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FACULDADE MERIDIONAL IMED ESCOLA DE ODONTOLOGIA AUGUSTO CÉSAR WERLANG FAZENDA AVALIAÇÃO DA RADIOPACIDADE DE QUATRO CIMENTOS ENDODÔNTICOS PASSO FUNDO 2015

FACULDADE MERIDIONAL – IMED Cesar Werlang Fazenda(1).pdfselected, named: Endofill, based on zinc oxide and eugenol, Pulp Canal Sealer, based on Zinc and Eugenol more Silver Oxide,

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FACULDADE MERIDIONAL – IMED

ESCOLA DE ODONTOLOGIA

AUGUSTO CÉSAR WERLANG FAZENDA

AVALIAÇÃO DA RADIOPACIDADE DE QUATRO CIMENTOS ENDODÔNTICOS

PASSO FUNDO

2015

1

AUGUSTO CÉSAR WERLANG FAZENDA

AVALIAÇÃO DA RADIOPACIDADE DE QUATRO CIMENTOS ENDODÔNTICOS

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado pelo acadêmico de Odontologia Augusto César Werlang Fazenda, da Faculdade Meridional - IMED, como requisito indispensável para a obtenção de grau em Odontologia.

PASSO FUNDO

2015

2

AUGUSTO CÉSAR WERLANG FAZENDA

AVALIAÇÃO DA RADIOPACIDADE DE QUATRO CIMENTOS ENDODÔNTICOS

Professor orientador: Prof. Me. Volmir João Fornari

PASSO FUNDO

2015

3

APRESENTAÇÃO

Acadêmico (a)

Nome: Augusto César Werlang Fazenda

E-mail: [email protected]

Telefones: Residencial: 54-33117219

Celular: 54-99144042

Área de Concentração: Clínica Odontológica

Linha de Pesquisa: Propriedades Físicas e Biológicas dos Materiais Odontológicos

e das Estruturas Dentais.

4

Dedico este trabalho à minha família por todo o carinho e compreensão que tiveram

durante a minha formação e durante toda a minha vida. À minha filha, Isabelle, que

me trouxe uma felicidade e amor incríveis que me ajudaram a compreender melhor

todas as responsabilidades que a vida nos traz. Enfim, a todos os que participaram

comigo desta jornada.

5

Agradecimentos

Aos meus pais e minha irmã, pela dedicação comigo em toda minha vida,

pela compreensão e apoio nos momentos mais difíceis. Agradeço-os pelo amor que

sempre demonstraram por mim, me ensinando sempre o respeito e a

responsabilidade.

A minha filha, por ter me proporcionado os melhores sentimentos de todos,

agradeço muito por ter aparecido em minha vida.

Ao meu orientador, Volmir João Fornari, pela dedicação, disponibilidade e

excelente orientação nesses 2 anos, agradeço os momentos em que foi necessário

um “puxão de orelha” para o andamento do trabalho, os quais foram

importantíssimos para o meu crescimento e formação. Obrigado por todo o auxílio e

compreensão!

A todos os meus colegas e professores da faculdade, agora colegas de

profissão, todo o companheirismo e cumplicidade, agradeço as amizades que ficarão

para a vida. Obrigado por esses 4 anos inesquecíveis.

6

“É preciso força pra sonhar e perceber que a estrada vai além do que se vê”.

(Los Hermanos)

7

RESUMO

A radiopacidade é um importante fator no tratamento endodôntico. Através dela, os cimentos obturadores são visualizados e, assim, pode-se avaliar a qualidade da obturação do sistema de canais radiculares. O objetivo deste trabalho foi analisar as diferenças de níveis de radiopacidade de diferentes tipos de cimentos obturadores, por meio de uma comparação entre as radiografias digitais e convencionais. Para isto, foram selecionados 4 cimentos endodônticos de diferentes composições, sendo eles: Endofill, à base de Óxido de Zinco e Eugenol; Pulp Canal Sealer, à base de Óxido de Zinco e Eugenol mais Prata; Sealapex, à base de Hidróxido de Cálcio; e AH Plus, à base de resina. Foram avaliados 3 corpos de prova para cada material obturador utilizando tubos de silicone de medidas: 5 mm de diâmetro e 2 mm de altura. Os cimentos foram espatulados de acordo com a recomendação do fabricante e o cimento obturador foi escoado dentro do tubo de silicone utilizando um vibrador de gesso para evitar a formação de bolhas entre o material. Os corpos de prova foram expostos a raios-x em tempo de sensibilização de 0,5 segundos, utilizando a radiografia convencional, e de 0,3 segundos pelo método digital com o sistema Suarez Sensor. Após este procedimento, os corpos de prova foram deixados em estufa por 72 horas, com umidade relativa do ar em 100% e temperatura de 37ºC. Para comparação da radiopacidade entre eles, as imagens foram digitalizadas, analisadas e comparadas pela escala de cinza e avaliadas em histograma através do software CorelDraw®. A ordem de radiopacidade obtida, de mais radiopaco para menos, foi: AH Plus, Pulp Canal Sealer, Sealapex e Endofill. Independente do método radiográfico empregado, digital ou convencional, a ordem não foi alterada.

Palavras-chave: Radiopacidade. Cimentos obturadores. Radiologia.

8

ABSTRACT

The radiopacity is an important factor in endodontic treatment by the way the sealers are displayed and thus can assess the quality of the obturation of the root canal system. The objective of this study was to evaluate the radiopacity levels of differences in different types of sealers, through a comparison between digital and conventional radiographs. For this, four sealers of different compositions were selected, named: Endofill, based on zinc oxide and eugenol, Pulp Canal Sealer, based on Zinc and Eugenol more Silver Oxide, Sealapex, the basic calcium hydroxide, and AH Plus, a basic resin. We evaluated 3 specimens for each filling material using measures silicone tubes: 5 mm diameter and 2 mm in height, tooling up the cement according to the manufacturer's recommendation, the sealer was disposed within the silicon tube using a gypsum vibrator to prevent the formation of bubbles inside the material. The specimens were exposed to x-rays in 0.5 seconds awareness of time using conventional and 0.3 seconds in digital radiography system with the Sensor Suarez. After this, the bodies were left in an oven for 72 hours, with the relative humidity of 100%, to 37ºC. For comparison radiopacity between them, the images were analyzed for gray scale, compared and evaluated by histogram CorelDraw® software. The radiopacity order obtained of the most radiopaque cement for the less, was: AH Plus, Pulp Canal Sealer, Sealapex and Endofill. Regardless of radiographic employee, digital or conventional method, the order has not changed. Key Words: Radiopacity. Sealers. Radiology.

9

LISTA DE ILUSTRAÇÕES E TABELAS

Figura 1 - Cimentos obturadores de canais radiculares: AH Plus™

(Detrey/Dentsply)......................................................................................

19

Figura 2 - Cimentos obturadores de canais radiculares: Endofill® (Dentisply-Latin

America)...................................................................................................

19

Figura 3 - Cimentos obturadores de canais radiculares: Sealapex® (Kerr)............. 20

Figura 4 – Cimentos obturadores de canais radiculares: Pulp Canal Sealer®

(Sibryon Endo)..........................................................................................

20

Figura 5 - Confecção dos corpos de prova............................................................... 21

Figura 6 –

Tabela 1 -

3 amostras para cada cimento / corpos de prova divididos em 4 grupos

de cimentos..............................................................................................

Valores percentuais da escala de cinza.................................................

21

22

Figura 7 - Histograma modelo.................................................................................. 23

Figura 8 –

Figura 9 -

Histograma convencional.........................................................................

Histograma digital.....................................................................................

24

25

10

Sumário

1 INTRODUÇÃO ............................................................................................................ 11

2 REVISÃO DE LITERATURA ...................................................................................... 12

3 OBJETIVOS ................................................................................................................ 17

3.1 OBJETIVO GERAL ............................................................................................... 17

3.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS ................................................................................. 17

4 METODOLOGIA ........................................................................................................ 18

5 RESULTADOS ............................................................................................................ 22

6 DISCUSSÃO ............................................................................................................... 26

7 CONCLUSÃO ............................................................................................................. 30

REFERÊNCIAS .............................................................................................................. 31

11

1 INTRODUÇÃO

A radiopacidade é uma das propriedades de cimentos obturadores que possui

uma grande importância. Ela é essencial para a análise da obturação do sistema de

canais radiculares, possibilitando uma boa avaliação de escoamento, qualidade e

selamento da obturação do sistema de canais radiculares (CARVALHO FILHO et al.,

2009).

A Endodontia é uma das especialidades odontológicas que mais utiliza o

exame radiográfico para realizar o acompanhamento durante o tratamento e

obturação do sistema de canais radiculares (PETRY et al., 1997). Segundo a

especificação nº 57 da American Dental Association (2000) e a especificação nº

6876 da International Organization for Standardization (ISO), os cimentos

endodônticos devem possuir uma radiopacidade maior ou igual a 2 e 3 mm de

alumínio (TANOMARU FILHO et al., 2008). Um material obturador ideal deve ser:

biocompatível aos tecidos pulpares e periapicais, impermeável, bacteriostático ou

bactericida, não-corante, insolúvel aos fluidos teciduais, aderente à dentina e aos

núcleos de materiais sólidos, solúvel em solventes comuns a fim de facilitar sua

remoção, além de radiopaco (SILVA et al., 1994).

A qualidade da imagem radiográfica está relacionada a vários fatores, dentre

os quais figuram os relacionados ao aparelho de raios X, filme e processamento

radiográfico (PONTUAL et al., 2005).

Os diferentes tipos de cimentos existentes no mercado apresentam

composição química diversificada e isto pode interferir nas propriedades físico-

químicas do material. Para conferir radiopacidade aos cimentos obturadores,

diversas substâncias químicas podem estar presentes, tais como sulfato de bário,

tungstênio de cálcio, óxido de zinco, óxido de chumbo, dióxido de titânio, entre

outras (SIDNEY, et al., 2008).

Portanto, a partir dessas características, este trabalho será realizado para

analisar e transmitir o conhecimento das diferenças de níveis de radiopacidade de

diferentes tipos de cimentos obturadores, por meio de uma comparação entre as

radiografias digitais e convencionais.

12

2 REVISÃO DE LITERATURA

Foram analisados dois experimentos da American Nation Standard/American Dental

Association (ANSI/ADA) baseados na especificação nº 57 para materiais

endodônticos voltados para a obturação de canais radiculares. Analisaram o nível de

radiopacidade dos materiais obturadores, AH Plus TM, Endofill, EndoREZ e

Epiphany, e de cones de guta percha, Dentsply Maillefer e Resilon, pelo método de

digitalização direta, com o sistema Digora. Foram confeccionados 6 orifícios, de 5

mm de diâmetro e 1 mm de espessura, em uma placa de acrílico, preenchendo-os

com os cimentos, sendo colocados em posição juntamente com um penetrômetro de

alumínio e radiografados com tempo de exposição de 0,2 segundos. No segundo

experimento, foi estudada a diminuição do volume do material pós-presa

determinando um padrão (ANSI/ADA). Para avaliar a solubilidade foi feito o uso do

cimento Endofill. Depois de determinar a densidade, moldes menores foram

fabricados deixando os moldes primários padronizados como grupo de controle. A

confecção dos corpos de prova menores se deu a partir dos cimentos Endofill e AH

Plus TM. O cimento Endofill apresentou um valor de solubilidade minimamente

superior ao cimento AH Plus TM. Concluiu-se que os cimentos obturadores e os

cones de guta percha, utilizados na obturação, obtiveram um resultado de

radiopacidade superior aos 3 mm de alumínio e mesmo com a alteração dimensional

foi possível executar os testes nas exigências da ANSI/ADA (CARVALHO JUNIOR

et al., 2006).

O artigo teve o objetivo de avaliar a radiopacidade de diferentes cimentos

endodônticos usando a técnica de radiografia digital. Os cimentos obturadores, AH-

Plus, N-Rickert, Endofill, Óxido de zinco e eugenol (OZE) e Intrafill, foram

espatulados conforme indicações do fabricante e, em seguida, escoados dentro dos

corpos de prova fazendo o uso de um vibrador de gesso para evitar bolhas

intracanal. Para isso, foram utilizados seis tubos de polietileno para cada cimento

obturador, com medidas de 5 mm de diâmetro e 10 mm de comprimento. A seguir,

os corpos de prova foram armazenados a 37ºC pelo tempo de 72 horas com

umidade relativa do ar em 100%. Foi utilizado o sistema de radiografia digital com

tempo de exposição de 0,05 segundos. A partir da imagem digital, foram recebidos

valores de densidade óptica em pixels com os quais foi calculada a média e chegou-

13

se ao valor da radiopacidade. Foram obtidos diferentes dados estatísticos entre

todos os cimentos obturadores. Assim, concluiu-se que a radiografia de forma digital

percebe com maior clareza as diferenças de radiopacidade entre os cimentos

obturadores do sistema de canais radiculares (SYDNEY et al., 2008).

O estudo foi realizado com a finalidade de avaliar a radiopacidade do cimento

Portland, tendo como referência a radiopacidade do cimento Agregado Trióxido

Mineral – MTA. Foram preparadas três soluções radiopatizantes: solução de acetato

de uranila a 2%, solução de citrato de chumbo, solução de PTA a 2% e divididos

diferentes grupos para as avaliações, para testar juntamente com os cimentos. Os

testes foram feitos nos seguintes cimentos: ProRoot MTA para controle, cimento

Portland original, Portland modificado com soluções radiopatizantes e MTA para

controle. Foram confeccionados 03 corpos de prova para cada material obturador, os

tubos de polietileno tinham medidas de 5 mm de comprimento por 1,3 mm de

diâmetro, os cimentos foram escoados da mesma forma, seguindo as

recomendações dos fabricantes. Os corpos de prova foram armazenados por 28

dias em temperatura ambiente. A radiografia convencional de uso odontológico foi

utilizada em 0,3 segundos de exposição, utilizando o software Sens-A-Ray: perfil de

linha e histograma. Analisando dados de forma descritiva, concluiu-se que a

radiopacidade do cimento Portland foi menor em relação à radiopacidade do cimento

endodôntico MTA (LEITES et al., 2008).

Carvalho Filho et al., 2009, analisaram e diferenciaram a radiopacidade de 04

cimentos obturadores em diferentes tempos de exposição radiográfica, utilizando

filmes radiográficos variados e em dois diferentes tempos de exposição. Para cada

cimento endodôntico obturador, VidrionEndo, Apexit, Endométhasone, Fillcanal e

Apexit, foram confeccionados 05 corpos de prova. Os cimentos, espatulados

conforme a recomendação do fabricante, foram escoados e inseridos no centro dos

corpos de prova. Foram utilizadas matrizes de 2 mm de espessura e 10 mm de

largura, fazendo o uso de um vibrador para eliminar bolhas. Para cada tipo de filme

radiográfico foi escolhido um tempo de exposição, foram expostos dois corpos de

prova em cada filme e um juntamente com um dente canino humano. Os testes de

Kruskal-Wallis e várias comparações foram feitas com o teste de avaliação de

valores através do Mann-Whitney. Concluiu-se que os valores de densidade óptica

14

se apresentaram diferentes quando se modifica o filme e/ou tempo de exposição.

Assim, ficou definido que o tempo de exposição e tipos de filmes radiográficos

influenciam na radiopacidade do cimento obturador.

O estudo foi realizado visando avaliar a radiopacidade de 07 cimentos obturadores,

Sealapex e Apexit – à base de Hidróxido de Cálcio; Sealer 26, AH Plus e EndoRez –

à base de resina; e Intrafill e Endomethasone – à base de óxido de zinco e eugenol

e as imagens foram realizadas pelo sistema de radiografia de forma digital. Foram

confeccionadas 5 placas de acrílico com 1,5 mm de espessura, 4 cm de altura por 5

cm de largura e, em cada uma, foram feitos 9 cavidades, de 5 mm de diâmetro. Os

cimentos foram espatulados como recomenda o fabricante e foram inseridos nos

corpos de prova, conservados em estufa a 37ºC, até sua presa final por 48 a 72

horas em umidade a 100%. Foram plastificados cones de guta percha e inseridos

em uma cavidade como grupo-controle. Após, foram radiografados com filme

radiográfico convencional Insight, com 0,8 de exposição em 40 cm de distância.

Foram digitalizadas com o scanner HP Scanjet 5590. Uma vez apurados os valores

de pixel de cada um dos cimentos, foi obtida uma ordem de radiopacidade, do

cimento com a maior radiopacidade para o com a menor radiopacidade: AH Plus,

EndoRez, Intrafill, Sealer 26, Endomethasone, Apexit e Sealapex (AZNAR et al.,

2010).

O estudo foi realizado objetivando avaliar a radiopacidade de 04 cimentos

endodônticos: MTA Filappex, Sealer 26, AH Plus e N-Rickert. Foi utilizada a

metodologia ANSI/ADA e a tomografia computadorizada como técnica radiográfica.

Os cimentos obturadores foram espatulados e manipulados conforme recomenda o

fabricante e, após, foram inseridos em cinco anéis de teflon, de 5 mm de altura e 10

mm de diâmetro, e pressionadas entre placas de vidro até a presa final. Foram

derretidas películas de chumbo e condicionadas em um dos anéis de teflon para a

amostra de chumbo. Após este procedimento, os corpos de prova foram colocadas

em manequim e tomografados em um aparelho ICat com definição de 0,2 voxels.

Foram realizadas 46 tomadas tomográficas para que se pudessem comparar os

resultados com o chumbo. Então, foi calculada a escala de cinza de acordo com

Hounsfield, formando-se tabelas. A conclusão foi de que os cimentos AH Plus e MTA

Filappex são mais radiopacos que o N-Rickert e o Sealer 26 (FREITAS et al., 2011).

15

O estudo buscou analisar a radiopacidade de alguns endodônticos obturadores:

MTA Fillapex, AH Plus e Endo-CPM Sealer, por dois métodos distintos. No primeiro

método, foi feita a comparação entre os materiais em discos padronizados e

alumínio, foram confeccionados 30 orifícios circulares de 4 mm de diâmetro e 3 mm

de espessura em placas de acrílico, sendo 10 em cada uma, levados à estufa, e

após, foram radiografados e comparados a placa mais um penetrômetro de alumínio.

No segundo método, os materiais foram inseridos em tubos de polietileno no interior

de um simulador de tecidos para comparação com a dentina humana, foram

confeccionados os tubos de 10 mm de comprimento e 1,5 mm de diâmetro, sendo

10 amostras de cada, levado à estufa e, após, as amostras foram inseridas dentro

de um canal de um dente canino humano que foi posicionado dentro de um

simulador de tecidos e foi feita a radiografia em tempo de exposição de 0,4

segundos e a 30 mm de distância focal. As imagens obtidas foram digitalizadas e

processadas no Software Cygnus Media e Adobe Photoshop. Concluiu-se que a

ordem de radiopacidade dos cimentos obturadores é de: AH Plus, MTA Fillapex e

Endo-CPM (MALKA et al., 2012).

Vivan et al., 2013, utilizou três cimentos endodônticos: Fillapex, que foi agregado a

20% de hidróxido cálcio, Endofill e Sealer 26. A manipulação dos cimentos

obturadores foi feita da forma indicada pelo fabricante. Após a manipulação, foram

feitos corpos de prova cilíndricos com os cimentos e cilindros de dentina, que são

anéis metálicos de 10 mm de diâmetro e 2 mm de espessura, onde foram vertidos os

cimentos, depositados em cima de uma placa de vidro. Assim levados à estufa à

37ºC e após sua presa retiradas e conferidas com o paquímetro manual. Os cilindros

de dentina foram feitos a partir de raízes de dentes humanos, sendo que estas foram

seccionadas com 01 mm de espessura. Os cilindros foram dispostos sobre o filme

oclusal Insight Kodak, em tempo de exposição de 0,3 segundos e a 30 mm de

distância focal, a fim de conseguir as conclusões finais previstas e necessárias.

Depois de ser feito o processamento dos filmes radiográficos, as imagens foram

analisadas no programa Digora 1.51, analisando a densidade radiográfica, que foi

convertida em milímetros de alumínio, pela fórmula de Duarte et al., 2009. A

metodologia foi feita de acordo com as normas ISO e o cimento Sealer 26 foi o

16

material obturador que obteve a melhor radiopacidade e desempenho no presente

estudo (VIVAN et al., 2013).

Foram utilizados os cimentos endodônticos Epiphany, Sealapex e Kerr Pulp Canal

Sealer, em comparação com o cimento de experimento MBP, dessa forma seguindo

a metodologia recomendada pela ADA. Foram produzidos 05 corpos de prova para

cada cimento, anéis metálicos com 1 mm de altura e 10 mm de diâmetro, onde

foram escoados e injetados os cimentos endodônticos estudados e conservados à

temperatura de 37ºC. Após ter tomado a presa, a espessura foi conferida com um

paquímetro manual. Os mesmos foram radiografados com 0,6 de tempo de

exposição, em um filme radiográfico oclusal a 40 cm. As imagens foram processadas

no programa Digora, convertendo a radiopacidade em densidade óptica, e ainda

convertendo em milímetros de alumínio por uma equação, pela metodologia de

Duarte et al., 2009. Concluiu-se que o cimento experimental MBP se mostrou ser

menos radiopaco em relação aos outros cimentos nesse estudo testado (FALCÃO et

al., 2013).

Dantas et al., 2014, avaliou a radiopacidade de alguns cimentos obturadores através

do método digital radiográfico. Foram utilizados os cimentos Endofill, Sealapex, AH

Plus, Sealer 26 e Fill Canal e, para controle, foi selecionada a guta-percha. 10

cavidades foram confeccionadas como corpos de prova, de 2 mm de espessura e 5

mm de diâmetro, em uma placa de acrílico, os cimentos endodônticos foram

espatulados conforme descrição do fabricante e escoados dentro das perfurações,

levados à estufa por 72h. Após a presa completa do material, os corpos de prova

foram expostos a raios-x digital, durante 0,1 segundo de exposição, juntamente com

uma escala de alumínio. As imagens foram salvas em formato TIFF e analisadas no

software Digora 1.5.1. Foi realizada análise estatística dos resultados por teste

ANOVA e, também, para auxílio e complementação, por Tukey. A ordem resultante,

em valores de radiopacidade, de mais radiopaco para menos radiopaco obtida foi:

AH Plus, Sealer 26, Endofill, Fill Canal e Sealapex. Em relação à guta percha, ela

teve radiopacidade menor apenas que AH Plus, Sealer 26 e Endofill (DANTAS et al.,

2014).

17

3 OBJETIVOS

3.1 OBJETIVO GERAL

Avaliar a radiopacidade de cimentos obturadores.

3.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Avaliar a diferença dos métodos radiográficos, digital e convencional, e,

também, o nível de radiopacidade de 4 cimentos obturadores de algumas marcas

comerciais encontradas e utilizadas com mais freqüência por Cirurgiões Dentistas,

sendo eles: AH Plus, Endofill, Pulp Canal Sealer e Sealapex.

18

4 METODOLOGIA

Este trabalho foi realizado no laboratório de pesquisas da Unidade de Pós-

Graduação da Faculdade Meridional - IMED (Centro de Especialização Odontológico

Meridional – CEOM) em um estudo quantitativo, experimental in vitro, de uma

amostra não probabilística. Foram obtidas 03 amostras de cada cimento

endodôntico: cimento resinoso, AH Plus (Figura 1); à base de Óxido de Zinco e

Eugenol, Endofill (Figura 2); à base de Óxido de Zinco e Eugenol mais Prata, Pulp

Canal Sealer (Figura 3) e; à base de Hidróxido de Cálcio, Sealapex (Figura 4); sendo

um total de 12. Tubos simulados em silicone transparente com medidas de 5 mm de

diâmetro e 2 mm de altura foram confeccionados no Laboratório Pré-Clínico da

Faculdade Meridional – IMED, utilizados como corpos de prova (Figura 5).

Espatulados os cimentos obturadores de acordo com as recomendações do

fabricante, foram escoados no interior dos tubos de silicone, utilizando uma sonda e

um vibrador de gesso para não haver a formação de bolhas entre o material (Figura

6). Foram expostos a raios-x em tempo de sensibilização de 0,5 segundos utilizando

a radiografia convencional e 0,3 segundos utilizando o sistema digital pelo Suarez

Sensor e aparelho X-Dent 70 Kvp com potência de saída 0,54kW, em ponto focal de

0,8 mm de distância para o corpo de prova. A seguir, os corpos de prova foram

levados à estufa por 72 horas, em umidade relativa do ar em 100%, à temperatura

de 37ºC.

Para avaliação e comparação do nível de radiopacidade entre eles, as

imagens foram digitalizadas, analisadas e comparadas pela escala de cinza e

avaliadas pelo histograma no software Corel Draw®.

19

Figura 1 - Cimento obturador de canais radiculares: AH Plus™ (Detrey/Dentsply);

Fonte: o autor.

Figura 2 - Cimento obturador de canais radiculares: Endofill® (Dentisply-Latin America).

Fonte: o autor.

20

Figura 3 - Cimento obturador de canais radiculares: Sealapex® (Kerr)

Fonte: o autor.

Figura 4 - Cimento obturador de canais radiculares: Pulp Canal Sealer® (Sibryon Endo)

Disponível em:

http://www.sybronendo.com/pix/SybronEndo/Products/PulpCanalSealer/PulpCanalSealer1000x1000.j

pg

21

Figura 5 - Confecção dos corpos de prova.

Fonte: o autor.

Figura 6 – 3 amostras para cada cimento / corpos de prova divididos em 4 grupos de cimentos.

Fonte: o autor.

22

5 RESULTADOS

De acordo com o trabalho realizado, baseando-se na avaliação da

radiopacidade pela escala de cinza no software Corel Draw®, foram obtidos

resultados das radiografias digitais e convencionais, sendo que de forma

decrescente, tanto na radiografia digital quanto na convencional, os resultados foram

iguais quanto à ordem obtida.

O brilho/intensidade de cada amostra de cimento endodôntico na escala de

cinza é representado por uma porcentagem, sendo que quanto maior a

porcentagem, mais escura, ou seja, menos radiopaca a imagem.

O cimento endodôntico mais radiopaco foi o AH Plus®, com 6% na radiografia

digital e 16% na radiografia convencional, avaliado na escala de cinza, seguido do

cimento Pulp Canal Sealer®, com 9% na radiografia digital e 19% na convencional,

Sealapex®, 19% na digital e 21% na convencional, e Endofill®, com 30% na digital e

27% na convencional.

Os cimentos Pulp Canal Sealer e Sealapex apresentaram uma radiopacidade

bastante parecida, podendo considerá-los com uma radiopacidade igual. Notou-se

uma diferença na qualidade da imagem entre a radiografia digital e convencional,

sendo que a digital apresentou uma imagem mais clara e com menos preto na

escala de cinza. Pode-se avaliar no histograma, ilustração do que se obteve nas

tabelas de escala de cinza, o nível de pixels presentes na imagem, escala de cinza

(sendo quanto mais à esquerda menos radiopaco) e qualidade da imagem (distância

entre as extremidades laterais do histograma).

Cimentos endodônticos Rx Digital Rx Convencional

% em radiopacidade

AH Plus 6% 16%

Pulp Canal Sealer 9% 19%

Sealapex 19% 21%

Endofill 30% 27%

Tabela 1 – Valores percentuais da escala de cinza.

23

Histograma Modelo:

Figura 7 – Histograma Modelo.

Nos Histogramas das radiografias convencionais pode-se notar uma diferença

de nitidez no nível de luminosidade em relação às digitais, sendo que as linhas não

são uniformes. Nota-se uma maior dificuldade em avaliar as diferenças no nível de

luminosidade dos cimentos, definindo assim que a qualidade da radiografia

convencional é inferior a da digital. Ilustrando o que apresentou a escala de cinza, os

histogramas mostram o AH Plus sendo o mais radiopaco, com mais luminosidade

(inicia mais à direita), e o Endofill sendo o menos radiopaco, com menos

luminosidade (inicia mais à esquerda).

24

Histograma das radiografias convencionais:

Figura 8 – Histograma Convencional.

Nos Histogramas digitais está ilustrada a quantidade de pixels e nível de

luminosidade (sentido esquerda para direita). Com isso, podemos identificar a

diferença de luminosidade entre os cimentos obturadores, sendo que, quanto mais

para a esquerda do histograma a linha está, menos radiopaco, ou seja, menos nível

de luminosidade o cimento possui. Pode-se observar também que o nível de

luminosidade na radiografia digital é nítido e constante em uma linha quase

uniforme, sendo mais fácil de ser avaliado. Da mesma forma que na radiografia

convencional, o resultado foi o mesmo, apresentou AH Plus mais radiopaco e mais

luminoso e o Endofill, o menos luminoso e radiopaco.

25

Histograma das radiografias digitais:

Figura 9 – Histograma Digital.

26

6 DISCUSSÃO

As etapas do tratamento endodôntico são de grande importância e

interdependentes. O processo de obturação do sistema de canais radiculares,

executado após a limpeza do canal radicular pelo preparo biomecânico, é uma fase

determinante e essencial no sucesso da endodontia convencional, através de

materiais obturadores que sejam compatíveis e ainda, que auxiliem e ajudem no

reparo e cicatrização dos tecidos periodontais e apicais (LEONARDO, 2005).

O selamento de todo canal radicular pode ser diferente dependendo do

cimento obturador escolhido, sendo que o cone de guta percha não tem, em sua

composição, a capacidade de adesão às paredes laterais do canal radicular. A

adesividade do cimento endodôntico tanto às paredes de dentina quanto aos cones

de guta percha é sempre visada para um sucesso no preenchimento e selamento da

porção apical do canal radicular (SALEH et al., 2002, NAJAR et al., 2003). Segundo

De Deus et al., 2002, os cimentos obturadores endodônticos apresentam uma

importante função no controle da limpeza apical.

Os cimentos endodônticos precisam ser biocompatíveis aos tecidos

perirradiculares. Entretanto apresentam certa toxicidade quando espatulados ou

misturados; porém, ela é reduzida quando acontece a presa do material (KENNETH;

STEPHEN, 2011).

Uma das propriedades dos cimentos endodônticos, a radiopacidade, exerce

grande importância no tratamento endodôntico. Desta forma, o cirurgião dentista

pode avaliar radiograficamente o preenchimento do canal radicular, conseguindo,

com essa propriedade, visualizar o material obturador, sendo possível intervir

novamente para fazer correções com o objetivo principal da obturação de sucesso

da endodontia (FONSECA et al., 2012). Segundo Beyer-Olsen e Orstavik em 1981, o

nível de radiopacidade perfeito deve ser maior do que a radiopacidade da dentina e

com radiopacidade parecida com a do esmalte do elemento dental, por outro lado,

Hyde em 1986, disse que é através da radiopacidade que o material obturador deve

ser diferenciado dos tecidos dos elementos dentários e, também, do osso cortical.

Em relação à metodologia, Vivan et al., 2013 utilizaram os cimentos Endofill,

Sealapex e Fillapex. Este trabalho fez uso apenas do cimento Endofill em

concordância, mas utilizando e comparando os cimentos por dois métodos

radiográficos, digital e convencional, como Sidney et al., 2008, enquanto Vivan et al.,

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2013, utilizaram apenas o sistema radiográfico convencional, digitalizando,

posteriormente, as imagens. Neste estudo, foram utilizadas as duas formas

radiográficas, digital e convecional (imagens digitalizadas), diferente do estudo de

Vivan et al. 2013, onde o cimento com características resinosas Fillapex foi o com

menor radiopacidade no método radiográfico utilizado. No atual estudo, os cimentos

resinosos tiveram uma radiopacidade maior do que o cimento à base de Óxido de

Zinco e Eugenol, Endofill, que foi o que apresentou menor radiopacidade em ambas

as formas radiográficas, digital e convencional.

Sydney et al. em 2008 e Duarte et al. em 2014 avaliaram a radiopacidade de

cimentos obturadores utilizando o método radiográfico digital, ambos utilizaram

alguns cimentos também selecionados para este trabalho, Sydney et al. utilizaram

AH Plus e Endofill em concordância com este trabalho e, Duarte et al. utilizaram AH

Plus, Endofill e Sealapex. As metodologias foram realizadas de forma semelhante,

utilizando de corpos de prova em acrílico ou polietileno, da mesma forma que neste

trabalho. A exposição digital, em ambos os trabalhos, tiveram um tempo de

sensibilização menor do que neste, 0,05 seg. Enquanto Sydney et al. compararam

as amostras através de pixels, Duarte et al. 2014 utilizou análise estatística e

comparação em software, Digora 1.5.1, no presente trabalho foram feitas avaliações

através da escala de cinza, também em software, Corel Draw.

Corroborando com este trabalho, Sydney et al. demonstrou que a radiografia

de forma digital facilita e possibilita maior clareza entre as diferenças de

radiopacidade dos cimentos obturadores do sistema de canais radiculares.

Duarte et al. concluíram, da mesma forma em que este trabalho, que o

cimento endodôntico AH Plus obteve uma radiopacidade maior do que os outros

cimentos testados, porém ao contrário desde trabalho, o cimento obturador Endofill

se demonstrou mais radiopaco do que o Sealapex.

Os trabalhos a seguir fizeram o uso da mesma metodologia deste trabalho, as

amostras foram radiografadas de forma padronizada, as imagens foram digitalizadas

e analisadas com programas e softwares específicos baseando-se na escala de

cinza. Elias e Costa em 2003 avaliaram os cimentos Endofill e Sealer 26 e

concluíram, contrariando o resultado do atual estudo, que o cimento Endofill teve

maior radiopacidade do que o cimento Sealer 26, que contém mistura resinosa.

O trabalho de Carvalho Júnior et al. em 2006, testaram, pelo método

convencional de radiografia, apenas o cimento AH Plus em coincidência com esta

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pesquisa, porém, os resultados e conclusão foram parecidos a este, sendo que o

cimento AH Plus foi o material com a maior radiopacidade também neste trabalho,

através dos métodos radiográficos digital e convencional. Aznar et al., 2010,

avaliaram sete cimentos através da radiografia convencional: Apexit, Endorez,

Sealer 26, Endomethanose, da mesma forma que este trabalho utilizou os cimentos

endodônticos Sealapex, à base de Hidróxido de Cálcio; AH Plus, cimento resinoso; e

um cimento à base de Óxido de Zinco e Eugenol, Intrafill; que possui a mesma

composição de um dos cimentos utilizados neste estudo, o Endofill. Corroborando

com o presente estudo, o cimento obturador AH Plus foi o que apresentou maior

radiopacidade. Porém, em discordância com este trabalho, o cimento à base de

Óxido de Zinco e Eugenol utilizado no estudo de Aznar et al., 2010, apresentaram

uma radiopacidade maior do que a do cimento Sealapex, que se mostrou o cimento

com a menor radiopacidade do estudo nos dois métodos radiográficos utilizados.

Tanomaru et al., 2008, em seu estudo, em concordância com este trabalho,

confirmou a alta radiopacidade do cimento AH Plus pelo sistema convencional

radiográfico.

Freitas et al. 2011 estudaram a radiopacidade dos cimentos Sealer 26, AH

Plus, Sealer 26, N- Rickert e MTA Filappex através da tomografia computadorizada.

Para isso, se utilizou de uma metodologia similar à deste trabalho e concluiu que os

cimentos resinosos AH Plus e MTA Filappex foram os mais radiopacos. Neste

estudo, foi utilizado apenas o AH Plus e também foram utilizados métodos

radiográficos digitais e convencionais. Avaliaram o cimento resinoso AH Plus como o

cimento endodôntico com a maior radiopacidade, coincidindo com o resultado deste

trabalho.

O estudo de Falcão et al., 2013, apresentaram, em coincidência a este

trabalho, os cimentos Sealapex e Pulp Canal Sealer. Porém, a metodologia foi

significativamente diferente deste estudo, sendo utilizado como referência um

cimento experimental, MPB, radiografado apenas pelo método convencional. Por

isso, o resultado foi contrário ao encontrado neste trabalho. Falcão et al., 2013,

mostraram que o cimento à base de Hidróxido de Cálcio, Sealapex, teve a

radiopacidade maior em relação ao Pulp Canal Sealer.

O resultado deste trabalho mostrou que o cimento resinoso AH Plus se apresentou

mais radiopaco em relação aos outros testados, da mesma forma que outros

trabalhos (CARVALHO JÚNIOR et al., 2007, TANOMARU FILHO et al., 2007,

29

AZNAR et al., 2010, GARRIDO et al., 2010, DUARTE et al., 2010, MALKA 2012,

DANTAS et al., 2014).

30

7 CONCLUSÃO

Com base nos resultados obtidos neste trabalho, pode-se concluir que:

Independente do método radiográfico utilizado, convencional ou digital, a

ordem de radiopacidade dos cimentos não foi alterada.

A ordem de raciopacidade obtida neste trabalho, de mais radiopaco para

menos, foi a seguinte: AH Plus, Pulp Canal Sealer, Sealapex e Endofill.

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32

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TERMO DE AUTORIZAÇÃO DE LOCAL

Eu, Volmir João Fornari, responsável pelo CENTRO DE ESTUDOS

ODONTOLÓGICOS MERIDIONAL - CEOM autorizo o pesquisador AUGUSTO

CÉSAR WERLANG FAZENDA a coletar dados para a pesquisa intitulada

AVALIAÇÃO DA RADIOPACIDADE DE QUATRO CIMENTOS ENDODÔNTICOS,

após aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa da Faculdade Meridional – CEP /

IMED.

Passo Fundo, 22 de junho de 2015.

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Assinatura do Responsável