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FATOR ACIDENTARIO DE PREVENÇÃO Eliane Valcam

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FATOR ACIDENTARIO DE

PREVENÇÃO

Eliane Valcam

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AUXILIO DOENÇA E ACIDENTE DE TRABALHO

O auxílio-doença será devido ao segurado que depois de cumprida, quando for o caso, a carência exigida, ficar incapacitado para o seu trabalho ou para a sua atividade habitual por mais de quinze dias consecutivos.

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Quando o segurado empregado entrar em gozo de férias ou licença-prêmio ou qualquer outro tipo de licença remunerada, o prazo de espera para requerimento do benefício será contado a partir do dia seguinte ao término das férias ou da licença.

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Ao segurado empregado que se afastar do trabalho, por motivo de doença, durante quinze dias consecutivos, retornando à atividade no décimo sexto dia e dela voltar a se afastar dentro de sessenta dias desse retorno, desde que se trate da mesma doença ou do mesmo acidente, terá indeferido o novo pedido prorrogando-se o benefício anterior, descontando os dias trabalhados, quando for o caso.

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Se o retorno à atividade tiver ocorrido antes de quinze dias do afastamento, o segurado fará jus ao benefício de auxílio-doença a partir do dia seguinte ao que completar aqueles quinze dias de afastamento, ainda que intercalados.

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CARACTERIZAÇÃO DO ACIDENTE DE TRABALHO

Acidente de trabalho é aquele que decorre do exercício profissional e que causa lesão corporal ou perturbação funcional que provoca a perda ou redução, permanente ou temporária, da capacidade para o trabalho, nos termos do artigo 19 da Lei 8.213/91.

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Conforme dispõe a IN INSS 31/2008, o acidente do trabalho será caracterizado tecnicamente pela perícia médica do INSS, mediante a identificação do nexo entre o trabalho e o agravo.

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Considera-se epidemiologicamente estabelecido o nexo técnico entre o trabalho e o agravo, sempre que se verificar a existência de associação entre a atividade econômica da empresa, expressa pela CNAE e a doença, relacionada na Classificação Internacional de Doenças (CID) em conformidade com o disposto na Lista C do Anexo II do RPS.

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INTERVALO CID-10

CNAE

A15-A19

0810 1091 1411 1412 1533 1540 2330 3011 3701 3702 3811 3812 3821 3822 3839 3900 4120 4211 4213 4222 4223 4291 4299 4312 4321 4391 4399 4687 4711 4713 4721 4741 4742 4743 4744 4789 4921 4923 4924 4929 5611 7810 7820 7830 8121 8122 8129 8610 9420 9601

1411-8/01 ROUPAS INTIMAS; FABRICAÇÃO DE

1412-6/01 ATELIER DE COSTURA (EXCETO PEÇAS ÍNTIMAS)

DOENÇAS AGENTES ETIOLÓGICOS OU FATORES DE RISCO DE NATUREZA OCUPACIONAL

I - Tuberculose (A15-A19.-)

Exposição ocupacional ao Mycobacterium tuberculosis (Bacilo de Koch) ou Mycobacterium bovis, em atividades em laboratórios de biologia, e atividades realizadas por pessoal de saúde, que propiciam contato direto com produtos contaminados ou com doentes cujos exames bacteriológicos são positivos (Z57.8) (Quadro XXV) Hipersuscetibilidade do trabalhador exposto a poeiras de sílica (Sílico-tuberculose) (J 65.-)

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I NTERVALO CID-10 CNAE

F10-F19

0710 0990 1011 1012 1013 1220 1532 1622 1732 1733 2211 2330 2342 2451 2511 2512 2531 2539 2542 2543 2593 2814 2822 2840 2861 2866 2869 2920 2930 3101 3102 3329 3600 3701 3702 3811 3812 3821 3822 3839 3900 4120 4211 4213 4221 4292 4299 4313 4319 4321 4329 4399 4520 4912 4921 5030 5212 5221 5222 5223 5229 5231 5232 5239 5250 5310 6423 7810 7820 7830 8121 8122 8129 8411 8423 8424 9420

8129-0/00 LIMPEZA DE RUAS, LOGRADOUROS; ATIVIDADE DE

1220-4/01 CIGARROS; FABRICAÇÃO DE

VI - Transtornos mentais e comportamentais devidos ao uso do álcool: Alcoolismo Crônico (Relacionado com o Trabalho) (F10.2)

1. Problemas relacionados com o emprego e com o desemprego: Condições difíceis de trabalho (Z56.5) 2. Circunstância relativa às condições de trabalho (Y96)

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Importante:   Aplicável às pericias iniciais

realizadas a partir de 01/04/2007.

A CAT continua obrigatória, sujeitando o empregador a multas pela não emissão.

  Reconhecido o acidente a partir do

NTEP, não incidirá multa.

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NÃO APLICAÇÃO DO NEXO TÉCNICO EPIDEMIOLÓGICO

A empresa poderá requerer ao INSS, até 15 dias após a data para a entrega da GFIP a não aplicação do nexo ao caso concreto, desde que disponha de dados e informações que demonstrem que os agravos não possuem nexo técnico com o trabalho exercido pelo trabalhador.

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Será considerada apenas a documentação probante que contiver a indicação, assinatura e número de registro, anotação técnica, ou equivalente do responsável legalmente habilitado, perante o conselho de profissão.

  O segurado em situação de desemprego,

no período de graça, terá todos os direitos característicos da forma de filiação de empregado.

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AÇÃO REGRESSIVA CONTRA O EMPREGADOR

A empresa é responsável pela adoção e uso das medidas coletivas e individuais de proteção e segurança da saúde do trabalhador, a fim de evitar eventuais acidentes de trabalho.

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Uma vez contatados indícios de culpa ou dolo por parte do empregador, a perícia encaminhará, para as providências cabíveis, de modo a possibilitar o ressarcimento à Previdência Social do pagamento de benefícios por morte ou por incapacidade, permanente ou temporária.

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Assim, quando a perícia médica do INSS constatar desrespeito às normas de segurança e saúde do trabalhador, fraude ou simulação na emissão de documentos de interesse da Previdência Social, por parte do empregador ou de seus prepostos.

Encaminhará denuncia para a Procuradoria do INSS e ao Ministério Público.

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FAP – FATOR ACIDENTÁRIO DE PREVENÇÃO

(Art. 10 Lei 10.666/03)

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1) O que é Fator Acidentário de Prevenção – FAP?

Coeficiente MULTIPLICADOR que afere o desempenho

da empresa em relação a freqüênciafreqüência,

gravidadegravidade e custocusto dos acidentes do trabalho em comparados à sua respectiva atividade, que possibilitará a redução até 50% ou aumento até 100% das alíquotas básicas do RAT.

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Período Utilizado para Calculo do FAP   Para o cálculo anual do FAP, serão utilizados

sempre os dados de dois anos imediatamente anteriores ao ano de processamento. Excepcionalmente, o primeiro processamento do FAP (2009) utilizou os dados de 1º de abril de 2007 aos 31 de dezembro de 2008.

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Objetivo do FAP   O objetivo do Fator Acidentário de

Prevenção (FAP) é incentivar a melhoria das condições de trabalho e da saúde do trabalhador estimulando as empresas a implementarem políticas mais efetivas de saúde e segurança no trabalho para reduzir a acidentalidade.

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Redução ou Majoração de Alíquotas   Para fins da redução ou majoração a que se

refere o item 2, proceder-se-á à discriminação do desempenho da empresa, dentro da respectiva atividade econômica, a partir da criação de um índice composto pelos índices de gravidade, de frequência e de custo que pondera os respectivos percentis com pesos de cinquenta por cento, de trinta cinco por cento e de quinze por cento, respectivamente.

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FAP = 0,5   Novidade: Aplicação de FAP = 0,50000

para empresas que apresentem insumos de cálculos zerados no período-base. Os insumos de cálculo são: Freqüência - Gravidade e Custo = zero, ou seja, nenhum registro de acidentes ou doenças do trabalho. Esta regra será aplicada a partir de setembro 2010.

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Sonegação de CAT

Novidade: O não cumprimento do artigo 22 da Lei 8.213/91 (não emissão de CAT), detectado em processo de fiscalização, implica em FAP = 2,0000.

Inconsistência de informações na GFIP ou dados cadastrais na Receita Federal do Brasil

Exemplo: Atividade Preponderante (SubClasse CNAE) incorreta ou inexistente

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Ocorrendo problemas de informações e cadastro que impossibilitem o cálculo do FAP, o valor FAP atribuído será igual a 1,0000.

Continuando a não informação no ano seguinte o cálculo do FAP será igual a 1,5000.

A partir do terceiro processamento: FAP será igual a 2,0000.

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GFIP/SEFIP

Informar o RAT preponderante.

E o FAP

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Cálculo GFIP X SISTEMA DE FOLHA

Na GFIP o FAP deve ser informado com duas casas decimais, desprezando as casas seguintes.

Recalcule a CPP (Contribuição Patronal Previdenciária) usando as 4 casas decimais do FAP divulgadas no FAP e Despreze a GPS emitida pelo SEFIP 8.4 (informe no sistema de Folha as 4 casas decimais)

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Exemplo: Folha: 100 mil, rat de 3% e terceiros de

5,8%

FAP = 1,3476 RAT ajustado (REAL) = 4,0428 (3 x 1,3476) RAT ajustado (SEFIP) = 4,02 (3 x 1,34) CPP Calculada pela SEFIP: R$ 29.820,00 CPP correta (4 casas decimais) = R$

29.842,80 Diferença a recolher a mais = R$ 22,80

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Freqüência

I - para o índice de freqüência, os registros de acidentes e doenças do trabalho informado ao INSS por meio de Comunicação de Acidente do Trabalho - CAT e de benefícios acidentários estabelecidos por nexos técnicos pela perícia médica do INSS, ainda que sem CAT a eles vinculados;

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Gravidade II - para o índice de gravidade, todos os

casos de auxílio-doença, auxílio-acidente, aposentadoria por invalidez e pensão por morte, todos de natureza acidentária, aos quais são atribuídos pesos diferentes em razão da gravidade da ocorrência, como segue:

a) pensão por morte: 50%; b) aposentadoria por invalidez: 30%; e c) auxílio-doença e auxílio-acidente: 10%

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Custo III - para o índice de custo, os valores dos benefícios

de natureza acidentária pagos ou devidos pela Previdência Social, apurados da seguinte forma:

a) nos casos de auxílio-doença, com base no tempo de afastamento do trabalhador, em meses e fração de mês; e

  b) nos casos de morte ou de invalidez, parcial ou

total, mediante projeção da expectativa de sobrevida do segurado, na data de início do benefício, a partir da tábua de mortalidade construída pelo IBGE para toda a população brasileira, considerando-se a média nacional única para ambos os sexos.

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As empresas que estiverem impedidas de receber FAP inferior a 1,0000 por apresentarem casos de morte ou de invalidez permanente poderão afastar esse impedimento se comprovarem ter realizado investimentos em recursos materiais, humanos e tecnológicos em melhoria na segurança do trabalho, com o acompanhamento dos sindicatos dos trabalhadores e dos empregadores.

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A comprovação dos investimentos mencionados anteriormente deverá ser feita mediante formulário eletrônico "Demonstrativo de Investimentos em Recursos Materiais, Humanos e Tecnológicos em Melhoria na Segurança do Trabalho", devidamente preenchido e homologado. O formulário eletrônico será disponibilizado pelo MPS e pela RFB nos seus respectivos sites e deverá ser preenchido e transmitido pelo empregador no período de 1-10-2010 até 1-11-2010, contendo as informações inerentes ao período considerado para a formação da base de cálculo do FAP anual.

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Após a transmissão pelo empregador, o referido Demonstrativo deverá ser impresso, instruído com os documentos comprobatórios, datado e assinado por representante legal da empresa e protocolado no sindicato dos trabalhadores da categoria vinculada à atividade preponderante da empresa, o qual homologará o documento, também de forma eletrônica, até 17-11-2010, sob pena de a informação não ser processada e o impedimento da bonificação mantido.

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Já as empresas que estiverem impedidas de receber FAP inferior a 1,0000 por apresentarem Taxa Média de Rotatividade, calculada na fase de processamento do FAP anual, acima de 75%, poderão afastar esse impedimento, adotando o mesmo procedimento mencionado anteriormente, se comprovarem ter observado as normas de Saúde e Segurança do Trabalho em casos de demissões voluntárias ou término da obra.

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A Portaria Interministerial 451 MPS-MF/2010 também estabeleceu que as empresas que tiveram o FAP atribuído pelo MPS podem apresentar contestação, perante o DPSSO - Departamento de Políticas de Saúde e Segurança Ocupacional, da Secretaria de Políticas de Previdência Social, do MP.

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A contestação deverá ser feita de forma eletrônica, por intermédio de formulário que será disponibilizado na rede mundial de computadores nos sítios do MPS e da RFB, constando as razões relativas a divergências dos elementos previdenciários que compõem o cálculo do FAP. O formulário eletrônico de contestação deverá ser preenchido e transmitido no período de 1-11-2010 a 30-11-2010.

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Neste caso, o resultado do julgamento proferido pelo DPSSO será publicado no Diário Oficial da União e o inteiro teor da decisão será divulgado no sítio da Previdência Social, na rede mundial de computadores, com acesso restrito à empresa.

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Da decisão da contestação, caberá recurso, no prazo de 30 dias, contados da data da publicação do resultado no Diário Oficial da União. O recurso deverá ser encaminhado por meio de formulário eletrônico, que será disponibilizado no sítio do MPS e da RFB, e será examinado em caráter terminativo pela Secretaria de Políticas de Previdência Social, do MPS.

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COMO PESQUISAR O FAP O FAP, como os elementos que compõe seu

cálculo (frequência, gravidade e custo), estão disponibilizados nos sites do MPS – Ministério da Previdência Social (www.previdenciasocial.gov.br) e da RFB – Secretaria da Receita Federal do Brasil, (www.receita.fazenda.gov.br), mediante acesso por senha pessoal do contribuinte.

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