será considerado como ausente, o interno que:

I - durante o horário de plantão, não for localizado em seu local de atividades

ligadas ao internato;

II - não estiver devidamente uniformizado e identificado;

III - chegar atrasado ou sair antes do término do plantão, sem autorização prévia do

Docente Responsável,.

TÍTULO VI

DA AVALIAÇÃO DO INTERNO

Art. 20 – Conforme aprovação em reunião da Comissão de Internato e referendado

pela Congregação da FMABC, os métodos de avaliação do internato do Curso de

Medicina serão diferenciados dos alunos das demais séries.

§ 1º - O interno fica excluído do direito à prestação dos exames finais.

§ 2º - A avaliação final do interno será determinada através da Nota de

Aproveitamento, que é a média igualitária das notas A + B:

I - NOTA A = Prova Única: englobando todos os subciclos existentes dentro da

mesma área e que terá peso 01(um);

II - NOTA B = Conceito: englobando: frequência, comportamento ético e dedicação

em suas atribuições diárias e que terá peso 01 (um).

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§ 3º - A Nota de Conceito poderá ser composta da avaliação do Coordenador Geral

do ciclo, Preceptores dos subciclos e Residentes da mesma área;

Art. 21 - Será aprovado no ciclo o interno que obtiver a Nota de Aproveitamento

com a média mínima de 7.00 (sete) e frequência mínima de 85% (oitenta e cinco

por cento).

Art. 22 – Deverá cursar integralmente, em regime de repetência:

I – O interno reprovado em ciclo da 5ª série, junto coma a classe/ano do mesmo

nível, antes de iniciar o ciclo da mesma área na 6ª série; que deverá ser cursado

no ano subsequente, também com a classe/ano de mesmo nível, podendo

requerer dispensa dos ciclos aprovados.

II – O interno reprovado em ciclo da 6ª série, junto com a classe do mesmo nível e

no próximo ano letivo, podendo requerer a dispensa dos ciclos aprovados.

§ 3º – Em nenhuma das duas hipóteses será elaborado esquema especial para o

reprovado, o qual deverá adaptar-se às datas do ciclo em repetência.

TÍTULO VII

DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 23 – O interno não poderá prestar quaisquer declarações, em nome da

Faculdade de Medicina, seja a respeito do funcionamento da mesma ou de

qualquer outro assunto relacionado à FMABC.

Art. 24 – Qualquer assunto referente ao Internato deverá seguir a seguinte ordem

de negociação:

a) Comissão de Internato, que não solucionando encaminhará para a

Coordenação Geral do Curso de Medicina;

b) Coordenação Geral do Curso de Medicina, que não solucionando

encaminhará para o Diretor Geral da FMABC;

c) Diretor Geral da FMABC, que poderá encaminhar para referendo ou

decisão na Congregação da FMABC.

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Art. 25 – Os casos omissos serão resolvidos pela Comissão de Internato e

Coordenação do Curso, se necessário, encaminhado para parecer e providências

pela Diretoria da Faculdade de Medicina do ABC.

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Regulamento do Curso de Medicina da FMABC

(Anexo 5)

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REGULAMENTO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM MEDICINA DA FMABC CAPÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES Art. 1º O regulamento do Curso de graduação em MEDICINA da Faculdade de Medicina do ABC (FMABC) tem como objetivo principal reunir e normatizar as regras específicas adotadas pelo mesmo em relação às suas atividades, respeitando-se a legislação vigente, as recomendações oficiais e de acordo com as determinações do Regimento Interno da FMABC. CAPÍTULO II DA ESTRUTURA CURRICULAR Art. 2º O Curso de Graduação em MEDICINA da FMABC é presencial, de periodicidade anual, com tempo de integralização mínima de 06 (seis) anos. Art. 3º O Curso de Graduação em MEDICINA da FMABC é estruturado de modo a contemplar o os princípios norteadores das Diretrizes Curriculares Nacionais para os Cursos de Medicina do nosso país, buscando formar profissionais com perfil generalista, habilitados a desenvolver vocação para a atividade médica, pautando-se pelos princípios da integralidade, interdisciplinaridade, ética e humanização. Art. 4º O Curso de Graduação em MEDICINA da FMABC é desenvolvido em período integral com carga horária de 7.676 horas/relógio (60´), equivalente a 9212 horas/aula (50`) para os ingressantes 2009-2012 e de 8.950 horas/relógio (60`), equivalente a 10740 horas/aula (50`) para os ingressantes 2013. Parágrafo único - O Internato do Curso de MEDICINA FMABC possui atualmente carga horária de 2.866 horas/relógio para os ingressantes 2009-2012 e 3.688 horas/relógio para os ingressantes 2013. Art. 5o O calendário escolar, aprovado anualmente pela Congregação, define as datas e prazos que regem o funcionamento acadêmico no período letivo do ano, norteando a operacionalização dos componentes curriculares. Art. 6º Os componentes curriculares são unidades de estruturação didático-pedagógica, correspondendo às disciplinas e módulos. § 1º Além das disciplinas obrigatórias (de conteúdo considerado indispensável para o currículo e comuns a todos os estudantes), são disponibilizadas disciplinas eletivas (cumpridas mediante a escolha do aluno a partir de um conjunto de opções – Anexo 1). Art. 7o O arcabouço curricular do Curso de Graduação em MEDICINA da FMABC é composto por disciplinas nucleares agrupadas em blocos ou módulos afins, módulos interdisciplinares, atividades complementares e estágios obrigatórios supervisionados em serviço (Internato). Parágrafo único - Os blocos ou módulos são constituídos considerando-se a abordagem sistêmica, ciclos de vida e/ou caráter epidemiológico, interdisciplinar e multiprofissional.

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Art. 8º As atividades do Internato são regidas por regulamento próprio e orientadas pela Comissão de Internato (COMINT), subordinada à Coordenação do Curso – Anexo 2. Art. 9o As Atividades Complementares (AC) são atividades curriculares de caráter independente, interdisciplinar e transversal que visam enriquecer a formação profissional, numa perspectiva de integração e atualização que procura alinhar a vivência acadêmica à realidade profissional e social. Inseridas no currículo, são oferecidas aos graduandos durante a formação, em atendimento às determinações do Conselho Estadual de Educação/ MEC. § 1º As Atividades complementares ocorrem ao longo do curso, do 1º ao 4º ano, sem prejuízo da frequência e aproveitamento dos demais componentes do curso. § 2º São consideradas Atividades Complementares: atividades de pesquisa; extensão cultural/ humanidades; extensão comunitária; atividades de incentivo à docência; representação acadêmica; disciplinas eletivas. § 3º O detalhamento das AC e suas respectivas regras encontram-se discriminadas no Anexo 3. CAPÍTULO III DAS MATRÍCULAS Art. 10 A matrícula será efetuada por série e os prazos para a efetivação das mesmas serão determinados no Calendário Acadêmico, com a devida aprovação da Congregação. Art. 11 O aluno reprovado em uma disciplina ou módulo poderá matricular-se na série subsequente, respeitando a regulamentação do regime de dependência estabelecido no Regimento Interno da FMABC. Parágrafo único - Ocorrendo a reprovação em mais de uma disciplina ou módulo, o estudante estará reprovado na série respectiva. Art. 12 Para se matricular no Internato, os alunos deverão ter sido aprovados em todo currículo pregresso. Art. 13 Será permitido o trancamento de matrícula, até o decurso de dois meses da matrícula inicial do período correspondente, com exceção dos casos de força maior, devidamente comprovados e aprovados pela Congregação. Parágrafo único - Não será permitido o trancamento de matrícula nas 1as séries. CAPÍTULO IV DAS TRANSFERÊNCIAS Art. 14 Em havendo vagas e respeitando-se a legislação vigente, serão aceitas transferências de alunos de outras instituições de ensino superior do nosso país, mediante as seguintes normas: - Os pedidos de transferência serão examinados, de acordo com as normas regimentais, por uma comissão especialmente designada para este fim pela Coordenação do Curso/Núcleo Docente Estruturante (NDE)/Colegiado, da qual

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farão parte também membros do corpo discente indicados pelo Diretório Acadêmico; - A Comissão Especial de Transferência deverá ser homologada pela Congregação; - Os candidatos deverão atender aos critérios estabelecidos pela Comissão de Transferência. CAPÍTULO V DO APROVEITAMENTO DE ESTUDOS, DISPENSAS E EQUIVALÊNCIAS Art. 15 O aluno, graduado ou transferido, poderá requerer dispensa de disciplinas ou módulos concluídos nesta ou em outra Instituição de Ensino Superior até 30 dias após o início das aulas. § 1º As dispensas por aproveitamento de estudo não serão automáticas, mesmo quando as disciplinas ou módulos possuírem nomes semelhantes ou idênticos. § 2º As disciplinas ou módulos avaliarão as solicitações de equivalências considerando carga horária, conteúdo programático, aprovação ou reprovação e aproveitamento na estrutura curricular, devendo encaminhar seu parecer à Coordenação do Curso de Medicina da FMABC. CAPÍTULO VI DO ENSINO E DOS PROGRAMAS Art. 16 O ensino das disciplinas e módulos será ministrado sob a responsabilidade da Coordenação de Curso. Art. 17 O ensino das disciplinas e módulos será ministrado em conformidade com os métodos recomendados pela didática aplicada ao ensino superior, atendendo-se às recomendações oficiais. Art. 18 Os planos de ensino, constituídos pelas ementas das disciplinas e módulos, seus programas e respectivos cronogramas deverão ser elaborados pelos professores observando-se as recomendações e os prazos estabelecidos pela Coordenação do Curso/NDE/Colegiado de Curso. Art. 19 Será obrigatória a execução dos programas dos módulos interdisciplinares, das disciplinas curriculares, das atividades complementares e dos estágios curriculares, assim como da respectiva carga horária fixada para o período letivo, de acordo com a Legislação Vigente. CAPÍTULO VII DA AVALIAÇÃO DE APRENDIZAGEM E DESEMPENHO ACADÊMICO Art. 20 A aprovação nas disciplinas e módulos está condicionada ao desempenho/rendimento escolar do aluno, mensurado por meio da avaliação da aprendizagem e da assiduidade. § 1º As avaliações de aprendizagem verificam a aquisição de conhecimento e o desenvolvimento de competências e habilidades, versando sobre os objetivos e conteúdos propostos nos programas.

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§ 2º A assiduidade do aluno compreende a frequência às aulas teóricas, práticas e estágios supervisionados bem como às demais atividades exigidas em cada disciplina, módulo ou estágio. Art. 21 A avaliação de aprendizagem será realizada pelo professor de modo a verificar se os objetivos educacionais estão sendo atingidos, devendo incidir sobre os aspectos cognitivos, psicomotores e ético/comportamentais. Art. 22 Para avaliar a aprendizagem, o docente poderá utilizar instrumentos diversos, tais como: prova oral, prova escrita, testes de múltipla escolha, prova prática, discussão de casos, apresentação de seminários, trabalho de pesquisa, trabalho individual, trabalho em grupo, trabalho de campo, exame prático objetivo estruturado de habilidades e atitudes (OSCE), simulação, portfólio, entre outros, escolhidos em número e forma de acordo com a carga horária e a natureza da disciplina, módulo, atividade ou estágio. § 1º Em caso de falta à prova, justificada e deferida pela coordenação, o aluno terá direito à prova substitutiva, que poderá ser solicitada através de requerimento encaminhado à coordenação de curso através da secretaria acadêmica no prazo estabelecido. § 2º As regras referentes à prova substitutiva no que diz respeito a número, instrumento e data de realização ficará a critério da disciplina ou módulo, respeitando-se a grade curricular, no mínimo 01 por semestre e o calendário oficial nas disciplinas anuais. Art. 23 A avaliação da aprendizagem e desempenho do estudante deverá ocorrer de modo continuado, progressivo e cumulativo, por intermédio de métodos diversificados, não podendo ser em número inferior a 02 (duas) avaliações por disciplina, módulo ou estágio. Parágrafo único - Os critérios adotados na avaliação deverão ser divulgados de forma clara para os alunos, no início de cada programa. Art. 24 A avaliação de aprendizagem é expressa numericamente através da nota (ou média) de aproveitamento. § 1º O aproveitamento de cada atividade, disciplina, módulo ou estágio é calculado a partir dos resultados obtidos nas avaliações realizadas, cálculo este definido previamente pelo professor e divulgado no programa. § 2º Os registros de aproveitamento são individuais, independentemente dos instrumentos utilizados. § 3º A nota ou média de aproveitamento deve ser expressa em valores de 0 (zero) a 10 (dez), conforme Regimento Interno da FMABC. § 4º A divulgação do aproveitamento é feita através do sistema de registro e controle acadêmico. Art. 25 É permitido ao aluno, mediante requerimento fundamentado, solicitar revisão da nota de aproveitamento (provas/exames). § 1o A solicitação de revisão de aproveitamento (provas/exames) deve ser requerida na secretaria acadêmica e submetida aos trâmites por ela definidos. § 2o A revisão de aproveitamento (provas/exames) deverá ser presencial, ou seja, realizada pelo professor na presença do estudante requerente.

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Art. 26 O controle da assiduidade, mensurada por intermédio da frequência às aulas e demais atividades acadêmicas, é atribuição da Secretaria Acadêmica, por intermédio das listas de presença devidamente preenchidas e assinadas pelos docentes responsáveis. Parágrafo único - Nos casos de ausência coletiva às aulas e/ou às atividades acadêmicas, será feito o registro das frequências, considerando-se como ministrada a matéria prevista no programa. CAPÍTULO VIII DA PROMOÇÃO DO ALUNO Art. 27 A verificação do aproveitamento, para fins de aprovação e promoção aos períodos subsequentes, está condicionada à frequência e nota de aproveitamento, conforme determinação regimental. Parágrafo único - A nota final de aproveitamento será calculada por meio da média aritmética entre as notas obtidas pelo aluno na disciplina, módulo, atividade ou estágio durante o ano e a nota do exame final, quando realizado. Art. 28 A legislação não prevê o abono de faltas, sendo permitida a reposição das faltas/atividades justificadas, de acordo com a legislação vigente, quando a solicitação for analisada e deferida pela coordenação do curso para a compensação das ausências. Parágrafo único - A forma de reposição para os alunos que tiverem suas solicitações deferidas será de responsabilidade da disciplina ou módulo correspondente. Art. 29 O estudante será considerado aprovado quando obtiver frequência mínima de 75% e nota (ou média) de aproveitamento igual ou superior a 7,00. Art. 30 O aluno que comprovar freqüência mínima de 75%, mas não conseguir média de aproveitamento igual ou superior a 7,0, terá direito ao exame final. Parágrafo único - Para ser considerado aprovado, o aluno deverá obter uma nota de aproveitamento final maior ou igual a 5,00, calculada por intermédio da média aritmética entre a média das notas conseguidas durante o ano e a nota do exame final. Art. 31 Considerar-se-á reprovado o aluno que não cumprir a frequência mínima de 75% às aulas e demais atividades acadêmicas de cada disciplina ou módulo, independentemente da nota de aproveitamento. § 1º Não será considerada a nota obtida pela média de aproveitamento ou no exame final para os alunos que não atingirem a frequência mínima. § 2º No caso do estágio curricular obrigatório, a determinação de freqüência mínima deverá respeitar o regulamento próprio da Comissão de Internato (COMINT). CAPÍTULO IX DAS REPROVAÇÕES E/OU DEPENDÊNCIAS Art. 32 Considerar-se-á reprovado o aluno que:

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- Não cumprir com a frequência de 75% (setenta e cinco por cento) às aulas e demais atividades acadêmicas de cada disciplina ou módulo, independentemente da nota de aproveitamento; - Não obtiver nota mínima para aprovação, conforme definido no capítulo VIII deste regulamento. Art. 33 O aluno do 1º ao 3º ano que não obtiver rendimento satisfatório quanto à frequência/nota em mais de uma disciplina ou módulo estará reprovado, devendo cursá-los novamente em regime de Repetência. Art. 34 O aluno do 1º ao 3º ano reprovado por falta ou nota em uma única disciplina da série, poderá cursá-la, juntamente com as da série subsequente, em regime de Dependência, devendo submeter-se às provas e exames na mesma, nas datas correspondentes. § 1o A reposição do conteúdo no regime de Dependência poderá ser feita da seguinte forma: - Nas disciplinas básicas – por intermédio de atividades equivalentes desenvolvidas em outros cursos da Faculdade de Medicina ABC. - Nas disciplinas clínico-cirúrgicas – por meio de atividades práticas organizadas pela própria disciplina quando possível. § 2o Ocorrendo a reprovação em mais de uma disciplina ou módulo, o estudante estará reprovado na série respectiva. § 3o Não será permitida dependência para os alunos do quarto ano nem para os que se encontrarem em estágio obrigatório (Internato). Art. 35 O aluno em dependência somente será promovido à série subsequente se for aprovado na respectiva dependência. CAPÍTULO X DAS ATIVIDADES ESPECÍFICAS DO CORPO DISCENTE Art. 36 Os membros do corpo discente da Faculdade de Medicina do ABC poderão exercer atividades de Monitoria, conforme as normas estabelecidas no Anexo 4. Art. 37 Os estudantes do Curso de MEDICINA da FMABC serão estimulados à inserção em programas de pesquisa, sendo que, especificamente a Iniciação Científica será desenvolvida de acordo com o Anexo 5. CAPÍTULO XI DAS DISPOSIÇÕES GERAIS Art. 38 Os casos omissos no presente Regulamento serão resolvidos pelo Núcleo Docente Estruturante/Colegiado do Curso de Graduação em MEDICINA da FMABC Art. 39 O presente Regulamento poderá ser alterado mediante aprovação do Colegiado de Curso, referendada pela Congregação e posterior homologação pelo Conselho Estadual de Educação/MEC. Art. 40 O presente Regulamento entrará em vigor após homologação oficial.

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Planos de Ensino do Curso de Medicina da FMABC

(Anexo 6)

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Regulamento das Atividades Complementares do Curso de Medicina

da FMABC

(Anexo 7)

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REGULAMENTO DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES DO CURSO

DE MEDICINA DA FMABC As atividades complementares (AC) são atividades curriculares de caráter independente, interdisciplinar e transversal que visam enriquecer a formação profissional, numa perspectiva de integração e atualização que alinhe a vivência acadêmica à realidade profissional e social. Inseridas no currículo, as AC são oferecidas aos graduandos durante a formação, em atendimento às determinações das Diretrizes Curriculares para o Curso de Medicina. O objetivo das AC é possibilitar ao aluno a apreensão de experiências e vivências diversificadas, necessárias a um exercício profissional crítico, reflexivo e cidadão, contribuindo com o desenvolvimento de suas habilidades e competências. As Atividades complementares ocorrerão ao longo do curso, do 1o ao 4o ano, sem prejuízo da frequência e aproveitamento dos demais componentes do curso. A comprovação da realização das atividades complementares se dará por intermédio de certificados e/ ou outros documentos. O aluno preencherá a ficha individual, listando todas as atividades realizadas com seu respectivo código e a pontuação atribuída. Dentre as atividades propostas destacam-se 4 grandes áreas: 1. Extensão cultural/ humanidades 2. Extensão comunitária 3. Atividades Discentes Complementares 4.Representação acadêmica O estudante deverá contemplar os créditos entre o 1o ano e e 4o ano, conforme a matriz curricular vigente. Os créditos necessários para cada ano da graduação serão: 1o ano – 60 créditos 2o ano – 90 créditos 3o ano – 90 créditos 4o ano – 40 créditos Os créditos deverão ser cumpridos, a cada semestre, em no mínimo 02 áreas. Para os alunos que não cumprirem com os créditos necessários ou não entregarem a ficha individual corretamente preenchida será anotada no Histórico Escolar a inscrição NÃO CUMPRIU CRÉDITOS COMPLEMENTARES, sendo considerada como uma reprovação. Somente serão pontuadas as atividades regulamentadas e registradas em orgãos oficiais e validados pela coordenação das atividades complementares (coordenador de ano) / coordenação do curso.

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As atividades não contempladas neste regulamento serão avaliadas pela coordenação das atividades complementares e Coordenação do Curso/NDE.

Código de

Atividade

Área – Atividade

AC1 ATIVIDADES DE PESQUISA ATRIBUIÇÕES

DE CRÉDITOS

1.1 Participação em atividades de pesquisas concluídas ou em andamento;

como: bolsista ou voluntário, realizadas na FMABC ou em IES

públicas ou privadas reconhecidas, com orientação do professor/

pesquisador.

40/anual

1.2 Publicação: em revista indexada (texto completo). 50/publicação

1.3 Publicação: de resumos, artigos e anais em congressos, simpósios,

encontros, jornais e revistas especializadas, em áreas afins ou meios

eletrônicos.

10/publicação

1.4 Organização de eventos científicos na FMABC ou outra IES. 10/ evento

1.5 Apresentação de trabalhos: (oral ou pôster) em congressos, simpósios,

encontros, jornadas.

20/trabalho

1.6 Participação como ouvinte: Congressos

Máximo 3º ano

05/15 por ano

1.7 Participação em cursos complementares: de extensão e

aperfeiçoamento realizados em IES reconhecida pelo MEC.

1 crédito/ 40 hs

1.8 Participação em Ligas: 20 pontos por uma liga, 5 pontos pela segunda. 25/ano

1.9 Palestras Científicas, Cursos de curta e longa duração, realizados na

FMABC e IES reconhecidos pelo MEC.

1 crédito/20 hs

1.10 Cursos Introdutórios de Ligas Acadêmicas vigentes na FMABC; pré-

COMUABC; cursos e palestras promovidos pelo D.A.N.M.C. Processo

seletivo do Sorrir é Viver.

1 crédito/ 20 hs

1.11 Intercambio na área de Medicina, pela IFMSA, independentes ou por

companhias, devidamente comprovados e autorizados pela diretoria.

30 / intercâmbio

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Código de

Atividade

ÁREA - ATIVIDADE

AC2 Extensão cultura/ humanidade ATRIBUIÇÕES

DE CRÉDITOS

2.1 Realização de curso livre: (idiomas, informática, gestão).

Carga Horária Mínima: 40hs / semestre

20/ curso/ano

2.2 Participação na organização de eventos artísticos culturais

relacionados

5/ evento

Código

De

Atividade

ÁREA - ATIVIDADE

AC3 Extensão Comunitária ATRIBUIÇÕES

DE CRÉDITOS

3.1 Organização de eventos e ou projetos comunitários (Feira de Saúde,

Adote, Mutirão da Alegria, Workshop Acadêmico, Rondon, Eventos

Esportivos como AcxDoc e similares).

15/ evento

3.2 Participação em eventos de extensão comunitária (Promovido IES –

carga horária mínima: 40hs.

30/ evento

3.3 Membros ativos do Sorrir é viver. 15/ano

3.4 Membros do Da 2º ano, Diretores de Modalidades esportivas,

Coordenadores Locais IFMSA, Membros do COMUABC, Membros

novos do Sorrir é viver

20 anual

3.5 Treinamento esportivo para representar a Atlética em eventos

esportivos

5 anual

3.6 Assessores do COMUABC 5 anual

3.7 Membros do DA 1º ano, Membros DAP e Treine da IFMSA 5 anual

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Código de

Atividade

ÁREA - ATIVIDADE

AC4 Atividades Discentes Complementares ATRIBUIÇÕES

DE CRÉDITOS

4.1 Monitoria acadêmica em disciplinas, estágios ou laboratórios,

estágios acadêmicos em qualquer instituição, acompanhamento de

serviços médicos (devidamente aprovados e comprovados pela

coordenação). Carga horária mínima: 30 hs

20 créditos/ anual

4.2 Participação como voluntário no OSCE 10 créditos

4.3 Participação no Teste do Progresso 10 créditos

4.4 Participação no evento Portas Abertas 10 créditos

4.5 Grupo de estudo com monitor (monitoria). 1º e 2º anos. 1 crédito/ 4 horas

20 hs no máximo

4.6 Participação no Workshop Acadêmico, Feira de Saúde, Liga Nipo,

AcxDoc e Campanhas da IFMSA, Mutirão da Alegria, Campanhas

do DAP

3 créditos/evento

Máximo: 12

4.7 Organizador de Campanha IFMSA, participante de projetos

IFMSA

7 créditos/evento

Máximo: 14

4.8 Organizador Projeto IFMSA 15 créditos/evento

Código de

Atividade

ÁREA - ATIVIDADE

AC5 Representação Acadêmica ATRIBUIÇÕES

DE CRÉDITOS

5.1 Diretorias: Diretório Acadêmico/ Atlética/ COMUABC/ IFMSA/

Sorrir é Viver

40 anual

5.2 Diretoria do DAP e diretoria de Ligas 30 anual

5.3 Representação: Curadoria/ Congregação 20 anual

5.4 Representação em Departamentos/ Comint/ Representante de Sala 20 anual

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Relação de Docentes

(Anexo 8)

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ANATOMIA

NOME FUNÇÃO TITULAÇÃO

Jose Henrique Busetti Professor Titular LIVRE DOCENTE

Amauri Milton Machado Professor Auxiliar ESPECIALIZAÇÃO

Marlene Pereira Busetti Professor Auxiliar ESPECIALIZAÇÃO

BIOQUÍMICA

Maria Aparecida da Silva Pinhal Professor Titular PÓS DOUTORADO

Ricardo Perez do Souto Professor Adjunto PÓS DOUTORADO

Jose Carlos Souza Pinto Professor Auxiliar DOUTORADO

Carina Mucciolo Melo Professor Auxiliar MESTRADO

Renan Pelluzzi Cavalheiro Professor Aulista ESPECIALIZAÇÃO

FARMACOLOGIA

David Feder Professor Titular DOUTORADO

Cristina de Zotti Nassis Professor Assistente MESTRADO

Marisa Regina de Fatima Veiga Gouveia Professor Auxiliar MESTRADO

Tania Carmem Penaranda Govato Professor Auxiliar MESTRADO

Fernanda Yakel Stefani Professor Auxiliar MESTRADO

FISIOLOGIA

Monica Akemi Sato Professor Titular LIVRE DOCENTE

Nicolas Antonio Douglas Gomez Professor Assistente MESTRADO

Roberto Lopes de Almeida Professor Auxiliar DOUTORADO

Daniel Paulino Venancio Professor Auxiliar DOUTORADO

Eduardo Mazuco Cafarchio Professor Aulista MESTRADO

Bruno de Brito Antonio Professor Aulista DOUTORADO

BIOLOGIA CELULAR E DO DESENVOLVIMENTO

Olga Maria de Toledo Correa Professor Titular DOUTORADO

Jose Manoel dos Santos Professor Assistente DOUTORADO

Silvia de Oliveira Professor Assistente DOUTORADO

Jose Luis da Silva Professor Auxiliar MESTRADO

MICROBIOLOGIA E IMUNOLOGIA BÁSICA

Registila Libania Beltrame Professor Titular DOUTORADO

Katya Cristina Rocha da Silva Professor Assistente DOUTORADO

Jeane Bueno Facioli Professor Aulista MESTRADO

PARASITOLOGIA

Maria Lucia Tomanik Packer Professor Adjunto MESTRADO

Alaide Mader Braga Vidal Professor Assistente MESTRADO

Gerson Salay Professor Auxiliar PÓS DOUTORADO

PATOLOGIA GERAL E ESPECIAL

Debora Krutman Zveibil Professor Titular LIVRE DOCENTE

Elci Barreto Professor Assistente MESTRADO

Lucila Heloisa Simardi Santiago Professor Assistente DOUTORADO

Marcia Rodrigues Garcia Tamosauskas Professor Assistente DOUTORADO

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Ana Maria do Amaral Antonio Mader Professor Auxiliar DOUTORADO

SAÚDE COLETIVA

Vania Barbosa do Nascimento Professor Titular DOUTORADO

Adozinda de Fatima Marques H. Silveira Professor Assistente MESTRADO

Fernando Adami Professor Auxiliar PÓS DOUTORADO

Hugo Macedo Ferraz e Souza Jr. Professor Auxiliar DOUTORADO

Nivaldo Carneiro Júnior Professor Auxiliar PÓS DOUTORADO

Luiz Carlos de Abreu Professor Assistente LIVRE DOCENTE

SAÚDE SEXUAL, REPRODUTIVA E GENÉTICA POPULACIONAL

Caio Parente Barbosa Professor Titular LIVRE DOCENTE

Anete Sevciovic Grumach Professor Auxiliar LIVRE DOCENTE

Bianca Alves Vieira Bianco Professor Auxiliar PÓS DOUTORADO

Denise Maria Cristofolini Professor Auxiliar DOUTORADO

Edecio Armbruster de Moraes Professor Auxiliar DOUTORADO

SAÚDE OCUPACIONAL

Maria Jose Fernandes Gimenes Professor Assistente DOUTORADO

Claudia Esteban Professor Auxiliar DOUTORADO

MEDICINA LEGAL

Ivan Dieb Miziara Professor Titular LIVRE DOCENTE

Carmen Silvia Molleis Galego Miziara Professor Auxiliar DOUTORADO

CLÍNICA PEDIÁTRICA

Roseli Oselka Saccardo Sarni Professor Titular LIVRE DOCENTE

Marcia Carvalho Mallozi Professor Assistente DOUTORADO

Maria Regina Domingues de Azevedo Professor Assistente DOUTORADO

Neusa Falbo Wandalsen Professor Assistente DOUTORADO

Valter Pinho dos Santos Professor Assistente DOUTORADO

Anelise Del Vecchio Gessullo Professor Auxiliar DOUTORADO

Denise de Oliveira Schoeps Professor Auxiliar MESTRADO

Fabiola Isabel Suano de Souza Professor Auxiliar DOUTORADO

Marisa da Silva Laranjeira Professor Auxiliar MESTRADO

Regina Viviane Munekata Professor Auxiliar MESTRADO

Rogerio do Prado Professor Auxiliar MESTRADO

Sandra Mitie Ueda Palma Professor Auxiliar MESTRADO

CIRURGIA PEDIÁTRICA

Pedro Munhoz Fernandez Professor Titular LIVRE DOCENTE

Renato Luiz Salgado Sarli Professor Auxiliar ESPECIALIZAÇÃO

Vicente Antonio Gerardi Filho Professor Auxiliar DOUTORADO

HEBIATRIA

Ligia de Fatima Nobrega Reato Professor Titular LIVRE DOCENTE

Marisa Lazzer Poit Professor Assistente MESTRADO

Regina Maria Banzato Professor Assistente MESTRADO

Maria Aparecida Dix Chehab Professor Auxiliar MESTRADO

Juliana Kessar Cordoni Professor Auxiliar MESTRADO

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NEONATOLOGIA

José Kleber Kobol Machado Professor Titular DOUTORADO

Silvia Esperidião Professor Adjunto DOUTORADO

Simone Holzer Professor Assistente MESTRADO

Gleise Aparecida Moraes Costa Professor Auxiliar MESTRADO

PROPEDÊUTICA

Monir Hanania Professor Titular MESTRADO

Maria Alice Melo Rosa Tavares da Silva Professor Adjunto DOUTORADO

Ligia Pezzolo Malinverni Professor Auxiliar ESPECIALIZAÇÃO

Mirany Santos Gomes Professor Auxiliar ESPECIALIZAÇÃO

Odete Miranda Professor Auxiliar ESPECIALIZAÇÃO

Valeria Mozetic de Barros Professor Auxiliar ESPECIALIZAÇÃO

Flavio Mendes de Oliveira Professor Auxiliar MESTRADO

CLINICA GERAL

Orsine Valente Professor Titular DOUTORADO

Maria Cecilia de Toledo Damasceno Professor Adjunto DOUTORADO

Marcia Ferreira da Costa Professor Assistente DOUTORADO

Alberto Arouca Monteiro Filho Professor Auxiliar MESTRADO

Jose Jorge Namura Professor Auxiliar ESPECIALIZAÇÃO

Marcelo Valente Professor Auxiliar MESTRADO

Maria Cristina Guerra Passarelli Professor Auxiliar DOUTORADO

Rafael Melillo Laurino Neto Professor Auxiliar MESTRADO

INFECTOLOGIA

David Uip Professor Titular DOUTORADO

Nedia Maria Hallage Professor Assistente MESTRADO

Juvencio Jose Dualib Furtado Professor Auxiliar ESPECIALIZAÇÃO

Munir Akar Ayub Professor Auxiliar MESTRADO

Nelson Ribeiro Filho Professor Auxiliar ESPECIALIZAÇÃO

DERMATOLOGIA

Carlos D'Apparecida S. Machado Filho Professor Titular LIVRE DOCENTE

Francisco Macedo Paschoal Professor Assistente DOUTORADO

Eduardo Lacaz Martins Professor Auxiliar ESPECIALIZAÇÃO

Francisco Le Voci Professor Auxiliar MESTRADO

Lucia Mioko Ito Professor Auxiliar ESPECIALIZAÇÃO

Marisa Homem de Mello Maciel Capilongo Professor Auxiliar MESTRADO

ONCOLOGIA / HEMATOLOGIA

Auro Del Giglio Professor Titular LIVRE DOCENTE

Jairo Cartum Professor Assistente DOUTORADO

Jandey da Glória Bigonha Professor Auxiliar ESPECIALIZAÇÃO

Davimar Miranda Maciel Borducchi Professor Auxiliar DOUTORADO

Daniel de Iracema Gomes Cubero Professor Auxiliar DOUTORADO

GASTROENTEROLOGIA

Wilson Roberto Catapani Professor Titular PÓS DOUTORADO

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Ethel Zimberg Chehter Professor Adjunto DOUTORADO

Fabiola Rabelo Professor Auxiliar MESTRADO

CARDIOLOGIA

Antonio Carlos Palandri Chagas Professor Titular LIVRE DOCENTE

Neif Murad Professor Assistente DOUTORADO

Adriano Meneguini Professor Auxiliar DOUTORADO

João Fernando Monteiro Ferreira Professor Auxiliar DOUTORADO

José Luis Aziz Professor Auxiliar DOUTORADO

Roberto Andres Gomes Douglas Professor Auxiliar DOUTORADO

PNEUMOLOGIA

Elie Fiss Professor Titular DOUTORADO

Adriano Cesar Guazzelli Professor Assistente MESTRADO

Marcio Abreu Neis Professor Auxiliar ESPECIALIZAÇÃO

Monica Silveira Lapa Professor Auxiliar DOUTORADO

Priscila Kessar Cordoni Professor Auxiliar MESTRADO

Roberto Rodrigues Júnior Professor Auxiliar MESTRADO

NEFROLOGIA

Ronaldo Roberto Bergamo Professor Titular LIVRE DOCENTE

Daniel Rinaldi dos Santos Professor Adjunto DOUTORADO

Thiago Gomes Romano Professor Auxiliar ESPECIALIZAÇÃO

ENDOCRINOLOGIA

Fadlo Fraige Filho Professor Titular DOUTORADO

Maria Angela Zacarelli Marino Professor Assistente DOUTORADO

Ana Beatriz Pinotti Pedro Miklos Professor Auxiliar MESTRADO

Ana Teresa Mana Gonçalves Santomauro Professor Auxiliar MESTRADO

REUMATOLOGIA

Abel Pereira de Souza Júnior Professor Titular ESPECIALIZAÇÃO

Jose Carlos Mansur Szajubok Professor Auxiliar ESPECIALIZAÇÃO

Sonia Maria Alvarenga Anti Loduca Lima Professor Auxiliar ESPECIALIZAÇÃO

CIRURGIA GERAL DE URGÊNCIA E DO APARELHO DIGESTIVO

Jaques Waisberg Professor Titular LIVRE DOCENTE

Afonso Oetting Júnior Professor Adjunto DOUTORADO

Alexandre Cruz Henriques Professor Assistente DOUTORADO

Jose Antonio Bento Professor Assistente DOUTORADO

Roberto Bahdur Professor Assistente ESPECIALIZAÇÃO

Mario Paulo Faro Junior Professor Auxiliar DOUTORADO

Rene Crepaldi Filho Professor Auxiliar DOUTORADO

Rogerio Tadeu Palma Professor Auxiliar DOUTORADO

CIRURGIA CARDIOTORÁCICA

Adilson Casemiro Pires Professor Titular DOUTORADO

Altair da Silva Costa Junior Professor Auxiliar DOUTORADO

Wlademir Faustino Saporito Professor Auxiliar MESTRADO

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ANGIOLOGIA E CIRURGIA VASCULAR

João Antonio Correa Professor Titular DOUTORADO

Andrea Paula Kafejian Haddad Professor Auxiliar DOUTORADO

Sidnei Jose Galego Professor Auxiliar DOUTORADO

UROLOGIA

Sidney Glina Professor Titular LIVRE DOCENTE

Carlos Alberto Bezerra Professor Assistente LIVRE DOCENTE

Fabio José Nascimento Professor Auxiliar MESTRADO

Roberto Vaz Juliano Professor Auxiliar ESPECIALIZAÇÃO

DIAGNÓSTICO POR IMAGEM

Claudio Campi de Castro Professor Titular LIVRE DOCENTE

Zelia Maria de Sousa Campos Professor Auxiliar DOUTORADO

OTORRINOLARINGOLOGIA

Priscila Bogar Professor Titular DOUTORADO

Carlos Eduardo Borges rezende Professor Auxiliar MESTRADO

Fernando Veiga Angelico Júnior Professor Auxiliar MESTRADO

Marisa Rugieri Marone Professor Auxiliar DOUTORADO

Mauricio Terci de Abreu Professor Auxiliar MESTRADO

CIRURGIA DE CABEÇA E PESCOÇO

Jossi Ledo Kanda Professor Titular MESTRADO

OFTALMOLOGIA

Jose Ricardo Carvalho Lima Rehder Professor Titular DOUTORADO

Vagner Loduca Lima Professor Assistente MESTRADO

Alexandre Manetta Professor Auxiliar ESPECIALIZAÇÃO

Celso Lopez Fernandez Professor Auxiliar MESTRADO

Edmundo Jose Velasco Martinelli Professor Auxiliar MESTRADO

Flavio Luiz Michaelis Carvalho Professor Auxiliar ESPECIALIZAÇÃO

Guilherme Luiz Bortoletto Professor Auxiliar ESPECIALIZAÇÃO

Liliana Mayumi Shintome Professor Auxiliar ESPECIALIZAÇÃO

Myung Kyu Kim Professor Auxiliar DOUTORADO

Renato Galão Cerquinho Leca Professor Auxiliar MESTRADO

CIRURGIA PLÁSTICA

Gerson Vilhena Pereira Filho Professor Titular DOUTORADO

Eduardo Dib Daud Professor Auxiliar DOUTORADO

Walter Henrique Martins Professor Auxiliar MESTRADO

ORTOPEDIA E TRAUMATOLOGIA

Edison Noboru Fujiki Professor Titular DOUTORADO

Nelson Keiske Ono Professor Assistente DOUTORADO

Luciano Miller Reis Rodrigues Professor Auxiliar ESPECIALIZAÇÃO

Oswaldo Roberto Nascimento Professor Auxiliar MESTRADO

Roberto Yukio Ikemoto Professor Auxiliar DOUTORADO

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NEUROLOGIA E NEUROCIRURGIA

Jorge Roberto Pagura Professor Titular DOUTORADO

Rubens Wajnsztejn Professor Assistente DOUTORADO

Jorge Antonio Moscardi Professor Auxiliar ESPECIALIZAÇÃO

Marco Prist Filho Professor Auxiliar ESPECIALIZAÇÃO

Margarete de Jesus Carvalho Professor Auxiliar DOUTORADO

Pedro Biscaro Neto Professor Auxiliar ESPECIALIZAÇÃO

Alzira Alves Siqueira de Carvalho Professor Auxiliar DOUTORADO

PSIQUIATRIA

Arthur Gerra de Andrade Professor Titular LIVRE DOCENTE

Gilberto D'Elia Professor Adjunto DOUTORADO

Danilo Antonio Baltieri Professor Assistente DOUTORADO

Cintia de Azevedo Marques Perico Professor Auxiliar DOUTORADO

Sergio Pedro Baldassim Professor Auxiliar DOUTORADO

ANESTESIOLOGIA

Desire Carlos Callegari Professor Assistente DOUTORADO

Onesimo Duarte Ribeiro Júnior Professor Assistente MESTRADO

José Carlos Canga Professor Auxiliar MESTRADO

GINECOLOGIA

Cesar Eduardo Fernandes Professor Titular LIVRE DOCENTE

Ivo Carelli Filho Professor Assistente DOUTORADO

Cicero Venneri Mathias Professor Auxiliar DOUTORADO

Elizabeth Jeha Nasser Professor Auxiliar MESTRADO

Emerson de Oliveira Professor Auxiliar DOUTORADO

Luciano de Melo Pompei Professor Auxiliar DOUTORADO

Geraldo Reple Sobrinho Professor Auxiliar MESTRADO

Jose Carlos de Araújo Professor Auxiliar ESPECIALIZAÇÃO

Marcia Fuzaro Terra Cardial Professor Auxiliar DOUTORADO

Paulo Caruso Professor Auxiliar ESPECIALIZAÇÃO

Ricardo Lencioni Mazzei Professor Auxiliar ESPECIALIZAÇÃO

Ismeri Seixas Cheque Conceição Professor Auxiliar MESTRADO

OBSTETRÍCIA

Mauro Sancovski Professor Titular DOUTORADO

Issac Kleiman Professor Adjunto DOUTORADO

Luiz Carlos João Professor Assistente ESPECIALIZAÇÃO

Eliane Terezinha Rocha Mendes Professor Auxiliar DOUTORADO

Luiz Antonio Pardo Professor Auxiliar ESPECIALIZAÇÃO

Milton Jorge de Carvalho Professor Auxiliar MESTRADO

Wirley Munhoz Professor Auxiliar ESPECIALIZAÇÃO

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Estrutura do Internato (Anexo 9)

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149

ESTRUTURA DO INTERNATO 5ºANO DA FMABC

1. Ciclo Atenção Primária

Prezado (a) interno (a), o Ciclo de Atenção Primária a Saúde (CAPS) lhe deseja

boas vindas.

O CAPS terá duração de nove semanas, sendo que na primeira semana será

realizado o Treinamento Introdutório com o objetivo de lhe familiarizar com a

organização dos serviços e a produção do cuidado em Atenção Primária à Saúde.

Durante seu estágio você rodiziará em duas Unidades Básicas de Saúde (4

semanas em cada) e também poderá realizar alguns períodos de vivência nos

seguintes serviços: Programa de Internação Domiciliar (PID) e Rede de Atenção

Psicossocial (RAPS).

Em todos os campos de prática você desenvolverá atividades supervisionadas

por um preceptor médico ou outro profissional da equipe de saúde, dependendo da

natureza das atividades.

1.1 Objetivos

Objetivo Geral

Promover a aquisição de conhecimentos, habilidades e atitudes médicas para atuar

na atenção primária à saúde - com ênfase na Estratégia Saúde da Família - em

todas as fases do ciclo de vida, vivenciando ações de promoção da saúde e

prevenção, diagnóstico precoce, tratamento e recuperação dos agravos mais

prevalentes à saúde, tendo como referencial o bem-estar biopsicossocial do

indivíduo, família e comunidade.

Em relação à Aquisição de Conhecimentos – Objetivos Cognitivos

Reconhecer a inserção da Estratégia de Saúde da Família no sistema de

saúde

Dar enfoque à assistência integral e longitudinal do indivíduo

Reforçar o vínculo de compromisso e responsabilidade com os usuários

Organizar a demanda e fortalecer ações de prevenção e promoção de

saúde

Reconhecer e intervir em determinantes do processo saúde-doença

Reconhecer e tratar os principais problemas de e saúde

Realizar encaminhamento de maneira consciente

Solicitar exames adequadamente

Desenvolver funções clínicas, educativas e sociais com os usuários e

equipe.

Em relação à Aquisição de Habilidades – Objetivos Psicomotores

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Realizar consulta clínica de forma completa e adequada nas diferentes

faixas etárias

Trabalhar em equipe interdisciplinar

Participar e ou organizar programas de educação em saúde

Identificar os problemas de saúde e situações de risco mais comuns àquela

população

Transmitir informações educativas básicas.

Realizar pequenos procedimentos

Participar das visitas domiciliares

Participar de grupos educativos e clínicos

Conhecer a realidade da população, com ênfase nas características sociais,

econômicas, culturais e epidemiológicas.

Em relação à Aquisição de Atitudes – Objetivos Afetivos

Reconhecer o papel educativo da consulta, objetivando a promoção e

proteção da saúde

Reconhecer a importância de assistir globalmente o indivíduo

Respeitar as diferenças individuais

Reconhecer a importância do trabalho em equipe multidisciplinar

Valorizar a relação com o usuário e com a família, para a criação de vínculo

de confiança de confiança, de afeto, de respeito.

1.2 Programação do Ciclo

1ª semana

Treinamento Introdutório

Período Segunda Terça Quarta Quinta Sexta

Manhã

Introdução à Atenção Primária à Saúde e

Estratégia Saúde da Família

Curso de ECG

Tarde

Curso de revisão

2ª a 9ª semana

Período Segunda Terça Quarta Quinta Sexta

Manhã

UBS/PID/RAPS

UBS/PID/RAPS

UBS/PID/RAPS

UBS/PID/RAPS

FMABC

Curso

de

ECG

Tarde

UBS/PID/RAPS UBS/PID/RAPS UBS/PID/RAPS UBS ou

FMABC *

FMABC

Curso

de

revisão

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151

* As reuniões na FMABC são quinzenais, podendo ser semanais de acordo com a

necessidade. Nos dias em que não houver discussão teórico-prática na FMABC os

alunos devem permanecer nos seus locais de estágio.

1.3. Campos de Prática **

Serviços de Saúde Preceptor responsável Município

UBS Demarchi Dr. Luiz Greco

São Bernardo do

Campo

UBS Montanhão Dra. Bárbara Barreiros

UBS Nazareth Dra. Daniela S. Araújo

UBS Paulicéia Dr. Luiz Miranda

Dra. Deborah C. Zillner

Pinheiro

UBS Silvina Dra. Ivânia S. Costa

UBS Vila Marchi Dr. Jônatas Bezerra Leonio

Dra. Vanessa A. Moreira

Costa

PID – Programa de Internação

Domiciliar***

Profissionais das equipes

RAPS – Rede de Atenção

Psicossocial ***

Dr. Dráuzio Viegas Júnior Santo André

** Os campos de prática poderão ser alterados.

*** Programa de Internação Domiciliar e Rede de Atenção Psicossocial. As

vivências nestes serviços são realizadas em sistema de rodízio entre os alunos que

estão estagiando nas diversas UBS.

1.4 Avaliação

a) Diário de Campo - Realização de dois diários individuais com notas

descritivas e intensivas relacionadas com as atividades e vivências durante

o estágio.

Os Diários de Campo são relatos informais das atividades desenvolvidas em que o interno descreve o que realizou em cada uma das semanas assinaladas (a cada 4 semanas será elaborado um Diário) entremeando com suas percepções e sentimentos relacionados com cada uma das atividades / vivências descritas. b) Seminários – Cada aluno deverá participar de pelo menos um seminário,

que serão realizados às quintas-feiras.

c) Exercícios - Serão realizados três exercícios/tarefas. Exemplos: resumo de

artigo, entrevista, vídeo, etc.

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d) Atividades práticas - Avaliação da participação nas atividades práticas

através do conceito dado pelos preceptores das UBS. Itens analisados:

frequência, pontualidade, interesse, participação, responsabilidade, trabalho

em equipe, conhecimento, anotações, habilidade psicomotora, atitude, etc.

A ficha de avaliação das atividades práticas pelos preceptores será pactuada com os preceptores.

e) Prova APS - dissertativa e/ou de múltipla escolha.

f) Prova ECG

Pontuação

Atividade Pontuação máxima por atividade Pontuação total

- Diário de Campo 2,0 4,0

- Seminário 1,0 1,0

- Exercícios/Tarefas 1,0 3,0

- Avaliação Preceptor 1,0 2,0

Total 10,0

Prova APS 10,0 10,0

Prova ECG 10,0 10,0

Serão atribuídas três notas:

a) Nota 1 - Somatório das notas dos Diários de campo + seminário +

exercícios/tarefas + avaliação do preceptor.

b) Nota 2 – Prova APS

c) Nota 3 – Prova ECG

Nota Final

Média das três notas parciais.

Bibliografia recomendada:

- CADERNOS DA ATENÇÃO BÁSICA – disponíveis em:

http://dab.saude.gov.br/portaldab/biblioteca.php

Nº 40 - Estratégias para o cuidado da pessoa com doença crônica: o

cuidado da pessoa tabagista

Nº 38 - Estratégias para cuidado da pessoa com doença crônica obesidade

Nº 37 - Hipertensão Arterial Sistêmica

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Nº 36 - Estratégias para o cuidado da pessoa com doença crônica: diabetes

mellitus

Nº 35 - Estratégias para o cuidado da pessoa com doença crônica

Nº 34 - Saúde Mental

Nº 33 - Saúde da Criança: crescimento e desenvolvimento

Nº 32 - Atenção ao Pré-natal de baixo risco

Nº 30 – Procedimentos

Nº 29 – Rastreamento

Nº 26 – Saúde sexual e reprodutiva

Nº 25 – Doenças respiratórias crônicas

Nº 13 - Controle dos cânceres do colo do útero e da mama.

- CARNEIRO JÚNIOR, Nivaldo; NASCIMENTO, Vânia Barbosa do; COSTA, Ieda

Maria Cabral da Relação entre Público e Privado na Atenção Primária à Saúde:

considerações preliminares. Saúde Soc., São Paulo, v. 20, n. 4, p. 971-979.

09/2011. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/sausoc/v20n4/14.pdf. Acesso em:

13/12/2015

- GUSSO, Gustavo; LOPES, José Mauro Ceratti. Tratado de Medicina de Família

e Comunidade: Princípios, formação e prática. Porto Alegre: Artmed, 2012. 2 v.

- HOLTZMAN, Neil N. A. Chronicle of an Unforetold Death. Arch Intern Med. 2012

Aug 13; 172 (15): 1174-7. Disponível em

http://www.idisa.org.br/img/File/barabara%20starfiled%20%20archinternmed_2012_

22041.pdf. Acesso em 20/102015

- FEUERWERKER, Laura Camargo Laura Camargo Macruz. Micropolítica e

saúde: produção do cuidado, gestão e formação. Porto Alegre: Rede Unida,

2014. p. 174. Coleção Micropolítica do Trabalho e o Cuidado em Saúde v.

Disponível em:

http://www.saude.sp.gov.br/resources/humanizacao/biblioteca/dissertacoes-e-

teses/micropolitica_e_saude_laura_camargo.pdf. Acesso em: 25/12/2015

- MENDES, Eugênio Vilaça. A construção social da Atenção Primária à Saúde.

Brasília: Conass, 2015. p. 193. Disponível em: http://www.resbr.net.br/wp-

content/uploads/2015/11/A-CONSTR-SOC-ATEN-PRIM-SAUDE.pdf. Acesso em:

01/01/2016

- MINISTÉRIO DA SAÚDE (Brasil). Política Nacional de Atenção Básica. Brasília:

Ministério da Saúde, 2012. Série E. Legislação em Saúde v. Disponível em:

http://dab.saude.gov.br/portaldab/biblioteca.php?conteudo=publicacoes/pnab.

Acesso em: 23/12/2015

- ROSEMBERG, Brani; MINAYO, Maria Cecília Souza. A experiência complexa e

os olhares reducionistas. Cien Saude Colet 2001; 6(1):115-123. Disponível em:

http://www6.ensp.fiocruz.br/repositorio/sites/default/files/arquivos/ExperienciaCompl

exa.pdf. Acesso em 24/12/2015

- STARFIELD, Barbara. Atenção Primária: Equilíbrio entre necessidades de

saúde, serviços e tecnologia. Brasília: Unesco, Ministério da Saúde, 2002.

Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/atencao_primaria_p1.pdf.

Acesso em: 23/12/201

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2. Ciclo Clínica Cirúrgica

Ciclo: Estágio Hospitalar em Cirurgia Geral

Coordenadores: Prof. Dr. Mario Paulo Faro Jr. – CHMSA Prof. Dr. Afonso Oetting – HE Mario Covas Dr. Marcus Paulo Lemos Lemes – HEnsino- SBCampo Constituição do ciclo:

Sub-ciclos: 1. CHMSA

Cirurgia Geral e de Urgência *Oftalmologia – Pronto-Socorro

2. HE Mario Covas: Cirurgia Geral e Oncológica Cirurgia do Aparelho Digestivo Otorrinolaringologia

3. Hospital de Ensino-SBCampo Cirurgia Geral e de Urgência Cirurgia do Aparelho Digestivo Anestesiologia

Responsáveis:

Sub-ciclos: 1. CHMSA

Cirurgia Geral e de Urgência – Prof.Dr.Mario Paulo Faro Jr/Prof.Dr.Rene Crepaldi

2. HE Mario Covas: Cirurgia Geral e Oncológica – Prof.Dr.Mario Paulo Faro Jr./Dr.Abner Barrozo Cirurgia do Aparelho Digestivo – Prof. Dr. Afonso Oetting Otorrinolaringologia – Profa. Dra. Priscila Bogar

3. Hospital de Ensino-SBCampo Cirurgia Geral e de Urgência – Dr. Marcus Lemes Cirurgia do Aparelho Digestivo –Dr. Marcus Lemes Anestesiologia – Dr. Eduardo Piccinini

Objetivos:

A. Cirurgia Geral

1. Objetivo geral:

Fornecer elementos cognitivos de cirurgia geral e de urgência e desenvolver aptidões psicomotoras e afetivas para os cuidados do doente em tratamento cirúrgico eletivo e de urgência. Ao término da disciplina (estágio supervisionado) o aluno deverá ser capaz de:

1.1. Objetivos cognitivos:

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- reconhecer e interpretar as principais alterações semiológicas no paciente cirúrgico

- avaliar adequadamente o paciente para a cirurgia

- preparar adequadamente o paciente para a cirurgia

- reconhecer as alterações metabólicas do paciente cirúrgico

- reconhecer as alterações da coagulação e da hemostasia

- reconhecer as indicações da transfusão de hemoderivados

- reconhecer as principais complicações conseqüentes ao ato cirúrgico e sua repercussão no

organismo humano

- interpretar os exames subsidiários mais importantes para a cirurgia

- entender e reconhecer os principais tipos de anestesia: geral, local, regional

- entender e reconhecer os principais tipos de analgesia

- entender a anatomia, a fisiopatologia, as bases do diagnóstico e do tratamento das hérnias e dos

defeitos da parede abdominal

- conhecer a anatomia dos diversos seguimentos corporais

- conhecer os princípios de diérese e síntese dos acessos cirúrgicos principais dos seguimentos

corporais: cervicotomias, toracotomias, laparotomias, inguinotomias

- conhecer a etiologia, a patogenia, a fisiopatologia, as bases do diagnóstico e do tratamento das

doenças cirúrgicas prevalentes dos órgãos do sistema digestório e glândulas anexas

- conhecer as bases e os princípios da cirurgia oncológica geral, bem como o estadiamento e o

tratamento dos melanomas e sarcomas de partes moles

- conhecer as bases anatômicas e os princípios cirúrgicos das linfadenectomias nos tumores

cutâneos e melanomas

- conhecer as bases do diagnóstico e do tratamento das patologias cirúrgicas das urgências

traumáticas e não traumáticas

1.2. Objetivos psicomotores:

- executar a história e o exame físico

- executar a avaliação pré-operatória

- executar a prescrição do paciente

- executar a evolução diária do paciente

- executar os cuidados de pós-operatório

- promover a alta do paciente e promover o seu retorno adequado ao ambulatório quando indicado.

- desenvolver habilidades para instrumentação cirúrgica

- executar cateterismo venoso periférico e central, sondagem vesical e sondagem nasogástrica

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- executar e cuidar de curativos, de drenos abdominais, de drenos torácicos, de cateteres, de

sondas em geral nos pacientes cirúrgicos

- conhecer e cuidar das estomias, das suas indicações e confecções

*Os objetivos pontuados acima serão supervisionados hierarquicamente pelo(s) residente(s) e

pelos preceptores responsáveis.

1.3. Objetivos afetivos:

- reconhecer a importância de preservar a privacidade e a integridade do paciente, poupando-lhe

sofrimentos ou constrangimentos desnecessários ao realizar procedimentos diagnósticos e

terapêuticos.

- reconhecer a importância de minimizar a ansiedade do paciente, dos seus familiares, informando-

os com clareza e respeito sobre o andamento do diagnóstico, tratamento, complicações e de

eventuais seqüelas que poderão ocorrer.

- reconhecer a importância de preencher adequadamente o prontuário de modo a permitir que a

evolução do paciente possa ser acompanhada por toda a equipe assistencial e que os dados

permitam, à revisão, auferir informações necessárias do ponto de vista ético, médico-legal,

pesquisa clínica e administrativa

- colocar os interesses do paciente acima das conveniências pessoais

- apresentar as visitas médicas de maneira formal, demonstrando respeito aos seus pares e

superiores e preservando a integridade dos pacientes

- manter um clima de respeito para com seus pares e superiores, bem como para com os

demais membros da equipe assistencial, observando sempre as normas e regimentos internos do

núcleo hospitalar de ensino aonde está sendo realizado o estágio

- ter maturidade e a responsabilidade de reconhecer a sua própria participação no processo de

aprendizado, esforçando-se para cumprir as metas educacionais, ainda que não possa contar

sempre com a desejável supervisão docente.

Atividades desenvolvidas: por dia da semana e por período

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1. CHMSA

1.1. Cirurgia Geral e de Urgência

Matriz Geral

Período Atividades

2ª. Feira 3ª. feira 4ª. Feira 5ª. Feira 6ª. Feira

Manhã

Visita Enf

+ CCirúrgico

Visita Enf

+ CCirúrgico

8:00 – 10:00 Reunião

Geral FMABC

10:00 – 12:00 Visita Enf

Visita Enf

+ CCirúrgico

Reunião Geral

Cirurgia Geral e

Urgência

Tarde CCirúrgico

*Ambulatório Discussão de

caso

CCirúrgico

CCirúrgico Ambulatório

Didático

CCirúrgico

*Curso FMABC

Supervisão: distribuição nominal dos preceptores por dia e por período

Período 2ª. Feira 3ª. feira 4ª. Feira 5ª. Feira 6ª. Feira

Manhã Nome dos

Preceptores

Prof.Dr.Rene

Crepaldi Dr.Cesar Bastidas

Dr.Carlos

Corsi (Enfermaria CCirurgico)

Prof.Dr.Mario

Faro Prof.Dr.Rene

Crepaldi

Dra.Sandra

Boratto (Enfermaria CCirurgico) Dr.Edgard Mesquita

Prof.Dr.Mario

Faro (Reunião)

Dr.Alexnadre Z.Fonseca

(CCirúrgico) Tarde

Nome dos Preceptores

Prof.Dr.René Crepaldi

Dr.Carlos

Corsi (Enfermaria CCirurgico)

Dr.Rene Crepaldi

(Ambulatório)

Dra.Sandra Boratto (Enfermaria CCirurgico) Dr.Edgard Mesquita

(CCirúrgico)

Dr. Alexnadre

Z.Fonseca (CCirúrgico)

Escala de plantões noturnos no Pronto-Socorro

1.2. *Oftalmologia – Pronto-Socorro Dr.Edmundo Martinelli

(Acompanhamento ao atendimento das emergências e urgências em Oftalmologia sob a orientação do preceptor do dia). Os internos em subgrupos de 2 ou 3, após suas atividades na enfermaria de Cirurgia Geral, deverão apresentar-se ao preceptor às 13:30 hs nas dependências do PS Oftalmologia. A atividade é diária, com duração de 1 semana)

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2. HE Mario Covas: 2.1.Cirurgia do Aparelho Digestivo 2.2.Otorrinolaringologia 2.3.Considerações Gerais

2.1. Cirurgia Geral/Cirurgia do Aparelho Digestivo/Cirurgia Oncológica

Segunda-feira

Período Atividades

Manhã

7:00–8:00: Evolução e visita a enfermaria, com R4 e R1, presença de 1 interno de cada dupla 7:00-11:00 Centro Cirúrgico: Dra. Flavia Balsamo, Coloproctologia, presença de 1 interno Dr. Felipe Fuhro, Cirurgia Bariatrica , 1 interno 8:00-11:00 Enfermaria: Prof. Dr. Afonso Oeting Discusão de caso internado na enfermaria

Manhã/ Tarde

11:00-14:00 Visita geral da enfermaria e programação dos casos da semana Participação Prof. Dr. Rogério T. Palma e R4, R3, R2 e R1 e todos os internos

Tarde

14:00 Ambulatório didático dos residentes: Dra. Vivian Bourroul e R4, R3, R2 e R1

Terça-feira

Período Atividades

Manhã

7:00–8:00: Evolução e visita a enfermaria, com R3 e R1, presença de 1 interno de cada dupla 8:00-12:00 Centro Cirúrgico: Prof. Dr. Rogério Tadeu Palma Dr. Herminio C. Rezende, Cirurgia Laparoscópica, 1 interno Dr. Thiago Basanesi, Cirurgia Laparocópica/ Pancrêas, 1 interno Dr. Clovis Nascimento ,Cirurgia Geral/ Oncológica, 1 interno

Tarde

12:00-17:00 Centro Cirúrgico: Dr.Paulo MonteAlegre, Cirurgia Bariatrica, 1 interno Dr. Abner Barrozo, Cirurgia Oncológica, 1 interno

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Quarta-feira

Período Atividades

Manhã

7:00-8:00 Evolução e visita a enfermaria, com Dr. Herminio C. Rezende, R3 e R1 7:00-12:00 Centro Cirúrgico Dr. Felipe Fuhro e Dr. Ronaldo Barbosa, Cirurgia Bariatrica, 2 internos 8:00-10:00 Reunião semanal da Disciplina, Prof. Dr. Jaques Waisberg FMABC 8:00-12:00 Ambulatório de Cirurgia do Aparelho Digestivo Dr. Thiago Basanesi

Tarde

12:00-17:00 Centro Cirúrgico Dra. Vivian Bourroul, Dr. Thiago Basanessi, Dr. José Antonio Bento, 2 internos

Quinta-feira

Período Atividades

Manhã

7:00-8:00 Evolução e visita a enfermaria, com R3 e R1, presença de 1 interno de cada dupla 8:00-10:00 Ambulatorio didático dos residentes Dr. Herminio Cabral de Rezende

Manhã/ Tarde

11:00-13:00 Reunião Multidisciplinar Prof. Dr. Rogério Palma, Prof. Dra. Zelia, Prof. Dr. Alexandre Cruz Dr. Clovis, Equipe da Oncologia clinica, Prof.Dr. Mario Faro, R4, R3, R2 e R1, todos internos

Tarde

13:00-14:00 Centro Cirúrgico Dr. Guilherme Bourroul

Sexta-feira

Período Atividades

Manhã

7:00-8:00 Evolução e visita a enfermaria, com Dra. Flavia Balsamo, R4 e R1 7:00-12:00 Centro Cirúrgico Dr. Paulo Montealegre 8:00-12:00 Ambulatório de Coloproctologia: Dra. Flavia Balsamo 9:00-11:00 Seminário teórico Prof. Dr. Afonso Oeting

Tarde 13:30 – 17:00 : Revisão FMABC

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2.2. Otorrinolaringologia

Atividades no período da tarde com uma semana de duração, conforme a ementa da Disciplina. Programação das atividades – Internato 5º. Ano (13 – 17h) Segunda-Feira: Local: Hospital Estadual Mário Covas – 3º. andar Responsáveis: Profa. Dra. Priscila Bogar / Dr. Leonardo Haddad / Dr. Rogério Nunes Atividades: - anamnese e exame físico em otorrinolaringologia (discussão teórica) - atendimento ambulatorial - discussão de casos clínicos (ambulatório geral e específico) - visita em pacientes internados (se houverem) Terça-Feira: Local: Faculdade de Medicina do ABC – anexo II – sala 5 Responsáveis: Prof. Dr. Carlos Augusto Anadão / Dr. Fernando Veiga A. Jr Atividades: - atendimento ambulatorial - discussão de casos clínicos (ambulatório geral) Quarta-Feira: Local: Hospital Estadual Mário Covas – 3º. andar Responsáveis: Prof. Dr. Rodrigo Oliveira Santos / Dr. Renato Prescinotto Atividades: - anamnese e exame físico em otorrinolaringologia (discussão teórica) - atendimento ambulatorial - discussão de casos clínicos (ambulatório geral e específico) - visita em pacientes internados (se houverem) - seminários Quinta-Feira: Local: Hospital Estadual Mário Covas – 3º. andar Responsáveis: Dr. Ivan Puleo Uvo / Profa. Dra. Priscila Bogar Atividades: - anamnese e exame físico em otorrinolaringologia (discussão teórica) - atendimento ambulatorial - discussão de casos clínicos (ambulatório geral e específico) - visita em pacientes internados (se houverem)

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2.3. Considerações gerais:

2.3.1. Para atender a demanda pedagógica e de atividades práticas, os alunos estarão subdivididos em subgrupos de 2 ou 3 internos, conforme o número de internos que compõem o grupo(6 ou 7).

2.3.2. As atividades teóricas e práticas estão descritas nas tabelas

correspondentes às 3/4 semanas que compõem o subciclo. 2.3.3. No período da tarde, os subgrupos deverão atender conforme

as tabelas de atividades, aquelas para as quais estão direcionados. Desta forma:

2(3) internos – atividades na Cirurgia Geral e do Aparelho Digestivo 2(3) internos – atividades na Cirurgia Oncológica 2(3) internos – atividades na Otorrinolaringologia 2.3.4. Nos casos de dúvidas as mesmas deverão ser encaminhadas aos

Coordenadores responsáveis, Prof. Dr. Afonso Oeting; Prof. Dr. Mario Faro; Profa. Dra. Priscila Bogar

3. Hospital de Ensino-SBCampo

3.1.Cirurgia do Aparelho Digestivo 3.2.Cirurgia Geral e de Urgência 3.3.Anestesiologia

4. Plantões noturnos de enfermaria

Matriz Geral

Período Atividades

2ª. Feira 3ª. feira 4ª. Feira 5ª. feira 6ª. Feira

Manhã

Visita Enfermaria

+ CCirúrgico

CCirúrgico

8:00 – 10:00 Reunião Geral

FMABC 10:00 – 12:00

Visita Enf

CCirúrgico

CCirúrgico

Tarde

C.Cirúrgico

C.Cirúrgico +

Atividade Didática

C.Cirúrgico

CCirúrgico +

Atividade Didática

*Curso

FMABC

Supervisão: distribuição nominal dos preceptores por dia e por período.

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Período 2ª. Feira 3ª. feira 4ª. feira 5ª. feira 6ª. Feira

Manhã Nome dos

Preceptores

Dr.Marcus Lemes

Dr.Adriano Miyachi

Dr.Marcelo Mioto

Dr.Maurício Campanelli

Dr.Marcus Lemes

Dr.Adriano Miyachi

Dr.Marcelo Mioto

Dr.Maurício Campanelli

Dr.Marcus Lemes

Dr.Adriano Miyachi

Dr.Marcelo Mioto

Dr.Maurício Campanelli

Dr.Marcus Lemes

Dr.Adriano Miyachi

Dr.Marcelo Mioto

Dr.Maurício Campanelli

Dr.Marcus Lemes

Dr.Adriano Miyachi

Dr.Marcelo Mioto

Dr.Maurício Campanelli

Tarde Nome dos

Preceptores

Plantonistas(2)

Plantonistas(2)

Plantonistas(2)

Plantonistas(2)

Curso

FMABC

3.3. Anestesiologia

Os internos acompanharão os procedimentos anestésicos realizados no Centro Cirúrgico, no período de 1 semana, mediante escala acordada entre si e com o conhecimento e aprovação do coordenador do subciclo no Hospital de Ensino

4. Plantões noturnos de acordo com escala definida entre os internos 4. Considerações finais

4.1. *Plantões noturnos, finais de semana e feriados, de acordo com escalas a serem definidas. Os plantões noturnos durante o ciclo no HEMC serão realizados no Pronto-Socorro do CHSA. É de suma importância que esta atividade, além da atenção ao paciente, seja revestida de fundo e conteúdo pedagógico, contribuindo para a boa formação do aluno do 5º ano durante o Ciclo de Internato em Cirurgia.

Conteúdo programático:

A. Cirurgia Geral/Cirurgia do Aparelho Digestivo/Cirurgia Oncológica

A.1. Temas gerais a serem discutidos em reuniões dos Serviços, em apresentações pelos internos, em seminários.

A.1.1. Hidratação, distúrbios hidro-eletrolíticos e ácido-básico

A.1.2. Suporte nutricional no paciente cirúrgico

A.1.3. Uso de sangue e de hemoderivados

A.1.4. Curativos

A.1.5. Cuidados com drenos, sondas e cateteres

A.1.6. Tumores benignos da pele e subcutâneo

cisto sebáceo

cisto pilonidal

lipomas

nevus

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A.2. Curso teórico desenvolvido nas tardes de sextas-feiras, de acordo com o Programa Teórico Continuado Multidisciplinar para o 5º e 6º anos:

A.2.1. Avaliação de risco pré-operatório

-Risco cardiológico

-Risco respiratório

-Risco de infecção

-Risco de doença trombo-embólica aguda(TVP;TEP)

-Risco anestésico

-Risco nutricional

A.2.2. Resposta neuro-endócrina e metabólica ao traumatismo cirúrgico

A.2.3. Infecção em cirurgia; uso de antibióticos

A.2.4. Cuidados pós-operatórios

A.2.5. Cicatrização da ferida cirúrgica

A.2.6. Conceitos de anestesia geral, local e bloqueios

A.2.7. Hérnias da parede abdominal

A.2.8. Síndrome compartimental abdominal

A.2.9. Bases e princípios da cirurgia das patologias prevalentes dos órgãos do sistema

digestório

A.2.10. Bases e princípios da cirurgia videolaparoscópica

A.2.11. Bases e princípios da cirurgia oncológica

Avaliação:

A. Cirurgia Geral

Nota1: Prova escrita de aferição de conhecimentos sob a forma de testes de múltipla escolha, ministrada conjuntamente ao final de cada Ciclo. Nota 2: Nota de conceito emitida de acordo com avaliação objetiva dos Preceptores/Residentes dos sub-ciclos

Nota Final Média aritmética: (Nota 1+ Nota 2)/2

Presença:

A presença terá registro diário, dividida em dois períodos, matutino e vespertino, mediante assinatura do interno em folha própria que estará à disposição nas secretarias da FMABC no CHSA, no HEMC e no Hospital de Ensino de São

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Bernardo do Cmpo, sob a responsabilidade da secretária. Será considerada falta grave a assinatura da presença que não a do próprio interno.

Será considerada obrigatória a presença em 85% das atividades no ciclo.

Bibliografia 1) Sabiston Textbook of Surgery, 18th Ed. 2) Cirurgia de Emergência. Utiyama EM, Steinman E, Birolini D. 2a Ed,2011 3) Procedimentos Básicos em Cirurgia. Utiyama M, Rasslan S, Birolini D. 2a Ed. 2012. 4) Manual de Diagnóstico e Tratamento para o Residente de Cirurgia. Deutcsh C R, Speranzini M B, Yagi O K. 1a Ed, 2010

3. Ciclo Clínica Médica

Coordenadores: Dr Jorge Namura Celular: (11) 97337-2682 Dra Monica Lapa - Celular: (11) 99818-2648 Duração: 09 semanas N° de alunos/ estágio: 20 internos / 3 subciclos

3 semanas - Enfermaria Clínica Médica PSC – SBC 3 semanas – P.S. São Caetano do Sul 3 semanas – Enfermaria de Clínica Médica Centro Hospitalar Sto André

3.1. Objetivos I) Estimular e desenvolver raciocínio clínico através da atividade prática à beira do leito com realização de anamnese, exame físico, evolução e prescrição diária e discussão dos casos clínicos. II) Formular hipótese diagnóstica baseado em dados clínicos e epidemiológicos. III) Estruturação de raciocínio a partir do diagnóstico sindrômico, topográfico, funcional ou fisiopatológico e etiológico. IV) Discutir e racionalizar a realização de exames para obtenção de diagnóstico. V) Bases terapêuticas. VI) Estimular e desenvolver atividade científica através da apresentação de seminários e artigos científicos. VII) Aprender a reconhecer a importância de preservar a privacidade do paciente, evitando constrangimentos desnecessários ao realizar visitas a beira do leito, procedimentos diagnósticos e terapêuticos VIII) Reconhecer a importância de minimizar a ansiedade do paciente e dos seus familiares, informando-os com clareza sobre o andamento do diagnóstico, tratamento, complicações e de eventuais sequelas que poderão ocorrer IX) Preencher adequadamente o prontuário de modo a permitir que a evolução do paciente possa ser acompanhada por toda a equipe assistencial e que os dados

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permitam, à revisão, auferir informações necessárias do ponto de vista ético, médico-legal, pesquisa clínica e administrativa X) Ter responsabilidade de reconhecer a sua própria participação no processo de aprendizado, esforçando-se para cumprir as metas educacionais, ainda que não possa contar sempre com a desejável supervisão docente. 3.2. Avaliação

Prova teórica no final do ciclo: 30 testes, sendo 10 testes elaborados por cada subciclo ou a critério do coordenador do ciclo, prova escrita com 6 questões abertas, duas de cada subciclo.

Prova prática ou conceito - lembre-se, você esta sendo avaliado todos os dias em suas atividades práticas, através dos seguintes pontos:

- Atitude: comportamento, ética, trabalho em equipe, presença - Conhecimento: fisiopatogenia, quadro clínico, racionalizar exames, bases

terapêuticas - Habilidades: propedêutica, interpretar exames e raciocínio clinico

A nota prova teórica e a nota de conceito terão peso 1

Frequência: Folha de presença será de responsabilidade do interno e a

presença será dada mediante o carimbo do preceptor, inclusive nos plantões. As

folhas de presença serão devolvidas a secretária acadêmica ao final do ciclo.

3.3. Principais temas propostos para discussão durante internato de Clínica Médica

-Insuficiência Cardíaca - Insuficiência Coronariana - Tromboembolismo pulmonar - Pneumonias - Derrame pleural - Ascites - Insuficiência hepática - Hipotireoidismo - Hipertireoidismo - Diabetes Mellitus - HAS - Drogas hipoglicemiantes - Drogas antihipertensivas - Acidente Vascular Encefálico - Emergência hipertensiva/ Urgência hipertensiva - Síndrome Nefrótica e Nefrítica - Insuficiênica Renal Aguda e Crônica - Distúrbios do Sódio e Potássio - Distúrbios ácido base

- Hepatites - Linfoadenopatia febril - Anemias diagnóstico diferencial - Síndromes Neoplasicas - Febre de origem Indeterminada - Neutropenia febril - Diagnóstico diferencial Icterícias - Coagulopatias - Sepse - Choque cardiogênico - Insuficiência respiratória - Choque anafilático - Diagnóstico diferencial de Demências - Principais infecções oportunistas no paciente com AIDS - Tremor - Choque hipovolêmico - Distúrbio do Cálcio, Fósforo e Magnésio - Síndrome metabólica - Síndrome de abstinência ( alcoólica e outras) - Depressão

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- Intoxicações exógenas -Dellirium -Crise Convulsiva - Meningites

- Enxaqueca - DPOC e Asma - Hipertensão pulmonar

3.4. Enfermaria do PSC- SBC -

Local: Pronto Socorro Central de São Bernardo do Campo- Rua Joaquim

Nabuco 393

Período: 03 semanas

Horário: Das 7h30 as 17h00 segunda a sexta

Plantões de final de semana e feriados: 02 internos (evolução enfermaria)

7h00 às 19h00

*A escala de plantão deve ser entregue ao preceptor no primeiro dia do ciclo. Coordenação da enfermaria : Dr Nilton Gonçalves – Celular (11) 98991-9626

Preceptores : Dr. Rodolfo Balogh Jr Dra. Ana Carolina Capuano Dr. Julio Cesar Assad Medeiros Dr. Jorge Namura Dr. Fabio Maximiano

No primeiro dia será realizada uma exposição sobre: -Apresentação local

-Atribuições dos internos - Evolução e prescrição - Anamnese dos casos novos - Horários de visita e especialidades - Seminários e distribuição dos plantões

Distribuição das especialidades e atividades diárias PSC -SBC

Segunda Terça Quarta Quinta Sexta

Manhã

Evolução/ Prescrição

Visita

Evolução/ Prescrição

Visita

Evolução Prescrição

Visita

Endócrino Dra. Ana Gastro

Dra Fabiola

Evolução/ Prescrição

Visita

Hemato Dra Ana

Lucia 12H

Evolução/ Prescrição

Visita

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Reunião Geral da CM FMABC

Tarde Visita

Cardiologia

Dr Neif

Visita

Seminário

Dr Jorge

Visita

Visita Neuro

Visita

Cardiologia

Dr Neif

13:30h

Curso

FMABC

Distribuição dos Preceptores

Segunda Terça Quarta Quinta Sexta

Manhã

Dr Julio

Dr. Jorge

Dra

Carolina

Dr. Nilton

Dr Fabio

Dr Carolina

Dr. Nilton

Dr Fabio

Dr Rodolfo

Dr. Fabio

Dr. Rodolfo

Dr Jorge

Dr Nilton

Dr Julio

Tarde

Dr. Nilton

Dr Rodolfo

Dr. Rodolfo

Dr. Jorge

Dr. Carolina

Dra

Carolina

Dr Fabio

3.5. Enfermaria de Clínica Médica do Centro Hospitalar de Santo André

Local: Centro Hospitalar de Santo André – Rua João Ramalho 224

Período: 03 semanas

Horário: 7h30 as 17h00

Plantões noturnos: de 2ª às 6ª feiras, das 19:00 às 7:00: 1 interno*

Plantões de finais de semana: (sábados e domingos) e feriados são de 24

horas: 1 interno*

Coordenador da enfermaria: Dr. Sérvio Lúcio Dainese Negrini (Cel.:(11)

99987-4360

Preceptores: Dra. Maria Cristina Guerra Passarelli

Dra. Fabíola Crescentini

Dra. Márcia Ferreira celular: (11) 99993-6743

Dra. Ligia Pezzolo

A evolução e a prescrição são realizadas pelo interno, e devem ser assinadas e

carimbadas, TODOS OS DIAS.

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Na alta, agendar o paciente para o ambulatório de origem.

*A escala de plantão deve ser entregue ao preceptor no primeiro dia do ciclo. No primeiro dia de atividade no ciclo será realizada uma apresentação sobre as atribuições dos internos.

Distribuição das Atividades

Segunda Terça Quarta Quinta Sexta

Manhã

Evolução/

Prescrição

Evolução

Prescrição

Visita

Visita Pneumo

Evolução

Prescrição

Visita:

Pneumo

Dr. Márcio

Gastro

Dra Fabíola

Endócrino

Dra Ana

Evolução

Prescrição

Visita

Visita

Reumato

Dr.José Carlos

Evolução

Prescrição

Visita

Tarde

Visita

Neuro

Equipe

Visita: Hemato

Dra. Jandeí

Visita: Cardio

Dr Douglas

Visita

Curso FMABC

Obs.: Os seminários são agendados nos dias em que não há visita de especialidades. O interno também pode participar do ambulatório desde que não haja seminário no dia.

Distribuição dos Preceptores

Segunda Terça Quarta Quinta Sexta

Manhã

Dr. Sérvio

Dra. Marcia

Dr. Sérvio

Dra Marcia

Dr. Sérvio

Dra. Márcia

Dra. Fabíola

Dr. Sérvio

Dra Marcia

Dr Sérvio

Dra Marcia

Dra.

Crisitina

Tarde

Dra. Cristina

Dr. Sérvio

Dra. Cristina

Dra. Fabíola

Dra. Paula

Dr. Sérvio

Dra. Cristina

Dra. Fabíola

Dr. Sérvio

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3.6. P.S. – São Caetano do Sul – Hospital Albert Sabin a secretaria acadêmica tem o endereço Coordenador Administrativo do Pronto Socorro: Dr. Edler Telefone: 4233-7679. Secretária: Elisabel Biffi ( Bel) Preceptoria: Dr. Elias Batista UTi/PS Celular: (11) 98304-3034 Dra. Junia Sueoka P.S Celular: (11) 99953-4320 Dr. Manetta

i. Atividades

Os internos serão divididos em dois grupos para atuar:

199/ sala de emergência UTI – evolução e prescrição de casos - Supervisão residentes e

preceptores

Horário das atividades: 2° a 6° feiras, das 7h00 às 19h00 horas. Sábados, Domingos e Feriados: 7h às 19hs - 2 internos de plantão

distribuídos um na Sala de Emergência e um na UTI.

No primeiro dia será realizada uma exposição a respeito:

-Apresentação local -Atribuições internos -Evolução e prescrição -Horários de visita

4. Ciclo Ginecologia Obstetrícia

Introdução:

Sejam muito bem-vindos ao nosso ciclo. A nossa expectativa é de que possamos transmitir para vocês as noções fundamentais da Obstetrícia e Ginecologia em atividades práticas supervisionadas e em algumas teóricas.

A nossa proposta não é a de formar especialistas em Obstetrícia e Ginecologia, mas sim MÉDICOS, de forma que ao final do ciclo vocês estejam familiarizados às situações mais comuns da prática Obstétrica e Ginecológicas e aptos, independentemente da área da medicina que vocês pretendam atuar, a reconhecer as diversas adaptações fisiológicas da gravidez, as intercorrências obstétricas e co-morbidades associadas à gestante e as mulheres, permitindo identificar o trabalho de parto, suas intercorrências e até assistir ao parto nas situações de emergência, de forma a poderem atuar convenientemente quando for necessário e também, conhecendo estas situações, poderem orientar e prevenir complicações, independentemente de suas futuras especialidades.

Quando dizemos que estamos preparando MÉDICOS, é necessário que entendam que procuraremos não só transmitir as noções da especialidade, mas

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também, e principalmente, transmitir as noções de respeito à Mulher, nossa cliente, respeito ao paciente, aos familiares, aos colegas, aos demais funcionários, sejam das equipes atuantes na saúde assim como aos demais funcionários do Hospital, respeitando as normas éticas, administrativas e hierárquicas.

Estamos disponíveis para esclarecer as dúvidas e procuraremos fazer com que vocês tenham o melhor aprendizado possível.

Este manual procurará trazer o maior número de informações e será um roteiro de suas atividades no Ciclo. Mantenham-no sempre com vocês, pois nele serão anotadas todas as suas participações, que deverão ser entregues no final do estágio.

Boa Sorte e Bom trabalho.

Professor Titular da Obstetrícia: Prof. Dr. Mauro Sancovski. Professor Titular da Ginecologia: Prof. Dr. Cesar Eduardo Fernandes Coordenador do Ciclo do 5º ano: Prof. Dr. Wirley Munhoz Hospital de São Bernardo do Campo (HMU-SBC) e Centro de Atenção Integral a Saúde da Mulher (CAISM) Apresentação: Prezado interno, a disciplina de ginecologia e obstetrícia lhe deseja boas vindas.

Durante seu estágio você passará pelo serviço do HMU-SBC e CAISM Receberá a supervisão diária de residentes e preceptores.

Sua avaliação será composta das notas da avaliação teórico-prática (realizada na ultima semana do ciclo), do conceito e da avaliação cognitiva.

Objetivos: Ao final do estágio o aluno deverá estar apto a:

- Reconhecer a importância do conhecimento das duas especialidades principalmente em relação ao respeito a ser dispensado à mulher em todas as fases de sua vida, com ênfase nas situações de maior sensibilidade, que seria qualificada na gestação, parto e puerpério e fora deste período quando na presença de doenças e mesmo nas situações de consultas preventivas..

- Elaborar a história obstétrica e ginecológica.

- A realizar o exame físico geral, ginecológico e obstétrico.

- Fazer diagnóstico de gravidez, identificar fatores de risco e saber identificar o estado de trabalho de parto.

- Participar de partos vaginais, cesáreas e cirurgias ginecológicas, capacitando-se, dentro do possível neste ano, a assistir ao parto espontâneo e participando dos demais procedimentos

- Realizar evolução de pós-operatório ginecológico, de gestantes e de puérperas nas enfermarias da maternidade.

- Reconhecer as condições clínicas mais comuns em ginecologia e indicar sua prevenção e terapêutica.

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- Reconhecer as condições clínicas e intercorrências mais comuns em obstetrícia e indicar sua prevenção e terapêutica.

- Orientar mulheres internadas e puérperas sobre métodos de planejamento familiar.

- Apoiar, promover e proteger o aleitamento materno exclusivo.

- Conhecer e aplicar a atenção humanizada nos casos ginecológicos, às gestantes, puérperas e seus familiares.

- Nas atividades aprender a trabalhar com equipe multiprofissional e respeito a hierarquia.

DISCIPLINA DE GINECOLOGIA E OBSTETRICIA Chefe do departamento de Ginecologia e Obstetrícia Profa. Dra. Eliane T. Mendes Vice Chefe do departamento de Ginecologia e Obstetrícia Prof. Dr. Cícero Mathias Professor Titular da Obstetrícia Prof. Dr. Mauro Sancovski. Professor Titular da Disciplina Ginecologia Prof. Dr. Cesar Eduardo Fernandes Coordenador do Internato do 5º ano: Dr. Wirley Munhoz Coordenadora da obstetrícia do HMU-SBC: Dra. Silvana Aparecida Giovanelli Coordenador da ginecologia do HMU-SBC: Dr. Rogério T. Felizi Coordenador do CAISM: Dr. Rodolfo Strufaldi Coordenador do ciclo do 5º ano CAISM: Prof. Dr. Emerson Oliveira Programação Prática: Local da atividade: Hospital Universitário Municipal de São Bernardo do Campo (HMU-SBC) e Centro de Atenção Integral a Saúde da Mulher (CAISM) Número de alunos: 20 a 22 alunos Carga horária total: 9 semanas Carga horária parcial (por sub-ciclo): aproximadamente 2 semanas Constituição dos sub-ciclos: 5 a 6 alunos Ciclos A- Centro obstétrico: (5 a 6 alunos- duração de 2 semanas) preenchimento da ficha, acompanhamento da evolução do trabalho de parto e pós-parto imediato. B- Enfermaria do puerpério: (5 a 6 alunos – duração de 2 semanas) evolução, prescrição e visita das pacientes internadas com discussão dos casos com os residentes e preceptores, a tarde atividade com Dra. Roberta.

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C- Pronto socorro: (5 a 6 alunos – duração de 2 semanas) diariamente das 7- 17 horas, participarão do atendimento das pacientes que procuram o PSO, e examinar as paciente em observação na sala amarela. D- CAISM e Cirurgia Ginecológica (CG) do HMU-SBC: (5 e 6 alunos – duração de 2 semanas) 2 a 3 alunos no CAISM e 2 a 3 alunos no ciclo de cirurgia ginecológica. O subciclo CAISM frequentarão os ambulatórios de ginecologia, conhecendo as subespecialidades da ginecologia (mastologia, ginecologia-endócrina, uroginecologia, climatério e patologia do trato genital inferior- PTGI, infertilidade, patologias benignas do útero, patologias do ovário e planejamento familiar) e o subciclo CG evoluir a enfermaria de ginecologia e instrumentar as cirurgias ginecológicas. Plantões noturnos 2ª a 6ª feiras: 2 alunos realizarão atividades de plantão obstétrico no pré-parto das 17:00 as 7:00h, com folga pós plantão após 12:00h. Finais de semana e feriados:3 alunos que ficarão de plantão e responsáveis pela evolução e prescrição das enfermarias. Todas as atividades serão supervisionadas por R1, R2, R3 e preceptor. Responsáveis pelas atividades desenvolvidas e seminários

a) Centro obstétrico

Dia - responsáveis Noite - responsáveis

2ªf

Dra. Adriana Tarantelli, Dra. Thais, Dra. Cintia, Fabiana Tamanaga, Dra. Fabiana Otsu. e Dr. Gustavo

Dra. Giovana, Dr. James, Dra. Maria Leite e Dra. Roberta P.

3ªf

Dra. Fátima, Dra. Camila, Dra. Andrea, Dra. Fernanda e Dra. Silvia Leite

Dra. Marco Antonio, Dr. Aristeu, Dr. Edson, Dra. Marylin e Dr. Vitor

4ªf

Dra. Andrea, Dra Erika, Dra. Maria Emilia, Dra. Roberta P., Dra. Carol, Dra. Daniela e Dra. Taisa

Dr. Fátima, Dr. Jamir, Dr. Jean, Dra. Renata e Dra. Rita de Cássia

5ªf Dr. Luis Carlos, Dr. João Arilla, Dra. Erika e Dra. Simone

Dr. Aristeu, Dra. Alessandra, Dra. Ana Paula, Dr. Gila e Dra. Verônica

6ªf

Dr. Luis Carlos, Dra. Sandra, Dra. Ana Thais, Dra. Fabiana Otsu.,Dra. Natalia e Dra. Roberta k.

Dr. Edson, Dr. Jamir, Dra. Maria Leite e Dr. Vitor

Sábado

Equipe 1 Dr. Aristeu, Dra. Denise, Dra. Kalystonia e Dra. Maria Leite

Equipe 2 Dra. Adriana Tarantelli, Dra. Ana Paula, Dr. Gustavo, Dr. Reinaldo e Dra. Verônica

Equipe 1 Dr. Aristeu, Dra. Denise, Dra. Kalystonia e Dra. Maria Leite Equipe 2 Dra. Adriana Tarantelli, Dra. Ana Paula, Dr. Gustavo, Dr. Reinaldo e Dra. Verônica

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Domingo Equipe 1 Dra. Carol F., Dra. Claudia, Dra. Erica M., Dra. Livia e Dra. Natalia Equipe 2 Dr. Rafael, Dra. Ângela, Dra. Roberta P. e Dr. Washinton

Equipe 1 Dra. Marilia, Dra. Claudia, Dra. Erica M., Dra. Livia e Dra. Natalia Equipe 2 Dr. Rafael, Dra. Ângela, Dra. Roberta P. e Dr. Washinton

Temas: (os seminários serão realizados conforme a disponibilidade do plantão)

1) Assistência ao trabalho de parto – exame obstétrico

2) Mecanismo de parto cefálico

3) Mecanismo de parto pélvico

4) Assistência ao parto

5) Indicações de parto fórcipe

6) Indicações de cesárea

7) Quarto período e intercorrências

8) Indicações anestésicas e suas complicações

B- Enfermaria do puerpério

Manhã – responsáveis Tarde - responsáveis

Puerperio CGAR e Med. Fetal

Atividades da Med. Fetal

2ªf

Dra. 5 internos

Atividades da Med. Fetal com residente e 5 ou 6 internos

( sub grupo B e C)

3ªf

Dra. Sandra e 5 internos (seminário)

Atividades da Med. Fetal com residente e 5 ou 6 internos

Dra. Roberta ( sub grupo B e C )

4ªf

Dra. Sandra 5 internos

Atividades da Med. Fetal com residente e 5 ou 6 internos

Dra. Roberta ( sub grupo B e C)

5ªf

Discussão caso clinico com Prof. Mauro

5 internos (seminário)

Atividades da Med. Fetal com residente

5 ou6 internos Dra. Roberta

( sub grupo B e C) 6ªf Dra. Gila

5 internos Aulas de revisão

Temas:

1) Puerpério normal

2) Infecção Puerperal

3) Aleitamento materno – Hospital Amigo da Criança

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4) Mastite e outras complicações nas mamas

5) Planejamento familiar

6) Discussão de caso com equipe multidisciplinar: neonatologia, psicologia,

assistência social, fonoaudiologia, fisioterapia.

7) Síndromes Hipertensivas na gestação

8) RPM

9) TPP e prematuridade

10) Diabetes na gestação

11) Hemorragias da primeira metade da gestação

12) Hemorragias da segunda metade da gestação

13) Infecção do trato urinário

14) Infecções congênitas

15) Indicação de USG morfológico, doppller, perfil biofísico fetal e

ecocardiograma fetal.

C) Pronto socorro

Dia - responsáveis PSO Noite – responsáveis PSO

2ªf Dra. Adriana Tarantelli, Dra. Thais, Dra. Cintia, Fabiana Tamanaga, Dra. Fabiana Otsu. e Dr. Gustavo 3 internos

Dra. Giovana, Dr. James, Dra. Maria Leite e Dra. Roberta P.

3ªf Dra. Fátima, Dra. Camila, Dra. Andrea, Dra. Fernanda e Dra. Silvia Leite 3 internos

Dra. Marco Antonio, Dr. Aristeu, Dr. Edson, Dra. Marylin e Dr. Vitor

4ªf Dra. Andrea, Dra Erika, Dra. Maria Emilia, Dra. Roberta P., Dra. Carol, Dra. Daniela e Dra. Taisa 3 internos

Dr. Fátima, Dr. Jamir, Dr. Jean, Dra. Renata e Dra. Rita de Cássia

5ªf Dr. Luis Carlos, Dr. João Arilla, Dra. Erika e Dra. Simone 3 internos

Dr. Aristeu, Dra. Alessandra, Dra. Ana Paula, Dr. Gila e Dra. Verônica

6ªf Dr. Luis Carlos, Dra. Sandra, Dra. Ana Thais, Dra. Fabiana Otsu.,Dra. Natalia e Dra. Roberta k. 3 internos

Dr. Edson, Dr. Jamir, Dra. Maria Leite e Dr. Vitor

Sábado Equipe 1 Dr. Aristeu, Dra. Denise, Dra. Kalystonia e Dra. Maria Leite Equipe 2 Dra. Adriana Tarantelli, Dra. Ana Paula, Dr. Gustavo, Dr. Reinaldo e Dra. Verônica

Equipe 1 Dr. Aristeu, Dra. Denise, Dra. Kalystonia e Dra. Maria Leite Equipe 2 Dra. Adriana Tarantelli, Dra. Ana Paula, Dr. Gustavo, Dr. Reinaldo e Dra. Verônica

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Domingo Equipe 1 Dra. Carol F., Dra. Claudia, Dra. Erica M., Dra. Livia e Dra. Natalia Equipe 2 Dr. Rafael, Dra. Ângela, Dra. Roberta P. e Dr. Washinton

Equipe 1 Dra. Marilia, Dra. Claudia, Dra. Erica M., Dra. Livia e Dra. Natalia Equipe 2 Dr. Rafael, Dra. Ângela, Dra. Roberta P. e Dr. Washinton

Temas:

1) Vitalidade fetal no PSO

2) Exames laboratoriais de urgência

3) Indicação de internação

4) Sangramento 1º metade da gestação

D) CAISM E CIRURGIA GINECOLOGICA

Manhã - responsáveis Tarde - responsáveis

2ªf

7:30h – Reunião Gineco-Endócrino – (Campus FMABC) – Todos os internos

13:00 h – Amb(Osteoporose) – Dr.Marcelo – 2internos

– Amb (PBU) –Dr. Dib: 1 interno

3ªf

8:00 – Amb (Urogineco) – Dr. Emerson/ Dra. Ana: 2 internos

- Amb (Estudo Urodinâmico) – Dr.Frederico: 1 internos

12:00 h –Amb. De PTGI - Dr. Patrícia 3 internos

4ªf

- Amb (Estudo Urodinâmico) – Dr. Claudia 1 interno

– Amb. (Gineco -Endócrino) – Dr. Porto 1 internos

- Amb (Gineco- Geral) – Dr. Caruso 11internos

13:00 - Amb (Masto) – Dr. Rodrigo: 1 internos

– Amb (PBU) – Dra. Eliana – 2 internos

5ªf

– Amb (PBU) – Dr. Calvano 3 interno

13:00 –Amb (PTGI) –Dra. Patrícia – 3 internos

6ªf

8:00 h– Amb (Masto) – Dr. Mazzei: 2 internos

– Amb (oncologia) – Dr. Fabio e Dra. Milucci 1 internos

Aulas de revisão

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CIRURGIA GINECOLOGICA

Manhã – responsáveis Tarde - responsáveis

2ªf

7:00 h PBU - Dr. Elver 7:00 h PBU - Dra. Livia 2 internos

3ªf

7:30 h Enfermaria Dr. Fabio 8:00 h Onco -Dr. Fabio e Dra. Milucci

13:00 h Urogineco – Dr. Emerson e Dra. Ana Paula

4ªf

7:30 h Enfermaria – Dr. Rogério 7:30 h Mastologia Dr. Mazzei 2 internos

5ªf

7:30 h Enfermaria Residentes 2 internos

6ªf

Aulas de revisão

Avaliação do Interno:

1) Prova teórica no final do ciclo

2) Frequência / Postura Médica

3) Avaliação dos preceptores

5. Ciclo de Pediatria

5.1. Neonatologia

Professor Titular: José Kleber Kobol Machado

Cel.: 999438836

E-mail: [email protected]

Prezado interno, a disciplina de neonatologia lhe deseja boas-vindas.

Durante seu estágio você passará pelo Berçário de Médio Risco e Alojamento Conjunto do HMU-SBC.

Receberá a supervisão diária de residentes e preceptores.

5.1.1. Objetivos

Ao final do estágio o aluno deverá estar apto a:

§ Elaborar a história obstétrica da gestante admitida no Centro Obstétrico.

§ Fazer recepção de Recém-nascidos (RN) normais em sala de parto, de forma humanizada.

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§ Reconhecer os fatores de risco de morbidade e mortalidade do RN.

§ Classificar o RN quanto à sua vitalidade e maturidade.

§ Preencher adequadamente a documentação neonatal.

§ Examinar adequadamente o RN

§ Reconhecer as condições clínicas mais comuns aos RNs e indicar sua terapêutica.

§ Orientar à mãe quanto aos cuidados com o RN.

§ Apoiar, promover e proteger o aleitamento materno exclusivo.

§Conhecer e aplicar a atenção humanizada ao RN e seus familiares.

5.1.2. Programação Prática 5.1.2.1. HMU – SBC Chefe do serviço: Cibele Lebrão - Telefone: (11) 4365-

1480 Av. Bispo Cesar D’Acorso Filho, 161 Rudge Ramos Alojamento Conjunto:

Coordenação de ensino: Simone Holzer Celular: (11) 99977-8986 E-mail: [email protected] Sala de Parto: preenchimento da ficha, acompanhamento da evolução do trabalho de parto e recepção de RN normal / Acompanhamento da recepção de RN de risco. Alojamento conjunto: evolução com a realização de teste do reflexo vermelho e oximetria de pulso de MSD e um dos MMII, prescrição e visita de no mínimo 2 RN/ dia.

2º FEIRA

3ª feira 4ª feira 5ª feira 6ª feira Sábado domingo

Manhã

Simone/Ana Apresentação internato

Simone/Karla Evolução AC

Simone/Karla Evolução AC CIPE-Vicente

Karla/ Monica Evolução AC

Karla/ Monica Evolução AC

Plantão

Plantão

Tarde

Silvia/Simone/ Milene seminário

Gleise/equipe Humanização

LuizFernando/Silvia Seminário

LuizFernando/Silvia Seminário

Faculdade

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5.1.2.2. Berçário Médio Risco/ Canguru Coordenação ensino: Gleise Costa Celular: 97044-7423 E-mail: [email protected] Berçário de Médio Risco: Evolução, prescrição e visita dos RN em Médio Risco/ Canguru- mínimo 2 leitos/dia. Ambulatório e participação em cirurgia com equipe CIPE no Hospital Mário Covas- Dr Renato.

2º FEIRA 3ª feira 4ª feira 5ª feira 6ª feira Sábado domingo

Manhã

Gleise/Cintia

Gleise/Cintia

Cintia/CIPE

Gleise/Cintia

Gleise/Cintia

Plantão

Plantão

Tarde

Silvia/ Simone/ Milene seminário

Gleise/equipe Humanização

LuizFernando/ Silvia Seminário

LuizFernando/Silvia Seminário

faculdade

Plantões: Um aluno diariamente das 7h00- 17h00 horas, com atividades em sala de parto. Finais de semana: Mínimo de 2 alunos que ficarão responsáveis pela evolução e prescrição do alojamento conjunto. Todas as atividades serão supervisionadas por R1 e preceptor. Frequência: Folha de presença será de responsabilidade do interno e a presença será dada mediante o carimbo do preceptor, inclusive nos plantões. As folhas de presença serão devolvidas ao coordenador do internato ao término do ciclo. (Anexos 5 C e 5 D) OBS: Durante o rodízio na neonatologia o interno deverá realizar no mínimo 10 recepções de RN, que deverão ser comprovadas por preenchimento de ficha própria (carimbada pelo preceptor) a ser apresentada ao final do ciclo (anexo 5 A) 5.1.3- PROGRAMAÇÃO TEÓRICA- Acontecerá diariamente no período da tarde. No Primeiro dia do ciclo no período da tarde, todos, deverão participar da aula de reanimação neonatal no ambulatório de habilidades da FMABC.

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Avaliação: A avaliação será composta das notas da avaliação teórico-prática, do conceito e da avaliação cognitiva.

Bibliografia:

1) Programa de reanimação neonatal da Sociedade Brasileira de Pediatria:

condutas 2011 2) Efeitos do álcool na gestante, no feto e no recém-nascido / coordenadora

Conceição Aparecida de Mattos Segre. -- São Paulo: Sociedade de Pediatria de São Paulo, 2010

3) Diagnóstico precoce de cardiopatia congênita crítica: oximetria de pulso como ferramenta de triagem neonatal. Departamentos de Cardiologia e Neonatologia da SBP Elaborado em 7/11/2011.

4) Manual of neonatal Care, 6 th Edition, Cloherty, Eichrinwald e Stark, 2008. 5) O Recém- Nascido de Muito Baixo Peso, 2 ed, serie atualizações

pediátricas, Ed Atheneu 6) Manual Técnico da Atenção Humanizada ao Recém Nascido de Baixo Peso

- Método Canguru, Ministério da Saúde, 2009. 7) BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância Sanitária. Portaria

nº344, de 12 de maio de 1998. Diário Oficial da União; Brasília, DF, n. 21, de 1 fev. 1999. Seção 1, p. 29-4

8) ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE. Guia para a boa prescrição médica. trad. Claúdia Buchweitz. Porto Alegre: Artmed, 1998.

9) Ventilação Pulmonar Mecânica Convencional no Recém-Nascido.Prof. Dr. Milton Harumi Miyoshi

10) Roberta A. Ballard, M.D., William E. Truog, M.D., Avital Cnaan, Ph.D., Richard J. Martin, M.D., et al - N Engl J Med 2006;355:343-53 Inhaled Nitric Oxide in Preterm Infants Undergoing Mechanical Ventilation.

11) Renato S Procianoy. Reanimação do Recém-nascido na Sala de Parto. In.

Terapia Intensiva Em Pediatria. Piva JR,Carvalho P, Garcia PC, 4a Edição, Medsi, Rio de Janeiro, 1997,pg 44-53

12) 5- GRAHAM Jr TP & GUTGESSEL HP. Ventricular septal defects. In: MOSS AJ & ADAMS EH, eds. Heart disease in infants, children and adolescents, including the fetus and young adult, 5 ed, Williams & Wilkins, Baltimore, v. 1, p. 724- 746, 1995

13) Amaral F; Granzotti JA; Manso PH & Conti LS. Quando suspeitar de cardiopatia congênita no recém-nascido. Medicina, Ribeirão Preto, 35: 192-197, abr./jun. 2002.

14) Miranda LEV. Diagnóstico diferencial dos distúrbios respiratórios do recém-nascido. IV Curso de Atualização e Intercâmbio Pediátrico da Sociedade de Pediatria de Brasília. In. Margotto PR. Boletim Informativo Pediátrico (BIP), Brasília, N 43, pg 2-5, 1985

15) Swischuk LE. Radiologia do recém-nascido, do lactente e da criança pequena. 5ª ed. Rio de Janeiro: Revinter, 2006.

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5.2. Hebiatria

Coordenadora: Prof.ª Drª. Ligia de Fátima Nóbrega Reato Celular: (11) 97326-7780 Titular da Disciplina de Hebiatria e-mail: [email protected]

Sejam bem vindos ao ciclo de Hebiatria, ou medicina do adolescente, período

de vida entre os 10 e 20 anos de idade, segundo a OMS (Organização Mundial de Saúde).

Nesta fase acontecem inúmeras e rápidas transformações biopsicossociais

que necessitam da imediata intervenção do médico para que o adolescente se torne um adulto saudável.

O interno deve saber reconhecer essas transformações, diagnosticar e tratar

as principais alterações apresentadas pelo seu paciente adolescente. 5.2.1. OBJETIVOS Ao final do curso o aluno deve estar apto a: 1. Formular o conceito de adolescência e puberdade 2. Descrever as características biopsicossociais mais importantes da adolescência 3. Reconhecer as características do crescimento e desenvolvimento físico do adolescente 4. Identificar as necessidades nutricionais do adolescente 5. Identificar as características mais marcantes do desenvolvimento psicológico na adolescência 6. Descrever as peculiaridades semiológicas dos indivíduos na puberdade

7. Reconhecer as etapas da consulta médica do adolescente, suas

especificidades, importância, e os aspectos éticos da atenção a essa faixa

etária

8. Identificar as principais causas de morte e os problemas de saúde mais comuns do adolescente, enfatizando os aspectos preventivos do mesmo 9. Correlacionar à importância dos fatores ambientais e psicossociais com a saúde do adolescente 10. Transmitir informações educativas básicas nas áreas de crescimento e desenvolvimento, cuidados com o corpo, nutrição e educação sexual 11. Reconhecer o papel educativo da consulta do adolescente, objetivando promoção da saúde e prevenção de agravos

5.2.2. Rodízio no ciclo 1º dia do ciclo – período da manhã TODOS os alunos do ciclo são recepcionados no Centro de Referência Adolescente

Cidadão Esperança da Faculdade de Medicina do ABC.

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5.2.2.1. Centro de Saúde Escola de Capuava

End.: Rua Irlanda, nº 700 – Capuava – Santo André Fone: (11) 4472-1533 / (11) 4975-5393

Primeira Semana

Período

Atividades

2ª. feira 3ª. feira 4ª. feira 5ª. feira 6ª. feira

Manhã

Ambulatório/ Discussão de caso

Ambulatório/ Discussão de caso

Ambulatório/ Discussão de caso

Seminario Cir. Ped/ Discussão de caso com a equipe na FMABC

Ambulatório/ Discussão de caso

Tarde

Ambulatório Discussão de caso

Ambulatório Discussão de caso

Ambulatório Discussão de caso

Ambulatório Discussão de caso

Aula teórica FMABC

Frequência: Folha de presença será de responsabilidade do interno e a presença será dada mediante o carimbo do preceptor, inclusive nos plantões. As folhas de presença serão devolvidas ao coordenador do internato ao término do ciclo.

Supervisão: distribuição nominal dos preceptores por dia e por período

Período

2ª. feira

3ª. feira

4ª. feira

5ª feira

6ª feira

Manhã

Dra. Marisa Dra. Rita

Dra. Rita

Dra. Marisa Dr. Alexandre Dra. Rita

Todos na Faculdade

Dr. Alexandre

Tarde

Dr. Marcelo Dra. Marisa

Dr. Marcelo

Dr. Marcelo

Dr. Marcelo

Aula teórica FMABC

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5.2.2.2. Instituto de Hebiatria da FMABC

End.: Av. Príncipe de Gales, 821 – Príncipe de Gales – Santo André Fone: (11) 4433-2857

Período Atividades

2ª. feira 3ª. feira 4ª. feira 5ª. feira 6ª. feira

Manhã

Ambulatório Discussão de caso/ seminário

Ambulatório Discussão de caso/ seminário

Ambulatório Discussão de caso/ seminário

Seminário Cir. Ped./ Discussão de Caso em Equipe (na FMABC)

Ambulatório Discussão de caso

Tarde

Ambulatório Discussão de caso/ seminário

Ambulatório Discussão de caso/ seminário

Ambulatório Discussão de caso

Ambulatório Discussão de caso/ seminário

Aula teórica FMABC

Supervisão: distribuição nominal dos preceptores por dia e por período

Período 2ª.feira

3ª. feira

4ª. feira

5ª feira

6ª feira

Manhã

Dr. Alexandre Dra. Maria Aparecida

Dra. Maria Aparecida

Dra. Regina

Dra. Marisa Dr. Renato Dra. Maria Aparecida

Dra. Marisa Dra. Maria Aparecida

Tarde

Dra. Regina Dr. Alexandre

Dra. Regina Dra. Marisa

Dra. Regina Dr. Alexandre

Dra. Marisa

Toda a equipe

Conteúdo programático

A Consulta Médica do Adolescente.

Relação Médico-paciente. Aspectos Éticos do Atendimento ao Adolescente.

Puberdade. Crescimento e Desenvolvimento Físico.

Desenvolvimento Psicológico.

A Síndrome da Adolescência Normal.

Sexualidade.

Nutrição. Avaliação Nutricional.

Atividades Físicas e Uso de Substâncias.

Imunizações.

Deficiência de Ferro e Anemia.

Parasitoses Intestinais.

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Asma e Rinite.

Baixa Estatura e Retardo Puberal.

Puberdade Precoce.

Obesidade.

Cirurgia Bariátrica.

Hipertensão Arterial Sistêmica.

Dislipidemias.

Diabetes Mellitus.

Síndrome Metabólica.

Tireoidopatias.

Gravidez e Anticoncepção.

Distúrbios Menstruais (Amenorréias, Dismenorréias, HUD, e Sd. Pré-

Menstrual)

Vulvovaginites Inespecíficias e Específicas.

Patologias Mamárias (Anomalias Congênitas, Alterações Funcionais

Benignas da Mama e Fibroadenoma).

Ginecomastia Puberal.

Patologias do Trato Genital Masculino (Micropênis, Criptorquidia, Varicocele,

Torção de Testículo, Fimose e Parafimose).

Afecções Ortopédicas Comuns (Escoliose, Cifose, Epifisiólise e Doença de

Osgood-Schlatter).

Afecções Dermatológicas Comuns (Acne, Micoses Superficiais, Dermatites

Atópicas e de Contato, e Dermatoses Zooparasitárias).

Dor Abdominal Recorrente.

Dor em Membros Recorrente.

Cefaléias.

Enurese Noturna.

Queixas Psicológicas.

Transtornos Alimentares: Anorexia Nervosa e Bulimia.

Síndrome do Pânico e Fobia Social.

Transtornos de Humor e Ansiedade.

Transtorno Obsessivo e Compulsivo.

Transforno de Aprendizagem e TDAH

Uso e Abuso de Drogas.

Bullying.

Abuso Sexual.

DST e AIDS.

5.2.3. Avaliação: A avaliação será composta das notas da avaliação teórico-prática, do conceito e da avaliação cognitiva.

Frequência: Folha de presença será de responsabilidade do interno e a presença será dada mediante o carimbo do preceptor, inclusive nos plantões. As folhas de

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presença serão devolvidas ao coordenador do internato ao término do ciclo (anexos) Referências

1. Crespin J, Reato LFN. Hebiatria – Medicina da Adolescência. São Paulo. Ed. Roca; 2007

2. Costa COM, Souza RP. Adolescência – Aspectos Clínicos e Psicossociais. Porto Alegre. Ed. Artmed; 2002

3. Magalhães MLC, Reis JTL. Ginecologia Infanto Puberal – Diagnóstico e Tratamento. Rio de Janeiro. Medbook Ed. Científica; 2007

4. Vitalle MSS, Medeiros EHGR. Adolescência – Uma abordagem ambulatorial. São Paulo. Ed. Manole; 2008

5. Tannuri U. Doenças Cirúrgicas da Criança e do Adolescente. Ed. Manole. São Paulo; 2010

6. Coates V. Beznos GW, Françoso LA. Medicina do Adolescente. 2ª ed. São Paulo. Ed. Savier; 2003

7. Saito MI, Silva, LEV, Leal MM. Adolescência – Prevenção e Risco. 2ª ed. São Paulo. Ed. Atheneu; 2008

8. Françoso LA, Gejer D, Reato LFN. Sexualidade e Saúde Reprodutiva do Adolescente. São Paulo. Ed. Atheneu; 200

V – CURSO DE EDUCAÇÃO CONTINUADA

CURSO DE EDUCAÇÃO CONTINUADA (CEC)

O CEC permite ao aluno uma revisão dos principais tópicos que poderão

serão abordados em provas de residência médica.

É uma atividade obrigatória que ocorre nas sextas-feiras das 13:30 às 16:50

h e que se caracteriza pela realização de aulas teóricas e de testes de múltipla

escolha.

A coordenação geral do curso é feita pelo Prof. Emerson de Oliveira com o

apoio dos seguintes Docentes:

Clínica Médica: Prof. José Jorge Namura

Clínica Cirúrgica: Prof. Mário Paulo Faro Júnior

Pediatria: Prof. Rogério do Prado

Saúde Coletiva / Epidemio / Bioestatística: Prof. Leandro Luongo de Matos

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Ginecologia e Obstetrícia: Prof. Emerson de Oliveira

Para 2016 foram programados 31 dias de atividades, a saber: sete na

Ginecologia e Obstetrícia, sete na Pediatria, seis na Clínica Médica, seis na Clínica

Cirúrgica e cinco na Saúde Coletiva. A critério de cada Departamento, será

realizado um simulado no último dia de atividade de cada Bloco conforme a grade

abaixo:

Todas as atividades no CEC-COMIT podem ser acompanhadas pelo portal:

http://ginecologiafmabc.org/revisao/.

Dúvidas: Dr. Emerson de Oliveira [email protected] │Fone: (11)

98689-7156

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VI - Datas Importantes

Calendário: Início internato 5º ano = 25/01/2016

Período do 1º. Ciclo = de 25/01/2016 a 03/04/2016

Período do 2º. Ciclo = de 04/04/2016 a 05/06/2016

Período do 3º. Ciclo = de 06/06/2016 a 07/08/2016

Período do 4º.Ciclo = de 08/08/2016 a 09/10/2016 Período do 5º.Ciclo = de 10/10/2016 a 11/12/2016

Término do internato 5º ano = 11/12/2016 Recessos: 21 a 27/03/2016 e 03 a 09/09/2016 OBS.: No período do COMUABC estarão dispensados das atividades do internato os alunos que efetivamente participarem do congresso, devendo assinar lista de presença na Faculdade. Os alunos que não participarem do congresso deverão continuar nos locais do ciclo do internato que estiverem cursando, assinando presença nos mesmos locais. As faltas serão computadas como falta no ciclo vigente nesta oportunidade.

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VII – CALENDÁRIO INTERNATO 5º ANO 2017

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IV. ESTRUTURA DO INTERNATO 6ºANO DA FMABC

1. Ciclo Atenção Primária

Apresentação:

Prezado interno, o Ciclo de Atenção Primária a Saúde (CAPS) lhe deseja boas

vindas.

O ciclo compreenderá uma carga horária total de 320 horas. Durante o seu estágio

você rodiziará nos seguintes serviços: Centro de Saúde Escola Capuava em Santo

André - 04 semanas ( 160 h) , UBS Santa Terezinha, em São Bernardo do Campo

- 02 semanas (80h) e SAMU em São Bernardo do Campo – 02 semanas (80h).

Ainda terá atividades no ambulatório de Saúde Ocupacional na FMABC.

Em todos os serviços receberá supervisão diária de residentes e/ou preceptores.

Objetivos:

Desenvolver aprendizagem em serviço de Atenção Primária em Saúde, vivenciando

ações de promoção e a proteção da saúde, prevenção de agravos, diagnóstico,

tratamento, reabilitação, redução de danos e a manutenção da saúde no âmbito

individual e coletivo. Por meio do exercício de práticas de cuidado e gestão,

democráticas e participativas, sob forma de trabalho em equipe os internos deverão

ser capazes de:

Reconhecer, diagnosticar e saber tratar as patologias mais prevalentes da

população assistida, nas diferentes faixas etárias com o olhar da

integralidade;

Reconhecer a abrangência de cuidados e resolutividade da atenção primária

à saúde;

Trabalhar em equipe interdisciplinar e multiprofissional e reconhecer sua

importância;

Reconhecer as etapas, as particularidades e questões éticas da consulta

médica nas diferentes clínicas;

Identificar as principais causas de morbimortalidade da população atendida;

Reconhecer urgências e emergências médicas;

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Reconhecer a importância da Central Reguladora de Urgências como um

observatório dinâmico da saúde da população e da estruturação e

funcionamento da rede de saúde;

Realizar de forma pronta e competente os atendimento das urgências e

emergências pré e intra-hospitalares;

Ter condições de realizar adequadamente técnicas que fazem parte do

exame clinico nos atendimentos de urgência pré e intra-hospitalar.

Avaliação

Sua avaliação será preferencialmente na forma de OSCE, com estações

elaboradas pelo grupo de preceptores das UBS e coordenador do ciclo. O conteúdo

deverá contemplar as atividades e conceitos apresentados no âmbito da APS. Na

impossibilidade da realização do OSCE, será realizada outra metodologia, sempre

considerando no mínimo as habilidades cognitivas/ comunicação e psicomotora.

A nota final da avaliação será a média obtida na prova prática e o conceito

das atividades realizadas pelos subciclos, onde serão avaliados: frequência,

pontualidade, interesse, participação, responsabilidade, trabalho em equipe,

conhecimento, anotações, habilidade psicomotora, atitude. Preenchimento e

entrega de diário de campo. O diário de campo não se constitui em mera

burocracia do seu cotidiano como interno, mas sim acompanhar o movimento das

suas atividades diárias, para que estas possam se transformar em informações e

revertidas em importante instrumento de avaliação e planejamento. Não serão

pontuados o nº de casos assistidos, ou nº de procedimentos realizados.

Programação Prática:

CSE Capuava: Atendimento supervisionado nas áreas de pediatria, ginecologia-

obstetrícia, clínica médica, dermatologia e saúde ocupacional.

UBS Santa Terezinha: Atendimento supervisionado nas áreas de pediatria,

hebiatria, ginecologia-obstetrícia, clínica médica (geriatria).

SAMU: Atendimento pré-hospitalar em ambulância de suporte avançado./

Atendimento na central de regulação.

Expectativas:

Atendimentos Saúde criança e adolescente: mínimo de 15 crianças

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Grupos educativos e ou visita domiciliar: mínimo 01

Atendimento de Saúde do adulto e idoso: mínimo de 15 consultas

Atendimento Saúde da mulher: mínimo de 15 consultas- preferencialmente 05

pré-natal/ 5 climatério e 05 ginecologia geral

Capuava: SEMANA PADRÃO (semana 1 à semana 4)

Período/

Atividades

2ª. feira 3ª. Feira 4ª. feira 5ª. feira 6ª. feira

Manhã webaula

Clínica Médica Clínica Médica

½ GO e

½ Pediatria

GO

Tarde

Clínica

Médica

½ GO e

½ Pediatria

Clínica Médica

S. Ocupacional Curso de revisão

FMABC

Santa Terezinha: Semana padrão (semana 1 a semana 2)

Período/

Atividades

2ª. feira 3ª. Feira 4ª. feira 5ª. feira 6ª. feira

Manhã

Pediatria

Clínica /Geriatria

Clínica/Geriatria

Pediatra

Pediatra

Tarde

Pediatria

Pediatria

Pediatra

GO

Curso de revisão

FMABC

SAMU: Semana padrão (semana 1 a semana 2)

Período/

Atividades

2ª. feira 3ª. feira 4ª. feira 5ª. feira 6ª. Feira

Manhã Amb/Regulação Amb/Regulação

Amb/Regulação

Amb/Regulação

Amb/Regulação

Tarde Amb/Regulação Amb/Regulação

Amb/Regulação Amb/Regulação

Revisão

FMABC

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Bibliografia:

BRASIL. Política Nacional de Atenção Básica. Secretaria de Atenção a Saúde.

Departamento de Atenção Básica. Ministério da Saúde. Brasília. 2012.

STARFIELD B. Atenção Primária: equilíbrio entre necessidades de saúde, serviços

e tecnologia. Ministério da Saúde. UNESCO. Brasília. 2002.

LIMA, T. C. S. ET AL. LIMA, T. C. S. ET AL. A documentação no cotidiano da

intervenção dos assistentes sociais: algumas considerações acerca do diário de

campo. Revista Textos & Contextos Porto Alegre v. 6 n. 1 p. 93-104. jan/jun. 2007.

CRISPIN J. ET AL. Hebiatria: Medicina Da Adolescência. Editora Roca, 2007.

MARCONDES ET AL. Pediatria Básica. 9ª ed, São Paulo. Editora Sarvier,

2002.

PEIXOTO ET AL. Pré-Natal. Ed. Roca, 2004.

BRASIL. Ministério da Saúde. Prevenção clínica de doenças cardiovasculares,

cerebrovasculares e renais. Brasília, 2006. (CAB, n. 14).

BRASIL. Ministério da Saúde. Envelhecimento e saúde da pessoa idosa. Brasília:

Ministério da Saúde, 2006. (CAB, n. 19).

BRASIL. Ministério da Saúde. Doenças respiratórias crônicas. Brasília, , 2010.

(CAB, n. 25)

BRASIL. Ministério da Saúde. Saúde mental. Brasília, 2013. (CAB, 32).

BRASIL. Ministério da Saúde. Saúde da criança: crescimento e desenvolvimento.

Brasília, 2012. (CAB, n. 33)

BRASIL. Ministério da Saúde. Estratégia para o cuidado da pessoa com doença

crônica. Brasília, 2014. (CAB, n. 35).

BRASIL. Ministério da Saúde. Estratégias para o cuidado da pessoa com doença

crônica: diabetes mellitus. Brasília, 2013. (CAB, n. 36).

BRASIL. Ministério da Saúde. Estratégias para o cuidado da pessoa com doença

crônica: hipertensão arterial sistêmica. Brasília, 2013. (CAB, n. 37).

BRASIL. Ministério da Saúde. Estratégias para o cuidado da pessoa com doença

crônica : obesidade Brasília, 2014. (CAB, n. 38).

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2. Ciclo Clínica cirúrgica

Ciclo: Estágio Hospitalar em Cirurgia Geral

Coordenadores: Prof. Dr. Mario Paulo Faro Jr. – CHMSA Prof. Dr. Edison N.Fujiki –Pronto-Socorro CHMSA, HE Mario Covas

Profa. Dra. Jossi Kanda – Hospital de Ensino- SBCampo (Clínica Cirúrgica II)

Constituição do ciclo:

Sub-ciclos: 4. CHMSA

Cirurgia Geral e de Urgência Pronto-Socorro e Enfermaria de Retaguarda(Cirurgia Geral)

5. Hospital de Ensino-SBCampo Cirurgia Geral (Clínica Cirúrgica II-Multidisciplinar) Cirurgia de Cabeça e Pescoço Cirurgia Plástica Urologia Cirurgia Vascular

Responsáveis: Sub-ciclos: 5. CHMSA

Cirurgia Geral e de Urgência – Prof.Dr.Mario Paulo Faro Jr Ortopedia – Prof.Dr.Edison Fujiki

6. Hospital de Ensino-SBCampo Cirurgia Geral(Clínica Cirúrgica II) – Profa.Dra.Jossi L.Kanda

Características gerais: Estágio hospitalar supervisionado em Cirurgia de Urgência, desenvolvido no

Pronto-Socorro e Enfermaria de retaguarda do CHMSA, Pronto-Socorro de

Ortopedia do CHMSA, Serviço de Ortopedia do Hospital Estadual Mario

Covas(ambulatório, enfermaria) e na Enfermaria Multidisciplinar de

Cirurgia(Clínica Cirúrgica II) no Hospital Anchieta de Ensino. Duração de

320 horas(8 semanas), com 2 subciclos de 160 horas(4 semanas),

alternando-se em cada núcleo hospitalar de ensino, CHMSA(PS Cirurgia

Geral e Ortopedia/HEMC) e Clínica Cirúrgica II(HAE), com (n) internos em

cada sub-grupo.

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Objetivos:

B. Cirurgia Geral

1. Objetivo geral:

Fornecer elementos cognitivos de cirurgia de emergência e desenvolver aptidões psicomotoras e afetivas para os cuidados do doente em tratamento cirúrgico de emergência. Ao término da disciplina (estágio supervisionado) o aluno deverá ser capaz de:

1.1. Objetivos cognitivos:

- reconhecer e interpretar as principais alterações semiológicas no paciente cirúrgico de

emergência

- avaliar adequadamente o paciente para a cirurgia

- preparar adequadamente o paciente para a cirurgia

- reconhecer as alterações metabólicas e fisiológicas do paciente cirúrgico de emergência

- reconhecer as principais complicações conseqüentes ao ato cirúrgico e sua repercussão

no organismo humano

- interpretar os exames subsidiários mais importantes para a cirurgia

- reconhecer as características e particularidades do paciente politraumatizado

- conhecer e aplicar exaustivamente a seqüência preconizada pelo ATLS na abordagem

inicial do paciente politraumatizado

- diagnosticar e avaliar o choque no trauma

- diagnosticar e avaliar os traumatismos cervicais

- diagnosticar e avaliar o traumatismo torácico

- diagnosticar e avaliar o traumatismo abdominal e pélvico

- diagnosticar e avaliar a hemorragia digestiva alta

- diagnosticar e avaliar a hemorragia digestiva baixa

- diagnosticar, avaliar e indicar o tratamento cirúrgico adequado do doente portador de

abdome agudo vascular

- diagnosticar, avaliar e indicar o tratamento cirúrgico adequado do doente portador de

abdome agudo obstrutivo

- diagnosticar, avaliar e indicar o tratamento cirúrgico adequado do doente portador de

abdome agudo inflamatório

- diagnosticar, avaliar e indicar o tratamento cirúrgico adequado do doente portador de

abdome agudo perfurativo

1.2. Objetivos psicomotores:

- desenvolver habilidades para instrumentação cirúrgica

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- executar cateterismo venoso periférico e central, sondagem vesical e sondagem

nasogástrica

- executar entubação naso e orotraqueal

- saber indicar e realizar cricotireoidostomia e traqueostomia

- executar drenagem de tórax

- executar a punção de derrames pleurais e líquido ascítico

- executar a drenagem de abscessos e realizar suturas

- executar e cuidar de curativos, de drenos abdominais, de drenos torácicos, de cateteres,

de sondas em geral nos pacientes cirúrgicos de emergência.

- conhecer e cuidar das estomias, das suas indicações e confecções

- executar a história e o exame físico nos pacientes traumatizados e com doença aguda não

traumática

- executar a avaliação pré-operatória do paciente de emergência

- executar a prescrição do paciente

- executar a evolução diária do paciente

- executar os cuidados de pós-operatório

- promover a alta do paciente e promover o seu retorno adequado ao ambulatório quando

indicado.

- saber diagnosticar e orientar o tratamento das seqüelas

*Os objetivos pontuados acima serão supervisionados hierarquicamente pelo(s) residente(s) e

pelos preceptores responsáveis.

1.3. Objetivos afetivos:

- reconhecer a importância de preservar a privacidade e a integridade do paciente, poupando-lhe

sofrimentos ou constrangimentos desnecessários ao realizar procedimentos diagnósticos e

terapêuticos

- reconhecer a importância de minimizar a ansiedade do paciente, dos seus familiares, informando-

os com clareza e respeito sobre o andamento do diagnóstico, tratamento, complicações e de

eventuais seqüelas que poderão ocorrer

- reconhecer a importância de preencher adequadamente o prontuário de modo a permitir que a

evolução do paciente possa ser acompanhada por toda a equipe assistencial e que os dados

permitam, à revisão, auferir informações necessárias do ponto de vista ético, médico-legal,

pesquisa clínica e administrativa

- colocar os interesses do paciente acima das conveniências pessoais

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- apresentar as visitas médicas de maneira formal, demonstrando respeito aos seus pares e

superiores e preservando a integridade dos pacientes

- manter um clima de respeito para com seus pares e superiores, bem como para com os demais

membros da equipe assistencial, observando sempre as normas e regimentos internos do núcleo

hospitalar de ensino aonde está sendo realizado o estágio

- ter maturidade e a responsabilidade de reconhecer a sua própria participação no processo de

aprendizado, esforçando-se para cumprir as metas educacionais, ainda que não possa contar

sempre com a desejável supervisão docente.

C. Clínica Cirúrgica II

Tem como objetivos para os alunos do 6º ano em regime de internato dentro

da Cirurgia Geral:

B.1. Objetivo Geral: Dar as noções básicas das especialidades cirúrgicas(Cirurgia de Cabeça e

Pescoço, Urologia, Cirurgia Plástica e Cirurgia Vascular) para um futuro

médico, dentro do programa de formação generalista.

B.2. Objetivos específicos: De acordo com os coordenadores das disciplinas envolvidas

D. Ortopedia Tem como objetivos para os alunos do 6º ano em regime de internato dentro

da Cirurgia Geral:

C.1. Objetivo geral:

Dar as noções básicas de ortopedia para um futuro médico, dentro do

programa de formação generalista.

C.2. Objetivos específicos:

-Emergência e Urgência em Ortopedia e Traumatologia

-Noções de artrose e de suas conseqüências.

-Ortopedia básica e noções de semiologia

-Saber pedir e interpretar os principais exames radiográficos

-Ter noção das principais fraturas e luxações

- Saber como imobilizar um membro lesado

-Noções básicas das lesões musculares, tendinosas , neurológicas e

ligamentares.

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-Princípio do tratamento das fraturas e luxações

Atividades desenvolvidas: por dia da semana e por período

1. CHMSA

Primeira semana

Período Atividades

2ª. Feira

3ª. Feira

4ª. feira

5ª. feira

6ª. feira

Manhã

Sala de Admissão do PS

+ PS

Ortopedia/HEMC

Visita aos leitos de observação e

retaguarda Cirurgia de

Urgência e outros procedimentos

Sala de Admissão do PS

+ PS

Ortopedia/HEMC

Visita aos leitos de observação e

retaguarda Cirurgia de

Urgência e outros procedimentos

Sala de Admissão do PS

+ PS

Ortopedia/HEMC

Visita aos leitos de observação e

retaguarda Cirurgia de

Urgência e outros procedimentos

Sala de Admissão do PS

+ PS

Ortopedia/HEMC

Visita nos leitos de observação e

retaguarda Cirurgia de

Urgência e outros procedimentos

Sala de Admissão do PS

+ PS

Ortopedia/HEMC

Visita nos leitos de observação e

retaguarda Cirurgia de

Urgência e outros procedimentos

Reunião Geral

Cirurgia Geral e de Urgência

Tarde

Atividade didática PS PS PS *Curso FMABC

Segunda semana

Período Atividades

2ª. Feira 3ª. Feira 4ª. feira 5ª. feira 6ª. feira

Manhã Sala de Admissão do PS

+ PS

Ortopedia/HEMC

Visita aos leitos de observação e

retaguarda Cirurgia de

Urgência e outros procedimentos

Sala de Admissão do PS

+ PS

Ortopedia/HEMC

Visita aos leitos de observação e

retaguarda Cirurgia de

Urgência e outros procedimentos

Sala de Admissão do PS

+ PS

Ortopedia/HEMC

Visita aos leitos de observação e

retaguarda Cirurgia de

Urgência e outros procedimentos

Sala de Admissão do PS

+ PS

Ortopedia/HEMC

Visita nos leitos de observação e

retaguarda Cirurgia de

Urgência e outros procedimentos

Sala de Admissão do PS

+ PS

Ortopedia/HEMC

Visita nos leitos de observação e

retaguarda Cirurgia de

Urgência e outros procedimentos

Reunião Geral

Cirurgia Geral e de Urgência

Tarde Atividade didática PS PS PS *Curso FMABC

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Terceira semana

Período Atividades

2ª. Feira

3ª. Feira

4ª. feira

5ª. feira

6ª. Feira

Manhã

Sala de Admissão do PS

+ PS

Ortopedia/HEMC

Visita aos leitos de observação e

retaguarda Cirurgia de

Urgência e outros procedimentos

Sala de Admissão do PS

+ PS

Ortopedia/HEMC

Visita aos leitos de observação e

retaguarda Cirurgia de

Urgência e outros procedimentos

Sala de Admissão do PS

+ PS

Ortopedia/HEMC

Visita aos leitos de observação e

retaguarda Cirurgia de

Urgência e outros procedimentos

Sala de Admissão do PS

+ PS

Ortopedia/HEMC

Visita nos leitos de observação e

retaguarda Cirurgia de

Urgência e outros procedimentos

Sala de Admissão do PS

+ PS

Ortopedia/HEMC

Visita nos leitos de observação e

retaguarda Cirurgia de

Urgência e outros procedimentos

Reunião Geral

Cirurgia Geral e de Urgência

Tarde

Atividade didática PS PS PS *Curso FMABC

Quarta semana

Período Atividades

2ª. Feira 3ª. Feira 4ª. feira 5ª. feira 6ª. feira

Manhã

Sala de Admissão do PS

+ PS

Ortopedia/HEMC

Visita aos leitos de observação e

retaguarda Cirurgia de

Urgência e outros procedimentos

Sala de Admissão do PS

+ PS

Ortopedia/HEMC

Visita aos leitos de observação e

retaguarda Cirurgia de

Urgência e outros procedimentos

Sala de Admissão do PS

+ PS

Ortopedia/HEMC

Visita aos leitos de observação e

retaguarda Cirurgia de

Urgência e outros procedimentos

Sala de Admissão do PS

+ PS

Ortopedia/HEMC

Visita nos leitos de observação e

retaguarda Cirurgia de

Urgência e outros procedimentos

Sala de Admissão do PS

+ PS

Ortopedia/HEMC

Visita nos leitos de observação e

retaguarda Cirurgia de

Urgência e outros procedimentos

Reunião Geral

Cirurgia Geral e de Urgência

Tarde

Atividade didática PS PS PS *Curso FMABC

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2. HESBCampo – Clínica Cirúrgica II 1ª à 4ª Semana

Hora/Dia Segunda Terça Quarta Quinta Sexta 7h-8h Evolução Evolução Evolução Evolução Reu CCP 8h-10h Urologia Urologia Uro/Vas CCP -enf Evolução

10h-12h Urologia Urologia Vas/Uro CCP- Amb 12h-13h Almoço Almoço Almoço Almoço Almoço 13h-15h Vascular Vascular Plástica CCP-Sem Curso Revisão 15h-17h Vascular Vascular Plástica Uro-Visita Curso Revisão

Supervisão: distribuição nominal dos preceptores por dia e por período

A. Cirurgia Geral e de Urgência - CHMSA

Período 2ª. feira 3ª. feira 4ª. Feira 5ª. feira 6ª. feira

Manhã Nome dos

Preceptores

Plantonista do PS

Plantonista do PS

Plantonista do PS

Plantonista do PS

Plantonista do PS

+ Prof.Mario

Faro Tarde

Nome dos Preceptores

Plantonista do PS

Plantonista do PS

Plantonista do PS

Plantonista do PS

Curso FMABC

B. Clínica Cirúrgica II Coordenação e Supervisão – Profa.Dra. Jossi Kanda

C. Ortopedia

Período 2ª. feira 3ª. feira 4ª. Feira 5ª. feira 6ª. feira

Manhã Nome dos

Preceptores

Visita Dr.Osvaldo

Plantonista

do PS

Plantonista do PS

Plantonista do PS

Plantonista do PS

Plantonista do PS

Tarde Nome dos

Preceptores

Plantonista do PS

Dr.Átila

Plantonista do PS

Dr.Átila

Plantonista do PS

Plantonista do PS

Curso FMABC

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Conteúdo programático:

B. Cirurgia Geral

A.1. Curso teórico desenvolvido nas tardes de sextas-feiras, de acordo com o Programa Teórico Continuado Multidisciplinar para o 5º e 6º anos:

A.1.1. Atendimento inicial ao paciente politraumatizado

A.1.2. Choque no trauma

A.1.3. Traumatismos cervicais

A.1.4. Traumatismo torácico e indicações de toracotomia

A.1.5. Traumatismo abdominal e pélvico

A.1.6. Hemorragia digestiva alta

A.1.7. Hemorragia digestiva baixa

A.1.8. Abdome agudo

A.1.9. Infecção no trauma

A.1.10. Controle de danos e síndrome compartimental abdominal

C. Clínica Cirúrgica II

De acordo com os coordenadores das disciplinas

D. Ortopedia De acordo com o coordenador da disciplina

Avaliação:

B. Cirurgia Geral Nota1: Prova escrita de aferição de conhecimentos sob a forma de testes de múltipla escolha, ministrada conjuntamente ao final de cada Ciclo, contendo questões das disciplinas: Cirurgia Geral e de Urgência, Cirurgia de Cabeça e Pescoço, Urologia, Cirurgia Plástica e Cirurgia Vascular. Esta nota corresponde à média aritmética das obtidas nas cinco disciplinas(N1) Ortopedia? Nota 2: Nota de conceito emitida de acordo com avaliação objetiva dos Preceptores dos sub-ciclos

Nota Final Média aritmética: (Nota 1+ Nota 2)/2

1. Presença: A presença terá registro diário, dividida em dois períodos, matutino e vespertino, mediante assinatura do interno em folha própria que estará à disposição nas secretarias da FMABC no CHSA, no HEMC e no Hospital de Ensino de São Bernardo do Campo, sob a responsabilidade da secretária.

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Será considerada falta grave a assinatura da presença que não a do próprio interno. Será considerada obrigatória a presença em 85% das atividades no ciclo.

Considerações gerais:

Para atender a demanda pedagógica e de atividades práticas nos dois subciclos (CHMSA e HESBCampo), os alunos estarão subdivididos em 4 subgrupos , conforme o número de internos que compõem o grupo(n).

As atividades teóricas e práticas estão descritas nas tabelas correspondentes as 4 semanas que compõem o subciclo.

Especificamente no CHMSA, os subgrupos deverão atender conforme as tabelas de atividades, aquelas para as quais estão direcionados no decorrer das 4 semanas do subciclo. Desta forma:

Grupo 1(3) internos – Semana 1 atividades na Admissão do PS Grupo 2(3) internos – Semana 1 atividades na Admissão do PS Grupo3(3) internos – Semana 1 atividades na Retaguarda do PS Grupo 4(2) internos – Semana 1 atividades no PS Ortopedia, E assim, sucessivamente proceder aos rodízios durante as 4 semanas. Nos casos de dúvidas as mesmas deverão ser encaminhadas aos Coordenadores responsáveis, Prof.Dr.Mario Faro; Prof.Dr.Edson Fujiki

Considerações finais Plantões noturnos, finais de semana e feriados, são de responsabilidade do grupo que estagia no Ciclo de Atenção Primária à Saúde, de acordo com escalas a serem definidas. È de suma importância que esta atividade, além da atenção ao paciente, seja revestida de fundo e conteúdo pedagógico, contribuindo para a boa formação do aluno do 6º ano durante o Ciclo de Internato em Cirurgia Bibliografia: 1) Sabiston Textbook of Surgery, 18th Ed. 2) Cirurgia de Emergência. Utiyama EM, Steinman E, Birolini D. 2a Ed,2011 3) Procedimentos Básicos em Cirurgia. Utiyama M, Rasslan S, Birolini D. 2a Ed. 2012. 4) Manual de Diagnóstico e Tratamento para o Residente de Cirurgia. Deutash C R, Speranzini M B, Yagi O K. 1a Ed, 2010

3. Ciclo Clínica Médica

1. Objetivos I) Estimular e desenvolver raciocínio clínico através da atividade prática à beira do leito com realização de anamnese, exame físico, evolução e prescrição diária e discussão dos casos clínicos .

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II) Formular hipótese diagnóstica baseado em dados clínicos e epidemiológicos. III) Estruturação de raciocínio a partir do diagnóstico sindrômico, topográfico, funcional ou fisiopatológico e etiológico. IV) Discutir e racionalizar a realização de exames para obtenção de diagnóstico. V) Bases terapêuticas. VI) Estimular e desenvolver atividade científica através da apresentação de seminários e artigos científicos. VII)Aprender a reconhecer a importância de preservar a privacidade do paciente, evitando constrangimentos desnecessários ao realizar visitas a beira do leito, procedimentos diagnósticos e terapêuticos VIII)Reconhecer a importância de minimizar a ansiedade do paciente e dos seus familiares, informando-os com clareza sobre o andamento do diagnóstico, tratamento, complicações e de eventuais sequelas que poderão ocorrer IX)Preencher adequadamente o prontuário de modo a permitir que a evolução do paciente possa ser acompanhada por toda a equipe assistencial e que os dados permitam, à revisão, auferir informações necessárias do ponto de vista ético, médico-legal, pesquisa clínica e administrativa X) Ter responsabilidade de reconhecer a sua própria participação no processo de aprendizado, esforçando-se para cumprir as metas educacionais , ainda que não possa contar sempre com a desejável supervisão docente.

2) Avaliação Prova teórica no final do ciclo Prova prática ou conceito - lembre-se, você esta sendo avaliado todos os dias em suas atividades práticas, através dos seguintes pontos: - Atitude: comportamento, ética, trabalho em equipe, presença - Conhecimento: epidemiologia, fisiopatogenia, quadro clínico, racionalizar exames, bases terapêuticas - Habilidades: propedêutica, interpretar exames e raciocínio clinico A nota prova teórica e a nota de conceito terão peso 1

Frequência: As folhas de ponto deverão ser assinadas ou na secretaria acadêmica

na FMABC ou na biblioteca do Hospital Mario Covas (quinto andar) com Bárbara

4 semanas - enfermarias de Clínica Médica e Infectologia Hospital Estadual Mário Covas 4 semanas – Ambulatórios de especialidades FMABC 3) Estágio na Enfermaria de Clínica Médica/ Moléstias Infecciosas do Hospital

Mario Covas

Local: Hospital Estadual Mário Covas

Rua Henrique Calderazzo, 321. Santo André

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Divisão do Ciclo de Enfermaria

Responsáveis pelo sub-ciclo de Clínica Médica:

Dra. Monica Silveira Lapa (coordenadora internato)

Dr. Danilo Gurian (Preceptor e coordenador da enfermaria de CM) cel 992628576

1) Composição da Equipe de CM:

Coordenador das Enfermarias de CM – Dr. Danilo Gurian

- Médico diarista da Enfermaria Ala de CM – Dr. Danilo Gurian (pela manhã)

- Médica diarista da Enfermaria Ala de CM – Dra Érika Betti (à tarde) * Discussão de caso clínico preparado pelo residente e apresentado para um *

*Discussão de caso clínico preparado pelo residente e apresentado para um dos

professores : Dr Orsine Valente, Dr Abel Pereira, Dr Marco Prist, Dr Auro Del Giglio,

Dr Elie Fiss, Dr Jorge Namura que farão rodízio às quartas ou sextas-feira

Clínica Médica MI

2 semanas 2 semanas

Período 2ª. feira 3ª. Feira 4ª. feira 5ª. feira 6ª. feira

Manhã

8:00- 12h

EVOLUÇÃO Visita

EVOLUÇÃO Visita

EVOLUÇÃO Visita 10:30h – discussão de caso clínico

EVOLUÇÃO Visita 12h – Aula nefrologia (a cada 15 dias)

EVOLUÇÃO Visita 10:30h – discussão de caso clínico

Tarde 13- 17h

EVOLUÇÃO Visita (Dra. Erika)

13h Dr Abel (reumatologia) EVOLUÇÃO Visita (Dra. Erika)

EVOLUÇÃO Visita (Dra. Erika) Visita Neurologia (15h)

EVOLUÇÃO Visita (Dra. Erika)

Curso FMABC

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203

2) Estágio na enfermaria de Moléstias Infecciosas

Enfermaria de Moléstias Infecciosas –

Coordenadora: Dra. Juliana

Coordenador dos internos: Dr. Nelson Ribeiro

Supervisão: Visitas de especialidades/ atividades acadêmicas

1. Os pacientes internados serão divididos integralmente pelos internos do ciclo

Atividades e Normas

1) Os internos deverão ser divididos em 2 grupos para passarem 15 dias na

enfermaria da MIC e 15 dias na enfermaria da clínica médica.

2) É dever do aluno o preenchimento de AIH, anamnese, exame físico e

discussão da conduta, tudo supervisionado pelo plantonista/diarista.

3) Plantões Noturnos: Sala Vermelha (PSC- SBC) de segunda a sexta 19-7h. 1

interno - 8 SEMANAS DE PLANTÕES com exceção dos finais de semana e

feriados. Os internos devem se apresentar ao plantonista e ao R2

4) Plantões noturnos no Mario Covas deixam de existir, porém plantões de final

de semana e feriados permanecem com 2 plantonistas ( 7 às 19h) - 1 na

infectologia e 1 na clínica médica

Período 2ª. feira 3ª. feira 4ª. feira 5ª. feira 6ª. feira

Manhã 8:00- 12h

EVOLUÇÃO

Dr Juvêncio

EVOLUÇÃO

Dr Nelson/Olavo

EVOLUÇÃO Dr Marcelo

EVOLUÇÃO Dr Nelson

EVOLUÇÃO Dr Celso

Tarde

13h-17h

Dr. Munir

Dra.Eloisa

Dr. Nelson

Dr. Hélio

Curso FMABC

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5) Horário do ciclo:

- Segunda a sexta-feira das 8h às 17h, com lista de presença. Os preceptores serão responsáveis pela lista de presença que será entregue pela manhã e à tarde pelo funcionário da FMABC.

- Aos finais de semana e feriados deverão estar presentes 2 internos para

a evolução e discussão dos casos da enfermaria.

Evolução dos pacientes da enfermaria: durante toda a semana, deverá ser realizada

pelos internos juntamente com os residentes do ciclo. Todos os casos e condutas dos

pacientes internados serão discutidos com um dos médicos assistentes da

enfermaria, durante as visitas médicas diárias. O mesmo ocorre com os internos no

ciclo da MIC. As evoluções devem ser carimbadas e assinadas todos os dias.

6) Os internos deverão, além de participarem das atividades da enfermaria de

CM e MI, comparecer às visitas de especialidades.

7) As visitas didáticas devem começar às 9 hs e é OBRIGATÓRIA a

presença de todos os internos

8) Qualquer discussão ou alteração da conduta deverá constar na evolução

computadorizada, juntamente com sua justificativa.

9) O prontuário deve ser mantido em ordem e no seu devido local.

10) Não retirar as prescrições do posto de enfermagem sem avisar o auxiliar

de enfermagem responsável pelo paciente.

11) O paciente deve ter conhecimento do nome do interno que é responsável

pelo seu caso. Agende um horário para dar informações ao familiar, e

eleja somente um familiar para o qual o relatório do caso será passado.

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12) Se houver necessidade do interno plantonista se ausentar para visitas ou

reuniões, informar a enfermeira responsável aonde poderá ser localizado.

13) Não esquecer a receita dos psicotrópicos prescritos (anotar que foi feito

receita) e o pedido de antibióticos à CCIH.

4) Ciclo dos Ambulatórios

Local: Campus da Faculdade de Medicina do ABC/ Hospital Anchieta/ Mario

Covas

Período: 4 semanas

Coordenadores do Estágio: Dra. Mônica Silveira Lapa/ Dr. Fernando Valente

Horário: Das 8h às 17h

10 alunos no ciclo, 2 ciclos de ambulatórios diferentes com duração de 15 dias

cada

Normas:

1. Os alunos deverão assinar as listas na Secretaria Acadêmica. Serão 4

assinaturas: uma as 8h, outras as 12h; uma as 13:30h e outra as 17h.

2. Os alunos apenas serão dispensados após a discussão de todos os casos

atendidos, ou de acordo com a ordem de cada professor do dia.

3. Os alunos deverão iniciar o atendimento antes dos professores chegarem,

ou conforme a orientação de cada professor.

4. Os alunos irão rodiziar em dois ciclos diferentes de ambulatórios das

mesmas especialidades a cada 15 dias.

5. Os alunos farão plantões noturnos na SALA VERMELHA ( PSC –SBC)

das 19-7h.

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Distribuição dos Ambulatórios de Clínica Médica (Especialidades)

Ciclo 1

Segunda Terça Quarta Quinta Sexta

Manhã

8:00 - 12:00

Gastro

Prof. Ethel

FMABC

Geriatria Prof. Marcelo Valente

FMABC

Endócrino Prof. Fernando Valente FMABC

Cardiologia

Prof. Douglas

FMABC

Pneumologia

Prof Abud

FMABC

Tarde

13:00-17:00

Psiquiatria Dr. Gilberto FMABC

Neuro Marco Prist FMABC

Hematologia

Dra. Davimar

HEMC

Curso

FMABC

Ciclo 2

Segunda Terça Quarta Quinta Sexta

Manhã

8:00-12:00

11:30

Psiquiatria

Dr

Baldassin

HEMC

Segundo

andar

Medicina do

Trabalho

7:30h

Gastro Prof Ethel FMABC

Neurologia

Prof

Margareth

FMABC

Endócrino

Dra Melina

Hospital

Anchieta

(ambulatóri

o)

Tarde

13:00-

17:00

Hematologia Dra Jandei FMABC

Cardio Prof Adriano FMABC

Pneumologia Dr Franco FMABC

Reumatologia FMABC Prof Sonia

Curso

FMABC

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Principais temas propostos para discussão durante internato de Clínica Médica – 6°ano

Insuficiência Cardíaca - Insuficiência Coronariana - Tromboembolismo pulmonar - Pneumonias - Derrame pleural - Ascites - Insuficiência hepática - Hipotireoidismo - Hipertireoidismo - Diabetes Mellitus - HAS - Drogas hipoglicemiantes - Drogas antihipertensivas - Acidente Vascular Encefálico - Emergência hipertensiva/ Urgência hipertensiva - Síndrome Nefrótica e Nefrítica - Insuficiênica Renal Aguda e Crônica - Distúrbios do Sódio e Potássio - Distúrbios ácido base - Intoxicações exógenas -Dellirium -Crise Convulsiva - Meningites

- Hepatites - Linfoadenopatia febril - Anemias diagnóstico diferencial - Síndromes Neoplasicas - Febre de origem Indeterminada - Neutropenia febril - Diagnóstico diferencial Icterícias - Coagulopatias - Sepse - Choque cardiogênico - Insuficiência respiratória - Choque anafilático - Diagnóstico diferencial de Demências - Principais infecções oportunistas no paciente com AIDS - Tremor - Choque hipovolêmico - Distúrbio do Cálcio, Fósforo e Magnésio - Síndrome metabólica - Síndrome de abstinência ( alcoólica e outras) - Depressão - Enxaqueca - DPOC e Asma - Hipertensão pulmonar

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4. Ciclo Ginecologia Obstetrícia

Departamento

1. OBSTETRÍCIA E GINECOLOGIA

Disciplina 2. OBSTETRÍCIA E GINECOLOGIA

Ano Letivo 2017 Série 6o Ano Semestral [ ] Anual [ X ] Número de Alunos 100 alunos (5 turmas com 20 alunos) Carga Horária total da Disciplina Carga Horária parcial por sub-ciclo

Hospital Estadual Mário Covas

Hospital da Mulher

320 h 80 h 240 h

Professores: Prof. Dra. Eliane Terezinha Rocha Mendes Professora Auxiliar Doutora e Chefe do Departamento de Obstetrícia e Ginecologia da FMABC Prof. Dr. César Eduardo Fernandes Professor Titular da Disciplina de Ginecologia da FMABC Prof. Dr. Mauro Sancovski Professor Titular da Disciplina de Obstetrícia da FMABC Coordenador: Prof. Dr. Emerson de Oliveira Professor Auxiliar Doutor da Disciplina de Ginecologia da FMABC

2. Ementa do Internato em Obstetrícia e Ginecologia da FMABC – 6º. Ano

I. Duração: 8 semanas

II. Locais onde se desenvolve o internato:

Hospital Estadual Mário Covas (Santo André) – Responsável: Dr. Emerson de Oliveira

Hospital da Mulher (Santo André) – Responsáveis: Dr. Emerson de Oliveira e

Dr. Eduardo Fama

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209

III. Disciplinas e setores envolvidos:

As disciplinas envolvidas no Ciclo de Internato de Obstetrícia e Ginecologia são:

1. Obstetrícia: Setores de Obstetrícia Fisiológica, Patologia Obstétrica, Medicina Fetal,

Ultrassonografia e Pronto Socorro

2. Ginecologia: Setores de Uroginecologia, Ginecologia Endócrina, Reprodução Humana,

Patologia Benigna Uterina, Patologia do Trato Genital Inferior, Mastologia, Oncologia, Algia

Pélvica, Videoendoscopia ginecológica, Planejamento Familiar e Violência Sexual.

IV. Objetivos, competências e habilidades

O internato em Obstetrícia e Ginecologia da FMABC é dividido, de forma equilibrada, em

atividades teóricas, práticas e teórico-práticas. Objetiva proporcionar ao aluno conhecimento

teórico e o exercício de atividades práticas da especialidade sob supervisão profissional em

diferentes ambientes de atuação médica (ambulatório, enfermaria, pronto socorro, centro

cirúrgico e centro obstétrico). Ao final do curso o aluno deverá estar apto a proceder o

exame ginecológico; reconhecer as doenças mais prevalentes do trato genital feminino,

realizar a instrumentação dos principais procedimentos cirúrgicos em Ginecologia e assistir

a gestante nas diversas fases do ciclo gravídico-puerperal (pré-natal, trabalho de parto,

parto e puerpério).

As competências e habilidades esperadas ao final do sub-ciclo do Hospital Estadual Mário

Covas são:

1. Proceder o exame ginecológico (Inspeção, exame especular e toque vaginal) e o de

mamas.

2. Proceder o exame de mamas (Inspeção estática, Inspeção dinâmica, palpação e

expressão).

3. Realizar atendimento ambulatorial das principais afecções em ginecologia e Mastologia,

tais como: leiomioma do útero, incontinência urinária, prolapso genital, displasias do colo

do útero, câncer ginecológico, tumores benignos e malignos da mama.

4. Capacidade de realizar a instrumentação cirúrgica dos principais procedimentos em

ginecologia e mastologia.

5. Executar o acompanhamento de pacientes internadas nas enfermarias.

6. Adquirir noções básicas de procedimentos de diagnóstico como: Citologia oncótica

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(Papanicolau), estudo urodinâmico, histeroscopia, videolaparoscopia, colposcopia,

vulvoscopia e ultrassonografia.

As competências e habilidades esperadas ao final do sub-ciclo do Hospital da Mulher são:

1. Executar o exame ginecológico

2. Capacidade de conduzir o trabalho de parto de baixo risco

3. Executar sob supervisão o parto vaginal de baixo risco (parto normal)

4. Compreender e executar a rotina de indução do parto vaginal

5. Realizar o procedimento de amniotomia

6. Realizar e interpretar o exame de cardiotocografia

7. Conduzir os casos mais prevalentes dentro dos setores de urgência e emergência em

Obstetrícia (Pronto Socorro)

8. Capacidade de realizar a instrumentação cirúrgica do procedimento de cesariana

9. Acompanhar o procedimento de curetagem uterina

10. Acompanhar as pacientes internadas na enfermaria de alto risco

As competências e habilidades esperadas ao final do sub-ciclo do Hospital Municipal

Universitário são:

1. Proceder o exame ginecológico (Inspeção, exame especular e toque vaginal) e o de

mamas.

2. Capacidade de realizar a instrumentação cirúrgica dos principais procedimentos em

ginecologia e mastologia.

3. Executar o acompanhamento de pacientes internadas nas enfermarias.

As competências e habilidades esperadas ao final do sub-ciclo do CAISM são:

1. Proceder o exame ginecológico (Inspeção, exame especular e toque vaginal) e o de

mamas.

2. Realizar atendimento ambulatorial das principais afecções em ginecologia e Mastologia,

tais como: leiomioma do útero, incontinência urinária, prolapso genital, displasias do colo

do útero, câncer ginecológico, tumores benignos e malignos da mama.

3. Adquirir noções básicas de procedimentos de diagnóstico como: Citologia oncótica

(Papanicolau), estudo urodinâmico, colposcopia, vulvoscopia e ultrassonografia.

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V. VI.Conteúdo Programático

VI. Atividades específicas na Enfermaria e Cirurgias

1. Evolução e prescrição das pacientes

2. Providenciar e checar exames subsidiários no pré e pós-operatórios

3. Providenciar e checar interconsultas

4. Realização de pequenos procedimentos (punções, drenagens, etc.)

5. Orientação da paciente e dos familiares

6. Realização da alta, com os devidos encaminhamentos

7. Participação efetiva em todos os atos operatórios das pacientes sob seus cuidados (função

de instrumentação cirúrgica)

8. Realização do procedimento de parto normal sob supervisão

9. Realização de amniotomias sob supervisão

Atividades específicas no Ambulatório

1. Atendimento clínico de pacientes ambulatoriais

2. Realização de pequenos procedimentos cirúrgicos, quando for o caso

Outras atividades

1. Discussão de casos para as cirurgias ginecológicas

2. Plantões obrigatórios (um por semana)

Aulas Teóricas

Ginecologia

1. Propedêutica Ginecológica

2. Câncer de Colo Uterino

3. Câncer de Ovário

4. Câncer de Endométrio

5. Câncer de Mama

6. Incontinência Urinária – Etiopatogenia e Diagnóstico

7. Incontinência Urinária – Tratamento

8. Prolapso Genital

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9. Leiomioma do Útero

10. Planejamento familiar e métodos anticoncepcionais

11. Regulação neuroendócrina do ciclo menstrual

12. Fisiologia menstrual

13. Sangramento disfuncional do endométrio

14. Síndrome da anovulação crônica

Obstetrícia

1. Assistência ao parto

2. Cesárea – Indicações e técnica

3. Infecção puerperal

4. Sangramentos de primeira metade da gestação

5. Sangramentos de segunda metade da gestação

6. Diabetes Gestacional

7. Síndromes hipertensivas na gestação

8. Trabalho de parto pré-termo

9. Rotura prematura de Membranas ovulares

VII. Avaliação O interno será avaliado continuamente pelos professores, médicos e residentes da área, sendo

observado seu interesse, participação, assiduidade, pontualidade, iniciativa, responsabilidade,

desempenho, comunicação, conhecimentos, relacionamento com os mesmos e com colegas e

pacientes, visando o respeito e a ética (50% da nota final).

Ao final das 8 semanas, o aluno será submetido a uma prova com dois casos clínicos e com dez

questões do tipo assertivas curtas. Além disso, se submeterá também a uma prova teórico-prática

sobre um caso clínico a ser apresentado na forma de vídeo. A nota final será dada pela média

aritmética das duas avaliações parciais mencionadas. O interno que não alcançar o rendimento

mínimo obrigatório e a freqüência mínima necessária não será aprovado

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VII. VIII. Bibliografia Básica

1. Peixoto, S. Pré-Natal. São Paulo: Roca Editora, 2004.

2. Fernandes, CE. Menopausa. Diagnóstico e tratamento. São Paulo: Segmento, 2003.

3. Peixoto, S. Infecção genital na mulher. São Paulo: Roca Editora, 2008.

4. Neme, B. Obstetrícia Básica. São Paulo: Sarvier, 2006

5. Rezende, J; Montenegro, CAB. Obstetrícia Fundamental. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006

6. SOGIMIG. Ginecologia & Obstetrícia. Manual para Concursos/TEGO. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007

7. Halbe, HW. Tratado de Ginecologia. São Paulo: Rocca, 2000

VIII. IX. Bibliografia Secundária

1. Site do Ministério da Saúde: http://www.saude.gov.br - em Programa e Projetos – Saúde da

Mulher. Norma Técnica: Emergências Obstétricas.

2. Site do Ministério da Saúde: http://www.saude.gov.br - em Programa e Projetos – Saúde da

Mulher. Norma Técnica: Gestação de Alto Risco.

3. http://www.medscape.com

4. http://www.pubmed.com

5. http://www.periodicos.capes.gov.br

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5. Pediatria

COORDENADOR: Dr. Rogério do Prado “Quando me aproximo de uma criança, dois pensamentos me ocorrem: sensibilidade pelo que ela é; respeito pelo que ela pode vir a ser” Louis Pasteur

1. INTRODUÇÃO:

Na construção desse material, encontra-se expressada a participação de todo o corpo docente do Departamento de Pediatria, estando cada membro representado pelas suas valiosas contribuições.

A Saúde das crianças e adolescentes O Brasil possui uma população de 190 milhões de habitantes, dos quais 60 milhões têm menos de 18 anos de idade, sendo 21 milhões de adolescentes com idade entre 12 e 17 anos (Unicef, 2012). Representando períodos, especialmente, vulneráveis aos agravos biopsicossociais, a infância e a adolescência requerem atendimento e acompanhamento médico por profissionais que detenham um mínimo de conhecimentos relacionados a estas etapas peculiares de desenvolvimento.

2. Objetivos

2.1 Gerais: Integração dos conhecimentos científicos e das habilidades adquiridos durante as etapas anteriores do curso de Medicina para formação de um médico capaz de proceder ao atendimento das demandas de crianças e adolescentes, nos âmbitos individuais e coletivos do processo de saúde-doença em seus diferentes níveis de atenção, de maneira crítica e reflexiva, sensível e humanista, atento às metodologias científicas e aos princípios éticos, com ações de promoção, prevenção, recuperação e reabilitação à saúde, na perspectiva da integralidade da assistência, com senso de responsabilidade social e compromisso com a cidadania.

2.2 Específicos:

2.2.1 Oferecer ao aluno a oportunidade de vivenciar a relação médico-paciente- familiares que se estabelece durante o atendimento de crianças e adolescentes.

2.2.2 Orientar a utilização de instrumentos de registro de dados médicos na elaboração de anamnese completa que contemple, além de informações clínicas, também os aspectos sociais e econômicos que influenciam a condição de saúde-doença.

2.2.3 Permitir o treinamento em serviço para o atendimento da criança e do adolescente em nível secundário e terciário de assistência, com ênfase à

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realização do exame físico minucioso, estimulando a percepção e a organização dos sinais e sintomas.

2.2.4 Incentivar a busca pelo conhecimento científico para respaldo à prática clínica diária responsável e à integração com as abordagens anátomo-patológicas.

2.2.5 Promover a aquisição ou o aperfeiçoamento de habilidades adequadas à assistência da criança, incluindo ações de prevenção, proteção e de reabilitação da saúde.

2.2.6 Possibilitar a prática de assistência integrada com a participação dos diversos profissionais da equipe de saúde, permitindo o reconhecimento do papel que desempenham a multidisciplinaridade e o trabalho cooperativo na assistência à criança e ao adolescente.

2.2.7 Assegurar que as atitudes do estudante sejam realizadas dentro dos princípios de ética e bioética.

2.2.8 Indicar e prescrever as medicações específicas do pronto atendimento e/ou enfermaria. 2.2.9: Executar os diferentes procedimentos técnicos em emergência. 2.3 Conhecer a enfermaria e os serviços de emergência em seus diferentes setores, sua dinâmica e sua população. 2.3.1 Conhecer as particularidades da consulta pediátrica no Pronto Socorro 2.3.2 Reconhecer as principais causas de atendimento em Pronto Socorro de pediatria. ATENÇÃO: NO PRIMEIRO DIA DO CICLO DE PEDIATRIA HAVERÁ REUNIÃO NA FMABC, EM SALA A SER DEFINIDA, ÀS 8:00H PARA APRESENTAÇÃO DOS CICLOS ENFERMARIA DE PEDIATRIA – CENTRO HOSPITALAR DE SANTO ANDRÉ (CHSA) Coordenadora: Dra. Marisa da Silva Laranjeira Email: [email protected] Na enfermaria de Pediatria os alunos:

1. Participam das atividades diárias pertinentes ao estágio: seguimento diário dos leitos determinados desde a internação do paciente até sua alta, com supervisão direta dos preceptores, incluindo discussão diária da evolução, do diagnóstico, da necessidade de exames complementares e da prescrição médica.

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2. Participam ativamente da visita geral, 3 vezes por semana, com o preceptor coordenador da enfermaria, os médicos preceptores e residentes.

3. Seminários e discussão de casos com especialistas pediátricos (neurologista, endocrinologista, gastroenterologista, nutróloga, nefrologista, cardiologista, imunologista, alergista, infectologista e reumatologista).

4. No final do ciclo todos os internos apresentam tema em formato power point, previamente selecionados e correlacionados com as doenças que os pacientes internados apresentaram durante o período do clico do interno na enfermaria e discussão de testes para as provas de Residência Médica.

5. Faz parte das atividades da enfermaria, no final do ciclo, uma atividade do programa HUMANIZAPED preparada pelos alunos, que corresponde a uma apresentação para as crianças internadas de alguma atividade lúdica.

Preceptores

Preceptores Especialidade

Ana Flávia Borthole Pediatra

Ana Paula Margonari Adamo Pediatra

Andreza Maria Reis de Sá Pediatra Endocrinologista

Fernando Buono Schulz Pediatra Endocrinologista

Ivana Simões Silva Pediatra

Juliana Dias Pediatra Nefrologista

Lene Garcia Barbosa Pediatra Endocrinologista

Margarete Lopes da Silva Pediatra Intensivista

Paola Etienne Pediatra Hematologista

Paulo Breinis Pediatra Neurologista

Prof. Dr. Valter Pinho dos Santos Pediatra Infectologista

Profa Dra. Fabíola Suano Pediatra Nutróloga

Dra. Marisa Silva Laranjeira Pediatra Gastroenterologista

Profa. Dra. Marcia Carvalho Malozzi Pediatra Imunoalergologista

Profa. Dra. Roseli Oselka Saccardo Sarni Pediatra Nutróloga

Regiane Sorrentino Pediatra Cardiologista

Roberta de Oliveira Rebechi Pediatra Gastroenterologista

Maria Carolina Nhola Faion Pediatra

Débora Pezzolato Pediatra

Rachel Pasquarelli Machado Pediatra

Bruno D K Madueno Silva Pediatra

Nathalia L Brigatti Pediatra

Fabyane Sanches Marques Cirurgiã Pediatrica

Lilian Argentino Pinchiari Pediatra

Dr. Rogério do Prado Pediatra Reumatologista

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As orientações abaixo são entregues para cada interno no primeiro dia do ciclo: 1. Atividade Semanal na Enfermaria de Pediatria:

Manhã

Horário Segunda Terça Quarta Quinta Sexta 8:00 Neuro 8:00 Visita

Leitos Visita Leitos Visita

Leitos Visita Leitos

9:00 Visita Leitos 10:00 Infecto 10:30 Visita Geral

(Dra. Marisa)

Discussão de Casos / Aula (Dra.

Marisa)

Visita Infecto

(Dr. Valter)

Discussão de Casos / Aula (Dra.

Marisa)

Tarde

Horário Segunda Terça Quarta Quinta Sexta 13:30 Imunoalergia Cardio Gastro/

Nefropediatria Aula

FMABC 14:30 Nutrologia

2. O horário de chegada à enfermaria é 8:00 hs e a lista de presença deverá ser assinada durante cada atividade e ficará sob responsabilidade do preceptor responsável: 3. Pela manhã os internos deverão evoluir os pacientes que serão distribuídos

equitativamente pelo residente preceptor. 4. Os pacientes deverão ser revistos juntamente com o residente responsável

pelo leito e também pelo preceptor. 5. Às segundas feiras terá visita geral ás 10:30 horas, às quartas e sextas-

feiras terão discussão de casos clínicos e aulas, supervisionadas pela Dra. Marisa. Alguns temas serão abordados nesse horário, podendo a apresentação ser feita pelo interno/residente/preceptor.

6. Às terças haverá visita aos leitos da especialidade com Dr. Valter, além de discussão de casos clínicos e seminários que deverão ser preparados pelos internos e residentes previamente estipulados.

7. Nas primeiras quintas feiras do mês, haverá reunião geral da pediatria, na FMABC as 8:00, coordenada pelo Dr. Valter.

8. As visitas das especialidades (Infecto, Neuro, Nefro, Nutrição, Gastro, Cardio etc) deverão ser acompanhadas por todos os internos.

9. Funções do interno durante o plantão: - Os plantões durante a semana iniciarão após o termino das atividades

teóricas estipuladas para aquele dia (por volta das 15:00hs), e aos finais de semanas e feriados, os plantões serão das 07:00 as 19:00.

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- Nos finais de semana/feriados todos os leitos da enfermaria serão distribuídos pelo preceptor de plantão, entre interno e residentes.

- Deverão avaliar as intercorrências durante o plantão, juntamente com o residente e preceptor.

- Deverão realizar todas as internações ocorridas no plantão, seguindo a rotina quanto à história clínica, exame físico, prescrição etc, sempre com supervisão do residente/preceptor.

- É terminantemente proibido faltar em plantão. - A saída da enfermaria para refeições ou qualquer outro motivo deverá

sempre ser comunicada ao preceptor. - O número de plantões deverá ser equitativo para cada interno. - Toda troca de plantão deverá ser comunicada com antecedência. - Não poderá haver troca de plantões com internos de outros grupos, que

portanto estão passando em outros ciclos. - A escala de plantões deverá ser entregue para Dra. Marisa no primeiro dia. - Não será permitida a dispensa do plantão, salvo em casos excepcionais

com a substituição imediata por outro interno do grupo. 10. A avaliação dos internos, quanto à assiduidade/ pontualidade/

participação/desempenho/apresentação em power point de temas teóricos/prova/humanização, será feita pelo responsável pelo ciclo, preceptores e residentes.

11. A prova escrita será realizada no fim do ciclo da enfermaria de pediatria com data a ser combinada.

12. O tema Humanização Hospitalar, dentro do projeto “HUMANIZA-PED”, deverá ser abordado de forma prática, com livre escolha (previamente comunicado e em data a ser combinada com a responsável pelo ciclo). Deverá haver a participação de todo o grupo de internos.

EMERGÊNCIA E URGÊNCIA Coordenadora: Dra. Luciana Satiko Sawamura Email: [email protected] Sub-Ciclos: Pronto Atendimento Santo André Responsável: Dra. Luciana Satiko Sawamura [email protected] Dra. Juliana Dias Gonçalves [email protected] Dr. Francisco de Assis Pereira Filho [email protected] Pronto Socorro Central de São Bernardo do Campo Responsáveis: Dr. Carlos João Schaffhausser Filho Dr. Rogério do Prado [email protected] Unidade de Pronto Atendimento Demarchi – SBC Responsáveis: Dra. Liliam Alessandri [email protected] Dra Juliana Dias Gonçalves [email protected]

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No Pronto Socorro, os alunos:

1. Participarão dos atendimentos das urgências e emergências, com supervisão dos preceptores/docentes e residentes.

2. Acompanharão atendimento de crianças em setor de enfermaria de retaguarda, onde o paciente fica curto período de tempo (para posterior internação ou encaminhamento ao domicílio).

3. Deverão se dividir em dois grupos, sendo que ½ irá para o PA Santo André e a outra ½ ao PS Central de São Bernardo do Campo.

4. A lista de presença deverá ser assinada durante cada atividade e ficará sob responsabilidade do preceptor responsável.

Atividade Semanal no PA – Santo André

Segunda Terça Quarta Quinta Sexta

Manhã EPR/APS EPR/APS EPR/APS EPR/APS EPR/APS Tarde EPR/APS EPR/APS EPR/APS EPR/APS EPR/APS

EPR: Evolução de Paciente na retaguarda APS: Atendimento no Pronto Socorro

Atividade Semanal em São Bernardo do Campo

Segunda Terça Quarta Quinta Sexta

Manhã PS SBC PS SBC PS SBC PS SBC PS SBC Tarde UPA

Demarchi UPA

Demarchi UPA

Demarchi UPA

Demarchi UPA

Demarchi PS SBC: Pronto Socorro Central de São Bernardo do Campo UPA Demarchi: Unidade de Pronto Atendimento Demarchi Avaliação Avaliação Cognitiva Composta de prova de Simulação escrita com questões enviadas pelos preceptores ao coordenador realizada no final do ciclo (2,5 pontos). Realização de seminários com temas dirigidos atuais (2,5 pontos). Avaliação de atitudes e habilidades Prova prática (Mini OSCE) aplicada no subciclo UPA Demarchi pelos preceptores (Humanização, Anamnese, Exame Físico, Diagnóstico e Conduta). (2,5pontos) PreventPed: Objetivo principal que o aluno desenvolva um vídeo sobre prevenção e que este possa ser utilizado/exibido em salas de espera do pronto socorro. Cada grupo receberá um tema a ser desenvolvido. Esses temas envolvem áreas diferentes de atuação para prevenir acidentes que possam acometer crianças e adolescentes. Exemplos: Afogamento, arma de fogo, atropelamento, acidentes de bicicleta, skate, patins, brinquedos, acidentes automobilísticos, criança sozinha, envenenamento e intoxicação, esporte e recreação, parquinho seguro, queimaduras, sufocação ou engasgamento, casa segura, violência doméstica, doenças preveníveis (IVAS, dengue, doença diarreica), promoção de saúde na higiene pessoal (escovar dentes, cuidados com alimentos). Realização de vídeo, de

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3 a 5 minutos, apresentado no último dia do ciclo do PS. Poderá ser utilizada busca ativa em todas as mídias (imagens, sons, fotos e vídeos) identificando as fontes utilizadas, encenação das situações de risco, composição de músicas e etc. Deverá conter dados estatísticos referenciado em literatura, mostrando a relevância do tema. Não será permitido uso de imagens sem autorização dos responsáveis ou sem identificação da fonte retirada, cenas de sexo, ferimentos graves e morte. Será avaliado pela originalidade, participação e eficiência em passar os procedimentos a serem adotados.

Itens de Avaliação da Participação do Aluno em Unidades de Pronto Socorro

1 Assiduidade

2 Pontualidade

3 Desempenho em atividades práticas (desenvoltura na execução de tarefas; habilidade e eficiência na coleta da anamnese, na realização do exame físico e na listagem de problemas e suspeitas diagnósticas)

4 Desempenho teórico (demonstração de conhecimento e estudo prévio do assunto antes das discussões de prescrição e visitas)

5 Postura e comportamento (cordialidade e respeito) diante do paciente e de seus familiares e diante dos demais membros da equipe (colegas, professores e funcionários)

6 Participação (iniciativa e interesse)

TEMAS DOS SEMINÁRIOS A SEREM REALIZADOS NO CICLO DE PS PS SANTO SANTO ANDRÉ 1 – Dengue, Chikungunya e Zika 2 – Intoxicação Exógena, 3 – Acidentes com animais peçonhetos e não peçonhentos, 3- Abdome Agudo, 4 – Abordagem na crise epilética na emergência, 5 – BLS na Pediatria, 6 – Cetoacidose Diabética, 7- TCE e politrama em pediatria, 8 – Abordagem na Insuficiência Respiratória Aguda, 9 – Choque, 10 – Infecções Respiratórias Agudas PS CENTRAL SBC : 1 – Meningite, 2 – Doenças Exantemáticas (Sarampo, Rubéola, Varicela, Kawasaki, Exantema Súbito), 3 – Doenças Emergentes, 4 – Púrpuras UPA DEMARCHI 1 – Anamnese e Exame Físico em Pronto Atendimento, 2 -Desidratação; 3 – Bronquiolite, 4 – Asma Aguda, 5 – Infecção de Vias Aéreas Superiores, 6 – Febre Sem Sinais Localizatórios

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V – CURSO DE EDUCAÇÃO CONTINUADA

CURSO DE EDUCAÇÃO CONTINUADA (CEC)

O CEC permite ao aluno uma revisão dos principais tópicos que poderão

serão abordados em provas de residência médica.

É uma atividade obrigatória que ocorre nas sextas-feiras das 13:30 às 16:50

h e que se caracteriza pela realização de aulas teóricas e de testes de múltipla

escolha.

A coordenação geral do curso é feita pelo Prof. Emerson de Oliveira com o

apoio dos seguintes Docentes:

Clínica Médica: Prof. José Jorge Namura

Clínica Cirúrgica: Prof. Mário Paulo Faro Júnior

Pediatria: Prof. Rogério do Prado

Saúde Coletiva / Epidemio / Bioestatística: Prof. Leandro Luongo de Matos

Ginecologia e Obstetrícia: Prof. Emerson de Oliveira

Para 2016 foram programados 31 dias de atividades, a saber: sete na

Ginecologia e Obstetrícia, sete na Pediatria, seis na Clínica Médica, seis na Clínica

Cirúrgica e cinco na Saúde Coletiva. A critério de cada Departamento, será

realizado um simulado no último dia de atividade de cada Bloco conforme a grade

abaixo:

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Todas as atividades no CEC-COMIT podem ser acompanhadas pelo

portal: http://ginecologiafmabc.org/revisao/. Dúvidas: Dr. Emerson de Oliveira

[email protected] │Fone: (11) 98689-7156

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VI - Datas Importantes

Calendário: início internato 6º ano = 20/01/2016

Período do 1º. Ciclo = de 20/01/2016 a 13/03/2016

Período do 2º. Ciclo = de 14/03/2016 a 11/05/2016

Período do 3º. Ciclo = de 12/05/2016 a 03/07/2016

Período do 4º.Ciclo = de 04/07/2016 a 24/08/2016 Período do 5º.Ciclo = de 25/08/2016 a 30/10/2016

Término do internato = 30/10/2016 Recessos: 21 a 27/03/2016 e 03 a 09/09/2016 OBS.: No período do COMUABC estarão dispensados das atividades do internato os alunos que efetivamente participarem do congresso, devendo assinar lista de presença na Faculdade. Os alunos que não participarem do congresso deverão continuar nos locais do ciclo do internato que estiverem cursando, assinando presença nos mesmos locais. As faltas serão computadas como falta no ciclo vigente nesta oportunidade. DATAS DE PROVAS: 1º Ciclo – 11/03/2016 2º Ciclo - 06/05/2016 3º Ciclo - 01/07/2016 4º Ciclo- 19/08/2016 5º Ciclo - 28/10/2016 DATAS DE RELEVÂNCIA (ainda não definidas): ENADE PROVA DO CREMESP TESTE DO PROGRESSO OSCE (Outubro de 2016)

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REGULAMENTO DA MONITORIA DO CURSO DE MEDICINA DA FMABC

(Anexo 10)

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REGULAMENTO DA MONITORIA DO CURSO DE MEDICINA DA FMABC

CAPÍTULO I DAS FINALIDADES E OBJETIVOS Art. 1o A Monitoria, como parte das atividades complementares, destina-se a proporcionar aos alunos do Curso de Medicina da FMABC a participação em atividades de ensino junto às Disciplinas e respectivos Departamentos. Art. 2o As atividades de Monitoria do Curso de Graduação em Medicina da FMABC serão orientadas pelo corpo docente, atendendo aos objetivos de despertar nos estudantes o gosto pelo ensino, a cooperação mútua entre corpo docente e discente, a colaboração na execução dos programas de aulas teóricas e práticas. Art. 3o A Monitoria do Curso de Graduação em Medicina da FMABC é considerada uma forma de iniciação ao magistério universitário, necessária e útil em termos de formação acadêmica tanto quanto da formação do futuro profissional. CAPÍTULO II DO PROGRAMA Art. 4o A disciplina que pretende oferecer Monitoria deverá encaminhar solicitação (formatada em Formulário Padrão) à Coordenação do Curso de Medicina,/ NDE que, após análise do respectivo programa, revalidará institucionalmente o funcionamento da mesma. CAPÍTULO IIII DAS ATRIBUIÇÕES OU FUNÇÕES Art. 5o São atribuições ou funções do Monitor:

1. Auxiliar os professores em tarefas didático-científicas, inclusive na preparação de aulas e trabalhos escolares;

2. Auxiliar os professores em trabalhos práticos e experimentais compatíveis com sua experiência;

3. Colaborar com os professores na orientação de alunos, visando a integração e melhor aproveitamento na respectiva Disciplina e, ao mesmo tempo, facilitando a execução dos programas de ensino em curso.

CAPÍTULO IV DOS PRÉ-REQUISITOS Art. 6o Serão pré-requisitos obrigatórios para candidatar-se ao exercício da Monitoria:

1. Estar matriculado e cursando a partir do 2º ano; 2. Ter cursado a Disciplina e ter sido aprovado; 3. Não ter sofrido qualquer penalidade disciplinar.

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Art. 7o O prazo mínimo de permanência para a obtenção de certificado fornecido pelo Curso de Medicina da FMABC é de 01 (um) ano letivo em prestação de tarefas e colaboração junto à Disciplina. Art. 8o Fica estabelecido que não será permitido oficialmente e para fins de certificado, a participação em duas monitorias ao mesmo tempo, isto é, no mesmo ano letivo. CAPÍTULO V DAS VAGAS Art. 9o Cabe à Disciplina fornecer o número de vagas disponíveis a ser incluso no Edital de Inscrição, conforme programa previamente aprovado, que deverá ser enviado pelo Departamento ao setor de Comunicação e Secretaria Acadêmica para divulgação junto ao Diretório Acadêmico. CAPÍTULO VI DA INSCRIÇÃO Art. 10 A inscrição para o processo seletivo será feita mediante procedimento de requerimento (Ficha de Solicitação de Monitoria) Art. 11 As Disciplinas receberão os pedidos de inscrição a partir do início do período letivo, através da Secretária de Apoio ao Departamento no qual a mesma esteja inserida. CAPÍTULO VII DA SELEÇÃO Art. 12 A seleção será realizada pela Disciplina ofertante conforme as normas do edital de inscrição. CAPÍTULO VIII DO REGIME DE TRABALHO Art. 13 O cronograma e planejamento, incluindo as atividades específicas, os horários e locais de trabalhos dos Monitores ficarão a critério de cada Disciplina, sendo no mínimo 80 horas anuais ou 40 semestrais, desde que não haja prejuízo às atividades curriculares. Art. 14 A função de Monitor não caracteriza vínculo empregatício, não podendo implicar em qualquer tipo de custo. CAPÍTULO IX DAS PENALIDADES

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Art. 15 O aluno Monitor será excluído da Disciplina e, consequentemente, de suas funções quando houver falta comprovada nos itens a seguir enumerados:

1. Falta de assiduidade aos trabalhos; 2. Não cumprimento das funções de monitor no programa da Disciplina; 3. Faltas disciplinares que comprometam o bom andamento dos trabalhos da

Disciplina onde esteja lotado. Art. 16 Caberá exclusivamente ao Professor Titular ou ao Regente da Disciplina encaminhar relatório para o Departamento e Coordenação de Medicina/NDE, para julgamento da falta e proposição de penalidade disciplinar, conforme determinado no Regimento. CAPÍTULO X DO CONTROLE Art. 17 Cabe a cada Disciplina controlar as atividades de seus respectivos Monitores. Art. 18 Cabe a cada Disciplina elaborar e apresentar à Coordenação do Curso de Medicina, via Departamento, ao término do ano letivo, o Relatório de Atividades dos Monitores. Art. 19 Cabe à Coordenação do Curso de Medicina receber os relatórios e enviá-los à Secretaria Acadêmica, esta última responsável pela emissão de Certificados de Monitoria. CAPÍTULO XI DAS DISPOSIÇÕES GERAIS Art. 20 Os casos omissos a este Regulamento serão encaminhados ao Coordenador do Curso de Medicina/NDE para análise e encaminhamento.

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Regulamento do APED do Curso de Medicina (Anexo 11)

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CURSO DE MEDICINA DA FACULDADE DE MEDICINA DO ABC

REGULAMENTO DO NÚCLEO DE APOIO PEDAGÓGICO E EXPERIÊNCIA DOCENTE (APED)

Art. 1º - O Núcleo de Apoio Pedagógico e Experiência Docente (APED) constituem-

se no órgão ligado ao curso de Medicina da Faculdade de Medicina do ABC, para

acompanhamento, orientação e avaliação das práticas pedagógicas do curso.

Art. 2º - São objetivos do APED:

I - Acompanhar os processos educativos de acordo com o Plano de

Desenvolvimento Institucional (PDI), o Projeto Pedagógico do Curso (PPC) do

curso de Medicina e as Diretrizes Curriculares Nacionais (DCNs).

II - Orientar e acompanhar os professores sobre questões de caráter didático

pedagógico, individualmente ou em conjunto com as disciplinas e departamentos.

Apoiar os professores no planejamento, desenvolvimento e avaliação das

atividades docentes.

III - Promover atividades que possibilitem a permanente qualificação do corpo

docente.

IV - Contribuir com o Núcleo Docente Estruturante (NDE) e Colegiado de Curso, no

processo de construção do Projeto Pedagógico, zelando pela progressiva melhoria

do processo de ensino-aprendizagem.

V – Análise dos resultados de avaliação institucional (CPA) Comissão Própria de

Avaliação e contribuir com medidas ou sugestões para o aprimoramento do curso.

VI - Promover reuniões do corpo docente para reflexão sobre a docência

universitária.

Art. 4º - O APED terá a seguinte composição:

I - Pelo coordenador, que por sua vez será eleito entre os membros.

II - Por até 05 professores indicados pelo NDE por sua inserção na capacitação e

desenvolvimento docente.

Art. 5º - Os componentes do APED, bem como seu coordenador, têm mandato de

2 (dois) anos, admitida a recondução.

Art. 6º - São atribuições do coordenador do APED:

I - Representar o núcleo junto ao NDE, ao colegiado do curso, ao Núcleo de

Capacitação e desenvolvimento docente, da Câmara da Graduação da FMABC e

em outras instâncias sempre que designado pelo Coordenador do Curso.

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II - Propor e receber propostas de atividades inerentes ao APED, bem como

designar aos demais membros sua participação e responsabilidade sobre elas.

III - Convocar e conduzir as reuniões ordinárias e/ou extraordinárias em

conformidade com este regulamento.

Art. 7º - O APED se reunirá ordinariamente duas vezes em cada semestre, e

extraordinariamente, sempre que necessário, mediante convocação da

coordenação do núcleo ou do Coordenador do Curso.

Art. 8º - Os representantes do APED que não comparecem às reuniões, sem prévia

justificativa, por três vezes consecutivas ou cinco alternadas, serão substituídos por

outro docente escolhido entre os professores do seu respectivo núcleo

(departamento, internato ou residência).