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FACULDADES UNIFICADAS DOCTUM FACULDADES UNIFICADAS DOCTUM CONTRATOS CONTRATOS E E RESPONSABILIDADE RESPONSABILIDADE CIVIL CIVIL Organizadora Organizadora : : Prof.ª Dra. Teodolina B. S. C. Vitório Prof.ª Dra. Teodolina B. S. C. Vitório Gov. Valadares – MG Gov. Valadares – MG Outubro/2013 Outubro/2013

FACULDADES UNIFICADAS DOCTUM CONTRATOSE RESPONSABILIDADE CIVIL Organizadora: Organizadora: Prof.ª Dra. Teodolina B. S. C. Vitório Gov. Valadares – MG Outubro/2013

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FACULDADES UNIFICADAS DOCTUMFACULDADES UNIFICADAS DOCTUM

CONTRATOSCONTRATOSEE

RESPONSABILIDADE RESPONSABILIDADE CIVILCIVIL

OrganizadoraOrganizadora: : Prof.ª Dra. Teodolina B. S. C. VitórioProf.ª Dra. Teodolina B. S. C. Vitório

Gov. Valadares – MGGov. Valadares – MGOutubro/2013Outubro/2013

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EMENTAEMENTA

1.1. Teoria Geral dos contratosTeoria Geral dos contratos

2.2. Conceito de ContratoConceito de Contrato

3.3. Princípios ContratuaisPrincípios Contratuais

4.4. Função Social dos ContratosFunção Social dos Contratos

5.5. Boa-fé ObjetivaBoa-fé Objetiva

6.6. Responsabilidade ContratualResponsabilidade Contratual

7.7. Responsabilidade ExtracontratualResponsabilidade Extracontratual

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8.8. Ato ilícito e abusivo de direitoAto ilícito e abusivo de direito

9.9. Atos ilícitos e a distribuição equitativa Atos ilícitos e a distribuição equitativa de prejuízos de prejuízos

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CONTEÚDO PROGRAMÁTICOCONTEÚDO PROGRAMÁTICO

1.1. A função social do contrato.A função social do contrato.

2.2. Princípios da boa-fé e do bem comum.Princípios da boa-fé e do bem comum.

3.3. Formação de Contratos.Formação de Contratos.

4.4. Efeitos e relatividade do contrato.Efeitos e relatividade do contrato.

5.5. Vícios e evicçãoVícios e evicção

6.6. Espécies de contratosEspécies de contratos

7.7. Contratos atípicos Contratos atípicos

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8.8. Referência a liberdade de contratarReferência a liberdade de contratar

9.9. Resolução do contrato por onerosidade Resolução do contrato por onerosidade excessivaexcessiva

10.10. Contratos por adesãoContratos por adesão

11.11. Responsabilidade civil: Teorias, Responsabilidade civil: Teorias, classificação, excludentesclassificação, excludentes

12.12. O Direito do ConsumidorO Direito do Consumidor

13.13. Culpa e risco: Culpa e risco: 13.113.1.. Responsabilidade subjetiva e Responsabilidade subjetiva e objetivaobjetiva

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14.14. Excludentes de responsabilidadeExcludentes de responsabilidade

15.15. Dano Patrimonial e moralDano Patrimonial e moral

16.16. Dano Estético e novos danosDano Estético e novos danos

17.17. Indenização e liquidaçãoIndenização e liquidação

18.18. A mensuração pelo critério da equidadeA mensuração pelo critério da equidade

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““O contrato não é mais um instrumento O contrato não é mais um instrumento jurídico, de interesses puramente jurídico, de interesses puramente interpessoais ou de operação de proveitos. interpessoais ou de operação de proveitos. seu conteúdo deve importar nos fins de seu conteúdo deve importar nos fins de justiça e de utilidade, em superação do justiça e de utilidade, em superação do egocentrismo que propicia a fragilidade do egocentrismo que propicia a fragilidade do débil e a dominação do mais forte”. débil e a dominação do mais forte”.

((CURSO DE LAW & ECONOMICS. Armando Castelar Pinheiro, Jairo CURSO DE LAW & ECONOMICS. Armando Castelar Pinheiro, Jairo Saddi . Ed. Campu)Saddi . Ed. Campu)

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FONTES DAS OBRIGAÇÕESFONTES DAS OBRIGAÇÕES

• ContratosContratos• Atos Ilícitos (Art. 948 CC)Atos Ilícitos (Art. 948 CC)• Lei (Dever de Pensão Alimentícia)Lei (Dever de Pensão Alimentícia)• Declarações UnilateraisDeclarações Unilaterais

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TEORIA GERALTEORIA GERAL

DAS DAS

OBRIGAÇÕESOBRIGAÇÕES

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““Sem respeito à pessoa humanaSem respeito à pessoa humana

não há justiça e não há justiça e

sem justiça não há direito.”sem justiça não há direito.”((Afonso Arinos de Mello FrancoAfonso Arinos de Mello Franco))

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““Honeste vivere, alterum non Honeste vivere, alterum non laedere, suum cuique tribuere.”laedere, suum cuique tribuere.”

““Viver honestamente, não lesar Viver honestamente, não lesar a outrem, dar a cada um o que a outrem, dar a cada um o que

é seu.”é seu.”

(Justiniano. Jurisconsulto Romano)(Justiniano. Jurisconsulto Romano)

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DIREITO DAS OBRIGAÇÕESDIREITO DAS OBRIGAÇÕES

Conjunto de normas e princípios Conjunto de normas e princípios jurídicos reguladores das relações jurídicos reguladores das relações patrimoniais entre um credor (sujeito patrimoniais entre um credor (sujeito ativo) e um devedor (sujeito passivo) a ativo) e um devedor (sujeito passivo) a quem incumbe o dever de cumprir, quem incumbe o dever de cumprir, espontânea ou coativamente, uma espontânea ou coativamente, uma prestação de dar, fazer ou não fazer.prestação de dar, fazer ou não fazer.

Pablo Stolze Gagliano e Rodolfo Pablo Stolze Gagliano e Rodolfo Pamplona FilhoPamplona Filho

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Lex Potelia PapiriaLex Potelia Papiria(428 a. C.)(428 a. C.)

• Abolição da execução de dívida Abolição da execução de dívida sobre a pessoa do devedor (podia sobre a pessoa do devedor (podia ser escravizado e vendido com sua ser escravizado e vendido com sua família).família).

• Afasta-se do conteúdo Afasta-se do conteúdo exclusivamente econômico e adota exclusivamente econômico e adota a dignidade da pessoa humana.a dignidade da pessoa humana.

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PRESTAÇÃOPRESTAÇÃO Objeto direto ou imediato da relação Objeto direto ou imediato da relação

obrigacional – compreende o conjunto de obrigacional – compreende o conjunto de ações, comissivas (positivas) ou omissivas ações, comissivas (positivas) ou omissivas (negativas), empreendidas pelo devedor para (negativas), empreendidas pelo devedor para a satisfação do crédito. Assim, quando dá ao a satisfação do crédito. Assim, quando dá ao credor a quantia devida, ou realiza a obra credor a quantia devida, ou realiza a obra prometida, o devedor está cumprindo a sua prometida, o devedor está cumprindo a sua prestação, ou, em outras palavras, prestação, ou, em outras palavras, adimplindo a obrigação pactuada.adimplindo a obrigação pactuada.

Pablo Stolze Gagliano e Rodolfo Pamplona Pablo Stolze Gagliano e Rodolfo Pamplona FilhoFilho

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CLASSIFICAÇÃO DAS CLASSIFICAÇÃO DAS OBRIGAÇÕESOBRIGAÇÕES

OBRIGAÇÃO POSITIVA A) DE DAR OBRIGAÇÃO POSITIVA A) DE DAR COISA COISA CERTACERTA

B) DE FAZER B) DE FAZER

NEGATIVA NEGATIVA

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Débito Débito (Schuld)(Schuld)

v.v.

Responsabilidade Responsabilidade (Haftung)(Haftung)

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OBRIGAÇÕES QUANTO À QUANTIDADE OBRIGAÇÕES QUANTO À QUANTIDADE DE ELEMENTOS OBRIGACIONAISDE ELEMENTOS OBRIGACIONAIS

Obrigações simples: 1C 1 Objeto 1 D Subjetivamente (vários sujeitos)Obrigações plurais/compostas/complexas

Objetivamente (vários objetos)

- Fracionárias- Solidárias- Divisíveis- Indivisíveis-Disjuntivas

- Cumulativas- Alternativas

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ARRASARRAS

Confirmatórias ou probatóriasArras ou sinal (art.

417/419, CC)

Penitenciais (art. 420, CC)

- Continuar o contrato- Antecipar pagamento- Pré-fixar perdas e danos- Admite indenização suplementar

- Pré-fixar perdas e danos- Não admite indenização suplementar

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PRINCÍPIOSPRINCÍPIOS

• Autonomia da VontadeAutonomia da Vontade• SocialidadeSocialidade• Função Social dos ContratosFunção Social dos Contratos• Boa-fé ObjetivaBoa-fé Objetiva• OperabilidadeOperabilidade• EticidadeEticidade

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FONTES DAS OBRIGAÇÕESFONTES DAS OBRIGAÇÕES

• ContratosContratos• Atos Ilícitos (Art. 948 CC)Atos Ilícitos (Art. 948 CC)• Lei (Dever de Pensão Lei (Dever de Pensão

Alimentícia)Alimentícia)• Declarações UnilateraisDeclarações Unilaterais

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... Os interesses extrapatrimoniais dignos ... Os interesses extrapatrimoniais dignos de proteção presentes numa de proteção presentes numa determinada situação jurídica complexa, determinada situação jurídica complexa, na qual se insiram também interesses na qual se insiram também interesses meramente patrimoniais, são tutelados meramente patrimoniais, são tutelados de forma qualificada, a fim de que de forma qualificada, a fim de que possam prevalecer sobre estes últimos. possam prevalecer sobre estes últimos. Tal conclusão decorre diretamente do Tal conclusão decorre diretamente do projeto constitucional brasileiro, que se projeto constitucional brasileiro, que se propõe à construção de uma sociedade propõe à construção de uma sociedade justa e solidária, justa e solidária,

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com a erradicação da pobreza, a redução com a erradicação da pobreza, a redução das desigualdades sociais e regionais, a das desigualdades sociais e regionais, a promoção da dignidade da pessoa promoção da dignidade da pessoa humana e da igualdade material, humana e da igualdade material, importando a despatrimonialização em importando a despatrimonialização em direito civil, em atenção ao princípio direito civil, em atenção ao princípio solidarista e ao valor da pessoa humana, solidarista e ao valor da pessoa humana, privilegiados na Constituição de 1988.”privilegiados na Constituição de 1988.”

Vladimir Mucury CardosoVladimir Mucury Cardoso

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CONTRATOSCONTRATOSArts. 421 ao 853 do NCCArts. 421 ao 853 do NCC

Arts. 1079 ao 1517 do CC/1916Arts. 1079 ao 1517 do CC/1916

1.1. A noção de contrato deriva do conceito de A noção de contrato deriva do conceito de negócio jurídico. Contrato é acordo de negócio jurídico. Contrato é acordo de vontades para a criação de vínculo vontades para a criação de vínculo obrigacional; é acordo de vontades, que, na obrigacional; é acordo de vontades, que, na conformidade da lei, tem por fim imediato conformidade da lei, tem por fim imediato adquirir, resguardar, transferir, modificar ou adquirir, resguardar, transferir, modificar ou extinguir direitos.extinguir direitos.

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2.2. Contrato é fonte de obrigação. Fonte é o fato Contrato é fonte de obrigação. Fonte é o fato que dá origem a esta, de acordo com as regras que dá origem a esta, de acordo com as regras de direito. Os fatos humanos que o Código de direito. Os fatos humanos que o Código Civil brasileiro considera geradores de Civil brasileiro considera geradores de obrigações são:obrigações são:

a)a) Contratos; Contratos;

b)b) As declarações unilaterais da vontade; As declarações unilaterais da vontade;

c)c) Os atos ilícitos, dolosos e culposos. Os atos ilícitos, dolosos e culposos.

(Carlos Roberto Gonçalves)(Carlos Roberto Gonçalves)

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3.3. Contrato é a convenção estabelecida Contrato é a convenção estabelecida entre duas ou mais pessoas para constituir, entre duas ou mais pessoas para constituir, regular ou extinguir entre elas uma relação regular ou extinguir entre elas uma relação jurídica patrimonial.jurídica patrimonial.

(Maximiliano Cláudio Américo Führer)(Maximiliano Cláudio Américo Führer)

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NORMAS PRELIMINARESNORMAS PRELIMINARES

Art. 421 do CCArt. 421 do CC

A A liberdade de contratarliberdade de contratar será exercida será exercida em razão e nos limites da em razão e nos limites da função socialfunção social do contrato.do contrato.

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Art. 422 do CCArt. 422 do CC

Os contratantes são obrigados a Os contratantes são obrigados a guardar, assim na guardar, assim na conclusão do conclusão do contratocontrato, como , como em sua execuçãoem sua execução, os , os princípios deprincípios de probidade probidade e e boa-féboa-fé..

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ProbidadeProbidade (do latim: probitate):(do latim: probitate): integridade de caráter, honestidade, integridade de caráter, honestidade, honradez;honradez;

Boa-fé:Boa-fé: intenção pura, isenta de dolo ou intenção pura, isenta de dolo ou engano, com que a pessoa realiza o engano, com que a pessoa realiza o negócio ou executa o ato, certa de que está negócio ou executa o ato, certa de que está agindo na conformidade do direito, agindo na conformidade do direito, consequentemente, protegida pelos consequentemente, protegida pelos preceitos legais – Plácido e Silvapreceitos legais – Plácido e Silva

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Art. 423Art. 423

Quando houver no Quando houver no contrato de adesãocontrato de adesão cláusulas cláusulas ambíguasambíguas ou ou contraditóriascontraditórias, dever-se-á adotar a , dever-se-á adotar a interpretaçãointerpretação MAIS FAVORÁVEL AO MAIS FAVORÁVEL AO ADERENTE. (g.n.)ADERENTE. (g.n.)

Art. 424Art. 424

Nos contratos de adesão, são nulas as cláusulas Nos contratos de adesão, são nulas as cláusulas que estipulem a renúncia antecipada do aderente que estipulem a renúncia antecipada do aderente a direito resultante da natureza do negócio.a direito resultante da natureza do negócio.

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Art. 425Art. 425

È lícito às partes estipular contratos È lícito às partes estipular contratos atípicosatípicos observados as normas gerais observados as normas gerais fixadas neste Código.fixadas neste Código.

Art. 426Art. 426

Não pode ser objeto de contrato a Não pode ser objeto de contrato a herança de pessoa viva.herança de pessoa viva.

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PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS DO PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS DO DIREITO CONTRATUALDIREITO CONTRATUAL

1)1) Autonomia da vontade Autonomia da vontade

2)2) Função Social Função Social

3)3) Boa-fé Boa-fé

4)4) Supremacia da ordem pública Supremacia da ordem pública

5)5) Consensualismo Consensualismo

6)6) Relatividade dos contratos Relatividade dos contratos

7)7) Obrigatoriedade Obrigatoriedade

8)8) Revisão dos contratos Revisão dos contratos

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DOS CONTRATOS EM ESPÉCIEDOS CONTRATOS EM ESPÉCIE

1.1. Compra e venda - Art. 481 do NCCCompra e venda - Art. 481 do NCC2. 2. Troca ou permuta - Art. 533Troca ou permuta - Art. 5333. 3. Estimatório (Consignação) – Art. 534Estimatório (Consignação) – Art. 5344. 4. Doação – Art. 538Doação – Art. 5385. 5. Locação de Coisas – Art. 565Locação de Coisas – Art. 5656. 6. Empréstimo – Art. 579Empréstimo – Art. 5796.1.6.1. Comodato – Art. 579Comodato – Art. 5796.2.6.2. Mútuo – Art. 586 Mútuo – Art. 5867. 7. Prestação de serviços – Art. 593Prestação de serviços – Art. 593

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8. 8. Empreitada – Art. 610 Empreitada – Art. 6109. 9. Depósito – Art. 627Depósito – Art. 62710. 10. Mandato – Art. 653Mandato – Art. 65311. 11. Comissão – Art. 693Comissão – Art. 69312. 12. Agência e Distribuição – Art. 710Agência e Distribuição – Art. 71012.1. 12.1. Viajantes e Pracistas Viajantes e Pracistas

Representantes não autônomos Representantes não autônomos13. 13. Corretagem – Art. 722Corretagem – Art. 72214. 14. Transporte – Art. 730Transporte – Art. 73014.1. 14.1. Transporte de pessoas – Art. 734Transporte de pessoas – Art. 734

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14.2. 14.2. Transporte de coisasTransporte de coisas15. 15. Seguro – Art. 757Seguro – Art. 75715.1. 15.1. Seguro de dano – Art. 778Seguro de dano – Art. 77816. 16. Constituição de renda – Art. 803Constituição de renda – Art. 80317. 17. Jogo ou aposta – Art. 814Jogo ou aposta – Art. 81418. 18. Fiança – Art. 818Fiança – Art. 81818.1. 18.1. ““Del CredereDel Credere””19. 19. Transação – Art. 840Transação – Art. 84020.20. Compromisso (Arbitragem) Compromisso (Arbitragem) – – Art.851, do NCC Lei 9.307/96Art.851, do NCC Lei 9.307/96

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CONTRATOS REGULADOS POR CONTRATOS REGULADOS POR LEIS ESPECIAISLEIS ESPECIAIS

1)1) Alienação fiduciária em garantia – Alienação fiduciária em garantia –Lei 9514/97Lei 9514/97

2)2) Locação de Imóvel Urbano – Lei Locação de Imóvel Urbano – Lei 8245, de 18/10/91 (Residencial/Não 8245, de 18/10/91 (Residencial/Não Residencial)Residencial)

3)3) Arrendamento Mercantil ( Arrendamento Mercantil (LeasingLeasing))

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4)4) Concessão Mercantil (Lei 6.729, de Concessão Mercantil (Lei 6.729, de

28/11/79 c/c Lei 28/11/79 c/c Lei

8.132/90)8.132/90)

5)5) Franquia (Franchising) Lei 8.955, de Franquia (Franchising) Lei 8.955, de

15/12/9415/12/94

6)6) Cooperativas – Arts. 1093 a 1096 do Cooperativas – Arts. 1093 a 1096 do

Cód. Civil e Lei 5764 de 16/12/1971.Cód. Civil e Lei 5764 de 16/12/1971.

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CONTRATOS BANCÁRIOSCONTRATOS BANCÁRIOS

““O Código de defesa do Consumidor é O Código de defesa do Consumidor é aplicável às instituições financeiras”.aplicável às instituições financeiras”.

(Súmula 296 do STJ)(Súmula 296 do STJ)

““As operações bancárias podem ser As operações bancárias podem ser essenciais ou fundamentais e essenciais ou fundamentais e acessorias. Pelas primeiras, os bancos acessorias. Pelas primeiras, os bancos exercitam sua negociação de crédito; exercitam sua negociação de crédito; por meio das segundas, não concede por meio das segundas, não concede nem recebe crédito, mas serviços. nem recebe crédito, mas serviços. (Giocomo Molle)(Giocomo Molle)

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TIPOS DE CONTRATOS BANCÁRIOSTIPOS DE CONTRATOS BANCÁRIOS

1.1. Mútuo (principal) Mútuo (principal)2. 2. DepósitoDepósito3. 3. Conta corrente (Passivas)Conta corrente (Passivas)4. 4. DescontoDesconto5. 5. Antecipação bancária (financiamento)Antecipação bancária (financiamento)6. 6. Abertura de CréditoAbertura de Crédito7. 7. Crédito documentadoCrédito documentado

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8. 8. Cartas de créditoCartas de crédito

9. 9. Cartões de CréditoCartões de Crédito

10. 10. Operações de CâmbioOperações de Câmbio

11. 11. Custódia de Título e valoresCustódia de Título e valores

12. 12. Cofres de segurançaCofres de segurança

13. 13. Cobrança e aceitação de TítulosCobrança e aceitação de Títulos

14. 14. Faturização (Faturização (factoringfactoring).).

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TEORIAS CONTRATUAISTEORIAS CONTRATUAIS

1)1) Teoria da Aparência de Direito Teoria da Aparência de Direito

2) 2) Pacta sunt servandaPacta sunt servanda

3) 3) Rebus sic stantibusRebus sic stantibus

4)4) Exceptio non adimplenti contractExceptio non adimplenti contract

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RESPONSABILIDADE RESPONSABILIDADE CIVILCIVIL

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RESPONSABILIDADE CIVILRESPONSABILIDADE CIVIL

  Idéias gerais sobre responsabilidade civil:Idéias gerais sobre responsabilidade civil:   Conceito:Conceito: “é uma obrigação derivada – um “é uma obrigação derivada – um

dever jurídico sucessivo – de assumir as dever jurídico sucessivo – de assumir as conseqüências jurídicas de um fato, conseqüências jurídicas de um fato, conseqüências essas que podem variar conseqüências essas que podem variar (reparação dos danos e/ou punição pessoal do (reparação dos danos e/ou punição pessoal do agente lesionante) de acordo com os interesses agente lesionante) de acordo com os interesses lesados.” (Pablo Stolze).lesados.” (Pablo Stolze).

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RESPONSABILIDADE CIVILRESPONSABILIDADE CIVIL Diferença entre obrigação e responsabilidade:Diferença entre obrigação e responsabilidade: Tipos: Tipos: Natureza jurídica: Natureza jurídica: Funções:Funções: Prazos: Prazos:

“ “Art. 206. Prescreve: § 3Art. 206. Prescreve: § 3oo Em três anos: V - a Em três anos: V - a pretensão de reparação civil;”pretensão de reparação civil;”

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RESPONSABILIDADE CIVILRESPONSABILIDADE CIVIL

““Art. 2.028. Serão os da lei anterior os Art. 2.028. Serão os da lei anterior os prazos, quando reduzidos por este prazos, quando reduzidos por este Código, e se, na data de sua entrada em Código, e se, na data de sua entrada em vigor, já houver transcorrido mais da vigor, já houver transcorrido mais da metade do tempo estabelecido na lei metade do tempo estabelecido na lei revogada.”revogada.”

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RESPONSABILIDADE CIVILRESPONSABILIDADE CIVIL

2.2 Responsabilidade subjetiva e objetiva: 2.2 Responsabilidade subjetiva e objetiva: Responsabilidade Subjetiva:Responsabilidade Subjetiva: Culpa Civil: Culpa Civil: Ato ilícito: Ato ilícito:

““Art. 186. Aquele que, por ação ou omissão Art. 186. Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato que exclusivamente moral, comete ato ilícito.”ilícito.”

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RESPONSABILIDADE CIVILRESPONSABILIDADE CIVIL

Elementos da culpa: Elementos da culpa:

a) voluntariedade do comportamento do agente; a) voluntariedade do comportamento do agente;

b) previsibilidade do prejuízo causado e b) previsibilidade do prejuízo causado e

c) violação de um dever de cuidado. c) violação de um dever de cuidado. Formas pela qual a culpa se manifesta:Formas pela qual a culpa se manifesta:

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RESPONSABILIDADE CIVILRESPONSABILIDADE CIVIL

Teoria da gravidade da culpa: Teoria da gravidade da culpa:

““Art. 944. A indenização mede-se pela Art. 944. A indenização mede-se pela extensão do dano.extensão do dano.

Parágrafo único. Se houver excessiva Parágrafo único. Se houver excessiva desproporção entre a gravidade da culpa e desproporção entre a gravidade da culpa e o dano, poderá o juiz reduzir, o dano, poderá o juiz reduzir, equitativamente, a indenização.”equitativamente, a indenização.”

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RESPONSABILIDADE CIVILRESPONSABILIDADE CIVIL

Causas Concorrentes ou culpa concorrente Causas Concorrentes ou culpa concorrente

““Art. 945. Se a vítima tiver concorrido Art. 945. Se a vítima tiver concorrido culposamente para o evento danoso, a sua culposamente para o evento danoso, a sua indenização será fixada tendo-se em conta a indenização será fixada tendo-se em conta a gravidade de sua culpa em confronto com a gravidade de sua culpa em confronto com a do autor do dano.”do autor do dano.”

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RESPONSABILIDADE CIVILRESPONSABILIDADE CIVIL

Responsabilidade objetiva. Risco:Responsabilidade objetiva. Risco:   Abuso do DireitoAbuso do Direito

““Art. 187. Também comete ato ilícito o titular de Art. 187. Também comete ato ilícito o titular de um direito que, ao exercê-lo, excede um direito que, ao exercê-lo, excede manifestamente os limites impostos pelo seu fim manifestamente os limites impostos pelo seu fim econômico ou social, pela boa-fé ou pelos bons econômico ou social, pela boa-fé ou pelos bons costumes.”costumes.”

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RESPONSABILIDADE CIVILRESPONSABILIDADE CIVIL

Teoria do Risco (Art. 927, parágrafo único, Teoria do Risco (Art. 927, parágrafo único, do CC) – inovação.do CC) – inovação.

Exemplos de responsabilidade objetiva: Exemplos de responsabilidade objetiva:

a) das estradas de ferro (primeira); a) das estradas de ferro (primeira);

b) danos causados ai meio ambiente; b) danos causados ai meio ambiente;

c) seguro obrigatório (DPVAT – STJ 257); c) seguro obrigatório (DPVAT – STJ 257);

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RESPONSABILIDADE CIVILRESPONSABILIDADE CIVIL

d) do Estado; d) do Estado;

e) do CDC, e) do CDC,

f) Dano Nuclear (art. 21, VVII da CF),f) Dano Nuclear (art. 21, VVII da CF),

g) decorrente do Código de Minas,g) decorrente do Código de Minas,

h) Dano decorrente do C B Aeronáutica. h) Dano decorrente do C B Aeronáutica.

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RESPONSABILIDADE CIVILRESPONSABILIDADE CIVIL““Art. 927. Aquele que, por ato ilícito (arts. 186 Art. 927. Aquele que, por ato ilícito (arts. 186

e 187), causar dano a outrem, fica obrigado a e 187), causar dano a outrem, fica obrigado a repará-lo.repará-lo.

Parágrafo único. Haverá obrigação de Parágrafo único. Haverá obrigação de reparar o dano, independentemente de reparar o dano, independentemente de culpa, nos casos especificados em lei, ou culpa, nos casos especificados em lei, ou quando a atividade normalmente quando a atividade normalmente desenvolvida pelo autor do dano implicar, desenvolvida pelo autor do dano implicar, por sua natureza, risco para os direitos de por sua natureza, risco para os direitos de outrem.”outrem.”

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RESPONSABILIDADE CIVILRESPONSABILIDADE CIVIL Exemplos e exceções Exemplos e exceções

Pressupostos da responsabilidade Pressupostos da responsabilidade extracontratual: extracontratual:

a) conduta a) conduta b) nexo e b) nexo e c) danoc) dano

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RESPONSABILIDADE CIVILRESPONSABILIDADE CIVIL

Dano: Dano: Requisitos do Dano: Requisitos do Dano: a) violação a um interesse jurídico a) violação a um interesse jurídico

patrimonial ou extrapatrimonial de uma patrimonial ou extrapatrimonial de uma pessoa física ou jurídicapessoa física ou jurídica

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RESPONSABILIDADE CIVILRESPONSABILIDADE CIVIL

- Súmula 227 do STJ: a pessoa jurídica pode - Súmula 227 do STJ: a pessoa jurídica pode sofrer dano moral.sofrer dano moral.

b) certeza do dano; b) certeza do dano;   c) subsistência do dano. c) subsistência do dano. Espécies de Dano: Espécies de Dano:

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RESPONSABILIDADE CIVILRESPONSABILIDADE CIVIL a) Patrimonial, Material ou Perdas e Danosa) Patrimonial, Material ou Perdas e Danos

““Art. 402. Salvo as exceções expressamente Art. 402. Salvo as exceções expressamente previstas em lei, as perdas e danos devidas ao previstas em lei, as perdas e danos devidas ao credor abrangem, além do que ele efetivamente credor abrangem, além do que ele efetivamente perdeu, o que razoavelmente deixou de lucrar.”perdeu, o que razoavelmente deixou de lucrar.”

Perda da Chance: Perda da Chance: Conceito: Conceito: Exemplos Exemplos Cálculo: Cálculo: STJSTJ

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RESPONSABILIDADE CIVILRESPONSABILIDADE CIVIL

Texto: A responsabilidade civil Texto: A responsabilidade civil decorrente da perda de uma decorrente da perda de uma chance (disponível no site chance (disponível no site www.diogocalasans.com)www.diogocalasans.com)

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RESPONSABILIDADE CIVILRESPONSABILIDADE CIVIL

b)b) Extrapatrimonial: Extrapatrimonial: Moral:Moral: Natureza jurídica: Natureza jurídica: Prova: Prova: in re ipsain re ipsa (STJ) (STJ) Direito e indireto: Direito e indireto:   Mero aborrecimento e dano moral: Mero aborrecimento e dano moral: Legitimidade de terceiro para pleitear o dano moral: Legitimidade de terceiro para pleitear o dano moral: Critérios para a fixação do Dano Moral (STJ) Critérios para a fixação do Dano Moral (STJ)

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RESPONSABILIDADE CIVILRESPONSABILIDADE CIVIL

Art. 5º, V e X da CF: dano moral e Art. 5º, V e X da CF: dano moral e material. material.

  Art. 186 do CCArt. 186 do CC   Súmulas 37 do STJ (cumulação de Súmulas 37 do STJ (cumulação de

pedidos dano moral e material) pedidos dano moral e material)   Correção monetária: Súmula 362 do Correção monetária: Súmula 362 do

STJ STJ Juros: Súmula 54 do STJ Juros: Súmula 54 do STJ   Possibilidade de revisão (STJ )Possibilidade de revisão (STJ )

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RESPONSABILIDADE CIVILRESPONSABILIDADE CIVIL Dano estético: Súmula 387 Dano estético: Súmula 387

““Art. 949. No caso de lesão ou outra ofensa à Art. 949. No caso de lesão ou outra ofensa à saúde, o ofensor indenizará o ofendido das saúde, o ofensor indenizará o ofendido das despesas do tratamento e dos lucros cessantes despesas do tratamento e dos lucros cessantes até ao fim da convalescença, além de algum até ao fim da convalescença, além de algum outro prejuízo que o ofendido prove haver outro prejuízo que o ofendido prove haver sofrido.”sofrido.”

c) Dano Reflexo ou em Ricochete (Art. 948, II do c) Dano Reflexo ou em Ricochete (Art. 948, II do CC). CC).

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RESPONSABILIDADE CIVILRESPONSABILIDADE CIVIL

Nexo de Causalidade: Nexo de Causalidade:   Conceito de causa Conceito de causa

““Art. 403. Ainda que a inexecução resulte de Art. 403. Ainda que a inexecução resulte de dolo do devedor, as perdas e danos só dolo do devedor, as perdas e danos só incluem os prejuízos efetivos e os lucros incluem os prejuízos efetivos e os lucros cessantes por efeito dela direto e imediato, cessantes por efeito dela direto e imediato, sem prejuízo do disposto na lei processual.”sem prejuízo do disposto na lei processual.”

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RESPONSABILIDADE CIVILRESPONSABILIDADE CIVIL

Teoria da causalidade direta ou imediata ou Teoria da causalidade direta ou imediata ou causa adequada ou teoria da interrupção do causa adequada ou teoria da interrupção do nexo causal. É a adotada pelo Código Civil. nexo causal. É a adotada pelo Código Civil. (STJ)(STJ)

  Concausas:Concausas:

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RESPONSABILIDADE CIVILRESPONSABILIDADE CIVIL Responsabilidade civil decorrente de: Responsabilidade civil decorrente de:

  Das pessoas jurídicas de direito público e de direito Das pessoas jurídicas de direito público e de direito privado.privado.

““Art. 931. Ressalvados outros casos previstos em Art. 931. Ressalvados outros casos previstos em lei especial, os empresários individuais e as lei especial, os empresários individuais e as empresas respondem independentemente de empresas respondem independentemente de culpa pelos danos causados pelos produtos postos culpa pelos danos causados pelos produtos postos em circulação.”em circulação.”

Dano moral coletivo - STJDano moral coletivo - STJ

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RESPONSABILIDADE CIVILRESPONSABILIDADE CIVIL

Por ato de terceiro ou responsabilidade civil indireta Por ato de terceiro ou responsabilidade civil indireta ou por fato de outremou por fato de outrem

““Art. 932. São também responsáveis pela Art. 932. São também responsáveis pela reparação civil:reparação civil:

I - os pais, pelos filhos menores que estiverem sob I - os pais, pelos filhos menores que estiverem sob sua autoridade e em sua companhia;sua autoridade e em sua companhia;

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RESPONSABILIDADE CIVILRESPONSABILIDADE CIVIL

Art. 928. O incapaz responde pelos prejuízos que Art. 928. O incapaz responde pelos prejuízos que

causar, se as pessoas por ele responsáveis não causar, se as pessoas por ele responsáveis não tiverem obrigação de fazê-lo ou não dispuserem tiverem obrigação de fazê-lo ou não dispuserem de meios suficientes.de meios suficientes.

Parágrafo único. A indenização prevista neste Parágrafo único. A indenização prevista neste artigo, que deverá ser equitativa, não terá lugar artigo, que deverá ser equitativa, não terá lugar se privar do necessário o incapaz ou as pessoas se privar do necessário o incapaz ou as pessoas que dele dependem.”que dele dependem.”

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RESPONSABILIDADE CIVILRESPONSABILIDADE CIVIL

Continuação: Continuação:

““II - o tutor e o curador, pelos pupilos e II - o tutor e o curador, pelos pupilos e curatelados, que se acharem nas mesmas curatelados, que se acharem nas mesmas condições;condições;

III - o empregador ou comitente, por seus III - o empregador ou comitente, por seus empregados, serviçais e prepostos, no exercício empregados, serviçais e prepostos, no exercício do trabalho que lhes competir, ou em razão dele;do trabalho que lhes competir, ou em razão dele;

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RESPONSABILIDADE CIVILRESPONSABILIDADE CIVIL

IV - os donos de hotéis, hospedarias, casas ou IV - os donos de hotéis, hospedarias, casas ou estabelecimentos onde se albergue por dinheiro, estabelecimentos onde se albergue por dinheiro, mesmo para fins de educação, pelos seus mesmo para fins de educação, pelos seus hóspedes, moradores e educandos;hóspedes, moradores e educandos;

V - os que gratuitamente houverem participado nos V - os que gratuitamente houverem participado nos produtos do crime, até a concorrente quantia.”produtos do crime, até a concorrente quantia.”

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RESPONSABILIDADE CIVILRESPONSABILIDADE CIVIL

Responsabilidade Objetiva: Responsabilidade Objetiva:

““Art. 933. As pessoas indicadas nos incisos I Art. 933. As pessoas indicadas nos incisos I a V do artigo antecedente, ainda que não a V do artigo antecedente, ainda que não haja culpa de sua parte, responderão pelos haja culpa de sua parte, responderão pelos atos praticados pelos terceiros ali atos praticados pelos terceiros ali referidos.”referidos.”

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RESPONSABILIDADE CIVILRESPONSABILIDADE CIVIL

Direito de regresso: Direito de regresso:

“ “Art. 934. Aquele que ressarcir o dano Art. 934. Aquele que ressarcir o dano causado por outrem pode reaver o que causado por outrem pode reaver o que houver pago daquele por quem pagou, houver pago daquele por quem pagou, salvo se o causador do dano for salvo se o causador do dano for descendente seu, absoluta ou descendente seu, absoluta ou relativamente incapaz.”relativamente incapaz.”

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RESPONSABILIDADE CIVILRESPONSABILIDADE CIVIL Responsabilidade SolidáriaResponsabilidade Solidária

“ “Art. 942. Os bens do responsável pela ofensa ou Art. 942. Os bens do responsável pela ofensa ou violação do direito de outrem ficam sujeitos à violação do direito de outrem ficam sujeitos à reparação do dano causado; e, se a ofensa tiver reparação do dano causado; e, se a ofensa tiver mais de um autor, todos responderão mais de um autor, todos responderão solidariamente pela reparação.solidariamente pela reparação.

Parágrafo único. São solidariamente responsáveis Parágrafo único. São solidariamente responsáveis com os autores os co-autores e as pessoas com os autores os co-autores e as pessoas designadas no art. 932.” designadas no art. 932.”

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RESPONSABILIDADE CIVILRESPONSABILIDADE CIVIL Pela ruína de edifício ou construção.Pela ruína de edifício ou construção.

““Art. 937. O dono de edifício ou construção Art. 937. O dono de edifício ou construção responde pelos danos que resultarem de sua responde pelos danos que resultarem de sua ruína, se esta provier de falta de reparos, ruína, se esta provier de falta de reparos, cuja necessidade fosse manifesta.”cuja necessidade fosse manifesta.”

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RESPONSABILIDADE CIVILRESPONSABILIDADE CIVIL

Pelas coisas caídas de edifíciosPelas coisas caídas de edifícios

““Art. 938. Aquele que habitar prédio, Art. 938. Aquele que habitar prédio, ou parte dele, responde pelo dano ou parte dele, responde pelo dano proveniente das coisas que dele caírem proveniente das coisas que dele caírem ou forem lançadas em lugar indevido.”ou forem lançadas em lugar indevido.”

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RESPONSABILIDADE CIVILRESPONSABILIDADE CIVIL

Transmissão das obrigações: Transmissão das obrigações:

““Art. 943. O direito de exigir Art. 943. O direito de exigir reparação e a obrigação de prestá-la reparação e a obrigação de prestá-la transmitem-se com a herança.”transmitem-se com a herança.”

2.6. Outros Casos:2.6. Outros Casos: 1) Dano proveniente de veículo furtado 1) Dano proveniente de veículo furtado

ou roubado:ou roubado:

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RESPONSABILIDADE CIVILRESPONSABILIDADE CIVIL

2) Furto ou roubo nas dependências do 2) Furto ou roubo nas dependências do condomínio: Súmula 260 do STJ:condomínio: Súmula 260 do STJ:

3) Dano causado por veículo locado (Súmula 3) Dano causado por veículo locado (Súmula 492 do STF):492 do STF):

4) Veículo emprestado: (STJ)4) Veículo emprestado: (STJ) 5) Depois de alienado o veículo sem que fosse 5) Depois de alienado o veículo sem que fosse

transferido o documento no DETRAN, existe transferido o documento no DETRAN, existe danos a terceiros (Súmula 132 do STJ)danos a terceiros (Súmula 132 do STJ)

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RESPONSABILIDADE CIVILRESPONSABILIDADE CIVIL

6) Dano Moral no Direito de Família: a) 6) Dano Moral no Direito de Família: a) Abandono Paterno (STJ), b) Rompimento Abandono Paterno (STJ), b) Rompimento Injustificado de Noivado (TJ/SP), c) Recusa Injustificado de Noivado (TJ/SP), c) Recusa Injustificada do Reconhecimento de Injustificada do Reconhecimento de Paternidade (Art. 231 do CC e Súmula 301 do Paternidade (Art. 231 do CC e Súmula 301 do STJ), d) Infidelidade e não Adultério: (TJ-SP e STJ), d) Infidelidade e não Adultério: (TJ-SP e DF) e do adultério contra a amante (TJ de DF) e do adultério contra a amante (TJ de Goiás). Goiás). **

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RESPONSABILIDADE CIVILRESPONSABILIDADE CIVIL

7) Dano decorrente do processo 7) Dano decorrente do processo lento (art. 5ª, LXXVIII – Princípio da lento (art. 5ª, LXXVIII – Princípio da razoável duração do processo) razoável duração do processo)

8) Dano moral e material de 8) Dano moral e material de decorrente da morte de filho menor: decorrente da morte de filho menor: cabe dano moral pela Súmula 491 do cabe dano moral pela Súmula 491 do STF e material pelo STJ + 950, STF e material pelo STJ + 950, parágrafo único, do CC. parágrafo único, do CC.

9) Seguro DPVAT: 9) Seguro DPVAT:

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RESPONSABILIDADE CIVILRESPONSABILIDADE CIVIL

Súmula 246 do STJ: “O valor do seguro Súmula 246 do STJ: “O valor do seguro obrigatório deve ser deduzido da obrigatório deve ser deduzido da indenização judicialmente fixada.indenização judicialmente fixada.

Súmula 257 do STJ: “A falta de Súmula 257 do STJ: “A falta de pagamento do prêmio do seguro pagamento do prêmio do seguro obrigatório de Danos Pessoais Causados obrigatório de Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores de Vias por Veículos Automotores de Vias Terrestres (DPVAT) não é motivo para a Terrestres (DPVAT) não é motivo para a recusa do pagamento da indenização”.recusa do pagamento da indenização”.

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RESPONSABILIDADE CIVILRESPONSABILIDADE CIVIL

10) Dano moral decorrente da violação ao sossego10) Dano moral decorrente da violação ao sossego 12) Nascimento indevido:12) Nascimento indevido: 13) Dano moral decorrente da Injúria Racial 13) Dano moral decorrente da Injúria Racial versusversus

Racismo. Racismo. 14) Assalto em meio de transporte: (STJ)14) Assalto em meio de transporte: (STJ) 15) Dano moral decorrente do contrato de seguro 15) Dano moral decorrente do contrato de seguro

(STJ)(STJ) 16) Dano moral coletivo: (STJ)16) Dano moral coletivo: (STJ)

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RESPONSABILIDADE CIVILRESPONSABILIDADE CIVIL

17) Dano social:17) Dano social: 18) Responsabilidade pressuposta18) Responsabilidade pressuposta 19) Imprescritibilidade do Moral19) Imprescritibilidade do Moral 20) Dano moral do nascituro. (STJ)20) Dano moral do nascituro. (STJ)

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RESPONSABILIDADE CIVILRESPONSABILIDADE CIVIL

Leitura do texto: Racismo x Injúria Racial: Leitura do texto: Racismo x Injúria Racial: uma análise sob a ótica do direito civil uma análise sob a ótica do direito civil constitucional (disponível em constitucional (disponível em www.diogocalasans.com)www.diogocalasans.com)

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RESPONSABILIDADE CIVILRESPONSABILIDADE CIVIL

Responsabilidade Civil do Estado:Responsabilidade Civil do Estado:   Conceito:Conceito: “é a obrigação que lhe incumbe de “é a obrigação que lhe incumbe de

reparar os danos lesivos a terceiros e que lhe sejam reparar os danos lesivos a terceiros e que lhe sejam imputáveis em virtude de comportamentos imputáveis em virtude de comportamentos unilaterais, lícitos ou ilícitos, comissivos ou unilaterais, lícitos ou ilícitos, comissivos ou omissivos, materiais (carcereiro espancar um preso) omissivos, materiais (carcereiro espancar um preso) ou jurídicos (determinação de apreensão de ou jurídicos (determinação de apreensão de mercadorias sem as formalidades legais)” (Dirley da mercadorias sem as formalidades legais)” (Dirley da Cunha)Cunha)

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RESPONSABILIDADE CIVILRESPONSABILIDADE CIVIL Art. 37, § 6º da CF:Art. 37, § 6º da CF:

“ “As pessoas jurídicas de direito público e as de As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.”de dolo ou culpa.”

Abrangência Abrangência Agente (STF)Agente (STF) Usuário (STF)Usuário (STF)

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RESPONSABILIDADE CIVILRESPONSABILIDADE CIVIL 3. Direito de Regresso3. Direito de Regresso Proibição da ação direta contra o agente (STF)Proibição da ação direta contra o agente (STF) Fundamentos novos (STJ)Fundamentos novos (STJ)

4. Responsabilidade por ação ou ato comissivo do Estado 4. Responsabilidade por ação ou ato comissivo do Estado Por comportamentos lícitos: a) atos jurídicos, b) atos Por comportamentos lícitos: a) atos jurídicos, b) atos

materiais. Por comportamentos ilícitos: a) atos jurídicos, materiais. Por comportamentos ilícitos: a) atos jurídicos, b) atos materiais, esses atos são conhecidos como fatos b) atos materiais, esses atos são conhecidos como fatos administrativos. administrativos.

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RESPONSABILIDADE CIVILRESPONSABILIDADE CIVIL 5. Teoria do risco: a) risco administrativo e b) risco 5. Teoria do risco: a) risco administrativo e b) risco

integral. integral. 6. Responsabilidade em razão de atuação positiva do 6. Responsabilidade em razão de atuação positiva do

Estado propiciadora de risco de dano: (STF)Estado propiciadora de risco de dano: (STF) 7. Responsabilidade do Estado por atos legislativos 7. Responsabilidade do Estado por atos legislativos

e judiciais: artigo 5º, LXXV (erro judiciário na seara e judiciais: artigo 5º, LXXV (erro judiciário na seara criminal)criminal)

8. Responsabilidade dos tabeliães, notários e oficiais 8. Responsabilidade dos tabeliães, notários e oficiais de registro: de registro:

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RESPONSABILIDADE CIVILRESPONSABILIDADE CIVIL

STF: Estado STF: Estado STJ: cartórioSTJ: cartório Doutrina: subsidiariamente.Doutrina: subsidiariamente.

9. Responsabilidade Subjetiva do Estado:9. Responsabilidade Subjetiva do Estado: 10)Responsabilidade por omissão do Estado: 10)Responsabilidade por omissão do Estado: 11. Teoria da culpa administrativa ou culpa do 11. Teoria da culpa administrativa ou culpa do

serviço ou culpa anônima:serviço ou culpa anônima:

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RESPONSABILIDADE CIVILRESPONSABILIDADE CIVIL

12. Fato da natureza12. Fato da natureza 13. Comportamento material de terceiros13. Comportamento material de terceiros 14. O Estado não pode ser considerado um 14. O Estado não pode ser considerado um

segurador universalsegurador universal 15. Decisões importantes do STF:15. Decisões importantes do STF:   Ato do MP ou dos magistrados;Ato do MP ou dos magistrados;   Dano cometido por policial em horário de Dano cometido por policial em horário de

folga;folga;

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RESPONSABILIDADE CIVILRESPONSABILIDADE CIVIL   Crime cometido por preso foragidoCrime cometido por preso foragido   Contaminação de paciente em hospital públicoContaminação de paciente em hospital público   Morte de detentos Morte de detentos   Omissão em cumprimento de ordem judicial:Omissão em cumprimento de ordem judicial: Furto de veículo em estacionamento públicoFurto de veículo em estacionamento público   Danos a integridade física de alunos em escola Danos a integridade física de alunos em escola

públicapública 16. Precatórios (art. 100 do CF)16. Precatórios (art. 100 do CF)   17. Prescrição: 5 anos 17. Prescrição: 5 anos **

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RESPONSABILIDADE CIVILRESPONSABILIDADE CIVIL

EXCLUDENTES DA RESPONSABILIDADE:EXCLUDENTES DA RESPONSABILIDADE:   Conceito:Conceito: 1) Estado de Necessidade 1) Estado de Necessidade

“ “Art. 188. Não constituem atos ilícitos:Art. 188. Não constituem atos ilícitos:

II - a deterioração ou destruição da coisa alheia, II - a deterioração ou destruição da coisa alheia, ou a lesão a pessoa, a fim de remover perigo ou a lesão a pessoa, a fim de remover perigo iminente.iminente.

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RESPONSABILIDADE CIVILRESPONSABILIDADE CIVIL Parágrafo único. No caso do inciso II, o ato será Parágrafo único. No caso do inciso II, o ato será

legítimo somente quando as circunstâncias o legítimo somente quando as circunstâncias o tornarem absolutamente necessário, não tornarem absolutamente necessário, não excedendo os limites do indispensável para a excedendo os limites do indispensável para a remoção do perigo.”remoção do perigo.”

““Art. 929. Se a pessoa lesada, ou o dono da coisa, Art. 929. Se a pessoa lesada, ou o dono da coisa, no caso do inciso II do art. 188, não forem no caso do inciso II do art. 188, não forem culpados do perigo, assistir-lhes-á direito à culpados do perigo, assistir-lhes-á direito à indenização do prejuízo que sofreram.indenização do prejuízo que sofreram.

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RESPONSABILIDADE CIVILRESPONSABILIDADE CIVIL

Art. 930. No caso do inciso II do art. 188, se o Art. 930. No caso do inciso II do art. 188, se o perigo ocorrer por culpa de terceiro, contra este perigo ocorrer por culpa de terceiro, contra este terá o autor do dano ação regressiva para haver terá o autor do dano ação regressiva para haver a importância que tiver ressarcido ao lesado.”a importância que tiver ressarcido ao lesado.”

2) Legítima Defesa2) Legítima Defesa

Art. 25 do CP: Art. 25 do CP:

““Entende-se em legítima defesa quem, usando Entende-se em legítima defesa quem, usando moderadamente dos meios necessários, repele moderadamente dos meios necessários, repele injusta agressão, atual ou iminente, a direito seu injusta agressão, atual ou iminente, a direito seu ou de outrem.” ou de outrem.”

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RESPONSABILIDADE CIVILRESPONSABILIDADE CIVIL Art. 930, Parágrafo único do CC: Art. 930, Parágrafo único do CC:

“ “A mesma ação competirá contra aquele em A mesma ação competirá contra aquele em defesa de quem se causou o dano (art. 188, inciso defesa de quem se causou o dano (art. 188, inciso I)”.I)”.

Putativa. Putativa. 3) Exercício regular de direito e estrito cumprimento 3) Exercício regular de direito e estrito cumprimento

do dever legal. (Artigo 188, I, segunda parte, do do dever legal. (Artigo 188, I, segunda parte, do CC).CC).

4) Caso fortuito e força maior4) Caso fortuito e força maior

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RESPONSABILIDADE CIVILRESPONSABILIDADE CIVIL

““Art. 393. O devedor não responde pelos Art. 393. O devedor não responde pelos prejuízos resultantes de caso fortuito ou prejuízos resultantes de caso fortuito ou força maior, se expressamente não se força maior, se expressamente não se houver por eles responsabilizado.houver por eles responsabilizado.

Parágrafo único. O caso fortuito ou de força Parágrafo único. O caso fortuito ou de força maior verifica-se no fato necessário, cujos maior verifica-se no fato necessário, cujos efeitos não era possível evitar ou impedir.”efeitos não era possível evitar ou impedir.”

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RESPONSABILIDADE CIVILRESPONSABILIDADE CIVIL

5) Culpa exclusiva da vítima ou fato exclusivo da 5) Culpa exclusiva da vítima ou fato exclusivo da vítima. vítima.

  6) Fato de terceiro ou culpa terceiro (Súmula 187 6) Fato de terceiro ou culpa terceiro (Súmula 187 do STF)do STF)

7) Cláusula de não indenizar ou cláusula de 7) Cláusula de não indenizar ou cláusula de irresponsabilidade. irresponsabilidade.

  Não se aplica nesses casos:Não se aplica nesses casos:   Súmulas 130 do STJ: estacionamento. Súmulas 130 do STJ: estacionamento.

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RESPONSABILIDADE CIVILRESPONSABILIDADE CIVIL

  Súmula 161 do STF: não cabe no contrato de Súmula 161 do STF: não cabe no contrato de transporte. transporte.

  Art. 424 do CC: contratos de adesão Art. 424 do CC: contratos de adesão   Art. 51, I do CDC: não cabe no CDC, salvo Art. 51, I do CDC: não cabe no CDC, salvo

quando o consumidor é pessoa jurídica a quando o consumidor é pessoa jurídica a responsabilidade pode ser limitada. responsabilidade pode ser limitada.

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RESPONSABILIDADE CIVILRESPONSABILIDADE CIVIL

Ler o texto: Contrato e Ler o texto: Contrato e responsabilidade civil dos planos responsabilidade civil dos planos de saúde de Diogo de Calasans de saúde de Diogo de Calasans Melo Andrade. Disponível em Melo Andrade. Disponível em www.diogocalasans.comwww.diogocalasans.com

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JURISPRUDÊNCIAS JURISPRUDÊNCIAS

1.1. AGRAVO REGIMENTAL – AÇÃO DE AGRAVO REGIMENTAL – AÇÃO DE INDENIZAÇÃO – ERRO MÉDICO – CIRURGIA INDENIZAÇÃO – ERRO MÉDICO – CIRURGIA PLÁSTICA – OBRIGAÇÃO DE RESULTADO – PLÁSTICA – OBRIGAÇÃO DE RESULTADO – JULGAMENTO EM SINTONIA COM OS JULGAMENTO EM SINTONIA COM OS PRECEDENTES DESTA CORTE – CULPA DO PRECEDENTES DESTA CORTE – CULPA DO PROFISSIONAL – FUNDAMENTO PROFISSIONAL – FUNDAMENTO INATACADO – DANOS MORAIS – QUANTUM INATACADO – DANOS MORAIS – QUANTUM INDENIZATÓRIO – R$ 20.000,00 (VINTE MIL INDENIZATÓRIO – R$ 20.000,00 (VINTE MIL REAIS) – RAZOABILIDADEREAIS) – RAZOABILIDADE

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JURISPRUDÊNCIASJURISPRUDÊNCIAS

I- A jurisprudência desta Corte orienta que a I- A jurisprudência desta Corte orienta que a obrigação é de resultado em procedimentos obrigação é de resultado em procedimentos cirúrgicos para fins estéticos. II- Esta Corte cirúrgicos para fins estéticos. II- Esta Corte só conhece de valores fixados a título de só conhece de valores fixados a título de danos morais que destoam razoabilidade, o danos morais que destoam razoabilidade, o que não ocorreu no presente caso. III- O que não ocorreu no presente caso. III- O agravo não trouxe nenhum argumento novo agravo não trouxe nenhum argumento novo capaz de modificar a conclusão alvitrada, a capaz de modificar a conclusão alvitrada, a qual se mantém por seus próprios qual se mantém por seus próprios fundamentos. fundamentos.

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JURISPRUDÊNCIASJURISPRUDÊNCIAS

Agravo improvido Agravo Regimental Agravo improvido Agravo Regimental improvido. (STJ – AgRg-AI 1.132.743 – improvido. (STJ – AgRg-AI 1.132.743 – (2008/0274849-1) – 3ª T – Rel. Min. Sidnei (2008/0274849-1) – 3ª T – Rel. Min. Sidnei Beneti – DJe 25.06.2009 – p. 1010)Beneti – DJe 25.06.2009 – p. 1010)

2.2. DIREITO CIVIL. ALIENAÇÃO DE IMÓVEL. DIREITO CIVIL. ALIENAÇÃO DE IMÓVEL. PAGAMENTO A UM DENTRE OS VÁRIOS PAGAMENTO A UM DENTRE OS VÁRIOS CREDORES. INEXISTÊNCIA DE CREDORES. INEXISTÊNCIA DE SOLIDARIEDADE. PAGAMENTO ERRÔNEO QUE SOLIDARIEDADE. PAGAMENTO ERRÔNEO QUE NÃO QUITA A OBRIGAÇÃO.NÃO QUITA A OBRIGAÇÃO.

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JURISPRUDÊNCIASJURISPRUDÊNCIAS

. RESOLUÇÃO DO NEGÓCIO JURÍDICO . RESOLUÇÃO DO NEGÓCIO JURÍDICO POR CULPA E RETORNO AO 'STATUS POR CULPA E RETORNO AO 'STATUS QUO ANTE'.QUO ANTE'.

A solidariedade não se presume (art. A solidariedade não se presume (art. 265, , CC/2002). Ao contrário, havendo mais de um ). Ao contrário, havendo mais de um credor, ou devedor, em obrigação divisível, credor, ou devedor, em obrigação divisível, esta se divide entre tantas obrigações, iguais e esta se divide entre tantas obrigações, iguais e distintas, quanto os credores ou devedores.distintas, quanto os credores ou devedores.

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JURISPRUDÊNCIASJURISPRUDÊNCIAS

- O devedor de obrigação divisível, não - O devedor de obrigação divisível, não havendo solidariedade, deve cuidar para havendo solidariedade, deve cuidar para que o pagamento seja feito a todos os que o pagamento seja feito a todos os credores. Feito a apenas um deles, deve credores. Feito a apenas um deles, deve ser verificado se este tem poderes para ser verificado se este tem poderes para dar quitação em nome dos demais.dar quitação em nome dos demais.

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JURISPRUDÊNCIASJURISPRUDÊNCIAS

- Se o pagamento é feito a quem não é credor - Se o pagamento é feito a quem não é credor único nem tem poderes para representar os único nem tem poderes para representar os demais credores, há negligência do devedor, demais credores, há negligência do devedor, podendo haver resolução do negócio jurídico podendo haver resolução do negócio jurídico com o retorno das partes ao 'status quo ante'. com o retorno das partes ao 'status quo ante'. Recurso Especial não conhecido. (STJ – Recurso Especial não conhecido. (STJ – Recurso Especial, REsp 868556 MS, Rel. Recurso Especial, REsp 868556 MS, Rel. Ministra Nancy Andrighi, Terceira Turma, Ministra Nancy Andrighi, Terceira Turma, julgado em 05.11.2008).julgado em 05.11.2008).

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JURISPRUDÊNCIASJURISPRUDÊNCIAS 3.3. CIVIL. ALIMENTOS. RESPONSABILIDADE CIVIL. ALIMENTOS. RESPONSABILIDADE

DOS AVÓS. OBRIGAÇÃO COMPLEMENTAR DOS AVÓS. OBRIGAÇÃO COMPLEMENTAR E SUCESSIVA. LITISCONSÓRCIO. E SUCESSIVA. LITISCONSÓRCIO. SOLIDARIEDADE. AUSÊNCIA. 1SOLIDARIEDADE. AUSÊNCIA. 1

A obrigação alimentar não tem caráter de A obrigação alimentar não tem caráter de solidariedade, no sentido que “sendo várias solidariedade, no sentido que “sendo várias pessoas obrigadas a prestar alimentos todos pessoas obrigadas a prestar alimentos todos devem concorrer na proporção dos respectivos devem concorrer na proporção dos respectivos recursos.”recursos.”

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JURISPRUDÊNCIASJURISPRUDÊNCIAS

2 - O demandado, no entanto, terá direito 2 - O demandado, no entanto, terá direito de chamar ao processo os co-de chamar ao processo os co-responsáveis da obrigação alimentar, caso responsáveis da obrigação alimentar, caso não consiga suportar sozinho o encargo, não consiga suportar sozinho o encargo, para que se defina quanto caberá a cada para que se defina quanto caberá a cada um contribuir de acordo com as suas um contribuir de acordo com as suas possibilidades financeiras.possibilidades financeiras.

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JURISPRUDÊNCIASJURISPRUDÊNCIAS

3 - Neste contexto, à luz do novo Código 3 - Neste contexto, à luz do novo Código Civil, frustrada a obrigação alimentar Civil, frustrada a obrigação alimentar principal, de responsabilidade dos pais, a principal, de responsabilidade dos pais, a obrigação subsidiária deve ser diluída obrigação subsidiária deve ser diluída entre os avós paternos e matemos na entre os avós paternos e matemos na medida de seus recursos, diante de sua medida de seus recursos, diante de sua divisibilidade e possibilidade de divisibilidade e possibilidade de fracionamento.fracionamento.

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JURISPRUDÊNCIASJURISPRUDÊNCIAS

A necessidade alimentar não deve ser pautada por A necessidade alimentar não deve ser pautada por quem paga, mas sim por quem recebe, quem paga, mas sim por quem recebe, representando para o alimentado maior representando para o alimentado maior provisionamento tantos quantos coobrigados provisionamento tantos quantos coobrigados houver no pólo passivo da demanda. houver no pólo passivo da demanda. 4 - Recurso 4 - Recurso especial conhecido e provido. (STJ, especial conhecido e provido. (STJ, Recurso Recurso Especial, REsp 658.139/RS, Rel. Min. Fernando Especial, REsp 658.139/RS, Rel. Min. Fernando Gonçalves, Quarta Turma, julgado em Gonçalves, Quarta Turma, julgado em 11.10.2005)11.10.2005)

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JURISPRUDÊNCIASJURISPRUDÊNCIAS

ASTREINTES - Natureza diversa da multa ASTREINTES - Natureza diversa da multa cominatória contratual de que trata o art. 412 do cominatória contratual de que trata o art. 412 do Cód. Civil - Finalidade diversa, de fazer cumprir Cód. Civil - Finalidade diversa, de fazer cumprir decisão judicial - Não limitação ao valor da decisão judicial - Não limitação ao valor da obrigação principal. MULTA-DIÁRIA - Valor obrigação principal. MULTA-DIÁRIA - Valor que não fica limitado ao teto dos Juizados que não fica limitado ao teto dos Juizados Especiais Cíveis - Conseqüência que pode ser Especiais Cíveis - Conseqüência que pode ser aplicada de ofício pela autoridade judicialaplicada de ofício pela autoridade judicial

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JURISPRUDÊNCIASJURISPRUDÊNCIAS

- Incidência do art. 461, § 4º do Cód. de - Incidência do art. 461, § 4º do Cód. de Processo Civil - Teleologia do instituto sem a Processo Civil - Teleologia do instituto sem a qual a soberania das decisões judiciais ficaria qual a soberania das decisões judiciais ficaria em risco. MULTA-DIÁRIA - em risco. MULTA-DIÁRIA - Proporcionalidade e razoabilidade em relação Proporcionalidade e razoabilidade em relação ao direito subjetivo reclamado - Redução feita ao direito subjetivo reclamado - Redução feita com fundamento no art. 461,com fundamento no art. 461,

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JURISPRUDÊNCIASJURISPRUDÊNCIAS

§ 6º do Cód. de Processo Civil - § 6º do Cód. de Processo Civil - Circunstâncias do processo que autorizaram a Circunstâncias do processo que autorizaram a medida - Objeto do pronunciamento judicial medida - Objeto do pronunciamento judicial muito menor do que as muito menor do que as astreintesastreintes - Quinze - Quinze minutos de ligações telefônicas que resultaram minutos de ligações telefônicas que resultaram na multa de mais de quarenta e cinco mil reaisna multa de mais de quarenta e cinco mil reais

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JURISPRUDÊNCIASJURISPRUDÊNCIAS

- Baixa de cem reais ao dia para dez reais ao - Baixa de cem reais ao dia para dez reais ao dia. OBRIGAÇÃO DE FAZER - dia. OBRIGAÇÃO DE FAZER - Cumprimento da obrigação - Documentos Cumprimento da obrigação - Documentos juntados pela agravante e que restaram juntados pela agravante e que restaram impugnados pelo agravado - Ausência de impugnados pelo agravado - Ausência de prova da execução da r. sentença - Inexistência prova da execução da r. sentença - Inexistência de notícia nos autos principais da submissão de notícia nos autos principais da submissão da .agravante ao veredicto judicial.da .agravante ao veredicto judicial.

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JURISPRUDÊNCIASJURISPRUDÊNCIAS

Recurso provido em parte. (TJSP - Agravo de Recurso provido em parte. (TJSP - Agravo de Instrumento, AG 16190/SP, Rel. Roberto Instrumento, AG 16190/SP, Rel. Roberto Caruso Costabile e Solimene, 3ª Turma Cível, Caruso Costabile e Solimene, 3ª Turma Cível, julgado em 09.10.2008)julgado em 09.10.2008)

   4.4. RECURSO ESPECIAL Nº 165.304 - SP RECURSO ESPECIAL Nº 165.304 - SP

(1998/0013533-2) .(1998/0013533-2) .

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JURISPRUDÊNCIASJURISPRUDÊNCIAS

EXMO. SR. MINISTRO ALDIR EXMO. SR. MINISTRO ALDIR PASSARINHO JUNIOR:PASSARINHO JUNIOR: Davox Automóveis Davox Automóveis S/A interpõe, pela letra "a" do art. S/A interpõe, pela letra "a" do art. 105, , III, da , da Constituição Federal, recurso especial contra , recurso especial contra acórdão do Tribunal de Justiça do Estado de acórdão do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, assim ementado (fl. 73): São Paulo, assim ementado (fl. 73):

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JURISPRUDÊNCIASJURISPRUDÊNCIAS

"CESSAO DE DIREITOS - Negócio que envolve "CESSAO DE DIREITOS - Negócio que envolve compra e venda de bem móvel, pelo sistema de compra e venda de bem móvel, pelo sistema de consórcio - Cessão realizada entre titular de cota e consórcio - Cessão realizada entre titular de cota e terceiro - Arrependimento cuja possibilidade não terceiro - Arrependimento cuja possibilidade não restou contestada - Pedido de devolução de restou contestada - Pedido de devolução de quantias pagas - Possibilidade face ao disposto no quantias pagas - Possibilidade face ao disposto no artigo 53, do Código Brasileiro de Defesa do artigo 53, do Código Brasileiro de Defesa do Consumidor - Inexistência de arras no contrato -Consumidor - Inexistência de arras no contrato -

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JURISPRUDÊNCIASJURISPRUDÊNCIAS

Defesa que não impugna a importância pedida - Defesa que não impugna a importância pedida - Recurso improvido, pelos efeitos produzidos pela r. Recurso improvido, pelos efeitos produzidos pela r. sentença apelada." (...)sentença apelada." (...)

Extrai-se, portanto, do aresto recorrido, que Extrai-se, portanto, do aresto recorrido, que conquanto não reconhecido cuidar-se de contrato de conquanto não reconhecido cuidar-se de contrato de consórcio, mas compromisso de compra e venda, a consórcio, mas compromisso de compra e venda, a cláusula que prevê a perda das prestações pagas é cláusula que prevê a perda das prestações pagas é tida por nula, tida por nula,

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JURISPRUDÊNCIASJURISPRUDÊNCIAS

por abusiva, em face do por abusiva, em face do Código de Defesa do Consumidor. . Efetivamente, não resta dúvida de que ao Efetivamente, não resta dúvida de que ao contrato é aplicável o contrato é aplicável o CDC. .

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JURISPRUDÊNCIASJURISPRUDÊNCIAS

Todavia, em se tratando, então, de Todavia, em se tratando, então, de compromisso de compra e venda, compromisso de compra e venda, também não me parece justificável que também não me parece justificável que sob a mera alegação de impossibilidade sob a mera alegação de impossibilidade econômica de honrar as prestações possa econômica de honrar as prestações possa o adquirente, sem qualquer sanção, o adquirente, sem qualquer sanção, deliberar, unilateralmente, desfazer o deliberar, unilateralmente, desfazer o negócio.negócio.

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JURISPRUDÊNCIASJURISPRUDÊNCIAS

Se, efetivamente, a perda da integralidade dos Se, efetivamente, a perda da integralidade dos valores pagos se afigura abusiva, por impor valores pagos se afigura abusiva, por impor ônus demasiado ao desistente, também não se ônus demasiado ao desistente, também não se pode atribuir a transferência do encargo para a pode atribuir a transferência do encargo para a outra parte, em relação à qual nenhuma outra parte, em relação à qual nenhuma responsabilidade pelo desfazimento deu causa, responsabilidade pelo desfazimento deu causa, sequer é, por exemplo,sequer é, por exemplo,

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JURISPRUDÊNCIASJURISPRUDÊNCIAS

atribuída a cobrança de valores excessivos ou atribuída a cobrança de valores excessivos ou ilegais. Em tais circunstâncias, a restituição ilegais. Em tais circunstâncias, a restituição não deve ser integral, cabendo, por analogia, não deve ser integral, cabendo, por analogia, aplicar-se a orientação dada pela Colenda 2 a aplicar-se a orientação dada pela Colenda 2 a Seção e por esta Turma às hipóteses de Seção e por esta Turma às hipóteses de desistência de compra de imóveis, quando se desistência de compra de imóveis, quando se mantém a multa, porém mitigadamente,mantém a multa, porém mitigadamente,

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JURISPRUDÊNCIASJURISPRUDÊNCIAS

para ressarcir o vendedor por eventuais perdas para ressarcir o vendedor por eventuais perdas administrativas (cf. EREsp n. 59.870/SP, Rel. administrativas (cf. EREsp n. 59.870/SP, Rel. Min. Barros Monteiro, 2ª Seção, unânime, DJU Min. Barros Monteiro, 2ª Seção, unânime, DJU de 09.12.2002; REsp n. 436.901/MG, Rel. Min. de 09.12.2002; REsp n. 436.901/MG, Rel. Min. Aldir Passarinho Junior, 4ª Turma, unânime, Aldir Passarinho Junior, 4ª Turma, unânime, DJU de 08.09.2003 e DJU de 08.09.2003 e REsp 508.053/MG , Rel. , Rel. Min. Aldir Passarinho Junior, 4ª Turma, Min. Aldir Passarinho Junior, 4ª Turma, unânime, DJU de 15.03.2004).unânime, DJU de 15.03.2004).

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JURISPRUDÊNCIASJURISPRUDÊNCIAS

Na espécie, evidentemente que as Na espécie, evidentemente que as despesas administrativas são menores, despesas administrativas são menores, por se cuidar de quotas, daí a adequação por se cuidar de quotas, daí a adequação necessária da jurisprudência que se aplica necessária da jurisprudência que se aplica analogicamente, pelo que fixo a retenção analogicamente, pelo que fixo a retenção em 15% (quinze) sobre os valores a em 15% (quinze) sobre os valores a serem restituídos, a título de multa pela serem restituídos, a título de multa pela desistência. “desistência. “

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QUESTÕES DE CONCURSOSQUESTÕES DE CONCURSOS 1. 1. Danilo celebrou contrato por instrumento Danilo celebrou contrato por instrumento

particular com Sandro, por meio do qual particular com Sandro, por meio do qual aquele prometera que seu irmão, Reinaldo, aquele prometera que seu irmão, Reinaldo, famoso cantor popular, concederia uma famoso cantor popular, concederia uma entrevista exclusiva ao programa de rádio entrevista exclusiva ao programa de rádio apresentado por Sandro, no domingo apresentado por Sandro, no domingo seguinte. Em contrapartida, caberia a seguinte. Em contrapartida, caberia a Sandro efetuar o pagamento a Danilo de Sandro efetuar o pagamento a Danilo de certa soma em dinheiro. certa soma em dinheiro.

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QUESTÕES DE CONCURSOSQUESTÕES DE CONCURSOS

Todavia, chegada a hora do programa, Todavia, chegada a hora do programa, Reinaldo não compareceu à rádio. Reinaldo não compareceu à rádio. Dias depois, Dias depois, Danilo procurou Sandro, a fim de cobrar a Danilo procurou Sandro, a fim de cobrar a quantia contratualmente prevista, ao quantia contratualmente prevista, ao argumento de que, embora não tenha obtido argumento de que, embora não tenha obtido êxito, envidara todos os esforços no sentido de êxito, envidara todos os esforços no sentido de convencer o seu irmão a comparecer. A convencer o seu irmão a comparecer. A respeito da situação narrada, é correto afirmar respeito da situação narrada, é correto afirmar que Sandroque Sandro

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QUESTÕES DE CONCURSOSQUESTÕES DE CONCURSOS

a)a) não está obrigado a efetuar o não está obrigado a efetuar o pagamento a Danilo, pois a obrigação pagamento a Danilo, pois a obrigação por este assumida é de resultado, por este assumida é de resultado, sendo, ainda, autorizado a Sandro obter sendo, ainda, autorizado a Sandro obter ressarcimento por perdas e danos de ressarcimento por perdas e danos de Danilo. Danilo.

b)b) não está obrigado a efetuar o não está obrigado a efetuar o pagamento a Danilo, por ser o contrato pagamento a Danilo, por ser o contrato nulo, tendo em vista que Reinaldo não nulo, tendo em vista que Reinaldo não é parte contratante. é parte contratante.

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QUESTÕES DE CONCURSOSQUESTÕES DE CONCURSOS

c)c) está obrigado a efetuar o pagamento a está obrigado a efetuar o pagamento a Danilo, pois a obrigação por este Danilo, pois a obrigação por este assumida é de meio, restando a Sandro assumida é de meio, restando a Sandro o direito de cobrar perdas e danos o direito de cobrar perdas e danos diretamente de Reinaldo. diretamente de Reinaldo.

d)d) está obrigado a efetuar o pagamento a está obrigado a efetuar o pagamento a Danilo, pois a obrigação por este Danilo, pois a obrigação por este assumida é de meio, sendo incabível a assumida é de meio, sendo incabível a cobrança de perdas e danos de cobrança de perdas e danos de Reinaldo. Reinaldo.

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QUESTÕES DE CONCURSOSQUESTÕES DE CONCURSOS

2. Félix e Joaquim são proprietários de 2. Félix e Joaquim são proprietários de casas vizinhas há cinco anos e, de comum casas vizinhas há cinco anos e, de comum acordo, haviam regularmente delimitado as acordo, haviam regularmente delimitado as suas propriedades pela instalação de uma suas propriedades pela instalação de uma singela cerca viva. Recentemente, Félix singela cerca viva. Recentemente, Félix adquiriu um cachorro e, por essa razão, o adquiriu um cachorro e, por essa razão, o seu vizinho, Joaquim, seu vizinho, Joaquim,

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QUESTÕES DE CONCURSOSQUESTÕES DE CONCURSOS

solicitou-lhe que substituísse a cerca viva por solicitou-lhe que substituísse a cerca viva por um tapume que impedisse a entrada do um tapume que impedisse a entrada do cachorro em sua propriedade. Surpreso, Félix cachorro em sua propriedade. Surpreso, Félix negou-se a atender ao pedido do vizinho, negou-se a atender ao pedido do vizinho, argumentando que o seu cachorro era argumentando que o seu cachorro era adestrado e inofensivo e, por isso, jamaisadestrado e inofensivo e, por isso, jamais lhe lhe causaria qualquer dano. Com base na situação causaria qualquer dano. Com base na situação narrada, é correto afirmar que Joaquimnarrada, é correto afirmar que Joaquim

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QUESTÕES DE CONCURSOSQUESTÕES DE CONCURSOSa)a) poderá exigir que Félix instale o tapume, a poderá exigir que Félix instale o tapume, a

fim de evitar que o cachorro ingresse na sua fim de evitar que o cachorro ingresse na sua propriedade, contanto que arque com propriedade, contanto que arque com metade das despesas de instalação, cabendo metade das despesas de instalação, cabendo a Félix arcar com a outra parte das despesas. a Félix arcar com a outra parte das despesas.

b)b) poderá exigir que Félix instale o tapume, a poderá exigir que Félix instale o tapume, a fim de evitar que o cachorro ingresse em sua fim de evitar que o cachorro ingresse em sua propriedade, cabendo a Félix arcar propriedade, cabendo a Félix arcar integralmente com as despesas de integralmente com as despesas de instalação. instalação.

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QUESTÕES DE CONCURSOSQUESTÕES DE CONCURSOS

c)c) não poderá exigir que Félix instale o não poderá exigir que Félix instale o tapume, uma vez que a cerca viva fora tapume, uma vez que a cerca viva fora instalada de comum acordo e demarca instalada de comum acordo e demarca corretamente os limites de ambas as corretamente os limites de ambas as propriedades, cumprindo, pois, com a propriedades, cumprindo, pois, com a sua função, bem como não há indícios sua função, bem como não há indícios de que o cachorro possa vir a lhe causar de que o cachorro possa vir a lhe causar danos. danos.

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QUESTÕES DE CONCURSOSQUESTÕES DE CONCURSOS

d)d) poderá exigir que Félix instale o tapume, poderá exigir que Félix instale o tapume, a fim de evitar que o cachorro ingresse a fim de evitar que o cachorro ingresse em sua propriedade, cabendo a Félix em sua propriedade, cabendo a Félix arcar com as despesas de instalação, arcar com as despesas de instalação, deduzindo-se desse montante metade do deduzindo-se desse montante metade do valor, devidamente corrigido, valor, devidamente corrigido, correspondente à cerca viva inicialmente correspondente à cerca viva inicialmente instalada por ambos os vizinhos. instalada por ambos os vizinhos.

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QUESTÕES DE CONCURSOSQUESTÕES DE CONCURSOS

3. Levando-se em conta o instituto da 3. Levando-se em conta o instituto da COMPENSAÇÃO indique a opção COMPENSAÇÃO indique a opção CORRETA:CORRETA:

a)a) Efetua-se entre dívidas líquidas, vencidas e de Efetua-se entre dívidas líquidas, vencidas e de coisas infungíveis.coisas infungíveis.

b)b) É lícita a renuncia prévia ao direito de É lícita a renuncia prévia ao direito de compensação.compensação.

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QUESTÕES DE CONCURSOSQUESTÕES DE CONCURSOS

c)c) Não se admite a compensação de dívidas Não se admite a compensação de dívidas pagáveis em locais distintos.pagáveis em locais distintos.

d)d) Sendo a mesma pessoa obrigada por Sendo a mesma pessoa obrigada por várias dívidas somente dar-se-á a várias dívidas somente dar-se-á a compensação se no seu ato houver a compensação se no seu ato houver a expressa indicação de quais débitos expressa indicação de quais débitos serão compensados.serão compensados.

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QUESTÕES DE CONCURSOSQUESTÕES DE CONCURSOS

4. (OAB/MG – AGO/2009) Assinale a 4. (OAB/MG – AGO/2009) Assinale a alternativa INCORRETA:alternativa INCORRETA:

a)a) A obrigação de dar coisa certa somente A obrigação de dar coisa certa somente abrange os acessórios desta se assim abrange os acessórios desta se assim convencionarem expressamente as partes.convencionarem expressamente as partes.

b)b) Nas obrigações de dar coisa incerta, mas Nas obrigações de dar coisa incerta, mas determinada pelo gênero e quantidade, a determinada pelo gênero e quantidade, a escolha, em regra, caberá ao devedor.escolha, em regra, caberá ao devedor.

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QUESTÕESQUESTÕES DE CONCURSOS DE CONCURSOS

c)c) Ter-se-á como resolvida a obrigação de fazer Ter-se-á como resolvida a obrigação de fazer quando, sem culpa do devedor, a prestação quando, sem culpa do devedor, a prestação tornar-se impossível. Nesta hipótese não terá o tornar-se impossível. Nesta hipótese não terá o credor direito de perceber indenização por perdas credor direito de perceber indenização por perdas e danos.e danos.

d)d) Nas obrigações alternativas, mesmo competindo Nas obrigações alternativas, mesmo competindo ao devedor a escolha, não poderá ser imposto ao ao devedor a escolha, não poderá ser imposto ao credor o recebimento em parte de uma prestação credor o recebimento em parte de uma prestação e parte em outra.e parte em outra.

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QUESTÕES DE CONCURSOSQUESTÕES DE CONCURSOS

5. (OAB/MG – DEZ/2008) João da Silva 5. (OAB/MG – DEZ/2008) João da Silva cedeu em comodato, sem fixação de prazo, a cedeu em comodato, sem fixação de prazo, a José Mário um bem especificado no José Mário um bem especificado no instrumento de contrato. Levando-se em instrumento de contrato. Levando-se em conta essas informações, assinale a conta essas informações, assinale a alternativa INCORRETA:alternativa INCORRETA:

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QUESTÕES DE CONCURSOSQUESTÕES DE CONCURSOS

a)a) O comodato se perfez com a tradição do O comodato se perfez com a tradição do bem.bem.

b)b) Presumir-se-á o prazo de vigência do Presumir-se-á o prazo de vigência do contrato o necessário para o uso do bem.contrato o necessário para o uso do bem.

c)c) Caso José Mário não dê a destinação a que Caso José Mário não dê a destinação a que competia ao bem cedido, após constituído competia ao bem cedido, após constituído em mora, pagará até a sua restituição valor a em mora, pagará até a sua restituição valor a título de aluguel.título de aluguel.

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QUESTÕES DE CONCURSOSQUESTÕES DE CONCURSOS

d)d) Poderá José Mário deixar de restituir o bem Poderá José Mário deixar de restituir o bem até que João da Silva lhe indenize pelas até que João da Silva lhe indenize pelas despesas realizadas com o uso da coisa despesas realizadas com o uso da coisa emprestada.emprestada.

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QUESTÕES DE CONCURSOSQUESTÕES DE CONCURSOS

6. (OAB/MG – DEZ/2008) Considere 6. (OAB/MG – DEZ/2008) Considere João devedor de Maria em função de João devedor de Maria em função de ter firmado um instrumento de ter firmado um instrumento de confissão de dívida na presença de uma confissão de dívida na presença de uma testemunhá. A respeito disso, aponte a testemunhá. A respeito disso, aponte a alternativa INCORRETA:alternativa INCORRETA:

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QUESTÕES DE CONCURSOSQUESTÕES DE CONCURSOSa)a) Caso no dia aprazado, João, por erro, efetuar Caso no dia aprazado, João, por erro, efetuar

o pagamento do valor devido a Pedro, desde o pagamento do valor devido a Pedro, desde que provado o equívoco este último terá que que provado o equívoco este último terá que repetir o pagamento.repetir o pagamento.

b)b) Caso a dívida estivesse prescrita, e mesmo Caso a dívida estivesse prescrita, e mesmo assim João efetuasse o pagamento, poderia assim João efetuasse o pagamento, poderia ele após o evento, arrependido e em função ele após o evento, arrependido e em função da prescrição consumada, ajuizar ação da prescrição consumada, ajuizar ação visando a repetição, sendo-lhe assegurado o visando a repetição, sendo-lhe assegurado o êxito.êxito.

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QUESTÕES DE CONCURSOSQUESTÕES DE CONCURSOS

c)c) Deixando João de efetuar o pagamento devido, Deixando João de efetuar o pagamento devido, poderá Maria exigir o implemento da obrigação, poderá Maria exigir o implemento da obrigação, que se constitui do valor do principal, acrescido que se constitui do valor do principal, acrescido de juros legais, além de multa instituída por de juros legais, além de multa instituída por cláusula penal, mesmo que estipulada em ato cláusula penal, mesmo que estipulada em ato posterior ao momento em que foi contraído o posterior ao momento em que foi contraído o débito.débito.

d)d) Mesmo fixado em contrato o valor da multa, Mesmo fixado em contrato o valor da multa, poderá este ser objeto de transação posterior.poderá este ser objeto de transação posterior.

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QUESTÕES DE CONCURSOSQUESTÕES DE CONCURSOS

7. (OAB/SP – 137) Assinale a opção 7. (OAB/SP – 137) Assinale a opção CORRETA acerca da responsabilidade CORRETA acerca da responsabilidade civil.civil.

  

a)a) Considera-se dano moral direto a lesão a Considera-se dano moral direto a lesão a interesse tendente à satisfação ou a gozo de interesse tendente à satisfação ou a gozo de bem jurídico patrimonial que produza bem jurídico patrimonial que produza depreciação a um bem extrapatrimonial.depreciação a um bem extrapatrimonial.

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QUESTÕES DE CONCURSOSQUESTÕES DE CONCURSOS

b)b) Dano moral é a lesão de interesses Dano moral é a lesão de interesses exclusivamente patrimoniais de pessoas exclusivamente patrimoniais de pessoas naturais ou jurídicas provocada pelo fato naturais ou jurídicas provocada pelo fato lesivo.lesivo.

c)c) Em razão da natureza do dever violado, Em razão da natureza do dever violado, a culpa poderá ser contratual ou a culpa poderá ser contratual ou extracontratual.extracontratual.

d)d) Só subsiste a imputabilidade se presente Só subsiste a imputabilidade se presente o nexo causal.o nexo causal.

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QUESTÕES DE CONCURSOSQUESTÕES DE CONCURSOS

8. (19º Concurso MPF) Assinale a 8. (19º Concurso MPF) Assinale a expressão CORRETA:expressão CORRETA:

a)a) o fideicomissário transmite o direito o fideicomissário transmite o direito a seus herdeiros, posto que trata-se a seus herdeiros, posto que trata-se de substituição decorrente de de substituição decorrente de disposição testamentária válida.disposição testamentária válida.

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QUESTÕES DE CONCURSOSQUESTÕES DE CONCURSOS

b.b. a boa -fé objetiva corresponde ao dever geral a boa -fé objetiva corresponde ao dever geral de lealdade, isto é, a uma norma de conduta de lealdade, isto é, a uma norma de conduta que deve nortear as relações contratuais ou que deve nortear as relações contratuais ou mesmo pré-contratuais.mesmo pré-contratuais.

c.c. na revogação do mandato, a declaração de na revogação do mandato, a declaração de vontade é unilateral e não-receptícia.vontade é unilateral e não-receptícia.

d.d. trata-se de adesão a aceitação expressa ou trata-se de adesão a aceitação expressa ou tácita do legado.tácita do legado.