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Rondonópolis, 26 a 28 de Setembro de 2014 EDIÇÃO 403 VALOR R$ 3,00 pág. 04 Campanha eleitoral custou mais de R$ 1 bilhão ao contribuinte Pelo menos 150 alunos visitam a Prefeitura para aprender como funciona o Executivo Assuroo Dia Nacional dos Surdos é marcado com reivindicações CDL defende que Vivo não negative clientes sem serviços pág. 07 pág. 05 pág. 03 Veja pág. 04 São Paulo, a maior cidade da América Latina, vive com uma das piores crises de falta d’água de sua história recente e atrás dela vem dezenas de capitais e grandes cidades brasileiras, cheias de infraestrutura e mo- dernidade, mas que já começam a conviver com o mal que deve assolar a humanidades nas pró- ximas décadas: a torneira seca. Em Rondonópolis, o problema diminuiu 86% de 2013 para cá, segundo dados do Serviço de Saneamento Ambiental de Ron- donópolis – Sanear, que regis- trou uma queda de 150 para 20 ligações médias de reclamações em seu 0800, dando conta do problema. A solução encontrada pelo prefeito Percival Muniz foi furar quatro poços artesianos, uma medida contestada por al- guns estudiosos e ambientalista da cidade, mas que em curto e médio prazo resolver boa fatia do problema. Para o serviço, Percival autorizou o investimento de mais de R$ 1 milhão, em recur- sos próprios. Segundo o dire- tor administrativo do Sanear, Cristóvão Teixeira, o Município investiu ao todo em torno de R$ 1 milhão para a perfuração dos poços do Santa Marta, Vila Ma- riana, jardim Atlântico e Parque Universitário, com capacidade de produção de cerca de 110 mil litros hora... pág. 05 pág. 04 pág. 03 Preço da carne sobe quase 10% em Mato Grosso Rondonópolis precisa de R$ 250 mi para por asfalto e drenagem onde não tem Pesquisa diz que 40% dos jovens não se identificam com nenhum candidato Rondonópolis teve solução caseira para não entrar em crise como a de São Paulo FALTA D’ÁGUA Fonte: Matusalém Teixeira

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Rondonópolis, 26 a 28 de Setembro de 2014 EDIÇÃO 403 VALOR R$ 3,00

pág.04

Campanha eleitoral custou mais de R$ 1 bilhão

ao contribuinte

Pelo menos 150 alunos visitam a Prefeitura para aprender como

funciona o Executivo

Assuroo Dia Nacional dos Surdos é marcado com

reivindicações

CDL defende que Vivo não negative clientes

sem serviços

pág.07pág.05 pág.03

Veja pág. 04

São Paulo, a maior cidade da América Latina, vive com uma das piores crises de falta d’água de sua história recente e atrás dela vem dezenas de capitais e grandes cidades brasileiras, cheias de infraestrutura e mo-dernidade, mas que já começam a conviver com o mal que deve assolar a humanidades nas pró-

ximas décadas: a torneira seca. Em Rondonópolis, o problema diminuiu 86% de 2013 para cá, segundo dados do Serviço de Saneamento Ambiental de Ron-donópolis – Sanear, que regis-trou uma queda de 150 para 20 ligações médias de reclamações em seu 0800, dando conta do problema. A solução encontrada

pelo prefeito Percival Muniz foi furar quatro poços artesianos, uma medida contestada por al-guns estudiosos e ambientalista da cidade, mas que em curto e médio prazo resolver boa fatia do problema.

Para o serviço, Percival autorizou o investimento de mais de R$ 1 milhão, em recur-

sos próprios. Segundo o dire-tor administrativo do Sanear, Cristóvão Teixeira, o Município investiu ao todo em torno de R$ 1 milhão para a perfuração dos poços do Santa Marta, Vila Ma-riana, jardim Atlântico e Parque Universitário, com capacidade de produção de cerca de 110 mil litros hora...

pág.05 pág.04 pág.03

Preço da carne sobe

quase 10% em Mato Grosso

Rondonópolis precisa de R$

250 mi para por asfalto e

drenagem onde não tem

Pesquisa diz que 40% dos

jovens não se identificam

com nenhum candidato

Rondonópolis teve solução caseira para não entrar em crise como a de São Paulo

FALTA D’ÁGUA

Fonte: Matusalém

Teixeira

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26 a 28 de Setembro de 2014 OPINIÃO Jornal Folha Regionalpágina 2

Expediente

Hevandro Soares – Da Redação

Uma nova eleiçãoO brasileiro ainda

não decidiu seu voto. Tal-vez para ser mais preciso, a maioria da população ainda está indecisa ou até mesmo tenha opinado na pesquisa ser ter aquela certeza que precisaria ter. No Mato Grosso, nada diferente. A não ser pelos trabalhos de marketing feitos, princi-palmente no faceboook, as campanhas se mostram chochas e em reuniões, na maioria das vezes, o que se vê são cabos eleitorais contratados ou então gente filiada ou que tem algum tipo de ajuda, como até mesmo um emprego, arran-jado por algum político, que o pediu para comparecer. A maioria da população tem se mostrado mais do que neutra, tem assumido uma postura de indiferença.

Mas o ano de 2014 será a primeira das elei-ções presidenciais no Brasil onde elas ocorrerão em meio a um fenômeno comunicacional e que interage pes-soas com a força, a velocidade e espe-cialmente a abran-gência que o Face-book atingiu nos úl-timos anos. A ampla maioria das pessoas tem acesso a esta rede social, mas in-felizmente boa par-te delas ainda não consegue filtrar o que é informação verídica de inverí-dica. Desta manei-ra, o canal de troca de informações de grande utilidade na contemporanei-dade também está se transformando numa arma para o mal e quem permeia por esta rede já co-meçou a perceber que existem muitas menti-ras rolando a solta.

Por outro lado, exis-tem candidatos conseguin-do consolidar seus nomes e suas propostas por meio desta rede. A produção maciça de vídeos explicati-vos, artes bem elaboradas e outros mecanismo para atrair a atenção do eleitor tem diminuído a distância visual entre os candidatos e as pessoas e apesar de muita gente ainda estar indecisa, a

nova realidade informativa do mundo já conseguiu massificar novos nomes, como também já acabou por destruir outros. Em tempos passados, a população fica-va sabendo de muita coisa só depois que ocorria, por meio da imprensa, hoje an-tes do fato ocorrer, em meio a ele – em tempo real, e sua repercussão está linha por linha e foto por foto expli-citada no face.

O que vem, no en-tanto, ainda minando a cabeça de muitos homens e mulheres é a desconfiança entorno da personalidade dos candidatos. No Mato Grosso, notoriamente o mais bem avaliado é Pedro Taques (PDT), até as pró-prias pesquisas dizem isto. Mas ninguém pode negar que a figura de um homem de pouco traquejo político e que tem uma necessidade

de provar ao quatro cantos que é 100% honesto põe em dúvida o desenrolar de uma gestão de um estado tão grande, que depende sim de muitas coisas, além do governador, para funcionar. Em cadeia nacional, não há dúvidas que o PT transfor-mou o Brasil, mas também não há sequer uma pessoa que não duvide que tem muito espertalhão por trás da cortina vermelha de três belos mandatos sociais, en-

chendo e querendo encher mais o bolso de grana com o dinheiro público.

O anseio pela mudan-ça é tanto que ele acabou se tornando, em certo momen-to, preferência por Marina Silva (PSB), mas aparente-mente não é a ex-senadora que capitaneou os votos e sim a própria vontade popu-lar por mudança, tanto que a preferência pela segunda colocada nas pesquisas vem caindo e o voto nela pode não ser cristalizados nos últimos dias, antes do dia 5 de outubro. Em poucas palavras, o povo quer sim algo melhor que o PT, mas está caindo na real que não têm este algo agora, já que não sentiu que ele venha de nenhum dos outros can-didatos.

A grande possibilida-de de termos uma votação recorde tanto de brancos

como de nulos, falan-do nos dois casos: es-tadual e nacional, é que Dilma e Taques não tiveram adver-sários com carreira consolidada e com a credibilidade que pre-cisariam ter para uma disputa mais parelha. Não que Lúdio Cabral (PT) não seja um bom menino, mas é que até agora foi apenas vereador por Cuiabá e muito pouco se sabe dele, a não ser que tem um discurso manso e cativante. Da mesma maneira, há gente que torce por Aécio Neves (PSDB), mas ele pa-rece ser aquele filho cheio de talento que o pai sabe que lá na frente vai acabar sen-do um médico, mas que agora demons-tra certa instabilidade emocional e qualquer dia pode bater o carro

da família. Sendo assim, até

mesmo quem não se sim-patiza com Dilma e Taques, sabe que eles acabam sendo a melhor opção agora, mes-mo que não sejam suas pró-prias opções. Então o voto nulo acaba sendo pela pura necessidade de cumprir com sua obrigação cidadã, sem querer compactuar com nada, neste momento.

“A grande possibi-lidade de termos

uma votação recor-de tanto de bran-

cos como de nulos, falando nos dois casos: estadual e

nacional, é que Dil-ma e Taques não

tiveram adversários com carreira conso-lidada e com a cre-dibilidade que pre-cisariam ter para uma disputa mais

parelha”

Não é novidade para nin-guém todos os recentes comentá-rios envolvendo a escassez e o uso abusivo da água. Diante de tama-nho bombardeio de comentários e da necessidade real de medidas preventivas e de contenção, faz-se necessária e urgente a mobilização da sociedade por este problema que se agrava cada vez mais.

Diante de tal cenário, cabe ao educador promover a conscien-tização e a instrução de seus alunos acerca dessa latente necessidade. Vale ressaltar que a educação in-fantil deve ser o ponto de partida para que as crianças aprendam e pratiquem atitudes saudáveis, de valorização dos elementos que compõem o meio ambiente, através da sociedade sobre a importância de preservar, economizar e recuperar os recursos hídricos, revertendo a situação de degradação do meio--ambiente para garantir a boa qua-lidade de vida e o desenvolvimento sustentável. Isso consiste em levar não apenas as crianças, mas jovens e adultos à luta para desse modo nortear a nossa rotina de modo a valorizar esse minério precioso.

As principais causas de dete-riorização dos rios, lagos e dos ocea-nos são: poluição e contaminação por poluentes e esgotos. O ser humano tem causado todo este prejuízo à natureza, através dos lixos, esgotos, dejetos químicos industriais e mine-ração sem controle. Embora muitas soluções sejam buscadas em esferas governamentais e em congressos mundiais, no cotidiano todos podem colaborar para que a água doce não falte. A economia e o uso racional da água deve estar presente nas atitudes diárias de cada cidadão. A pessoa consciente deve economizar, pois o desperdício de água doce pode trazer drásticas conseqüências num futuro pouco distante. Feche bem as tornei-ras, regule a descarga do banheiro, tome banhos curtos, não gaste água lavando carro ou calçadas, reutilize a água para diversas atividades, não jogue lixo em rios e lagos, respeite as regiões de mananciais.

A educação ambiental tem sido grande aliada ao processo de mudanças comportamentais, uso e valoração dos recursos naturais. A água é um recurso finito e é preciso preservá-la. O desafio é saber como

falar sobre conceitos abstratos como o de desperdício, com os pequenos. Quanto mais novas as crianças, mais suas noções de mundo estão baseadas na realidade que as cerca. É preciso, então, integrar o tema ao cotidiano e ajudar a turma a cons-truir hábitos ligados à preservação da água. E isso não é apenas tarefa do professor! Ensine os pequenos a fechar a torneira ao escovar os den-tes e se ensaboar durante o banho. Se puder, proponha que reguem as plantas e deem de beber aos animais. Lembre-se de que a conscientização não será consolidada nessa etapa de ensino, mas ao longo da vida.

Conscientizar é instruir a população em geral sobre a im-portância de preservar, economizar e recuperar a água, é um exercício da educação ambiental que tende a assegurar para atual e futuras gera-ções, a disponibilidade de água doce e limpa no planeta.

Adriana Peres de Barros- Auxiliar de Higienização e Apoio ao Docente

LudmillaPaniago Nogueira Professora Alfabetizadora

Noemia Pereira de Souza- Professora de Educação Infantil

*ADRiANA PERES DE BARRoS

o Planeta Pede Socorro

*HERMéLio SiLVA

Calor de RondonópolisRondonópolis, com seus

“calores”, com a fumaça dos es-petinhos espalhados por toda a cidade e servido a qualquer hora do dia, até parece que recebem isenção de imposto para espantar os mosquitos da dengue com o excesso dessa cortina sufocante, recurso usado pelos nossos avós contra os mosquitos de outrora, que ainda potenciava com o acréscimo de farinha de mandio-ca, bosta seca de vaca, processo copiado do “fumacê” do governo federal, que lançava um “spray” dum veneno fedido e sufocante matando também alguns passa-rinhos criados em gaiolas, o que era comum à época, lançado por pulverizadores à gasolina, insta-lados nas carrocerias de viaturas brancas com um adesivo amarelo e preto às portas, ou era o go-verno que copiava nossos avós? Aqui se tem um sol para cada um. O calor no final de agosto era tanto, que o pão francês do café da manhã virou torrada no chá das cinco, sem mesmo ter ido ao forno!

Combinando em des-mesura com os carrinhos de espetinhos, alguns enfeites das ruas e avenidas centrais do natal passado ainda não retirados, se bem que é uma boa estratégica econômica para diminuir os cus-tos de montagem e desmontagem deste ano, mesmo que as lâmpa-das na sua maioria devam estar queimadas, a fiação deteriorada e consumida pelo tempo e os nossos sóis abrasadores. No calor do natal refaz-se tudo de novo, à espera do ano novo.

O trânsito tem suas van-tagens, mas mais é o contrário. A sincronia dos semáforos pa-rece propositadamente fazer você parar em todos os pontos

possíveis, o espaço do pedestre é avançado, além do próprio cruzamento. Quem sabe seja este o último texto a falar sobre isso, pois nova estrutura semafórica está sendo montada e que vai educar da melhor forma cultural brasileira: a mão no bolso. O motoqueiro que insiste passar pela direita, pela esquerda por uma faixa imaginária entre as fai-xas, quer tornar-se motociclista quando lhe ultrapassa, e de fato o é. Em média uma dúzia a sair à frente do seu automóvel após a parada no farol, tresloucados, de todas as partes, como se fossem “aparar o cabelo de alguém”. Sem discussão dos meios para se chegar ao fim.

A floração dos ipês traz uma nova cor à cidade, com transbordamento de felicidade. Aos quatro cantos vê-se o pre-núncio de uma boa primavera e o “face” invade nossas íris com esse colorido, que na sua maio-ria lembra a estrela maior, mas não devemos nos preocupar na lembrança desse astro, pois é muito presente aqui nas plagas de Rondon, que até parece tátil, entretanto outro calor deve ser citado, o humano principalmente pela acolhida do nosso povo que permitiu-nos tornar um centro de miscigenação geográfica, quando acolheu aqui os baianos, mineiros, goianos, maranhenses, paranaenses, mato-grossenses, gaúchos, paulistas e paulista-nos, catarinenses, brasileiros e estrangeiros de outras terras, que viveram e ou vivem harmonica-mente, sem xenofobia tratando--os como rondonopolitanos, o que de fato são.

Sem querer ser sines-tésico sinto a cor amarela do Sol até na sombra. Também no

semáforo e nos seus agentes de trânsito, no pequi, no brasão, no ocre do rio Vermelho, na palidez do acometido da dengue, no som desse mosquito transmissor, na estampa da cerveja, nos ipês, nos sinais intermitentes do solo que faltam nas avenidas, no capacete dos mototaxistas, no carteiro e na fachada da matriz, no sabor da manga madura, nas telas do Wander Melo, nos quebra-molas, no banquinho do Mando Nunes, para não falar da Maria Sete Vol-tas desbotada, no cheiro e na cor viva do caju amadurecido no pé, com seu gosto especial e da cor chamativa que só se compara às pontas dos lápis de cor de difícil apontamento, quando do meu tempo de menino, e olha que faz tempo! Ouço o martelar silencio-so nos meus ouvidos, para contar em quantos produtos notaria estes matizes, e suas nuanças na famosa feira da Vila Operária.

Fico pedindo ao Sol para ter dó da gente e nos mandar, algumas vezes seus raios em sol e em dó, se bem que nada sei de musicalidade teórica. Um dia qualquer pedirei ao maestro Crisóstomo Franco para produzir essas duas notas no seu reluzente saxofone amarelo ouro, para eu aprender suas sonoridades e comparar mesmo que ingenu-amente com o Sol sem dó que aqui se apresenta. Não sei se isso já é reflexo da minha senilidade, mas que esses sóis ardentes dessa terra aceleram a caduquice posso afirmar com convicção. Espero que o Sol não esteja usando nossa cidade como seu cadinho experimental

Hermélio Silva – Membro da Academia Rondonopolitana de Letras

Portanto, aquele que se humilhar como esta criança, esse é o maior no reino dos Céus. Mateus 18:4

Naquela tarde de sába-do, a comissão de nomeações havia escolhido os oficiais para o novo período na igreja em que eu servia como pastor. Domingo pela manhã, recebi uma ligação irada. “Eu pensava que você era meu amigo”, dizia a voz alterada do outro lado da linha. “Por dez anos, servi como ancião nessa igreja, e você não me reelegeu.” Respondi, então, com a voz mais calma que pude encontrar: “Caro irmão, você está confuso em dois aspectos. Primeiramente, a escolha de oficiais para a igreja é feita pela comissão de nomeações, que você certa-mente ajudou a escolher, e não pelo pastor. Em segundo lugar, você está se esquecendo de

que na igreja não temos cargos vitalícios.”Encontramos igrejas divididas por lutas internas por posições. Tenho pensado mui-tas vezes sobre o que realmente leva alguns a agir como “donos” da igreja, ou proprietários de cargos nela. Certamente, quan-do agimos assim, não estamos seguindo a Jesus Cristo, que modelou outro tipo de gran-deza. É um privilégio servir a Deus em algumas funções, mas realmente não precisamos de cargo algum para servir a Ele. Liderança nada tem que ver com “títulos”, mas com de-sempenho real. Lembra-se da princesa Diana, da Inglaterra? Quando divorciou-se, ela não perdeu em nada a capacidade de influenciar. Seu ex-marido tinha o título, mas era ela que tinha o poder da liderança. O supremo exemplo de liderança baseada no serviço, contudo, é encontrado em Jesus Cristo.

Sua breve visita ao planeta Terra marcou a vida de mi-lhões de pessoas. Seu estilo de vida revolucionou para sempre nossa percepção de grandeza. Em apenas três anos e meio de vida pública, Ele encarnou os princípios vitais de liderança, que transcendem tempo, es-paço e cultura, e que represen-tam um desafio extraordinário para Seus seguidores. Jesus nos ensinou que a liderança autêntica é baseada em inte-gridade e serviço em benefício dos outros. Como Ele responde à questão da grandeza em Seu reino? Por meio do princípio da humildade. O princípio pelo qual somos admitidos no reino de Deus continua em operação no serviço que prestamos a Ele. Arrogância, egoísmo e pretensões humanas nos des-qualificam tanto para a entrada como para o serviço no reino dos Céus.

Grande é o que serve

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26 a 28 de Setembro de 2014Jornal Folha Regional página 3POLÍTICA

TRE defere registro de candidatura de Janete e Aray

Pesquisa diz que 40% dos jovens não se identificam com nenhum candidato

Campanha eleitoral custou mais de R$ 1 bilhão ao contribuinte

Lúdio recua e diz aceitar posicio-namento de Blairo Maggi

Na última semana antes da elei-ção, Fávaro e Taques se dividem para mapear estado

Candidatos já não podem ser presos

TSE autoriza emprego das Forças Armadas para eleição em MT

A Receita Federal estima que emissoras de rádio e TV rece-berão desconto de mais de R$ 850 milhões no Imposto de Renda pela transmissão do horário eleitoral. Somados aos R$ 200 milhões do fundo partidário, nada menos que R$ 1,05 bilhão das campanhas veio de financiamento público.

Durante 45 dias, os elei-tores brasileiros conheceram as propostas dos candidatos aos cargos de deputado federal, es-tadual e distrital, presidente da República, senador e governador. É o conhecido horário eleitoral — gratuito para os partidos, mas pago

pelos contribuintes em 80% e pelas emissoras em 20%.

Devido à veiculação da propaganda eleitoral, as emissoras de rádio e TV abertas recebem do governo desconto no pagamento do Imposto de Renda, ou seja, uma isenção fiscal parcial. A dedução prevista é de 80% do valor cobrado pela transmissão de propagandas comerciais naquele horário, de acordo com a tabela de cada emis-sora. O desconto está em vigor desde 1993.

A isenção é válida também para as inserções publicitárias que ocorrem entre os períodos de

As Forças Armadas irão atuar em Mato Grosso em doze cida-des onde estão instaladas seções de votação para o público indígena. O

pedido deferido em sessão do pleno do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) nos últimos dias e publicado no Mu-ral Eletrônico do Tribunal Superior

eleições, ou seja, fora do período de propaganda gratuita. Neste ano, a Receita Federal estima em mais de R$ 850 milhões a soma do dinheiro que deixará de ir para os cofres públicos em razão do horário eleitoral. Além disso, a população também participa financeiramente das campanhas por intermédio do fundo partidário – que neste ano somou R$ 200 milhões.

Diferentemente da propos-ta de reforma política que tramitou na Câmara entre 2003 e 2007, e que previa o financiamento pú-blico exclusivo de campanhas (PL 4634/09), a isenção fiscal concedi-da às emissoras, juntamente com o fundo partidário, formam um modelo de financiamento misto de campanhas, que reúne dinheiro público e privado.

Críticas ao desconto fiscal O desconto concedido a emissoras de rádio e TV recebe críticas. Para o deputado Paulo Henrique Lus-tosa (PMDB-CE), o governo não deveria pagar pela transmissão do horário eleitoral. “O uso da rádio--frequência para radiodifusão é uma concessão pública e, conse-quentemente, um patrimônio da

sociedade brasileira administrada pelo Estado.”

A mesma tese é defendida pela representante da organização civil Intervozes - Coletivo Brasil de Comunicação Social, Cristina Charão. “Se o processo eleitoral faz parte da gestão do Estado brasileiro, nada mais correto que os concessionários públicos, que utilizam um espaço público de radiodifusão, cedam gratuitamente esse espaço para que o processo eleitoral ocorra da forma mais democrática possível.”

Já o diretor geral da Asso-ciação Brasileira de Emissoras de Rádio e TV (Abert), Luis Roberto Antonik, defende a isenção fiscal. Segundo ele, a medida compensa uma “perda importante com venda de espaço publicitário” em horário nobre. Além disso, de acordo com Antonik, a maioria das emissoras registra perda “brusca” de audiên-cia com o horário eleitoral. “Muitas vezes, a audiência perdida não é mais recuperada porque as pessoas desligam o rádio e a TV e vão fazer outras coisas.”

Fonte; Agência Brasil

Eleitoral, conforme informações do TRE do Estado. O presidente do Tribunal Regional Eleitoral (TRE), desembargador Juvenal Pereira, afirmou que a solicitação de reforço das tropas militares visa suprir a deficiência em recursos humanos das forças policiais.

“Não se trata de questionar a competência das polícias e, sim, um reforço considerando as distân-cias dos locais de votação. As forças serão empregadas, exclusivamente, para atuação nos pontos de votação de população indígena”. Ainda segundo o presidente, as eleições

de 2014 devem envolver 41 mil pessoas distribuída em 1.481 seções de votação onde serão empregadas 8.562 urnas. Irão receber apoio do Exército Brasileiro para o pleito de 2014, as cidades de São Félix do Araguaia, Tangará da Serra, Feliz Natal, Campinápolis, Juara, Peixoto de Azevedo, General Carneiro, Barra do Garças, Brasnorte, Gaúcha do Norte, Paranatinga, Rondolândia. Dados do TRE apontam que exis-tem 32 locais de votação em aldeias indígenas, abarcando um total de 8.846 eleitores.

Fonte; Olhar Jurídico

Depois de colocar em xe-que o posicionamento do senador Blairo Maggi (PR) no processo eleitoral deste ano, o candidato ao governo do Estado Lúdio Cabral (PT) amenizou, na última semana, o discurso e disse respeitar a decisão do republicano de não se envolver na disputa pelo comando do Palácio Paiaguás. O petista ainda ressalta ser um “dado de realidade” que pa-rentes do senador têm financiado a campanha de seu principal adversá-rio, o senador Pedro Taques (PDT), apesar de o PR fazer parte de sua coligação. Ainda assim, evitou repe-tir a insinuação do presidente do PT em Mato Grosso, William Sampaio, de que haveria um suposto acordo entre os senadores para que Taques, se eleito, “esconda” possíveis erros da época em que Maggi atuou como governador.

Inicialmente, Lúdio havia classificado de contraditório o posicionamento do republicano de não adotar sua candidatura ao governo, enquanto membros da família Maggi são os principais doadores de campanha ao projeto de Taques. “Ele [Blairo Maggi]

escolheu se omitir do processo, o que já não é um comportamento adequado para um senador da Re-pública que tem filiação partidária, mas não podemos ignorar o fato de que a família Maggi, ao financiar o adversário, joga contra a nossa campanha”, disse o petista.

A nova postura de Lúdio foi adotada depois que o gover-nador Silval Barbosa (PMDB) já havia tentado amenizar as decla-rações do petista quanto ao sena-dor, todos membros do mesmo grupo político. O peemedebista disse não considerar que Lúdio tivesse criticado Maggi e afirmou ainda não culpar seu antecessor por não querer pedir votos ao candidato da base governista. “O Lúdio não está criticando a pessoa do Blairo, está falando do Blairo PR, que, na concepção dele, estaria apoiando o Taques. Mas é uma decisão pessoal do Blairo e eu não vou culpar ele. É como eu. Eu não quero participar. Você vai obrigar um político a participar de uma campanha?”, disse o governador.

Fonte: A Gazeta

O candidato a vice-go-vernador pela coligação ‘Co-ragem e Atitude Para Mudar’, Carlos Fávaro (PP), aproveitou a última semana para participar de algumas agendas no interior do Estado. Faltando alguns dias para as eleições, o vice de Pedro Taques (PDT) visitou Diamanti-no, Alto Paraguai, Nortelândia, Arenápolis, Santo Afonso e Nova Marilândia.

Durante as visitas foram feitas carreatas, visitas aos co-mércios e reuniões ampliadas nas seis cidades. O objetivo da chapa é visitar o maior número de municípios mato-grossenses até o fim da campanha. Por con-ta disto, Fávaro fará campanha no interior sem a presença de Pedro Taques (PDT).

”Não queremos deixar nenhum município para trás. Vamos fazer o possível para

passarmos em todos, nos di-vidindo em alguns dias para somar e alcançarmos o maior número de cidadãos que so-nham com um Mato Grosso me-lhor. Com um governo que não atrapalhe o desenvolvimento do Estado, que não iniba os sonhos das pessoas”, disse Fávaro.

Ao lado de Pedro, po-rém, Fávaro ainda foi a Tanga-rá da Serra, Campos de Júlio e São José do Rio Claro, Dom Aquino, Juscimeira, São Pedro da Cipa e Jaciara. O homem que trouxe o agronegócio para o lado de Pedro Taques ainda foi a Nova Mutum e Lucas do Rio Verde. Já Pedro focou na capital e em outros grandes arrastões e reuniões amplia-das, como a que fez em Ron-donópolis e que lotou o Salão da Paróquia Santa Terezinha, no Novo Horizonte.

Conforme as regras da Justiça Eleitoral, desde o último dia 20 de setembro, os candi-datos que concorrem ao pleito desta eleição só poderão ser presos se forem pegos em fla-grante em delito. Conforme a lei de número 4.737 de 1965, artigo 236 do código penal, paragrafo 1º. A regra passa a valer à zero hora deste sábado. O mesmo artigo também determina para os eleitores, o prazo para prisões que é de cinco dias antes e 48 ho-ras, depois de terem feitos seus votos nas urnas, nenhum eleitor

não poderá ser preso ou detido, das eleições, 30 de setembro é o último dia para os eleitores, salvo em flagrante delito, ou em virtude de sentença criminal condenatória por crime inafian-çável, ou, ainda, por desrespeito a salvo-conduto. No segundo turno também vai ocorrer à mesma medida caso seja ele levado ao segundo turno, só que com datas já diferenciadas, dia 11 de outubro, e a previsão para o segundo turno já foi também definida que será no dia 26 de outubro.

A candidata ao Governo do Estado, Janete Riva (PSD), teve o registro de candidatura

deferido, por unanimidade, pelo Pleno do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-MT). A votação

Uma pesquisa realizada por uma empresa que faz análise de comportamento do público jovem apontou que 40% do elei-torado entre 18 e 32 anos no país diz que está “cada vez mais difícil decidir em quem votar”, porque não se identifica com nenhum candidato nestas eleições. O levantamento apurou ainda que 53% dos jovens não simpatizam com nenhum partido político e

que, para 36%, votar é algo “cada vez mais vazio” porque “os polí-ticos são todos iguais”.

A empresa responsável pela pesquisa, Box1824, recebeu doações da sociedade civil para realizar o levantamento. De acordo com os organizadores, a pesquisa é suprapartidária e foi realizada com 1500 jovens das classes A, B e C, em todo o país, nas capitais e no interior. Os

seguiu entendimento do relator, Juiz membro Agamenon Al-cântara Moreno. O registro foi levado a julgamento no último dia 25 de setembro.

A chapa da majoritária, com o vice Aray Fonseca (PSD), que também estava impugnado por conta da decisão contrária ao registro do deputado estadual José Riva (PSD), também foi deferido pelo Pleno.

O procurador regional eleitoral, Douglas Guilherme, já havia se posicionado favorável ao registro de Janete.

“Foi como esperávamos. A decisão foi unânime e não há possibilidade de recurso, porque

não houve pedido de impugnação de ninguém”, explicou o advoga-do da coligação, José Rosa.

A candidata do PSD che-gou a ser presa na Operação Jurupari, deflagrada pela Polícia Federal de 2010, acusada de cri-mes ambientais. Ela, no entanto, não possui nenhuma condenação na Justiça.

A decisão favorável a Ja-nete sai a 10 dias das eleições. Janete assumiu a majoritária do PSD há duas semanas, quando Riva desistiu da disputa pelo Paiaguás, após ter registro ne-gado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que manteve decisão do TRE-MT.

coordenadores da pesquisa vão apresentar os principais tópicos e discutir as conclusões nesta quarta-feira (24).

Uma das motivações dos pesquisadores era avaliar o pen-samento dos jovens sobre políti-ca depois das manifestações de junho de 2013. Os questionários foram aplicados entre os meses de março e agosto de 2014.

Para uma das coorde-nadoras do projeto, a cientista social Beatriz Pedreira, os nú-meros refletem “incapacidade” dos partidos de representarem anseios dos jovens.

“Em tempos de cam-panhas eleitorais, está nítida a incapacidade dos partidos de acolherem o jovem contempo-râneo, seus anseios e linguagem. Nenhuma das campanhas presi-denciais soube usar a energia das ruas e levantar as bandeiras dos

jovens. Os partidos seguem fa-lando para si entre si”, afirmou.

O levantamento, inti-tulado “Sonho Brasileiro da Política”, apontou também que 67% dos jovens não têm par-tido político de preferência. Além disso, 45% disseram que se aproximariam da política se o processo político fosse mais transparente e confiável. Para os organizadores da pesquisa, os jovens pretendem votar em causas, não em pessoas.

Manifestações de junhoO levantamento mos-

trou ainda que 91% dos jovens consideram as manifestações de junho de 2013 como um marco histórico no país. Além disso, 18% declararam ter ido às ruas e 29% disseram que ficaram mais interessados em política depois das manifestações.

Fonte: G1

Foto Mayke Toscano

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26 a 28 de Setembro de 2014 Jornal Folha Regionalpágina 4 GERAL

Assuroo Dia Nacional dos Surdos é marcado com reivindicações

Possível Jiló de 1 Kg intriga popu-lação de Mato Grosso

A Associação dos Sur-dos de Rondonópolis come-morou na última sexta feira 26 o Dia Nacional com uma concentração dos integrantes na Praça Brasil, que poste-riormente saíram em passeata pelas ruas centrais da cidade. A entidade presidida por Adil-son de Moraes, colocou na pauta várias reivindicações, que a categoria vem almejan-do, para desta forma ocupar cada vez mais o seu espaço na sociedade.

Vanuza Martins Leite integrante da diretoria ASSU-ROO, falou a reportagem do Folha Regional sobre a inte-gração da categoria mediante as comemorações; “Nesses 15 anos de existência fizemos um trabalho para que os surdos sejam cada vez mais inseridos na sociedade, sobretudo na questão do mercado de traba-lho. Temos várias empresas parceiras que já tem surdos atuando nos seus quadros, cito aqui a Bunge, e Cervejaria Petrópolis.

Mas é necessário que a sociedade se conscientize cada vez mais da importância da mão de obra dos surdos. Precisamos também inserir interpretes de libra em diver-sos setores, dentre eles nos postos de saúde, e em outros atendimentos prioritários. A

ASSUROO tem promovido di-versos cursos, com o objetivo de preparar interpretes, houve um considerável avanço, mas temos ainda várias prioridades a serem alcançadas.

Neste dia Nacional dos Surdos, a nossa comemo-ração é com a passeata pelas ruas do centro, nos colocando em visibilidade perante a sociedade. Dizendo que os surdos podem sim dar a sua contribuição a sociedade com a sua mão de obra. É preciso que o preconceito seja extin-to, só assim a humanidade será mais feliz e progressiva. Nós estaremos também na prefeitura para dialogarmos com o prefeito Percival, que é favorável as nossas reivindica-ções.” Disse Vanuza Martins Leite, integrante da diretoria da Associação dos Surdos de Rondonópolis.

A entidade agrega cer-ca de 1.500 associados em Rondonópolis e na região sul, O auge das comemorações no dia dos surdos aconteceu na sede da instituição situada na Rua Pio XI 88 no bairro Nossa Senhora do Amparo. Onde foi servido um suculento churras-co aos associados, familiares e convidados.

Da Redação; Denis Maris

Um fruto que nasceu em uma horta em uma pro-priedade rural de Nova Mari-lândia, em Mato Grosso, está intrigando os proprietários da mesma. Aparentemente o fruto assemelhasse ao “jiló”. O peso varia entre 1 quilo e 1,3 quilos.

De acordo com o pe-cuarista e piscicultor de Nova Marilândia, Waldemar Silva Júnior, a planta é igual a do jiló, desde as folhas até caule. “Não plantamos. Nasceu so-zinha. Os aspectos lembram

o jiló, inclusive os frutos que ainda estão pequenos, porém se seguir a tendência deverão ficar grandes assim como este grande”.

O produtor comenta que a única coisa que intriga é a coloração amarela, uma vez que o jiló é verde. “É certo que não é maracujá”, comenta Waldemar Silva Júnior que busca saber mais sobre o fruto que nasceu em sua horta.

Fonte: OD

Rondonópolis teve solução caseira para não entrar em crise de falta d’água como São Paulo

São Paulo, a maior cidade da América Latina, vive com uma das piores crises de falta d’água de sua história recente e atrás dela vem dezenas de capitais e grandes cidades brasileiras, cheias de infraestrutura e mo-dernidade, mas que já começam a conviver com o mal que deve assolar a humanidades nas pró-ximas décadas: a torneira seca. Em Rondonópolis, o problema diminuiu 86% de 2013 para cá, segundo dados do Serviço de Saneamento Ambiental de Ron-donópolis – Sanear, que regis-trou uma queda de 150 para 20 ligações médias de reclamações em seu 0800, dando conta do problema. A solução encontrada pelo prefeito Percival Muniz foi furar quatro poços artesianos, uma medida contestada por al-guns estudiosos e ambientalista da cidade, mas que em curto e médio prazo resolver boa fatia do problema.

Para o serviço, Percival autorizou o investimento de mais de R$ 1 milhão, em recur-sos próprios. Segundo o dire-tor administrativo do Sanear, Cristóvão Teixeira, o Município investiu ao todo em torno de R$ 1 milhão para a perfuração dos poços do Santa Marta, Vila Ma-riana, jardim Atlântico e Parque Universitário, com capacidade de produção de cerca de 110 mil litros hora. Em parceria com o Governo Federal, foram ainda

usados cerca de R$ 2,5 milhões para a criação de dois grandes re-servatórios, sendo um instalado no bairro Cidade Alta e outro no Antigo Aeroporto.

Em fala recente, Percival defendeu que esperou uma pro-va de que furar poços não era a solução correta, mas ela não veio. “Logo quando decidimos construir os poços artesianos para acabar com a falta de água, muitos estudiosos aqui da cidade argumentaram que estaríamos danificando consideravelmen-te o aquífero de furnas e eu questionei e exigi uma garantia científica que me comprovasse que retirar e tratar água do Rio Vermelho seria melhor. Isto não chegou até mim. Então eu ques-tiono esta tese, até porque não nos é necessário furar um poço de 1.500 metros como é feito em Cuiabá. Com 250 metros aqui a água surge em quantidade gigantesca”, argumentou Muniz.

De acordo com pesquisas e dados divulgados pelo pro-grama Fantástico, o chão foi o destino de 20% das árvores da Floresta Amazônica original e esse crime ambiental tem a ver com a falta d’água na maior cida-de da América Latina, São Paulo. É que a Amazônia bombeia para a atmosfera a umidade que vai se transformar em chuva nas regiões Centro-Oeste, Sudeste e Sul do Brasil.

Realidade

Dono do maior potencial hídrico do planeta, o Brasil corre o risco de chegar a 2015 com proble-mas de abastecimento de água em mais da metade dos municípios. O diagnóstico está no Atlas Brasil – Abastecimento Urbano de Água, lançado neste mês de setembro pela Agência Nacional de Águas (ANA). O levantamento mapeou as tendências de demanda e oferta de água nos 5.565 municípios brasilei-ros e estimou em R$ 22 bilhões o total de investimentos necessários para evitar a escassez.

Considerando a disponi-bilidade hídrica e as condições de infraestrutura dos sistemas de produção e distribuição, os dados revelam que em 2015, 55% dos municípios brasileiros poderão ter déficit no abastecimento de água, entre eles grandes cidades como São Paulo, Rio de Janeiro, Salva-dor, Belo Horizonte, Porto Alegre e o Distrito Federal. O percentual representa 71% da população urbana do país, 125 milhões de pessoas, já considerado o aumento demográfico.

“A maior parte dos proble-mas de abastecimento urbano do país está relacionada com a capa-cidade dos sistemas de produção, impondo alternativas técnicas para a ampliação das unidades de captação, adução e tratamento”, aponta o relatório.

A maior parcelas dos inves-

timentos deverá ser direcionada para capitais, grandes regiões metropolitanas e para o semi-árido nordestino. “Em função do maior número de aglomerados urbanos e da existência da região do semi--árido, que demandam grandes esforços para a garantia hídrica do abastecimento de água, o Rio de Janeiro, São Paulo, a Bahia e Pernambuco reúnem 51% dos investimentos, concentrados em 730 cidades”, detalha o atlas.

Da Redação com Agência Brasil

Nossos Compromissos por um Mato Grosso mais justo:

*Rediscutir o contrato do pedágio da MT 130 e lutar pelo abono a produtores rurais e professores, que passam pelo trecho todo dia.

*Atuar junto a Secretaria de Estado de Trabalho e Assistência Social - Setas para a criação de Centros Urbanos na região sul para fornecer aos jovens capacitação profissional, um local para a prática de esportes e cursinhos pré-vestibulares gratuitos.

*Estabelecer critérios junto a Secretaria do Estado e Ciência e Tecnologia para que as empresas de telefonia móvel atuantes em MT façam investimentos compatíveis com a quantidade de assinaturas, com pena de serem multados pela ineficiência do serviço

*Lutar pela não privatização na área da saúde e tirar das mãos das OSS o Hospital Regional de Rondonópolis para que o mesmo volte a ser uma unidade

inteiramente pública, onde o povo tenha pleno acesso e os órgãos de fisca-lização tenham facilidade em seu trabalho.

*Levar em nível de estado o nosso projeto municipal, já atuante, que ne-gativa e impede empresas com histórico de maus serviços prestados ao Poder Público de participar de novas licitações de obras.

*Retomar os recursos perdidos na área da saúde por repasses cortados pela atual gestão estadual.

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Rondonópolis precisa de R$ 250 milhões para por asfalto e drenagem onde não tem

O dinheiro ainda não tem, mas a Secretaria de Infraestrutura do Município - Sinfra já tem estimado, tecnicamente, o quanto de recurso precisa angariar para implantar o que o prefeito Percival Muniz (PPS) chama de ‘poeira zero’, que é o projeto de asfaltar todo os bairros da cidade onde não tem pavimentação, com instalação simultânea de drenagem para escoamento da água da chuva.

As informações foram repassa-das com exclusividade ao Folha Regional MT pelo secretário de infraestrutura do Município, Melquíades Netto, na última semana. Segundo Neto, porém, existem articulações em curso que podem adian-tar boa parte do que falta. O fato de 2014

ser um ano eleitoral, porém, travaram as deliberações dos recursos, especialmente os vindos de Brasília.

“Nós temos parlamentares, em várias frentes, tentando incluir Rondo-nópolis em linhas de créditos no Minis-tério das Cidades e em outras fontes do Governo Federal onde poderíamos usar para esta finalidade de infraestrutura. Ocorre que este tipo de definição não ocorre em período eleitoral e o que hoje é realidade para nós é a segunda etapa do PAC II (Programa de Aceleração do Crescimento) no valor de R$ 50 milhões, que fez a nossa necessidade geral de R$ 300 milhões para atender nossos bairros descer para R$ 250 milhões”, explicou o

secretário.Em referência aos R$ 50 milhões

já contratualizados entre o Município e a Caixa Econômica, instituição financeira que realiza os financiamentos deste tipo, a evolução burocrática do processo está a contento, segundo Netto, e o objetivo do prefeito é dar a ordem de serviço para as obras ainda em 2014. “Dividimos estes R$ 50 milhões em três etapas. Nós temos os dois primeiros lotes já fechados e prontos a ser enviados para a licitação e contratação das empreiteiras executoras. Apenas no terceiro lote, onde está incluso a Avenida Beira Rio, que margeará o Rio Vermelho, saindo do Cais até a Lions, que ainda estamos em um processo de licenciamento ambiental e pode atrasar um pouco. Mesmo assim devemos lançar este terceiro lote parcialmente, para ir adiantando o serviço em outros bairros”, comentou.

BaiRROS COM ReCURSO GaRaNTidO

O primeiro lote vai disponibili-zar pouco mais de R$ 10 milhões (R$ 10.239.430,55), que serão investidos em asfalto e drenagem para o Jardim Nova Era e Jardim Liberdade. “Nestes dois bairros, por exemplo, temos um problema sério de um canal do Córrego

Queixada que passa por eles, que solu-cionaremos com a instalação de vários bueiros celulares”, pontuou Netto.

O segundo lote, com um total de R$ 19.967.793,91, atenderá trechos do bairro Ana Carla, Parque Universitário, Vila Goulart, Vila Rica e várias ruas da região do Padre Lothar, onde estão sendo formados novos bairros. Ainda serão aplicados outros R$ 19.792.776,46 no terceiro lote que contemplam ruas do Jardim das Flores, Jardim Progres-so, Lajeadinho, Jardim Reis e Padre Ezequiel Ramin. Neste último, além da Beira Rio, está aprovado no projeto uma ponte sobre o Rio Arareau, na Rua Arnaldo Estevan.

PRiORidadeS a CONSeGUiR

O secretário afirmou que o que se busca é os R$ 250 milhões, mas ressalta que é de conhecimento amplo do prefeito que talvez eles não venham em um pacote só. Sendo assim, o próximo dinheiro que a Prefeitura garantir para as obras de melhorias de infraestruturas devem atender dois pontos tidos como um dos mais preo-cupantes pelos corpo de engenharia da Sinfra. “A obra de asfalto é cara, mas não se compara a drenagem. O serviço para preparar uma via com todos os critérios e adequações para escoamento da água da chuva, especialmente em regiões extremamente desniveladas como temos em nossa cidade, é muito cara. Eu diria que 60% destes R$ 250 milhões é para drenagem (...) Só para fazer a drenagem da região do Cidade de Deus, passando por todos os bairros vizinhos até chegar a região do Terra Nova, devemos gastar cerca de R$ 30 milhões. A mesma dificuldade será para resolver o problema de ordem parecida no Parque Universitário, Oa-sis, Paineiras, até chegar no Morumbi e Maracanã. Mesmo assim, estas duas regiões são nossas prioridades depois do PAC II”, finalizou Melquíades.

Hevandro Soares Redação

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Jornal Folha Regional página 526 a 28 de Setembro de 2014AGRONEGÓCIO

CDL defende que Vivo não negative clientes sem serviços

A presidente da Câma-ra de Dirigentes Lojistas de Rondonópolis (CDL) Eliane Queiroga defendeu durante reuniões recentes com a diretora institucional da Vivo no Centro Oeste, Alessandra Lugato, que não negative os clientes que estão deixando de pagar a conta porque não possuem o serviço. Segundo ele, a negativação pela falta de pagamento da conta gera um efeito cascata porque impede que esses clientes com-prem no comércio. As reuniões aconteceram respectivamente na Prefeitura e no Ministério Público Federal.

Os clientes da operadora Vivo sofrem com problemas de falta de serviço da empresa há meses. Os celulares Vivo ou não fazem ligações ou as ligações são interrompidas com frequência,

sendo que dificilmente alguém consegue terminar uma conversa sem ligar duas ou três vezes para a mesma pessoa. O problema também ocorre com a internet. Devido a reclamações, o Procon da cidade acionou a Vivo que mandou uma representante para se inteirar dos problemas.

“Temos o problema com a operadora que vende o serviço e não dispõe ao cliente o serviço de vendeu, o cliente que não teve o serviço para de pagar a conta e é negativado e assim não pode mais fazer compras, já que, a maioria das lojas da cidade consulta os cadastros da Serasa e do SPC (Serviço de Proteção ao Crédito) e em con-sequência de um problema de prestação de serviços o comércio está sofrendo, porque o efeito é cascata. Estamos pedindo para

a operadora não negativar quem deixar de pagar a conta até que o serviço seja restabelecido. Essa conta está sobrando para o comerciante”, explicou Eliane.

A sugestão foi anotada e será levada à empresa pela representante da Vivo e ficou registrada nos órgãos media-dores do problema, Prefeitura e Ministério Público Federal.

Percival também cobra adequações

Em meio ao debate que ocorreu na prefeitura, articulado pelo Procon, o prefeito Percival Muniz propôs a parceria com a empresa para a construção de uma grande antena para me-lhorar o serviço de cobertura na cidade. O gestor também en-grossou o coro de Eliane e pediu que a Vivo não negative usuários que porventura estejam em débito em função das oscilação do serviço.

“A Vivo quer ganhar mais, expandir e o consumidor quer o serviço, acontece que realmente a burocracia trava. Sei da existên-cia de uma série de licenças (são 15) que a empresa tem que obter com o Poder Público para insta-lar uma antena. Quero afirmar que da nossa parte, no entanto, será tudo facilitado ao máximo, até porque eu sou a favor do desenvolvimento e acredito que a operadora vai encontrar uma maneira de melhorar o serviço”,

disse Percival.A diretora Institucional

da Vivo no Centro-oeste, Ales-sandra Lugato, afirmou que espera a oficialização do Muni-cípio sobre a situação para que seja verificada a viabilidade dos atendimentos. “Quanto à ante-na, sempre procuramos definir os locais de instalação depois de criteriosos estudos técnicos, porque temos de suprir as áreas com menor cobertura. Já sobre a questão das cobranças, a Anatel tem uma resolução que dispõe até mesmo sobre o ressarcimento da parte das empresas de telefo-nia móvel, caso algum usuário tenha pago por um serviço não oferecido”, explicou.

Em relatório, os repre-sentantes da empresa informa-ram que existem 30 antenas (sites) responsáveis pela trans-missão de dados e de voz em Rondonópolis. Em justificati-va, Luciana argumentou que o rompimento dos cabos de fibras óptica na rodovia é o principal causador do mau sinal na cidade. “Está ocorrendo a duplicação do trecho Rondonópolis/Cuiabá e nós necessitamos dos cabos como rota de transmissão, já que nossa central é na capital. Quando eles são rompidos nosso serviço inevitavelmente ficará comprometido. Mas estamos viabilizando uma nova estrutura, prevista para ser instalada no primeiro semestre do ano que vem, que nos dará um resguardo maior neste sentido”, disse.

Principais dívidas das famílias são com cartão de crédito

Lojistas poderão negociar adiantamento de vendas no cartão com bancos

O percentual de famílias endividadas caiu e a proporção das inadimplentes manteve-se estável na passagem de agosto para setem-bro deste ano. Segundo a Pesquisa

de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), divulgada na última semana pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Ser-viços e Turismo (CNC), 63,1% das

Lojistas poderão negociar o adiantamento das vendas a prazo feitas com cartão de crédito com vários bancos. Para isso, o

BC (Banco Central) publicou nos últimos dias a Circular nº 3.721, que determina que instituições financeiras e de pagamento deve-

famílias têm dívidas em setembro. Em agosto, o percentual era 63,6%.

Já os inadimplentes, ou seja, aqueles que têm dívidas em atraso, mantiveram-se em 19,2%, de acordo com a pesqui-sa da CNC. A Peic mostra que o percentual de pessoas muito endividadas caiu de 12,4% em agosto para 11,5% em setembro.

As principais dívidas das famílias são com cartões de crédito (75,1%), carnês (17,3%), financiamento de carro (14,1%), crédito pessoal (9,6%), financia-mento de casa (8,2%) e cheque especial (5,8%). O tempo médio do atraso do pagamento das dí-vidas é 58,4 dias. Em média, as famílias comprometem 30% de suas rendas com isso.

A pesquisa da CNC tam-bém mostrou que o percentual de famílias que não terão condições

de pagar suas dívidas caiu de 6,5% em agosto para 5,9% em setembro.

Na comparação com se-tembro do ano passado, houve aumento do endividamento, mas quedas na inadimplência e no per-centual de famílias sem condições de pagar as dívidas, já que naquela ocasião, os percentuais eram res-pectivamente 61,4%, 20,6% e 7%.

“As famílias continuaram se endividando neste ano, mas o perfil de endividamento está melhorando. A gente pode ver isso através da Peic, que mostra dados mais favoráveis de inadimplência [em relação a 2013] e na percepção das famílias sobre suas dívidas, já que uma proporção menor disse estar ‘muito endividada’. E tam-bém através dos dados de crédito, que tem crescido de forma mais moderada”, disse a economista da CNC, Marianne Hanson.

rão utilizar arquivos padronizados da agenda de recebíveis de cartão, que equivale a um cronograma dos recebimentos previstos pelo esta-belecimento comercial baseado nas vendas com cartões de crédito.

Sem essa padronização, o lojista só consegue negociar o adiantamento com o banco que já tem relacionamento. Cada empresa de cartão de crédito tem, atualmente, sua própria padronização dos dados de ven-das a prazo.

“Será possível a estes estabelecimentos comerciais re-alizar operações de antecipação desses pagamentos independen-temente do credenciador e do banco que escolherem para man-ter relacionamento, ampliando suas opções de acesso a capital

de giro”, diz o BC, em nota.“Como consequência, a

medida promove maior compe-tição no mercado de credencia-mento, uma vez que ela reduz barreiras à entrada; e, da mesma forma, amplia a possibilidade de escolha de domicílios bancários - banco em que os estabeleci-mentos recebem a liquidação das operações com cartões de paga-mento - pois reduz as vantagens competitivas decorrentes de vín-culo entre banco e credenciador”, acrescenta o BC.

A circular entrará em vigor em 2 de fevereiro de 2015. Segundo o BC, esse tempo é “ade-quado para que as instituições realizem ajustes operacionais para a implementação da solução tecnológica necessária”.

Confiança da construção cai, e empresas reduzem trabalhadores

Preço da carne sobe quase 10% em Mato Grosso

Receita com vendas de implemen-tos cai 25,1% em 2014

A confiança do setor da construção registrou nos três me-ses até setembro queda de 12,3% em relação ao mesmo período do ano passado. De acordo com a Fundação Getúlio Vargas (FGV), é o pior resultado desde o início da série. O indicador havia recuado 9,9% nos três meses até agosto.

Em comparação com agosto, o Índice de Confiança da Construção (ICST) de setem-bro foi ainda pior: o recuo foi de 16,1%, ante queda de 8,4% no mês anterior.

Segundo a FGV, a queda

na confiança foi resultado da piora das expectativas do setor.

Nos três meses até se-tembro, o Índice de Expectativas (IE-CST) teve queda de 14,5%. O indicador havia recuado 13,5% nos três meses até agosto. A queda do IE-CST foi ainda mais significativa somente em setembro, de 16,8% - em agosto, havia sido de 11,7%.

A percepção sobre a situ-ação atual teve queda de 9,7% no trimestre, e redução de 15,1% no mês de setembro.

Fonte: G1

O quilo da carne bovina no varejo no Estado teve aumen-to de até 10% este mês. Balanço do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea) revela que o preço médio do coxão mole passou de R$ 17,93 para R$ 19,64, ou seja, aumento de 9,53%; capa do contra filé de R$ 12,61 para R$ 13,11 (+3,96%); filé mignon de R$ 29,12 para R$ 30,15 (+3,51%) e picanha de R$ 32,68 para R$ 33,81 (+3,47%).

O levantamento ainda aponta que o quilo do acém ficou com preço médio de R$ 10,91

para R$ 11,17 (+2,46%); da alcatra passou de R$ 21,26 para R$ 21,77 (+2,40%); da fraldinha saltou de R$ 15,66 para R$ 16,01 (+2,25%); do cupim subiu de R$ 14,57 para R$ 14,78 (+1,45%) e maminha de R$ 19,99 a R$ 20,27 (+1,45%).

Segundo o Imea, apenas um corte sofreu decréscimo, o da costela, cujo preço médio caiu de R$ 8,67 para R$ 8,58 (-1,03%). Para o aumento dos demais uma das hipóteses tratada é o aumento da demanda no mercado interno.

Fonte: Só Notícias/Agronotícias

A Associação Brasilei-ra da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq) previa no início deste ano uma queda de 10% nas vendas. Agora, segundo Gilberto Zancopé, presidente da Câmara Setorial de Máquinas e Implementos Agrícolas da Abi-maq, a estimativa é de um recuo entre 15% e 20% em 2014.

Neste ano, até agosto, o fa-turamento nominal das empresas associadas à Abimaq totalizou R$ 6,337 bilhões, redução de 25,1% sobre o mesmo período de 2013.

Em todo o ano passado, a receita nominal do setor de imple-mentos foi de R$ 13,105 bilhões, alta de 16,2% sobre 2012. Em 2013, o setor cresceu embalado pela boa capitalização dos produtores rurais, pelos preços valorizados das principais commodities agrícolas e pelas condições favoráveis de financiamento.

Mas, neste ano, o cenário é outro. Além do recuo das cota-ções das commodities agrícolas e

das margens mais apertadas para os produtores, principalmente de grãos, representantes do setor dizem que houve represamento de liberação de recursos para financiamento de equipamentos por parte do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

De acordo com Gilberto Zancopé, neste ano, as vendas de equipamentos mais caros, voltados à agricultura empresa-rial, são as mais afetadas. Já a comercialização para pequenos e médios produtores rurais segue mais estável, enquanto os produ-tos direcionados para a pecuária bovina registram crescimento.

Para o próximo ano, o exe-cutivo estima mais redução para a receita com as vendas de máqui-nas e implementos agrícolas, de cerca 10% em relação a 2014. “As empresas vão ter de demitir, adiar projetos”, disse, lembrando que, em 2013, as companhias do setor tiveram um “ano muito bom”.

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26 a 28 de Setembro de 2014 Jornal Folha Regionalpágina 6 ESPORTE

Último brasileiro campeão no UFC, José Aldo supera pedra no rim para tentar manter cinturão

Pedalada Volta dos Diamantes está com inscri-ções abertas

Estão abertas as inscrições para a tradicional pedala Volta dos Diamantes. O evento que está em sua 6ª edição e tem o apoio da Secre-taria Municipal de Esportes e Lazer, será realizado no dia 12 de outubro.

Os participantes estão con-vidados a superar um desfio de 135

km de trilha entre Rondonópolis e Poxoréo. A saída está agenda para ocorrer às 4h, em frente a UFMT, os ciclistas deixam a MT-270 e seguem pela lateral do Parque de Exposições sentido Três Pontes, em Jarudore (município de Poxoreo), uma parada breve para apreciar a

natureza e reforçar as energias com um café da manhã.

Depois de recarregar as bate-rias, os amantes de duas rodas, reto-mam a estrada passando pelas Vilas Aparecidinha e Paraíso. Em seguida tem mais uma parada para hidrata-ção e lanche, para suportar os 30km finais até Poxoreo. Na antiga capital do diamante os bikers conhecem toda a história da região e saboreiam uma almoço com comidas típicas.

A comissão organizadora, lembra que a pedalada é livre, qual-quer pessoa que goste de bicicleta pode participar. “A única ressalva que fazemos é que os participantes vistam no dia roupas leves, saiam de casa bem alimentados e com o corpo descansado. A volta é um passeio turístico, cada um pedala no seu ritmo”, ressalta Cristovam Alves.

Um dos objetivos da Volta

dos Diamantes é divulgar a história da região. “Essa trilha que vamos passar era usada no passado para escoar ouro e diamante do Sul do Estado. São várias histórias e curio-sidades que vale a pena conhecer”, explica Daniel Barboza de Castro, o “Dunga”, organizador.

Para participar da peda-lada com segurança é necessário a aquisição de um kit, que além de uma camiseta do evento e uma bandana ainda dá direito a três refeições, carro de apoio, veículo para deslocamento, atendimento de primeiros socorros e o retorno para Rondonópolis de van.

Os kits custam R$ 100,00 e estão disponíveis na Valdomiro Motos (Ponce de Arruda, região do Cascalhinho) e na Bike Show (Castelo Branco, acima da Praça da Vila Operária).

José Aldo teve de supe-rar um obstáculo desconfortá-vel na semana passada. Com cálculo renal, popularmente conhecido como pedra no rim, o campeão peso-pena (até 66kg) do UFC, único não-americano, precisou ser internado no Hos-pital Samaritano, no Rio de Janeiro. O lutador recebeu o tratamento devido e conse-guiu expelir a pedra. Ele teve alta médica logo em seguida e voltou a treinar já na parte da tarde do mesmo dia. O duelo contra Chad Mendes no UFC 179, portanto, está garantido. As informações foram confirmadas pelo treinador e empresário de José Aldo, Dedé Pederneiras.

Dedé explicou que a his-tória de Aldo com cálculo renal é antiga e nada tem a ver com a

perda de peso, uma vez que ele ainda nem começou o processo para a próxima luta:

- O Aldo tem problema de cálculo renal desde os 16 anos. Depois da luta contra o Zumbi Coreano (em agosto de 2013), ele também expeliu uma pedra. E na semana passada foi a mesma coisa. Começou com uma dorzinha, foi internado, tomou soro e anti-inflamatório, e expeliu a pedra.

A luta entre José Aldo e Chad Mendes será a principal do UFC 179, que será realizado no dia 25 de outubro, no Mara-canãzinho, no Rio de Janeiro. Os dois farão a revanche do UFC 142, também no Rio, em janeiro de 2012, quando o bra-sileiro nocauteou o americano no primeiro round.

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FLEX2012 - PRATA

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TOTAL FLEX - 2013 - PRATA

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2009----------------------------CELTA LIFE FLEX

POWER 2007 - FLEX

FOX PLUS - 1.6 FLEX - 2005 - PRATA----------------------------SPACEFOX SPOR-TLINE TOTAL FLEX

- 1.6 - 2011----------------------------FIESTA HATCH 4P

FLEX 2012 - PRATA

FIORINO 1.42011 - BRANCO

----------------------------CIVIC EXS AUTO-

MÁTICO FLEX - 2008 - PRETO

----------------------------CELTA 4P FLEX

POWER2009 - BRANCO

----------------------------C3 XTR FLEX2007 - PRETO

----------------------------GOLF GENERATION

2004 - GASOLINA----------------------------

GOL G4 - 2013FLEX - BRANCO

-----------------------------KANGOO EXPRESS

1.62011 - FLEX

-----------------------------GOL G5 TOTAL FLEX

1.02012 - FLEX

GOL G4 TOTAL FLEX

2013 - FLEXPALIO FIRE ECO-

NOMY 2P2012 - FLEX

-----------------------------PALIO FIRE ECO-

NOMY 1.0 2P - 2012 - PRATA

----------------------------PALIO ELX ATTRAC-

TIVE 4P FLEX 1.42011 - PRATA R$ 2----------------------------

RANGER XL CD 4X4 2.2

2013 - PRATA----------------------------L200 GL CD 4X4 2.5

2011 - PRATA----------------------------

GOL 1.0 GIV 2P2010 - BRANCO

----------------------------PALIO FIRE ECO-

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NOVA PRISMA CNPJ Nº 12.480.032/0001-10 e Inscrição Municipal nº 2365806, estabelecida a Rua Efrem Caminschi, nº 253, sala A - Vila Birigui – CEP: 78.705-030 RONDONÓPOLIS– MT. Comunica que foi extraviado o Bloco de Notas Fiscais Prestação de Serviços nº 01, talão 01 a 50, O.S.:2014.247.527

‘Talvez a Williams venha ser a mi-nha última equipe’, diz Felipe Massa

No instagram, jogador do Flamen-go esbraveja contra arbitragem do campeonato brasileiro

O piloto brasileiro Felipe Massa parece que está se sentindo realmente em casa na Williams. Em entrevista, logo após o GP de Cingapura, Massa falou sobre o ambiente que encontrou e sobre a possibilidade de encerrar a carreira na escuderia.

– Não sei quanto tempo ainda vou ficar aqui, acho que talvez essa, definitivamente, venha ser a minha última equipe – disse o piloto brasileiro.

Massa ainda não pensa em passar, mas já faz uma projeção de quanto tempo ainda terá. Segundo ele, sua vontade é ficar mais uns dois ou três anos, porém esse número pode ser prolongado.

– Não sei quando será o momento de parar, mas, com certeza, vou ser um cara feliz. E

quero continuar correndo en-quanto me sentir competitivo e em um alto nível – ressaltou.

De acordo com o piloto, um dos motivos pelos quais ele mostra estar a vontade na Williams é o respeito, coisa que ele mesmo diz ter perdido dentro da Ferrari depois de alguns anos. O próprio confirmou que esta relação havia mudado den-tro da escuderia italiana.

– Eu sinto que a equipe realmente me respeita e me apoia no mais alto nível. E acho isso fundamental, porque se eles me ajudam, eu também posso ajudá-los. E não é que a equipe faça algo diferente para mim e para o Valtteri Bottas. Eles apenas ouvem todo mundo e tentam fazer o melhor. Isso é importante – destacou.

A bronca dos jogadores do Flamengo com a arbitragem de André Luiz de Freitas Castro, no duelo do meio de semana contra o São Paulo, segue mesmo após o jogo e invadiu as redes so-ciais. Prova disso é que o volante Muralha postou no Instagram uma foto ao lado do capitão do time, Léo Moura, no qual garante que nada irá derrubar o clube.

- Vão tentar nos der-rubar, mas não vão conseguir #AQUIÉFLAMENGO. Voltando pro Rio.

A principal reclamação do Flamengo neste jogo foi por conta dos dois pênaltis marca-

dos a favor do São Paulo. O pri-meiro foi duvidoso e o segundo inexistente. No entanto, apenas o primeiro foi convertido por Rogério Ceni.

Os erros de arbitragem, não só prejudicando o Flamengo, mas uma série de times estão deixando em descrédito a CBF e o quadro de árbitros brasileiros. Nos últimos dias, o atacan Emer-son Sheik, do Botafogo, disse que a ‘CBF é uma vergonha’, após ter sido expulso em jogo de apito duvidoso. O atleta, porém, deve levar um pesado gancho pela manifestação.

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26 a 28 de Setembro de 2014Jornal Folha Regional página 7EDUCAÇÃO E CULTURA

Homem é preso com quase 100 quilos de maconha e diz trabalhar para policial civil

Recém-nascida é sequestrada em Várzea Grande

Jovem é executado com dois tiros na cabeça, no bairro Serra Dourada

Um homem de 35 anos foi preso na tarde da última-semana transportando quase 100 quilos de maconha. Os Policiais militares da Ronda Ostensiva Tática Metropolitana (Rotam) detiveram o acusado que foi identificado como Nel-son Alves da Silva Júnior, na avenida Edson Luis Espigão, no Tijucal. A Rotam recebeu uma denúncia de que o carre-gamento de drogas chegaria ao bairro. O motorista disse que trabalha para um policial civil, conhecido como “Veinho” e que seria o responsável pelo tráfico de maconha na região. Ao ser

revistado o acusado confessou que a droga estava no veículo, um Toyota Corolla XLI, em depoimento, ele explicou que o carregamento chegou recente-mente da Bolívia, mas ele não soube detalhar quem trouxe. Nelson já tinha uma passagem por roubo. No carro, foram en-contrados 99,8 quilos de droga que estava em sacos plásticos. A droga foi encaminhada para a Superintendência da Polícia Federal, e Nelson levado para a Central de flagrantes onde foi autuado por tráfico e transferido para uma unidade prisional.

Fonte; 24Horas NEWS/Janaiara Soares

Uma menina recém--nascida de apenas um mês de idade foi sequestrada na manhã da ultima semana, no bairro São Francisco, em Várzea Grande. A mãe descia do ônibus quando foi rendida por uma mulher armada que também estava no coletivo. Ao tomar a criança dos braços da mãe, a sequestradora já contava com o apoio de outras duas mulheres que estavam

em um carro Peugeot de cor prata. A mãe de Mayra, Juliane Aparecida das Neves, estava levando a filha para exames de rotina quando o fato aconteceu. Traumatizada, ela foi à Central de Flagrantes de Várzea Gran-de para registrar o Boletim de Ocorrência. Entre as suspeitas está a possibilidade de tráfico de crianças.

Fonte; 24Horas News

Anthony Igor Castro Garcia, de 29 anos, foi exe-cutado com dois disparos de arma de fogo na região da cabeça, na noite da ulti-ma semana, dentro de sua residência no bairro Serra Dourada em Rondonópolis.

De acordo com infor-mações relatadas no Boletim de Ocorrências (BO), a víti-ma estava em casa quando dois suspeitos chegaram em uma motocicleta, invadiram a residência e efetuaram os disparos.

Segundo Stephane Raiany Frarias, namorada da vítima que presenciou o crime, ela e Anthony esta-

vam sendo ameaçados por o seu ex-namorado.

Por conta das amea-ças do ex- companheiro Ste-phane havia pedido à justiça medida protetiva.

Os suspeitos após as-sassinarem Anthony, rouba-ram a motocicleta da vítima e dois celulares.

O Serviço de Atendi-mento Móvel de Urgencia (Samu), esteve no local mas a vítima já estava morto.

O crime será investi-gado pela Polícia Judiciária Civil.

Fonte; Primeira Hora Hosana Menezes

Pelo menos 150 alunos visitam a Prefeitura para aprender como funciona o Executivo

Escola Municipal Melchiades Figueiredo estimula leitura

Mais de 150 estudantes da Escola Estadual Lucas Pacheco de Camargo, localizada no Jardim Vera Cruz, estiveram presentes na última semana no Palácio da Cidadania, para conhecer os trabalhos desen-

volvidos nos espaços municipais. Os estudantes foram recebidos pelo procurador-geral do Município, Fa-brício Miguel Correa, que explicou o funcionamento do Poder Executivo.

A motivação da visita, con-

A última semana na escola Municipal Melchiades Figueiredo Miranda, foi marcada por um ‘Varal de Poesias’, com apresentações de teatro, recortes e desenhos, envol-vendo poesias trabalhadas em sala de aula.

O projeto tem como obje-tivo mostrar às crianças os vários gêneros textuais além do incentivo à leitura, como frisou a coordena-dora Maria das Graças, que busca a

partir do ‘Varal’ despertar o hábito de leitura nas crianças. “Hoje o gostar de ler é raro e um dos meios que encontramos de incentivar foi proporcionando esse contato de uma forma envolvente, a poesia foi o caminho mais fácil porque acaba mexendo com a imaginação das crianças”, finaliza.

Segundo a Diretora da esco-la, Antônia Benedita, as crianças se acostumaram a ouvir somente fábu-

Concorrem ao Prêmio Pro-fessores do Brasil deste ano 6.808 educadores que trabalham em redes públicas, filantrópica, comunitária e confessional da educação básica em 824 municípios. Eles representam os 26 estados e o Distrito Federal. A entrega do prêmio será em 11 de dezembro, em São Paulo.

Para orientar os professo-res, o regulamento da oitava edição do prêmio definiu os temas em duas categorias. Temas livres, que abrange a educação infantil, anos iniciais do ensino fundamental, anos finais do ensino fundamental e ensino médio, e temas específicos – educação integral, ciências para os anos iniciais do ensino fundamental, alfabetização nos anos iniciais do ensino fundamental e educação di-gital articulada ao desenvolvimento do currículo.

Dos 6.808 projetos con-correntes, uma comissão nacional de avaliação vai selecionar 40, sendo oito por região. O docente selecionado, independentemente da categoria, receberá R$ 6 mil, troféu e certificado. Os primeiros colocados nas quatro subcategorias de temas livres e nas quatro de temas especí-

ficos — ao todo, oito experiências — receberão adicional de R$ 5 mil. Os vencedores do prêmio extra serão conhecidos durante a cerimônia em São Paulo.

Além do dinheiro, os pre-miados terão as passagens custe-adas pelo Ministério da Educação para a viagem de ida e de volta a São Paulo, hospedagem e alimen-tação. Podem também participar dos programas Sala do Professor e Salto para o Futuro, da TV Escola. As experiências serão publicadas na rede social do prêmio e seus autores, convidados a produzir vídeo, de até três minutos, sobre o projeto. As escolas em que os profissionais lecionam receberão placa comemo-rativa da oitava edição.

Dados da coordenação geral de tecnologias da educação básica do Ministério da Educação mostram que, em comparação com as edições anteriores, dobrou o número de inscritos neste ano, alcançando 6.808 experiências. Na primeira edição do prêmio, em 2005, foram registrados 1.131 projetos; em 2007, 1.564; em 2008, 779; em 2009, 2,1 mil; em 2011, 1.612; em 2012, 2.617; em 2013, 3.221.

forme o coordenador da escola, Cris-tiano Barboza da Cunha, é integrar o projeto interdisciplinar ‘Viajando por Mato Grosso’, que inclui estudos sobre a história de Rondonópolis e do Estado, cidadania, entre outros. “Após colhidas informações em visitas como a de hoje, os alunos farão uma apresentação para toda a comunidade escolar”, explicou o coordenador.

Para os alunos, de séries ini-ciais, o procurador-geral apresentou os espaços do Palácio da Cidadania, como a área de atendimento ao pú-blico, o local onde estão instaladas as secretarias, o gabinete do prefeito e a sala de reuniões anexa.

Também foi informado aos alunos que é da Prefeitura que saem os planejamentos do que deve ser feito em prol do desenvolvimento

da cidade. “Todos aqui são fun-cionários públicos que trabalham para vocês”, acrescentou Fabrício Correa, que lembrou ainda que a prefeitura é um local onde as pesso-as podem reclamar e dar sugestões para melhorar o município.

Para o aluno Igor Kawan Pereira de Oliveira, 10 anos, consi-derou o passeio muito importante porque nunca tinha entrado na Prefeitura e pode ver o gabinete do prefeito, além disso ele destacou que aprendeu com a visita. “Vindo aqui aprendi o que um prefeito faz”, disse o estudante.

Os secretários municipais de Esportes e Lazer, Sidnei Fernan-des, e de Promoção e Assistência Social, Mohamed Zaher, também acompanharam os alunos durante a visita ao Palácio da Cidadania.

las e contos deixando de conhecer a magia e a quantidade de cultura que carregam as poesias. “As crianças estão acostumadas somente com historinhas e a poesia parece um pouco distantes, sendo vista como uma linguagem elitizada, e com esse projeto além de incentivar a leitura e a produção textual tam-bém conseguimos mostrar que a poesia faz parte do universo de cada um”.

O projeto trabalhou com diversos poetas como Pedro Ban-deira, Vinicius de Moraes e Cecília Meireles.

Maria Leda Dantas coor-denadora da escola destacou a importância de se trabalhar a ima-ginação dos alunos usando como instrumento a poesia “O projeto é uma forma que encontramos de tornar a poesia popular para os alunos, tivemos a preocupação de trazer para a sala de aula as poesias explicando com riquezas de deta-lhes seu significado, fazendo-os produzir e interpretar cada uma”.

O resultado do evento foi além do esperado, as crianças se envolveram e foram para prática, os alunos do segundo ciclo B do período vespertino desenvolveram uma bela poesia.

As FloresBrancas, vermelhas,

Amarelas, azuisE tantas outras cores...

Que dão vida aos nossos jardins.Ah! As flores!

Rosa, cravo, jasmim,Exalam perfume

sem fim.Ah! As flores no nosso

país, enfim...Nos fazem muito

felizes.

EUA lançam plano para aumentar o número de americanos estudando no Brasil

Prêmio Professores do Brasil recebe mais de 6 mil inscrições

O governo dos Estados Unidos anunciou nos últimos dias um novo programa para estimu-lar o intercâmbio de estudantes americanos em universidades brasileiras. Entre outubro de 2014 e setembro de 2015, dois grupos de representantes de instituições de ensino superior do Brasil serão selecionados para uma visita de duas semanas à capital dos EUA e a campi de universidades e facul-dades americanas.

O objetivo, segundo Jeffer-son Brown, secretário-assistente de diplomacia pública do Escritório de Negócios Ocidentais do governo americano, é trocar informações com os gestores de ensino brasi-leiros sobre que tipo de estrutura de apoio as universidades podem oferecer para que mais estudantes americanos pensem em fazer inter-câmbio no Brasil.

Em entrevista em São Pau-lo, onde se encontrou com atuais e ex-bolsistas do governo americano, Brown explicou que os novos desti-

nos de intercâmbio, como o Brasil, precisam “convencer” duas audi-ências: os estudantes e seus pais. “Os pais querem saber se sua filha e seu filho estarão seguros, onde vão morar, faz parte da tarefa que os novos destinos têm que cumprir, é como atrair turistas”, disse ele.

Atualmente, o número de americanos fazendo algum tipo de curso de nível superior no Brasil tem crescido. No ano letivo 2011-2012, 4.060 estudantes dos Estados Unidos faziam intercâm-bio no país, 16,5% mais que no ano anterior 3.485). O crescimento no Brasil foi mais alto que a média da América Latina e do Caribe, de 11,7% (de 40.000 para 44.677). Os dados referentes ao ano letivo 2012-2013 devem ser divulgados em novembro.

A iniciativa faz parte do programa “100K Strong in the Americas” (“Força de 100 mil nas Américas”, em tradução livre), lançado pelo presidente ameri-cano Barack Obama para dobrar o número anual de estudantes americanos que escolhem algum país das Américas como destino de intercâmbio. Hoje, segundo Brown, esse número é de 45 mil.

Em 2011-2012, o Brasil foi o terceiro país do continente que mais recebeu americanos nas suas universidades. O primeiro foi a Costa Rica (7.900 intercambistas dos EUA), seguida da Argentina (4.763). Em quarto lugar ficou o México, que recebeu 3.815 univer-sitários americanos, pouco acima do Equador, onde 3.572 america-nos foram estudar.

Fonte: G1

Foto: Matusalem

Teixeira

Jefferson Brown, do governo americano, esteve em SP para um encontro com atuais e ex-bolsistas

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26 a 28 de Setembro de 2014 Jornal Folha Regional

PRoJETo FoRMAR CoM ARTE EXPÕE oBRAS DoS ALUNoS Do CENTRo CULTURAL JoSé SoBRiNHoA exposição foi aberta em grande estilo na última quinta 25 e permanecerá para visitação pública até o

dia 25 de Outubro. – Parabéns a todos pela realização do evento, com flashs da noite festiva.