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Farinha de Carne Farinha de Penas Eduardo Esperança Luiza Mariano Leme Profª Draª Adriana Droval

Farinha de Carne e Penas

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Tecnologia de carnes

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Farinha de Penas

Farinha de CarneFarinha de PenasEduardo EsperanaLuiza Mariano LemeProf Dra Adriana Droval

Farinha de CarneFarinha de CarneResultante da secagem e cozimento do produto fresco.Sem cerdas, urina e contedo digestivoDestinado a nutrio de aves, peixes e PetFood

Tabela 1 : produtos, subprodutos, resduos do abate de um bovino de 400kg.

Tabela 2: produtos, subprodutos, resduos do abate de um suno de 90kg.A Instruo Normativa 34/2008, declara:

Farinha: subproduto no comestvel, resultante do processamento de resduos animais, que atenda ao padro de identidade e qualidade preestabelecido, nos aspectos higinico-sanitrios, tecnolgicos e nutricionais.

No se admite e so consideradas adulteraes:adio de plos;p de chifre ou cascos; contedo gastrintestinal;Couro; excesso de sangue;

aplicao de calcrio para reduzir a acidez, raspa de couro curtido para elevar a protena bruta, e aplicao de uria com a mesma finalidade. 14

Farinha de Penas

O que ?Produto resultante da coco, sob presso, de penas limas e no decompostas, obtidas como resduo do abate de aves, isento de materiais estranhos e microrganismos patognicosNutrio AnimalFonte proteicaAlto teor de protenas brutasProtena de baixa qualidade

Farinha de penas cruaBaixa digestibilidadeProtenas no degradveis no rmenBaixa disponibilidade de nutrientes

Portanto, a farinha de penas deve passar por um processo de hidrlise, aumentando a disponibilidade de nutrientes

Processamento

Processamento

Recepo e prensagemProcessamentoHidrliseRuptura das ligaes entre os aminocidos que compem a protena (queratina), tornando-a digervelDigestoresEquipamentos mecnicos que realizam a coco das penas

Presso e tempo varivel:3,5 lb/pol durante uma hora 15 lb/pol durante 20 minIntensidade do processoHidrliseDigestibilidadeproteicaProcessamento excessivo: produto com baixo teor proteico devido a perda de aaProcessamento insuficiente: hidrlise incompleta protenas no digerveisHidrliseProcessamento

HidrliseProcessamentoSecagem

Entrada: Penas hidrolisadas com 54% de umidadeSada: Penas hidrolisadas com 8% de midadeProcessamentoMoagem

Qualidade da farinha de penasQualidade da matria-prima

Tempo entre sacrifcio e processamento24 a 48 horas entre o abate do lote e o processamento de seus subprodutosContaminao cruzadaProcesso de putrefao

Qualidade da farinha de penasAminas biognicas (ex.: histamina)So formadas a partir da degradao da protenaSe consumidas em grandes quantidades txicaOdor ftido

Tempo de estocagemNecessrio alto controle de T, umidade, roedores, insetos e mo patognicosFarinhas com alto tempo de umidade tm grande facilidade de decomposio, aumentando a populao microbiana e acidificao do produtoQualidade da farinha de penasUmidadeTeor de umidade das farinhas: 4% a 6% (8% limite mximo)Umidade elevada pode levar a oxidao lipdica do produto, diminuindo seu valor nutricionalUmidade muito baixa: sinal de excesso de processamento

Contaminao microbianaSalmonella spTemperatura do processamento suficiente para eliminar contaminao microbianaPode ocorrer recontaminao