1-3 Dez | Banco Alimentar

1 Dez Sex| Festa Ir. Carlos de Foucauld 15h30 - 17h: tempo de retiro dos Freis, das Irmãzinhas de Jesus e das Irmãs da Caridade; 17h - 18h: Adoração do Santíssimo, para toda a Unidade Pastoral Franciscana; 18h30: Eucaristia em honra do B. Carlos; 19h30, lanche ajantarado partilhado e convívio

3 Dez Dom | 1º Domingo do Advento

7 Dez Qui | Missas vespertinas da Imaculada Conceição Oração de Jovens, 21h na Igreja de S. Maximiliano Kolbe

8 Dez Sex | Solenidade da Imaculada Conceição de Nossa Senhora Primeira Comunhão em Sta. Beatriz, às 10h30.

9 Dez Sáb | Retiro de Advento OFS

Para nós, homens e mulheres modernos, é normal pensar que alguém escreva um ou mais livros para comunicar as suas ideias, a sua experiência, as suas sugestões de vida que brotam da sua sabedoria e competência em matéria, mas no princípio não foi assim: não havia papel nem computadores e impressoras. Como faziam os nossos antepassados no tempo de Moisés, dos profetas e até de Jesus para transmitir às várias gerações algo de importante para a vida? A resposta é muito simples: oralmente.

A transmissão oral é a mais fácil e à mão de todos: é o que fazemos também nós em cada dia: na família entre cônjuges, entre pais e filhos, com os amigos... E assim fez e faz Deus com os homens, seus amigos. Mas há momentos em que precisamos de pôr por escrito as informações e os conselhos que nunca devemos esquecer para termos uma vida bem sucedida. E assim fez e faz Deus connosco, por isso temos a Bíblia nas nossas mãos! Ela não conta apenas uma história da salvação, mas realiza hoje a salvação da humanidade na medida em que esta faz dela o seu projeto de vida.

Onde está o coração da mensagem da salvação de Deus, a partir do momento que temos milhares de páginas para ler? Por onde podemos começar a ler a Bíblia? O CENTRO DA BÍBLIA é «O Verbo que se fez homem e veio habitar connosco» (Jo 1,14), é uma pessoa, É JESUS! Portanto é bom começar a lê-la a partir dos Evangelhos.

ADVENTO: COM MARIA, ACOLHE A PALAVRA!

No Advento vamos dar mais espaço à Palavra de Deus, valorizando as Noites da Palavra, como tempo de leitura, meditação, oração e vivência da Palavra. Convidamos todos os grupos das Igrejas (coros, catequistas, escuteiros, jovens, franciscanos, etc.) na escolha de um lugar para se unir nesta iniciativa. Os primeiros dois encontros a 29 de Novembro e a 7 de Dezembro às 21h, serão nos seguintes lugares: Igreja de São Maximiliano; Igreja de Santa Beatriz; Casa das Irmãzinhas de Jesus e casa do Sr. João Rodrigues (para a zona de Sta. Clara). O terceiro encontro, a 14 de Dezembro, será para todos os grupos na Igreja de São Maximiliano às 21h15, integrado na proposta da Oração na Cidade. O quarto encontro será um tempo de adoração e confissão em cada Igreja distinta: - São Maximiliano, dia 19 de Dezembro das 19h às 21h30; - Sta. Clara, dia 20 de Dezembro, das 19h30 às 22h. - Sta. Beatriz, dia 21 de dezembro, das 18h30 às 21h.

Ano IX N.º 9 | 26 de Novembro | 2017

FALAMOS DE FAMÍLIA Em final do Ano litúrgico, em dia de Cristo Rei, a nossa folha paroquial quer falar de Família com ousadia e espírito desafiador. Isto nasce do testemunho, em primeiro lugar, que recebi pelos nossos casais com os seus filhos, no regresso do retiro neste mês de novembro (vejam o testemunho em terceira página) e, também, por uma carta que um leitor enviou a um jornal há poucos dias.

«Estimado diretor, no panorama dos casais internacionais, que vê aumentar dramaticamente separações e divórcios, levanta uma positiva surpresa a notícia de dois esposos que ontem (segunda-feira), 20 de novembro, festejaram os 70 anos de união conjugal: a rainha de Inglaterra Isabel II e o seu marido Filipe de Edimburgo. Nestes 70 anos de vida juntos, eles suportaram-se e apoiaram-se reciprocamente, assim como tomaram conta um do outro em todo o tempo. Hoje, 91 anos a rainha e 96 o marido, o Senhor deu-lhes a sorte de se procurar com o olhar, com o mesmo calor e carinho de há 70 anos. A sua longa união esponsal, enquanto a comunicação social nos bombardeia com “histórias de amor” que nascem e se desfazem de um dia para outro, gostava fosse um paradigma para todos os casais».

Imagino que somos todos tentados a pensar que atrás do matrimónio de uma rainha, existam razões que, mesmo quando falta o amor, poderiam ter levado às bodas de ouro, de diamante, e de não sei que metal precioso se pode definir esta meta conjugal.

Contudo, Isabel de Inglaterra tinha 13 anos quando conheceu o seu futuro marido e ficou logo apaixonada, teria dito: «É lindo como um príncipe viking!». Quem teria dado crédito à paixãozinha de uma adolescente de 13 anos? Mas agora, 70 anos depois, aqueles dois ainda estão juntos. E uma Nação inteira olha para eles e comove-se. Uma Nação formada por pessoas que nasceram numa outra época, com uma moral completamente diferente, mas que se enternece porque

aqueles dois conseguiram viver unidos para sempre.

Impressiona-me, quando vejo casais que, um pouco tímidos, ousam pedir a bênção dos 40, 50 ou até 60 anos de matrimónio, como se fossem uma espécie animal “em via de extinção”. Gosto de olhar para eles e vê-los caminhar, sincronizados um com o outro, de mãos dadas. Pode parecer algo infantil aos 80 anos, porém é verdade que este é o tempo necessário para aprender – além da paixão, dos ciúmes, das quedas, dos conflitos – a querer-se bem.

Se calhar é mesmo assim: é preciso muito tempo para aprender a amar verdadeiramente. E hoje não nos damos tempo para aprender “na boa e na má sorte” a amar e, “para sempre”.

Contudo, acredito que aquela rainha velhinha continua a olhar para o seu marido e a dizer: «Como é lindo, parece um príncipe viking!».

Frei Fabrizio Bordin

1ª Leitura (Ez 34, 11-12.15-17) «Quanto a vós, meu rebanho, hei-de fazer justiça entre ovelhas e ovelhas»

Salmo 22 (23) O Senhor é meu pastor: nada me faltará.

2ª Leitura (1 Cor 15, 20-26.28) «Entregará o reino a Deus Pai, para que seja tudo em todos» »

Evangelho (Mt 25, 31-46) «Sentar-Se-á no seu trono glorioso e separará uns dos outros»

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: «Quando o Filho do homem vier na sua glória com todos os seus Anjos, sentar-Se-á no seu trono glorioso. Todas as nações se reunirão na sua presença e Ele separará uns dos outros, como o pastor separa as ovelhas dos cabritos; e colocará as ovelhas à sua direita e os cabritos à sua esquerda. Então o Rei dirá aos que estiverem à sua direita: ‘Vinde, benditos de meu Pai; recebei como herança o reino que vos está preparado desde a criação do mundo. Porque tive fome e destes-Me de comer; tive sede e destes-Me de beber; era peregrino e Me recolhestes; não tinha roupa e Me vestistes; estive doente e viestes visitar-Me; estava na prisão e fostes ver-Me’. Então os justos Lhe dirão: ‘Senhor, quando é que Te vimos com fome e Te demos de comer, ou com sede e Te demos de beber? Quando é que Te vimos peregrino e Te recolhemos, ou sem roupa e Te vestimos? Quando é que Te vimos doente ou na prisão e Te fomos ver?’. E o Rei lhes responderá: ‘Em verdade vos digo: Quantas vezes o fizestes a um dos meus irmãos mais pequeninos, a Mim o fizestes’. Dirá então aos que estiverem à sua esquerda: ‘Afastai-vos de Mim, malditos, para o fogo eterno, preparado para o Diabo e os seus anjos. Porque tive fome e não Me destes de comer; tive sede e não Me destes de beber; era peregrino e não Me recolhestes; estava sem roupa e não Me vestistes; estive doente e na prisão e não Me fostes visitar’. Então também eles Lhe hão-de perguntar: ‘Senhor, quando é que Te vimos com fome ou com sede, peregrino ou sem roupa, doente ou na prisão, e não Te prestámos assistência?’. E Ele lhes responderá: ‘Em verdade vos digo: Quantas vezes o deixastes de fazer a um dos meus irmãos mais pequeninos, também a Mim o deixastes de fazer’. Estes irão para o suplício eterno e os justos para a vida eterna».

Palavra da salvação.

Aclamação (Mc 11, 9.10 )

Bendito O que vem em nome do Senhor! Bendito o reino do nosso pai David!

XXXIV DOMINGO DO TEMPO COMUM: NOSSO SENHOR JESUS CRISTO, REI DO UNIVERSO

Oração

Obrigado pelas mãos que trabalham gratuitamente nos hospitais. Obrigado, pelos sorrisos que derrubam barreiras de raça, cultura e religião. Obrigado pelos braços que abrem poços para regar a terra e arrancar a arrancar ao deserto uma colheita abundante. Obrigado por aqueles que ensinam a ler e a escrever, empenhados na cultura que liberta. Obrigado por todos aqueles que seguem as pegadas de Jesus

Ámen

Compartilhar para reinar com Cristo

Família de famílias De 10 a 12 de Novembro foi realizado o retiro de famílias da nossa comunidade, na Casa de Saúde do Telhal (Sintra), que reuniu oito famílias e o orientador espiritual do grupo, o Frei Eliseu. O encontro contou com a participação de 33 pessoas. A oradora Filipa Ribeiro da Cunha abordou temas como: «O amor entre Homem e Mulher: um caminhar juntos em direção ao destino» e «Educar um filho: um desafio». Houve, ainda, um espaço sobre a Eucaristia, dedicado aos mais pequenos . O que pudemos partilhar? Partilhámos a vida e as experiências de cada família e as dificuldades que cada uma enfrenta… e verificámos como as crianças em família alargada ajudam e cuidam dos mais pequeninos! Como foi criado este grupo? A Equipa de Famílias da Unidade Pastoral, que presta serviço nos Cursos de Preparação para o Matrimónio (CPM), tem promovido, desde há alguns anos, encontros para os novos casais que realizaram o CPM, para as famílias da nossa comunidade e para os elementos da equipa. Este ano os encontros ocorrem no segundo sábado de cada mês, em Santa Clara, para partilha de temas diversos da vida familiar. É um espaço aberto a todas as famílias da comunidade, com vontade de participar, onde as crianças brincam (ou fazem os trabalhos de casa) e os pais partilham a experiências da vida familiar à luz da Palavra do Senhor.

Próximos encontros do Grupo de Famílias

13.Janeiro 10. Março 14. Abril 12. Maio

9.Junho 17h00, no salão de Sta. Clara

A Missa, um «memorial do mistério pascal de Cristo» No passado dia 22 de novembro, na sua catequese semanal, o Papa Francisco sublinhou que os católicos têm obrigação de participar na Missa ao domingo, com a preocupação de construir uma sociedade mais fraterna. «Convido-vos a dar um lugar importante na vossa vida à participação na Santa Missa, especialmente ao domingo. Que o Senhor venha ao vosso encontro para vos dar o seu amor, a fim de que possais partilhá-lo com os vossos irmãos e irmãs».

Para o Papa Francisco, a Missa é "tornar presente" o que aconteceu há 2 mil anos. «Quando vamos à Missa é como se fôssemos ao Calvário, o mesmo», referiu. E qual seria a nossa atitude se pudéssemos estar no Calvário, diante de Jesus? «Pensaríamos em bisbilhotar, tirar fotografias, em uma espécie de espetáculo? Não, porque é Jesus. Estaríamos, com certeza, em silêncio, a chorar, também na alegria de sermos salvos. Quando entrarmos na igreja para celebrar a Missa, pensemos nisto: ali dentro, está o Calvário, onde Jesus dá a sua vida por mim. E assim desaparece o espetáculo, a bisbilhotice, os comentários, tudo o que nos afasta desta coisa tão

bela que é a Missa» acrescentou o Santo Papa. No final da sua catequese semanal centrada na dimensão pascal da Missa, na passagem da morte para a vida, e na necessidade de amar a Deus e ao próximo, o Papa Francisco pediu que «recebamos muitas vezes o Senhor na Santa Comunhão, adoremo-lo nos tabernáculos e nos nossos corações. Sirvamo-lo nos nossos irmãos, para construir juntamente com eles uma nova comunidade humana, mais justa e fraterna». Adaptado de www.agencia.ecclesia.pt