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Fanzine #2 | Variações sobre a Europa

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Publicação independente desenvolvida por cidadãos no âmbito do projeto cultural de participação cívica 'Variações sobre a Europa', integrado no Plano de Comunicação da Comissão Europeia em Portugal, promovido pelo CIEJD enquanto Organismo Intermediário no quadro da Parceria de Gestão estabelecida entre o Governo Português e a Comissão Europeia, através da sua Representação em Portugal. Os conteúdos - texto e imagem - vinculam exclusivamente os seus autores, não representando a opinião da União Europeia. A Comissão Europeia não se responsabiliza por qualquer uso que possa ser feito da informação aqui contida.

Citation preview

As fanzines, publicações independentes e editadas por fãs de um tema em específi-co, foram o veículo de comunicação que muitos cidadãos europeus encontraram para exprimir os seus pensamentos e opi-niões acerca de uma Europa que é nossa mas muitas vezes fica esquecida. Com mensagens bastantes concretas ou com uma linguagem abstrata, esta publi-cação recorreu a várias formas de expres-são no que toca à sua linguagem gráfica, como a pintura, o desenho, a colagem e o stencil, relacionando-se assim com as primeiras publicações deste género.Esta coleção de fanzines resulta do projeto Variações sobre a Europa e integra alguns dos seus temas: “Este país não é para ve-lhos”, “A pele que habito”; “Quo Vadis Eu-ropa?” e “Occupy Politics”. Pretende ser um desafio à reflexão e discussão para a construção de uma Europa democrática.

A velha Europa – jovem inovadora em mo-vimento acelerado durante séculos – enve-lheceu.Esqueceu-se de algumas datas – coitada -, de algumas pessoas que outrora lhe foram próximas. Já foi uma só – humana. Já foi outros continentes em impérios com fim. Já iluminou. SEMPRE LUTOU. Já ficou em ruínas.Uniu-se: é uma só; assim se apregoa ao mundo.Viu morrer os seus pais, avós e bisavós. Está só. Angustiada, mentirosa, avarenta. Sempre o dinheiro.Europa: faz o que nos ensinaste a fazer. Lê, escreve, canta. Relê, reescreve, encanta.Não te esqueças, Europa, de que vale a pena a nossa diferença. Não te dês à nos-sa indiferença.

Os conteúdos – texto e imagem – vinculam exclusivamente os seus autores, não representando a opinião da União Eu-ropeia. A Comissão Europeia não se responsabiliza por qualquer uso que possa ser feito da informação aqui contida.

A participação nos mecanismos de decisão democrática e a recusa dos fatalismos (em terra de comodistas quem se incomoda é rei…) são uma verdadeira declaração de amor aos valores europeus. Porque esgotar as nossas reservas de sentido e de futuro pode ser mais desastroso do que esgotar os nossos meios financeiros.