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FARM. SANDRA MARIA ASFORA HAZINServ. de Quimioterapia de PE - SEQUIPERecife2011
INTRODUOO farmacutico vem ampliando a rea de atuao no universo da Oncologia, desde a dcada de 90, quando o Conselho Federal de Farmcia estabeleceu como privativa deste profissional a manipulao de citotxicos.
Resoluo 288/96 Foi o primeiro grande passo para que o farmacutico assumisse o espao na rea.
Com a SOBRAFO (Sociedade brasileira de farmacuticos em Oncologia) houve o fortalecimento da classe com o suporte tcnico cientfico.
Resoluo 220/04Publicada em 21 de setembro de 2004 pela ANVISA, estabeleceu uma legislao de mbito Nacional, regulamentando o funcionamento dos servios da terapia antineoplsica (TA) e instituindo a equipe multidisciplinar em terapia antineoplsica (EMTA).
Portaria 3535/98 do MSDetermina que todo servio de alta complexidade no tratamento do cncer, cadastrado pelo Sistema nico de Sade (SUS), deve contar com um farmacutico no caso de manipulao de quimioterpicos.
Farmacuticos em oncologiaPrincipal instrumento para a qualidade da farmacoterapia.
Atua em vrias etapas da TA, no limitando-se apenas dispensao da prescrio mdica ou ainda manipulao propriamente dita.
SELEO E PADRONIZAO DE MEDICAMENTOS E MATERIAISQue cumpram as exigncias legais nas boas prticas de fabricao pelo fornecedor;
Atendam as avaliaes tcnicas;
Obs: o no atendimento poder levar a notificao de queixas tcnicas aos rgos reguladores.
VALIDAO DOS PROCESSOS (auditorias internas)Das estruturas da rea de preparo de quimioterapia;
Ciclo dos medicamentos (selecionar, adquirir, armazenar e padronizar);
Utilizao e manuteno preventiva de equipamentos.
INFORMAO SOBRE MEDICAMENTOSO farmacutico atua no processo de comunicao fornecendo informaes aos membros da equipe multidisciplinar sobre:Farmacocintica;
Farmacodinmica;
Doses usuais;
Formas e vias de administrao;
Ordem e tempo de infuso;Doses mximas;
Toxicidade acumulativa ;
Incompatibilidades fsico-quimicas com outras drogas;
Estabilidade de medicamentos.
MANIPULAO DE AGENTES ANTINEOPLSICOSDeve ser realizada com rigorosa tcnica assptica;
Em ambiente com infra-estrutura adequada;
O controle de qualidade deve ser continuo e dirio em uma central de manipulao de quimioterapia;
Nessa etapa podem ser detectadas no conformidades no preparo de medicamentos; fundamental a ao do farmacutico nessa etapa da terapia antineoplsica:
para diminuir os riscos associados ao manejo destes medicamentos;
alm de prevenir erros como seleo errnea de diluentes.
FARMACOVIGILNCIAOs pacientes da terapia antineoplsica so candidatos ao desenvolvimento de potenciais reaes adversas devido a:
Poliquimioterapia;
Margem teraputica estreita dos medicamentos em uso;
Tratamento prolongado;
Concomitncia com outros tratamentos de suporte.
Nessa rea o farmacutico tem colaborado muito com:FARMACOVIGILNCIAA deteco e identificao de reaes adversas e dos fatores de riscos para o desenvolvimento destas;
Alm de propor medidas de interveno e preveno, visto que as reaes adversas a medicamentos so algumas causas de internamento onerando custos.
FARMACOECONOMIA EM ONCOLOGIAFerramenta utilizada como ponto de definio entre o que melhor, tomando como base a relao custo-benefcio, oferecendo subsdio para as escolhas mediante necessidade de cada paciente.
Vale ressaltar que a mesma alm de otimizar os recursos financeiros, no leva em conta apenas os aspectos econmicos de uma terapia, mais acima de tudo o sucesso dela, contribuindo para uma melhor qualidade de vida do paciente.
FARMACOECONOMIA EM ONCOLOGIAOs custos com as terapias vem aumentando dia a dia em virtude da incorporao de novas tecnologias.
Com as aplicaes dos princpios frmacoeconmicos no cotidiano da farmcia e em especial na rea de Oncologia estamos eliminando desperdcios, sendo geis, competitivos e envolvidos no custo do tratamento.
EDUCAO CONTINUADAO farmacutico v-se com o compromisso de buscar atualizao.
Essa preocupao decorre das exigncias que o mercado de trabalho determina.
O profissional tem a seu favor artigos confiveis e disponveis na internet, congressos, literaturas cientificas, cursos entre outros.
importante que se alie experincia prtica teoria, integrando pesquisa, assistncia e ensino.
TREINAMENTORiscos potenciais de exposio aos agentes citotxicos; Farmacologia bsica dos antineoplsicos;Treinamento da tcnica assptica;Uso de equipamento de proteo individual e coletiva;Gerenciamento de resduos;Procedimentos em acidentes pessoais e ambientais;Avaliao farmacutica da prescrio de quimioterapia;Procedimentos de recebimento, armazenamento e transporte de quimioterpicos.
Comisses onde o farmacutico que atua em oncologia deve participarComisso de Controle de Infeco Hospitalar (CCIH):
Comit de tica e Pesquisa Clinica (CEP):
promove aes para uso racional de antibiticos.Envolve avaliao de pesquisa clinica e aprovao de incluso de projetos de pesquisa na instituio.
Comisses onde o farmacutico que atua em oncologia deve participarComisso de Farmcia e Teraputica (CFT)
A padronizao de medicamentos da instituio sobre interferncia de vrios fatores:
Pesquisa de novos frmacos;
Poltica de aquisio de medicamentos;
Incorporao de novas tecnologias.
GERENCIAMENTO DE RISCOSPontos crticos:Rastreabilidade dos medicamentos;Inspeo formal dos estoques;Controle de medicamentos termolbeis;Controle das solues fracionadas;Capacitao de profissionais;Referncias tcnicas dos produtos padronizados;Tcnica assptica;Avaliao da prescrio.
ESTRATGIAS BSICAS PARA REDUO DE ERROSUtilizao de protocolos assistenciais;Organizao dos registros em pronturio;Padronizao de procedimentos;Desenvolvimento de cultura de melhoria continua;Desenvolvimento de polticas institucionais de segurana;Desenvolvimento de um sistema de identificao, monitoramento e preveno de erros.
ATENO FARMACUTICA AO PACIENTE ONCOLGICOO foco da ateno farmacutica para o paciente est no aconselhamento e monitoramento da terapia farmacolgica:
Conhecer em detalhes os aspectos intrnsecos dos medicamentos em uso essencial;
O aconselhamento deve ser precedido de todas as informaes necessrias para garantir a adeso ao tratamento;
Usar sempre material informativo, de carter educativo com orientao direta ao paciente e ao cuidador.
EQUIPAMENTOS DE PROTEO INDIVIDUAISLuvas impermeveis no talcadas;Avental impermevel;Mscara especfica;culos de proteo;Sapatos fechados;Touca descartvel;Prop.
CENTRAL DE MANIPULAOO servio deve ter uma central de manipulao de antineoplsicos
CENTRAL DE MANIPULAORegistro da temperatura e local apropriado para guarda das sobras dos termolbeis.
CENTRAL DE MANIPULAOrea de higienizao do material a ser utilizado.
rea reservada para clculos e anlises das prescries.
CENTRAL DE MANIPULAOJanelas corredias para entrada do material higienizado.
CENTRAL DE MANIPULAOArmrio destinado para guarda de EPIs e batas que no esto em uso.
CENTRAL DE MANIPULAOrea destinada a paramentao do trabalhador: separada por banco corrido.
CENTRAL DE MANIPULAOAnte-sala: Lavagem das mos em pia equipada com sensor e complemento da paramentao.
CENTRAL DE MANIPULAOPia com sensor;Lixeira com tampa e pedal.
CENTRAL DE MANIPULAOEPCs: chuveiro e lava-olhos.
CENTRAL DE MANIPULAOEstante de suporte com material penso.Sala de manipulao:
CENTRAL DE MANIPULAO
Cabine de Segurana Biolgica Classe II tipo B2 vertical.Sala de manipulao:
CENTRAL DE MANIPULAOLixeira rgida com tampa;lcool a 70%;Gaze estril.
Sala de manipulao:
CENTRAL DE MANIPULAOJanela corredia para o posto de enfermagem.Sala de manipulao:
CENTRAL DE MANIPULAOWC de uso exclusivo do manipulador;DML (departamento de material de limpeza).
MANUAL DE INFORMAES DE DROGAS ANTINEOPLSICASNome farmacolgico e comercial;Sigla;Dose usual;Indicaes ;Diluio;Reconstituio;Conservao;
necessrio para o servio de quimioterapia um manual contendo as seguintes informaes:Incompatibilidade;Ao vesicante;Ao irritante;Apresentao;Via de Administrao;Efeitos colaterais;Cuidados de Enfermagem.
CONTROLE DE EXPOSIO DOS PROFISSIONAISO trabalhador antes do inicio de suas atividades com antineoplsicos deve fazer:
Exames fsicos;Hemograma completo;Provas de funo heptica e renal;Exames de urina;
Obs: os exames devero ser repetidos a cada 6 meses.
CONTROLE DE EXPOSIO DOS PROFISSIONAISA exposio aos antineoplsicos ocorre em qualquer fase:
Preparo;Administrao;Descarte dos residuos.
Vias bsicas de contato com agentes antineoplsicos:
Absoro da pele;Inalao de aerossis;Ingesto de medicamentos.
PACIENTEPrescrio Completa (Oncologista Clnico);Fluxo de prescrio:Inicialmente passando pela enfermagem;Posteriormente encaminhada ao farmacutico.Rtulo (com todas as informaes).
ACIDENTES AMBIENTAISRisco de contaminao ambiental
Toda rea que houver antineoplsicos deve haver um kit derramamento com as instrues por escrito em caso de acidente.
GERENCIAMENTO DE RESDUOSSegregao: processa-se no prprio local de gerao;Acondicionamento: perfuro-cortantes, biolgicos e citotxicos;Identificao com adesivos contendo o nome do resduos e respectivos riscos;Transporte interno: profissional treinado e com paramentao adequada;Armazenamento temporrio: bombonas especficas identificadas, em local restrito e de fcil acesso, seguro e lavvel;Disposio final dos resduos gerados para termodestruio.
REFERNCIASAlmeida, J.R.C. Farmacuticos em oncologia: uma nova realidade. 2ed. So Paulo: Atheneu, 2010.Andrade, C.C. Farmacutico em oncologia: interfaces administrativas e clnicas. Pharmacia Brasileira, 2009.Bonassa, E.M.; Santana,T.R. Enfermagem em Teraputica Oncolgica. 3ed. So Paulo: Atheneu, 2005.Gomes,M.J>V; Reis, A.M.M.Cincias Farmacuticas Hospitalar: Uma abordagem em Farmcia Hospitalar. 1ed. So Paulo: Editora Atheneu, 2006.Ministrio da Sade Agencia Nacional de Vigilncia SanitriaRDC n 220 de 21/09/2004RDC n 33 de 25/02/2003RDC n 45 de 12/03/2003Ministrio do TrabalhoNR-32 Segurana do trabalho em servios de sadeABNT- Associao Brasileira de Normas TcnicasNBR 12807/93 Resduos de Servios de Sade TerminologiaNBR 12808/93 Resduos de Servios de Sade ClassificaoNBR 12809/93 Manuseio de Resduos de Servios de Sade ProcedimentoNBR 12810/93 Coleta de Resduos de Servio de Sade ProcedimentoNBR 9191/93 Sacos plsticos para acondicionamento de lixo EspecificaoNBR 7500 Smbolos de risco e manuseio para o transporte e armazenamento
OBRIGADA!
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