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Família IPP nº3

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Família IPP nº3, de 8 de abril de 2012

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O desafio do crescimentoDr. Davi Charles Gomes

Fortunato passou pela secretaria da igreja e foi direto para o escritório do pastor. Homem de “passos” largos e não dado a subterfúgios, foi direto ao assunto.

– Pastor, eu tenho de dizer uma coisa e tem de ser agora!

No meio do preparo de um sermão, com aconselhamento marcado para dentro de meia hora e reunião agendada para logo depois, o pastor ficou tentado a pedir que Fortunato voltasse depois, mas por respeito ao amigo, apontou para a cadeira à frente dele.

– Vamos lá, diga – ele convidou.– Bem, pastor, o senhor bem sabe que só

recentemente eu entreguei minha vida a Jesus. Eu realmente o amo e estou tentando ser obediente na aplicação da sua Palavra e no seu serviço. Tento falar das boas novas da salvação a todo mundo que conheço e até às pessoas que não conheço, nas ruas – nesse momento um traço pesado cruzou-lhe a face.

– E? – o pastor estimulou a expressão.– “E”, que começo a entender que quanto

mais eu estudo a Escritura, mais aumenta minha responsabilidade diante de Deus. Isso me deixa preocupado... Veja! Já é duro, para mim, seguir a Cristo com o pouco que eu sei; por que eu assumiria mais responsabilidade? Isso me assusta!

Sem poder evitar o lado cômico do pensamento de Fortunato, o pastor sorriu e estendeu o braço para pousar a mão no seu ombro, como quem guia alguém por caminho escuro até que venha a luz.

– Ô, Fortuna, a vida cristã é uma jornada em que ninguém fica parado. Estamos sempre andando, quer para Jesus e mais próximo dele quer para longe dele, mas jamais ficamos parados!

Enquanto ouvia, Fortunato sentia o coração encher-se de alegria. Gostava especialmente de ouvir que a vida cristã é dinâmica. Que a salvação é, em um sentido, um evento, mas é também um processo continuado. O medo que Fortunato sentia, de enfrentar mais responsabilidades que vinham com um maior conhecimento da vontade de Deus revelada na Escritura, dava lugar à ousadia em virtude de um entendimento do privilégio do crescimento no conhecimento e na intimidade do Senhor Jesus!

– Se estou espiritualmente vivo, será impossível que não queira avançar para mais perto de Deus e de sua vontade – Fortunato murmurou mais para ele mesmo.

A honestidade desse irmão era marcante. Poucos de nós admitiríamos: “Se crescimento em conhecimento e fé requerem mais responsabilidade, então, eu passo. Estou contente com o pouco que tenho”. Mas certamente é pensamento secreto de muitos “seguidores”, lentos nos passos e nos pensamentos do coração. O medo de assumir responsabilidade diante de Deus – às vezes, marcado por descarada indiferença

e inação, e, outras, por disfarçado ativismo nas exterioridades – esconde problemas internos: falta de desejo de aprofundamento na compreensão da Palavra de Deus, relutância no abandono de velhos hábitos, evitação das mudanças necessárias para refletir a Cristo em palavras e ação, resistência ao envolvimento com a igreja de Cristo, desejo de ser deixado quieto associado à mediocridade espiritual, e outros mais.

Dietrich Bonhofer disse uma vez que o seguidor de Cristo é como uma semente que tem de morrer a fim de produzir frutos – Se “não morrer, não dá fruto. Mas se morrer dá muito fruto”, disse Jesus. A semente que cai no solo e morre para si mesma dá lugar a uma nova planta cheia de vida que produz folhas e frutos! Isso é o que significa ser “como uma árvore plantada à beira da água, que dá o seu fruto na estação própria, cujas folhas não murcham e tudo o que produz é bom” (Salmo 1.3). Em João 15, Jesus referiu a si mesmo como a videira verdadeira, ao Pai como o jardineiro e, aos seus seguidores, como os ramos. Somos enxertados nele e dele recebemos a seiva que nos faz saudáveis e frutíferos. Não há outra maneira para viver a vida cristã. “Eu sou a videira verdadeira e o meu Pai é quem trata da vinha. Ele corta todos os ramos que em mim não dão fruto, e limpa os que dão fruto, para que dêem ainda mais. Vocês já estão limpos pelo ensino que eu vos deixei... Todo aquele que não estiver unido a mim, é lançado fora como um ramo e seca. Tais ramos são enfeixados e lançados ao fogo para arderem” (João 15.1-3, 6).

Crescer em maturidade e fé não é privilégio e responsabilidade de uns poucos cristãos especiais, mas, antes, obrigação de todo discípulo de Cristo! Pense um pouco: estamos produzindo frutos de obediência à Palavra na vida do dia a dia, conjugal, parental, profissional, social, e na igreja? Podemos olhar para o nosso Senhor e ver que estamos mais perto dele do que estávamos ontem, e menos do que estaremos amanhã?

Deus nos chamou à maturidade, para sermos ramos enxertados na Videira, saudáveis, frutíferos e felizes. À medida que acolhermos o desafio para crescer como discípulos de Jesus produziremos frutos que agradarão a Deus e atrairão a outros de maneira convincente para que sigam conosco após o Senhor. Pela sua graça, nos alegraremos na colheita. Lembre-se disto: o crescimento da igreja implica seu crescimento pessoal em Cristo. ▴

Dr. Davi Charles Gomes é pastor da IPP e Diretor do Centro Presbiteriano de Pós Graduação Andrew Jumper, da Igreja Presbiteriana do Brasil.

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Paraquedas para voos diáriosRev. Wadislau Martins Gomes

Você conhece aquela do homem que foi achado morto, espatifado, depois de um acidente aéreo? Nas mãos agarradas à cabeça havia um frasco em que se lia: “Para queda de cabelo”. Esta é uma das situações que desejo prevenir em minha vida. Não, não tenho medo de voos; tenho medo de interpretar de maneira errada os preceitos da Palavra de Deus. Confesso também que tenho receio de parecer atrevido, falando de ajuda a outros. Logo eu, que tenho levado cada tombo! Mas não me pergunte nada além de como foi que o Senhor me levantou. Problemas, certamente todo mundo tem. De perto, de perto, ninguém escapa. O ponto chave, entretanto, é como proceder no momento da crise, do pecado, da dor, da necessidade. Se você pensou “ler a Bíblia” ou “orar”, até que acertou no pulo. Mas, cuidado! Não vá cair sentado na Bíblia nem despencar orando.

A Palavra de Deus fala conosco com o peso da glória do Senhor e a oração da fé responde ao apelo de sua graça. Nem uma nem outra, entretanto, serve de paraquedas. Antes, são dons de Deus trazidos pelo único que desceu dos céus e para lá subiu para nos assegurar tudo o que precisamos para a vida e a piedade. O Senhor já providenciou para nós uma redenção eterna que inclui a justificação e a santificação tanto para a vida futura quanto para a vida que é agora. Qualquer que seja a nossa situação de queda, o Senhor Jesus Cristo é nossa salvação. A bula bíblica prescreve o que fazer em caso de queda, fraqueza, peso, e outros tantos problemas, quer provenientes do nosso pecado quer da ofensa de outros contra nós. Está escrito: “Habite, ricamente, em vós a palavra de Cristo; instruí-vos e aconselhai-vos mutuamente em toda a sabedoria, louvando a Deus, com salmos, e hinos, e cânticos espirituais, com gratidão, em vosso coração” (Colossenses 3.16).

Como utilizar o que Deus colocou à nossa disposição, antes da criação do mundo, conhecendo nosso coração e seus movimentos emocionais comportamentais? A Bíblia mostra uma agenda exemplificada no princípio da igreja do Novo Testamento: “Diariamente perseveravam unânimes no templo, partiam pão de casa em casa e tomavam as suas refeições com alegria e singeleza de coração,

louvando a Deus e contando com a simpatia de todo o povo. Enquanto isso, acrescentava-lhes o Senhor, dia a dia, os que iam sendo salvos” (Atos 2.46-47). A agenda é quádrupla:

InstruçãoPrimeiro a Bíblia traz uma instrução, dizendo que

a palavra de Cristo deve ter morada no nosso coração. Gosto especialmente desta palavra: habitação. Ela enche a boca da gente tal como desejo que encha meu coração – tal como desejo que, na hora da provação ou da tentação, minhas mãos sejam achadas agarradas à palavra de Cristo. Então, eu estarei vivo!

Pense nisto: onde o coração habita aí está a totalidade da vida. Não foi isso que o Senhor disse sobre os tesouros do coração e a impossibilidade de servir a dois senhores? Se nos encontramos em pleno voo, a instrução da Palavra nos mantém no ar; e se porventura já caímos, a mesma palavra é poderosa para alcançar e restaurar nossa força como a das águias. Tudo se trata de onde habita o nosso coração; de onde habitam os desejos do nosso coração.

Tem gente que habita o medo da punição, e vive se protegendo ou fugindo das pessoas. Inseguro quanto ao perdão dos pecados de outrora, vive repetindo as quedas num silêncio que atordoa. Outros habitam o medo da rejeição, e vivem para agradar pessoas, como se elas fossem o senhor de sua redenção: “Ah! Se eu somente fosse amado!” E há aqueles que habitam o medo da falha. São os bem-sucedidos, ditadores, manipuladores de pessoas e de massas, e sós.

Se me descubro em queda livre num desses movimentos, agarro-me firme à Palavra e levo-a ao coração: “No amor não existe medo; antes, o perfeito amor lança fora o medo. Ora, o medo produz tormento; logo, aquele que teme não é aperfeiçoado no amor. Nós amamos porque ele nos amou primeiro” (1Jo 4.18-19).

ComunhãoQuando eu era menino, caía e, caído ou

levantando, ficava lá, habitando frustrações, zangas e dores. Ainda caio e choro, mas (dá licença) com a minha idade, se eu continuar me portando como menino, vão pensar que estou gagá. É claro que a gente cresce e continua menino, com sentimentos, com aspirações. Quem perde isso perde a esperança. Graças a Deus

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por meus irmãos (esposa, filhos, irmãos amigos e inimigos) que, na motivação de Cristo, estimularam ou espicaçaram minhas pernas para que eu prosseguisse no caminho.

Esta é a segunda providência: Deus, que é trino, criou-nos para vivenciar a unidade e a diversidade de sua própria natureza, colocando-nos na igreja. Aí é que os meus medos são triturados na mó do amor e servidos como pão à minha fome de amor. A comunhão da fé é aprendida com sabedoria quando nos aconselhamos uns aos outros.

Quando um de nós cai, geralmente é porque andou sozinho. A ilusão de que há companhia no pecado é coisa do diabo, como descreveu o crente C. S. Lewis: o inferno é um perene distanciamento; ou como disse o incrédulo J. P. Sartre: “o inferno é o outro”. Quando deixa de habitar no Deus vivo e faz para si mesmo ídolos de substituição para se ajoelhar diante deles e servi-los, a pessoa perde de vista o descanso do Senhor. Sua primeira reação é um sentimento de injustiça, ira surda que impulsiona o ódio, primo do medo, e corrói a alma; daí então os assassinatos de pessoas, casamentos, caráter e igrejas; os roubos de dinheiro, de tempo, de vidas; os falsos testemunhos, maledicências sonoras ou silentes; e as cobiças, invejas, ciúmes, manipulações e competições.

A receita da Palavra para a solidão pecaminosa é o aconselhamento entre os irmãos, a palavra que produz sabedoria. Tiago foi claro quando escreveu que o melhor a fazer em situação de crise é pedir sabedoria a Deus, a qual vem da prática da Palavra vivida em religião verdadeira: pureza e amor.

AdoraçãoÉ possível que você pergunte: “A adoração

não deveria vir em primeiro lugar?” Na história da redenção, todos os que quiseram adorar a Deus como meio de salvação, sucumbiram diante da ira divina. Você acha que Deus aceita adulação ou propina em resgate do pecado humano? Pergunte a Caim e aos que creem que o louvor liberta. Na verdade, a verdade liberta o louvor: “Na verdade, não temos aqui cidade permanente, mas buscamos a que há de vir. Por meio de Jesus, pois, ofereçamos a Deus, sempre, sacrifício de louvor, que é o fruto de lábios que confessam o seu nome” (Hb 13.14-15).

Antes que alguém possa adorar a Deus, terá de habitar em Cristo, terá de adorar segundo a instrução da Palavra de Deus, e terá de deixar a oferta no altar para ir reconciliar com o irmão - para, então, louvar ao Senhor na beleza de sua santidade. Não é esta a graça manifestada na Ceia do Senhor? Não é disso que falou o autor de Hebreus, quando disse que sem a santidade e a paz ninguém veria o Senhor?

Se alguém houver cometido um pecado sem solução, Deus certamente o levará. Graças a Deus! Se ainda estamos vivos, há solução. E o arrependimento e a confissão são as asas da graça e da fé que nos mantém vivos, no ar, e no chão, no caminho, correndo com a

força das águias.O verdadeiro louvor canta salmos de gratidão a

Deus e concede graça aos que ouvem. Talvez seja esse o sentimento maior de quem encontra habitação na casa do Senhor, a gratidão. Se eu sou grato a Deus, satisfeito com a obra completa de Jesus, na cruz, em meu favor, e contente com a operação da unidade da fé na diversidade da igreja, então, para que pecar? E se o coração falseia, para que continuar no pecado? É Deus quem me justifica, e a igreja é quem, justificada, me recebe para restauração.

Você conhece aquela do homem que pulou da ponte, no rio Tietê, para alcançar um barco e salvar um menino da ameaça das águas? Pois é, o menino era eu. E aquela do Deus que desceu dos céus e, como homem, sofreu os medos de um homem e morreu e ressuscitou para sua redenção? Pois é, esse homem sou eu! É você! Quem poderá nos impedir de continuar na sua redenção?

Serviço Um dos tropeções mais comuns, e que recebeu

repetidas repreensões do Senhor, é o presumir que o serviço cristão (obras) seja uma causa motivadora do favor de Deus. Trabalho é uma virtude de Deus – Jesus disse: “Meu Pai trabalha até agora, e eu trabalho também (João 5.17) – e uma disposição para os homens, no Éden, antes da queda. Aí, é claro, o trabalho se tornou árduo e frustrante. No entanto, a redenção em Cristo, no poder do Espírito e na aplicação da Palavra de Deus mediante a obra de homens da igreja, restaura as forças e concede ao crente, respectivamente, capacidade e habilidades necessárias para o cumprimento do seu serviço: “E ele mesmo concedeu uns para apóstolos, outros para profetas, outros para evangelistas e outros para pastores e mestres, com vistas ao aperfeiçoamento dos santos para o desempenho do seu serviço, para a edificação do corpo de Cristo (Efésios 4.11-12). A respeito dos dons espirituais, trataremos mais tarde.

O que fica bem claro, é que o chamado principal para adorar a Deus implica o conhecimento dele mesmo e de sua vontade segundo as Escrituras, a comunhão com Deus e com os irmãos em Cristo, e a frutificação na verdade em amor, tanto no ser interior (“o fruto do Espírito é amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio”, Gálatas 5.22-23) quanto no serviço externo (“não fostes vós que me escolhestes a mim; pelo contrário, eu vos escolhi a vós outros e vos designei para que vades e deis fruto” João 15.16). ▴

Rev. Wadislau Martins Gomes é pastor da IPP e Secretário de Apoio Pastoral da Igreja Presbiteriana do Brasil.

Igreja Presbiteriana na Barra FundaDr. Mauro Meister

Uma casa nova, um bairro novo, uma igreja nova.É assim que se processa na minha mente como

a Igreja Presbiteriana na Barra Funda está nascendo. Deus deu a nossa família o privilégio de vir morar neste bairro que está se tornando, na verdade, uma nova cidade. A expectativa de multiplicação demográfica nos próximos 10 anos é estupenda. De ‘gatos pingados’ a uma expectativa de ocupação de acima de todas as demais áreas da cidade de São Paulo (230 habitantes por hectare – o bairro vizinho, de Perdizes, tem 160 habitantes por hectare). Vamos colocar em uma perspectiva mais visível: na quadra onde é nosso apartamento não tinha nenhum imóvel residencial, só comércio e indústria. Agora, já tem 400 apartamentos de 3 e 4 quartos prontos e mais 3 torres com centenas de novos apartamentos sendo construídos. De zero habitantes a milhares, em uma quadra! Isto colocou diante de nós uma oportunidade.

Como pastor há mais de 20 anos, percebi que me acostumei às ovelhas e ao seu cheiro, o que é bom, mas, ao mesmo tempo, me impediu de conviver com aqueles que não pertencem ao rebanho de Cristo. De repente, me vi cercado de centenas de pessoas que estão perdidas, sem pastor, por não terem o Evangelho que pode lhes dar o verdadeiro pastor. A partir dai, é como

se não tivesse escolha, abriu-se uma oportunidade e uma porta na qual eu sequer havia batido! Apresentei o projeto à família, irmãos, pastores, ao conselho da Igreja Presbiteriana da Lapa e aos irmãos da IPP. As portas abertas se alargaram e as perspectivas se avantajaram diante dos olhos, crescendo tão rápido como a própria população do Bairro.

Já nos reunimos para a formação do grupo base por cinco domingos, celebramos uma ceia e nesta páscoa vamos celebrá-la novamente. Temos sido um grupo constante de pouco mais do que 10 pessoas e temos aprendido com a Palavra a nos fortalecer na graça do Evangelho para poder levá-lo aos que não conhecem. Por isto oramos e convidamos pessoas que o Senhor tem colocado em nosso caminho e isto alegra o nosso coração. Tudo é muito simples e doméstico, e ao mesmo tempo queremos que seja sério, solene e alegre. O Sérgio tem nos acompanhado já há alguns domingos e temos sido abençoados com sua presença, que certamente faz falta na IPP. Mas é uma perda que gera lucro, pois no sistema do Reino, perder é ganhar.

Com certeza gostaríamos de receber a visita de alguns para se alegrar conosco e compartilhar da fé em nosso Senhor. Será uma alegria receber os irmãos. Desejamos suas orações e oramos por vocês. ▴

5FAMÍLIAIPP

Congregação Presbiteriana SemearDr. Emílio Garófalo Neto

Boas notícias da Crongregação Presbiteriana Semear em Brasilia! O Presbitério de Brasília aprovou nossa organização como igreja e a cerimônia se realizará no dia 22 de Abril. A futura Igreja Presbiteriana Semear se reúne num hotel no coração de Brasília e tem sido ricamente abençoada pelo nosso Senhor. Em breve haverá eleição de oficiais – pedimos que se juntem a nós em oração clamando para que o Senhor chame presbíteros e diáconos aptos ao serviço dele.

Para glória de Deus a igreja tem crescido em número, comunhão e maturidade. Recentemente mudamos de hotel e esperamos poder ficar no mesmo local pelo menos até o final do ano. Desejamos estreitar os laços entre nossas igrejas e adoraríamos receber qualquer membro da IPP que esteja de passagem pela capital. ▴

6 8 de abril de 2012

7FAMÍLIAIPP

Deus já tornou a mensagem relevanteDr. Michael Horton

As coisas fracas de Deus têm se tornado não tanto desprezadas quanto ignoradas em muito do cristianismo contemporâneo. Em vez de considerá-las, olhamos para as coisas poderosas deste mundo. E depois, perguntamo-nos por que obtemos resultados mundanos: consumidores em vez de discípulos. E o tradicionalismo não se sai melhor. Se os crentes esperam obter um vibrante encontro com Deus, sem a Palavra, deveríamos nos perguntar sobre o que está ocorrendo. Será porque nosso tempo é como o da Idade Média, visual em vez de verbal? Ou poderá ser que muitos de nós temos tornado o culto uma rotina seca, puramente racional e não-reflexiva? Nenhum de nós se safa facilmente quando se trata do estado do culto contemporâneo.

Se as pessoas não estão ouvindo a pregação de Cristo como as boas novas para os crentes que ainda estão em pecado e fracos na fé, então não é de admirar que a pregação tenha perdido o seu poder. O poder está na pregação de Cristo, não no meio da pregação – um meio que Paulo chama de “estulto” e “fraco”. Mais do que bom desempenho, bom som, bom palco e luzes, o que realmente precisamos é de um bom enredo. E nós o temos na Palavra de Deus – e à medida que estivermos confiantes no poder dessa fraqueza, seremos fiéis como pregadores e ouvintes das boas novas de Deus. Se as pessoas estão volteando à procura de dramas, talvez seja porque não lhes estejamos demonstrando a maravilha do drama divino. O espírito da reforma – para ser mais

exato, o espírito apostólico – não é o do conservador nem o do progressista. Ele opera de maneira fiel, trazendo os meios de graça a cada nova geração – sem quebrar a cadeia entre as gerações que são partes e parcelas do pacto da graça. “A promessa é para vós e para vossos filhos”, declarou Pedro no Pentecostes. E se o nosso povo quer transformar a igreja numa classe de aeróbica ou numa comédia, em vez de, meramente, resistir e reagir, talvez devêssemos levantar algumas perguntas duras. Estaremos, realmente, ministrando o evangelho da graça? Se a pregação de Cristo e o lugar dos sacramentos estão obscuros, não é de surpreender que as pessoas façam bezerros de ouro para si mesmas – seus próprios meios de graça na forma de extravagâncias musicais, arroubos emocionais, dramas visuais ou quaisquer outros métodos que julguem ser de ajuda para acessar a presença daquele que, na verdade, é quem nos busca e encontra. ▴

Dr. Michael Horton é pastor auxiliar da Christ United Reformed Church e professor de teologia e apologética no Westminster Seminary California. Texto extraído do lívro Um Caminho Melhor, disponível pela Editora Cultura Cristã.

“Se as pessoas estão volteando à procura de dramas, talvez seja porque não lhes estejamos demonstrando a maravilha do drama divino.”Michael Horton

A IPP é uma aliança de remidos de Cristo, implantada no coração de São Paulo e comprometida com a instrução da Bíblia, a comunhão com Deus e com seu povo, a adoração do seu nome e as realizações do seu serviço.

Runimo-nos aos domingos às 10hs: Hotel Intercontinental Alameda Santos, 1123 ippaulistana.org

Nossos estudos bíblicos ocorrem nas noites de segunda e terça. Mais informações podem ser obtidas com o Rinaldo Lotti Filho: [email protected]

Suas contribuições com notícias, informações e fotos para o Família IPP podem ser enviadas para o editor, David Portela, através do email: [email protected].

8 8 de abril de 2012

Encontros de Jovens da IPPRonaldo Barboza de Vasconcelos

Jovens, eu vos escrevo porque vencestes o Maligno. I João 2.13b

O apóstolo João alegra-se em escrever aos jovens, porque eles têm continuamente vencido o Mal. Esses jovens venceram o maligno e continuam vencedores, e isso nos lembra que a luta foi vencida na cruz de Cristo, mas que reverbera ainda hoje. Esse também é o nosso sentimento, a alegria de começarmos os nossos encontros de jovens com aqueles que têm lutado contra o Mal e têm vencido.

No dia 10 de Março fizemos o nosso primeiro encontro no Parque Ibirapuera, com muita chuva e desencontros, mas um grande momento de celebração e conhecimento mútuo. A intenção era falar sobre nossa cultura, que não entendemos como neutra ou como somente maligna, mas como trabalho humano e, portanto, passível de fazer parte do sistema de pensamento do Mal, aquele mesmo que os jovens vencem. Como vencedores, são capazes de reconhecer o sistema de pensamento do mundo, e torná-lo, por meio da cosmovisão bíblica, cativo a Cristo.

Outro encontro foi marcado, dia 24 de Março, desta vez sem chuva, no mesmo parque, pudemos conversar, debater e compartilhar sobre nossos pensamentos a respeito do Evangelho e da cultura. Então, saímos de lá dispostos a continuar com esses estudos e pensar sobre qual o nosso envolvimento com a cultura e até onde ela nos afeta contra Deus.

Nosso último encontro, no dia 31 de Março, foi na casa de Fabio Lampert, e pudemos passar um bom tempo conversando e comendo uma deliciosa pizza. Falamos das raízes idólatras da nossa cultura e das nossas próprias motivações, mesmo quando fazemos coisas boas como evangelizar.

Queremos mais vozes nos estudos, por isso, convidamos você, que venceu o mal, para, juntos, repensarmos o quê Evangelho tem significado pra você, e o quanto a cultura pode ser redimida pelos filhos de Deus.

Naquele, que “não há um centímetro quadrado sobre o qual ele não diga: é meu!”. ▴

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