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Família IPP nº11

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Família IPP nº11, de 23 de dezembro de 2012

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Page 1: Família IPP nº11

FAMÍLIAIPP

Uma publicaçãomensal da IgrejaPresbiterianaPaulistana

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É difícil imaginarmos José e Maria caminhando a Belém de qualquer outra forma senão cercados por neve, no meio do nada. Para nós, Natal e dezembro são inseparáveis. Porém, para a igreja dos três primeiros séculos, ele não era celebrado em dezembro e nem mesmo aparecia em qualquer calendário.

A comemoração do nascimento de Cristo era, geralmente, junto da Epifania, em 6 de janeiro, sendo esta última uma das primeiras festas da igreja. Alguns líderes eram contra a ideia de uma festividade para a natividade. Orígenes, 185-254, pregava ser errado fazer uma comemoração a respeito de Cristo da mesma forma que faziam a Faraó e a Herodes. A celebração de aniversários era para deuses pagãos.

Nem todos contemporâneos de Orígenes concordavam com ele. Alguns começaram a especular sobre a data (aparentemente os registros reais haviam sido perdidos há muito tempo). Clemente de Alexandria, 150-215, favorecia o dia 20 de maio, mas observava que outros haviam aceitado o dia 18 de abril, 19 de abril e 28 de maio. Hipólito, 170-236, defendeu que a data do nascimento seria 2 de janeiro. 17 de novembro, 20 de novembro e 25 de março também tinham seus defensores. Um tratado em latim, escrito por volta de 243, afirmava que o nascimento de Cristo aconteceu em 21 de março, isso por que criam que Deus teria criado o sol nesta data. Policarpo, 69-155, seguia essa mesma linha de raciocínio, concluindo que o nascimento de Cristo e seu batismo provavelmente ocorreram na quarta-feira, já que o Sol fora criado no quarto dia.

A eventual escolha de 25 de dezembro, talvez já em 273, reflete a preocupação de Orígenes quanto à convergência da adoração aos deuses pagãos e a identificação do filho de Deus como o dom celestial. 25 de dezembro já recebeu dois outros festivais relacionados: natalis solis invicti (o “nascimento do sol invicto”, romano), e o aniversário de Mitra, o iraniano “Sol da Justiça”, cujo culto foi popular entre os soldados romanos. O solstício de inverno, outra celebração do sol, acontece apenas alguns dias antes. Vendo que os pagãos já estavam exaltando divindades, fazendo paralelos com a divindade verdadeira, os líderes da igreja decidiram firmar a data e introduzir um novo festival.

Os cristãos ocidentais comemoraram o Natal em 25 de dezembro pela primeira vez em 336, depois que o Imperador Constantino declarou o cristianismo como a religião oficial do império. As igrejas orientais, no entanto, comemoravam o 6 de janeiro como a data para o nascimento de Cristo e seu batismo. Eventualmente a maioria dos orientais adotou 25 de dezembro para celebrarem o Natal, e 6 de janeiro para celebrarem o batismo. A igreja armênia ainda comemora o nascimento de Cristo em 06 de janeiro. Aliás, a Igreja Ocidental celebra a Epifania em 6 de

janeiro, mas como a data de chegada dos Reis Magos e não como a data do batismo de Cristo.

Outros problemas surgiram no século XVI, quando o Papa Gregório criou um novo calendário, que foi adotado de forma irregular. A Igreja Ortodoxa Oriental e alguns protestantes mantiveram o calendário Juliano, o que significava que comemoravam o Natal 13 dias depois de suas contrapartes gregorianas. A maioria, mas não todos do mundo cristão, já concordava com o calendário gregoriano e a data 25 de dezembro.

As origens pagãs da data usada para a celebração do Natal, bem como de muitos outros feriados, o Natal comercial e o Ano novo Romano sempre têm alimentado os argumentos contra estas festas. “É apenas o paganismo embrulhado com um laço cristão”, dizem seus opositores.

Ainda que muitos sucumbam às futilidades que envolvem o Natal em nossos dias ou passem a comemorá-lo de forma santificada – ou maquiada para parecer mais Cristã –, podemos e devemos resgatar o sentido verdadeiro desta data. Ela não é uma celebração de aniversário qualquer, nem a criação de um astro como o Sol, antes, é a comemoração pela encarnação daquele que criou todas as coisas para o louvor de sua glória e seu plano redentivo para nós. ▴

Rev. Daniel Charles Gomes é pastor da Igreja Presbiteriana do Brasil e integrante do ministério Refúgio.

Qual o verdadeiro dia do Natal?Daniel Charles Gomes

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Eu preparava o quarto para mais uma hóspede. Tácito, um dos mais promissores jovens de nossa igreja, havia pedido que hospedássemos sua noiva para as festas de fim de ano. Ele morava em uma república com mais três rapazes e nós éramos a única opção viável.

Em geral eu tinha prazer em receber pessoas, e Glacy era uma excelente moça que nos agradaríamos em hospedar. Faltava uma semana para o Natal, três semanas para meu marido receber novamente seu salário e o dinheiro tinha acabado. Não podíamos deixar que nossas visitas (e nossos três filhos) passassem fome. Mas tínhamos determinado que nossas necessidades seriam conhecidas somente por Deus, e não falaríamos a ninguém de nossa situação.

Nossa hóspede trouxe do sul uma peça de cinco quilos de bacon. Eu podia até imaginar servir bacon três vezes ao dia até acabar!

O trilar do telefone me fez perguntar a mim mesma que espécie de resposta Deus teria para nossa necessidade. Uma aluna de inglês estava na linha com um pedido incomum:

– Você poderia vir em casa pegar uma cesta? Onde eu trabalho eles fizeram uma rifa para as obras sociais e todo mundo teve os bilhetes descontados do salário. Como eu não concordo com jogos de azar e rifas, mandei colocar os nomes de filhos das minhas amigas. O seu Danielzinho ganhou!

Daniel, em seu cadeirão, se ocupava de melecar de cereal sua carinha angélica, o chão, e tudo ao seu redor. Com pouco mais que um ano de idade, ele não parecia o típico ganhador de rifas. Tentei digerir a informação com boa dose de humor, e quando meu marido chegou, fomos até a casa de minha amiga buscar o prêmio.

Gunilla, minha aluna sueca que era também irmã em Cristo, conduziu-nos até o onde uma enorme cesta de vime dominava o sofá.

– É tudinho seu! Ou melhor, do seu garotinho Daniel!

A cesta de NatalElizabeth Gomes

“Rimos e choramos ao mesmo tempo e começamos

a guardar as coisas. Neste Natal estaríamos servindo

uma suntuosa ceia e ainda teríamos pequenas lembranças para dar às

nossas visitas!”

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Eu não tinha palavras. Agradecendo-a, meu marido e eu levamos a cesta para o andar térreo e depois de diversas tentativas, conseguimos enfiar em nosso Volkswagen.

Em casa, desembrulhamos o celofane vermelho e começamos a retirar o conteúdo: Um presunto tender de mais de dez quilos, dez ou doze diferentes latas de iguarias: pêssegos, azeitonas, alcaparras, doces diversos, frutas secas e nozes, biscoitos, queijos e patês, lembrancinhas individualmente embrulhadas como pares de meias, lenços, pequenos perfumes de brinde – as coisas mais luxuosas que uma cesta de natal podia conter – e doze garrafas de bebidas, vinhos e destilados.

Era esse o presente enviado por Deus através do bilhete de rifa da Gunilla para Daniel, o chupador de dedo? Rimos e choramos ao mesmo tempo e começamos a guardar as coisas. Neste Natal estaríamos servindo uma suntuosa ceia e ainda teríamos pequenas lembranças para dar às nossas visitas!

Na manhã seguinte fui ao mercadinho da rua e perguntei ao proprietário se ele aceitaria as bebidas em troca de comida como arroz, feijão, batatas, legumes e frutas.

– Aceito a troca por sessenta por cento do valor de varejo.

Fui para casa, coloquei todas as bebidas (com exceção de duas garrafas de vinho, uma para cozinhar e a outra para o Lau) num carrinho e voltei para o supermercado. O dono me emprestou o carrinho para eu levar as compras até minha casa. Até então, eu nunca imaginara que tanto dinheiro estaria envolvido no consumo de bebidas para as festas!

Nossa mesa farta serviu seis visitantes fora nossa família de cinco pessoas. Com tanto para compartilhar, não podíamos limitar a ceia apenas para Tácito e Glacy.

Minha aluna e benfeitora voltou para a Europa, e, finalmente, só a cesta permaneceu como lembrança da maneira incomum pela qual Deus supriu a necessidade da família de um pastor jovem no seu primeiro pastorado.

As próximas visitas tinham um bebê que dormiu na cesta. A igreja começou um programa de ajuda às famílias carentes a que demos o nome “Cesta de amor”. A cada mês, cada membro da igreja contribuía com alimentos, desde sacos de arroz, feijão até pacotinhos de fósforos – o que cada pessoa pudesse contribuir. A cesta fazia sua ronda nos lares das pessoas que estavam desempregadas ou sofreram algum revés financeiro.

Ia e voltava aos lares de muitos da congregação – vazia para ser recheada, cheia para ser esvaziada. Nunca mais chegou cheia até a nossa casa – tínhamos o privilégio de sempre enviá-la recheada até transbordar.

O programa da Cesta de Amor foi tão bem sucedido que em pouco tempo aquela cesta de vime

foi devolvida permanentemente para nossa casa e a junta diaconal dava dezenas de caixas de alimentos para suprir as necessidades de muita gente.

Em casa a cesta tornou-se receptáculo ideal para a roupa a ser passada quando Daniel não a utilizava como barquinho, carro ou trenzinho. Finalmente ele cresceu e não brincava dessas coisas, juntando-se ao irmão e à irmã em outros passatempos. A cesta, porém, continuou conosco quando mudamos de São Paulo para Jaú e depois para a fazenda em Bocaina.

Em algumas ocasiões ela se tornou berço para uma ninhada de cachorrinhos. Às vezes a utilizávamos para levar folhas de manga para os coelhos, deixando a fragrância da fruta no velho vime. Permaneceu conosco até chegar um casal de missionários que esperava o primeiro filho. A essa altura, Daniel já contava dez anos, e sugeriu que déssemos a cesta para eles, pintando e forrando-a de tecido macio e coberto de babados para um moisézinho. Lembrada de seu uso através dos anos, eu não tinha certeza que eles apreciariam o presente. Mas eles estavam confiantes que a cesta não portava nada que uma boa dose de sol e desinfetante não curasse. Assim, a cesta finalmente passou para outras mãos.

Nunca deixei de me surpreender pelo senso de humor de Deus naquele caso da cesta. Afinal de contas, não éramos compradores de rifas nem consumidores de bebida forte. Mas no Natal de 1974 foi assim que Deus cumpriu a promessa de Filipenses 4.19 de suprir todas as nossas necessidades! ▴

Elizabeth Charles Gomes é autora de diversos livros, mestra em teologia, esposa, mãe, e avó.

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“O programa da Cesta de Amor foi tão bem sucedido

que em pouco tempo aquela cesta de vime foi devolvida

permanentemente para nossa casa e a junta diaconal dava dezenas de caixas de

alimentos para suprir as necessidades de muita gente.”

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5FAMÍLIAIPP

Patchwork é arte de transformar um punhado de retalhos em peças belíssimas. É tornar pedacinhos de pano que, provavelmente, seriam descartados, em trabalhos manuais preciosos. Os habilidosos praticantes dessa técnica sabem que dá trabalho elaborar os projetos, mas quem está de fora nem sempre consegue perceber isso.

O casamento também pode ser visto dessa forma, como uma imensa e bela colcha de retalhos. Onde sentimentos como amor, alegria, tristeza, frustração e esperança são costurados e transformados em relacionamentos maduros. Dá trabalho. Mas o resultado final sempre enche os olhos.

Sérgio e Judith Menga conhecem bem as duas perspectivas. A primeira, o patchwork enquanto arte, é o passatempo de Judith e que Sérgio admira. A segunda, a que se apropria da qualidade da arte para falar de amor, ambos executam há 31 anos, pois foi da habilidade e da disposição do coração do casal em aceitar os preceitos de Deus e de “costurar”, sabiamente e à luz da Palavra, cada pequena parte de suas vidas uma na outra que nasceu a família Menga.

Ele, missionário da IPP à congregação da Igreja Presbiteriana Barra Funda, e Judith, importante mentora do trabalho infantil desenvolvido na IPP, se conheceram em 1979. Do casamento, realizado dois anos depois, nasceram Guilherme Prado Menga, João Henrique Prado Menga e Pedro Henrique Prado Menga.

Foi em maio de 2011 que a família passou a frequentar a IPP. Antes Sérgio era pastor da Igreja Cristã Evangélica Independente, no bairro de Vila Monumento, tendo passado pela Igreja Presbiteriana Independente de Agudos em 2003.

O convite feito por David Portela para conhecerem o trabalho realizado na IPP e a forma como foram recebidos pelos pastores e membros da igreja foram decisivos: “A IPP passou a ser a nossa casa e os membros a nossa família”, declaram.

Aos mais jovens, o aviso: o casal não prescreve receita para um casamento feliz, mas deixa algumas recomendações preciosas e que, certamente, podem inspirar àqueles que dão os primeiros passos na vida matrimonial a confeccionarem, também, suas próprias “colchas de retalhos”. ▴

Tudo em família: Sérgio e JudithRaquel Magalhães Reis

“O casamento faz parte dos planos de Deus para nós – e tudo o que vem dele só pode ser bom. Fácil? Não, nunca será fácil conviver com outra pessoa, confrontando expectativas, encarando as diferenças e as mudanças pelas quais passamos ao longo da vida. Mas gosto de pensar que Deus está nesse negócio, afinal é um compromisso de amor feito, em primeiro lugar, com ele e ele está interessa-do em que cresçamos até uma estatura que reflita a sua glória. É um exercício diário de levar todas as coisas a Deus em oração, em gratidão e lágrimas quando preciso. É o Senhor quem garante a nossa felicidade e a do nosso cônjuge, apesar de nós!”

~ Judith Menga

“Se motivos e expectativas estiverem baseados na pessoa amada ou mesmo em nós mesmos, o fracasso nos relacionamentos e no casamento é quase certo. Se entendermos que Cristo se deu em sacrifício de amor pela sua Igreja, sem que ela fizesse algo que o moti-vasse, e sem esperar nada dela, simplesmente por amor, e tomarmos esse exemplo para as nossas vidas e praticarmos isso com a pessoa amada, depositando o peso da motivação e da expectativa nele (em Cristo) e não na pes-soa amada, viveremos uma vida inteira apenas descobrindo o amor que une duas vidas.”

~ Sérgio Menga

Casados há 31 anos, Sérgio e Judith têmpautado suas vidas à luz da Palavra

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GratidãoEstou muito feliz. Completando 50 anos, tenho tanto a agradecer a Deus: o marido maravilhoso e compreensivo que ele preparou pra mim, as nossas duas filhas que vieram para nos alegrar, os nossos genros que completam nossa familia, o diploma universitário e a familia IPP da qual hoje faço parte. Enfim, Deus tem me abençoado em tudo e sou muito grata a ele, quero amá-lo e serví-lo enquanto eu viver. ~ Tania Cavalcante Roca Pires

A IPP é uma aliança de remidos de Cristo, implantada no coração de São Paulo e comprometida com a instrução da Bíblia, a comunhão com Deus e com seu povo, a adoração do seu nome e as realizações do seu serviço.

Reunimo-nos aos domingos às 10hs:Hotel IntercontinentalAlameda Santos, 1123ippaulistana.org

Informações sobre estudos bíblicos:Rinaldo Lotti: [email protected]ções para o Família IPP:David Portela: [email protected].

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6 23 de dezembro de 2012

FAM

ÍLIA

Natal: uma reusurpaçãoDavid Zekveld Portela

Viva! Está chegando aquela festa que originalmente celebrava o solstício de inverno, festa usurpada pela Igreja Católica Apostólica Romana para celebrar o nascimento de Cristo (todavia retendo muitos dos símbolos e tradições do festival pagão original), festa usurpada pelo consumismo pós-moderno da nossa cultura, com seu foco no Papai Noel e nos presentes.

Podemos celebrar nesse dia? Sim! Mas o façamos de olhos abertos para o fato de que ele muito provavelmente não representa a data certa para o nascimento de Cristo (veja o artigo do Rev. Daniel na página 2), e com a compreensão de que o uso de muitos símbolos na nossa tradição cristã não tem nada a ver com o que aqueles símbolos significavam para as culturas de onde foram extraídos.

Façamos, então, uma reusurpação consciente e agressiva de uma festa que hoje se encontra repaganizada, usando a oportunidade para celebrar não o simples nascimento de uma criança, e sim a Encarnação do Verbo. A segunda pessoa da Trindade, que existe desde toda a eternidade e que, num dia há mais ou menos dois mil anos, “a si mesmo se esvaziou, assumindo a forma de servo, tornando-se em semelhança de homens; e, reconhecido em figura humana, a si mesmo se humilhou, tornando-se obediente até a morte e morte de cruz.” (Filipenses 2.7-8)

Essa boa-nova não tem limites de hora, dia, mês ou ano para ser divulgada. Emanuel: Deus conosco. Que o dia 25 seja apenas um dos dias em que você festeja essa maravilha, compartilhando-a com os seus familiares, amigos, colegas de trabalho e estudo, enfim, com o mundo! ▴

SaudaçõesO casal Ricardo e Alma Dole, que frequentou a IPP no seu início e agora reside em Hackettstown, New Jersey, escreveu ao Dr. Alderi pedindo que transmitisse à igreja o seu caloroso abraço. Gostariam de receber notícias dos irmãos, através do email [email protected].

Jovens IPP - 2013Diversas atividades já estão sendo planejadas para os jovens da IPP em 2013, incluindo acampamentos, retiros e encontros. Sugestões de temas, passeios, etc. podem ser enviados para o Ronaldo: [email protected].