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Curso de bacharel em teologia
Programa de integralização de créditos em teologia
Teologia bíblica do velho testamento
Prof jeová rodrigues dos santos
Aluno divino Henrique ferreira Santana
Capítulo 5
Prolegômenos à promessa: a era pré-patriarcal
O autor começa este capítulo procurando estabelecer um fio condutor da ação de
Deus em sua criação. Fica nítido o esforço do autor de afirmar que a promessa de
da parte de Deus de abençoar todos os seres vivos que promove os desdobramento
das ações de Deus.
A promessa de Deus, segundo o autor, é que dá forma e estrutura para ateologia de
Gênesis de 1 a 11. Esta estrutura está entrelaçada deste o começo entre a dádiva
da benção divina com a revolta humana. Esta sequência de benção e maldição, de
esperança e condenação determina a estrutura básica da teologia nesta passagem
de Genêsis, onde verifica o fracasso do homem e a palavra de Deus oferecendo
graça ou benção. Do fracasso do homem veio a Queda (Gen 3),a o Dilúvio ( Gen 6-
8) e Dispersão ( Gen 6-11) e da benção de Deus veio a promessa de uma semente
(Gen 3:15); a promessa de que Deus habitaria nas tendas de Sem (Gen 9:25-27) e a
promessa de bênçãos em escala mundial (Gn 12: 1-3).
A Palavra da Criação
Aqui o autor procura esclarecer que Deus é o autor da criação, e que a criou do
nada pelo poder de Sua Palavra através de um plano pré-determinado na eternidade
passada. E a criação do homem vem ser o auge da obra divina no último dia de
trabalho. Para o autor, o autor sacro aplica um conceito “elástico” na definição de
dia. Podendo representar a luz do dia; representar o dia civil que forma o ano e a
extensão total da criação. Por fim, Deus cria o homem e o faz segundo a imagem de
Deus. O conceito de imagem como a capacidade de comunhão e comunicação com
Deus e o exercício de domínio e liderança sobre a criação.
A Palavra de Benção
Após a criação, esta foi abençoada com a capacidade reprodutiva e o homem tinha
também uma missão: subjugar e dominar a natureza. Mas esta missão de dominar
não incluía o direito de abusar dela. O homem era apenas o co-regente de Deus e a
Ele tinha que presta contas.
E por fim, Deus abençoou o sétimo dia e o fez dia de descanso, um dia santo como
memorial da sua obra criadora.
A Primeira Palavra de Promessa: O Descendente
Deus colocou no meio do Éden a árvore do conhecimento do bem e do mal e proibiu
Adão e Eva de comerem do seu fruto. Deus fez isto para testar a obediência deles. A
árvore não tinha nada de especial, ela representava meramente a possibilidade de o
homem se rebelar contra Deus. Neste cenário, aparece a serpente que o Novo
Testamento o identifica como Satanás.
A Serpente conseguiu êxito em lograr Eva e ela comeu do fruto proibido e levou a
Adão fazer o mesmo. Assim ocorre a primeira tragédia que ficou conhecida como a
queda do homem. Assim, diante deste cenário de fracasso completo, surge uma
palavra de benção de Deus. Após declarado o juízo sobre adão, Eva e a Serpente,
Deus surpreendentemente cria uma nova esperança profética: deus levantaria um
descendente da mulher que, mesmo ferido pela Serpente, esmagaria o calcanhar da
Serpente. Deus não revelou de imediato quem seria este descendente, no entanto,
mesmo sob a Queda, permaneceu uma linhagem fiel a Ele.
A Segunda Palavra de Promessa: o Deus de Sem
Com a multiplicação do homem na terra, aumentou também a maldade na terra ao
ponto de Deus não mais querer a raça humana. Apesar da maldade reinante nos
corações dos homens, ainda havia alguns que andavam com Deus. Noé foi um
deles. Deus decidiu acabar com a humanidade através de um dilúvio universal,
então Ele chamou a Noé e o mandou construir um arca para a família de Noé e uma
leva de animais. Após o fim do Dilúvio, Sem, um dos filhos de Noé, foi abençoada
com a promessa de que Deus habitaria na tendas de Sem, desta forma, ficou
evidente que o Descendente prometido viria de dele.
A Terceira Palavra de Promessa: uma benção para todas as Nacões
Mesmo Deus cumprindo todas as promessas aos homens, estes continuaram se
desviando do caminho de Deus até que chegou ao ponto de reunirem para construir
um torre para uni-los e tornar. o seu nome célebre. Deus interviu, criou vária línguas
e espelhou-os por toda a terra. Passado algum tempo, Deus chamou Abrão e o
abençoou e prometeu que toda a terra seria abençoada através dele. Esta benção
seria concedida pela graça mediante a fé.
Desta forma, o autor demonstra que há em estrutura teológica que começa com
uma palavra de poder criador e termina com uma palavra de promessa.
CAPÍTULO 06
PROVISÕES NA PROMESSA: A ERA PATRIARCAL
O autor continua o seu argumento afirmando que a partir de Gênesis 12 começa um
novo estágio na revelação divina. Agora há uma sucessão de indivíduos como meio
escolhido por Deus para cumprir a Sua promessa de abençoar toda a humanidade.
A Palavra de Revelação
neste novo estágio de revelação, a Palavra de Deus ainda continua a ser o principal
meio. A partir da chamada de Abraão e depois de Isaque e Jacó, conhecidos como
os Patriarcas, eles se tornaram os recipientes frequentes e imediatos da revelação
divina. Seja através de falas, visões, epifanias e sonhos. A teofania, além de trazer
as revelações divinas, tornava o relacionamento muito estreito e impactava a vida
dos patriarcas com a presença de Deus.
A Palavra da Promessa
Deus sempre se apresentava a Abraão com uma promessa de benção e esta
promessa era tríplice: um descendente, uma terra e uma benção para todas as
nações da terra.
Apartir deste ponto, Deus começa a delinear o Seu plano de ação a Abraão