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1 CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM FARMÁCIA MAGISTRAL LMS DISCIPLINA: FARMACOTÉCNICA DE PREPARAÇÕES SÓLIDAS. MINISTRANTE: PROF. DR. LUIZ MAÇAO SAKAMOTO (LMS). DATA: 19/01/08 Farmacotécnica de Preparações Sólidas. Legislação

Farmacotécnica de formulações sólidas - maçao

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CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM FARMÁCIA MAGISTRAL LMS

� DISCIPLINA : � FARMACOTÉCNICA DE PREPARAÇÕES

SÓLIDAS.

� MINISTRANTE : � PROF. DR. LUIZ MAÇAO SAKAMOTO (LMS).

� DATA : 19/01/08

Farmacotécnica de Preparações Sólidas.

Legislação

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Manipulação de Medicamentos : Legislação LMS

Portaria SVS/MS Portaria 344/98:Aprova Regulamento Técnico sobre substâncias e medicamentos sujeitos a Controle Especial

Resolução RDC nº58/07, de 05 de Setembro de 2007.Dispõe sobre o aperfeiçoamento do controle e fiscalização de substâncias psicotrópicas anorexígenas.

Resolução RDC nº 67/07, de 08 de Outubro de 2007:Aprova o Regulamento Técnico sobre Boas Práticas de manipulação de Preparações Magistrais e oficinais para uso Humano em Farmácias e seus anexos.Revoga RDC nº 214/06 e RDC nº 354/03 (Regulamento Técnico sobre Boas Práticas de Manipulaçâo de Substâncias de Baixo Índice Terapêutico).

RDC Nº 58/07 (05/09/07): Anorexígenos

Subst. Psicotrópicas Anorexígenas:Lista B2 Portaria 344/98.Exige: Notificação de Receita B2 (Azul). Validade: 30 dias.Proíbe: Doses acima das Doses Diárias Recomendadas (DDR)

I - Femproporex: 50,0 mg/dia;II - Fentermina: 60,0 mg/ dia;III - Anfepramona: 120,0 mg/dia;IV - Mazindol: 3,00 mg/dia.

� Art. 3° Fica vedada a prescrição, a dispensação e o aviamento� de fórmulas de dois ou mais medicamentos, seja em preparação� separada ou em uma mesma preparação, com finalidade exclusiva� de tratamento da obesidade, que contenham substâncias psicotrópicas� anorexígenas associadas entre si ou com as seguintes substâncias:� I -ansiolíticas, antidepressivas, diuréticas, hormônios ou extratos� hormonais e laxantes;� II - simpatolíticas ou parassimpatolíticas.

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Farmacotécnica de Preparações Sólidas.

RDC nº 67/07

RDC nº 67/07

4.5.1. A manipulação de substâncias voláteis, tóxicas, corrosivas, cáusticas e irritantes deve ser realizada em capelas com exaustão.

5.1.3. A farmácia deve possuir pelo menos uma balança em cada laboratório com capacidade/sensibilidade compatíveis com as quantidades a serem pesadas ou possuir uma central de pesagem onde as balanças estarão instaladas, devendo ser adotados procedimentos que impeçam a contaminação cruzada e microbiana.

� 7.2.9. Caso a farmácia fracione matérias-primas para uso próprio, deve garantir as mesmas condições de embalagem do produto original.

� 7.2.10. Os rótulos das matérias-primas fracionadas devem conter identificação que permita a rastreabilidade desde a sua origem.

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RDC nº 67/07 :Rótulos Matérias-Primas

� 7.4.5. Os rótulos das matérias-primas armazenadas devem apresentar, no mínimo:� a) denominação do produto (em DCB, DCI ou CAS) e código de referência interno,

quando aplicável;� b) identificação do fornecedor;� c) número do lote atribuído pelo fornecedor e o número dado no recebimento, caso haja

algum;� d) teor e/ou potência, quando couber;� e) data de fabricação, prazo de validade e data de reanálise (quando for o caso);� f) condições de armazenamento e advertência, quando necessário;� g) a situação interna da matéria-prima (em quarentena, em análise, aprovado,

reprovado).� 7.4.6. As substâncias submetidas a processo de diluição devem estar claramente

identificadas com os alertas:� a) concentrado: “ATENÇÃO! ESTA SUBSTÂNCIA SOMENTE DEVE SER

UTILIZADA QUANDO DILUÍDA”.� b) diluído: “SUBSTÂNCIA DILUÍDA” - nome da substância + fator de diluição.

RDC nº 67/07: Registro de Medicamento Manipulado.

� 8.4. A farmácia deve manter ainda os seguintes registros na ordem de manipulação:

� a) Número de ordem do Livro de Receituário;� b) Descrição da formulação contendo todos os componentes (inclusive

os excipientes) e concentrações;� c) Lote de cada matéria-prima, fornecedor e quantidade pesada;� d) Nome e assinatura dos responsáveis pela pesagem e manipulação;� e) Visto do farmacêutico;� f) Data da manipulação;� g) No caso da forma farmacêutica “cápsulas” deve constar, ainda, o

tamanho e a cor da cápsula utilizada.

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RDC 67/07: Controle de Qualidade

Preparações Sólidas:Descrição, aspecto, caracteres organolépticos, peso médio.9.1.3. Quando realizado o ensaio de peso médio, devem ser calculados também, o desvio

padrão e o coeficiente de variação em relação ao peso médio.9.2.1. O estabelecimento que manipular formas farmacêuticas sólidas deve monitorar o

processo de manipulação.9.2.2. Devem ser realizadas análises de teor de pelo menos um diluído preparado,

trimestralmente.9.2.3. Devem ser realizadas análises de teor e uniformidade de conteúdo do princípio ativo,

de fórmulas cuja unidade farmacotécnica contenha fármaco(s) em quantidade igual ou inferior a vinte e cinco miligramas, dando prioridade àquelas que contenham fármacos em quantidade igual ou inferior a cinco miligramas.

9.2.3.1. A farmácia deve realizar a análise de no mínimo uma fórmula a cada três meses. O número de unidades para compor a amostra deve ser suficiente para a realização das análises de que trata o item 9.2.3.

9.2.4. As análises, tanto do diluído quanto da fórmula, devem ser realizadas em laboratório analítico próprio ou terceirizado (preferencialmente da Rede Brasileira de Laboratórios em Saúde - REBLAS).

RDC 67/07: Manipulação do Estoque Mínimo

� 10.1. A farmácia pode manipular e manter estoque mínimo de preparações oficinaisconstantes do Formulário Nacional,devidamente identificadas e de basesgalênicas, de acordo com as necessidades técnicas e gerenciais do estabelecimento, desde que garanta a qualidade e estabilidade das preparações.Ex. Carbonato de Cálcio ( Peso Médio, Teor)

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RDC nº 67/07

MANIPULAÇÃO DE HORMÔNIOS, ANTIBIÓTICOS, CITOSTÁTICOS E SUBSTÂNCIAS SUJEITAS A CONTROLE ESPECIAL

RDC nº 67/07

� 2.7. As farmácias devem possuir salas de manipulação dedicadas, dotadas cada uma com antecâmara, para a manipulação de cada uma das três classes terapêuticas a seguir - hormônios, antibióticos e citostáticos, com sistemas de ar independentes e de eficiência comprovada.

� 2.7.1. Para fins de atendimento às disposições deste Anexo, é permitida a manipulação de medicamentos à base de hormônios, antibióticos e citostáticos, em formas líquidas de uso interno, nas salas correspondentes de que trata o item 2.7.

� 2.7.2. Tais salas devem possuir pressão negativa em relação às áreas adjacentes, sendo projetadas de forma a impedir o lançamento de pós no laboratório ou no meio ambiente, evitando contaminação cruzada, protegendo o manipulador e o meio ambiente.

� 2.8. A pesagem dos hormônios, citostáticos e antibióticos deve ser efetuada na respectiva sala de manipulação.

� 2.8.1. Devem ser adotados procedimentos para evitar contaminação cruzada.

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RDC nº 67/07

� 2.9. As balanças e bancada devem ser submetidas a processo rigoroso de limpeza antes e após cada pesagem.

� 2.10.Todos os utensílios utilizados na manipulação de substâncias constantes deste anexo devem ser separados e identificados por classe terapêutica.

2.15.6. Na pesagem para manipulação deve haver dupla checagem, sendo uma realizada pelo farmacêutico, com registro dessa operação.

Farmacotécnica de Preparações Sólidas:Legislação LMS

PCMSO: Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (Norma Regulamentadora: NR-7; MT), deverá ser elaborado pelo médico do trabalho.

� PPRA: Programa de Prevenção de Riscos Ambientais

( NR-9 da CLT); deve ser elaborado pelo Serviço Especializado de Segurança e Medicina do Trabalho ou empresa especializada sob a responsabilidade do engenheiro do trabalho)

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Farmacotécnica de Preparações Sólidas.

Literatura

Farmacotécnica de Preparações Sólidas: Literatura LMS

� Obrigatória : Farmacopéia Brasileira edição

� Recomendada:1. Manual de Incompatibilidades Farmacotécnicas em Preparações de uso tópico. ANFARMAG.2. Manual de Equivalência . ANFARMAG3. Guia Prático de Farmácia Magistral: Anderson de Oliveira Ferreira

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Farmacotécnica de Preparações Sólidas.

Segurança do Trabalhador

Farmacotécnica de Preparações Sólidas:Fármacos perigosos ASHP LMS

Fármacos perigosos são substâncias que provocam:GenotoxidadeCarcinogenicidadeTeratogenicidadePerda de FertilidadeManifestações tóxicas em baixas doses

Ref:American Society oh Health System Pharmacists:ASHP

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Fármacos potencialmente perigosos: USP Pharmacists Pharmacopeia LMS

� Carcinogênico:

� Corrosivo: Destruição ou alteração no tecido vivo

� Altamente Tóxico: DL50 = ≤ 50 mg/kg v.o.

� Tóxico: DL50 = 50-500 mg/kg v.o.

� Irritante: Causa inflamação do tecido vivo

� Sensibilizante: Antibióticos

� Efeitos em órgãos específicos: fígado, rins, pulmão, coração, sistema nervosso, etc

Fármacos perigosos e/ou potencialmente perigosos:Vias de exposição LMS

� Respiratória: Maior risco

� Pele

� Oral

� Parenteral ( acidental)

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Fármacos perigosos e/ou potencialmente perigosos:Fatores de exposição LMS

� Forma física do material ( pó, líq volátil, etc.)� Quantidade do medicamento preparado� Freqüência ou duração da manipulação� Potencial de absorção� Procedimentos: Pesagem, transferência,

trituração, tamisação, etc.Procedimentos de limpeza e manutençãoUso inadequado ou falta de EPI Uso inadequado ou falta de EPC

Fármacos perigosos e/ou potencialmente LMS

perigosos:Fatores de exposição ocupacional

� Partículas em suspensão no ar: Utilizar sistema de exaustão adequado

� Vestimentas contaminadas: Aventais descartáveis

� Equipamentos contaminados:Limpeza adequada (se possível validada)

� Superfícies de bancadas: Limpeza adequada (se possível validada)

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Exemplos de Fármacos perigosos e/ou potencialmente perigosos: LMS

Colchicina :Antiinflamatório: gotaCalvície:: Finasterida ( Inibidor alfa 5 redutase)Quimioterápico: 5 Fluoracil, Metotrexate,Ácne: Ácido Retinóico (Acne)Hormônios femininos: Valerato de Estradiol, Estrógenos

conjugados, Progesterona, etc.Antivirais: Zidovudina, Antibióticos:Azitromicina, Eritromicina, Neomicina, etc

Antibióticos Penicilínicos: Amoxacilina,Ampicilina, etc.

Antibióticos Cefalosporínicos:: Cefaclor, Cefalexina, etc.

Fármacos perigosos e/ou potencialmente perigosos:Prevenção da exposição LMS

Área: Acesso restrito, superfícies lisas,isoladas com antecâmara. pressão negativa, sistemas de ventilação e exaustão adequados.

EPI: Descartáveis ( gorro, máscara com filtro de carvão ativado,óculos, luvas sem talco,pró-pés, aventais)

EPC: Cabine de segurança Biológica tipo I (Fluxo vertical, exaustor com filtro, Anteparo de vidro)

Manipuladores: Revesamento

Sensíveis ( excluídos)

Materiais: Específicos para cada classe terapêutica

Descate: conforme procedimento aprovado

Lavagem de Materiais: Separada dos demais

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Fármacos perigosos e/ou potencialmente perigosos:Controle da exposição LMS

Exames médicos periódicos (PCMSO)

Treinamento adequado

EPI

EPC

Fármacos perigosos e/ou potencialmente perigosos:Controle da exposição LMS

Inativação Térmica:1000/1200°C

Inativação Química: NaClO 5-10%p/v/ mín. 3 hs

H2O2 30%p/v mín. 1 h

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Farmacotécnica de Preparações Sólidas.

Manipulação de Medicamentos

Manipulação de Medicamento: Considerações LMS

01.Segurança do manipulador02.Evitar contaminação do ambiente03.Evitar a contaminação cruzada04.Possibilitar o rastreamento05.Utilizar MP dentro do PV06.Medicamento estável07 Embalagem adequada08.Composição quali/quantitativa assegurada09.Forma Farmac. Compatível com o paciente10.Utilizar cápsulas de menor tamanho

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Farmacotécnica de Preparações Sólidas.

Preparações Farmacêuticas Não Moldadas

Farmacotécnica: Preparações sólidasnão moldadas LMS

Pós - Uso Interno - Efervescente

- Não Efervescente

- Uso Externo

Granulados

Comprimidos

Cápsulas

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Farmacotécnica de Preparações Sólidas.

Preparações Farmacêuticas Moldadas

Farmacotécnica: Preparações sólidasmoldadas LMS

Supositórios

Óvulos

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Preparações Farmacêuticas Não Moldadas

Preparações Farmacêuticas Sólidas para Administração por Via Oral

Formas Farmacêuticas Sólidas para administração oral 1/2 LMS

� Pós:são preparações constituídas de partículas sólidas, livres e secas, contendo um ou vários PA, adicionados ou não de adjuvantes. Podem ser administrados diretamente ou serem utilizados para o preparo de outras formas farmacêuticas;

� Comprimidos: são formas farmacêuticas sólidas contendo princípios ativos, preparados com o auxílio de adjuvantes farmacêuticos adequados (excipientes), podem apresentar diferentes tamanhos, formas, pesos, durezas, espessuras, cores, etc.

� Drágeas:comprimidos revestidos ( açucarado ou películas)

� Cápsulas:são formas farmacêuticas sólidas nas quais um ou mais substâncias medicamentosas são acondicionadas, preparadas à base de gelatinas, dependendo da formulação podem ser duras ou moles.

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Formas Farmacêuticas Sólidas para administração oral 2/2 LMS

� Pílulas: são formas farmacêuticas sólidas pequenas e redondas.� Pastilhas:São formas farmacêuticas sólidas em forma de disco. � Contém princípio ativo e flavorizante. � São destinados a se dissolverem na cavidade da boca para produzirem

efeitos localizados. � São comprimidos mais duros que os comprimidos para que se

dissolvam mais lentamente.� Glóbulos (homeopatia): são pequenas esferas com pesos de 30 mg

(nº3), 50 mg (nº5) e 70mg (nº 7) constituídos de sacarose e lactose.� Granulados: são pequenos grânulos irregulares, cujo conjunto tem

aspecto homogêneo, são preparações sólidas e secas destinadas à administração por via oral, a preparação de comprimidos ou facilitar o enchimento de cápsulas.

Farmacotécnica de Preparações Sólidas.

Pós

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Farmacotécnica de Preparações Sólidas: Pós LMS

1. Resultam da divisão de fármacos de origem animal, vegetal, mineral ou obtidos por síntese química. Podem ser destinados à administração direta ou à preparação de outras formas farmacêuticas.

2. Como preparação farmacêutica, o pó (originado do latim, pulvis). É uma mistura de um ou mais fármacos com excipiente (adjuvantes) finalmente divididos e na forma seca.

3. Podem ser revestidos ou não

Farmacotécnica de Formas Farmacêuticas Sólidas: Fámacos LMS

- Hidratado: Ex. CaCl2.2HOPorcentagem: Ex.Omeprazol 10%p/pSal: Ex.Cloridrato de Fluoxetina

Diluído: Ex.1/10 = 10%

Leves e Pesados: Óxido de Magnésio d= 0,2 e 0,4

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Pós: Vantagens e Desvantagens LMS

Vantagens:Facilidade de dissolução

Ação mais rápida que os comprimidosApresenta maior estabilidade que as formas líquidas

DesvantagensDificuldade de mascarar o sabor e odor desagradável

Farmacotécnica de pós LMS

Pós simples: constituídos de uma única substânciaEx. Carvão ativado

Pós compostos: Mistura de dois ou mais pós simples Ex. Pó para reidratação oral

Obs. Os pós para administração oral devem ser misturados à água antes de serem administrados

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Farmacotécnica de pós compostos não efervescentes: Evitar LMS

Misturas de pós higroscópicas: MgCl2.6H2O

Misturas explosivas: oxidantes e redutores

Misturas eutéticas: cânfora e mentol

Misturas de pós incompatíveis: Lactose e aa

Farmacotécnica de pós compostos : Exigências LMS

EstabilidadeHomogeneidade:- Tamanho de partículas semelhantes- Técnica adequada – Misturador em V

- Gral – Mistura geométrica- Mistura não geométrica

- Misturador Tepron

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Farmacotécnica de pós compostos : Pós Efervescentes LMS

� Constituídos de uma ou mais base (bicarbonato de sódio, carbonato de sódio) e um ou mais ácido (cítrico, tartárico) que quando adicionados à água, reagem liberando CO2, resultando em efervescência.

� 1C6H8O7 + 3 NaHCO3 � 1 C6Na3H5O7 + 3 H20 + 3CO2

� Componentes:� Bicarbonato e/ou carbonato de sódio � NaHCO3

(PM:84) pH ≅ 8,3 (0,1M)� Ácido tartárico e/ou cítrico � C6H8O7 (PM: 192)

Farmacotécnica de pós compostos : Pós Efervescentes LMS

� Técnicas de preparação:

� Por simples mistura: Tamisar e secar os constituintes separadamente (40 –50ºC);

� Misturar (utilizar técnica de diluição, se necessário);� Acondicionar (altera-se facilmente com a umidade);� OBS: Utilizar ácido cítrico anidro.

�� (2) Por fusão: Tamisar o bicarbonato de sódio, o ácido cítrico hidratado e

os demais componentes que não se alteram a 90 – 100ºC;� Misturar (utilizar técnica de diluição, se necessário);� Secar a 90ºC;� Granular ou pulverizar;

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Redução do tamanho das partículas LMS

Gral de porcelana e pistilo: Pequenas quantidades

Moinhos: Grandes quantidades

Pós: Granulometria LMS

� Abertura nominal da malha Nº Tamis

4,00 mm 4

2,00 mm 8

1,00 mm 16

0,50 mm 30

0,25 mm 60

0,125 mm 120

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Pós: Granulometria LMS

Classificação Passa pelo tamis Passa no máximo 40% pelo amisPó grosso 1,70 mm (nº10) 355 µm (nº44)

Pó moderadamente grosso 710 µm (nº22) 250 µm (nº60)

Pós semi-fino 355 µm (nº4 180 µm (nº85)

Pó fino 180 µm (nº85)-

Pó finíssimo 125 µm (nº120)-

Densidade aparente (Dap)dos pós

Procedimento- Medir 5,0 mL do pó em uma proveta de 10 mL

- Pesar o pó (g)

- Determinar a Densidade Aparente

Dap= massa (g)/ volume(mL)

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Diluição Geométrica 1/2

- Utilizada para misturar pós presentes em

proporções acima de 1:10.

- Pode ser utilizado corantes (0,1%p/p) para avaliar visualmente a mistura

Diluição Geométrica : Ex. 1/10 2/2

1.Pesar: 1g PA e 9g Diluente2.Transferir o diluente para o gral de porcelana3.Triturar o diluente, para fechar os poros 4.Retirar o diluente5. Transferir para o gral: 1g PA, 1g Diluente e corante (

opcional)6. Triturar até perfeita homogeneização7. Acrescentar 2 g do diluente e homogeneizar8. Acrescentar 4 g do diluente e homogeneizar9. Acrescentar 2 g do diluente e homogeneizar

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Diluição de Fármacos: Exemplos

Fármaco Dose DiluiçãoDiazepan 5-20 mg 1/10Finasterida 1-5 mg 1/10Ácido Fólico 1-20 mg 1/100Clonidina 0,1 mg 1/100Digoxina 0,25 mg 1/100Triac 350-700 µg 1/100T3 10 µg 1/1000T4 25-200 µg 1/1000

Farmacotécnica de pós: Causas das Alterações

Oxidação: causada pela presença de oxigênio do ar ex: adrenalina catalizada pela ação do calor, luz e presença de metais.Hidrólise: catalizada pela presença de umidade ex: ácido acetilsalicílicocatalizada pela ação do calor.Enzimática: devida à presença de microorganismos.Contaminação: devido à cedência de elementos pelo recipiente.

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Acondicionamento dos pós

Papéis medicinais/ medicamentosos

Envelopes aluminizados

Sacos Plásticos

Frascos.

Papel medicinal� Uso: Para acondicionar pó em doses individuais� Proteção dos pós após pesagem� Tipo: papel impermeável, papel vegetal.� Recomendado:para substâncias não higroscópicas.� Forma: retangular. Ex: 10 x 8 cm�

Técnica para dobrar:� 1 – marcar o papel ao meio� 2 – colocar o pó no centro do papel aberto� 3 – dobrar o papel� 4 – dobrar a borda do papel � 5 – dobrar novamente a borda� 6 – dobrar as laterais para trás� 7 – encaixar as pontas.

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Pós: Administração LMS

Direta: (pó anti-sséptico)

Após diluição -Solução (Reidratação)

- Suspensão (Antibióticos,

Carvão ativado, etc)

Pó para Reidratação Oral (FN)

Componente QuantidadeCloreto de Sódio ( NaCl) ................................ 3,5 g

Cloreto de Potássio (KCl) ............................... 1,5 g

Citrato de Sódio (C6H5Na3O7) ........................ 2,9 g

Glicose (C6H12O6).......................................... 20,0 g

Dissolver o conteúdo do envelope em 1,0 L de Água.

Contém: Sódio: __________ mEq/ L

Potássio:_________ mEq/L

Cloreto: __________mEq/L

Citrato: __________ mEq/L

Glicose: _________ mmol/dL

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Pós.

Fator de Correção e

Fator de Equivalência

Fator de Equivalência FEqFator de Correção LMS

� São números que multiplicam as massas das substâncias para se obter a quantidade desejada.

� Feq - utilizar quando se deseja apenas a massa do PA na forma básica à partir do sal.

� Ex: 20 mg de fluoxetina) pesar 22,4 mg de fluoxetina HCl);� - Não utilizar quando se deseja a massa do sal. Ex: 500 mg de sulfato

de neomicina.� Fator de equivalência: para substâncias na forma de sal.�� Feq = PM da Sustância/ PM da base ou do ativo� Ex: Fluoxetina cloridrato = 345,79 Feq = 1,12� Fluoxetina base = 309,33� Para se obter 100 mg de fluoxetina base multiplicar para 1,12 = 112

mg de fluoxetina cloridrato

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Fator de Equivalência FEqFator de Correção LMS

� Fator de correção:� 1 - Para substâncias hidratadas� Ex: cloreto de cálcio bihidratado Fc = 147= 1,32� 111� 2 - Para substâncias com teor em % de ativo� Ex: cálcio glicina com 20% (teor) de cálcio = Fc = 5,0� Fc = 100/Teor� Para se obter 100 mg de cálcio à partir do cálcio glicina com 20% de

cálcio.� Cálculo: 100 mg x 5 = 500 mg� Ex: Omeprazol pellets 8,5% (teor) gastro resistente, Fcp = 100/8,5

� 3. Para subst. Diluídas: Fc = inverso da diluição.

Farmacotécnica de Preparações Sólidas

CÁPSULAS

Page 31: Farmacotécnica de formulações sólidas - maçao

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CÁPSULAS GELATINOSAS DURAS

Formas Farmacêuticas Sólidas:Cápsulas

São formas farmacêuticas sólidas, nas quais uma ou mais substâncias medicamentosas são acondicionadas, preparadas à base de gelatina, dependendo da formulação podem ser duras ou moles.

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Cápsulas: Vantagens

- Fácil deglutição

- Elimina odor e sabor desagradável dos fármacos

- Boa estabilidade

- Protege os fármacos de agentes externos

- Boa resistência física

- Não desprende pós

- Necessita poucos equipamentos

- Necessita menos controles que os comprimidos

- Possibilita o preparo de pequenas quantidades

Cápsulas: Desvantagens

- Não é fracionável

- Limitação de uso: Crianças e idosos

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Cápsulas Gelatinosas Duras

Apresentação: Incolor (Transparente)Coloridas

Tamanho:

Composição: Gelatina + Plastificante (Glicerina).Corantes, Opacificante (Dióxido de

Titânio)

Solubilidade: Hidrossolúvel

Cápsulas Gelatinosas: Capacidade

N° Volume (mL) Massa Correto Incorreto

000 1,37 2,0 g00 0,95 1,0 g0 0,68 500 mg1 0,50 350 mg2 0,37 250 mg3 0,30 150 mg4 0,21 75 mg5 0,13 50 mg

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Manipulação de Medicamentos:Manipulação de Cápsulas ( Cáps)

� Encapsuladores: Para pós

Para pellets

Descartáveis (coloridas)

Obs. Os pellets não devem ser triturados.

ENCAPSULADORA MANUAL

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Encapsuladora descartável p/ Cápsulas: 00, 0, 1, 2, 3, 4.

• Antibióticos• Hormônios• Citostáticos•Cefalosporínicos• Portaria 344• Geral

ENCAPSULADORA INDUSTRIAL

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Cápsulas: Excipiente

Excipiente:Composição:Diluente, Lubrificante/deslizante, Molhante,

Antioxidante, Etc.

Características: Pó inerte, compatível com outros componentes, não causar reações ao paciente, custo baixo,

fácil manipulação, estável, não higroscópico,

Definição da composição do Excipiente:- Verificar a composição da Especialidade Farmacêutica

Cápsulas: Diluentes.

Amido: Concentração Máxima: Não há.Incompatibilidade: Não háContra Indicação: Não há

Lactose:Concentração Máxima: 90%.Incompatibilidade: Grupo amino ( Reação de Maillard)Contra Indicação: Pacientes com intolerância à Lactose

Manitol: Concentração Máxima: 90%.Incompatibilidade: Fe, Al, Cu.Contra Indicação: Crianças.

Fosfato de Cálcio DibásicoConcentração Máxima: Não definida.Incompatibilidade: Fármacos sensíveis a pH alcalino

derivados da tetraciclina.Outros: Celulose microcristalina, Carbonato de Cálcio.

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Cápsulas: Lubrificantes e Molhantes.

Lubrificantes:Dióxido de Silício ( Aerosil): Concentração: 0,1 – 1,0 %

Incompatível: DietilestilbestrolEstearato de Magnésio: Concentração: 0,2 – 2,0 %

Incompatível: substâncias ácidasTalco: Concentração: 1 – 10,0 %.Agentes Molhantes:Recomendado para fármacos lipossolúveis.Lauril Sulfato de Sódio: Concentração: 1 a 2%

Incompatível: Alcalóides, Substâncias ácidas, etc.Docusato Sódico: Concentração: 0,5%

Incompatível: eletrólitos

Cápsulas: Dilucap ref.Guia Prático da Farmácia Magistral, 2ª Edição. 2002.

Componente QuantidadeEstearato de Magnésio ................. 0,5 %

Aerosil .......................................... 1,0%

Lauril Sulfato de Sódio (LSS) ..... 1,0 – 2,0%

Talco Farmacêutico ..................... 30,0 %

Amido de Milho qsp .................... 100,0%

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Cápsula:Determinação da composição quali/quantitativa

� 1 – Determinação do volume que os P.A. irão ocupar, pela densidade� 2 – Escolha do tamanho das cápsulas (menor possível, máx.0,68 mL = � zero, quando o vol. do pó for maior , dividir para mais que uma � unidade a dose.� 3 – Determinar a quantidade do excipiente obrigatórios da formulação� (diluente: amido, lactose, etc.; deslizante ou lubrificante: dióxido � de silício < 1% estearato de magnésio < 1%; molhante: lauril � sulfato de sódio)� 4 – Pesagem, trituração e mistura dos componentes� 5– Enchimento (manual, automático)� 6– Fechamento (manual, automático)� 7 – Limpeza e acondicionamento � Obs. Uniformidae de peso e conteúdo

Cápsulas: Determinação das massas dos componentes

01. Através das densidades dos pós.Ex. Determinar o tamanho da cápsula e a massa do excipiente (d=1,0) necessária para se

preparar 30 cápsulas contendo 20 mg do fármaco A (d=04), 100 mg do fármaco B (d= 1,0) e 40 mg do fármaco C (d=1,0)

02.Através das massas dos componentes necessárias para preencherem a cápsula.

Ex. Determinar a massa do excipiente, necessária para se preparar 30 cápsulas.

� Fórmula Dados: Peso médio das cápsulas vazias: 120 mg

� Componente Quantidade Peso médio: Cáps totalmente cheias com:

� Fármaco A 20,0 mg Lactose ............. . 620 mg

� Fármaco B ........ 100,0 mg Fármaco A 320 mg

� Fármaco C.......... 40,0 mg Fármaco B ...... ... 620 mg

� Lactose qsp ...... 1,0 cáps. Fármaco C......... . 620 mg

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Cápsulas: Quando o volume total for maior que o volume da cápsula.

Exemplo: Determinar o tamanho da cápsula e a massa do excipiente (d=1,0) necessária para

se preparar 30 cápsulas contendo 100 mg do fármaco A (d=0,4), 200 mg do

fármaco B (d= 0,5) e 200 mg do fármaco C (d=0,8).

Utilizar cápsula nº 0 ( 0,68 mL)

Cápsulas: Substâncias com baixa estabilidade

Sulfato de Neomicina: A mistura de pós fica endurecida após alguns meses.

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Farmacotécnica de Preparações Sólidas.

Cápsulas Gastro-resistentes.

REVESTIMENTO GASTRO-RESISTENTE EM CÁPSULAS DURAS DE GELATINA

01. Revestimento:Película homogênea de 8 mg/cm2 de Eudragit® L30 D55, para as cápsulas apresentarem perfil de dissolução gastro-resistente

� Gilmarcio Zimmermann Martins, Wanderley Pereira de Oliveira

Brazilian Journal of Pharmaceutical Sciences vol. 39, n. 3, jul./set., 2003

02. Revestimento:Eudragit® L100 e Acetoftalato em

acetona Apres. bons resultados(dissol.)

Formaldeído: Não apres. Bom resultado� SANTOS, Lidiane dos Preparação e avaliação de cápsulas gastro-

resistentes de diclofenaco de sódio., UFRGS, 2005.Dissertação (Mestrado em Ciências

Farmacêuticas). Caderno de Farmácia, v. 21, n. 2, p. 128 – 128, 2005.

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Cápsulas Geletinosas duras contendo fármacos revestidos (Revestimento: Gastro-Resistente)

Formas Farmacêuticas: GrânulosPellets

Fármacos irritantes: Diclofenaco de SódioFármacos : Instáveis ao pH do estômago- Lanzoprazol (Diminue a secreção ácida)- Pancreatina (Lipase, amilase e protease)- Omeprazol (Úlcera): 8,5 e 10 %- Sulfassalazina (Inflamação intestino)

- Obs. Vitamina C revestida (gastro-solúvel)

Farmacotécnica de Preparações Sólidas.

Granulados

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Granulados

São pequenos grânulos irregulares, cujo conjunto tem aspecto homogêneo. São preparações sólidas e secas destinadas à administração por via oral, destinados à preparação de comprimidos ou à facilitar o enchimento de cápsulas

Granulados: Constituintes

� princípio ativo� adjuvantes

– diluentes- aglutinantes (PVPK-30 dispersão a 50% p/v em álcool)líquido: álcool, água, etc. - corantes- flavorizantes

� Podem ser destinados ao enchimento de cápsulas ou para compressão

Page 43: Farmacotécnica de formulações sólidas - maçao

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Farmacotécnica de Preparações Sólidas.

Anexo IISubstâncias de Baixo Índice Terapêutico

(BIT)

Substâncias de Baixo Índice Terapêutico: Mortes relacionadas

IT: Dose Tóxica Média/ Dose Terapêutica MédiaClonidina DF/2003( 100x maior)

EUA (978x maior) Colchicina: RS/2005, 3 óbitos

DF/2005, 2 óbitos ( 59x maior)BA/2004, 3 óbitos

T3: Franca, Araraquara

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Medicamentos de Baixo Índice Terapêutico:

Subst. Baixo Índice Terapêutico:São aquelas que apresentam estreita margem de segurança, cuja dose terapêutica é próxima da tóxica

� ÍT = Dose Média TóxicaDose Média Terapêutica

Manipulação de Medicamentos de BaixoÍndice Terapêutico.

� 1. Baixa Dosagem e Alta Potência:

Utilizar Substância dil. ( 1/10, 1/100, 1/1000).

Diluição Geométrica ( Fc= Inverdo da diluição)

Massa subst não dil x Fc = Massa subst. diluída

Utilizar cápsula de menor tamanho

� 2. Alta Dosagem e Baixa Potência:

Não é necessário diluir a substância

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Substâncias de Baixo Índice Terapêutico: Condições necessárias p/ manipulação.

� Comprovar :Boas Práticas de Manipulação de Substâncias de Baixo Índice Terapêutico

� Comprovar : Perfil de Dissolução ( Poderá ser realizado por associações de classe)

Substâncias de Baixo Índice Terapêutico:

� Padrão Mínimo p/ Prescrição Médica:Identificação do PrescritorIdentificação do PacienteCIDPrescriçãoPreenchimento Facultativo: Indicações, Contra- Indicações, Orientações de Uso

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Substâncias de Baixo Índice Terapêutico:

� 1. Baixa Dosagem e Alta Potência:Clonidina, Digoxina, Minoxidil, Varfarina, Prazosina.

� 2. Alta Dosagem e Baixa Potencia: Ácido Valpróico, Aminofilina, Carbamazepina, Lítio, Ciclosporina, Clindamicina, Clozapina, Disopiramida, Fenitoína, Oxacarbazepina, Primidona, Procainamida, Quinidina, Teofilina, Verapamil.

Permitido p/ formas farmacêuticas p/ Uso Interno

Substâncias de Baixo Índice Terapêutico:

� Termo de Consentimento Informado:O Paciente deve preencher o termo de consentimento conforme modelo do Anexo

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Substâncias de Baixo Índice Terapêutico:

� Padrão mínimo para informação ao paciente:Ex. Ácido Valpróico1. Como este medicamento funciona?2. Quando inicia a ação deste medicamento?3. Por que este medicamento foi indicado?4. Quando não devo usar este medicamento?5. Quais são os cuidados que devem ser observados durante o uso deste medicamento?

6. O que pode ocorrer se este medicamento for utilizado com outro?7. Quais são os possíveis efeitos na habilidade de dirigir veículos ou operar máquinas?

8. Quais são os males que este medicamento pode causar?9. O que fazer se alguém usar este medicamento em grande quantidade de uma única vez

10. Como devo usar este medicamento?

Substâncias de Baixo Índice Terapêutico:Exigências da RDC p/ Manipulação

- Utilizar : Menor cápsula

- Na pesagem p/ diluição: Dupla checagem com registro

- Diluição: Método geométrico.

- Dosagem do diluído: Amostragem em 3 pontos

Após diluição

Trimestralmente

- Monitoramento: Análise completa de uma formulação/3 meses

Amostra: Diferentes manipuladores

Diferentes dosagens

Diferentes fármacos

- Arquivar : Resultados por 2 anos.

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Substâncias de Baixo Índice Terapêutico:

Uniformidade de Doses Unitárias

UNIFORMIDADE DE DOSES UNITÁRIAS

� UNIFORMIDADE DE DOSES UNITÁRIAS � REF: Farmacopéia Brasileira IV (V.1.6)� Métodos:1) variação de peso

2) uniformidade de conteúdo

Obs. Determinar o Peso Médio Teórico p/ fins de determinação da variação de peso

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Cápsulas: Peso Médio, Desvio Padrão e Coeficiente de Variação.

- Pesar individualmente o conteúdo de 10 cápsulas.

- Calcular a média (Peso Médio)

- Calcular o Desvio Padrão e o Coeficiente de Variação

Cápsulas: Desvio Padrão

� Pesar individualmente o conteúdo de 10 cápsulas- Calcular o desvio padrão (s)

s =

= média em % da quantidade declaradaXi = valores individuais em % da quantidade declarada

1n

)2(Xi___

−∑ X

X

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Cápsulas: Desvio Padrão Relativo (CV)

� Calcular o desvio padrão relativo (DPR)

� DPR (%) = 100 . S ( desvio padrão)

� ( média)

� Critérios para aprovação.

Cápsulas: Critérios de Aprovação

Condição N Var. peso e unif. Conteúdo DPR Repetição 85 – 115% do valor declarado

Aprovar 10 10 unidades entre o intervalo < 6% -

Repetir se 10 Uma unidade fora do intervalo ou > 6% 20 und(85¨% a 115%)Nenhuma unidade fora do inter-valo de 75% a 125%

Aprovar 30 Uma unidade fora do intervalo de < 7,8%85% a 115%, Porém entre 75 – 125%