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1 Faculdade Pitágoras Prof. Fabrício Lana 2- 2- Identificação das necessidades e objetivos do cliente

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Faculdade Pitágoras Prof. Fabrício Lana. 2- Identificação das necessidades e objetivos do cliente. 2- Identificação das necessidades e objetivos do cliente. 2.1 - Análise e Identificação dos objetivos e restrições do negócio 2.2 - Levantamento dos objetivos e restrições técnicas - PowerPoint PPT Presentation

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Faculdade Pitágoras

Prof. Fabrício Lana

2- 2- Identificação das necessidades e objetivos do

cliente

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2- Identificação das necessidades e objetivos do cliente

2.1 - Análise e Identificação dos objetivos e restrições do negócio

2.2 - Levantamento dos objetivos e restrições técnicas

2.3 - Caracterização da rede existente2.3 - Caracterização da rede existente

2.4 - Caracterização do Tráfego

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2.3 - Caracterização da rede existente

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Caracterização da rede Existente

• Quando há uma rede existente que está sendo expandida, ela deve ser examinada e caracterizada detalhadamente

• A caracterização inclui: – A topologia – A estrutura física – O desempenho da rede

• Deseja-se identificar gargalos existentes e adquirir um baseline(referência inicial) de desempenho para efeitos comparativos futuros

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Caracterização da infraestrutura da rede

• Precisamos montar uma mapa de rede, incluindo a localização dos segmentos e dispositivos de interconexão

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Desenvolvimento de um mapa de rede

• O que incluir no mapa de rede? – Informação geográfica (países, estados, cidades, campi) – Conexões WAN entre países, estados e cidades – Prédios, andares, salas – Conexões LAN e WAN entre prédios e entre campi – Tecnologias dos enlaces (Ethernet, Fast Ethernet, ATM,

Frame Relay, Datasat, ...) – Nome do provedor de serviços de telecomunicações (enlaces

WAN) – Localização de roteadores e switches – Localização de servidores principais e/ou mainframes – Localização de estações de gerência– Topologia de sistemas de firewalls – Topologia lógica da rede

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Exemplo de Mapa da Rede

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Caracterização dos esquemas de endereçamento e de naming

Para caracterizar a estrutura lógica, inicia-se pelo descobrimento de esquemas de endereçamento e naming usados na empresa. Exemplo:

• Padrões utilizados para nomear localidades (SPO,BHE,BSA)

• Estratégias de endereçamento IP,

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Caracterização do Cabeamento e Mídias

• Documente o tipo de cabeamento usado (UTP, cabo coaxial, fibra multimodo, fibra monomodo, ...)

• Verifique o uso ou a disponibilidade de tecnologias wireless (radio, laser, infra-vermelho, microondas)

• Levante todos os tipos de cabeamento disponíveis: – Cabeamento vertical (entre andares) – Cabeamento horizontal (para chegar aos conectores nas paredes das salas) – Cabeamento de área de trabalho (para chegar dos conectores de parede até as

estações

• Tente levantar o comprimento dos cabos e a sua disponibilidade para conexão entre salas ou prédios. ( Muitas tecnologias têm limites de comprimento)

• Dentro dos prédios, pesquise sobre a organização das salas de telecomunicação, armários, sala de equipamentos, etc.

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Verificação de restrições arquiteturais e ambientais para o cabeamento

• Cabeamento externo (restrições ambientais) – O cabeamento deve passar por áreas que podem sofrer enchente? – O cabeamento deve passar perto de linhas de trem? – O cabeamento deve passar perto de estradas onde o tráfego pode deslocar

cabos? – O cabeamento deve passar por áreas onde atividades de construção

poderiam quebrar cabos? – O cabeamento deve passar por áreas que pertencem a terceiros? – Há restrições de "visada" a serem observadas entre locais remotos?

• Cabeamento interno (restrições arquiteturais) – Como está o ar condicionado para a nova rede? – Como está a ventilação para a nova rede? – Como está a energia para a nova rede? – Como está a proteção contra interferência eletromagnética para a nova

rede? – Há espaço para canaletas de cabeamento, patch panels, racks de

equipamentos? – Há acesso fácil aos equipamentos para manutenção?

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Verificação da saúde da rede existente

É extremamente útil poder comparar o desempenho da nova rede com a rede existente para mostrar ao cliente como o desempenho melhorou na nova rede ou como a rede manteve o mesmo desempenho a um custo mais baixo.

Esta atividade pode ser feita através do uso de analisadores de protoco-los e ferramentas de gerência.

Poderão ser observados:– A disponibilidade da rede

– Utilização da rede (Tráfego)

– Tempo de resposta

– Taxa de erro (BER)

– Etc

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Checklist de saúde da redeA rede existente está saudável se:

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•A topologia de rede e a infraestrutura física estão bem documentadas •Endereços de rede e nomes são atribuídos de forma estruturada e estão bem documentados •O cabeamento da rede foi instalado de forma estruturada e está bem etiquetado •A rede é certificada•O cabeamento não ultrapassa 100 metros •A disponibilidade da rede satisfaz os objetivos do cliente •A segurança da rede satisfaz os objetivos do cliente

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Checklist de saúde da redeA rede existente está saudável se:

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•Nenhum segmento Ethernet está saturado (40% max ao longo de 10 minutos) •Nenhum segmento tem mais que 1 erro de CRC a cada milhão de bytes •Nenhum segmento Ethernet tem taxa total de colisão maior que 3% •O tráfego de broadcast não ultrapassa 20% do tráfego total •O tamanho máximo do quadro foi otimizado para cada tecnologia utilizada no enlace •Nenhum roteador está sobreutilizado (70% de utilização) •Nenhum roteador está descartando mais do que 1% dos pacotes •O tempo de resposta entre clientes e servidores (ida-e-volta) não ultrapassa 100 ms

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2- Identificação das necessidades e objetivos do cliente

2.1 - Análise e Identificação dos objetivos e restrições do negócio

2.2 - Levantamento dos objetivos e restrições técnicas

2.3 - Caracterização da rede existente

2.4 - Caracterização do Tráfego2.4 - Caracterização do Tráfego

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2.4-Caracterização do Tráfego da rede

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Caracterização do Tráfego da rede

• Queremos caracterizar quatro coisas nesse capítulo: – O fluxo de tráfego (de onde vem, para onde vai) – A carga de tráfego (para poder estabelecer capacidade de

enlaces) – O comportamento do tráfego (considerações de broadcast,

eficiência) – Considerações de qualidade de serviço (QoS)

• Com esta informação, poderemos escolher soluções adequadas no projeto lógico e no projeto físico da rede

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Caracterização do fluxo de tráfego (RFC-2063)

• Identificações de fontes e destinos de tráfego:– Identificamos primeiro locais de armazenamento maciço de

dados: Servidores, unidades de backup, mainframes, etc– Em seguida, identificamos grupos de usuários com interesses

de tráfego semelhante.

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É importante também a Identificação de direções e simetria de tráfego de aplicações típicas.

Caracterização do fluxo de tráfego

Exemplo 1: Modelo de fluxo de tráfego cliente-servidor

Uma aplicação cliente-servidor é tipicamente assimétrica, com o cliente enviando pouco e o servidor respondendo com muitos dados

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Exemplo 2: Modelo de fluxo de tráfego peer-to-peer

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Exemplo 3: Modelo de fluxo de tráfego servidor-servidor

Servidores conversam diretamente entre si.

• Utilizado para cache e backup de dados, banco de dados distribuídos, espelhamento de Sites

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Exemplo 4: Modelo de fluxo de tráfego de computação distribuída

• O trabalho é feito por várias máquinas comandadas por uma máquina gerente que aloca tarefas aos nodos

• Parece um modelo cliente-servidor, mas o tráfego maior ocorre no sentido contrário, já que o gerente apenas comanda as tarefas e recebe o resultado do processamento das máquinas.

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Caracterização da carga de tráfego

• Queremos caracterizar a carga de tráfego para o correto planejamento de capacidade dos

enlaces

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Cálculo da carga teórica de tráfego• Para calcular a carga, precisamos fazer estimativas a

partir do: – O número de estações que geram tráfego – O tipo de aplicação utilizada

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Caracterização do comportamento do tráfego

• Para caracterizar tráfego, não basta entender os fluxos normais das aplicações

• É necessário entender o comportamento das aplicações com respeito a atividade de broadcast

• Broadcast é necessário – Muitos serviços de redes locais precisam de broascast (DHCP,

ARP, SAP, NETBIOS, RIP, IGRP, ... )

• Domínios de broadcast são delimitados por: – Roteadores (eles não propagam broadcast) – LANs virtuais (VLANs) em switches de camada 3

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Quantas estações colocar em um único domínio de Broadcast

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Caracterização de requisitos de Qualidade de Serviço

• Além da carga de tráfego, precisamos saber se algumas aplicações possuem restrições quanto à inflexibilidade da vazão ou do atraso

• Caracterizamos portanto o QoS (Quality of Service) dos fluxos das aplicações

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Dicas finais para um bom projeto.

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Busque soluções eficientes!

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Lembre-se: Soluções técnicas nem Sempre podem ser implantadas!

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Você deve escolher a ferramentamais adequada para cada situação!

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Sempre ouça o mercado!

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Seja criativo:

Muitas vezes a oportunidade está

maisperto do que se

pensa, basta aproveitá-las.

Use a cabeça!