Fasciculo - Disciplina Libras

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Livro de LIbras

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  • Universidade Federal de Santa Maria

    Pr-Reitoria de Graduao

    Centro de Educao

    Curso de Graduao a Distncia de Educao Especial

    1Edio, 2005

    LIBRAS I4 Semestre

  • S587l Silveira, Carolina Hessel

    LIBRAS I : 4 semestre / [elaborao do contedo profa. Carolina Hessel

    Silveira, Fernanda Cavalheiro acadmica colaboradora ; reviso pedaggica e de estilo

    profa. Ana Cludia Pavo Siluk... [et al.]].- 1. ed. - Santa Maria, Universidade Federal de

    Santa Maria, Pr-Reitoria de Graduao, Centro de Educao, Curso de Graduao a

    Distncia de Educao Especial, 2005.

    64 p. : il. ; 30 cm.

    1. Educao 2. Educao especial 3. Surdo 4. Lngua brasileira de sinais

    5. LIBRAS I. Cavalheiro, Fernanda II. Siluk, Ana Cludia Pavo III. Universidade Federal

    de Santa Maria. Curso de Graduao a Distncia de Educao Especial. IV. Ttulo.

    CDU: 376.33

    Ficha catalogrfica elaborada porMaristela Eckhardt CRB-10/737Biblioteca Central - UFSM

    Elaborao do ContedoProfa. Carolina Hessel SilveiraProfessora Pesquisadora (Conteudista)

    Fernanda CavalheiroAcadmica Colaboradora

    Desenvolvimentodas Normas de RedaoProfa. Ana Cludia Pavo SilukProfa. Luciana Pellin Mielniczuk (Cursode Comunicao Social | Jornalismo)Coordenao

    Profa. Maria Medianeira PadoinProfessora Pesquisadora ColaboradoraDanbia MatosIuri Lammel MarquesAcadmicos Colaboradores

    Reviso Pedaggica e de EstiloProfa. Ana Cludia Pavo SilukProfa. Cleidi Lovatto PiresProfa. Eliana da Costa Pereira de MenezesProfa. Eunice Maria MussoiComisso

    Reviso Textual(Curso de Letras | Portugus)

    Profa. Ceres Helena Ziegler BevilaquaCoordenao

    Marta AzzolinAcadmica Colaboradora

    Direitos Autorais(Direitos Autorais | Ncleo de Inovao e deTransferncia Tcnolgica | UFSM)

    Projeto de Ilustrao(Curso de Desenho Industrial | Programao Visual)

    Prof. Andr Krusser DalmazzoCoordenao

    Paulo Csar Cipolatt de OliveiraTcnico

    Andr Schmitt da Silva MelloBruno da Veiga ThurnerGuilherme EscosteguyLucas Franco ColussoOrlando Fonseca JniorAcadmicos Colaboradores

    Fotografia da Capa(Curso de Desenho Industrial | Programao Visual)

    Prof. Paulo Eugenio KuhlmannCoordenao

    Projeto Grfico, Diagramaoe Produo Grfica(Curso de Desenho Industrial | Programao Visual)

    Prof. Volnei Antonio MattCoordenao

    Clarissa Felkl PrevedelloTcnicaBruna LoraBorin da SilvaAcadmicos Colaboradores

    ImpressoGrfica e Editora Pallotti

    * o texto produzido de inteira responsabilidade do(s) autor(es).

  • Presidente da Repblica Federativa do BrasilLuiz Incio Lula da Silva

    Ministrio da EducaoFernando HaddadMinistro da Educao

    Prof. Ronaldo MotaSecretrio de Educao a Distncia

    Profa. Cludia Pereira DutraSecretria de Educao Especial

    Universidade Federal de Santa Maria

    Prof. Paulo Jorge SarkisReitor

    Prof. Clvis Silva LimaVice-Reitor

    Prof. Roberto da Luz JniorPr-Reitor de Planejamento

    Prof. Hugo Tubal Schmitz BraibantePr-Reitor de Graduao

    Profa. Maria Medianeira PadoinCoordenadora de Planejamento Acadmicoe de Educao a Distncia

    Prof. Alberi VargasPr-Reitor de Administrao

    Sr. Srgio LimbergerDiretor do CPD

    Profa. Maria Alcione MunhozDiretora do Centro de Educao

    Prof. Joo Manoel Espin RosssDiretor do Centro de Cincias Sociais e Humanas

    Prof. Edemur CasanovaDiretor do Centro de Artes e Letras

    Coordenao da Graduaoa Distncia em Educao Especial

    Prof. Jos Luiz Padilha DamilanoCoordenador Geral

    Profa. Vera Lcia MarostegaCoordenadora Pedaggica e de Oferta

    Profa. Andra ToniniCoordenadora dos Plos e Tutoria

    Profa. Vera Lcia MarostegaCoordenadora da Produo do Material do Curso

    Coordenao Acadmica do Projeto deProduo do Material Didtico - Edital MEC/SEED 001/2004

    Profa. Maria Medianeira PadoinCoordenadora

    Odone DenardinCoordenador/Gestor Financeiro do Projeto

    Lgia Motta ReisAssessora Tcnica

    Genivaldo Gonalves PintoApoio Tcnico

    Prof. Luiz Antnio dos Santos NetoCoordenador da Equipe Multidisciplinar de Apoio

  • Sumrio

    4

    APRESENTAO DA DISCIPLINA

    UNIDADE AHISTRIA DO SURDO

    1. Viso do Mundo

    2. No Brasil

    3. No Rio Grande do Sul

    UNIDADE BLNGUA DE SINAIS E CLASSIFICADORES

    1. Classificadores: "CL" na Lngua de Sinais

    UNIDADE CSINAIS BSICOS I

    1. Pessoas

    2. Famlia

    3. Objetos

    4. Expresso Facial e Corporal

    UNIDADE DSINAIS BSICOS II

    1. Pessoas

    2. Animais

    3. Calendrio

    REFERNCIASReferncias Bibliogrficas

    Sites Relacionados

    05

    07

    09

    14

    15

    19

    21

    23

    25

    29

    34

    35

    45

    47

    30

    53

    59

    59

  • 5Apresentaoda Disciplina

    LIBRAS I4 Semestre

    Esta disciplina ser desenvolvida com uma carga horria

    de quarentaa e cinco (45) horas/aula.

    Nesta disciplina, assim como nas demais, sero estudados

    assuntos pertencentes ao seu respectivo programa, porm a

    ementa referente a esta disciplina foi pensada e planejada

    anteriormente reforma de contedos relacionados ao estudo da

    Lngua Brasileira de Sinais (LIBRAS). Logo, aprenderemos no de

    maneira seqencial em que os cadernos se apresentam. Por

    exemplo, a Tabela de Classificadores ser ofertada nos contedos

    da disciplina IV, e os animais durante todas as disciplinas dentro de

    diferentes contextos. Assim sendo, em nada ser alterado o

    contexto da disciplina, apenas os contedos sero mais

    aperfeioados realidade.

    Lembre-se de que a Libras uma lngua e, como todas as

    outras, dinmica, sofrendo alteraes no decorrer do tempo e

    espao e no prprio processo interativo.

    Nesta disciplina, iremos trabalhar Lngua de Sinais e Percepo

    Visual. Alm de nos aprofundarmos no conhecimento dos Estudos

    Surdos: Histria Surda e Cultura Surda.

    Na primeira unidade, iremos conhecer a histria do Surdo, sua

    lngua e cultura. Na segunda, trabalharemos os Classificadores, que

    so uma representao da LIBRAS, os quais possibilitam mostrar

    claramente detalhes especficos de um determinado assunto. Em

    seguida, iremos conhecer sinais bsicos de famlia, pessoas,

    objetos; aprenderemos tambm a utilizar a expresso facial e

    corporal na realizao da lngua. Na quarta e ltima unidade,

    aprenderemos outros sinais bsicos de cores, animais e calendrio.

    Existente h aproximadamente 150 anos no Brasil, sua

    lngua materna, tendo fundamental importncia na Comunidade

    Surda e sendo fundamentada pela Lei Federal n 10.436, de 24 de

    abril de 2002 - a "Lei de LIBRAS".

  • 6

  • Objetivos da Unidade

    UN

    IDA

    DE

    7

    HISTRIADO SURDO

    Aps o estudo do contedo e a realizao das

    atividades propostas, esperamos que voc alcance os

    seguintes objetivos:

    - identificar as diferentes maneiras de como o surdo

    foi visto na histria da humanidade;

    - conhecer as principais vises atuais sobre ensino de

    surdos no Brasil.

  • C U R S O D E E D U C A O E S P E C I A L | U F S M

    8

    Introduo

    de extrema importncia conhecer a histria

    de surdos, ou seja, a sua origem e como esta

    foi se desenvolvendo, para que se possa refletir

    sobre ela desde seu comeo at atualmente.

    Iremos observar os grandes momentos da linha

    do tempo da histria dos surdos: como surgiram

    professores surdos e ouvintes, como ocorreu o

    aprendizado da Datilologia e Sinais Metdicos,

    a fundao da educao de surdos e os vrios

    tipos de ensino, como: Lngua de Sinais,

    Oralismo, Comunicao total e Bilingismo.

  • 9U N I D A D E A

    Viso do Mundo1O que ns conhecemos sobre a histria dos

    surdos?

    Segundo Per Eriksson (1998), existem vrias

    histrias que explicam o surgimento e

    desenvolvimento do conceito de surdo no

    mundo. Antes de Cristo, os surdos eram tidos

    como "deuses" ou seres diablicos, os quais

    precisavam ser punidos. Na Antiguidade, os

    surdos, devido ao fato de no falarem, no

    eram considerados "humanos", nem cidados,

    mas sim incapazes. Eram at mesmo proibidos

    de casar.

    Desde aproximadamente 500 anos atrs,

    constituem-se mtodos de ensino para surdos,

    a educao atravs da Lngua de Sinais, o

    Oralismo, o Bimodalismo e a Escrita da Lngua

    de Sinais. Porm, esses tipos de ensino no

    ocorreram todos simultaneamente, cada um

    ocorreu em diferentes perodos da histria dos

    surdos. Vejamos agora, alguns educadores de

    surdos, e seus mtodos de ensino.

    Na Idade Mdia, o mdico italiano Girolamo

    Cardano (1501-1576), o qual tinha um filho

    surdo, declarou que surdos poderiam ser

    ensinados a ler e a escrever sem a utilizao da

    fala.

    Segundo Moura (2000), tambm existiram

    vrios educadores de surdos na Europa. Dentre

    eles, Frei Pedro Ponce de Leon (1520-1584),

    monge espanhol, que ensinava surdos filhos de

    famlias nobres a ler os lbios, falar, rezar, e

    conhecer as doutrinas do Cristianismo. Ensinava

    os surdos primognitos das famlias nobres a

    falar para que tivessem direito herana.

    Juan Pablo Bonet (1579-1629), espanhol,

    publicou um livro sobre mtodo de ensino aos

    surdos, o qual denominava-se "Reduccin de

    las Letras y Arte para Ensear a Hablar los

    mudos".

    Jacob Rodrigues Pereire (1715-1780),

    portugus, tinha fluncia na Lngua de Sinais,

    ensinando-a aos surdos, bem como o oralismo

    do qual era a favor.

    Samuel Heinicke (1727- 1790), alemo, era

    contra a Lngua de Sinais e a favor do mtodo

    do oralismo. Fundou a primeira escola oral de

    surdos na Alemanha.

    Abb Sicard (1742-1822), substituindo

    LEpe, foi nomeado diretor no Instituto

    Nacional de Surdos-Mudos.

    Jean Marc Itard (1774-1838), francs,

    mdico-cirurgio, considerava os surdos

    doentes que precisavam ser curados, porm

    seu mtodo no obteve sucesso.

    Thomas Gallaudet (1787-1851), americano,

    era a favor da Lngua de Sinais, e se interessou

    pelos surdos e sua educao quando teve

    contato com uma menina surda, sua vizinha,

    Alice Cogswell. Ento foi para Frana aprender

    com LEpe na educao de surdos. No Instituto

    Nacional para Surdos-Mudos, foi instrudo pelo

    professor surdo Laurent Clerc. Posteriormente,

    retornaram aos Estados Unidos, onde

    implantaram a primeira escola pblica para

    surdos.

    Saiba mais sobreLngua de Sinais,Oralismo eBimodalismo, nocadernoDesenvolvimentoLingstico e Educaode Surdos.

  • C U R S O D E E D U C A O E S P E C I A L | U F S M

    10

    Roch Ambroise Auguste Bbian (1789-

    1838), francs, criou uma forma de Escrita da

    Lngua de Sinais, mas no obteve sucesso.

    Alexander Graham Bell (1847-1922),

    escocs, criador do telefone, casou-se com uma

    surda oralizada, sua me tambm era surda e

    seu pai ensinava o oralismo aos surdos.

    Laurent Clerc (1785 - 1869), um dos

    educadores surdos j anteriormente

    mencionado, aprendeu Lngua de Sinais na

    Frana, devido ao seu interesse pelo mtodo

    utilizado no ensino da lngua por LEpe. Aps,

    Clerc ministrou aulas de Lngua de Sinais nos

    Estados Unidos.

    Figura A.1: Laurent Clerc (1785 - 1869)

    Gui

    lher

    me

    Esco

    steg

    uy

    Jean Massieu (1772-1845), francs, um

    renomado professor surdo que havia sido

    treinado por Abb Sicard, dava aula de Lngua

    de Sinais na Frana e foi seu sucessor no

    Instituto Nacional de Surdos-Mudos. Logo mais,

    foi afastado do cargo por influncia de Jean-

    Marc Itard.

    Charles-Michel de LEpe (1712- 1789),

    francs, dentre educadores mencionados,

    merece grande destaque por ter sido o mais

    importante educador de surdos. Ensinou e

    apoiou os surdos, criou escola pblica, Instituto

    Nacional para Surdos-Mudos em Paris, tambm

    criou como mtodo de ensino, a gramtica de

    Lngua de Sinais, assim, chamado de Sinais

    Metdicos, sendo a maioria dos sinais com a

    primeira letra em francs, exemplo sinal DIEU

    (Deus), com primeira letra D.

    Figura A.2: Jean Massieu (1772-1845)

    Gui

    lher

    me

    Esco

    steg

    uy

    Figura A.3: Charles-Michel de LEpe (1712- 1789)

    Gui

    lher

    me

    Esco

    steg

    uy

    No foi LEpe quem inventou sinais, nem

    o alfabeto manual. Ambos j existiam h muitos

    anos, porm no h registro exato. O alfabeto

    manual era utilizado pelos monges com o

    objetivo de se comunicarem na Igreja, porque

    necessitavam ficar em silncio. Porm, os surdos

    j se comunicavam atravs de gestos, mmica,

    etc.

    Para ver a EsttuaThomas Gallaudet eAlice Cogswell naUniversity Gallaudetentre no site: http://www2.bakersfieldcollege.edu/tmoran/images/IMG_6089.JPG

  • 11

    U N I D A D E A

    O alfabeto manual foi sendo modificado a

    cada ano no pas. Existem alguns pases que

    possuem um alfabeto manual diferente do

    existente no Brasil, o qual foi influenciado pela

    Langue des Signes Franaise (LSF) e pela

    American Sign Language (ASL). Outros

    receberam influncia de pases da fronteira

    como Uruguai e Argentina.

    H aproximadamente 500 anos, discutiu-se

    sobre qual seria o melhor ensino a ser

    trabalhado com surdos: Lngua de Sinais ou

    Oralismo. Algumas escolas de alguns pases

    optaram pelo mtodo da Lngua de Sinais,

    outras, pelo Oralismo.

    No ano de 1880, foi realizada uma confern-

    cia internacional em Milo com o objetivo de

    discutir o futuro da educao para os surdos.

    Foi questionado se o ensino deveria se dar em

    Lngua de Sinais ou atravs do Oralismo. O m-

    todo oralista venceu por vrios motivos, dentre

    eles, devido idia de que sem fala no existe

    pensamento, filosofia de Aristteles, etc.

    Para conhecer oalfabeto manual emdiferentes pases v nosite: http://www.editora-arara-azul.com.br/pdf/artigo19.pdf

    Aps o Congresso de Milo, os EUA

    continuaram preservando a Lngua de Sinais,

    porm, a Europa, bem como outros pases de

    todo mundo, adotou o Oralismo puro em suas

    escolas, causa do afastamento de professores

    surdos, permanecendo apenas professores

    ouvintes.

    Durante aproximadamente 100 anos de

    predominncia do Oralismo, foram obtidos

    poucos resultados quanto ao desenvolvimento

    fala, pensamento e aprendizagem dos surdos.

    Alm disso, a surdez era vista apenas em termos

    clnicos, tendo como preocupao o estudo da

    perda auditiva, o desenvolvimento da oralidade,

    a articulao, etc. A comunicao de surdos,

    atravs da Lngua de Sinais, se dava em

    Para conhecer o localonde foi feito oCongresso em Milo,Itlia v so site: http://www.milan1880.com/milan1880congress/venuegallery/Resources/frontangleright.jpeg

    ambientes escondidos como, por exemplo, no

    banheiro, no ptio das escolas, nos quartos de

    internatos antes de dormir, e nos pontos de

    encontros de surdos. Devido a esse fato, a

    Lngua de Sinais nunca se extinguiu,

    permanecendo como lngua na vida dos surdos.

    Nos anos 60, o lingista americano William

    Stokoe reconheceu que a Lngua de Sinais

    tem gramtica prpria (escreveu vrios livros

    sobre o tema). Ele era como um pai da

    lingstica de Lngua de Sinais, e contribuiu

    para a preservao desta na comunidade

    de surdos e, assim, a esta foi se espalhando

    pelo mundo. Atualmente, vrios lingistas

    pesquisam sobre Lngua de Sinais em

    diferentes pases. Antes de Stokoe, a Lngua

    de Sinais era vista como pobre, apenas um

    apoio de comunicao; havia o pensamento

    de que esta servia para comunicao de

    macacos. Nessa poca, predominava o

    oralismo, e discriminava-se a Lngua de

    Sinais.

    Nos anos 80, comeou a Comunicao Total

    que, conforme Dorziat (2005, p. 3):

    Os adeptos da comunicao totalconsideravam a l ngua oral um cdigoimprescindvel para que se pudesseincorporar a vida social e cultural, receberinformaes, intensificar relaes sociais eampliar o conhecimento geral de mundo,mesmo admitindo as dif iculdades deaquisio, pelos surdos, dessa lngua.

    Este o mtodo no qual se necessita falar

    e sinalizar ao mesmo tempo, por exemplo:

    pronuncia-se EU VOU PARA CASA e sinaliza-se

  • C U R S O D E E D U C A O E S P E C I A L | U F S M

    12

    Os Estudos Surdos se constituem enquantoum programa de pesquisa em educao,onde as identidades, as lnguas, os projetoseducacionais, a histria, a arte, ascomunidades e as culturas surdas, sofocalizados e entendidos a partir da diferena,a partir do seu reconhecimento poltico.

    preciso que o surdo seja reconhecido como

    um sujeito completo. No entanto, durante

    muitos anos, houve a tentativa de normaliz-

    lo. Essa tentativa foi impedida devido

    resistncia da cultura surda, que lutou pelo

    reconhecimento de sua lngua prpria, a Lngua

    de Sinais.

    Porm, ainda hoje, no ambiente escolar, o

    surdo sofre pelo fato de a estrutura da sua lngua

    natural escrita, se diferenciar da estrutura da

    Lngua Portuguesa. Em muitos casos, quando o

    professor no entende sua escrita, o aluno surdo

    pode sofrer preconceito, recebendo at mesmo

    rtulos relativos falta de interesse, bem como,

    enfatizam que estes possuem dificuldades.

    Quando o professor ouvinte sabe Lngua de

    Sinais, pode comunicar-se de maneira satisfat-

    EU VOU CASA (o que chamamos de

    bimodalismo).

    Nos anos 90, o Bilingismo teve incio na

    educao de surdos, caracterizado pelo apren-

    dizado de duas lnguas: LIBRAS e a Lngua Portu-

    guesa. A educao bilnge consiste, em primei-

    ro lugar, na aquisio da Lngua de Sinais pelos

    surdos, sendo esta sua lngua materna. Em segui-

    da, lhe ensinada a Lngua Portuguesa como

    uma lngua estrangeira, sua segunda lngua.

    Atualmente, predomina a Pedagogia Surda

    ou Educao de Surdos ou Estudos Surdos

    (Quando falo Estudos Surdos quero dizer o que

    Skliar (1998, p.5) denominou uma nova

    "territorialidade educacional".)

    ria com seu aluno surdo. Porm, quando o pro-

    fessor tambm surdo, alm da mesma comu-

    nicao, ambos possuem a mesma identidade,

    o que contribui para uma harmonia ainda

    melhor entre professor-aluno. A sala de aula

    passa a ser um lugar de ricas trocas de conheci-

    mentos entre ambos, as quais ocorrem de

    forma natural, alm de o aluno encontrar na

    figura do professor um modelo de adulto surdo.

    A presena do professor surdo em sala de aula

    recebe ainda maior importncia quando, muitas

    vezes, em suas casas, os alunos surdos no

    possuem uma boa comunicao com sua

    famlia devido barreira da lngua.

    O professor surdo, alm de um lder para o

    aluno surdo, representa uma perspectiva para

    o seu prprio futuro.

    A introduo da Lngua de Sinais no

    currculo de escolas para surdos um indcio e

    um comeo de demonstrao de respeito a sua

    diferena. desejo dos surdos que as escolas,

    dentro de sua cultura, os preparem para o mer-

    cado de trabalho e meio social, e que trabalhem

    e desenvolvam em aula fatos culturais prprios

    dos surdos, tendo por base a Lngua de Sinais.

    Porm, se pensarmos na atual educao de

    surdos, veremos que, mesmo aps seu

    desenvolvimento, o baixo ndice de participao

    dos surdos no ensino mdio, e menor ainda no

    ensino superior, e at mesmo o baixo nvel

    salarial dos surdos, dentre outras conseqncias,

    comprova que a educao de surdos permanece

    carente de mudanas.

    A luta pela incluso educacional

    questionada por muitos surdos devido a estes

    permanecerem sob o poder de professores

    ouvintes, dentre os quais, muitos no possuem

    o domnio da Lngua de Sinais. Surge ento uma

  • 13

    U N I D A D E A

    excluso no que se refere efetiva participao

    e autonomia do aluno surdo em aula, mascarada

    pelo conceito de incluso (MOURA, 2000).

    A Escrita de Lngua de Sinais (ELS)

    representa, para o surdo, uma habilidade que

    pode servir de instrumento para o desenvolvi-

    mento de sua cultura. Da mesma forma, o siste-

    ma SignWriting (SW), que tem como base a Lngua

    de Sinais. Porm, poucas escolas at hoje in-

    seriram em seus currculos a Escrita de Lngua

    de Sinais

    Segundo o site (www.signwriting.org), essa

    lngua se originou no ano de 1974 com a

    bailarina Valerie Sutton que criou um sistema

    para escrever danas (Dancewriting). Esse fato

    despertou a curiosidade de pesquisadores

    dinamarqueses em Lngua de Sinais que

    queriam uma forma de escrita nessa lngua.

    Surgiu, ento, um sistema de ELS na

    Universidade de Copenhagen, sendo pedido a

    Valerie que registrasse os sinais gravados em

    vdeo cassete. Assim foi criada a SW (Escrita de

    Lngua de Sinais), tendo suas primeiras formas

    inspiradas na Dancewriting.

    Aps, em 1977, foi organizado o primeiro

    workshop sobre SW pela Sociedade de

    Lingstica de New England nos Estados Unidos,

    no Massachusetts Institute of Technology (MIT).

    Ainda nesse ano, o primeiro grupo de surdos

    adultos a aprender a SW foi um grupo do Teatro

    Nacional de Surdos em Connecticut.

    Em 1979, Valerie Sutton trabalhou com uma

    equipe do Instituto Tcnico Nacional para

    Surdos em Rochester, prestando assistncia na

    elaborao de uma srie de livretos chamados

    The Techinical Signs Manual que usaram ilustra-

    es em SW.

    Na dcada de 1980, Valerie Sutton

    apresentou um trabalho no Simpsio Nacional

    em Pesquisa e Ensino da Lngua de Sinais

    intitulado: Uma forma de analisar a Lngua de

    Sinais Americana e qualquer outra lngua de

    sinais sem passar pela traduo da lngua falada.

    E assim a SW foi se desenvolvendo. De um

    sistema escrito mo livre, passou a um sistema

    possvel de ser escrito no computador. O

    primeiro jornal foi escrito mo nos anos 80,

    assim como os monges escreviam antes da

    existncia da imprensa. Atualmente, dispomos

    de uma homepage em que vrios artigos so

    publicados quase que semanalmente.

    Hoje em dia, o sistema de escrita de sinais

    no tem mais a mesma forma que o sistema

    criado em 1974. O sistema evoluiu muito ao

    longo dos anos.

    A evoluo da SW apresenta caractersticas

    da evoluo da escrita de certa maneira. Devido

    ao fato da escrita dos sinais se diferenciar de

    pessoa para pessoa, a escrita passou a ser

    padronizada ao longo do tempo com a inveno

    da imprensa, que foi o meio pelo qual a escrita

    foi difundida rapidamente.

    Atualmente, alguns pases usam ELS na

    educao de surdos. No Brasil, aqui no Rio

    Grande do Sul, comeou a se pesquisar a ELS

    h aproximadamente 10 anos na cidade de

    Porto Alegre. Ento, ela passou a se difundir

    em algumas cidades, como Caxias do Sul, Santa

    Maria, Santa Rosa e Pelotas.

    Em Santa Maria - RS, existe a Escola Estadual

    Reinaldo Fernando Coser que trabalha com a

    ELS em sala de aula.

    J existem livros publicados de literatura

    infantil, como a Cinderela Surda e Rapunzel

    Surda (SILVEIRA, ROSA, KARNOPP, 2003), que

    possuem ELS e Lngua Portuguesa.

    Para conhecer a autorado SignWriting, ValerieSutton v no site: http://www.gebaerdenschrift.de/images/valerie_mime_1985.jpg

  • C U R S O D E E D U C A O E S P E C I A L | U F S M

    14

    Em 1855, veio para o Rio de Janeiro o surdo

    francs Eduard Huet, o qual, com o apoio de

    Dom Pedro II, organizou a abertura do Instituto

    de Surdos. Assim, nasceu o Imperial Instituto

    de Surdos Mudos (atual Instituto Nacional de

    Educao de Surdos) no dia 26 de setembro

    de 1857. Ensinou alunos surdos atravs da

    Lngua de Sinais Francesa, mesclando-a com

    Lngua de Sinais usada pelos surdos brasileiros

    (MOURA, 2000).

    No Brasil2

    Pouco tempo depois, no ano de 1861, Huet

    deixou a direo do Instituto por problemas

    pessoais. Aps, ele foi para o Mxico, onde abriu

    outra escola para surdos.

    Figura A.4: Eduard Huet (1822 - no identificada)

    Gui

    lher

    me

    Esco

    steg

    uy

    Com o passar dos anos, os surdos

    aprenderam LIBRAS. Quando se formavam no

    Instituto e regressavam s suas cidades,

    ensinavam a Lngua e, assim, a LIBRAS foi se

    espalhando por todo o Brasil. Ainda hoje,

    permanecem na educao de surdos, os ensinos

    fundamental e mdio.

    Algumas escolas no Brasil foram fundadas,

    como a escola Instituto Santa Terezinha em So

    Paulo; Centro de Audio e Linguagem

    "Ludovico Pavoni" - CEAL/LP em Braslia/DF.

    No Brasil, atualmente existem poucas

    escolas para surdos. No caso das escolas

    inclusivas, faz-se necessrio a existncia da

    LIBRAS em sala de aula, bem como um espao

    para os surdos. Segundo o documento

    elaborado a partir da unio da comunidade

    surda pela luta por uma melhor educao, no

    ano de 1999, intitulado "A Educao que ns

    surdos queremos", mostrou vrios tpicos

    importantes relativos educao de surdos,

    dentre eles: "propor o fim da poltica de

    incluso-integrao escolar, pois ela trata o surdo

    como deficiente e, por outro lado, leva ao

    fechamento de escolas de surdos e/ou ao

    abandono do processo educacional pelo aluno

    surdo".

    Ainda outro tpico destacado no documento

    foi "repensar o destino do patrimnio dos

    surdos, assim como o patrimnio das escolas

    de surdos quando deixam de existir".

    Segundo Strobel e Fernandes (1998), a

    escola de surdos pode oferecer educao de

    surdos. Ela necessria e precisa oferecer uma

    educao escolar de surdos que promova o

    desenvolvimento de indivduos cidados, ao

    mesmo tempo em que um centro de encontro

    com o semelhante, o que contribui para a

    construo da identidade surda.

    Como esses tpicos enfatizaram o processo

    educacional de surdos, no que diz respeito

    escola de surdos, muito importante para a

    comunidade surda. No entanto, existem poucos

    dados sobre a histria sobre a educao de

    destes.no Brasil.

    Para conhecer oImperial Instituto deSurdos Mudos (atualInstituto Nacional deEducao de Surdos),Rua das Laranjeiras,232, Laranjeiras, Rio deJaneiro/Brasil, v nosite: http://www.feneis.com.br/Educacao/ines.shtml

  • 15

    U N I D A D E A

    No Rio Grande do Sul3Embora existam poucos registros, houve, na

    dcada de 20, a abertura de vrias escolas de

    surdos em Porto Alegre e cidades do interior

    do Rio Grande do Sul. So algumas delas:

    - Instituto Frei Pacfico, o qual foi inaugurado

    no dia 24 de setembro de 1956 em Porto

    Alegre. Adotou como mtodo o oralismo,

    atualmente, porm, utiliza como ensino a Lngua

    de Sinais;

    - Unidade de Ensino Especial Concrdia -

    na Universidade Luterana do Brasil - ULBRA,

    em Porto Alegre, no dia 5 de setembro de

    1966, adotando como mtodo o oralismo,

    atualmente utiliza a Lngua de Sinais;

    - Escola de Ensino Fundamental para Surdos

    Professora Llia Mazeron, inaugurada em 1998.

    - Centro Municipal de Educao dos

    Trabalhadores (CMET), escola com educao

    de jovens e adultos, em Porto Alegre - RS, a

    qual utiliza a Lngua de Sinais;

    - Instituto Ipiranga em Porto Alegre, o qual

    foi inaugurado em 1921, tambm utilizando o

    mtodo do oralismo, que foi ensinado pela

    professora alem Louise Schmit, porm fechou

    em 1931;

    - Escola Especial de Surdos que teve incio

    em 1952, situada na atual FADERS, na rua

    Duque de Caxias em Porto Alegre, a qual

    tambm fechou;

    - Escola Estadual Padre Reus em Esteio -

    RS;

    - Escola Municipal de Ensino Especial para

    Surdos (EMEES) em Gravata - RS, inaugurada

    em 1996;

    - Escola Municipal Especial para Surdos

    Vitria em Canoas - RS, inaugurada em 2003;

    - Escola Municipal de Ensino Fundamental

    Helen Keller (antigo Centro Educacional para

    Deficientes da Audio e da Fala Helen Keller),

    em Caxias do Sul - RS, a qual foi inaugurada

    em 1960;

    - Escola de Educao Especial Dr. Reinaldo

    Fernando Coser, em Santa Maria - RS, fundada

    em 2001;

    - Escola de Ensino Mdio Concrdia para

    Surdos (antiga Escola de 1 Grau Incompleto

    Concrdia para Educao Especial), em Santa

    Rosa - RS, a qual foi inaugurada, em 1986. Com

    exceo do Instituto Ipiranga e da Escola

    Especial de Surdos, as demais utilizam a Lngua

    de Sinais.

    No Rio Grande do Sul, foi criado pelo

    Professor Dr. Carlos Skliar, em 1996, o Ncleo

    de Pesquisas em Polticas Educacionais para

    Surdos (NUPPES), no qual foi formado um

    grupo de professores, alunos surdos e ouvintes

    mestrandos e doutorandos no Programa de Ps-

    Graduao em Educao na Universidade

    Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), com o

    objetivo de ampliar os horizontes da Educao

    de Surdos, quebrando a viso clnica e

    tradicional da surdez, na qual predominavam

    os currculos prprios da cultura ouvinte, ou

    apenas adaptados aos surdos.

    Esse ncleo trouxe grande mudana na

    Educao de Surdos no Rio Grande do Sul. O

    NUPPES envelheceu cheio de maturidade e

    idias novas e fechou em 2004, espalhando

    este modelo para outras universidades que tm

    estudantes e professores surdos e ouvintes.

    Carlos BernardoSkliar, argentinonascido em BuenosAires, Doutor emFonologia e EducaoEspecial pelaUniversidade Federaldo Rio Grande do Sul.

  • C U R S O D E E D U C A O E S P E C I A L | U F S M

    16

    Projeto de cidade para surdos gera debate

    sobre isolamento.

    Quase cem famlias - com pessoas que so

    surdas, tm problemas de audio ou

    conseguem ouvir, mas querem se

    comunicar atravs dos sinais - j declararam

    sua inteno de viver na vila de Miller, que

    seria chamada Laurent, em uma

    homenagem a Laurent Clerc, um educador

    francs dos surdos de 1800.

    Estrategistas, arquitetos e futuros

    moradores de vrios Estados e outros pases

    vo se reunir em South Dakota nesta

    segunda-feira e durante a semana para

    planejar detalhadamente a cidade, que

    acomodaria ao menos 2.500 pessoas.

    Miller, que sonha com isso h anos,

    pretende iniciar a construo ainda este ano.

    "A sociedade no est fazendo um bom

    trabalho em nos integrar", afirmou Miller,

    33 anos, atravs de um intrprete. "Meus

    filhos no tm modelos em suas vidas:

    prefeitos, gerentes de fbricas,

    trabalhadores do servio postal, donos de

    negcios. Por isso, estamos criando um lugar

    para mostrar nossa cultura, nossa

    sociedade".

    Mas no complicado mundo poltico da

    cultura de surdos e mudos, Laurent uma

    idia crescentemente contenciosa. Para

    alguns, como Miller, um desejo simples:

    viver em um lugar onde as pessoas so

    totalmente engajadas no dia-a-dia. Outros,

    entretanto, principalmente defensores das

    tecnologias que ajudam pessoas surdas a

    usarem a lngua falada, imaginam se uma

    cidade como esta isolaria e excluiria os

    surdos ainda mais.

    "Achamos que h um grande benefcio para

    as pessoas participarem do mundo", disse

    Todd Houston, diretor-executivo da

    Associao para Surdos Alexander Graham

    Bell em Washington. "Eu entendo o desejo

    de estar entre pessoas como ns e eu no

    tenho um problema com isso".

    Aqueles que querem viver em Laurent,

    entretanto, dizem que sua inteno no

    a exclusividade, mas a incluso. "No

    estamos construindo uma cidade para

    pessoas surdas", disse M.E. Barwacz, a

    madrasta de Miller e sua scia na criao

    da cidade. "Estamos construindo uma

    cidade para usurios da linguagem dos

    sinais".

    Miller e Barwacz revelaram pouco sobre os

    custos e seus planos para financiar Laurent.

    Eles dizem que esto usando dinheiro da

    famlia, bem como a ajuda de um grupo de

    "investidores angelicais", liderado por um

    homem com uma filha surda que deseja

    permanecer annimo.

    O First Dakota National Bank est ajudando

    a garantir o financiamento e a dupla j tem

    275 acres at agora. Eles dizem ter gastado

    US$ 300 mil para o trabalho de

    planejamento durante os encontros que

    acabaro no sbado. Aqueles que tm

    espaos reservados em Laurent devem

    depositar cerca de US$ 1 mil para

    condminos e lotes residenciais nos

    prximos meses

    Fonte: The New York Times - 21/03/2005

  • 17

    U N I D A D E A

    Com base no texto da reportagem,

    responda as trs questes que seguem:

    1. Voc acredita na possibil idade da

    constituio de uma cidade somente para

    surdos?

    2. D sua opinio sobre cidade de surdos.

    3. Voc conhece algum lugar s para

    pessoas que possuam algumas diferenas

    como surdos?

    Disponibilize suas respostas no ambiente

    virtual, conforme orientaes do professor

    da disciplina.

    Participao do frum de discusso na

    Internet sobre o tema abordado na atividade

    A1, conforme orientaes disponibilizadas

    no ambiente virtual.

  • 18

  • Objetivos da Unidade

    UN

    IDA

    DE

    19

    LNGUA DE SINAIS ECLASSIFICADORES

    Aps o estudo do contedo e a realizao das

    atividades propostas, esperamos que voc alcance

    os seguintes objetivos:

    - apresente uma compreenso bsica sobre a

    funo dos Classificadores na Lngua Brasileira de

    Sinais;

    - identifique os principais tipos de classificadores

    em Libras.

  • C U R S O D E E D U C A O E S P E C I A L | U F S M

    20

    Introduo

    Nessa unidade, conheceremos os Classificado-

    res e sua importncia para a Lngua de Sinais.

    Eles so usados no caso de no se conhecer o

    sinal prprio de determinada palavra. Dessa

    maneira, o professor poder ensinar qual o

    sinal.

    Esse o caso de algumas cidades onde no

    existe escola de surdos, nem associao. Ento,

    os surdos se comunicam atravs de "mmica"

    ou "gestos", alguns so parecidos com

    Classificadores.

    Aprenderemos assim o que so

    Classificadores e a sua utilizao dentro na

    Lngua de Sinais.

    Definio de ClassificadorClassificador uma representao da LIBRAS

    que mostra claramente detalhes especficos,

    permitindo a descrio de pessoas, animais e

    objetos, bem como sua movimentao ou

    localizao. Por exemplo: vaso. Todos os vasos

    so iguais? No, por isso necessrio descrever

    sua forma, volume, tamanho, textura.

    Tambm podemos descrever o que existe

    dentro no vaso, se h flor, terra, planta, etc.

    Figura B.1: Silveira, H.C.

    Representao dos classificadores e suas diferentes formas

    Caro

    lina

    Hes

    sel S

    ilvei

    ra

    As atividades que seguem sero realizadas

    por voc atravs de um vdeo que acompanha

    a disciplina.

  • 21

    U N I D A D E B

    Classificadores:"CL" na Lngua de Sinais

    1

    A professora sinaliza os Classificadores das

    figuras com os respectivos nmeros ou

    especificaes e o cursista preenche as lacunas

    devidamente.

    Figura B.2: Figuras geomtricas

    Luca

    s Fr

    anco

    Col

    usso

  • 22

    C U R S O D E E D U C A O E S P E C I A L | U F S M

    Figura B.3: Rostos diferentes

    Luca

    s Fr

    anco

    Col

    usso

    Figura B.4: Flores diferentes

    Luca

    s Fr

    anco

    Col

    usso

  • Objetivos da Unidade

    UN

    IDA

    DE

    23

    Aps o estudo do contedo e a realizao das

    atividades propostas, esperamos que voc alcance

    os seguintes objetivos:

    - conhea o alfabeto manual e saiba soletrar nomes

    prprios, qualquer palavra que possua um sinal

    respectivo, ou nomes de ruas, ou nomes de flores,

    etc.;

    - conhea os sinais das pessoas, da famlia e de

    objetos do cotidiano;

    - reconhea a importncia da expresso facial e

    corporal, em Libras, interpretando-as e utilizando-as

    corretamente.

    SINAISBSICOS I

  • C U R S O D E E D U C A O E S P E C I A L | U F S M

    24

    Introduo

    Nessa unidade, iremos conhecer alguns sinais

    bsicos como pessoas, famlia e objetos. Para

    tanto, preciso saber algumas informaes

    importantes:

    - cada pessoa possui seu sinal prprio, o qual

    equivale ao seu nome na Lngua Oral;

    - como visto anteriormente, objetos podem

    ser trabalhados com o auxl io de CL,

    identificando suas caractersticas, como

    tamanho, espessura, forma e textura;

    - muito importante o treinamento da

    soletrao. Quando no existe, ou no se

    conhece o sinal, um recurso prtico da lngua

    a soletrao;

    - outro fator de fundamental importncia

    a expresso facial e corporal, equivalente

    tonalidade de voz na Lngua Oral. Com o uso

    da expresso fcil, possvel perceber a

    intensidade da brabeza de algum (fraco,

    mdio e forte); preciso treinar e expressar!

    Quanto expresso corporal, um exemplo que

    se refere informao do clima quando est

    frio: encolhe-se um pouco os ombros.

  • 25

    U N I D A D E C

    Pessoas1

    Alfabeto Manual

    A professora apresenta seu nome em

    soletrao e os alunos anotam o nome dela no

    caderno:

    Figura C.1

    Luca

    s Fr

    anco

    Col

    usso

    PROF: TUDO BEM? MEU NOME ....

    A professora pergunta seu nome e os alunos

    soletram.

    Dilogo: Cumprimento

    A- Tudo bem? Seu nome?

    B- Tudo bem, meu nome .. . . . . . . . . . .

    .................................. Seu nome?

  • C U R S O D E E D U C A O E S P E C I A L | U F S M

    26

    A- Meu nome ..............................................

    Bom conhecer.

    B- Bom conhecer tambm. Numerais cardinais

    A professora mostra os sinais dos nmeros

    cardinais de 0 a 10. Memorize-os.

    Figura C.2

    Luca

    s Fr

    anco

    Col

    usso

    No vdeo, aparece uma figura para cada

    pergunta. Aps, a professora sinalizar os

    numerais cardinais. Observe o vdeo e

    marque a alternativa correta. Envie atravs

    do ambiente virtual conforme orientaes

    do professor da disciplina.

    Acerte qual o sinal do nmero, colocando

    a, b ou c.

    1. Qual o nmero 2?______

    2. Qual o nmero 7?______

    3. Qual o nmero 0 ?______

    Soletrao

    Visualize a soletrao e anote os nomes:

    (veja o vdeo)

    1. __________________________

    2. __________________________

    3. __________________________

    4. __________________________

    5. __________________________

    6. __________________________

    7. __________________________

    8. __________________________

    9. __________________________

    10. __________________________

  • 27

    U N I D A D E A

    Voc sabia FRANCISCOGOYA (1746-1828),pintor espanhol, ficousurdo aos 46 anos.Quando ficou surdo,fez uma obra sobrealfabeto manualespanhol, "Las cifras dela mano", feito no anode 1812.Fonte: Historia de laeducacin de lossordos en Espaa y suinfluencia en Europa yAmrica de AntonioGASCN RICAO y JosGabriel STORCH DEGRACIA Y ASENSIO,2004.

    Dilogo: Apresentao

    A- Tudo bem!

    B- Tudo bem!

    A- Amiga Bia.

    B- Tudo bem! Meu nome Ivo.

    C- Tudo bem! Bom conhecer.

    D- Tambm bom conhecer.

    Figura C.3

    Andr

    Kr

    usse

    r Dal

    maz

    zo

    Figura C.4: Francisco Goya (1746-1828),

    Luca

    s Fr

    anco

    Col

    usso

    Pessoas

  • C U R S O D E E D U C A O E S P E C I A L | U F S M

    28

    No vdeo, aparece uma figura para cada

    pergunta. Aps, a professora sinalizar os

    sinais das pessoas. Observe o vdeo e

    marque a alternativa correta. Envie atravs

    do ambiente virtual conforme orientaes

    do professor da disciplina.

    Acerte qual o sinal da pessoa, colocando

    a, b ou c.

    1. Qual o sinal de Jesus?_______

    2. Qual o sinal de LEpe?_______

    Figura C.5

    Luca

    s Fr

    anco

    Col

    usso

    Sinais das pessoas:

    Jesus - LEpe - Pinquio - Pel

    A professora mostra o sinal de cada um.A

    professora mostra o sinal de cada um.

    No encontro presencial os alunos precisam

    criar o seu prprio sinal. A professora e os

    colegas apiam a criao do sinal dos alunos.

  • 29

    U N I D A D E C

    Famlia2

    As legendas abaixo dos desenhos no esto

    estruturadas em Lngua Portuguesa, mas sim em

    Figura C.6: 1. Rapaz moa paquerar aula.

    Brun

    o da

    Vei

    ga T

    hurn

    er

    LIBRAS. Observe apenas em LIBRAS no vdeo.

    Histria:

    Figura C.7: 2. Eles sair Escola de Surdos Reinaldo Coser (localizada em Santa Maria -RS) namorar.

    Brun

    o da

    Vei

    ga T

    hurn

    er

  • C U R S O D E E D U C A O E S P E C I A L | U F S M

    30

    Figura C.8: 3. Rapaz apresentar namorada pais, irmos.

    Brun

    o da

    Vei

    ga T

    hurn

    er

    Figura C.9: 4. Moa apresentar namorado pais, irm, cunhado e sobrinha.

    Brun

    o da

    Vei

    ga T

    hurn

    er

  • 31

    U N I D A D E C

    Figura C.10: 5. Tempo passar.

    Brun

    o da

    Vei

    ga T

    hurn

    er

    Figura C.11: 6. Festa casamento! Toda famlia dos jovens foram; moa apresentar avs, tios e primos (gmeos) para

    namorado.

    Brun

    o da

    Vei

    ga T

    hurn

    er

  • C U R S O D E E D U C A O E S P E C I A L | U F S M

    32

    Figura C.12: 7. Viajar avio lua de mel Nordeste.

    Brun

    o da

    Vei

    ga T

    hurn

    er

    Figura C.13: 8. Mulher grvida, marido junto.

    Brun

    o da

    Vei

    ga T

    hurn

    er

    Figura C.14: 9. Nascer filha chamada____________

    Brun

    o da

    Vei

    ga T

    hurn

    er

    Figura C.15: 10. Dois anos, grvida de novo.

    Brun

    o da

    Vei

    ga T

    hurn

    er

  • 33

    U N I D A D E C

    Figura C.13: 16. Nascer menino chamado__________

    Brun

    o da

    Vei

    ga T

    hurn

    er

    Figura C.17:12. Famlia.

    Brun

    o da

    Vei

    ga T

    hurn

    er

    Dilogo sobre famlia

    A- Voc tem irmos?

    No vdeo, aparece uma figura para cada

    pergunta. Aps, a professora sinalizar a

    histria da famlia. Observe o vdeo e

    marque a alternativa correta. Envie atravs

    do ambiente virtual conforme orientaes

    do professor da disciplina.

    Acerte qual a figura da histria da famlia,

    colocando a, b ou c.

    1. Qual a figura?__________

    2. Qual a figura?__________

    3. Qual a figura?__________

    4. Qual a figura?__________

    5. Qual a figura?__________

    Soletrao

    Visualize a soletrao e anote os nomes:

    1. __________________________

    2. __________________________

    3. __________________________

    4. __________________________

    5. __________________________

    6. __________________________

    7. __________________________

    8. __________________________

    9. __________________________

    10. __________________________

    B- Sim, 3 irmos.

    A- Mais velhos ou mais novos que voc?

    B- 2 irms mais velhas e 1 irmo mais novo.

    E voc?

    A- No tenho, s eu.

  • C U R S O D E E D U C A O E S P E C I A L | U F S M

    34

    Onde est?A professora identifica os objetos pelos

    nmeros, ensinando os sinais e localizando cada

    Objetos3

    um em um lugar determinado. O aluno deve

    colocar o nmero do objeto no lugar que a

    professora indicar.

    Figura C.18: Na sala de aula

    Andr

    Sc

    hmitt

    da

    Silv

    a M

    ello

  • 35

    U N I D A D E C

    Figura C.19: Objetos

    Paul

    o C

    sar

    Cip

    olat

    t de

    Oliv

    eira

  • C U R S O D E E D U C A O E S P E C I A L | U F S M

    36

    Figura C.20: Escritrio

    Andr

    Sc

    hmitt

    da

    Silv

    a M

    ello

  • 37

    U N I D A D E C

    Figura C.21: Objetos

    Paul

    o C

    sar

    Cip

    olat

    t de

    Oliv

    eira

  • C U R S O D E E D U C A O E S P E C I A L | U F S M

    38

    No vdeo, aparece uma figura para cada

    pergunta. Aps, a professora sinalizar os

    sinais dos objetos. Observe o vdeo e

    marque a alternativa correta. Envie atravs

    do ambiente virtual conforme orientaes

    do professor da disciplina.

    Acerte qual o sinal, colocando a, b ou c.

    1. Qual o sinal de lpis?.................

    2. Qual o sinal de notebook?..................

    3. Qual o sinal de relgio?..................

    4. Qual o sinal de grampeador?..................

    5. Qual o sinal de rgua?..................

  • 39

    U N I D A D E C

    A figura aparece, depois a professora faz o sinal.

    Expresso Facial e Corporal4

    Figura C.22: Medo

    Paul

    o C

    sar

    Cip

    olat

    t de

    Oliv

    eira

    Figura C.23: Felicidade

    Paul

    o C

    sar

    Cip

    olat

    t de

    Oliv

    eira

  • C U R S O D E E D U C A O E S P E C I A L | U F S M

    40

    Figura C.24: Chorar

    Paul

    o C

    sar

    Cip

    olat

    t de

    Oliv

    eira

    Figura C.25: Rir

    Paul

    o C

    sar

    Cip

    olat

    t de

    Oliv

    eira

  • 41

    U N I D A D E C

    Figura C.26: Sono

    Paul

    o C

    sar

    Cip

    olat

    t de

    Oliv

    eira

    Figura C.27: Brava

    Paul

    o C

    sar

    Cip

    olat

    t de

    Oliv

    eira

  • C U R S O D E E D U C A O E S P E C I A L | U F S M

    42

    Figura C.28: Triste

    Paul

    o C

    sar

    Cip

    olat

    t de

    Oliv

    eira

    Figura C.29: Assustada

    Paul

    o C

    sar

    Cip

    olat

    t de

    Oliv

    eira

  • 43

    U N I D A D E C

    Figura C.30: Desconfiada

    Paul

    o C

    sar

    Cip

    olat

    t de

    Oliv

    eira

  • 44

    C U R S O D E E D U C A O E S P E C I A L | U F S M

    No vdeo, aparece uma figura para cada

    pergunta. Aps a professora sinalizar os

    sinais das expresses faciais. Observe o

    vdeo e marque a alternativa correta. Envie

    atravs do ambiente virtual conforme

    orientaes do professor da disciplina.

    Acerte qual o sinal, colocando a, b ou c.

    1. Qual o sinal de medo?_______

    2. Qual o sinal de rir?______

    3. Qual o sinal de desconfiada?______

    Treinamento de expresso facial (veja o

    vdeo).

    A professora mostrar como a expresso

    facial:

    BEM, MDIO, MAL, CANSADO, INVEJA,

    ADMIRAO, DOR, SRIO, ESFORO, FEDOR,

    TARADO, NERVOSA.

    Treinamento de expresso corporal (veja o

    vdeo).

    A professora mostrar como a expresso

    corporal de:

    MUITO FRIO, DOR DE BARRIGA, PREGUIA,

    RISADA, "QUE SACO".

  • Objetivos da Unidade

    UN

    IDA

    DE

    45

    Aps o estudo do contedo e a realizao das

    atividades propostas, esperamos que voc alcance

    os seguintes objetivos:

    - conhea os sinais de cores e se exercite no seu

    uso;

    - conhea os sinais de animais comuns e se exercite

    no seu uso;

    - conhea os sinais necessrios para indicar datas do

    calendrio e se exercite no seu uso.

    SINAISBSICOS II

  • C U R S O D E E D U C A O E S P E C I A L | U F S M

    46

    Introduo

    Nessa unidade, iremos conhecer mais sinais

    bsicos, como cores, animais e calendrio. Os

    sinais das cores podem ser trabalhados

    acrescentando claro ou escuro, como azul claro

    e azul marinho (marinho no tem sinal, mas

    usa-se o sinal de escuro). Alguns sinais das cores

    so dialticos. Existem cores, que no possuem

    sinais prprios, como bege, creme, lils, bord,

    etc. Nesses casos, usa-se os sinais das cores

    mais parecidas com a cor desejada.

    Com relao aos animais, alguns possuem

    sinais prprios, para outros, porm, necessria

    a utilizao do CL.

    Quanto ao calendrio, iremos trabalhar

    alguns sinais como dia, semana ms, etc.

    Tambm veremos detalhes como advrbio de

    tempo: todos os dias, anteontem, semana que

    vem... Porm, preciso estar atento a algumas

    peculiaridades da lngua: na sinalizao das

    palavras, semana que vem, no se usa o mesmo

    sinal de "vem" como quando se chama uma

    pessoa, por exemplo. Da mesma forma, quando

    se deseja falar em LIBRAS, "Ano Novo", no se

    realiza o sinal de "ano", nem o sinal de "novo",

    mas sim um nico sinal que contempla a

    expresso "Ano Novo". Portanto, muito

    importante a observao do contexto das frases

    e palavras, para a realizao correta dos sinais.

  • 47

    U N I D A D E D

    Pessoas1

    Cores

    Claro e Escuro

    Figura D.1: Paisagem - mostre tudo que tem colorido, como sol amarelo, cu azul, nuvem branca, rvore (verde e

    marrom), famlia caminhando no caminho (bege), menino usando a camiseta do Inter (vermelho).

    Paul

    o C

    sar

    Cip

    olat

    t de

    Oliv

    eira

  • C U R S O D E E D U C A O E S P E C I A L | U F S M

    48

    Figura D.2: Paisagem - famlia fazendo piquenique, comendo frutas, etc., me comeu laranja, menina pegou flor rosa,

    menino se machucou, ficando roxo no local do machucado.

    Paul

    o C

    sar

    Cip

    olat

    t de

    Oliv

    eira

    Figura D.3: Paisagem - Paisagem - o tempo ficou cinza; famlia resolveu sair de carro preto.

    Paul

    o C

    sar

    Cip

    olat

    t de

    Oliv

    eira

  • 49

    U N I D A D E D

    No vdeo, aparece uma cor para cada

    pergunta. Aps a professora sinalizar as

    cores. Observe o vdeo e marque a

    alternativa correta. Envie atravs do

    ambiente virtual conforme orientaes do

    professor da disciplina.

    Acerte qual o sinal, colocando a, b ou c.

    1. Qual o sinal de roxo?________

    2. Qual o sinal de amarelo?________

    3. Qual o sinal de branco?_______

    4. Qual o sinal de cinza?_______

    5. Qual o sinal de azul?_______

    Expresso facial

    Acerte qual a expresso facial, colocando

    a ou b.________

    Qual a expresso facial referente a

    "escuro"?________

    Observe o vdeo, a professora mostrar a

    expresso facial. Aps, marque a alternativa

    correta. Envie atravs do ambiente virtual

    conforme orientaes do professor da

    disciplina.

  • C U R S O D E E D U C A O E S P E C I A L | U F S M

    50

    Animais2

    Figura D.4: Famlia visitando o Zoolgico

    Paul

    o C

    sar

    Cip

    olat

    t de

    Oliv

    eira

  • 51

    U N I D A D E D

    Figura D.5: a. Feira de filhotes

    Paul

    o C

    sar

    Cip

    olat

    t de

    Oliv

    eira

    Figura D.6: b. Criana comunicando-se com chimpanz

    Paul

    o C

    sar

    Cip

    olat

    t de

    Oliv

    eira

  • C U R S O D E E D U C A O E S P E C I A L | U F S M

    52

    No vdeo, aparece uma figura para cada

    pergunta. Aps a professora sinalizar os

    animais. Observe o vdeo e marque a

    alternativa correta. Envie atravs do

    ambiente virtual conforme orientaes do

    professor da disciplina.

    Acerte qual o sinal, colocando a, b ou c.

    1. Qual o sinal de co?_____

    2. Qual o sinal de coelho?_____

    3. Qual o sinal de chimpanz?_____

    4. Qual o sinal de foca?_____

    5. Qual o sinal de tartaruga?_____

  • 53

    U N I D A D E D

    Calendrio3

    Figura D.7: Calendrio

    Paul

    o C

    sar

    Cip

    olat

    t de

    Oliv

    eira

    Figura D.8: Aniversrio

    Andr

    Sc

    hmitt

    da

    Silv

    a M

    ello

  • C U R S O D E E D U C A O E S P E C I A L | U F S M

    54

    Figura D.9: Dia das mes

    Andr

    Sc

    hmitt

    da

    Silv

    a M

    ello

    Figura D.10: Pscoa

    Andr

    Sc

    hmitt

    da

    Silv

    a M

    ello

  • 55

    U N I D A D E D

    Figura D.11: Natal

    Paul

    o C

    sar

    Cip

    olat

    t de

    Oliv

    eira

    Figura D.12: Ano Novo

    Paul

    o C

    sar

    Cip

    olat

    t de

    Oliv

    eira

  • C U R S O D E E D U C A O E S P E C I A L | U F S M

    56

    Figura D.13: Vero

    Luca

    s Fr

    anco

    Col

    usso

    Figura D.14: Outono

    Luca

    s Fr

    anco

    Col

    usso

  • 57

    U N I D A D E D

    Figura D.15: Inverno

    Luca

    s Fr

    anco

    Col

    usso

    Figura D.16: Primavera.

    Luca

    s Fr

    anco

    Col

    usso

  • C U R S O D E E D U C A O E S P E C I A L | U F S M

    58

    No vdeo, aparece uma figura para cada

    pergunta. Aps a professora sinalizar o

    calendrio. Observe o vdeo e marque a

    alternativa correta. Envie atravs do

    ambiente virtual conforme orientaes do

    professor da disciplina.

    Semana

    Acerte qual o sinal, colocando a, b ou c.

    1. Qual o sinal de quinta-feira?___

    2. Qual o sinal de sexta-feira?___

    3. Qual o sinal de hoje?___

    4. Qual o sinal de semana passada?____

    5. Qual o sinal de todos os dias?_____

    6. Qual o sinal de semana que vem?___

    Meses

    Acerte qual o sinal, colocando a, b ou c.

    1. Qual o sinal de janeiro?

    .2. Qual o sinal de julho?

    3. Qual o sinal de setembro?

    4. Qual o sinal de maro?

    5. Qual o sinal de ms?

    Diversos

    Acertar qual o sinal, colocando a letra a,

    b ou c.

    1. Qual o sinal de ano 2006?_____

    2. Qual o sinal de aniversrio?_____

    3. Qual o sinal de Primavera?_____

    4.Qual o sinal de Ano Novo?_____

  • 59

    R E F E R N C I A S

    Referncias

    Referncias Bibliogrficas

    A EDUCAO QUE NS SURDOS QUEREMOS,

    Porto Alegre, RS, 1999.

    FENEIS. Federao Nacional de Educao e

    Integrao dos Surdos. Que Educao ns surdos

    queremos: Documento do Pr-Congresso - V

    Congresso Latino Americano de Educao Bilnge

    para Surdos. Porto Alegre/UFRGS: 1999. Texto

    Digitado.

    BRITO, Lucinda Ferreira. Por uma gramtica de

    Lngua de Sinais. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro;

    UFRJ, Departamento de Lingstica e Filologia, 1995.

    DORZIAT, Ana. Metodologias especficas ao ensino

    de surdos - anlise crtica. Disponvel em: http://

    www.ines.org.br/ines_livros/13/13_PRINCIPAL.HTM

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    ERIKSSON, Per. The History of Deaf People.

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    FELIPE, Tanya; MONTEIRO, Myrna. LIBRAS em

    Contexto: Curso Bsico: Livro do Professor/. 4

    edio - Rio de Janeiro: LIBRAS Editora Grfica, 2005.

    MOURA, Maria Ceclia de. O surdo, Caminhos para

    uma nova Identidade. Rio de Janeiro: Ed. Revinter,

    2000.

    PIMENTA, Nelson, Coleo "Aprendendo LSB"

    volume I Bsico, Rio de Janeiro, 2000.

    ________ Coleo "Aprendendo LSB" volume II

    Intermedirio, Rio de Janeiro, 2000.

    ________ Coleo "Aprendendo LSB" volume III

    Avanado, Rio de Janeiro, 2001.

    ________ Coleo "Aprendendo LSB" volume IV

    Complementao, Rio de Janeiro, 2004.

    QUADROS, Ronice e KARNOPP Lodenir. Lngua de

    Sinais Brasileira: estudos lingsticos. Porto Alegre:

    Artmed, 2004.

    SACKS, Oliver. Vendo Vozes - uma jornada pelo

    mundo dos surdos. Rio de Janeiro: Imago, 1990.

    SKLIAR, Carlos. A SURDEZ: um olhar sobre as

    diferenas. Porto Alegre, RS: Editora Mediao, 1998.

    STROBEL, Karin e FERNANDES, Sueli. Aspectos

    Lingsticos da LIBRAS. 1998.

    UFSM. Estrutura e Apresentao de Monografias,

    Dissertaes e Teses: MDT/Universidade Federal de

    Santa Maria. Pr-Reitoria de Ps-Graduao e Pesquisa.

    6 ed. Santa Maria: Editora da UFSM, PRPGP, 2005.

    http://members.aol.com/deafcultureinfo/

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    http://www.signwriting.org/

    Sites Relacionados

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    60

    http://muse.jhu.edu/demo/sign_language_studies/

    v001/thumb/1.1wilcox_fig01t.gif

    http://www.gebaerdenschrift.de/images/

    valerie_mime_1985.jpg

    http://www.at-links.gc.ca/guide/images/signwriting.jpg

    http://www2.bakersfieldcollege.edu/tmoran/images/

    IMG_6089.JPG

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    venuegallery/Resources/frontangleright.jpeg

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    http://gupress.gallaudet.edu/pics/LIH.jpg

  • 61

    A N O T A E S

  • C U R S O D E E D U C A O E S P E C I A L | U F S M

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  • 63

    A N O T A E S

  • C U R S O D E E D U C A O E S P E C I A L | U F S M

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