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___________________________________________________________________________________ FACULDADE DE TECNOLOGIA GARÇA - FATEC CURSO TECNOLOGIA EM MECATRÔNICA INDUSTRIAL JONATHAN OLIVEIRA NERIS RODRIGO AVELINO DA SILVA CÉLULA AUTOMATIZADA PARA A MARCAÇÃO E FURAÇÃO DE BIELAS Garça 2014

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FACULDADE DE TECNOLOGIA GARÇA - FATEC

CURSO TECNOLOGIA EM MECATRÔNICA INDUSTRIAL

JONATHAN OLIVEIRA NERIS RODRIGO AVELINO DA SILVA

CÉLULA AUTOMATIZADA PARA A MARCAÇÃO E FURAÇÃO DE BIELAS

Garça 2014

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FACULDADE DE TECNOLOGIA GARÇA - FATEC CURSO TECNOLOGIA EM MECATRÔNICA INDUSTRIAL

JONATHAN OLIVEIRA NERIS RODRIGO AVELINO DA SILVA

CÉLULA AUTOMATIZADA PARA A MARCAÇÃO E FURAÇÃO DE

BIELAS

Artigo Científico apresentado à Faculdade de Tecnologia de Garça – FATEC, como requisito para a conclusão do Curso de Tecnologia em Mecatrônica Industrial, examinado pela seguinte comissão de professores:

Data da Aprovação: ____/____/___

_______________________________

Profº Adalberto Sanches Munaro FATEC Garça

____________________________ Profº Presidente da Banca

FATEC Garça

___________________________ Profº Convidado da Banca

FATEC Garça

Garça 2014

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CÉLULA AUTOMATIZADA PARA A MARCAÇÃO E FURAÇÃO DE

BIELAS

Prof. Adalberto Sanches Munaro

[email protected]

Jonathan Oliveira Neris Rodrigo Avelino da Silva [email protected] [email protected]

ABSTRACT – In the industrial branches, automation is required to accelerate

processes, maintain productivity, competitiveness among the companies to ensure

that people don’t suffer accidents and avoid repetitive motion over a long period of

time described in the 17th norm regulatory, concerning the ergonomics. The

production cells are divisions of a plant in small sectors which may or may not be

independent, but even with different working processes only result in a final product,

such as in an automobile factory, for example. This research paper describes the

development of an automated production cell for marking and drilling connecting rods

controlled by PLC.

Keywords: Automation, ergonomic, production cell, connecting rod, PLC.

RESUMO – No ramo da indústria, a automatização é necessária para acelerar

processos, manter a produtividade, a competitividade dentre as empresas,

assegurar que pessoas não sofram acidentes e evitar os movimentos repetitivos por

um longo período de tempo, descrito na Norma Regulamentadora 17, referente à

ergonomia. As células de produção são divisões de uma fábrica, em pequenos

setores que podem ser independentes ou não, porém mesmo que os processos

sejam diferentes, resultam em apenas um produto final, como em uma fábrica

automobilística, por exemplo. Esse trabalho de pesquisa é descrito no

desenvolvimento de uma célula de produção automatizada para a marcação e

furação de bielas controlada por CLP.

Palavras: Automatização, ergonomia, célula de produção, biela, CLP.

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1 INTRODUÇÃO

Com o passar do tempo, a tecnologia foi evoluindo e se fez necessária cada

vez mais a implantação de métodos avançados de produção que pudessem acelerar

algum tipo de processo, evitar movimentos repetitivos, trazendo risco ao trabalhador

e evitar acidentes para a produção ser continua. Visando esses tipos de

necessidades foram desenvolvidos os sistemas automatizados. Para aumentar a

produtividade e a qualidade dos serviços e produtos, começaram a estudar, investir

e aplicar, em um conceito, chamado “célula de produção”.

Um exemplo histórico da produção celular foi no início do século XX, onde

Henry Ford aplicou esse conceito, nas linhas de montagem do Ford T. As células

daquela época eram trabalhadas todas manualmente, porém dá para ter uma ideia

da sua importância, pois era tudo bem padronizado e em cada célula os funcionários

focavam em uma atividade, fazendo com que a montagem do automóvel, fosse bem

mais ágil.

A automação é o ramo da tecnologia, que envolve amplo conhecimento em

mecânica, eletrônica, informática, entre outras áreas que por sua junção, forma a

mecatrônica.

Nos início, quando a automatização de sistemas começou a ser desenvolvido,

eles serviam apelas para as operações de descarga de peças metálicas que haviam

acabado de ser fundidas. As condições desse tipo de trabalho eram desfavoráveis

ao trabalhador, pois o ambiente continha muitos fumos metálicos1, isso fazia com

que o operário viesse a ter sérios problemas pulmonares e o calor excessivo

também era outro problema. À medida que a capacidade dos sistemas automáticos

foi se ampliando e aprimorando, suas aplicações foram diversificando com o passar

do tempo. De uma simples operação de transporte de carga, a operações de

montagem, de acordo com sua aplicação que vieram a exigir mais precisão, como

soldas, pinturas, entre outros.

Com base nas pesquisas feitas, seja por bibliografia ou online, pode-se notar

que, nos últimos 20 anos as empresas passaram a ser muito mais competitivas e

isso se tornou bastante evidente. Por esse motivo, surge à necessidade do aumento

da qualidade em seus produtos, pois os alicerces dessa concorrência não estão

1 Os fumos metálicos são constituídos geralmente, por pequenas partículas de metais, que são formadas, a partir de vapores que desprendem de peças em fusão. Em solda, isso é muito comum acontecer e sem proteção, nos casos mais simples, o trabalhador pode ter a sensação de queimadura nos olhos e nos casos mais graves o câncer de pulmão.

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focados apenas no custo, mas em outros fatores básicos, como o sucesso na

qualidade total, a flexibilidade, a entrega, o serviço e a inovação.

A automatização dos processos é uma ótima saída para empresas que

sempre competem pela qualidade e pelo tempo que se é exigido o seu produto, na

medida em que o mercado precisa. Mostrando a viabilidade de possuir essa

estrutura de projeto, a rapidez de seu funcionamento e a precisão, sem que haja

desperdício. Contando também, com a segurança, pois não coloca em risco a saúde

ou a vida do funcionário, em caso do local de trabalho conter altos índices de risco

de acidentes, ou que afete a saúde do mesmo, como cavacos ou em caso de

fagulhas, por exemplo.

Segundo BARBOSA (2008) Célula de produção é um conceito utilizado nas

empresas, que visa à divisão de uma fábrica, em pequenos setores, sendo eles mais

ou menos independentes. A soma de todas as atividades nesses setores resulta em

um produto final. Na indústria automobilística, por exemplo, funciona dessa maneira,

enquanto uma célula está moldando e soldando as chapas de aço para dar forma à

carroceria, outra célula está montando o chassi do automóvel, colocando seus eixo e

pneus. Seguindo todas as etapas necessárias, independentemente, como é o caso,

no fim do processo, todos os elementos são somados, e isso resulta no produto

final, que no caso, é um automóvel pronto para ser testado e posteriormente

comercializado.

A justificativa para o projeto é focada no conceito de segurança para evitar

riscos aos funcionários, seja por falta de atenção ou por falta do conhecimento,

prejudique sua saúde ou sua vida e a redução de custos. Melhorar processos que

também estão ligados à redução desperdícios, de tempo, e aumento da segurança.

Ou seja, uma linha programada para fazer um tipo de trabalho, realmente é mais

produtiva, segura e o conceito de qualidade aumenta.

O objetivo geral é apresentar os benefícios presentes em uma célula de

produção que possui todos os seus estágios para o produto final e que seja

automatizada, para que se possa ter um processo mais eficaz (em relação ao

processo manual), de forma que seja satisfatória e que atenda da melhor maneira

possível, as exigências da empresa. Desenvolver um protótipo totalmente

automatizado de marcação e de furação de bielas, com o objetivo de melhorar a

segurança em questões ergonômicas, economizar tempo, aumentar a qualidade dos

produtos e a efetividade no método de produção.

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O efeito dessa tecnologia dentro das empresas gera extrema excelência, pelo

simples fato de melhorar continuamente a produção. Sendo capaz de realizar

múltiplas tarefas com agilidade e com mais precisão do que os processos de

manufatura manuais. Como geralmente os trabalhos dos equipamentos automáticos

são mais velozes, as fábricas são obrigadas a “enjaular” os mesmos, sejam em

estruturas de vidros, ou cercado e até com faixas no chão, que indicam o limite de

onde o funcionário pode se aproximar, essa é uma forma integra de manter a

segurança, evitando que pessoas sejam feridas por estarem próximos de seus

“companheiros” de trabalho.

2 DESENVOLVIMENTO

Antes que o protótipo seja descrito, é interessante que seja conhecida as

etapas de antes e depois do processo de marcação e furação da biela.

2.1 Bielas

Uma biela (figura 1) em uma perspectiva geral é um elemento de máquina

que é fixado ao motor, e tem como é responsabilidade transmitir a força que é

recebia pelo pistão e repassar para a árvore de virabrequins ou manivelas. Sua

função é de exclusivamente inverter sentido de movimento, pois é anexa ao pistão

através de um pino, a biela sobe e desce junto ao virabrequim, preso pela capa a

biela transmite a força exercida em movimento circular ou rotativo. As bielas,

geralmente são produzidas através de fundição, portanto, ela pode assumir formas e

tamanhos diferentes, isso depende de cada aplicação e necessidade (INFOMOTOR,

2009).

Figura 1 - Biela

Fonte: Elaborado pelos Autores (2014)

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2.2 Processo anterior da marcação e furação da biela

A biela é feita em um processo de fundição, onde o alumínio na forma líquida

é vasado dentro de uma cavidade ou forma, que é mais conhecido como molde. A

principal vantagem desse tipo de processo de fabricação é a obtenção de peças

com que possuem complexidades geométricas, de maneira econômica e simples. A

fundição, é um processo de fabricação inicial, por ele permite que seja obtida a peça

de maneira definitiva, sem que haja grandes variações de tamanhos e formas, ou

seja, é um processo de fabricação em massa em relação ao forjamento, por

exemplo, que pode haver várias variações. Como todo processo de fabricação, a

fundição também possue desvantagens, os aços fundidos, podem apresentar

elevações em tensões residuais, micro porosidade, zoneamento e variação de

tamanho de grão. Esses fatores resultam na baixa ductilidade e resistência, se for

comparar a mesma peça, fabricada em outro processo, como conformação a quente

por exemplo. Quando a peça é moldada, ela passa por um processo de desbaste e

de retifica, para tirar o excesso de material e deixar a peça lisa, tudo isso em um

centro de usinagem.

2.3 Usinagem com CNC (Controle Numérico Computadorizado)

A usinagem2 em CNC é feita através de uma máquina que possui comando

numérico computadorizado, o que se entende por isso é que é um equipamento para

automatizar máquinas e ferramentas e diversas etapas da produção, em apenas um

centro.

O processo de usinagem em um CNC, geralmente começa com um software

de desenho técnico, para que possam ser conhecidos os parâmetros da peça, o

mais utilizado é o AutoCAD3. Depois que as dimensões da peça são conhecidas, o

projeto é transformado em diversos valores numéricos, para que o centro de

usinagem possa aplicar essas informações e atuar com uma variedade de

ferramentas. Na usinagem em CNC, dependendo das especificações e

2 Usinagem é o processo mecânico que tem como objetivo, dar forma, dimensões, acabamento ou quaisquer

desses elementos a uma peça, por meio de remoção de material. 3 O AutoCAD é um software do tipo CAD (Desenho Auxiliado por Computador), desenvolvido pela empresa Autodesk, utilizado para desenhos técnicos de engenharia, comum para desenhar peças mecânicas e elementos de máquinas.

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necessidades, pode usar vários tipos de ferramentas, sendo eles, brocas, prensas,

serras, retíficas entre outros (GOUVEIA, 2012).

2.4 Usinagem no CNC, marcação e furação da biela e processo posterior

Após fundição da biela, ela é marcada e furada, em um processo manual.

No dispositivo de usinagem CNC, elas são usinadas de oito em oito, tirando o

excesso de material, para que fique com o acabamento desejado.

Essa marcação serve para identificar a biela, pois ela é serrada e separada

em “capa” e “corpo” (para que possa ser fixada em um eixo), essa identificação é

necessária, pois são separadas para montagem, o diâmetro que separa a capa do

corpo é diferente, então se não houver marcação, ela será montada de forma errada

ou simplesmente as partes não irão se encaixar.

Como duas alianças de casamento, por exemplo, se pegar duas alianças com

diâmetros diferentes e serrá-las ao meio, ficaram 4 (quatro) partes se não possuir a

marcação no meio da aliança, a parte com raio maior não encaixará na parte com o

raio menor e vice versa, para isso serve o processo de marcação. Já a furação,

serve para a própria biela ser lubrificada durante seu trabalho, pois assim, ela irá

possuir uma vida útil maior.

2.5 Célula de produção para marcação e furação

Célula de produção (figura 2) como dita anteriormente é um conceito utilizado

pelas indústrias produtivas, que consiste na divisão de uma linha de produção em

pequenos setores ou pequenas fábricas, podendo ser independentes, ou

interligados (como na maioria dos casos). Essa divisão, agiliza muito mais no

resultado de um produto final, como as empresas estão cada vez mais competitivas,

é uma saída que tem dado ótimos resultados. A aplicação do processo de produção

em células no projeto é de marcar e furar as bielas, a usinagem, o cerramento e a

montagem, são processos distinto, porém com um único objetivo, o produto final.

A célula automatizada para a marcação e furação de bielas, que é o projeto

desenvolvido em cima da ideia do sistema de produção celular, visa exatamente

isso, automatizar essa célula de produção que é em grande parte manual e

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desenvolver um processo automático, pois manualmente há muitos riscos

ergonômicos para o trabalhador, como a tendinite, por exemplo, e pode acontecer

de um serviço estar atrasado e o funcionário ter que acelerar o processo, fazendo

com que ele sofra algum acidente grave, como acabar furando a própria mão.

Figura 2 - Célula de Produção

Fonte: (VADHER, 2011)

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2.6 Ergonomia no projeto

O trabalho que é realizado no equipamento que foi automatizado, consiste em

inúmeros movimentos repetitivos por um longo período de tempo, o trabalhador além

de ter que marcar e furar as peças, ele precisa também abastecer o centro de

usinagem (que é o processo anterior, antes de chegar à furação e marcação) e se

por ventura a fábrica atrasar sua produção e precisar acelerar ainda mais a

produtividade, o funcionário terá apressar a sua função. Sem contar que será

necessário redobrar a sua atenção e no momento de pico, o trabalhador se

desgastará ainda mais correndo o risco de sofrer um grave acidente. Portanto, o

objetivo do projeto é excluir o trabalho repetitivo, que causam mal à saúde do

trabalhador.

O tipo de trabalho exercido na máquina é conhecido como trabalho estático.

O trabalho estático consiste em contrações sucessivos de certos músculos, como os

dos braços, das costas, do braço e antebraço por exemplo. Esse tipo de trabalho é

altamente exaustivo e deve ser evitado se for possível. Caso o esforço não possa

ser de maneira nenhuma evitado, deve ser pelo menos aliviado, como mudanças de

posturas ou melhorando o posicionamento de peças e ferramentas ou beneficiar o

funcionário com apoios para o corpo, com o objetivo de diminuir as contrações

estáticas dos músculos. As pequenas pausas do trabalho também são fundamentais

para que o trabalhador não se desgaste tanto.

A Norma Regulamentadora 17, publicada em 08 de junho de 1978, é uma

norma que visa o estabelecimento de parâmetros, que permitem adequação das

condições de trabalho às características psicofisiológicas (estudo da base fisiológica

das atividades motoras especialmente o que se refere à postura, reflexos, equilíbrio,

a coordenação motora e o mecanismo de execução de movimentos) dos

trabalhadores, de maneira que possa proporcionar algum tipo de conforto e o

máximo de segurança o que resulta em um desempenho eficiente.

Para que seja estimada a adaptação de condição de trabalho às

características psicofisiológicas dos funcionários, isso é de responsabilidade do

empregador, realizar uma analise ergonômica do trabalho a ser efetuado, abordando

no mínimo, as conduções do trabalho que será realizado, conforme estabelecido na

Norma Regulamentadora 17 (GUIA DO TRABALHADOR).

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2.7 Descrição da Estrutura do Protótipo

Para o desenvolvimento do projeto, foi feita uma célula de produção

automática (figura 3). No início da esteira, possui um sensor que detecta a peça,

fazendo com que a esteira se movimente. A esteira foi feita com transmissão por

correntes de rolo, bastante conhecida e usada principalmente em bicicletas,

motocicletas e afins. Foi desenvolvido para cada rolo da corrente, um dispositivo de

apoio para que a biela possa ser fixada e não caia.

Na estrutura da esteira possui duas chapas em “L” uma de cada lado, para

firmar ainda mais a peça apoiando suas extremidades. No início na esteira, foi

colocado um sensor capacitivo de proximidade que ao detectar a chegada da peça,

liga o motor, fazendo com que a biela se movimente. Um pouco mais a frente, foi

colocado mais um sensor capacitivo de proximidade para que possa contar um

tempo e até o momento da atuação, a peça se movimenta por mais alguns

centímetros para ser trabalhada. Nesse momento de atuação, quando a biela for

detectada e após ter contado um tempo, um cilindro de atuação pneumático no meio

da esteira, (entre a furadeira e o atuador para marcação) com um dispositivo com

uma cavidade na extremidade da haste, que serve para apoiar a peça no momento

da furação e da marcação, nas laterais da esteira possuem mais dois pequenos

cilindros pneumáticos, para ajudar na fixação da peça. No momento em que a haste

do pistão central prender a biela com o dispositivo de sua extremidade, o cilindro de

atuação pneumático que possue o dispositivo de marcação, vai cravar um número

na peça e a furadeira faz um pequeno furo que serve para a lubrificação no

momento em que a biela estiver em funcionamento na máquina em que foi instalada.

Quando todo o processo de marcação e furação da biela estiver finalizado, a

peça vai cair dentro de uma caixinha, para que seja transportada até a próxima

célula, que no caso seria a separação de capa e corpo através de serragem e em

seguida a sua montagem.

O CLP que está sendo utilizado no protótipo trabalha com a linguagem gráfica

de programação chamada DBF - Diagrama de Blocos Funcionais4. Os gráficos de

DBF permitem realizar operações que são mais complexas.

4 DFB é um tipo de linguagem que de programação que se encaixa em uma categoria de linguagens gráficas de programação, muito popular na Europa, cujos elementos são expressos através de vários blocos interligados, muito semelhante aos que geralmente são usados em eletrônica digital (LUIZ).

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Figura 3 - Célula Automatizada para a Marcação e Furação de Bielas

Fonte: Elaborado pelos Autores (2014)

2.7.1 Descrição dos Componentes do Protótipo

Polias (1) são peças mecânicas que tem o fundamental papel de

transferir força e movimento entre dois eixos, através de outro elemento chamado de

correias. As polias não são nada mais que rodas de um material mais rígido, que é

acoplado ao eixo (no caso do protótipo, eixo do motor e da engrenagem) produzindo

rotação e transmitir movimentos. Uma polia é constituída de uma face, onde será

enrolada a correia. A superfície da polia não deve apresentar porosidade, para não

desgastar rapidamente a correia. Correias (1) é uma espécie de uma cinta, feita de

um material flexível, que serve para transmitir a força e o movimento de uma polia

para outra (OFICINA BRASIL VIRTUAL, 2011).

O motor utilizado no protótipo é um motor de 24 volts (2) Bosch CEP de

16 W de potência nominal com rotação de 100 RPM. Ele é responsável pela

transmissão de movimento da polia menor para a maior. No eixo dele, está acoplado

à polia de menor diâmetro, enquanto a polia maior está fixada na extremidade do

eixo de uma das engrenagens.

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Sensores capacitivos (3) trabalham através do principio de capacitores

para detectar a presença de um objeto em sua proximidade (figura 4). Uma placa é

conectada a um oscilador de radiofrequência, que identifica alterações em um

capacitor formado pelo segundo polo (o objeto externo) e o dielétrico (ar). No

momento que acontece a variação de distância entre a placa e o objeto, a

capacitância do sistema se altera, fazendo que o oscilador emita um sinal para o

mecanismo, geralmente sensores capacitivos, possuem um LED que indica que a

capacitância foi alterada (leitura do objeto).

Figura 4 - Funcionamento de um Sensor Capacitivo

Fonte: (LINO, 2014)

Esse tipo de sensor possui uma grande vantagem, que é a versatilidade em

se tratando da variedade de materiais que pode ser detectado, ou seja, ele é capaz

de detectar qualquer tipo de massa, como por exemplo, papel, madeira, vidro,

plástico, líquido e metais, pois todos eles interferem na capacidade do sistema de

armazenar energia elétrica (ALVES, 2013).

Nas instalações elétricas (CLP e Solenoide) (4), um CLP, que consiste

em oito entradas e quatro saídas e uma válvula pneumática de 5/2 vias dupla

solenoide5. O CLP em uso, como dito anteriormente, utiliza a linguagem de diagrama

funcional, nele são programadas todas as operações realizadas na célula de

produção, leitura do sensor para acionar os pistões, furadeira e solenoides.

Mancal de rolamento (5) é um elemento de máquina que é utilizado

para reduzir atrito, os rolamentos dentro do mancal, servem para isso, limitar todas

as perdas de energia que o atrito produz.

5 Solenoide é uma válvula magnética que é acionada eletricamente. Ela funciona como uma torneira, onde o abrir e fechar são controlados através de um eletroímã.

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As engrenagens (rodas dentadas) (6) de acordo com o planejado as

mesmas foram utilizadas com o objetivo de tracionar a corrente de rolo (9) através

de um eixo motorizado, carregar o dispositivo e biela para serem efetuados os

processos seguintes.

Para a furação da peça foi colocado uma furadeira (7), que trabalha

juntamente com os quatro cilindros pneumáticos (8) também conhecidos como

cilindro de atuação pneumático de dupla ação. O pistão central que possui o

dispositivo com a cavidade na extremidade da haste e os dois pistões laterais (figura

5), são responsáveis por prender a biela e o outro, é responsável por marcá-la

(figura 6), ou seja, são três para prender e apenas um para marcar, como indica a

figura 3, acima.

Figura 5 – Um dos Cilindros Pneumáticos das Laterais da Esteira

Fonte: Elaborado pelos Autores (2014)

Figura 6 - Cilindro Pneumático Responsável pela Marcação

Fonte: Elaborado pelos Autores (2014)

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Corrente de rolo (9) está sendo utilizada no protótipo com o intuito de

movimentar as bielas (correspondendo às lonas em esteiras convencionais), essa

corrente possui incrementos em alguns gomos (figura 7) e esses incrementos foram

aproveitados para colocar o dispositivo de encaixe das bielas (figura 8).

Figura 7 – Corrente de Rolo com Incremento

Fonte: Elaborado pelos Autores (2014)

Figura 8 – Dispositivo de Encaixe das Bielas

Fonte: Elaborado pelos Autores (2014)

2.7.1.1 Cálculo da transmissão por polias

O cálculo das polias a seguir, foi para encontrar a rotação da polia de maior

diâmetro, através da relação de transmissão (fórmula, figura 9).

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Dados:

i = Relação de transmissão.

D1 = diâmetro da polia menor.

D2 = diâmetro da polia maior.

n1 = número de rotações por minuto (rpm) da polia menor.

n2 = número de rotações por minuto (rpm) da polia maior.

Figura 9 - Fórmula de Relação de Transmissão

Fonte: MELCONIAN, 2003

=

= 1,581

n2 =

n2 = 63,251 RPM.

2.7.2 Comunicação entre os Processos do Protótipo através de um CLP

Para a comunicação entre os processos do protótipo, utilizou-se um CLP da

marca Schneider Zelio, conforme a figura 10.

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Figura 10 - CLP Schneider Zelio

Fonte: Elaborado pelos Autores (2014)

Um CLP é um equipamento constituído por vários componentes eletrônicos,

memórias programáveis ou não programáveis que possuem programas e dados com

a finalidade de ler e efetuar as ações, interagindo com um sistema que deve ser

controlado através das entradas e saídas, do tipo digital ou analógico.

Os Controles Lógicos Programáveis são pequenos computadores que

realizam funções de controles, de vários níveis de complexidade. Mesmo que um

sistema a ser controlado seja bastante complexo, uma pessoa que possui o mínimo

de conhecimento de seu funcionamento e suas entradas e saídas consegue

programar sem que haja grandes dificuldades, pois o que é realmente preciso, é

conhecer toda a lógica a ser empregado no sistema que se deseja ser controlado,

esse é um aspecto interessante de um CLP e que deve ser sempre considerado

(LIMA, 2013).

Atualmente, os CLPs estão sendo mais utilizados na automação, pois é capaz

de realizar funções lógicas com os sinais de entrada (input), gerando sinais de saída

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(output), de acordo com a lógica que já foi pré-definida pelo programador. O

funcionamento de um CLP é constituído em sua programação um segmento de

comandos organizados de forma lógica que determinam as execuções a serem

cumpridas conforme o algoritmo criado anteriormente. Quando se muda ou adiciona

uma lógica diferente à programação atual, adquire se novas respostas (outputs) em

relação às entradas aplicadas. Um CLP funciona em loop (figura 11) e após a lógica

ser empregada, programada e possuir sinais de entrada, ele continuará trabalhando,

até o momento que não possuir mais inputs.

Figura 11 – Arquitetura de um CLP

Fonte: (LENZ, 2003)

Esse tipo de equipamento dentro do protótipo tem a importância da seguinte

maneira, quando a conexão entre o CLP e a célula de produção for estabelecida,

todo o processo de transporte, marcação e furação da biela será totalmente

automático. Isto é, no momento em que chegar a peça e ela estiver pronta para ser

trabalhada, em frente ao sensor, o mesmo mandará um sinal ao CLP, que dará o

comando de marcação e furação, no momento que essa atividade estiver finalizada,

o ciclo da programação estará concluído, com isso voltará ao início e a biela é

liberada, para que outra possa ser trabalhada.

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Depois que o processo nessa célula tiver completo, a biela será colocada em

uma caixa para que ela possa ser transportada à outra linha de produção, onde ela

será serrada e separada entre capa e corpo, para assim, ser montada

posteriormente e comercializada.

3 CONSIDERAÇÕES FINAIS

A linha de pesquisa para que o protótipo pudesse ser realizado, foi referente à

ergonomia. A célula de produção em questão que foi automatizada foi feita para

remover os movimentos repetitivos em um longo período de tempo, trazendo

desgaste e fadiga excessiva no trabalhador, podendo ocasionar um sério risco pelos

motivos citados, inclusive afetando a saúde e o aumento do estresse.

Os conhecimentos oferecidos pelo curso de Mecatrônica Industrial da FATEC

de Garça contribuíram para a elaboração do artigo científico e para o protótipo

funcional desenvolvido, sendo capaz de atender empresas de pequeno porte.

Devem-se destacar os conceitos aplicados no desenvolvimento do projeto e

as matérias aproveitadas para desenvolver o protótipo, sendo elas: Sistemas

Mecânicos Aplicados, para calcular a rotação da transmissão das polias, Automação

Industrial, para que pudesse ser feita a comunicação entre os processos (sensores e

atuadores) do projeto utilizando um Controle Logico Programável (CLP) e Sistemas

Pneumáticos, para fazer o acionamento dos cilindros de atuação pneumático.

Os objetivos do protótipo foram alcançados como o projetado, porém ainda

pode ser melhorado, efetuando alguns ajustes para que no futuro ele possa ser

aplicado em empresas de grande porte, para que possa tornar o dispositivo em

realidade.

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